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ELETROSTÁTICA

AULA
01
Prof. Anderson Paulino
IFCE Campus Sobral 1
1. INTRODUÇÃO

Experimento prático:
1. Atritamos duas barras de vidro com
um pedaço de seda. Penduramos
uma das barras atritadas por um fio.
Aproximamos as duas barras. O que
acontece?
2. Repetimos o experimento com duas
barras de plástico. O que acontece?
3. Repetimos o experimento agora com
uma barra de vidro e outra de
plástico. O que acontece?

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1. INTRODUÇÃO
1.1. Modelo atômico

• A matéria é composta por átomos, que por sua vez são formados por
partículas que possuem carga elétrica.

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1. INTRODUÇÃO
1.1. Modelo atômico

• Prótons – Compõem o núcleo, dotados de


carga elétrica positiva.
• Elétrons – Orbitam o núcleo, na região
chamada eletrosfera. São dotados de carga
elétrica negativa.
• Nêutrons – Também fazem parte do núcleo,
para mantê-lo coeso, unindo os prótons. Têm
carga elétrica neutra.

• Átomo neutro – é aquele que tem o número


de prótons igual ao número de elétrons. A
carga elétrica de um elétron anula a carga de
um próton.
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Modelo atômico

• Se um próton, um nêutron e um elétron passarem entre


os polos de um ímã em forma de U, como sugere a
figura a seguir, constataremos que o próton desviará
para cima, o elétron desviará para baixo e o nêutron
não sofrerá desvio.
• Esse resultado experimental revela que os prótons e os
elétrons têm alguma propriedade que os nêutrons não
têm. Essa propriedade foi denominada carga elétrica.
• Em valor absoluto, as cargas elétricas do próton e do
elétron são iguais. Esse valor absoluto é denominado
carga elétrica elementar e simbolizado por e. Recebe
o nome de elementar porque é a menor quantidade de
carga que podemos encontrar isolada na natureza.

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1. INTRODUÇÃO
1.1. Modelo atômico

• A carga elétrica é uma grandeza medida em


Coulomb (C)

• A carga de um elétron, também chamada de


carga elementar, vale:
19
e  1, 6 10 C
• A carga do próton vale:

19
p  1, 6 10 C
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Modelo atômico

• A carga total de um corpo que recebe ou doa


elétrons é dada por:

Q  ne
• Q – Carga total do corpo (atentar para o sinal)
• n – número de elétrons que foram doados ou
recebidos
n > 1 – Elétrons recebidos
n < 1 – Elétrons doados

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1. INTRODUÇÃO
1.1.2 Múltiplos e submúltiplos usados em eletricidade.

Submúltiplos de base 10

Exemplo – Coulomb, carga elétrica


• mC – milicoulomb = 10-3 C ou 0,001 C
• μC – microcoulomb = 10-6 C ou 0,000001 C
• nC – nanocoulomb = 10-9 C ou 0,000000001 C
• pC – picocoulomb = 10-12 C ou 0,000000000001 C

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1. INTRODUÇÃO
1.1. Modelo atômico

• Exemplo: Calcule quantos elétrons existem


em uma carga de 1,0 C.

Q  1,0C
19
e  1,6  10
Q  ne
19
1,0  n  ( 1,6  10 )
n  6, 25  10 elétrons
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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

• Eletrizar um corpo significa tornar


diferentes suas quantidades de prótons e
elétrons.

• No cotidiano, isso é feito por fornecimento


ou extração de elétrons, uma vez que
alterações no núcleo só podem ser
produzidas em equipamentos altamente
sofisticados: os aceleradores de
partículas.

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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

Eletrização por atrito

• Quando dois corpos são atritados, os elétrons passam de um corpo para o


outro, de forma que um corpo fica positivo e o outro negativo.

• Os corpos adquirem cargas iguais, porém com sinais contrários.

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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

Eletrização por atrito

• A partir do experimento descrito, surgiu a


conveniência de se ordenarem os
materiais em uma lista chamada série
triboelétrica. A elaboração dessa lista
obedece a um critério bem definido: um
elemento da relação, ao ser atritado com
outro que o segue, fica eletrizado com
carga elétrica positiva, e ao ser atritado
com o que o precede, fica eletrizado com
carga elétrica negativa.

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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

Eletrização por contato


• Quando dois ou mais corpos condutores são colocados em contato, estando pelo
menos um deles eletrizado, observa-se uma redistribuição de carga elétrica
pelas suas superfícies externas.
• Na eletrização por contato, os corpos ficam eletrizados com cargas de mesmo
sinal

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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

Eletrização por contato


• A quantidade de carga elétrica existente em cada um dos condutores no final do
processo depende da forma e das dimensões deles.
• Considere o caso particular de esferas condutoras de mesmo raio. Nessas
esferas, a redistribuição é feita de tal forma que temos, no final, cargas iguais em
cada uma delas.

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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

Exemplo

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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

Exemplo

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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

Condutores em contato com a terra


• Sempre que um condutor solitário
eletrizado é colocado em contato com
a terra, ele se neutraliza.
• Caso o condutor tenha excesso de
elétrons, estes irão para a terra.
• No caso de excesso de prótons, ou
seja, falta de elétrons, estes subirão da
terra para neutralizá-lo.
• Assim, pode-se dizer que todo
condutor eletrizado se “descarrega” ao
ser ligado à terra.

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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

Eletrização por indução eletrostática


• Quando aproximamos (sem tocar) um
condutor eletrizado de um neutro,
provocamos no condutor neutro uma
redistribuição de seus elétrons livres.
• Esse fenômeno, denominado indução
eletrostática, ocorre porque as cargas
existentes no condutor eletrizado podem
atrair ou repelir os elétrons livres do condutor
neutro. O condutor eletrizado é chamado de
indutor, e o condutor neutro, de induzido.

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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

Eletrização por indução eletrostática


• Usando a indução eletrostática, podemos eletrizar um condutor. Para isso,
devemos seguir o procedimento:
1. Aproximar o indutor (condutor eletrizado) do induzido (condutor neutro). Em
seguida, na presença do indutor, ligar o induzido à terra.

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1. INTRODUÇÃO
1.2. Eletrização

Eletrização por indução eletrostática


2. Desligar o induzido da terra. Em seguida, afastar o indutor do induzido.

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1. INTRODUÇÃO
1.3. Princípios da Eletrostática

1. Princípio da atração e da repulsão


Partículas eletrizadas com cargas de sinais iguais se repelem, enquanto as
eletrizadas com cargas de sinais opostos se atraem.

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1. INTRODUÇÃO
1.3. Princípios da Eletrostática

2. Princípio da conservação das cargas elétricas


• A soma algébrica das cargas elétricas existentes em um sistema eletricamente
isolado é constante.
• Sistema eletricamente isolado é aquele que não troca cargas elétricas com o
meio exterior.
• Portanto, se em um sistema eletricamente isolado houver n corpos com pelo
menos um deles eletrizado, poderão ocorrer trocas de cargas elétricas entre
eles, mas a soma algébrica dessas cargas será a mesma antes, durante e
depois das trocas.

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1. INTRODUÇÃO
1.3. Princípios da Eletrostática

Exemplo: Condição inicial do sistema isolado

Q  Q A  QB  QC Q  ( 5q)  ( 2q)  (0)  3q

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1. INTRODUÇÃO
1.3. Princípios da Eletrostática

Exemplo: Condição final do sistema isolado

Q  Q ' A  ( 2q)  ( 3q)  3q


Q  Q ' A  Q ' B  Q ' C
Q ' A  2q
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1. INTRODUÇÃO
1.4. Materiais Condutores e Isolantes.

Materiais condutores
São aqueles que apresentam
elétrons livres, fazendo com que
sua resistência elétrica seja baixa

• Exemplos: Cobre, ouro,


alumínio, grafite, metais em
geral, etc.

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1. INTRODUÇÃO
1.4. Materiais Condutores e Isolantes.

Materiais isolantes
Não apresentam elétrons
livres, logo sua resistência
é alta.

• Exemplos: Borracha,
madeira seca, plásticos
em geral.

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1. INTRODUÇÃO
1.5. Lei da atração e repulsão das cargas (Lei de Coulomb)

• As forças de interação entre duas partículas


eletrizadas possuem intensidades iguais e
são sempre dirigidas segundo o segmento
de reta que as une. Suas intensidades são
diretamente proporcionais ao módulo do
produto das cargas e inversamente
proporcionais ao quadrado da distância
entre as partículas.

k. Q  q
Fe  2
d
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1. INTRODUÇÃO
1.5. Lei da atração e repulsão das cargas (Lei de Coulomb)

• k – Constante eletrostática que depende do


meio em que as cargas estão imersas. Para
o vácuo, a constante vale:

k  9  10 N  m / C
9 2 2

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1. INTRODUÇÃO
1.5. Lei da atração e repulsão das cargas (Lei de Coulomb)

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1. INTRODUÇÃO
1.5. Lei da atração e repulsão das cargas (Lei de Coulomb)

Exercício

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1. INTRODUÇÃO
1.5. Lei da atração e repulsão das cargas (Lei de Coulomb)

Exercício

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1. INTRODUÇÃO
1.5. Lei da atração e repulsão das cargas (Lei de Coulomb)

Exercício

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1. INTRODUÇÃO
1.5. Lei da atração e repulsão das cargas (Lei de Coulomb)

Exercício

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1. INTRODUÇÃO
1.5. Lei da atração e repulsão das cargas (Lei de Coulomb)

Exercício

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1. INTRODUÇÃO
1.6. Campo Elétrico

O que é o Campo Elétrico

• O conceito de campo elétrico pode ser


melhor apresentado fazendo-se uma
analogia do campo elétrico com o campo
gravitacional criado pela Terra.
• Em torno da Terra, devido à sua massa,
existe um campo gravitacional. A cada ponto
desse campo associamos um vetor g ,
denominado vetor campo gravitacional ou
vetor aceleração da gravidade.
• Um corpo de massa m colocado num
determinado ponto desse campo ficará
P
sujeito à força gravitacional terrestre
comumente denominada peso do corpo, g (vetor campo gravitacional)
dada por P = m. g . Assim, no ponto m
considerado:
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1. INTRODUÇÃO
1.6. Campo Elétrico

O que é o Campo Elétrico

• Um corpo eletrizado, devido à sua


carga elétrica, cria ao seu redor um
campo elétrico. Cada ponto desse
campo é caracterizado por um vetor E,
denominado vetor campo elétrico.
• Uma carga de prova q, colocada num
ponto desse campo, sofrerá a ação de
uma força elétrica F de tal forma que F
F = q. E.
E (vetor campo elétrico)
q
• Então, no ponto considerado:
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1. INTRODUÇÃO
1.6. Campo Elétrico

• É importante observar que o campo


elétrico criado pela carga Q em torno
de si é uma propriedade dessa carga,
não dependendo da carga de prova q
para a sua existência.
• A carga de prova q colocada num
ponto desse campo é utilizada apenas
para investigar as características do
campo elétrico nesse ponto.
• Portanto, o valor da carga de prova tem
de ser bem menor que o valor da carga
que originou o campo.
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1. INTRODUÇÃO
1.6. Campo Elétrico

Definição

• Existe uma região de influência da


carga Q onde qualquer carga de prova
q, nela colocada, estará sob a ação de
uma força de origem elétrica. A essa
região é dado o nome de campo
elétrico.

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

• Considere uma carga criando em torno


de si um campo elétrico. Colocando-se
num ponto P dessa região uma carga
de prova q, esta fica sujeita a uma
força elétrica F.
• O vetor campo elétrico E é definido
nesse ponto pela igualdade:

F
E
q
• As características desse vetor, são:

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Intensidade
• É dada por: E = F/|q|
• A unidade de medida de campo elétrico no SI é
newton/coulomb (N/C)
Direção
• O vetor E tem a mesma direção da força F.
Sentido
• Analisando a expressão F = q E, podemos
associar o sentido do campo elétrico com o da
força elétrica da seguinte forma:
1) Se q > 0, E e F têm mesmo sentido:
2) Se q < 0, E e F têm sentidos contrários:
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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Exercício

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Linhas de força do campo elétrico


• O vetor campo elétrico E permite obter o valor do
campo elétrico de qualquer ponto, mas não
oferece de imediato uma visualização ampla do
campo elétrico em torno de um corpo eletrizado.
• Para isso, recorre-se às linhas de força, ou seja,
linhas imaginárias que indicam a direção e o
sentido do vetor campo elétrico em cada ponto
do espaço onde existe o campo.
• O vetor campo elétrico E é tangente à linha de
força em cada um dos seus pontos e tem o
mesmo sentido da linha.
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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Campo elétrico de uma carga puntiforme fixa


• Considere uma carga puntiforme Q, fixa, no
vácuo, criadora de um campo elétrico.
• Uma carga de prova q colocada num ponto P
desse campo fica sujeita a uma força elétrica
cuja intensidade, pela lei de Coulomb, é:

k. Q  q
Fe  2
d

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Campo elétrico de uma carga puntiforme fixa


• Por definição, a intensidade do vetor campo
elétrico E no ponto P é:

k. Q  q
Fe d 2
E  Ee  
q q

k. Q
E 2
d
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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Intensidade
• É dada por: E = k. |Q|/d²
Direção
• É a mesma da reta que une o
ponto P à carga Q.
Sentido
• Depende do sinal da carga Q
que origina o campo elétrico.

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

• Quando a carga de prova q é


positiva, os vetores força elétrica
F e campo elétrico E têm a mesma
direção e o mesmo sentido.

• Quando a carga de prova q é


negativa, os vetores F e E têm a
mesma direção, mas sentidos
opostos.

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

• O vetor campo elétrico em um


ponto P devido a uma carga Q
positiva sempre tem sentido de
afastamento em relação a ela.

• O vetor campo elétrico devido a


uma carga Q negativa sempre tem
sentido de aproximação em
relação a ela, independentemente
do sinal da carga de prova q.

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Exercício

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Exercício

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Exercício

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Campo elétrico de várias cargas puntiformes


fixas
• Vejamos o que ocorre num determinado ponto
P de uma região onde se encontram várias
cargas puntiformes fixas, por exemplo,
• Cada carga cria um campo elétrico como se as
outras não existissem. Portanto, em P existirá
um vetor campo elétrico para cada carga.
• O vetor campo elétrico resultante E, em P, é
dado pela soma dos vetores campo elétrico
E1 , E2 e E3 criados, respectivamente, pelas
E  E1  E2  E3
cargas Q1, Q2 e Q3. Assim:
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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Campo elétrico de várias cargas


puntiformes fixas
• O campo elétrico resultante da
interação de duas cargas puntiformes
de módulos iguais pode ser melhor
visualizado quando representado por
linhas de força.
• Para duas partículas eletrizadas com
cargas de módulos iguais, mas de
sinais opostos, as linhas de força têm o
seguinte aspecto:

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

• Para duas partículas eletrizadas com cargas de módulos iguais e de mesmo sinal,
as linhas de força têm o seguinte aspecto:

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Exercício

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

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1. INTRODUÇÃO
1.7. Vetor Campo Elétrico

Exercício

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