O documento resume o livro "Memórias da Plantação" da autora Grada Kilomba. Trata-se de uma obra narrativa, argumentativa e descritiva que discute o racismo estrutural enraizado na sociedade desde a colonização, usando a psicanálise para analisar como o trauma colonial permanece na memória das pessoas negras. A autora critica também o papel do feminismo branco em não reconhecer seu privilégio racial em uma sociedade supremacista branca.
O documento resume o livro "Memórias da Plantação" da autora Grada Kilomba. Trata-se de uma obra narrativa, argumentativa e descritiva que discute o racismo estrutural enraizado na sociedade desde a colonização, usando a psicanálise para analisar como o trauma colonial permanece na memória das pessoas negras. A autora critica também o papel do feminismo branco em não reconhecer seu privilégio racial em uma sociedade supremacista branca.
O documento resume o livro "Memórias da Plantação" da autora Grada Kilomba. Trata-se de uma obra narrativa, argumentativa e descritiva que discute o racismo estrutural enraizado na sociedade desde a colonização, usando a psicanálise para analisar como o trauma colonial permanece na memória das pessoas negras. A autora critica também o papel do feminismo branco em não reconhecer seu privilégio racial em uma sociedade supremacista branca.
Título: Memórias da Plantação Editora: Cobogó Coleção: Episódios de racismo cotidiano Lugar e data da edição: Rio de Janeiro, 30 de junho de 2020.
Dados sobre a obra
Gênero: Narrativo, argumentativo e descritivo.
Tema Principal: Racismo Personagens Principais: Ketlen,Alícia e a própria autora. Lugar e tempo de ação: Berlin, momento atual Resumo: São aspectos recorrentes na argumentação da autora as fantasias ou as projeções dos brancos sobre aquilo que as pessoas negras (ou a negritude) deveriam ser ou daquilo que a sociedade branca tenta reprimir em si mesma. Em síntese, no racismo cotidiano, a pessoa negra é usada como tela para projeções do que a sociedade branca tornou tabu. Assim, o imaginário branco acerca das supostas agressividade, sexualidade exacerbada ou sujeira atribuídas às pessoas negras diz mais sobre os brancos do que o contrário, evidenciando que o racismo não é uma questão moral, mas um processo psicológico complexo, uma vez que o branco (ou a branquitude) espera que as pessoas negras performem o “eu” que tem sido roteirizado pelo colonizador. Sob esse prisma, sempre recorrendo à Psicanálise, debate-se o conceito de trauma (enquanto trauma colonial memorizado) dentro do racismo , aliás, é a partir disso que o título do livro vai ganhando fundamento. Por fim, e não menos importante, Grada Kilomba discute de forma muito crítica o papel e o lugar do feminismo branco, fazendo um chamado bastante direto: Feministas brancas estavam interessadas em refletir sobre opressão como membras subordinadas do patriarcado, mas não sobre suas posições como brancas em uma sociedade supremacista branca, isto é, um grupo no poder em uma estrutura racista.
Avaliação Pessoal
1-Explicitação do título: Fala sobre o racism enraizado desde a colonização.
2-Vocabulário novo relacionado com a leitura: Diáspora Africana 3-Interesse geral e particular da obra: Falar sobre o racismo estrutural que ficou marmorizado nas pessoas desde a época da colonização. 4-Seleção de um enxerto da obra que mais gostaste: “Na escola, lembro de crianças brancas sentadas na frente da sala de aula, enquanto as crianças negras se sentavam atrás. De nós, do fundo da sala, era exigido que escrevessêmos com as mesmas palavras das crianças da frente “ porque somo todos iguais”, dizia a professor. 5-Classificação da obra (de 0 a 10 pontos): 10 pontos