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Ela imediatamente abriu seu escritó rio para a luz do amanhecer entrar. Quando
as persianas foram abertas, o sol da manhã brilhou em seu rosto e a fez semicerrar os
olhos.
A capital imperial ficava a dois dias a pé das margens do mar Azure. A luz do sol
era forte, mas o vento frio que soprava do norte glacial tornava-o confortá vel.
O Palá cio Imperial estava localizado no extremo leste das cinco colinas da Capital
Imperial, nas encostas da Colina Sadela.
Uma das mansõ es na ala leste do palá cio era dela. Era bem ventilada, e o vento
trazia até ela o aroma fragrante dos ciprestes da floresta oriental. Piñ a adorava a
maneira como clareava sua mente quando ela respirava.
Piñ a estava usando uma roupa que as pessoas neste mundo chamavam de
“Tú nica”, e sua parte superior do corpo estava esparramada sobre a mesa como se ela
tivesse pulado sobre ela.
A escrivaninha estava coberta com todos os tipos de livros, assim como cartas de
vá rios lugares. A maioria delas eram feitas de pergaminho, mas recentemente
começaram a usar papel de fotocó pia comprado na Arnus Living Community (ALC).
Um olhar mais atento em seus dedos revelaria manchas de tinta neles. Embora
ela conseguisse nã o sujar as roupas e o rosto, suas roupas estavam amassadas e seu
corpo e rosto pareciam desconfortá veis.
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"Sua Alteza, por que nã o toma um banho antes de tomar o café da manhã ?"
"Desculpe. Bem vamos fazer isso ”, disse Piñ a, jogando as mã os para cima em
sinal de rendiçã o depois de ouvir Hamilton.
“Eu acho que Panache e Shandy fizeram um voto de irmandade, certo? Isso nã o
significa que Shandy Cuff será a pró xima líder dos Cavaleiros da Rosa Branca?
“Talvez ela nã o queira ser a líder, mas sim ir com Panache para Arnus?”
Piñ a franziu a testa imaculada com uma carranca. Se ela queria retribuir a
confiança depositada nela por sua pró pria irmã jurada, nã o seria melhor para ela ficar
e administrar os cavaleiros? O que diabos estava pensando, de repente dizendo que
estava cansada das tradiçõ es e regras do grupo de cavaleiros? Se fosse realmente
como Hamilton disse, ela nã o poderia concordar assim. Em todo caso, ela conheceria
Shandy primeiro e decidiria o que fazer com ela mais tarde.
“Hoje, Sugawara-sama vai encontrar Lord Cicero, e depois há a festa na casa dos
Ducie, mm.”
“Ah~ah…”
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Depois de impedir a princesa de fazer isso sozinha, Hamilton foi limpar a
bagunça.
“Sua Alteza… o espaço vazio na lista de nomes é uma tentaçã o para Lorde Cícero.
Acredito que seu sobrinho estava entre os prisioneiros feitos pelo JSDF. Para
aumentar as chances de sucesso do nosso encontro de hoje, resolvi deixar espaço
para ele ser incluído no primeiro lote.
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Dito isto, Sugawara Kouji ainda esperou um bom tempo antes de Piñ a aparecer, e
se serviu do café da manhã primeiro. O cardá pio era mingau de cevada quente com
carne seca, além de algumas frutas cítricas.
A mansã o de Piñ a tinha muitas empregadas, elas garantiram que ele nã o seria
importunado de forma alguma. Sugawara estava usando seu traje formal, conhecido
como toga, para nã o causar problemas. No entanto, se Piñ a nã o estivesse por perto,
ele nã o poderia fazer nenhum trabalho.
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Piñ a para apresentá -lo. A razã o pela qual Sugawara foi enviado como parte do Comitê
de Resposta a Incidentes da Regiã o Especial do Ministério das Relaçõ es Exteriores foi
para aumentar sua presença na Capital Imperial. Seu trabalho era construir
relacionamentos com as pessoas aqui, fazer os preparativos para a verdadeira equipe
de negociaçõ es que seria enviada, aprimorar sua proficiência com o idioma local e
manter um controle firme sobre os influentes da sociedade imperial.
Você é quem está atrasada, Sugawara pensou enquanto engolia essas palavras e
elogiava Piñ a com as palavras bonitas que usava para encontros de negó cios. Era um
truque que aprendera enquanto estudava na França e parecia funcionar muito bem
com as mulheres daqui.
Quando Piñ a se sentou à mesa, comeu apenas um pouco de mingau e algumas frutas.
O café da manhã diante dela parecia ser o mais insosso possível para reduzir a tensã o
em seu estô mago. A razã o para esta reduçã o na ingestã o será explicada em breve.
“Vamos almoçar na casa do senhor Cícero e depois jantar na casa dos Ducie.
Francamente falando, nã o se tem estô mago suficiente para isso.”
“Nosso país tem um ditado, um corpo saudá vel começa com o estô mago. Embora
seja difícil preservar a barriga nesta linha de trabalho, por isso é bastante
problemá tico.”
“Ah~”
Piñ a parecia refletir sobre esses tó picos quando Sugawara disse a ela:
“Meu país faz um ó timo remédio para o estô mago. Você gostaria que eu
fornecesse alguns para você?
As frutas estavam geladas com a neve das encostas das montanhas e a variedade
de alimentos, bem como a quantidade, eram impressionantes. Os hó spedes aqui
mostravam sua educaçã o comendo e comida inacabada era um sinal de boas-vindas.
Foi tudo graças à princesa Piñ a que ele pô de ter uma recepçã o tã o calorosa. Se
Sugawara tivesse tentado ir sozinho, ele poderia ter apenas uma bacia de á gua fria
despejada em sua cabeça.
Nesta guerra, ele pertencia à facçã o imperial pró -guerra. Em outras palavras, ele
era um defensor da ideia de que “uma vez que esta é uma emergência, devemos
reunir a força do Império e reconstituir as Legiõ es sob o comando do Imperador e
expulsar os bá rbaros de Arnus com força militar!”
Em oposiçã o a eles estava a facçã o senatorial pró -paz. Eles propuseram que
“uma vez que isso foi iniciado pelas açõ es tolas do imperador, devemos transferir seu
poder para o Senado e reconstruir nosso exército sob eles. Ao mesmo tempo,
devemos fazer contato com os inimigos em Arnus e pedir-lhes que voltem para o
outro lado do Portã o por outros meios que nã o a violência.
Cícero fora escolhido para as negociaçõ es porque era membro da facçã o pró -
guerra com quem ainda se podia argumentar.
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A facçã o pró -paz queria a paz a qualquer custo, mas havia muito poucos deles.
Portanto, o plano era tentar atrair alguns dos nobres pró -guerra para o lado pró -paz.
Sugawara explicou isso a Piñ a e pediu a ela que apresentasse uma pessoa
adequada a ele. Com base em suas experiências anteriores, ela escolheu Cícero.
Piñ a havia inflado artificialmente o status de Sugawara. E ele, sabendo o que ela
pretendia, nã o a corrigiu.
Com uma atitude altiva, Cícero disse: “Perdoe-me, mas nã o conheço nenhum país
chamado Japã o. Posso saber como é?”
O Império era uma naçã o poderosa. Para começar, tinha mais de uma dú zia de reinos
vassalos e quando se contavam naçõ es aliadas e tribos rurais que se uniram para
formar um país, havia laços com mais de cem outros domínios. Cícero pode ter sido
senador, mas nã o era diplomata, entã o era compreensível que houvesse países que
ele nã o conhecia.
“Como devo dizer… O Japã o é uma terra de quatro estaçõ es, com belas
montanhas e rios.”
Ao ouvir isso, Cícero soltou uma gargalhada silenciosa. Sua esposa olhou para ele
com um olhar idiota no rosto e deu de ombros.
À primeira vista, Sugawara parecia ser talentoso, mas no fim das contas ele era
um plebeu nascido na fazenda. Levaria muito tempo até que ele pudesse igualar a
inteligência de um patrício imperial. Essa era a opiniã o de Cícero sobre Sugawara.
Bem, nã o era culpa dele que seu país fosse atrasado. Cícero se orgulhava de ser justo
e portanto, aumentaria sua opiniã o negativa sobre Sugawara em um ou dois pontos ...
ou pelo menos planejava fazê-lo.
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Piñ a estava observando de lado e podia ver através de Cícero.
“Eu trouxe alguns presentes do meu país comigo. Por favor, aceite-os.”
Havia pérolas cultivadas de Shima, das quais um lendá rio artesã o disse uma vez,
“se eu pudesse decoraria todos os pescoços das mulheres do mundo com elas”. Havia
também uma katana feita pelos ferreiros de Kansai.
Além disso, havia talheres de ouro, prata, cerâ mica e porcelana. Esta foi uma
exibiçã o da arte do Japã o e raridades ú teis.
Piñ a estava acostumado a ver Sugawara trabalhando nos ú ltimos dias. Ele
começava com uma atitude humilde e depois exibia objetos atraentes, para fazer as
pessoas quererem continuar falando com ele. Foi justamente por ser um patrício de
bom gosto que Cícero compreendeu a capacidade tecnoló gica necessá ria para
produzir as coisas que via diante de si.
A esposa de Cícero estava distraída com a seda Nishijin de cores vivas e o tecido
bordado. O pró prio Cícero ficou encantado com a bela curva da katana. Embora fosse
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conhecido como um político habilidoso no debate, ele ainda era um homem e foi
naturalmente atraído primeiro pela arma.
A atitude de Cícero havia mudado. Ele jogou fora sua arrogâ ncia inicial e a
substituiu por uma quantidade equivalente de respeito. Sua atitude era a de um
conhecedor de bens finos e de um amor franco e honesto pela cultura.
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Cícero era um defensor linha-dura da facçã o pró -guerra, e trazê-lo exigiu toda a
sua habilidade diplomá tica. Além disso, o fato de Piñ a ter trazido um embaixador
inimigo pode nã o ter sido traiçã o, mas chegou bem perto.
Além disso, para se recuperar do choque, Cícero ameaçou enviar tropas pelo
Portã o para conquistar o Japã o. As legiõ es estavam sendo reconstituídas, e esse
trabalho seria concluído em alguns meses. Sua nova força seria de cerca de 100.000
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homens e em seu pâ nico, ele acidentalmente revelou informaçõ es que deveriam ser
mantidas em segredo.
Sugawara havia se tornado um ser igual, aceito pelo outro lado e um ponto de
contato para futuras negociaçõ es. Isso significava que, no futuro seria bom se ele
viesse sozinho. O que restava era informar a outra parte dos fatos.
Nesse momento, Sugawara retirou um pedaço de papel, e isso fez com que Cícero
— que ralhava com Piñ a — se calasse. Naquele papel estava escrito o nome do... filho
da irmã zinha de dona Cícero.
“Incondicionalmente?”
“E o resgate?”
Piña trabalhava como intermediária porque temia pela vida desses presos. pensou
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Cícero. Ela não tinha escolha. Não proteger essas pessoas seria uma traição por si só.
Ela fez esse sacrifício para proteger filhos e pais patrícios, assim como meu ego e
reputação.
Para Cícero, era ele quem deveria implorar o favor de Piñ a. Portanto, ele
silenciosamente agarrou a mã o de Piñ a. O aceno calmo de Piñ a representou sua
aceitaçã o de seu pedido.
“Na verdade, vai haver uma festa de aniversá rio para a filha do Marquês Ducie.
Você deve ter recebido um convite também, certo?”
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Se ele aparecesse lá , o sobrinho de Cícero também teria mais chances de voltar
para casa.
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Isso porque este lugar era para onde a Princesa Imperial Piñ a Co Lada enviaria
seus cavaleiros e suas seguidoras (todas do sexo feminino…) para estudar a língua
japonesa. Isso exigiu a fundaçã o de um edifício de campus.
O campo também era o lar da sá bia que era a tradutora oficial entre a língua da
Regiã o Especial e o japonês, bem como da horda de crianças que estavam aprendendo
japonês com ela. Pelo que sabiam, este poderia ser um lugar melhor para aprender
japonês do que Tó quio.
Além disso, haviam japoneses no local também. Por exemplo, Itami Youji, outros
membros do JGSDF e alguns funcioná rios diplomá ticos do Ministério das Relaçõ es
Exteriores estavam aprendendo pessoalmente o idioma da Regiã o Especial neste
local.
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No entanto, agora que havia vá rias vezes mais pessoas presentes, nã o havia
espaço suficiente para todas elas.
No entanto, era inconveniente ter que ir a uma cidade distante para comprar
coisas. Como resultado, eles abriram uma loja na comunidade para vender vá rios
itens descartá veis. Naturalmente, a administraçã o desta foi deixada para os membros
da Arnus Living Community (ALC).
O ALC nã o precisava se expandir. Tudo o que eles queriam eram as coisas de que
precisavam.
A ideia original era usar a venda de escamas de Wyvern para comprar comida e
roupas de que precisavam e um dia, economizar dinheiro suficiente para retornar à
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vila de Coda e reconstruir. Restavam apenas equipamentos de proteçã o para o
trabalho (má scaras de gá s, roupas de proteçã o e outros consumíveis) que o JSDF
forneceria.
O PX teve que acomodar mais clientes, e logo nã o havia mais espaço interno.
Depois que o prédio da loja foi construído, o nú mero de coisas que ela poderia
vender também aumentou. Mas com o aumento das vendas, nã o havia pessoal
suficiente para ajudar na importaçã o, venda e exportaçã o dos produtos.
Como resultado, os jovens do JSDF foram atraídos por elas, e o nú mero de clientes
aumentou novamente, o que levou a um ciclo vicioso (?) onde novamente havia
poucos funcioná rios. As senhoritas que começaram como voluntá rias acabaram por
fazê-lo a tempo inteiro… passados alguns dias, tornou-se evidente a necessidade de
pessoal profissional.
Na Regiã o Especial, as pessoas eram contratadas por conexõ es. Como nã o havia
centros de emprego, também nã o havia serviços de recrutamento. Portanto, tudo o
que podiam fazer era divulgar entre as pessoas que precisavam de ajuda. Depois
disso, os intermediá rios recomendavam as pessoas. Era muito importante que o
intermediá rio fosse bom, senã o acabaria pegando gente estranha.
A Casa Formal, que tinha laços estreitos com o ALC, anunciou que haviam vá rias
candidatas para eles. As que eles enviaram eram mulheres das tribos Catpeople.
Como a Casa Formal precisava lidar com sua situaçã o financeira, era natural que eles
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enviassem seus demi-humanos para trabalhar. No entanto, isso apenas acelerou
ainda mais o ciclo vicioso.
Por exemplo, papel, lá pis, roupas de tecido elá stico... os comerciantes vinham em
massa buscar essas coisas. No entanto, as pessoas no acampamento nã o eram
comerciantes qualificados. E assim, mais e mais pedidos foram chegando (Também
apareceram Ladrõ es), e as crianças mais velhas, que compunham a maioria do ALC,
tiveram dificuldade em recusar esses pedidos.
Lelei suspirou enquanto preenchia o formulá rio de pedido japonês que Itami lhe
dera. Ele entã o o enviaria para empresas atacadistas ou empresas em Tó quio. Apó s a
conclusã o da compra, eles importariam o bem e depois que fossem importados,
seriam vendidos, e entã o o ciclo se repetiria indefinidamente. Eles também poderiam
instalar uma linha telefô nica ou um aparelho de fax nesse ritmo, e alguns dos
diplomatas estavam solicitando uma linha de fibra ó tica para acesso à Internet, o que
estava sendo considerado.
Quando ela percebeu, a escala das atividades econô micas aqui havia crescido
tremendamente.
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Quem teria pensado que apenas alguns meses atrá s, este lugar era um campo de
refugiados com menos de trinta pessoas?
"Nada mal. Arranjei um emprego de guarda da rota comercial que ia de Itá lica ao
Império”, disse um homem com uma cicatriz no rosto enquanto se inclinava para
dizer ao seu homó logo, um homem de barba enorme e segurando uma caneca de
cerveja: sobre os resultados de sua entrevista.
Para molhar a garganta, era preciso pedir “Oi, uma ale!” Pouco depois, a irmã
mais velha da taberna, com orelhas de coelho, respondeu: "Nã o temos ale, você quer
uma cerveja?"
“Tem um gosto ó timo. Você só pode obtê-la aqui. Apenas experimente. Na pior
das hipó teses, apenas tome como se alguém o tivesse enganado para beber.”
Já que tanto havia sido dito, tudo o que ele pô de fazer foi pedir uma caneca.
Depois de um gole de cerveja gelada e espumosa, ele falou novamente.
“Isso é bom!”
“Há oito comboios correndo daqui até Itá lica, você pode se juntar a mim se
quiser.”
“Bem, se acabarmos juntos novamente, estarei sob seus cuidados”, disse um dos
homens enquanto apertavam as mã os. Entã o, ele olhou em volta e baixou a voz.
“Demorei muito para conseguir esse emprego, nã o fale nisso. Eu ouvi sobre o que
aconteceu com os caras que atacaram Italica, isso me assustou pra caramba.”
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“Entã o, você está procurando seriamente por um emprego? hehe…”
“Virar uma nova pá gina e viver sua vida corretamente é a coisa mais
importante.”
“Entendo, entendo.”
No meio da conversa, uma voz alta explodiu: “O que é isso, homens grandes
como vocês sussurrando uns para os outros! Tudo bem, vocês já esperaram o
suficiente!”
A mulher com orelhas de coelho que se comportava como uma irmã mais velha
colocou grandes pratos de carne e vegetais diante deles e disse: “Certo, comam!” O
barbudo, cheio de desejo bruto, estendeu a mã o para apertar as atraentes ná degas
diante dele e recebeu um chute circular que o fez voar para fora da taverna.
Nesse momento, uma voz disse: “Ei, Delilah. Quanto pra tocar?” O orador desse
vil assédio sexual era Itami, acompanhado pela sacerdotisa gó tica Rory Mercury, a
sargento Kurokawa e o sargento-mor Kuwabara.
Delilah, que originalmente estava cheia de raiva, ficou vermelha. “ch-chefe Itami,
você é tã o mau ~” antes de cobrir o rosto com as duas mã os e correr para a cozinha. O
cozinheiro-chefe de cabelos brancos gritou: “Chefe, as mesas VIP lá dentro estã o
prontas para você!” Isso foi uma sorte.
Como 1º Tenente, Itami tinha permissã o para usar esses assentos VIP, mas ele
pessoalmente preferia os assentos mais barulhentos e animados do lado de fora.
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Depois que Itami se sentou, Kurokawa se sentou à sua frente, enquanto Rory se
sentou ao lado de Itami e Kuwabara se sentou ao lado de Kurokawa. Eles estavam
aqui para discutir algo sobre o 3º Recon ou seus membros.
Como de costume, Rory pediu uma rodada de chope fresquinho para todos. No
lugar de Delilah, que estava escondida dentro da loja e nã o queria sair, uma Foxgirl
chamada Dora veio anotar os pedidos.
Depois que a cerveja chegou, Kurokawa deu um rá pido gole antes de falar em voz
baixa. “É sobre Tuka. Quanto tempo você vai deixá -la assim?
“Hmmm?”
“Tipo, um homem?”
Enquanto Kurokawa a observava partir, ela disse: “É isso que quero dizer. Ela
vem à procura de alguém que nã o está lá todos os dias a essa hora.
Mais uma vez, ela olhou para Itami, imaginando o que ele faria.
Ao lado dela, Kuwabara observou a garota gó tica negra engolindo uma garrafa de
cerveja e nã o pô de deixar de suspirar. Kuwabara era um homem de moral firme, e a
visã o de alguém que parecia uma jovem bebendo á lcool com entusiasmo parecia
errada para ele. No entanto, quando ele tentou perguntar a ela sobre isso, Rory o
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chamou de “pirralho”. Afinal, ela tinha mais de 900 anos e, mesmo que ele tivesse 50,
provavelmente nã o passava de uma criança aos olhos dela. Mesmo assim, ele se
sentiu um tanto insultado com isso, mas quando percebeu que ela também devia ter
se sentido insultada com suas palavras, isso deu origem a um sentimento complicado
em seu coraçã o.
“Claro que há .”
“Ela nã o está tentando desesperadamente imaginar que seu pai ainda está vivo
porque ela nã o consegue encarar essa realidade?”
Rory deu a volta por cima de seus ombros e suspirou como se estivesse exausta.
A caneca em sua mã o estava vazia. Atrá s dela, uma criança que lutava com o que
acabara de ouvir disse: “A vida nã o é só isso”.
Kurokawa agora estava seguindo seu pró prio caminho. Depois disso, ela nã o
notaria se alguém dissesse alguma coisa. Ela teria que esperar até que percebesse por
si mesma. Junto com as lembranças dolorosas... Essas são minhas experiências pessoais,
mas como devo explicá-las a ela? Que dor...
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Itami falou.
“Entã o, Kurokawa. Digamos que encurralemos Tuka e digamos a ela 'Seu pai está
morto', e a façamos aceitar a realidade. Que tal isso?”
“Que tal isso? Passado o período de tristeza chamado ‘luto’, ela poderá aceitar a
morte do pai. A expectativa de vida dela será muito maior que a nossa. Pode até ser
eterno, pelo que sabemos. Uma eternidade passada na ilusã o de uma pessoa morta é
muito triste.”
Rory entrelaçou os dedos atrá s da cabeça e olhou para as estrelas no céu. 961
anos. Foi longo... ou curto, disse uma vozinha em sua cabeça. Nesses 960 anos, ela
conheceu e se aproximou das pessoas. Naturalmente, ela se despediu deles. Ela
superou essas coisas sozinha. Entã o ela poderia dizer com ousadia que tentar mudar
o pensamento de outra pessoa era pura arrogâ ncia. Ao mesmo tempo, por serem
humanos, nã o seriam capazes de perceber que estavam sendo arrogantes. Se eles
ainda nã o tivessem encontrado a resposta, provavelmente nunca a encontrariam.
“Kurokawa, vamos com o que você disse. Tuka nã o aguenta a dor né? Entã o
agora, enquanto ela está perdida na lacuna entre a realidade e a fantasia, se de
repente a forçarmos a aceitar a realidade, você pode dizer com confiança que ela nã o
se perderá ainda mais no passado para desviar os olhos da verdade?
Essas palavras chocaram Rory. Ela nã o esperava que Itami dissesse algo assim.
A verdade foi como uma injeçã o de remédio forte. Qualquer um podia ficar
quieto e por ser tã o eficaz, eles eram confiá veis. Era por isso que as pessoas podiam
ser levadas a seus fins. Rory pensou, Não consigo imaginar que um homem tão
distante da realidade saberia dessas coisas, e entã o ela sorriu. Ela sempre se
interessou por Itami e agora seu interesse se aprofundou.
“Você tem certeza absoluta de que vai ficar tudo bem? Quanto você sabe sobre
Tuka, afinal? Será que nó s, nã o, você tem o poder de ajudá -la? Nenhum de nó s é
psicó logo ou assistente social. Nã o podemos continuar a mimando constantemente.
Se a forçarmos a aceitar a realidade hoje, o que acontecerá se formos obrigados a nos
retirar amanhã ?”
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“… Quer dizer, devemos deixá -la assim?”
“Ahhh, vou falar uma coisa que você nã o vai gostar de ouvir. Se você nã o tiver a
determinaçã o de assumir a responsabilidade por ela até o fim, nã o faça nada
desnecessá rio”, disse Itami friamente a Kurokawa.
O 3º Recon partiria para uma missã o amanhã . Eles deveriam estabelecer contato
com o diplomata na capital. Dizendo que ela tinha que se preparar, Kurokawa saiu
bufando, uma expressã o de raiva no rosto. Kuwabara saiu logo depois, dizendo que
tinha que acompanhá -la de volta ao quartel.
Os ú nicos dois restantes eram Itami e Rory. Eles se encararam e beberam. “Bem,
vá em frente e beba entã o, seu grande idiota.”
Rory ofereceu sua caneca a ele para que ele pudesse ter mais. Itami sorriu e
brindou com ela.
“Você realmente tinha que dizer isso dessa maneira? Pareceu muito cruel. Eu nã o
acho que Kurokawa pode te odiar mais do que agora.”
“Meu coraçã o nã o é tã o grande que eu possa ser tã o gentil com todos. Nã o tem o
que fazer.”
Itami estava fingindo sua crueldade. Se Kurokawa pudesse fazer o que quisesse,
algo terrível teria acontecido e ela teria concluído: "Que pena que nã o conseguimos
fazer direito."
“O que?”
“Isto é errado. Para uma menina, um homem que é legal com todo mundo... hm,
acho que isso serve de exemplo, para um homem, seria como uma mulher que abre as
pernas para qualquer um.”
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“Hah?”
“As pessoas querem companheiros para que possam satisfazer rapidamente sua
necessidade de amor e carinho. Uma mulher quer um homem que apenas demonstre
seu amor por ela.”
“Hm~ É mesmo…? Rory, você também é muito legal, embora adore Emroy, o
deus da morte e do julgamento. Quero dizer, você é uma das apó stolas dele e é
chamado de 'A Ceifadora'.
“Oi oi, vamos parar aqui esta noite, se você ficar bêbado eu vou deixar você
aqui…”
“Se você vai ficar assim, vamos colocar você na cama primeiro.”
“Malvado~”
"O que está acontecendo aqui? Por que tem uma pirralha bebendo aqui? Ou será
que esse homem pretende embebedar uma jovem por algum motivo? Será que você
tem intençõ es obscenas em mente?
Os rostos brutos dos mercená rios e dos anõ es estavam brancos como ossos e
estavam em silêncio. Depois de olhar para a pessoa que acabara de falar o indizível,
eles desviaram o olhar.
Era um homem magro com um lenço branco na cabeça... nã o, era uma mulher.
Ela tinha a pele cor de café e orelhas compridas e afiladas.
Ela era uma mulher que pertencia à raça conhecida neste mundo como Elfos
Negros.
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"O que está acontecendo aqui? Por que tem uma pirralha bebendo? Ou será que
esse homem pretende embebedar uma jovem por algum motivo? Será que você tem
intençõ es obscenas em mente?
Apenas ouvir a mulher falar encheu seu coraçã o de raiva. Ela estava tã o feliz em
passar o tempo com Itami.
O clima era bom e a cerveja também. Ela planejou continuar provocando Itami, e
entã o fingir desmaiar de embriaguez e entã o esperançosamente ele a carregaria para
a cama… nã o, ele estava praticamente prestes a fazer isso…
… e então, Itami embalou Rory como uma boneca frágil enquanto a levava para a
cama.
Ele deitou o corpo dela delicadamente na cama e colocou um travesseiro macio sob
sua cabeça.
Ele a acariciou gentilmente enquanto segurava seu calcanhar com a mão esquerda
e apoiava o joelho dela com a direita, dobrando cuidadosamente as pernas dela em uma
leve curva. Naturalmente, isso levantaria sua saia e a base de suas pernas, onde se
uniam ao quadril, ficaria visível.
Segurando a ponta de um cadarço com a mão esquerda, ele desfez o nó com toda a
cerimônia de desembrulhar um presente.
“…ah~n…”
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A sensação era próxima de uma massagem nos pés, e o gemido que ela soltou foi
muito sugestivo.
E assim, agora que havia espaço suficiente entre a pele de Rory e sua bota, Itami
agarrou o salto e disse: “Estou tirando, tudo bem?”
O rosto de Rory estava vermelho e seus olhos estavam fechados. Então, ela assentiu
gentilmente, quase imperceptivelmente.
No entanto, isso foi o suficiente para Itami. Não, na verdade, mesmo que ela não
tivesse respondido, Itami não teria continuado esperando. Cheio de determinação, Itami
não olhou para trás. Com um pouco mais de força do que o necessário, ele tirou a bota
da perna esquerda dela. E assim, suas pernas, antes escondidas pelas botas pretas,
agora estavam expostas em toda a sua glória, cobertas por meias brancas com bordas
de renda.
“Owie… por favor… não seja tão rude comigo…” Rory implorou com uma voz suave.
Mas o cruel Itami ignorou a voz de Rory e começou a trabalhar em sua bota direita.
No entanto, sua mão agarrou a manga de Itami e não soltou. “Que sujeito sem
esperança você é…”
Enquanto pensava em como lidar com Rory, Itami gentilmente arrancou os dedos
de Rory e saiu. Ou melhor, ele tentou sair. Enquanto tentava, Rory estendeu as duas
mãos para agarrar Itami antes de arrastá-lo para a cama e montá-lo.
Depois disso, eles fariam todo tipo de coisas mufufu até o amanhecer… ou, pelo
menos, deveriam ter feito.
Mas agora, isso… tudo isso… Tudo isso estava arruinado agora. Como ela ousa chamar
eu, Rory Mercury, de pirralha!
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Ela deveria ter cerca de 300 anos, mas na superfície se parecia com um ser
humano em seus vinte e tantos anos. Ela usava uma espécie de turbante usado pelas
tribos do sul quando viajavam e algum tipo de manto.
Para começar, ela parecia o tipo de mulher que qualquer homem de sangue
quente desejaria. Além disso, ela usava a “armadura de servidã o” exclusiva dos Elfos
Negros.
As lendas das tribos Dark Elf ao sul contavam sobre suas artes de batalhas
rá pidas e á geis. Era por isso que eles preferiam esse tipo de equipamento defensivo.
Uma mulher como está agora estava orgulhosamente diante de Rory e Itami.
Sua mã o direita agarrou o seu sabre, e ela parecia que ia matar Itami ali mesmo.
Antes de Rory ficar com raiva - nã o, na verdade ela já estava com raiva, mas
antes de soltar sua ira - ela queria aprender algo sobre essa mulher. Dada a aparência
dela, nã o poderia evitar que as pessoas tivessem uma ideia errada das coisas, entã o
ela nã o pretendia fazer algo irracional como deita-lá na porrada ou cortá -la em
pedaços. Ainda assim, ela queria brincar com esta mulher.
“Meu nome é Yao, uma elfa negra da tribo Ducy que vive na floresta de Schwarz.
Eu sou a filha de Deban conhecida como Yao Ha Ducy. Ouvi dizer que era aqui que eu
poderia encontrar os homens de verde. Eu tenho um pedido para eles.
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Ao ouvir isso, os olhos de Rory pareceram brilhar.
Fingindo ser uma garotinha impotente, ela se escondeu atrá s de Yao, a Elfa
Negra, e implorou por ajuda.
"Por favor me ajude! Eu continuo dizendo para aquele homem que nã o posso
mais beber, continuo implorando para ele me deixar ir, mas ele continua me fazendo
beber!
Itami apontou o dedo para si mesmo em um “Eh ~ ela está falando de mim?”
enquanto olhava ao redor procurando por um olhar solidá rio. No entanto, ninguém
veio em seu auxílio. Vá rios dos clientes começaram a recolher sua comida e
rapidamente saíram da taverna, deixando Itami sozinho.
“Esse homem deixa as mulheres bêbadas para fazer o que quiser com elas! Ele
disse ‘aqui está um pouco de bebida’, mas ele queria me deixar tã o bêbada que nã o
pudesse resistir a ele! Entã o, depois que eu desmaiasse, ele faria isso e aquilo e
roubaria minha pureza e entã o me descartaria como um sapato arrebentado~”
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Rory fingiu chorar enquanto cobria o rosto e se ajoelhava.
Depois de vê-la assim, Yao tentou confortá -la dizendo: “Coitada, você deve ter
ficado com tanto medo.” No entanto, ela também estava tremendo de raiva da vilã vil
diante dela.
Itami podia ver Rory enfiando a língua entre as mã os que cobriam seu rosto.
Seus olhos diziam: “Desculpe ~” enquanto ela espiava para ele.
Existiam certas mulheres que gostavam de mexer com os homens pró ximos a
elas. Por exemplo, enquanto ele dirigia um carro, ela cobria seus olhos. Quando ele a
repreendia, ela chorava e dizia: “Nã o fique bravo ~” Quando ela ficava assim, tudo o
que o homem podia fazer era suportar suas travessuras. Na maioria dos casos, essas
mulheres faziam isso para chamar a atençã o de seus homens.
“E pensar que você intoxicaria uma criança para saciar sua impura luxú ria
bestial! Eu nunca vou te perdoar!”
Yao encurtou a distâ ncia entre ela e Itami, desembainhando seu sabre enquanto
o isso.
Ela o segurou com a mã o direita, a luz da tocha brilhando em sua borda afiada.
“Nã o temas. Vou acabar com sua vilania e vida,” Yao disse a Rory em um tom
reconfortante.
Entã o, quando olhou para frente novamente, tudo o que viu foi um assento vazio
e uma caneca vazia girando lentamente sobre a mesa.
“Tchau, chefe~ vamos colocar as bebidas na sua conta~” Delilah sorriu. Eles
acenavam alegremente para Itami enquanto ele desaparecia na noite.
Ao devolver o sabre à bainha, ela quis dizer: “Está tudo bem” para a garotinha,
mas ela se foi.
A garota que estava se segurando de medo até agora havia desaparecido, como
se nunca tivesse estado lá . Yao olhou em volta, mas nã o conseguiu encontrar a garota
com as roupas pretas da sacerdotisa gó tica. Nã o que ela quisesse que a garota a
agradecesse, mas ela deveria pelo menos ter dito algo antes de sair.
“Que pirralha rude. Por sua idade e roupas, ela poderia ser uma sacerdotisa de
Emroy?”
“Ei, você vai pedir alguma coisa ou só veio aqui para afugentar meus clientes?”
Depois de ouvir a voz de Delilah, Yao, que estava planejando comer em primeiro
lugar, pediu desculpas e sentou-se no balcã o.
“Ainda nã o jantei. Um pouco de carne e vegetais, por favor. E algo para beber.
“Sim, obrigada.”
“Kay~”
Havia um anã o sentado ao lado dela, e uma olhada em seu nariz e rosto
vermelhos indicava claramente o quanto ele havia bebido. Ele perguntou a Yao: “Ei,
senhora Dark Elf. Você está procurando os homens de verde, certo? Por que isso?”
A Catgirl do outro lado de Yao deu um tapinha em seu ombro e perguntou: “Por
que você veio até este lugar para procurar os homens de verde ~nya?”
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Yao pessoalmente nã o se importava de beber com os outros. Essa aceitaçã o de
companhia pode ser confundida com bondade.
“Mm, ouvi dizer que eles eram um grupo de boas pessoas, sem segundas
intençõ es. Bem, por favor, me escute, entã o. Vim procurar os homens de verde
porque tenho um pedido para eles. Pessoal, vocês sabem onde posso encontrá -los?”
“Um pedido?”
Todos perceberam por que Rory, a Ceifadora, escolheu se vingar dessa maneira.
Como um só , eles suspiraram como se dissessem: “Você acabou de sacar sua espada
em um deles, que pena para você.”
A Catgirl também desviou o olhar. “Sim ~nya. Eu acho que vai ser muito difícil
~nya.”
“Por que é que? Ouvi dizer que os homens de verde eram pessoas justas. Eles nã o
devem ser do tipo que abandonam os necessitados. Por que todo mundo diz isso?”
Nesse momento, Delilah colocou uma caneca de cerveja na frente de Yao e disse:
“Aqui está ”. Yao olhou para o líquido dourado e espumoso e perguntou: “Isso é
cerveja?” antes de tomar um gole dele.
“Mmm, é bom.”
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E entã o o chefe de cozinha colocou um prato de comida na frente de Yao.
Enquanto Yao comia seu jantar, ela disse: “Claro, nã o pretendo que eles ajudem
de graça. Posso pagá -los com o que o chefe me deu.”
Ao verem isso, um distú rbio começou entre os mercená rios. Esta nã o era apenas
uma mera soma de dinheiro; bastava comprar um marquesado. E havia um talismã de
Hardy, governante dos Elfos Negros, também. Tanto o talismã quanto a joia eram
extremamente valiosos.
“Ohhhhhhhh~!”
A essa altura, a comoçã o também havia se espalhado para algumas das mulheres.
Um dos mercená rios disse: “Por que nã o me deixa fazer isso?”, enquanto os
outros começaram a dizer: “Nã o, deixe-me, nã o, me escolha”.
Yao olhou para uma mulher de aparência madura e disse: “Ah, que pé no saco” e
entã o ela sorriu e se virou para a multidã o.
“Sinto muito, mas com toda a probabilidade, nenhum de vocês será capaz de
fazer isso.”
“Bem, isso é verdade. Qualquer coisa que valha a pena apostar este tesouro e seu
corpo nã o pode ser tã o simples.”
“Ah sim.”
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Os olhos de todos estavam em Yao. Ela tomou um gole para molhar os lá bios e
depois falou em tom grave.
******
Aconteceu repentinamente. Dito isto, apesar de ser o lar dos Elfos Negros, eles
sofreram apenas algumas baixas no início porque a maioria estava fora da aldeia por
motivos religiosos.
Os Elfos negros abandonaram a Floresta Schwarz, que agora era o campo de caça
do Dragã o de Fogo. Eles se espalharam para os á ridos pró ximos, riachos e
contrafortes.
Assim, a vida diá ria dos Elfos negros tornou-se uma fuga dos ataques do Dragã o.
Eles observavam o céu dia e noite, e até se acovardavam com a passagem dos
pá ssaros. Quando a buzina de ataque aéreo soou, tudo o que puderam fazer foi se
esconder em suas covas como toupeiras e tremer de medo.
Eles tiveram que tapar os ouvidos e ignorar os gritos lamentá veis de seus
companheiros que os cercavam e seus lamentos enquanto esperavam o fim. Eles
deixaram seus amigos se sacrificarem para ganhar tempo para escapar e se mudaram
para lugares cada vez mais traiçoeiros ou vales mais profundos para se esconder.
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Eles tinham que caçar para conseguir comida, mas as á reas de caça dos Elfos
também eram do Dragã o de Fogo.
Quando eles avistassem suas presas, o Dragã o estaria de olho neles. Quando eles
derrubassem sua presa, o Dragã o poderia reivindicá -las. Eles tentaram vá rios outros
meios para se alimentar.
Claro, houve aqueles que pegaram o arco e a espada com raiva e desafiaram o
Dragã o.
No entanto, eles eram como ovos jogados em uma rocha. Todos os seus valentes
esforços realizados foram aumentando o nú mero de cadá veres no covil do dragã o.
A ajuda dos espíritos, suas pontas de flechas de mithril, sua armadura forte,
nenhum deles valeu contra o Dragã o de Chamas.
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“Isso nã o pode continuar”, disse alguém.
“O Dragã o de Chamas deve ter uma fraqueza. A flecha saindo de seu olho é prova
disso.”
“Deve haver alguma maneira de derrotar o Flame Dragon. Olhe para o braço
esquerdo que falta.” Ao mesmo tempo, as histó rias dos “Homens de Verde” chegaram
até eles.
Eles usaram um cajado má gico chamado “Rod of Steel” para destruir seu braço
esquerdo e salvaram uma vila humana da extinçã o. Esses contos eram a ú ltima e
melhor esperança para os Elfos Negros, que enfrentaram a extinçã o.
Teria de implorar ajuda aos homens de verde, por todos os meios necessá rios. O
fracasso significava a destruiçã o de sua tribo, seus camaradas, parentes e amigos.
Sua atitude direta, mas sincera, era bem conhecida em toda a aldeia. Eles tinham
certeza de que ela nã o desistiria de sua missã o no meio do caminho.
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Havia dois candidatos, ambos iguais em habilidade, talento e personalidade. No
entanto, a mulher Yao seria mais ú til. Isso porque sua beleza encantadora seria uma
arma poderosa nas negociaçõ es com o sexo oposto. Segundo os rumores, os homens
de verde eram comandados por um homem.
Ela caía em armadilhas com mais frequência do que os outros enquanto caçava e,
quando as á rvores eram derrubadas, elas caíam em cima de sua cabeça.
Seu amante foi seduzido por uma “boa amiga” e, quando ela finalmente estava
prestes a se casar com seu amigo de infâ ncia, apó s superar vá rios obstá culos, ele
morreu de causas naturais antes do dia do casamento.
Depois disso, durante o luto, um homem que havia confessado seu amor por Yao
antes de ela se casar caiu de um penhasco enquanto caçava e morreu. Depois disso,
nenhum homem ousou chegar perto dela.
Além disso, ela nã o teve sorte durante os sorteios, e a ú nica vez que ganhou algo
foi quando tirou o prêmio principal no casamento de um amigo.
Honestamente falando, foi o suficiente para apagar todos os seus méritos como
mulher. No entanto, embora sua sorte fosse ruim, ela continuou se esforçando para
continuar com a vida, apesar de seus infortú nios.
Nesse ponto, os anciã os contaram a Yao o motivo pelo qual a haviam escolhido.
Depois disso, perguntaram se ela estava disposta a oferecer seu corpo como
recompensa. Na verdade, essas palavras nã o eram necessá rias, e eles poderiam
esperar que ela recusasse.
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No entanto, ela havia aceitado. Como ela nã o tinha sorte com os homens, se a
outra parte lhe pedisse para ser uma escrava, uma amante, uma prostituta ou uma
empregada, ela concordaria. No entanto, Yao nã o se venderia barato. Se o preço de
seu corpo fosse a cabeça de um Dragã o de Chamas, ela pagaria com orgulho.
Ainda preocupados com todo o assunto, os anciã os escolheram Yao como sua
mensageira.
******
Ela se levantou e olhou em volta para ver o que estava acontecendo. Ela estava
em uma bela floresta cujo o dossel deixava a luz do sol entrar por pequenas frestas.
Ela havia percorrido todo esse caminho até a cidade de Arnus, mas entã o lhe
disseram que nã o havia mais quartos na estalagem. Já que era tarde da noite e ela só
poderia resolver seus negó cios no outro dia, entã o ela escolheu acampar na floresta
ao pé da colina de Arnus.
Yao teve uma boa noite de descanso. Talvez tenha sido graças aos espíritos
pró ximos, que lhe concederam as bênçã os da madeira, á gua, vento e á rvore.
Eles cortaram o ar e subiram alto com asas poderosas. Eram F-4 Phantoms.
Eram pilotos veteranos, com milhares de horas de voo. Porém, por terem mais de
40 anos, enquanto faziam os cursos de conversã o de F-15 e F-2, foram transferidos
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para uma unidade de treinamento por causa da idade e por decisã o pessoal. Eles
passariam o resto de suas carreiras pacificamente no chã o. Nã o havia planos para
remontar os caças que foram desmontados e enviados pelo Portal.
Tudo o que lhes restava era o céu. Nã o haviam aviõ es de passageiros pra que eles
tivessem que ceder também e nenhuma aeronave americana atravancando seu
espaço aéreo. O céu pertencia a eles e a liberdade de percorrê-lo como quisessem era
uma oportunidade pela qual qualquer aviador iria babar.
Os aviõ es giravam 180 graus no ar e com as cabeças voltadas para a terra, meio
que rolavam e mergulhavam antes de subir novamente, em uma manobra Split-S.
“Seus bastardos—!”
Eles voaram pelo céu como se estivessem livres de seus grilhõ es, como crianças
inocentes brincando.
******
Yao observou o céu em silêncio por um tempo e logo descobriu que eram objetos
feitos pelo homem. Os elfos tinham uma visã o excepcionalmente aguçada, e seu
campo de visã o podia ver os homens sentados nas lâ minas gigantes voando pelo céu.
Entã o, ela sorriu, mesmo enquanto suas lá grimas caíam. “Eles eram verdadeiros,
as histó rias eram verdadeiras…”
O Dragã o de Chamas voou pelo céu como se fosse seu dono, alimentando-se dos
indefesos habitantes da terra.
Mas agora, o céu nã o era mais governado pelo Flame Dragon. As espadas
voadoras eram mais rá pidas e afiadas, melhores que o Dragã o de Chamas em todos os
sentidos. Era natural que qualquer um que possuísse essas coisas também possuísse
as Varas de Aço que poderiam mastigar o braço do Dragã o das Chamas.
Para ser franca, Yao duvidava da veracidade das histó rias que ouvira. Afinal, as
histó rias tendiam a crescer em resposta à s esperanças das pessoas. Para nã o ter seu
coraçã o partido, ela constantemente pensava no que faria se elas fossem falsas.
Mas agora que ela viu as espadas voadoras dançando no céu, isso lhe disse que
sua jornada nã o foi desperdiçada e se tornou uma prova de suas esperanças.
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Tudo o que ela precisava fazer era retornar à cidade de Arnus e encontrar o
representante dos homens de verde.
Pedir ajuda, por mais difícil que fosse, nã o poderia ser mais difícil do que a
estrada que ela havia percorrido até agora. Parecia que seus companheiros que
estavam em casa seriam finalmente salvos.
À medida que os matagais davam lugar à grama, seus passos se tornavam mais
leves e rá pidos. Logo eles se tornaram uma corrida, como se ela nã o estivesse
disposta a andar todo o caminho, e no final ela começou uma corrida veloz que cortou
o vento.
******
“Seda, laca, cerâ mica, porcelana, pérolas, uau! Eles até têm saquê, e é de alta
classe também, 'Koshino Kanchubai'. Eu poderia ter uma garrafa?”
O homem que lhe respondeu era um diplomata de terno, chamado Todo. Ele
sabia que Yanagida estava brincando, mas sua resposta foi sincera.
Com o conteú do da lista de inventá rio, eles poderiam abrir uma loja de
departamentos que vendia produtos famosos de todo o Japã o. Isso parecia mais um
suborno do que um simples presente.
Como muitos dos itens eram frá geis, eles precisavam ser embalados
adequadamente. Como eram muitos, eles se tornaram bagagens extremamente
volumosas.
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“Depois disso, caixas de moedas de ouro, moedas de prata e moedas de cobre.
Nó s verificamos dentro delas.”
Eles precisavam de fundos para fazer negó cios na Capital Imperial, e esses
fundos estavam naquelas caixas de madeira. O dinheiro era necessá rio para despesas
de atividades, instalaçã o de bases na Capital, bem como recrutamento e suborno de
informantes. Havia todo tipo de outras atividades e taxas a pagar, de modo que
muitas vezes ficavam sem dinheiro durante as operaçõ es.
A ALC recebia o iene japonês em troca da moeda, que usava para comprar todo
tipo de mercadoria japonesa.
“As pessoas nos governos dos países em desenvolvimento sã o muito diretas, elas
pedem subornos antecipadamente. É como quando está vamos negociando o negó cio
de Chunxiao com os diplomatas chineses, eles até nos ameaçaram com: “Oh, você nã o
se importa se enviarmos nossos navios entã o”. Eu estava com muita inveja de como
eles podiam fazer as coisas. Eu gostaria de poder dizer: “Faça se tiver coragem.
Veremos quem é mais forte.”
“Você quer dizer que nã o pode simplesmente dizer isso a eles? Quero dizer,
aqui.”
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Enquanto ele dizia isso, um CH-47A Chinook pousou atrá s dele.
Ao pousar, a quantidade de poeira que vomitou cegou todos os que estavam por
perto.
Eles prenderam com segurança a carga dentro do Chinook para garantir que ela
nã o se movesse durante o voo. Depois disso, todos se sentaram nas poltronas que
revestem o interior do helicó ptero e apertaram os cintos de segurança.
“Entã o, vou deixar o resto para você. Certifique-se de que eles cheguem ao seu
destino com segurança.”
******
Antes de entrar na cidade de Arnus, Yao ouviu o barulho e olhou para cima para ver
um barco passando sobre sua cabeça. Espadas voadoras dançando no céu, hastes de
aço e agora barcos voadores... com tudo isso tão perto, os homens de verde devem estar
aqui, Yao pensou ao entrar na cidade.
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A cabeça de Yao doía.
A julgar pelos olhares em seus rostos, eles nã o pareciam entendê-la. Ela tentou o
seu melhor, mas no final, ela ainda nã o conseguia se comunicar com eles.
Como ela estava atormentada pelo pensamento de que seus esforços foram em
vã o, ela esperava desesperadamente que houvesse alguém que pudesse falar sua
língua. Mas ela nã o teve escolha a nã o ser abordar aleatoriamente as pessoas na rua.
No final, até pessoas como essas começaram a aparecer. “Dark Elf-neechan, você
está procurando os homens de verde?”
Ela respondeu suavemente: “Existe uma maneira de falar com eles?” Afinal, o
homem que falava com ela nã o usava verde. Pela aparência dele, ele provavelmente
era um homem que entendia este país.
Ele parecia muito magro para ser um mercená rio. Ele provavelmente era um
comerciante ou um trabalhador contratado. O homem disse a Yao: “Eu sei onde estã o
os homens de verde, deixe-me levá -lo até lá .”
Yao ficou imensamente grata ao ouvir isso, entã o ela aceitou suas palavras gentis
sem pensar muito.
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Entã o, o homem a levou para longe das ruas movimentadas e para as profundezas
escuras da floresta.
Yao podia sentir o suor na mã o que segurava a dela e ela se perguntou: "O que há
com esta mã o?"
Será que ele me confundiu com uma prostituta? ela pensou. Isto é mau. Enquanto ela
pensava sobre isso, ele a levou para um lugar isolado e disse: “Eu tenho dinheiro e
tenho contatos. Posso falar bem de você com os homens de verde ” e entã o ele tentou
forçar Yao.
“Nã o serei controlada por força ou dinheiro”, disse ela, e deu-lhe uma joelhada na
virilha. Nas profundezas da dor o homem percebeu que havia cometido um erro e
saiu correndo com o rosto contorcido.
Por que ele deixou cair sua bolsa de dinheiro, ela se perguntou, antes de resolver
devolvê-la.
Yao estava bem ciente do efeito que ela tinha sobre os homens (especialmente
em sua armadura bondage). Se algo acontecesse, ela cuidaria disso sozinha. Afinal,
nã o era a primeira vez que esse tipo de coisa ocoria. Ela estava preocupada que isso
pudesse acabar se tornando um mau há bito.
Ela nã o era o tipo de mulher que seria comprada por dinheiro, á lcool ou força
bruta. No entanto, se alguém a abordasse com cortesia, ela consideraria isso
seriamente. No entanto, ela nunca conheceu esse tipo de pessoa, entã o ela nã o teve
escolha a nã o ser chutá -los na virilha.
No final, tudo o que ela fez foi perder tempo. Ela foi arrastada pela cidade.
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Mesmo agora, seus companheiros ainda estavam expostos à ameaça do Flame
Dragon. Seus sofrimentos nã o eram nada em comparaçã o com isso. Yao se motivou e
voltou à cidade para procurar pessoas.
Em vez disso, o que ela encontrou foi uma fila de carrinhos cheios de carga,
enfileirados. Pela aparência das coisas, a rua dos fundos era algum tipo de distrito de
armazéns. Também havia armazéns em construçã o, e alguns deles tinham telhados
acabados, entã o os materiais de construçã o foram empilhados dentro. Eles foram
entã o cobertos por um pano grosso para proteger da chuva e da poeira.
A maior parte da carga era carne seca e outros alimentos bá sicos. Havia gado em
gaiolas também. Depois de algum trabalho, provavelmente seriam vendidos na
cantina.
Um dos mercená rios viu Yao, e ele decidiu ser um intrometido e dar um chegada.
“Yo ~ neechan, o que há ? Se você está entediada, por que nã o vem brincar conosco?
Pelo menos desta vez ele pediu com educaçã o e parecia mais forte do que o sujeito
rude agora. No entanto, ele ainda nã o tinha a atitude adequada e seu tom gotejava
com lascívia. Yao o encarou com um olhar frio e respondeu: "Hmph ~ seu
brinquedinho nã o poderia nem começar a me satisfazer."
Ela sentiu que havia feito algo ruim e fugiu apressadamente do local. Depois de
um tempo, ela chegou a um lugar onde engradados e caixas estavam empilhados.
À sua frente, Yao viu comerciantes negociando preços. Havia caixas que
continham um tecido muito fino e muito brilhante. Até mesmo Yao poderia dizer à
primeira vista que eles eram caros.
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“O que é isso?”
Por curiosidade, ela perguntou qual era o tecido. Um comerciante pró ximo
explicou: “Este pano é chamado de ‘cetim’. Suas principais características sã o que é
brilhante e suave ao toque. Daria roupas muito bonitas.”
Para nã o deixar muitas pessoas lotarem a cidade de Arnus, a ALC montou filiais
em Itá lica, a Capital, Lognan e Deiabis, que se concentravam nas vendas.
As outras mulheres, com suas almas roubadas por esses itens frescos, novos e
brilhantes, perguntaram nervosamente: “De onde vieram esses itens?” Mas seus
donos simplesmente sorriram enigmaticamente e ficaram em silêncio.
“Entã o, esses acessó rios em sua pessoa, o que sã o essas lindas pérolas? Elas nã o
parecem pérolas normais…”
“Do mesmo lugar que todos nó s. Se parece bonito, é porque a pessoa por baixo
era bonita para começar. Ohohohohohohohohohohohohohohohohohohohoho~ koff,
koff”
As mulheres nã o teriam ciú mes das outras por causa de sua inteligência ou
temperamento, mas, por sua vez, teriam ciú mes intensos de riqueza, beleza e outras
coisas semelhantes. Elas usariam esse ciú me para alimentar seus sentimentos de
superioridade. Portanto, elas se comparariam umas com as outras. Uma senhora
patrícia ficou com tanto ciú me que mordeu o lenço até ficar em pedaços.
E assim, essas nobres mulheres, movidas pelo ciú me, inveja e ó dio, fizeram de
seu desejo uma ponta de lança que apontava para a indú stria da moda da Capital
Imperial, que eram as tecelagens e alfaiatarias.
Para elas, o que eles queriam dizer com “nada tã o bom” eram vestidos de
senhoras patrícias, uniformes de empregada ou roupas formais de padres. A
qualidade de tudo isso, por sua vez, era determinada pela qualidade do tecido, tintas,
bordados e costuras usados para produzi-los, e a diferença entre duas boas peças
podia ser muito tênue. Isso significava que, se o tecido que usavam fosse inferior, nã o
havia muito que pudessem fazer.
Aliá s, os produtos costurados com materiais elá sticos eram as “camisetas”, que
absorviam bem o suor e eram populares apesar do alto preço. Haviam até indícios de
que usá -las poderia virar tendência.
Embora houvesse apenas uma có pia, colocada sozinha de lado, ela parecia atrair
as pessoas com sua arte extraordinariamente detalhada, que também continha
palavras escritas em letras de algum país.
Ninguém conseguia entender o texto, mas isso nã o era um problema. Para eles, o
importante eram os desenhos das roupas que usavam como referência. Alguns
designs eram muito sofisticados, mas isso significava apenas que eles precisavam
modificar do seu pró prio jeito. Quando eles pensavam: “Isso é muito bom...” eles
pegavam o recurso que encontravam e o ajustavam para usar em outros projetos.
Dessa forma, o livro de arte estrangeiro tornou-se um segredo entre os alfaiates da
Capital Imperial, sendo cuidadosamente preservado.
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—Vá rias semanas atrá s.
“Alguém sabe para onde foi minha revista? Foi o especial internacional de
cosplay.”
******
Portanto, para o bem de sua esposa e filhos, ele procurou em todos os lugares
pelo tecido e finalmente encontrou um material chamado “cetim”. O comerciante
disse que queria usá -lo para o vestido.
“No entanto…”
A maneira como os dois olharam para Yao parecia dizer: “Que vilã o você é”.
Yao pensou: O quê, isso não é muito normal? e entã o ela saiu, como se seu
trabalho tivesse terminado.
******
Ela voltou à estrada principal mais uma vez, indo de loja em loja em busca dos
homens de verde.
Logo, ela viu uma empregada Catgirl falando com vá rios homens de verde.
Ah, será que esses homens falam a nossa língua? Ao pensar nisso, ela percebeu que nã o
era o caso. Em vez disso, a empregada Catgirl estava falando com os homens na língua
verde.
Yao pensou. Por que ela poderia falar com os homens de verde? Ela nã o podia
deixar de perguntar. Quando ela conversou com a Catgirl, descobriu-se que era ela
quem estava bebendo ao lado de Yao.
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entã o ela respondeu honestamente à pergunta de Yao.
O conteú do deste livro é apenas para uso interno. Nã o use para fins nã o
educacionais. Apó s o uso, destrua queimando.
“Será que nã o tem jeito? Como eu disse ontem à noite, tenho que encontrar os
homens de verde e fazê-los ajudar de qualquer maneira necessá ria. Desde esta
manhã , encontrei alguns, mas nã o consegui me comunicar com eles. Por favor, eu
estou te implorando…”
Já que ela havia chegado tã o longe, Yao estava preparada para isso. Ela curvou-se
profundamente para a Catgirl.
Se pudesse, a Catgirl teria gostado de dar o livro para Yao. No entanto, ela era
uma funcioná ria, entã o nã o poderia tomar essa decisã o levianamente.
Embora lhes fosse dado gratuitamente, os livros eram coisas muito valiosas
neste mundo. Quando ela recebeu este livro, ela estava disposta a pagar vá rios meses
de salá rio por ele. As coisas que ela precisava para o trabalho, como o uniforme de
empregada que usava agora, os mó veis de sua casa, suas contas de alimentaçã o e os
custos de outros gastos eram deduzidos de seu pagamento mensal, o que era algo
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natural neste mundo. No entanto, o livro era uma questã o diferente.
Ela recebeu itens essenciais. Ela tinha desconto na alimentaçã o (preço pra
funcioná rio). O albergue tinha instalaçõ es adequadas. Claro, se ela os danificasse por
brincadeira, teria que pagar pelos danos, mas o desgaste ao longo do uso adequado
era uma questã o diferente.
Essas eram condiçõ es de trabalho que ela nã o encontraria em outro lugar. Pode-
se até chamá -los de revolucioná rios. Quando ela viu seu contrato de trabalho, ela
quase disse: “O que é ‘férias pagas’, você pode comer ~nya?”
Por isso, eles levavam muito a sério aquele trabalho e tinham um forte senso de
dever, por medo de perder a confiança do ALC. Mesmo diante de mercená rios
temperamentais, eles sorriam e suportavam.
Se eles nã o fossem mais confiá veis, seriam mandados de volta. Isso também
significaria que jogariam lama na cara da Casa Formal, que os havia recomendado
para um local de trabalho tã o bom, e como resultado toda a sua tribo ficaria
envergonhada.
Ela entendia que a tribo de Elfos Negros de Yao estava em grave perigo, mas dar
a ela aquele livro colocaria em risco o modo de vida dos Catpeople. Suas casas
dependiam do dinheiro que eles mandavam de volta para eles.
Normalmente, quando ela se depara com uma situaçã o difícil como essa, ela
perguntava a um de seus superiores “O que devo fazer ~nya?” Nesse caso, seus
superiores eram os anciã os que eram os gerentes do ALC, os sá bios ou o elfo. No
entanto, por sorte, todos eles estavam fora. Entã o ela pediu a Yao para esperar. No
entanto, Yao respondeu:
“Mesmo se você abaixar a cabeça para mim, eu nã o posso fazer isso ~nya…”
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No momento em que a Mulher-Gato se angustiava sobre o que fazer, duas
pessoas do destacamento de segurança (Polícia Militar) entraram na loja. Eles
estavam vestidos com o uniforme da JGSDF, mas traziam uma braçadeira com a
inscriçã o “Polícia Militar/MP” no ombro direito.
Como MPs, eles faziam patrulhas regulares. Atualmente, eles iam em seu ritmo.
Se ela dissesse a eles que estava preocupada com o pedido de Yao, os PMs
poderiam tratar Yao como uma pessoa suspeita e expulsá -la da loja. Mas se ela
ouvisse o motivo pelo qual Yao veio até Arnus e sentisse simpatia por ela, eles
provavelmente nã o fariam isso.
Só entã o, um dos MPs franziu as sobrancelhas depois de olhar para Yao. “Hum?
Esta elfa. Nã o é ela que está nos relató rios?
“Eu acho que é ela. Pele morena, cabelo prateado, orelhas de elfo, muito bonita,
vestindo armadura de couro… se você desse um chicote pra ela ficaria perfeito. Seu
turbante e cachecol sã o exatamente como aquela golpista de quem nos falaram.”
“Entã o, novamente, aquele que nos disse isso era um tipo obscuro, mas desde
que a encontremos, podemos muito bem perguntar a ela diretamente.”
Na verdade, os PMs receberam uma denú ncia de uma vítima. “Fui seduzido por
uma linda Dark Elf, ela me trouxe para a floresta e me chutou na virilha e depois
roubou minha bolsa de dinheiro!”
De acordo com a Lei Especial das Forças Expedicioná rias da Regiã o Especial
JSDF, os PMs tinham poderes para investigar crimes e prender criminosos em
qualquer territó rio da Regiã o Especial administrada pelas JSDF, a fim de manter a
segurança pú blica.
Os PMs disseram a Yao: “Desculpe, tenho algo para lhe perguntar”. Como se
tratava da lei e da ordem de Arnus, eles estavam tentando ao má ximo se comunicar
no idioma da Regiã o Especial. Definitivamente nã o era porque eles queriam bater um
papo com a Catgirl. Provavelmente.
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Um japonês que falasse a nossa língua?!
Yao ficou muito feliz. E ele até disse que tinha algo para perguntar a ela.
Desde a manhã até agora, ela se aproximou de inú meras pessoas. Por nã o poder
se comunicar com elas, ela mergulhou no desespero. Mas no final, alguém com quem
poderia conversar apareceu na sua frente. Ter um pouco de sorte finalmente a
encheu de felicidade.
“Desculpe, mas você poderia vir conosco um pouco? Temos algumas perguntas
para você.
“Sim Sim. Contanto que você me escute, irei aonde você quiser.”
E assim, Yao atendeu ao pedido dos PMs e os seguiu, como suspeita de ser uma
vigarista.
******
Havia uma pequena nascente entre as á rvores. Uma grande pedra estava ao seu
lado, e um velho estava sentado naquela pedra.
Sua aluna era uma garota jovem o suficiente para ser sua neta e como um velho
sá bio e má gico, era seu trabalho observar como ela havia crescido. Ele permaneceu
imó vel como uma foto.
Lelei La Lelena ficou calmamente ao lado do pequeno lago. Ela agarrou seu
cajado e se preparou para fazer magia.
「 Abru-main!」
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O mundo regido pelo “princípio verdadeiro” seria expandido pelo “princípio
má gico”, e entã o seria criado uma “matiz” para acomodar o “princípio falso”.
O ar nã o foi movido pelo vento. Foi impulsionado pelo “ar falso” produzido pelo
“princípio falso”. Sob a influência de um usuá rio de magia, a turbulência do “princípio
má gico” bagunçou levemente seu cabelo.
Um pequeno anel de plasma apareceu em sua mã o. Este anel de luz orbitava seu
pulso como uma pulseira.
Os anéis de luz eram como um colar de pérolas e quando passaram por seu dedo,
haviam mais de 30 deles. Eles cresceram cada vez mais à medida que se espalharam
até que o diâ metro dos anéis anteriores eram agora o mesmo que sua pequena altura.
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「 Duge-main」
— O menor anel de luz explodiu, seguido pelo pró ximo, em uma reaçã o em
cadeia.
Lelei manteve sua expressã o vazia enquanto a chuva caía e esperou pela
avaliaçã o de Kato.
“Hum~”
Kato jogou para trá s o cabelo ú mido e espremeu as gotas antes de falar.
“Lelei, você fez um trabalho maravilhoso. Nã o tenho nada a dizer. Você pode
explicar o” ‘princípio’ que acabou de mostrar?”
Os magos da escola de Lindon eram temidos por sua magia de combate, mas, na
verdade, a situaçã o nã o era o que parecia.
Por exemplo, o uso de magia em batalha era apenas usar magia para alterar o
“verdadeiro princípio” dos fenô menos naturais, para que pudessem ser usados para
fins de combate.
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Lelei pegou uma pedrinha a deixou flutuar no ar, e a atirou contra um tronco
pró ximo como uma bala.
Esta era uma técnica que balistas e catapultas nã o podiam duplicar. Era por isso
que a magia de combate era temida.
Mas falando praticamente, qual era a diferença entre olhar para isso do ponto de
vista mundano e do ponto de vista do má gico? A magia de fogo basicamente afogava o
alvo no fogo. Usar gravetos ou ó leo em chamas teria o mesmo efeito. Da mesma
forma, a magia da á gua de todos os tipos acabava encharcando o inimigo na á gua.
E tudo isso poderia ser replicado por má quinas e ferramentas. Além disso, o raio
do “falso princípio” era pequeno, enquanto a potência que ele poderia produzir era
facilmente excedida por grandes dispositivos.
Era um problema que nã o podia ser resolvido usando o “princípio falso” para
interferir no “princípio verdadeiro”. As aplicaçõ es prá ticas do “princípio verdadeiro”
eram mais eficazes, e o desenvolvimento tecnoló gico significava que eventualmente
alcançaria e superaria a magia.
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Isso significava que o país do outro lado do Portã o tinha uma compreensã o
muito mais profunda e ampla do “princípio verdadeiro” do que eles. Se eles usassem o
“princípio verdadeiro para fazer má gica”, eles poderiam produzir um feitiço que
superasse todos os outros em poder? Era isso que Lelei pretendia.
Segundo essa pesquisa, a “chama” era um fenô meno criado pela combinaçã o de
“oxidantes” no ar com material “combustível”. Eles chamaram esse fenô meno de
“combustã o”.
Depois disso, “explosõ es” foram uma forma instantâ nea de “combustã o”. Era
semelhante a como um objeto selado explodiria apó s ser aquecido, mas diferente ao
mesmo tempo.
“Por que você nã o tenta provocar uma explosã o?” Lelei criou uma bola de luz no
ar.
“Do outro lado do Portã o, existe uma substâ ncia chamada “pó lvora”. É
compará vel a esta bola de luz.”
“Ah, isso faz sentido. Você criou novas aplicaçõ es de magia, é verdade, essas
aplicaçõ es foram influenciadas por pesquisas do outro mundo, mas combiná -las com
magia e obter resultados dela a torna digna do título de 'Sá bio'."
Ao controlar o fenô meno até entã o incompreensível das explosõ es, o valor da
magia também foi aumentado. Se alguém pensasse sobre, isso teria muitas aplicaçõ es
ú teis em campos militares, industriais e outros, raciocinou Kato.
Entã o, depois de dizer a ela: “Parece que temos convidados”, ele olhou para trá s.
Lelei olhou na mesma direçã o que ele. Lá estava um PM do JSDF.
“Sinto muito, mas há algumas coisas difíceis que temos a dizer. Você poderia
ajudar a interpretar para nó s?”
Lelei suspirou suavemente, entã o se curvou para Kato antes de seguir o PM.
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O interior da sala de interrogató rio da PM parecia ter saído de um daqueles filme
de detetive.
Tinha aproximadamente quatro tatâ mis de tamanho. Havia uma mesa no centro
como um enfeite, com uma cadeira na frente e atrá s dela.
Havia outra mesa no canto da sala perto da saída. Era ali que ficava o transcritor
e também onde ficava o telefone interno.
Como os PMs a estavam tratando como suspeita, eles deveriam falar com
severidade e aplicar níveis intimidadores de pressã o enquanto a interrogavam. O fato
de a bolsa da vítima também estar em sua posse foi um golpe contra ela. Em outras
palavras, ela foi pega em flagrante com provas do crime do qual era acusada.
Isso porque o PM que era o oficial de investigaçã o (IO) estava ciente de que suas
habilidades linguísticas eram medíocres.
Quando alguém nã o compartilhava um idioma com outra pessoa, era preciso ter
muito cuidado ao tentar se comunicar. Ele anotou cuidadosamente cada palavra que
ela disse, traduziu e tentou juntar em frases, e entã o perguntou a Yao se
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foi o que ela disse. Depois de todo esse trabalho duro, ele finalmente pô de dizer:
“Ahh, entendi, nã o é de admirar, foi assim o tempo todo”.
O que ficou claro foi que nã o se tratava apenas de um simples roubo de bolsa. O
PM disse “Hein? Nã o foi nada disso que a vítima disse”, e começou a pensar.
Havia uma beleza élfica de pele marrom na frente dele. Além disso, ele encontrou
uma palavra no dicioná rio que poderia significar “foi atacado” ou “foi espancado”,
entã o ele nã o poderia simplesmente desconsiderar isso. Se ela realmente tivesse sido
abusada sexualmente, precisaria de terapia para isso.
O tom de voz severo do PM acabou dando lugar a um gentil “Mhm”, enquanto ele
a ouvia falar. Entã o ele amaldiçoou sua incapacidade de entrevistá -la adequadamente
antes de se voltar para seu subordinado.
“Oi, aqui é Kikuchi. Ah, sim, esperamos muito tempo. Traga-a para dentro.
Uma vez que Lelei entrou e ouviu falar de sua dificuldade, ela resolveu isso em
um instante. Depois de ouvir o testemunho de Yao, foi determinado que a acusaçã o de
extorsã o era falsa. O homem que fez a denú ncia falsa confessou apó s ser detido e foi
preso sob a acusaçã o de tentativa de estupro.
A forma como o crime era tratado na Regiã o Especial era que, se a vítima ou o
acusado fosse japonês, ou se o crime ocorresse na cidade de Arnus ou na Guarniçã o
de Arnus, o acusado seria levado a Tó quio para julgamento. Se o caso ocorresse fora
desses lugares e se o acusado e a vítima fossem ambos locais, eles seriam entregues a
uma autoridade judicial competente designada por Piñ a, que era a Casa Formal em
Italica. Os acusados seriam julgados de acordo com as leis da Regiã o Especial. Nesse
caso, como Yao e o homem eram da Regiã o Especial, ele seria enviado para Itá lica.
E assim, o caso em que Yao estava envolvida chegou ao fim. Para nã o perder essa
chance, Yao agarrou a mã o de Lelei quando ela estava saindo e contou-lhe tudo sobre
seu desejo de conhecer os homens de verde e pediu que ela traduzisse. Entã o ela
contou a ela sobre o Dragã o de Chamas.
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Mesmo Lelei nã o podia fingir que nã o tinha visto e ouvido nada depois de ouvir
sobre como a tribo Dark Elf havia sido atacada pelo Flame Dragon. Ela estava
confiante de que o Dragã o de que ela falava era o mesmo que havia atacado a Vila
Coda, e muitos dos amigos e familiares de Yao perderam suas vidas para ele.
“Quer dizer, você quer que eu peça ajuda aos japoneses em seu nome.”
“Sim. Pelo que vejo, você é uma pessoa generosa e compassiva. Por favor me
ajude.”
O sonho de Yao estava gradualmente se tornando realidade. Mas logo depois, ela
mergulhou nas profundezas do desespero mais uma vez.
******
Embora ainda fosse muito cedo para o jantar, Bozes, Panache e as outras nobres
filhas do grupo de cavaleiros haviam ocupado os melhores lugares da casa.
Aparentemente, ele havia sido enviado por Yanagida para treinar em um certo
restaurante especializado em Ikebukuro.
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Como as pessoas normais eram proibidas de entrar na Regiã o Especial e
vendiam chá e café do Japã o a preços especiais para chefs e garçonetes locais, além de
treiná -los, o JSDF foi unâ nime em dizer: “Isso nã o deveria ser tratado pela Seçã o 2
(Inteligência)?”
Dito isto, ele ainda parecia um bom mordomo. “Ah, isso é bom! O que é essa
sobremesa?”
As nobres senhoras elogiaram em japonês. Já que elas vieram aqui para aprender
japonês, obviamente deveriam usar o japonês enquanto estivessem aqui.
Além disso, seus olhos estavam trabalhando duro para coletar informaçõ es. No
entanto, depois que ele viu a verdadeira identidade dos livros sobre a mesa, seu
coraçã o se encheu de frustraçã o.
“Elas sã o fujoshis” ele murmurou. Essa palavra ilustrava claramente o que ele
estava pensando. Talvez fosse muito cedo para elas serem expostos a esse tipo de
cultura. Ele queria ficar de olho nos EEIs (Elementos Essenciais de Informaçã o), ou “O
que importava pra elas e quais açõ es elas fariam em prol disso”. Mas agora, como ele
iria preencher o relató rio?
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Do outro lado, Yao sentou-se em silêncio em outra mesa.
Ela estava olhando para o vazio, seus olhos nã o focando em nada. Ela era como
um robô desligado, sentado quieto ali.
Lelei sentou-se à sua frente. Ela observou Yao enquanto pensava. “Desculpe pelo
atraso.”
Lelei gostava dos chá s de ervas do Japã o. Desta vez, ela havia encomendado erva
de Sã o Joã o, que era eficaz para a depressã o. Só para esclarecer, este chá foi para o
benefício de Yao, nã o de Lelei.
No entanto, Yao nã o reagiu ao chá . Como nã o havia como evitar, Lelei serviu uma
xícara de chá para Yao e a incentivou a beber.
“Pegue um pouco.”
“…”
Depois de um tempo…
Lelei encheu a xicara novamente e pediu a Yao que bebesse. “Beba mais um
pouco.”
“…”
Yao manteve uma expressã o estupefata quando mais uma vez trouxe
mecanicamente a xícara à boca.
Lelei ficou em silêncio e Yao baixou os olhos para olhar em frente. Mais uma vez,
ela levou a xícara à boca.
Depois de olhar para o rosto sem emoçã o de Lelei, as lá grimas começaram a cair.
“Isto nã o é um sonho. O que você ouviu e o que viu, tudo isso é a realidade.”
“Esperamos que você possa nos ajudar a derrotar o Flame Dragon. Por favor nos
ajude.” Isso foi o que Yao perguntou ao general Hazama depois que Lelei concedeu seu
desejo de conhecer o líder dos Homens de Verde. Além disso, ela mostrou a ele o
diamante bruto que sua tribo lhe dera.
No entanto, Hazama estava em pânico desde o início. Ele abriu o mapa e depois de
confirmar a localização da aldeia natal de Yao na Floresta Schwarz, balançou a cabeça
e franziu a testa como se tivesse mordido um inseto.
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Hazama continuou com sua explicação.
“Sua aldeia fica na Floresta Schwarz, que fica dentro das fronteiras do vizinho
Reino de Elba. Espero que você saiba o que significa para um exército cruzar uma
fronteira nacional?
Era um fato antigo e bem estabelecido que marchar com tropas pelas fronteiras de
um país era sinônimo de declarar guerra. Isso valia tanto na Região Especial quanto na
Terra. Mesmo sem cruzar fronteiras, apenas reunir tropas perto de uma já aumentaria
a tensão política.
“Então, que tal uma pequena força? Eu, eu ouvi que os homens de verde só
precisam de cerca de dez pessoas para afugentar o Dragão de Chamas. Um pequeno
geupo como esse não deveria contar como um exército, certo?”
“Eu não posso fazer isso. Enviar alguns homens para lutar contra uma criatura
perigosa como um Flame Dragon seria o mesmo que mandá-los para a morte. Não
posso dar essa ordem.
E entã o, Yao chorou. Era tudo o que ela podia fazer. Yao nunca havia chorado
assim antes em sua vida. Mesmo quando perdeu o homem que teria sido seu marido,
mesmo quando soube que seu amante havia morrido, ela esfregou o rosto, mas as
lá grimas rolaram em silêncio. Elas fluíram agora, pelas palmas das mã os e pelos
braços para escorrer pelos cotovelos.
“Kufu…”
Os oficiais nas mesas ao redor estavam em silêncio há algum tempo, por causa do
clima pesado na sala.
******
“Foi como se ela nã o tivesse dormido a noite toda”, disse Delilah ao informar a
cozinheira sobre a situaçã o nas mesas VIP.
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“Você pode culpá -la? O General Hazama rejeitou o pedido da Dark Elf-nee-san
para eliminar o Flame Dragon”, disse o cozinheiro enquanto continuava preparando a
comida.
“Isso nã o deveria ser o caso, certo? Talvez tenha algo a ver com o chefe Itami.
“Bem, isso é verdade. Entã o deve ser por causa de pessoas acima deles. Eu me
pergunto por que eles recusariam? Quero dizer, é raro que todos os seus
comandantes se reú nam. Ah, eu preciso aprender mais japonês…”
“Delilah, eu nã o me importo com o que você faz em seu tempo livre. No entanto,
por favor, concentre-se em seu trabalho. Nã o quero perder meu emprego aqui. Se
alguma coisa acontecer, eu vou te dedurar imediatamente.
*****
“Você sabe que nã o podemos. Além disso, a oposiçã o está perseguindo o Ichigaya
(Ministério da Defesa), nã o podemos nos meter em confusã o agora.”
Ltda. Tsuge, que estava ouvindo há algum tempo, decidiu interromper: “Entã o,
como exterminar o Dragã o de Chamas se torna muniçã o para os ataques da
oposiçã o?”
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exterminar um Dragã o de Chamas, cruzar a fronteira causará muitos problemas.”
“Se fizéssemos isso, seria um motivo perfeito para pedir um voto de desconfiança
no gabinete. Embora tenhamos garantido a promessa da Câ mara dos Representantes
de ignorar quaisquer travessuras do Senado, o Gabinete ainda assim escolheu uma
doutrina fraca.”
Enquanto ela os servia, a conversa parou. Assim que ela saiu, o coronel Kamo
sorriu.
“Ainda assim, você acha que ele pode realmente se safar? Eu estava rindo pra
caramba quando vi na TV. Ele foi repreendido por sua piada de resposta, mas foi
apenas uma formalidade. E pensar que ele só foi advertido para tomar cuidado com
suas palavras besteirentas na frente da Dieta... esse é o cará ter dele?
“Ele teve sorte porque as três garotas atrá s dele tiveram um impacto maior. É
apenas por causa do que elas disseram que tudo foi descartado como 'É apenas o
Itami'.”
“Na verdade, o estranho foi o que eles fizeram depois que trouxeram os
refugiados de volta. Claro, eles nã o podiam simplesmente abandonar as pessoas com
problemas, entã o uma resposta mais burocrá tica poderia ser porque eles nã o
queriam que as crianças ficassem inquietas. Itami nã o fez nada de errado ao dizer
'Tudo bem, deixe comigo'. Pelo que sabemos, é por isso que aquelas três garotas nos
apoiaram tanto”, disse Tsuge enquanto terminava seu café.
“Nã o é apenas derrotar o Dragã o de Fogo. Nosso objetivo original era derrotar o
Império e exigir reparaçõ es deles como demandantes. Desde quando eles nos
reduziram a apenas defender a á rea ao redor do Portã o e prevenir invasõ es? O que o
governo está pensando?”
Por exemplo, se os Estados Unidos caíssem agora, a China e a Rú ssia, agora livres
da influência estabilizadora dos EUA, provavelmente entrariam em guerra em vá rios
locais. Já se via o espectro desses conflitos no Tibete, entre os uigures, na Geó rgia (o
país) e assim por diante. Só um tolo pensaria que a guerra nã o aconteceria.
“Nesse caso, por que viemos até a Regiã o Especial? Se estivéssemos apenas
defendendo o Portã o, nã o precisaríamos de tanto poder de fogo.”
“Neste momento, muitas rodas estã o girando no Império. Queremos que eles
cedam a á rea ao redor do Portã o para nó s, paguem indenizaçõ es e assinem acordos
comerciais favorá veis. Entã o vamos negociar, e se o Império nã o aceitar, nó s
atacamos. Os planos estã o todos traçados, devemos ser capazes de tomar a Capital
Imperial dentro de 80 horas apó s a ordem ser dada.”
“Tenho certeza de que nã o será amanhã , mas tenho quase certeza de que as
negociaçõ es começarã o no pró ximo mês.”
Kamo olhou para o teto. “Nã o importa o que aconteça, isso é no futuro.”
“Na guerra moderna, uma vez que você vê seu alvo, isso significa que alguém está
caindo. Uma vez que começamos, nã o devemos parar. Dirija direto até o fim e termine
rapidamente. Isso é o importante”, disse Tsuge enquanto pedia um café a Delilah
depois de terminar sua xícara. “Bem, dizem que esperar faz parte do negó cio, mas
estou farto disso.”
“Um mínimo? Esse dragã o foi comparado a um tanque voador, você sabe.”
“Isso é verdade, e também temos ativos JASDF. Nã o podemos matá -lo com
Phantoms?” Kamo empurrou seu corpo para a frente, “Como vamos acabar com isso?”
“Hmm…”
“Ou seja, nã o podemos derrubá -lo sem poder de fogo suficiente. Hm, por que nã o
tentar uma abordagem diferente? ... Droga. ATMs (Anti Tank Missiles) nã o podem
atingir alvos voadores em alta velocidade. Os AAMs (Mísseis Antiaéreos) que podem
atingi-lo nã o têm uma ogiva grande o suficiente para perfurar a blindagem do tanque
de 3ª geraçã o. Como diabos o 3º Recon o atingiu com um LAM (110mm Anti-Tank
Rocket Launcher)?
“É por isso que, se você quer derrubar aquele Dragã o, tem que ser assim.”
Ltda. Youga abriu um caderno JSDF sobre a mesa e começou a esboçar um plano
de batalha. Primeiro, eles atacariam o alvo no ar com caças Phantom.
“Eles nã o podem matá -lo, mas podem forçá -lo para baixo. O que significa que
estaremos atacando de um â ngulo de 20 ou 25 graus. Isso deve ser o suficiente para
empurrá -lo para o chã o.”
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Assim que o Dragã o descesse pró ximo ao nível do solo, seria a vez da artilharia
brilhar. Eles fariam chover projéteis de 155 mm e 203 mm na cabeça do Dragã o, nã o
dando tempo para respirar ou se recuperar enquanto o atacavam com ondas de
choque de explosõ es sequenciais. Ao final, eles poderiam desenhar uma imagem do
Monte Fuji no céu com seus projéteis ; nã o havia razã o para que eles nã o pudessem
fazer isso.
E entã o, quando eles o derrubassem no chã o, seus helicó pteros de ataque Cobra
pressionariam o ataque com mísseis TOW. Se possível, eles trariam tanques Tipo 74
disparando APFSDS para acabar com isso. No final, a infantaria se moveria para
verificar a morte.
“Como o Tipo 99 (obus autopropulsado de 155 mm) dispara seis tiros por
minuto, precisaremos de, pelo menos, dez deles. Como o alvo é mó vel, dobre para 20.
Quanto aos outros ativos, precisaremos de, pelo menos, uma companhia. Quatro
tanques Tipo 74. Dois caças JASDF Phantom. Dois helicó pteros Cobra. Helicó pteros
observadores. Depois, há os veículos de apoio também … caramba, sã o muitos ativos.”
******
Yao estava chorando. No entanto, ela tinha plena consciência de que ninguém iria
ajudá -la, nã o importa o quanto ela chorasse. Ela já havia experimentado o que era
chorar e nã o ser consolada por ninguém.
Portanto, se levantaria. Ela teve que se levantar de onde havia caído e ajudar a si
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mesma.
Ela enxugou as lá grimas com um lenço e umedeceu os lá bios com o chá frio.
Entã o ela estendeu as duas mã os. Dessa forma, ela resolveria os sentimentos em seu
coraçã o.
De repente, ela percebeu que Lelei, a tradutora, havia sumido. Ela havia deixado
um recado para a garçonete Bunnygirl (Coelhinha Guerreira): “Ainda tenho trabalho a
fazer. Se você está preocupada em nã o ter onde ficar, pode dormir no ALC.”
Ela havia recebido tanta ajuda de outra pessoa, mas nem sequer a agradeceu. Yao
fez uma nota para agradecer Lelei adequadamente quando a visse novamente e em
seguida, verificou a localizaçã o do ALC.
“De qualquer forma, ainda preciso descobrir como resolver esse problema.” Ela
tinha que encontrar uma maneira de salvar seus amigos e familiares.
Se seu comandante Hazama tivesse acabado de recusá -la por intençõ es egoístas,
isso tornaria as coisas mais simples.
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A naçã o hegemô nica chamada Império nã o tinha nome.
O rio que corria das geleiras para o mar era chamado de rio Ro. Levaria dois dias
para viajar a pé do mar até a Capital Imperial.
O Palá cio Imperial estava situado no lado mais oriental das cinco colinas da
Capital Imperial, e a colina chamada Sadela tinha uma extensã o de terreno plano em
uma de suas encostas. Havia um belo edifício de alabastro em cada um de seus lados,
e todos eles eram cercados por uma ampla extensã o de floresta. Esta bela cor verde
era o tom dominante em todo o Palá cio.
Ele estava pressionando uma mulher em uma cama com véu de chiffon. Ele
agarrou seu pescoço por trá s e puxou-o para cima, apreciando a interaçã o de dor e
prazer em seu rosto, os grunhidos e gemidos dela se misturando enquanto ele se
perdia em seu êxtase.
“Hmph, isso é tudo que a rainha dos Coelhinhos Guerreiros pode aguentar? Hm,
tenho certeza que você pode fazer sons melhores do que isso. Geme para mim.”
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trouxe de volta à consciência e seu corpo estremeceu.
Seu cabelo era branco como a neve, e duas orelhas enfeitadas com pele se
projetavam dos lados de sua cabeça. No entanto, seu corpo estava coberto de
hematomas, marcas de mordidas e muitos outros sinais de violência.
“Por favor, perdoe-me…” a mulher gemeu com uma voz trêmula e pequena. Seus
olhos vermelhos olharam para ele enquanto ela saía do frio chã o de pedra e voltava
para a cama.
Sua amante Warrior Bunny soluçou quando ela se levantou nua da cama e se
enrolou em seus lençó is. Entã o ela saiu mancando, apoiando-se contra a parede
enquanto saía do quarto do homem.
"Sua Alteza, mesmo que seja por diversã o, você nã o deveria se acasalar com uma
mulher-fera imunda assim."
“O que você quer dizer com isso? Eu sou um homem iluminado. Eu trato todas as
pessoas da mesma forma, independentemente da espécie. O corpo daquela Coelhinha
Guerreira está entre os melhores que já vi.”
“Mas o reino que ela governou nã o foi destruído por muito tempo?”
“Shh, quieto… as orelhas de Tyuule sã o muito grandes. Ela pode ouvir você. Marx
balançou a cabeça.
Ela havia se sacrificado para proteger seu país e seu povo. Ela suportou esse
terrível abuso por três anos completos, mas sua casa foi destruída há muito tempo e
seu povo quase extinto. Os poucos sobreviventes que restaram foram espalhados por
toda a terra e viviam na miséria.
Pior, esses sobreviventes acreditaram erroneamente que ela havia traído seu
povo e juraram vingança contra ela. Isso foi cruel, mesmo para um homem-fera. A
ideia do que Zorzal faria quando se tornasse imperador causou um arrepio na
espinha.
“Falando nisso, Conde Marx. Por que você veio aqui hoje? Espiando? Ou você
quer Tyuule apesar de sua idade? Tudo bem também. Ela pode estar um pouco suja
agora, mas fica bonita depois de limpa.”
Depois que Zorzal se vestiu, seus assistentes deixaram a sala. Agora, apenas
Zorzal e o conde Marx ficaram na sala.
“O que é? Desembucha.”
“Sim, meu príncipe. Reuniõ es noturnas, acordos comerciais secretos, esse tipo de
coisa. No início, havia apenas alguns deles fazendo isso, mas seus nú meros
aumentaram constantemente.”
“Hmph. Meu irmã o está tramando algo de novo? Ele deve estar incitando os
senadores. Parece que Diabo finalmente conseguiu pular todos os obstá culos em sua
candidatura ao trono.”
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“Nã o, nã o parece ser o caso. Os que se reuniram com os senadores parecem ser
as pessoas que reivindicaram Arnus ilegalmente.”
“O que, como isso poderia acontecer?” Zorzal disse enquanto balançava a cabeça
em descrença.
“Eles poderiam ser emissá rios? Afinal, estamos em guerra, ter enviados indo e
vindo é comum. Normalmente, o inimigo negocia com o Império a paz ou a rendiçã o.
Será que eles nã o podem mais lutar?”
“Até agora, todos que foram à guerra contra eles morreram, mas parece que
algumas pessoas ainda vivem como prisioneiras. Esta reuniã o dos senadores deve ser
para negociar os termos de sua libertaçã o”.
“Usar o parentesco como arma parece algo que o inimigo desprezível faria.”
“Bem, nã o tem como evitar. Afinal, seus pró prios parentes estã o sendo mantidos
como reféns. Isso deve ter obscurecido o julgamento deles. Muito bem, eu sei o que
fazer. Devo informar os senadores sobre os métodos desprezíveis do inimigo e
acordá -los.”
“Ainda assim, conde Marx. Por que você nã o informou meu pai sobre isso, mas
eu?”
“Há muitas coisas a serem consideradas, e se esta notícia chegar aos ouvidos do
Imperador, temo que algo irreversível aconteça. Isso pode nã o ser uma coisa boa para
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o Império. Assim, reportei-me diretamente a você, como herdeiro do trono.”
Marx disse a ele onde eles iriam se encontrar. “O que? Tã o perto de nó s?”
Zorzal franziu as sobrancelhas e depois disse aos jovens patrícios do lado de fora.
“Estamos saindo!”
Enquanto o conde Marx o observava sair, ele murmurou para si mesmo: “Seu
idiota. Vá tã o grandiosamente quanto quiser.
******
O nome para esse tipo de coisa seria “festa no jardim” ou “festival no jardim”. A
palavra evocava impressõ es de grandes tendas e carne assada. Localizava-se nos
arredores do Império, e muitas pessoas eram convidadas a desfrutá -lo juntos.
O jardim era tã o vasto que continha partes da floresta que pareciam se estender
até o horizonte, além de pequenas colinas, florestas em miniatura e até um riacho que
desembocava em uma piscina, além de pastagens suficientes para um campo de golfe
36 buracos. (nota do Tiulau: não, não dizer quanto é em campos de futebol )
A pouca distâ ncia, um grupo de mú sicos tocava uma peça. Nã o era suficiente
para as pessoas considerá -lo um barulho, mas sua mú sica animou a cena.
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Depois que os convidados enchiam a barriga, passavam para as sobremesas.
“Se você comer muita coisa gelada, vai ficar com dor de barriga”, repreendiam as
patrícias aos filhos de onde tomavam sol. No entanto, nã o foi muito convincente, visto
que elas também tinham copos de sorvete nas mã os. Portanto, as crianças apenas
cantaram “Kay ~” antes de correr e importunar a empregada encarregada do sorvete
por mais.
Enquanto Piñ a observava isso, ela tirou uma fruta de uma cesta e a mastigou.
“Nã o, isso foi ideia da Casa Formal. Afinal, o tratado estipulava cooperaçã o total,
entã o eventos futuros como este nã o serã o um problema. Itá lica vai bem e dizem que
as finanças da Casa Formal estã o melhorando. A Câ mara foi bastante clara sobre isso
ser o resultado do comércio com vocês.
“Bem, a Capital…”
Piñ a e Sugawara se dirigiram ao jardim, onde todos estavam, para ver se alguém
estava entediado e se havia algum problema para resolver.
Os olhos de Piñ a foram para um japonês que dava dicas aos mestres chefs sobre
como usar temperos. “Sugawara-dono, quem é esse homem?”
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“Ahh, ele é um dos homens de Itami, chamado Furuta. Ele costumava ser chef em
um restaurante de primeira linha antes de se alistar.”
“Sugawara-dono, este é o terceiro filho da Casa Mare. O nome de seu irmã o mais
velho está na lista de prisioneiros a serem devolvidos.
No meio das apresentaçõ es, uma jovem ousada correu e agarrou o braço de
Sugawara, pressionando seus seios em forma de provocaçã o.
“Sugawara-sama, eu vi as lindas joias dos meus primos e estou com ciú mes. Você
poderia me ajudar?"
Isso foi bastante rude, afinal, e por isso ela foi prontamente repreendida por seus
pais.
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Enquanto observava a mã e repreendendo a filha, Pinã sussurrou: “Ela é da
família Tueri e parente do Marquês César.”
Marquês César era o líder do Senado Imperial por acrécimo, toda a política
imperial. Para o governo japonês, isso significava que precisavam de canais para ele a
qualquer custo. Naturalmente, Sugawara imediatamente respondeu
apropriadamente.
Primeiro, ele se apresentou aos pais da menina, que estavam zangados com sua
grosseria, com uma expressã o cordial e pediu-lhes que gentilmente nã o a
repreendessem mais. Entã o, ele se lembrou do nome dela – Sherry – e prometeu dar a
ela um colar de pérolas. Dessa forma, eles formariam um vínculo e no futuro, ele
poderia pedir que o apresentassem a outras pessoas.
Foi isso que o superior dos diplomatas quis dizer quando disse: “Os presentes
sã o nossa muniçã o”. Nã o se podia permitir que benefícios pessoais entrassem em
conflito com o bem-estar de um país e à s vezes, as pessoas eram atacadas pela mídia
de massa. No entanto, por causa dos esforços diplomá ticos, eles nã o podiam ser
mesquinhos. Ser muito avarento pode levar ao rompimento das relaçõ es.
O que aconteceu foi que Sugawara adornou Sherry com um colar de uma caixa de
veludo, e ela prontamente saiu correndo como uma criança inocente para exibi-lo aos
primos.
Como um aparte, por causa desse arranjo, Sugawara, de quase 30 anos, estava
começando a gostar de Sherry, de 11 anos. Seus pais calculistas perceberam isso e
começaram a pressioná -los com entusiasmo, e a maneira como as coisas estavam se
desenvolvendo começou a preocupá -lo.
******
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Por enquanto, era impossível monitorar totalmente as atividades de todos os
convidados.
Como anfitriã , ela nã o podia simplesmente brincar. Para ser preciso, como
anfitriã o, nã o se pode se divertir à custa dos convidados. Ainda assim, foi melhor
desta vez. Ela nã o precisava apresentar damas a cavalheiros e vice-versa.
Eventos como esse criavam uma oportunidade para que rapazes e moças se
misturassem. Embora fosse natural que os jovens patrícios flertassem uns com os
outros, fazê-lo do nada era muito rude. Precisava haver apresentaçõ es adequadas
primeiro e na maioria das vezes, o anfitriã o providenciava isso.
Piñ a era a líder de uma ordem de cavaleiros que continha muitos rapazes e
moças. Se ela tivesse que providenciar para que todos se encontrassem, ela estaria
ocupada demais para beber.
E esta festa contou com a presença de parentes de muitas famílias patrícias, bem
como de seus filhos que nã o haviam feito sua estreia social.
Diante dos olhos de seus pais, eles nã o podiam fazer nada além do limite. E se
eles gastassem tempo com apresentaçõ es, nã o teriam tempo para se divertir.
Como ela explicou, a pequena Kuribayashi trouxe o alto Tomita para o chã o por
meio de um kokyu-nage. Seu pú blico aplaudiu seus movimentos rá pidos e nítidos.
Além disso, algumas delas ficaram encantadas com Tomita, que parecia forte e feroz,
mas permaneceu calmo e reservado.
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Do outro lado, Kurokawa exibia as formas como as japonesas usavam
maquiagem e se deliciava com os olhares de admiraçã o do pú blico. Como estudante
de enfermagem, ela estudou terapia de maquiagem e foi uma feliz coincidência que
pudesse ser usada aqui.
A terapia de maquiagem foi usada para ajudar na depressã o sofrida por pessoas
que sofrem de doenças crô nicas. Manter um humor feliz tinha um efeito positivo no
tratamento.
“Se você aplicar muita sombra, ficará muito escuro, entã o você precisa aplicar
uniformemente. Além disso, você precisa fechar os olhos pela metade para terminá -la
suavemente. Você também precisa ter cuidado com as linhas de suas sobrancelhas.
Uma pequena mudança pode produzir um grande efeito.”
“Itami realmente tem uma série de pessoas talentosas sob seu comando!” Piñ a
disse em elogios.
“Eu entendo.”
Para Piñ a, que tinha sede de “arte”, cortá -la de seus suprimentos quebraria seu
â nimo. Para evitar isso, ela teria que cultivar uma cultura de “artistas” no país, e o
primeiro passo para isso foram as aulas de idiomas. Agora, ela tinha que ficar do lado
de Itami, nã o importa o quê.
Piñ a estava preparado para fazer qualquer coisa para conseguir isso.
Embora possa ser triste para a garota “sortuda”, Piñ a já havia jogado toda a
contençã o pela janela. Ela usaria qualquer meio, nã o importa o quã o sutil ou
arbitrá rio.
Depois de reafirmar sua determinaçã o, Piñ a acenou com a cabeça para si mesma
e perguntou a Sugawara: “Entã o, onde está Itami-dono?” Ela tinha que ter certeza de
que ele estava feliz.
******
Atrá s deles havia bermas de terra. Isso era o que Itami e os outros estavam
preparando de antemã o.
Cícero estava em uma das posiçõ es de tiro. Ele seguiu as instruçõ es e segurou
firmemente o rifle, mirou e puxou o gatilho. O estrondo alto do disparo e o chute em
seus ombros fizeram seus olhos lacrimejarem.
Piñ a queria perguntar: “Entã o, como é uma arma, Lorde Cícero?” mas ela nã o o
fez. Se alguém lhe fizesse essa pergunta, ela pensaria que estavam tentando intimidá -
la. Portanto ficou quieta. Afinal, eles experimentaram e tiveram tempo suficiente para
pensar sobre isso.
No quarto tiro, ele queria ser o dono da arma que tinha nas mã os.
E entã o, apó s dez rodadas, ele percebeu o que significava lutar contra um
exército totalmente equipado com elas.
Depois disso, houve uma pergunta. “Como você faz essas coisas?”
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O que os senadores podiam entender era que essas armas chamadas revó lveres
eram uma coleçã o de inú meras peças intrincadas. Eles eram o produto de uma
tecnologia mais avançada do que aquelas que produziram os presentes que Sugawara
deu.
Para evitar o roubo, cada arma era presa por duas correntes e cada uma tinha
uma pessoa para supervisioná -las.
Os amá veis instrutores, que explicavam como carregar, como apontar e como
puxar o gatilho, nã o permitiam que sua vigilâ ncia diminuísse nem um pouco.
Entã o uma voz atrá s sugeriu: “Que tal compra todas?”… Mas, a julgar pela
maneira como eles falavam e suas açõ es, seria impossível. No final, eles tiveram que
terminar com "… Como se".
Cícero devolveu o fuzil ao soldado à sua frente e deixou o campo de tiro apó s
agradecer ao instrutor pelo tempo gato com ele.
A alguma distâ ncia, havia um objeto cilíndrico inclinado sobre duas pernas. O
cilindro parecia um tubo feito de metal. Este tubo apontava para o pasto à distâ ncia.
Quando o pú blico começou a se aglomerar, Itami gritou: "É muito perigoso, por
favor, fiquem para trá s!" e os senadores nã o tiveram escolha a nã o ser parar.
Depois disso, a pessoa que estava atrá s dele pegou o projétil com as duas mã os e
deslizou metade dela para o cano do morteiro, mas nã o o soltou.
Depois disso, o projétil deslizou pelo cano ao ser puxado para baixo pela
gravidade.
A ponta da muniçã o estava carregada com uma carga de propelente. A distâ ncia
que de voo pode ser ajustada alterando a quantidade de propelente. Assim que a
carga atingiu o percussor na base do cano, desencadeou uma pequena explosã o. A
onda de choque produzida pelo propulsor detonando lança a bala do tubo.
Primeiro, uma língua de fogo jorrou da boca do morteiro e depois a bala voou
para fora. Esta foi uma coisa estranha; quase nã o havia espaço entre a muniçã o e o
cano, mas as chamas e a onda de choque surgiram primeiro.
Depois de ver isso, o pú blico se assustou com o estrondo, que foi muito mais alto
que o das armas. E entã o…
“Impacto~ agora!”
Depois disso, uma enorme nuvem de fumaça preta brotou do alvo, seguida um
segundo depois pelo som de uma explosã o. Para amplificar o efeito visual, eles
equiparam a muniçã o com um estopim de longa duraçã o, para que ela explodisse no
chã o. Isso criaria um spray de poeira e areia como nos filmes.
Itami fez alguns cá lculos mentais e respondeu: “Hmm, pelas medidas deste lugar,
eu diria que 3 léguas ou mais (1 légua = 1,6km).” Esta foi uma resposta conservadora;
nã o havia necessidade de descrever com precisã o suas armas para seus inimigos.
“Sinto muito, nã o posso lhe contar os detalhes exatos. Você pode supor que todo
homem tem um.
“T-todos?!”
Quem foi o idiota que sugeriu declarar guerra a um inimigo como este? Os
senadores se entreolharam com olhos odiosos, mas tudo o que viram foram as
expressõ es de dor nos rostos uns dos outros. Todos tinham a mesma coisa em mente.
Eles sabiam por que Piñ a havia se oferecido com tanto entusiasmo para ser uma
mediadora. Na verdade, era pelo bem dos cativos... mas ela sabia, antes que todos
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descobrissem, que se o Império continuasse lutando, seria derrotado. Nã o, nã o
derrotado. Destruído.
Eles estavam cercados por mulheres e crianças que nada sabiam sobre o terrível
inimigo que enfrentavam. E havia muitos outros patrícios além deles. Nenhum deles
estava em guarda. Eles viviam no lazer. Antes desse dia, Piñ a achava que ela poderia
ser um deles.
“Sugawara-dono. Posso perguntar por que o Japã o quer a paz? É claro que,
enquanto lutarem, serã o vitoriosos.”
O Marquês Ducie respondeu com uma voz que combinava com sua distinta
posiçã o.
“Paz… entendo. Que palavra agradá vel. Mas esta palavra tem muitos significados.
A paz alcançada pela vitó ria é doce, mas a paz de ser derrotado e deixado de lado é
amarga. Ambas sã o paz da mesma forma, mas este velho sabe que elas têm
significados completamente diferentes. Até hoje, este velho só experimentou a paz da
vitó ria.”
“Mas, Excelência, ainda há algum tempo antes que os exércitos do Japã o venham
atrá s de nó s.” Depois de ouvir as palavras de Cícero, o marquês assentiu.
“Pedir para punir os responsá veis, além de ceder territó rio, é pedir demais!”
“Nã o há necessidade de pagar tudo de uma vez. Além disso, a quantia também
pode ser paga com direitos minerais.”
“Como você pode dizer que deseja a paz quando diz isso?”
E pensar que o processo de paz que ela presidia acabaria sendo uma sentença de
morte. As palavras de Sugawara sobre pagar em prestaçõ es e pagar em direitos
minerais entraram por um ouvido e saíram pelos outros.
Sugawara, que havia sido um diplomata simpá tico que estava construindo laços
com o Japã o, de repente se transformou em um monstro gigantesco diante dos olhos
de Piñ a. A força fugiu de seu corpo e no final, ela nã o conseguiu nem ficar de pé e se
sentou. Com a voz cheia de desespero, Piñ a perguntou:
“De fato, 500 milhõ es de suwanis provavelmente foi um grande choque”, disse
Sugawara apó s uma breve pausa para pensar.
Por exemplo, a soma total de todo o ouro já extraído durante toda a existência
humana foi de cerca de 160.000 toneladas. É verdade que isso se deveu aos avanços
nos métodos de mineraçã o nos ú ltimos dois ou três séculos.
A julgar pelo nível tecnoló gico da Regiã o Especial, eles provavelmente ainda
extraíam ouro manualmente, usando picaretas e pá s. Mesmo com a ajuda de ogros e
duendes, dados seus métodos pouco desenvolvidos, a quantidade total de ouro
extraída seria em torno de 10.000 toneladas.
Mil dessas moedas de ouro pesariam 60 quilos. Um milhã o (mil mil) delas
pesariam 60 toneladas. 500 milhõ es deles exigiriam 30.000 toneladas de ouro… ou
seja, era impossível pagar.
O cidadã o comum usava dená rios de prata, e o pagamento diá rio de um soldado
era em soltas (um dia de pagamento para um soldado era uma solta). Se a moeda de
ouro acabasse, a importâ ncia da moeda de prata e cobre também aumentaria. Isso
levaria a uma inflaçã o explosiva e por fim, a uma interrupçã o em grande escala do
comércio.
Dito isto, eles nã o podiam realmente dizer a eles que o valor estava “sendo
decidido”.
Esses fundos seriam usados para indenizaçõ es pagas à s vítimas, vá rias outras
formas de compensaçã o, como a perda de renda causada pelo Incidente de Ginza,
além do custo de muniçã o, mã o de obra, combustível e assim por diante.
Sugawara tentou ao má ximo explicar esses detalhes aos senadores (é claro que
algumas coisas nã o podiam ser ditas) e apesar de seu domínio desajeitado da língua,
ele finalmente conseguiu fazer os senadores entenderem.
O importante era que as reparaçõ es que eles exigiam poderiam ser pagas de
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outras formas que nã o fossem em dinheiro.
Eles decidiriam sobre a puniçã o dos responsá veis mais tarde. Da mesma forma,
os detalhes dos acordos comerciais.
Como nã o poderiam saldar toda a dívida de uma só vez, eles precisariam pagar
em prestaçõ es, e poderiam pagar com bens valiosos ou com os direitos de minerais
subterrâ neos.
Esses termos eram bastante razoá veis para o perdedor. Além disso, eles nã o
precisariam se tornar um país vassalo e pagar tributos perpetuamente.
Na pior das hipó teses, depois de derrotado, todo o país seria conquistado. Seus
governantes e nobres seriam executados ou exilados, e depois que suas terras fossem
tomadas, o povo se tornaria escravo e havia uma chance de saques desenfreados nas
cidades e ruas.
Talvez ela tivesse caído com o choque, porque ela se contorcia de vez em quando.
Itami pegou um galho e a cutucou, e entã o o corpo inteiro de Piñ a se contraiu.
Em seguida, ele deu um tapinha no rosto de Piñ a. Entã o, Piñ a de repente abriu os
olhos e agarrou a mã o de Itami.
“Itami-dono… eu… eu nã o acho que aguento mais. Entã o eu devo te dizer agora.
Sinto muito pelo que aconteceu naquela época. Por favor, por favor, eu rezo para que
você me perdoe!”
Naquela época? …Ah, o que aconteceu naquela época. Quando Bozes e as outras me
espancaram… Enquanto Itami se lembrava daquele incidente, ele gentilmente levantou
a parte superior do corpo de Piña.
“Nã o, nã o posso… nã o vou conseguir… por favor. Por favor, perdoe-me, por
favor…”
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E assim, os diplomatas japoneses e o Senado Imperial puderam finalmente
iniciar os preparativos para as negociaçõ es de paz. Piñ a deu um grande suspiro de
alívio por ter superado um obstá culo difícil. Afinal, ela era apenas uma mediadora, e o
que aconteceria a seguir caberia aos japoneses e aos senadores.
Além disso, o erro de Bozes foi apagado pela garantia de misericó rdia de Itami,
junto com sua culpa, sua inquietaçã o e os sentimentos mistos de medo e
arrependimento em seu coraçã o. Por causa disso, ela sentiu que a tempestade havia
passado e o sol finalmente apareceu para ela.
O que tornava tudo pior era a sensaçã o de seus bicos gêmeos pressionados
firmemente contra ele, assim como sua suavidade, seu calor, sua fragrâ ncia floral,
tudo o que excitava seus sentidos. À medida que seu medidor de afeto aumentava,
nã o apenas 1 ponto, mas até 8 (10 pontos seria o má ximo), Itami corou vermelho
brilhante, como um tímido colegial.
“Ah, isso, isso, alteza. Nã o devemos continuar com isso, muitas pessoas estã o
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olhando.
Depois do assunto, uma vez que as pessoas começassem a dizer: “Entã o você
gosta assim” ou “Se divertindo, nã o é?” mesmo que ele tentasse protestar, pareceria
apenas que ele estava dando desculpas. Ou seja, para nã o ser provocado, ele teve que
voltar ao trabalho.
E claro, Piñ a como ela estava agora disse: “E quanto a isso?” Ela estava tã o feliz
que mal sabia o que estava dizendo. Mesmo que ela soubesse, ela provavelmente nã o
se importaria. Afinal, sua alegria brotava do fundo de seu coraçã o.
Esqueça, isso é apenas parte do trabalho, pensou Itami. Mas uma vez que ele
pensou em como seria repreendido quando voltasse, ele caiu em um estado de
pâ nico. Esses eram seus verdadeiros sentimentos. Só entã o, seu fone de ouvido tocou.
“Um momento.”
Depois que Itami terminou, ele se virou para Piñ a em seus braços.
Um antigo texto médico oriental escreveu certa vez que o excesso de certas
emoçõ es teria efeitos negativos no corpo. Para a raiva, o sangue sobe para a cabeça e
expande os vasos sanguíneos, enquanto para o medo, o sangue corre para a parte
inferior do corpo, fazendo com que os mú sculos relaxem e levando à incontinência e
perda de força no diafragma. Da mesma forma, a alegria excessiva causaria um
relaxamento profundo em todo o corpo. Por causa de sua alegria, Piñ a agora estava
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excessivamente relaxada no sentido mental, entã o seus reflexos estavam
entorpecidos e ela era inú til para ele.
Também haviam algumas pessoas que pensavam melhor sob estresse. Piñ a
provavelmente era esse tipo de pessoa. Como nã o conseguiu obter dela nenhuma
informaçã o, teve que imaginar que eram bandidos ou gangsters, ou que eram
elementos das forças armadas do Império, e pensar em contra-medidas.
Se ele quisesse que o contingente “S” (Grupo de Forças Especiais) que estava
protegendo eles cuidasse disso, ele teria que se apressar, mas seria imprudente agir
sem saber quem era o inimigo. Se ele ordenasse que fossem trabalhar, isso significava
que cada um deles seria enterrado na escuridã o. Ele teve que considerar se suas
açõ es trariam problemas para Piñ a.
Itami deu um tapinha no rosto de Piñ a com as duas mã os e disse: “Por favor,
controle-se. Recomponha-se.” antes que ela finalmente voltasse ao normal.
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Eles certamente concluiriam que “Senadores juntos = preparando as
negociaçõ es”, e depois de ouvir fragmentos dispersos de notícias e rumores, eles os
misturariam com seus pró prios pensamentos e chegariam a uma conclusã o
distorcida. A verdade seria perdida para sempre. Este nã o seria um incidente isolado.
Como ambos os lados já haviam concordado com as negociaçõ es, os por menores
poderiam ser tratados por correspondência. Portanto, os senadores se apressaram
em partir.
Três HMVs levantaram cachos de areia enquanto paravam. Esses veículos foram
deixados para trá s pelo 1º Recon. Um total de seis soldados JSDF desmontou e ficou
diante dos senadores.
Depois ficarem chocados pelos fuzis e morteiros, eles ficaram mais uma vez
maravilhados com essas carroças que se moviam em alta velocidade sem serem
puxadas por um cavalo. Com isso, o Japã o poderia cruzar a distâ ncia daqui até Arnus
com um estalar de dedos. Ao mesmo tempo, demonstrou claramente a inutilidade da
barreira de distâ ncia com a qual o imperador contava.
“Vamos levá -lo até as proximidades de um dos portõ es da capital. Ou seja, vamos
deixá -lo no portã o sudeste menos movimentado. Aproveite o passeio.
O portã o sudeste se abria para a floresta, e o pró prio portã o era pequeno. O
caminho que levava a ele era escuro e provavelmente ninguém andaria por ele. Os
lados leste e sul eram mal iluminados pelo sol por causa da parede, e as condiçõ es de
vida ali eram como um esgoto. Naturalmente, as ú nicas pessoas que viviam lá
estavam na base da corrida social, e também era chamado de Distrito dos Mendigos.
Também foi chamado Akusho por causa da falta de segurança lá . Pessoas normais nã o
chegariam perto dele sem um bom motivo.
No entanto, por esses motivos, era o melhor lugar para entrar e sair da capital
sem ser visto.
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Na verdade, o JSDF também usou o portã o sudeste. Além disso, eles já conheciam
o terreno ao redor e compraram os guardas com dinheiro e produtos japoneses. Eles
também conheceram e cumprimentaram os criminosos das Ruas Negras.
*******
“O que é isso?”
Depois de examinar as mulheres aqui, ele percebeu que eram todas senhoras
patrícias ou herdeiras. Ele conhecia algumas delas dos tribunais.
“Esta festa no jardim foi organizada por Piñ a-dono e Sugawara-dono. Nã o é uma
reuniã o oficial, apenas uma reuniã o de vá rias famílias nobres e seus filhos para se
divertirem juntos. Você também nã o foi convidado, Alteza?
Quem lhe respondeu foi a velha empregada chefe. Ela estava envelhecendo, mas
manteve-se ereta ao responder o príncipe. O fato de ela ter nomeado sua meia-irmã
Piñ a chamou sua atençã o, mas nã o mais do que o nome “Sugawara” que ele nunca
tinha ouvido antes.
As criadas ofereciam vinho e todo tipo de comida para Zorzal e seus homens. As
bandejas estavam cheias de vá rios tipos de guloseimas. Por exemplo, sucos de carne
ricos em colá geno que foram resfriados em blocos (com outros alimentos dentro) e
servidos como geleia. Depois havia a carne Ma Nuga e frutas, e em outro prato havia
pã o sírio feito de trigo, assim como todo tipo de vegetais e pratos de carne. Todas
essas coisas pareciam uma montanha na frente deles.
"É bom!"
"… Mmm."
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Em outro lugar, Zorzal inclinou a cabeça, incapaz de entender a situaçã o. O conde
Marx nã o deveria ter mentido para ele. Mesmo que ele mentisse para ele, isso nã o
seria bom para o seu ministério. Será que ele contou aquela mentira para me fazer vir
a esta festa? Mas deveria ter uma maneira melhor de colocar isso.
A sopa era apenas uma simples fervura, mas seu sabor era surpreendentemente
profundo. Era de cor â mbar dourada e emanava um perfume cheiroso.
Zorzal comeu bocada apó s bocada da carne, saboreando os sucos gordurosos que
lhe escoavam pela boca. Entã o ele foi para a pró xima peça. Logo, todas as três
bandejas estavam vazias.
“Ani-sama!” Pina gritou. Zorzal jogou de lado o osso que terminara e olhou para
ela.
Ao ver Piñ a correndo, ele percebeu que ela nã o estava com seu pessoal da
brincadira de cavaleiros e disse “oh?” Entã o ele pensou que, se ela era a organizadora
do evento, o conde Marx devia ter feito algo errado em algum lugar.
Zorzal respondeu: “O quê, nã o posso estar aqui?” enquanto ele pegava seu quarto
pedaço de carne de Ma Nuga.
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Piñ a certamente nã o o queria aqui, mas nessas circunstâ ncias ela nã o poderia
dizer isso diretamente. Em vez disso, ela respondeu: “Claro que nã o, como eu poderia
deixar meu irmã o mais velho sozinho? É que você nã o demonstra muito interesse por
esse tipo de coisa. Oh, vai ficar mais gostoso com isso. Ela entregou a ele um lote de
mostarda que Furuta h avia misturado especialmente para acompanhar a carne de
Ma Nuga.”
Zorzal franziu a testa ao ver a cor da mostarda e seu cheiro forte. Quando ele
mordeu a carne, o sabor intenso fez seus olhos lacrimejarem.
Ele segurava seu quinto pedaço de carne de Ma Nuga, desta vez regado com a
mostarda amarela. Ele parecia gostar muito disso.
“Faça com que ele prepare o jantar real da pró xima vez. Sua Majestade ficará
satisfeita.”
“Isso nã o é nada, desde que ele nã o entre no palá cio, tudo bem, certo? Diremos
apenas que pegamos emprestado alguém de uma família nobre. Isso deve resolver o
problema do jantar.
Piñ a pensou por um momento que esta seria uma boa chance de deixar seu
irmã o conhecer um japonês. Mas entã o ela imediatamente descartou essa ideia.
Sim, seu irmã o achava que vivia em um mundo onde “tudo acontece de acordo
com a minha vontade”. Tudo de bom era para seu benefício no mundo que existia
apenas para satisfazê-lo. Ele descartaria qualquer coisa que negasse isso. Até a
verdade se tornaria sua inimiga… nã o. Foi precisamente porque era a verdade que
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era seu inimigo. Ao mesmo tempo, ele até acreditaria em mentiras, desde que elas o
agradassem.
Naturalmente, a maior fantasia que ele tinha era que o Império era o poder mais
forte deste mundo.
Zorzal nã o entenderia que havia um país muito mais pujante do que o Império do
outro lado do Portã o, que já havia lhes dado vá rias derrotas esmagadoras e que nã o
poderia ser derrotado. Nesse caso, ele transformaria a verdade em sua inimiga.
O problema era por que seu irmã o tinha vindo aqui. Nã o poderia ter sido uma
coincidência. Ela decidiu perguntar a Zorzal, e a resposta que obteve foi:
Depois disso, ele se juntou a seus comparsas para atacar as outras barracas de
comida. Eles até afugentaram as crianças reunidas em torno da sorveteira.
Enquanto Piñ a o observava sair, ela murmurou “Conde Marx” baixinho sem
parar.
******
Zorzal e os outros nã o apenas comeram até se fartar, mas levaram muita comida
embora.
Havia apenas comida suficiente para a festa no jardim, entã o, diante desses
intrusos gananciosos, uma escassez de comida se desenvolveu imediatamente.
Levaram todo o pote de sorvete (e quase a empregada também). Os rapazes e as
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moças começaram a circular sussurros sobre os maus modos do primeiro príncipe.
“Eles nã o têm ninguém que possa tomar decisõ es calmas e racionais entre eles,
entã o nã o significa que eles possam realizar um reconhecimento. Seria melhor tratar
suas açõ es como um aviso. No entanto, depois de considerar a posiçã o de seu irmã o,
ele pode estar se preparando para um ataque direto.
“Na verdade, se ele tivesse visto os senadores discutindo negó cios com
expressõ es furtivas em seus rostos, Ani-sama teria alegremente dispersado a festa e
capturado todos. Senadores se reunindo para discutir as coisas nã o é crime, entã o
mesmo que alguém quisesse denunciá -los por isso, nada aconteceria. Mas Ani-sama
nã o pensaria nessas coisas. É assim que ele é.
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Naturalmente, os senadores se oporiam. Afinal, as açõ es de Zorzal eram muito
censurá veis. Além disso, esta nã o seria uma prisã o legal. E se os senadores fossem
acusados de traiçã o, o Senado ficaria impotente. Mesmo em tempo de guerra, era
natural manter comunicaçã o com representantes do inimigo. Caso contrá rio, a guerra
continuaria até que um lado fosse completamente destruído.
Uma vez que isso acontecesse, tudo o que o Senado/facçã o pró -paz dissesse seria
abafado, e a influência do Imperador/facçã o pró -guerra aumentaria.
“Entendo, entã o era isso que o Conde Marx pretendia.” No entanto, isso nã o era
tudo.
A açã o apaixonada que Zorzal incitaria seria como se embriagar com vinho forte.
No dia seguinte, alguém acordaria e ficaria envergonhado por suas açõ es feias.
Mesmo que o Senado nã o se recuperasse tã o rapidamente quanto um homem de uma
noite de embriaguez, eles perceberiam o que haviam feito vá rios dias depois.
Graças aos efeitos calmantes do chá de ervas, Piñ a conseguiu esfriar a cabeça e
começar a ligar os pontos. Os pontos de dados formaram uma bela linha, que ela
cuidadosamente teceu para evitar que tudo se quebrasse, até que finalmente
formaram uma imagem completa para ela ver.
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“De qualquer forma, o conde Marx nos descobriu. Tivemos sorte em evitar seu
esquema desta vez, mas quem sabe o que ele tentará depois disso?
“Prender todos eles?” (A propó sito, Piñ a nã o tinha ideia do que era a mídia, entã o
ela a ignorou.)
As palavras “alta traiçã o” vieram à mente. Enquanto ela pensava: “Nã o pode ser”,
ela começou a se sentir inquieta. Essas palavras nã o eram exatamente incomuns na
histó ria do Império.
“Você precisa lembrar os senadores de estarem atentos aos que estã o ao seu
redor.”
Se o conde Marx realmente planejava acusá -los do crime de alta traiçã o, entã o
nã o adiantava ficar vigilante. No entanto, o processo de prisã o, condenaçã o e puniçã o
exigiria uma certa quantidade de evidências e testemunhas, portanto, eles
precisariam garantir que nã o se incriminassem por meio do discurso normal.
Enquanto ela pensava sobre isso, tudo se encaixou. Ela ligou Zorzal à acusaçã o de
alta traiçã o.
“Se Ani-sama fosse atacado hoje, poderia ter se tornado o casus belli necessá rio
para um expurgo.”
Uma vez que a facçã o pró -guerra se enfurecesse, eles condenariam os senadores
pró -impeachment com acusaçõ es de alta traiçã o e eliminariam todos eles em um
movimento rá pido. Quando eles se acalmassem de sua sede de sangue, seria tarde
demais.
“Sua Alteza, você acha que o Conde Marx usará a acusaçã o de alta traiçã o para
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organizar um expurgo?”
“Sou apenas uma mediadora, por que tenho que me preocupar com tudo isso…”
Ela acabara de se livrar dos fardos que a pesavam, e agora mais deles
apareceram. A situaçã o problemá tica, a obstinada facçã o pró -imperador, o
conspirador Conde Marx e, em seguida, o facilmente usado Zorzal, a lista de fatores
odiosos estava cheia mais uma vez.
Foi precisamente porque Piñ a era membro da família imperial que ela levava tã o
a sério seu dever para com o Império. Se ela pudesse fazer algo sobre a situaçã o e nã o
o fizesse, ela seria culpada por inaçã o.
O estresse sobre ela acabara de ser aliviado, e agora a pressã o estava de volta. No
entanto, por causa disso, a mente de Piñ a começou a clarear.
“De qualquer forma, por hoje deve estar tudo bem. No entanto, se Marx
realmente planeja usar a acusaçã o de alta traiçã o para montar um expurgo, ele fará
outros movimentos. Precisamos evitá -los e nos preparar para o impeachment e as
negociaçõ es”, disse Piñ a a Sugawara.
“Neste momento, o mais importante é falar com o Marquês Casel. Depois disso,
precisamos fazer o Senado concordar com as negociaçõ es e conversaçõ es, para
amarrar as mã os do conde. No entanto, este nã o é um trabalho para mim como
mediadora, ou para você, Sugawara-dono, como um enviado do inimigo.”
*******
“No entanto, com as coisas como estã o, pode ser difícil seguir esse caminho.”
“Isso nã o é nada. Tudo o que precisamos fazer é garantir que eles nunca
cheguem a uma decisã o. Se eles querem tanto falar com o inimigo, deixe-os falar para
sempre. Eles precisam negociar para começar as negociaçõ es, eles têm que votar
quando as negociaçõ es vã o começar, eles têm que votar nas condiçõ es que eles têm e
assim por diante. Se eles tiverem que debater sobre cada pequeno detalhe, nã o farã o
nenhum progresso. Mais cedo ou mais tarde, o inimigo desistirá das negociaçõ es.”
“Conde, proceda como achar melhor. No entanto, no final, devemos garantir uma
vitó ria militar. Se você perder, nã o vou te perdoar.”
“Sim. Teu servo o cumprirá com todas as suas forças”. Marx abaixou a cabeça
mais uma vez.
******
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“Primeiro-ministro. O relató rio de Sugawara na Regiã o Especial chegou.”
“Sim. No entanto, o relató rio também indicou que existem forças que se opõ em
à s negociaçõ es de paz. Estamos um pouco preocupados com o aspecto da segurança.”
“Oh?”
Morita folheou as pá ginas. Depois que fechou o relató rio, parecia que estava
falando de outra pessoa.
“Isso está incorreto, senhor. O relató rio também menciona que as forças armadas
do Império estã o se movimentando.”
“E a UE, senhor.”
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“O assunto da Regiã o Especial deveria ter sido mencionado na reuniã o da
cú pula.”
Agora, parecia que o Japã o e as outras naçõ es estavam encenando algum tipo de
jogo.
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Outra naçã o (qualquer uma diria): “Oh, abra o portã o. Deixe-me ver. Me deixar
entrar!”
Japã o: “Nã o, o Portã o está aqui, é meu. Eu é que estou sofrendo ali!”
Outra naçã o: “Ah, cale a boca, nã o perdoo quem guarda coisas boas só para si!”
Japã o: “Nã o seja tã o infantil. Eu já disse que nã o queria ser o ú nico a reivindicá -
lo.
Outra naçã o: “Tudo bem, se é isso que você pensa, eu vou pegar à força!”
Japã o: “Se é isso que você pensa, daremos as coisas do Portal para nossos amigos
e claro, nossos inimigos nã o terã o nada. Onde estã o meus amigos~”
(América levanta a mã o) “Temos um tratado ~ (por favor, senhor, posso ter mais
alguns?)”
Na verdade, quase todo mundo diria: “Eu também sou seu amigo, deixe-me
entrar, me dê um pouco”, entã o no final nã o haveria inimigos.
Por causa disso, as informaçõ es sobre o Portal tiveram que ser mantidas em
segredo. Uma vez que muitas naçõ es assumiram o controle dela, nã o havia como
prever como a situaçã o continuaria. Assim, eles manteriam as coisas em segredo e
ocasionalmente vazariam um pouco de informaçã o para seus aliados, de modo a
mantê-los dó ceis na expectativa de mais guloseimas.
Eles disseram aos americanos que a naçã o chamada Império existia, assim como
o estado de seus países vassalos e vizinhos, entã o em vez de assumir o controle pelos
meios militares, eles deveriam assinar um tratado comercial, pois já haviam
identificado potenciais esconderijos de recursos e tinham concordado.
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Para a América, se assinassem um tratado com o Império, suas empresas com
filiais no Japã o poderiam realizar açõ es econô micas na Regiã o Especial, sem a
necessidade de garantir seus investimentos com uma ocupaçã o militar. Apenas lidar
com o Iraque e o Afeganistã o já era problemá tico o suficiente para o presidente
Darryl, entã o ela pensou seriamente na questã o da Regiã o Especial.
O que isso significava era que o JSDF havia tomado a decisã o certa ao esperar no
portã o. Depois de aumentar suas forças, eles atingiriam os objetivos importantes de
uma só vez. Esta foi a melhor maneira.
Portanto, o secretá rio nã o havia aceitado o “Entã o por que nã o fazemos isso?” de
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Morita. como uma ordem séria. Ele olhou para Morita como se ele fosse um luná tico.
“Claro que nã o estou falando sério. Eu tenho pensado sobre isso, mas vou lidar
com isso objetivamente, entã o nã o se preocupe.
Isso foi o que o secretá rio pensou depois do fato, mas se as coisas corressem mal,
Morita poderia liberar informaçõ es casualmente porque eram problemá ticas.
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As atividades do JSDF na capital imperial haviam começado. A fim de dar a
Sugawara o apoio do povo comum, a Força Expedicioná ria da Regiã o Especial da JSDF
montou vá rias bases de operaçã o em toda a capital. Eram lugares como os armazéns
da filial da capital Imperial da ALC, ou o segundo andar de uma taverna, mas o que
tinham em comum era que eram lugares onde as pessoas podiam entrar e sair sem
serem notadas. A mais ó bvia delas era uma mansã o alugada perto do portã o sudeste
da capital.
Estava tecnicamente dentro dos limites da capital, mas havia todos os tipos de
diferentes raças e espécies aqui. Cidadã os comuns nunca chegariam perto deste lugar.
Claro, as pessoas tinham que morar aqui, entã o também havia lojas que vendiam
comida e roupas. No entanto, tudo à venda aqui era estranho. As roupas à venda
podiam estar manchadas de sangue ou rasgadas por um corte, e as lojas vendiam até
grama da beira da estrada. Quanto aos açougueiros, era preciso sempre desconfiar de
suas compras, para nã o acabar comprando acidentalmente carne humana.
Porque este lugar se chamava Akusho, muitos dos homens aqui eram humanos
com lâ minas a mostra, homens-fera lobisomens que eram tã o ferozes e sanguiná rios
quanto as armas que carregavam, ou quatro braços. Pode-se também ver um
estranho Goblin ou Ogre à distâ ncia. Muitos dos remanescentes do Exército da
Coalizã o vieram para cá para serem ladrõ es, executores, mercená rios ou para fazer
algum tipo de trabalho violento. De qualquer forma, eles eram todos vilõ es.
O JSDF escolheu este lugar por um motivo simples: neste caldeirã o de pessoas,
ninguém notaria um ou dois companheiros estranhos a mais. Existiam outros portõ es
por onde muitas pessoas entravam e saíam, mas as pessoas de lá eram cidadã os
comuns e qualquer um que se destacasse chamaria muita atençã o. Este lugar, por
outro lado, era onde viviam as pessoas que faziam o trabalho sujo. Era importante
que essas pessoas estivessem aqui.
O JSDF era muito mais bem-educado do que as pessoas nas ruas e pagava bem.
Quando eles contratavam pessoas para serviços, eles sempre pagavam o dobro
dos chefes do crime locais. Eles governaram essas ruas desde o início e para esses
chefes do crime - Gonzori, Medusa, Paramounte e Bessara - o JSDF era monstruoso.
Essas pessoas do JSDF vieram de outro lugar, compraram uma casa e agiram em
segredo. Eles nem sabiam como cumprimentar adequadamente os patrõ es. Eles até
ousaram ignorar as regras da rua e o poder dos chefõ es. E como sempre pagaram
muito, as pessoas que tradicionalmente temiam os antigos chefes agora estavam se
rebelando. Eles eram realmente um bando de pessoas irritantes.
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Uma delas — Bessara — começou a pensar: “Já que eles têm tanto dinheiro para
gastar, devem ter um grande estoque. Por que nã o damos uma passada e nos
servimos de um pouco? Entã o ele reuniu seus homens e marginais da rua para atacar
a base de operaçõ es da JSDF em Akusho.
Bessara nã o apenas perdeu todos os seus homens, mas sua pró pria casa foi
explodida. Sem homens nem morada, Bessara perdera também o poder de luta para
se proteger e dar-lhe autoridade. E entã o, no momento seguinte, ele pagou por sua
vida de ilegalidade.
Os moradores de Akusho, muitos dos quais haviam perdido suas esposas, filhos e
outros parentes em suas atividades vis, o cercaram e o esfaquearam com facas e
espadas até que ele parecesse uma almofada de alfinetes, e entã o o jogaram em um
beco.
Depois de ver seus horríveis restos mortais, as pessoas nas ruas murmuraram
umas para as outras: “O JSDF é intocá vel”.
Simplificando, o JSDF foi tratado como conquistador. Era natural que os fortes
pudessem fazer o que quisessem em Akusho. As pessoas podem elogiar aqueles que
desafiam os fortes na superfície, mas em seus coraçõ es eles os amaldiçoam como
tolos, e essas pessoas nã o viveriam muito.
Além disso, quando as pessoas abordavam o JSDF com má s intençõ es, eles
mantinham a compostura e educadamente pediam que parassem.
É verdade que os homens da rua ficaram mais ricos graças a eles e por sua vez, as
mulheres ganhavam mais. No entanto, as mulheres ainda queriam que o JSDF
gastasse dinheiro com elas, porque era assim que o coraçã o de uma mulher
funcionava.
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No entanto, o que mudou tudo foi a clínica administrada por uma enfermeira que
mudava a cada poucos dias. Oferecendo exames, testes de gravidez, bem como
informaçõ es e aconselhamento relacionados com a contracepçã o e outros assuntos
relacionados. Isso mudou o rumo de suas vidas.
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A mulher chamada Mizari, que estava cercada por uma nuvem de fumaça com
infusã o de maconha, entrou na sala de tratamento. Ao contrá rio do jeito que estava
nas ruas, ela baixou a guarda.
Afinal, este era o ú nico lugar seguro na rua, além de seu ninho. Nã o, ela nã o
conseguia nem relaxar em seu pró prio ninho. Este pode ser o ú nico lugar onde ela
poderia baixar a guarda. Afinal, quando uma certa família do crime fez um movimento
contra o JSDF, eles foram massacrados por sua audá cia.
Kurokawa estava vestida com jeans confortá veis e um top tubinho. Ela pegou um
par de moedas de cobre da mulher com um par de asas saindo de suas costas (uma
Mulher Alada) e entregou a Mizari uma caixa de camisinhas. Eles aceitaram o
pagamento porque “isso nã o era uma instituiçã o de caridade”. As pessoas que viviam
em Akusho o faziam com orgulho, entã o o JSDF tinha que respeitar esse orgulho e sua
capacidade de ganhar dinheiro aceitando suas moedas.
Uma pessoa hipó crita pode pensar que isso é um comportamento facilitador,
mas, na verdade, esse tipo de coisa tinha um impacto social poderoso.
Quando alguém era pobre, nã o tinha tempo para se preocupar com belos ideais.
Em vez disso, a pessoa tinha que comer, e vender o pró prio corpo era uma forma
perfeitamente aceitá vel de ganhar a pró xima refeiçã o. Nã o era como se estivessem
incomodando os outros ao fazê-lo. Era muito bom tentar atacar seu modo de vida
com a ló gica, mas era preciso considerar a situaçã o em que eles estavam primeiro. O
que mais as incomodava em seu ofício eram as gravidezes acidentais. Dada a
tecnologia médica da Regiã o Especial, um aborto poderia muito bem resultar em
morte, entã o o risco para a saú de delas era muito alto.
Eles estavam preocupados que o pessoal do JSDF pudesse trazer uma doença
com eles da Regiã o Especial, assim como Colombo trouxe a sífilis de volta à Europa e
causou uma epidemia. Os militares do sexo masculino também foram estritamente
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avisados sobre isso.
“Ei, você entendeu? Você tem experiência com esse tipo de coisa?” Mizari estava
se referindo à prostituiçã o.
A boca bonita da Mulher Alada se curvou para baixo em uma carranca. “Cheh.
Odeio mulheres poderosas como você.
Mizari franziu a testa para Kurokawa. Kurokawa, para nã o ficar atrá s, fez uma
careta para ela com os dedos. Depois de um tempo, a tensã o entre eles evaporou e
Mizari riu.
Isso fez Mizari rir e entã o ela se levantou. “Tudo bem, é melhor eu voltar a
ganhar dinheiro.” Entã o ela soprou uma nuvem de fumaça no rosto de Kurokawa.
No entanto, Mizari simplesmente olhou para Kurokawa como se ela fosse uma
idiota.
“Ah, aquele lugar. Ouvi dizer que é como o céu. Mas você nã o precisa de uma
recomendaçã o para entrar? Além disso, nã o tenho nenhuma habilidade especial. Se
eu fosse lá , continuaria apenas fazendo o que faço agora.
E se eu te disser que posso te dar essa recomendação? Que tal? Essas palavras
começaram na garganta de Kurokawa. Mas quando ela estava prestes a abrir a boca,
ela se lembrou de Itami repreendendo-a: “O que você pode fazer?” Seu ressentimento
em relaçã o a Itami daquela época permaneceu em seu coraçã o, e quando Mizari disse:
“Eu nã o tenho nenhuma habilidade especial”, ela sentiu que haviam muitas
coisas que a Mulher Alada nã o estava dizendo.
Mizari sorriu para a muda Kurokawa antes de se virar. Ela deu uma tragada e
voltou ao estilo de garota trabalhadora enquanto voltava para as ruas mais uma vez.
******
Na maioria das vezes, a prostituta teria conseguido um ou dois, talvez até três
clientes agora. Os ú nicos que se moviam a essa hora da noite eram mulheres. Nã o
havia homens à vista.
Enquanto aquelas damas da noite que ainda nã o haviam feito nenhum negó cio se
jogavam nos homens, aquelas mulheres caídas que atingiram sua cota para a noite se
retirariam á suas casas para descansar. Em outras palavras, podia-se dizer qual das
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prostitutas conhecia bem seu ofício.
Foi nessa hora que Mizari trouxe suas colegas prostitutas para a base de
operaçõ es da JSDF, o que deixou Kurokawa momentaneamente em pâ nico. Afinal, o
ataque de Bessara tinha sido bastante recente.
Ela pegou sua arma de uma gaveta e enfiou-a em suas calças. Como militar, ela
estava muito familiarizada com seu uso.
Quando ela abriu a porta, ela viu um Mizari de aparência muito nervosa. Ela
parecia olhar ao redor, como se estivesse com medo de alguma coisa.
E assim, as damas da noite lotaram o porã o, cujo interior escuro como breu era
brilhantemente e iluminado por lâ mpadas fluorescentes alimentadas pelo gerador
portá til interno.
As meninas nã o podiam deixar de ter medo das luzes fluorescentes, tendo sido
expostas apenas à luz de velas ou lamparinas. Algumas delas olharam diretamente
para a luz e apertaram os olhos. No entanto, a luz tinha uma maneira de enxugar o
mal-estar. Mizari sorriu e disse: “Bem, isso é de grande ajuda para meus olhos de
pá ssaro.” As outras garotas conseguiram relaxar o suficiente para compartilhar seus
pensamentos sobre a situaçã o antes de se jogarem nas cadeiras e nas camas usadas
para tratamento, enquanto as que nã o conseguiam encontrar um espaço sentavam no
chã o ou encostadas nas paredes.
“Tudo bem, o que aconteceu? Por que todos vocês vieram aqui?” Mizari
respondeu em nome delas.
“Todos nó s podemos sentir o que vai acontecer nas ruas, nã o, na Capital. Mas o
truque é nã o contar, nã o perguntar e fingir que nada aconteceu. É assim que
sobrevivemos nessas ruas.”
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“Entã o, com isso em mente, o nome desta criança é Tuwal. Por favor, ouça-a e
ajude-nos.”
Quando Mizari disse isso, ela trouxe Tuwal, que tinha asas como ela, mas era de
uma espécie diferente. Tuwal era uma Harpia. Os Homens Alados tinham asas nas
costas, mas as Harpias tinham asas no lugar dos braços.
“Ahhhh, que dor! Se você nos ajudar, faremos o que quiser no futuro!”
No final, Kurokawa desistiu. Ela percebeu que nã o conseguiria lidar com isso
sozinha, entã o subiu para acordar o sargento-mor Kuwabara.
******
Como nã o tinham sismó grafo disponível, nã o foi possível obter nú meros exatos,
mas pela propagaçã o da destruiçã o, parecia ser um terremoto de magnitude 4 a 5.
A á gua fluía, o vento soprava, o fogo queimava, a madeira crescia. Mas a terra nã o
se movia. Esse era um princípio fundamental do mundo. Quando esse preconceito foi
quebrado, todos pensaram que o mundo ia acabar. Este terror ficou profundamente
gravado na alma das pessoas, deixando graves feridas espirituais.
Prever esse desastre teria sido difícil até mesmo para o Japã o cientificamente
avançado. Nã o era impossível, mas apenas um deus ou um ser com habilidades
sensoriais muito melhores do que um humano poderia ter feito isso.
A Harpia Tuwal sentiu um sú bito arrepio por todo o corpo quando se deitou com
seu segundo cliente.
A princípio, ela pensou que fosse um resfriado, pois seu corpo suava
profusamente.
Como o segundo homem tinha muita resistência, ela nem teve tempo de pegar o
dinheiro e se limpar. Ela quis se levantar algumas vezes, mas nã o conseguiu porque
nã o havia força em seu corpo e sua pele estava ficando cada vez mais fria. No entanto,
o tremor em seu corpo era ligeiramente diferente de um resfriado. Era como se
alguém estivesse puxando seu cabelo por trá s. E entã o, ela perdeu força na cintura e
nas pernas, como se estivesse com medo.
No passado, ela e sua espécie viviam no sul, onde ficavam os vulcõ es. Ela havia se
sentido assim pouco antes da erupçã o dos vulcõ es. Sim, isso foi uma premoniçã o de
um “terremoto”.
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Mas mesmo que ela se sentisse assim, nã o havia vulcõ es perto da Capital
Imperial.
Ela nã o estava aqui há muito tempo, mas nunca tinha ouvido falar de um
terremoto ali antes. Portanto, ela se perguntou se havia entendido as coisas erradas.
No entanto, a crescente frustraçã o e medo em seu coraçã o nã o diminuíam. Portanto,
Tuwal procurou Mizari, sua mentora, para discutir as coisas.
O fato era que Mizari e as outras prostitutas também sentiam o mesmo medo
sem nome. Era um sentimento que lhes dizia que nã o podiam ficar ali, que
precisavam correr o mais rá pido possível.
O mal-estar tornou-se cada vez mais forte nesse meio tempo. No final, elas
decidiram abandonar os homens inú teis e pediram ajuda a Kurokawa.
Eram coisas muito simples, mas para pessoas que nunca haviam experimentado
terremotos antes, teriam dificuldade em pensar nisso.
******
Mesmo que explicassem que a terra tremeria e o que aconteceria depois disso, as
criadas nã o seriam capazes de imaginar. Seria como tentar entender como seria cair
do céu.
Há uma correlaçã o entre a duraçã o do tremor inicial e a distâ ncia até o epicentro
do terremoto. Isso significava que, quando se calculava a distâ ncia até o epicentro,
quanto mais fortes fossem as primeiras vibraçõ es, maior seria o terremoto.
Piñ a lamentou. Ela pensou que o mundo estava desabando. Ao lado dela,
Sugawara e Itami disseram: “Ohh, realmente veio.”
Itami era um homem que procurava desculpas para relaxar quando estava
cansado de coisas irritantes. Ou isso, ou ele imediatamente fugiria deles. Ele nã o
parecia ter nenhuma das qualidades de um guerreiro. No entanto, neste momento, ele
parecia perfeitamente calmo e sereno.
Os sons das á rvores enraizadas balançando e o som das folhas batendo contra o
vento soavam como os movimentos de um enorme monstro. As criadas choravam e
gritavam, enquanto os soldados gritavam em resposta. No entanto, eles, como Piñ a,
viram a mesma coisa; Itami, Tomita e Kuribayashi, olhando ao redor como se nada
estivesse acontecendo.
“Bem, se for apenas isso, nã o deve ser um problema. As partes mais fracas das
paredes podem desabar, mas o resto deve ficar bem. Nã o posso dizer o mesmo se
estivéssemos mais perto do epicentro, no entanto.”
Piñ a ouviu a aná lise calma de Itami enquanto ela era deixada à deriva em um
silêncio distante, mas seus processos de pensamento estavam em espera, entã o ela só
podia acenar com a cabeça e responder “Mm”.
******
Como os caminhos em Akusho eram muito estreitos, todo tipo de coisa caía dos
telhados.
Em particular, Kurata estava tremendo de prazer, pensando meu corpo está feliz,
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minhas pernas também estão felizes quando um grupo de Mulheres-Besta o abraçou.
*****
Já que Piñ a disse isso, Itami e companhia nã o tiveram objeçõ es. "É assim mesmo.
Entã o, tome cuidado quando você for.” Piñ a parecia ter visto o apocalipse ao ouvir
essas palavras, ou talvez fosse uma garota sendo rejeitada por seu amante. De
qualquer maneira, ela pressionou seu rosto pá lido contra Itami.
“Nã o é isso, só estou dizendo, o Imperador... ir para o lado dele assim pode nã o
ser bom.”
Ainda assim, Piñ a insistia que eles fossem com ela. Itami e Sugawara se
entreolharam, imaginando o que deveria ser feito.
Em outras palavras, o que ela quis dizer foi: “É assustador, entã o, por favor, vá
comigo”.
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Atrá s deles, Hamilton assentiu com o rosto pá lido. Elas estavam assustadas, e
entã o deveria haver um tremor secundá rio em cima disso. Nã o havia como evitar que
nenhum deles quisesse deixar Itami e os outros soldados JSDF. As criadas acenavam
atrá s deles, e os guardas formavam uma parede humana atrá s de Itami, sugerindo
que nã o queriam que ele fosse embora.
E assim, Piñ a trouxe seus guardas, as criadas, Itami e os outros para o Palá cio
Imperial.
******
O palá cio para o qual Piñ a os conduziu estava mergulhado no caos. Era possível
ver vá rios objetos e mó veis jogados ao chã o.
De qualquer forma, era preciso restaurar a ordem a esse caos. Para isso,
precisavam reunir as pessoas responsá veis.
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“Sugawara-dono. Eu apresentarei todos vocês ao imperador. Até entã o, vocês
poderiam ficar em silêncio?”
Já que essa era uma parte necessá ria da etiqueta da corte, Sugawara,
obviamente, obedeceria. Depois disso, Piñ a permitiu que as criadas abrissem a porta
do quarto do imperador.
“Oh? Eu pensei que o primeiro a chegar aqui seria Diabo ou Zorzal. Pensar que
seria você, Piñ a.”
O Imperador sentou-se em sua cama, com o rosto coberto de suor frio, enquanto
recebia Piñ a.
Parecia que ele queria ver qual de seus filhos chegaria primeiro nesse momento
de emergência.
Piñ a ordenou a uma criada que vestisse o imperador. Depois disso, ela fez com
que seus guardas os cercassem para proteçã o enquanto acompanhava seu pai até a
sala de audiência.
“A terra do Japã o? Entendo, entã o você aceitou o papel de mediadora entre nosso
Império e o país deles. Mas por que você os trouxe aqui neste momento? Eles vieram
até aqui, mas ainda nã o os recebemos adequadamente.
"Perdoe me pai. Mas ouvi dizer que eles estavam informados sobre esse
terremoto e disseram que haveria outro. Portanto, eu os mantive ao meu lado para
me beneficiar de seus conselhos.”
O Imperador enxugou o suor que de repente apareceu em seu nariz com a manga
de seu pijama.
Sugawara, que havia sido apresentado por ú ltimo, pronunciou as palavras que
havia ensaiado em sua mente.
“Como eu poderia estar bem depois dessa catá strofe? No entanto, parece que
também me permitiu ver como minha filha cresceu. Devo agradecer-lhe por isso.”
“Eu sempre pensei que ela estivesse apenas divertindo-se com jogos de guerra.”
“Os tempos em que a Alteza brincava de jogos de guerra ficaram para trá s! Se Sua
Alteza fosse para a guerra agora, tenho certeza de que seria uma excelente
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comandante!”
“Claro, sua Majestade. Haverá muitas outras oportunidades para discutir o futuro
de nossas naçõ es.”
Sugawara fez mais uma reverência e depois recuou pra trá s de Piñ a. Ele havia
dito o que queria dizer. No entanto, o Imperador falou novamente com Sugawara.
Essa pergunta foi feita para averiguar o que exatamente Sugawara sabia sobre o
Império. Assim como o Japã o estava coletando informaçõ es sobre o Império, o
Império também estava coletando informaçõ es sobre o Japã o.
Mas como ele havia feito isso? De repente, as perguntas surgiram em sua mente.
“Nã o. Nosso país nã o é governado por um rei, mas sim por um Imperador,
embora seja em grande parte uma posiçã o simbó lica.”
“Uma posiçã o decorativa, você diz? É difícil imaginar um país onde os ministros
que roubam o poder de seu governante possam ser fortes. O mundo além do Portã o é
realmente estranho. Por outro lado, deve haver alguém que governa você nesse
mundo, estou correto? Até este dia, eu nã o conheci alguém igual a mim, entã o nã o
tenho certeza de como proceder. Peço desculpas antecipadas por qualquer falta de
educaçã o acidental na comunicaçã o.”
Assim que ele estava falando, um grande som veio do corredor atrá s deles.
Os lacaios dele estavam com as couraças ao contrá rio e as sandá lias nos pés
errados, e alguns deles tinham bainhas, mas sem espadas. Eles estavam claramente
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em pâ nico.
Piñ a se virou para seu irmã o mais velho, que estava perturbando o Imperador, e
disse: “Ani-ue, agora mesmo ordenei aos generais que se relatassem ao Palá cio. Se
sairmos agora e os oficiais voltarem para nã o encontrar ninguém aqui, o palá cio será
jogado no caos.”
No entanto, Zorzal respondeu: “Nã o temos tempo para isso! Noriko já disse que
pode haver um segundo ou terceiro choque, entã o devemos sair daqui
imediatamente!”
Se isso continuasse, poderia ser visto como o Imperador abandonando seu trono.
Piñ a pensou, nã o importa o que aconteça, preciso acalmar o Ani-ue. Entã o ela
começou a pensar em um tó pico que pudesse chamar sua atençã o e, em seguida, falou
com ele novamente, com um tom para acalmá -lo.
“Ani-ue, eu nã o sabia que você sabia sobre as réplicas. Eu mesma acabei de saber
delas por essas pessoas.”
"É essa garota de cabelos pretos, eu a peguei do outro lado do Portã o." Zorzal a
indicou com o queixo. Mas neste momento…
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******
Itami desferiu um soco rá pido como um relâ mpago que acertou o queixo de
Zorzal. O impacto o balançou para trá s e o homem alto caiu de bunda no chã o,
segurando o queixo enquanto amaldiçoava em voz alta.
Itami sendo Itami, esfregou o punho direito. "Ai ai! Por que o rosto dele é tã o
duro? Eu nã o nasci para isso," ele gemeu enquanto uma lá grima escapava do canto do
seu olho.
“Seus tolos! Como vocês se atrevem a levantar a mã o contra Sua Alteza! Suas
famílias serã o exterminadas por isso!” Os lacaios de Zorzal sacaram suas espadas.
Ao ouvir alguém falar em seu japonês nativo, a garota de cabelos pretos levantou
a cabeça surpresa.
Quando a garota ouviu aquelas palavras, suas lá grimas caíram como uma
cachoeira e entã o ela agarrou as mã os de Kuribayashi. Ela deve ter sofrido muito,
Kuribayashi pensou, e esse pensamento a encheu de força. Ela tirou sua faca de
sobrevivência e cortou a coleira da garota e de jogou o couro cortado fora.
Na verdade, o JSDF nã o sabia que garotas como essa haviam sido capturadas pelo
inimigo, entã o tecnicamente falando, Kuribayashi estava mentindo. No entanto, assim
que souberam que havia cidadã os japoneses sofrendo ali, eles nã o poderiam
simplesmente abandoná -los. Com uma ú nica mente, Itami e sua equipe se
prepararam para a batalha. Se alguém tentasse impedi-los, seriam eliminados. Eles se
prepararam para uma possível luta difícil.
Por outro lado, Sugawara suspirou ao perceber que seus esforços até agora
poderiam estar prestes a ir por á gua abaixo. Mas quando viu que uma garota
japonesa havia sido sequestrada e submetida a tamanha brutalidade, ele também nã o
conseguiu suprimir sua raiva. Ele sorriu amargamente para o imperador e entã o lhe
fez uma pergunta em um tom que soava educado, mas estava cheio de sarcasmo.
“Eu acredito que o príncipe mencionou que ele a capturou do outro lado do
Portã o. O que é isso, sua Majestade? E Piñ a-dono, você sabia disso desde o começo?”
“Su-Sugawara-dono?”
Piñ a nã o entendia por que Itami e Sugawara estavam fazendo isso. Mesmo assim,
ela tinha uma ideia do que estava acontecendo. Devia ser pela forma como tratavam
seus prisioneiros, porque ela sabia que os japoneses davam grande valor à vida
humana.
Mesmo assim, ela nã o achava que era o suficiente para comprometer o status das
negociaçõ es entre o Japã o e o Império. Eles deveriam ter sido capazes de separar seus
sentimentos pessoais do benefício da naçã o.
No entanto, Itami agora tinha sua arma apontada para Zorzal, um membro da
família imperial. Isso era algo que ela nã o poderia encobrir. Nã o, agora mesmo, até
mesmo Piñ a poderia estar em perigo por causa de suas açõ es.
Ela conhecia bem o poder das armas e pensou que, se algo acontecesse, teria que
proteger o Imperador com seu pró prio corpo e cair diante do trono. Ela decidiu tentar
acalmá -lo antes que um banho de sangue começasse.
“Itami-dono! Por favor, pare imediatamente! Todos, abaixem as suas armas. Por
mim, recuem!”
Zorzal riu de onde estava no chã o, imaginando o homem que o atacou sendo
cortado em pedaços.
Kuribayashi puxou sua baioneta da cintura e a fixou em seu rifle. Entã o ela
mudou o seletor de disparo para AUTOMÁ TICO antes de avançar.
*** ***
Luta com baionetas (nã o deve ser confundida com jukendo) era uma arte de
combate ainda utilizada nos dias de hoje.
Assim como os canhõ es de aeronaves ainda eram ú teis na era dos mísseis
guiados, a luta com baionetas era uma parte fundamental do currículo de combate de
infantaria. Era essencial no combate corpo a corpo e nã o podia ser permitido que se
perdesse.
Além disso, ao contrá rio do kendo, que era mais um esporte, a luta com
baionetas era praticada para o combate real. Era uma habilidade projetada para a
guerra.
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Mesmo no mundo das artes marciais, onde possuir uma arma colocaria alguém
muitos níveis acima da oposiçã o desarmada, a luta de baioneta era excepcionalmente
ú til contra outras artes marciais como caratê e judô , independentemente de quã o
habilidosos fossem os praticantes das duas ú ltimas. Isso porque, se o oponente de um
lutador de baioneta fosse habilidoso em combate corpo a corpo, o lutador de baioneta
poderia simplesmente recuar e disparar seu rifle. Isso nã o era injusto - era uma
guerra e era diferente de competiçõ es julgadas.
O rifle Type 64 pesava 4,3 kg descarregado. Kuribayashi usou isso como uma
arma de concussã o, mesmo quando ela cortou e esfaqueou com a baioneta afiada,
antes de desviar um golpe de espada com o corpo de sua arma.
Sua principal tá tica de batalha era entrar em contato com o inimigo, golpear com
seus escudos e cortar com suas espadas.
Ela atirou nos inimigos com escudos, evitou rapidamente suas espadas que se
aproximavam e em seguida, enfiou sua baioneta nas axilas de seu oponente e em seus
coraçõ es. Se eles chegassem muito perto, ela os golpeava com a coronha de seu rifle e
cortava suas artérias caró tidas enquanto eles estavam atordoados.
Nã o importava quã o forte fosse um guerreiro ou quã o fina fosse sua lâ mina se
ele nã o pudesse atingir seu inimigo. Os lacaios de Zorzal se orgulhavam de sua força
bruta e treinaram intensamente para esse propó sito, mas Kuribayashi zombou deles
enquanto eles se debatiam inutilmente contra ela. A ú nica maneira de lutar contra ela
era sobrecarregando-a com o peso de seus nú meros.
Quando um inimigo começou a circular pra atrá s dela, Tomita puxou o gatilho
friamente. Um disparo de 7,62 mm foi poderoso o suficiente para penetrar 10 mm de
chapa de aço. Quando atingia um homem, perfurava o metal fino de sua couraça e
começava a se multiplicar no momento em que entrava no corpo. Entã o, ela virava de
ponta-cabeça enquanto se movia, rasgando seus ó rgã os internos antes de sair pelas
costas.
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Ao verem seu camarada cair apó s um ú nico tiro, os comparsas de Zorzal
desistiram de seu plano de flanquear Kuribayashi.
Kuribayashi lambeu os lá bios depois de fazer seu oitavo cadá ver e zombou:
“Quem é o pró ximo?” enquanto olhava os lacaios de Zorzal. No entanto, nenhum deles
ousou dar um passo à frente.
“Bem, se você está desistindo, jogue suas armas no chã o!” Os lacaios de Zorzal
largaram suas armas ao mesmo tempo.
Kuribayashi parecia muito satisfeita com esta exibiçã o. Ela entã o acenou com a
cabeça e disse: “Muito bem”, antes de mandá -los sair da câ mara de audiência.
Os lacaios ficaram confusos por um momento e olharam para seu mestre, Zorzal.
No entanto, quando viram Kuribayashi puxando o ferrolho de seu rifle, eles se
espalharam em meio a um barulho de metal.
Ele foi o primeiro príncipe. Ele nã o devia estar sujeito a este tratamento
irracional.
Ele era o futuro Imperador do Império. Ninguém deveria ter ousado fazer isso
com ele. E entã o, Itami olhou para Zorzal pela mira de sua arma e falou.
“Tudo bem, primeiro príncipe-dono. Como você estava dizendo, essa garota era
uma das pessoas que você capturou no Portã o. Isso significa que você deve ter mais
prisioneiros, certo?”
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Zorzal disse isso em um esforço para restaurar os fragmentos esfarrapados de
sua dignidade. Se esse homem se ajoelhasse diante dele e pedisse desculpas, depois
implorasse respeitosamente um favor a ele, talvez Zorzal encontrasse coragem para
mostrar sua generosidade. Se nã o, entã o nã o havia nada a dizer. Ele poderia ir em
frente e matar Zorzal se quisesse. Mas se ele fizesse isso, o homem poderia esquecer
de ouvir a resposta. Zorzal e o conhecimento que ele tinha eram seus pró prios reféns.
Esta foi a primeira vez que Kuribayashi ficou tã o feliz em obedecer a uma ordem
dada por Itami.
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A cena a seguir é um tanto violenta e precisamos respeitar as limitaçõ es de idade
desta publicaçã o. Assim, a descreveremos apenas com som.
Pachi, gucha, dosun, gan, ban, goh, dosu, gucha...boki, algo assim. E, claro, Zorzal
estava gritando o tempo todo.
Piñ a agradeceu sua experiência em Itá lica. Afinal, esta foi a primeira vez que um
membro da família imperial esteve em perigo tã o grave.
A primeira coisa que viram foram cadá veres espalhados, seguidos por Zorzal,
que parecia ter aplicado sangue em si mesmo como maquiagem.
Os dentes quebrados de Zorzal estavam espalhados pelo chã o, junto com o que
pareciam molares. Sangue escorria de sua boca e nariz. Todos que o viram ficaram
assustados.
Itami olhou para os soldados que acabavam de chegar e voltou a apontar a arma
para Zorzal, como uma criança prestes a esmagar um inseto.
“Bem, Vossa Alteza o Primeiro Príncipe. Acredito que você pode responder à
minha pergunta agora.
Ela estava coberta de feridas causadas por este homem, e ainda assim estava
protegendo-o seu algoz. Seu espírito forte fez Itami parar.
Seu estado de espírito pode ser semelhante ao de crianças que foram abusadas
por seus pais. Ou pode ser uma forma de Síndrome de Estocolmo, onde os cativos
simpatizavam com seus captores.
Em deferência à vontade dela, Itami baixou a arma. Mas ele ainda estava
frustrado e despejou essa frustraçã o em suas pró ximas palavras.
"Sua Alteza. Acredito que você mencionou antes que esta mulher era uma das
pessoas que você capturou do outro lado do Portã o. Isso significa que você deve ter
outras pessoas em cativeiro, estou correto?
“Hiroki! O que aconteceu com Hiroki? a garota chamada Noriko gemeu atrá s de
Kuribayashi. Parecia que eles haviam sido sequestrados juntos, entã o deveria haver
pelo menos mais uma pessoa aqui.”
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"Sua Majestade. Espero que você reserve suas boas-vindas para depois de
devolver os cidadã os capturados de nosso país para nó s. Nã o sei que deuses você
adora, mas é melhor rezar a eles pela vida de nosso povo. Princesa Piñ a, vou deixar a
tarefa de encontrar essas pessoas para você. Aguardo sua resposta.”
Apó s dizer isso, Sugawara trocou olhares com Itami, e entã o fez mençã o de
deixar o local.
No entanto -
Se eles permitissem esse tipo de violência contra seus líderes, o Império seria
totalmente desonrado. Sob o comando de um dos generais, os pretorianos
desembainharam suas espadas. Parecia que haveria outra batalha aqui esta noite.
"Esperem!"
“Seu país ama seu povo; talvez até demais. A retidã o excessiva o torna previsível.
Confiança excessiva leva a perdas massivas. Quando o inimigo é forte, nã o se deve
combatê-lo. A ponta da espada é muito afiada, mas o punho da espada é sua fraqueza.
Se a borda for afiada, basta quebrá -la. Mesmo um inimigo chamado invencível nã o
pode esperar escapar ileso quando estiver exausto e fugindo para salvar suas vidas.
Uma vez esgotado o poder nacional de um país, nã o importa o quã o civilizado ou
avançado ele seja, esse país será destruído pelos bá rbaros. Esse é um fato que já
aconteceu antes na histó ria”.
Sugawara respondeu: “De fato, nosso país tem essa fraqueza. Nosso JSDF treina
para defender nosso país. Você deseja testar a convicçã o deles?”
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“O que é isso, você pretende lutar até o fim? As negociaçõ es já nã o começaram?”
Ele parecia estar insinuando que uma certa naçã o estava tentando prolongar as
negociaçõ es de paz para ganhar tempo.
“Você diz isso, mas isso nã o é o mesmo que rejeitar a paz que se aproxima?”
“De fato é. Entã o, por favor, esteja preparado para as terríveis consequências que
resultarã o se você mentir.”
“Oh, tudo bem, eu acredito em você. É natural acreditar em seu país. Mas você
acha que pode sair intacto? ”
A terra tremeu mais uma vez e flocos de tinta do teto rachado caíram como
poeira.
Deixando esses rostos patéticos para trá s, Itami orgulhosamente liderou seu
povo, Sugawara e a garota chamada Noriko, passando pela guarda trêmula e deixando
a câ mara de audiência.
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À frente do grupo estavam Sugawara e Itami, seguidos por Kuribayashi e a
sequestrada Noriko, com Tomita cuidando da retaguarda. Itami ofereceu a Noriko o
casaco de seu uniforme para cobrir sua nudez.
Depois de dez a vinte minutos de caminhada, eles saíram do palá cio. Enquanto
Itami suspirava, ele gemia: “Merda. Minha mã o se moveu sozinha e eu bati nele.”
Sugawara assentiu.
“Sim, isso foi uma grande merda. Como vamos relatar isso?”
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“Ouso perguntar como Vossa Majestade pretende lidar com essa desgraça e
destruiçã o sem precedentes?”
O senador que também era patrício, Marquês Casel, dirigiu essas palavras sem
açú car ao imperador Molt Sol Augustus, sentado em seu trono em meio aos
escombros do prédio do Senado.
Uma vez, este lugar era um salã o escuro, mas agora era um anfiteatro ao ar livre.
Era difícil dizer se o drama representado era uma comédia ou uma tragédia. Os
pedaços maiores de entulho já haviam sumido, entã o agora parecia uma obra-prima
da arte moderna ou a tentativa de um amador enlouquecido em um cená rio de teatro.
De qualquer maneira, parecia um monte de lixo.
Alguns deles espirraram porque seus narizes estavam irritados e uma poeira fina
sujou suas mangas.
A noite foi escura e cheia de terrores; eles foram sacudidos da cama e seu sono
arruinado pelo terremoto, e entã o os tremores secundá rios os assustaram ainda mais.
Mesmo uma luz fraca poderia aliviar um pouco seu desconforto, mas ninguém
conseguiu dormir antes que o sol nascesse novamente.
E assim, depois de algum tempo sem dormir, o céu a leste começou a clarear. A
Capital Imperial amanheceu e seu povo finalmente pô de respirar aliviado.
Foi um relató rio estrondoso que parecia que iria estourar os tímpanos de
qualquer um que o ouvisse.
Duas espadas gigantescas cortaram o céu, despejando quatro objetos atrá s delas.
Esses quatro objetos voaram infalivelmente para o prédio do Senado, empoleirado
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em uma das colinas da Capital Imperial, e a robusta estrutura foi assim demolida com
perfeiçã o.
Claro, esta foi uma missã o de bombardeio de precisã o conduzida por tropas JSDF
escondidas na capital com designadores a laser. No entanto, as pessoas que nã o
sabiam disso simplesmente pensaram que era uma demonstraçã o da ira dos deuses
apó s o terremoto. Dominado pelo medo, o povo começou a circular silenciosamente o
boato de que o imperador deve ter feito algo para ofender os deuses.
A elite intelectual do Império, os senadores, nã o achava que era a ira dos deuses, mas
um fenô meno criado pelo homem. No entanto, mesmo deduzir isso só foi possível por
causa de suas posiçõ es.
Dito isto, os senadores ainda foram esmagados pela destruiçã o do edifício que
simbolizava sua autoridade.
Por outro lado, era preciso considerar que, se isso nã o foi feito pelos deuses, mas
pelos homens, entã o era nessesario se perguntar o quã o poderosos esses homens
eram, que podiam reduzir paredes de pedra resistentes tã o grossas quanto os braços
estendidos de um homem adulto em pedaços caídos em ruínas.
“E outra coisa. Tudo isso porque nossos homens capturaram alguns dos
residentes do outro mundo para aprender sobre eles. Quando o embaixador inimigo
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descobriu, ficou muito zangado, aparentemente o príncipe herdeiro Zorzal estava
envolvido neste assunto e foi brutalmente espancado diante dos olhos de sua
majestade. Eu entendi alguma parte disso errado?”
O fato de ele ter sido “brutalmente espancado” era evidente para qualquer
pessoa com olhos ativos.
Embora parecesse ter sido brutalmente atacado por um grupo a julgar por esses
ferimentos, os senadores ficaram chocados ao saber que tudo isso havia sido infligido
a ele por uma ú nica mulher soldado.
“Essas lesõ es nã o foram causadas por uma pessoa. Eu caí da escada durante o
terremoto.”
“Poderia tudo isso ter sido causado por uma queda da escada?”
Sem os dois dentes da frente, cada palavra que ele falava era acompanhada por
um assobio irritante, mas ele ainda tentava inventar desculpas.
Verdade seja dita, uma vez que ele admitisse que havia sido espancado tanto por
uma garota, ele nã o teria onde esconder o rosto. Quando as pessoas diriam o nome
“Zorzal”, o significado por trá s disso seria “o cara que levou uma surra de uma
garota”, entã o toda vez que seu nome fosse mencionado, seria como zombar dele.
Claro, Zorzal nã o podia permitir que isso acontecesse. Caso contrá rio, ele
perderia toda a sua autoridade como futuro imperador. Entã o ele negou esses
eventos com todas as suas forças. Os eventos da câ mara de audiência seriam pintados
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como uma batalha contra o embaixador japonês, que estava tentando salvar seu povo,
enquanto Zorzal estava apenas tentando defender os escravos que possuía.
Suas tentativas desesperadas de salvar a cara fizeram o Marquês Casel olhar com
desdém para Zorzal. Eles finalmente obtiveram um trunfo na forma de violência
contra um membro da família imperial, mas por ser alguém tentando se salvar, eles
nã o puderam fazer suas jogadas. Ao proteger seus interesses pessoais enquanto
sacrificava o bem-estar da naçã o, Zorzal apenas agravou seu fracasso. Mais
importante, ele ainda era estú pido demais para perceber seu erro. Era quase risível.
“Ouvi dizer que o embaixador inimigo visitou vá rias vezes o senhor Cícero para
falar com o Império. Para tanto, foram feitos amplos preparativos e realizadas
diversas reuniõ es. Sinceramente falando, eu também fui apresentado a ele, e planos
foram feitos para uma reuniã o em um futuro pró ximo. Mas o que aconteceu aqui? Por
que eles ficariam tã o zangados com uma mera escrava? Nã o era como se ela fosse um
membro da realeza. Alguém sabe o que eles estã o pensando? Em se sim, explique
detalhadamente.”
Como responsá vel pelo processo, o conde Marx estava muito bem informado. No
entanto, nem mesmo ele sabia nada sobre o Japã o ou seus emissá rios.
E entã o, Piñ a foi convocada para discursar no Senado pela primeira vez em sua
vida.
Piñ a ficou nervosa sob o peso de 300 pares de olhos. Que pareciam julgá -la.
“Eu, eu desejo permissã o para me dirigir ao Senado e falar sobre o que sei.” O
presidente do Senado assentiu, dando-lhe permissã o para falar.
Piñ a tossiu duas vezes e depois recomeçou do início, ou quando conheceu o JSDF.
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“Eu os conheci em Itá lica.”
Isso também ilustrou as razõ es por trá s da derrota dos Exércitos Imperial e da
Coalizã o.
Piñ a continuou falando. Ela falou da cena infernal quando os pégasos de ferro do
JSDF exterminaram os bandidos que se contorciam abaixo deles como vermes.
“O inimigo é um país chamado Japã o. Eles vêm de além do Portã o, de uma terra
que supera o Império em todos os sentidos, em um mundo feito de torres que
arranham o céu. Essas torres se estendem até onde a vista alcança e se estendem até
o céu. As profundezas escuras da terra, onde enterramos nossos mortos, sã o ruas
iluminadas em seu mundo, e as pessoas vivem lá . Sua sociedade é ordeira e limpa, ao
mesmo tempo repleta de arte e ampla literatura.”
“Perdoe-me por esconder isso de vocês até agora, mas este livro lista os nomes
de todos os cativos levados pelo Japã o que ainda estã o vivos.”
Os senadores imediatamente brigaram pelo livro que Piñ a trouxe. “Veja, Norris!
É o nome do seu filho!!”
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“O nome de Derkins também está aqui. Você disse que todas essas pessoas ainda
estã o vivas? Piñ a-dono? É verdade que estã o todos vivos?”
O prédio do Senado ressoou com gritos de alegria. Mas, ao mesmo tempo, havia
aqueles que nã o conseguiam encontrar seus parentes e voltavam ao desespero. Essas
cenas alternadas de alegria e tristeza lançaram o Senado no caos.
“As pessoas neste livro sã o agora prisioneiras do Japã o. Parte do pagamento por
assumir o cargo de mediador é o direito de selecionar cerca de dez pessoas dessa lista
para serem devolvidas incondicionalmente ao Império. Naturalmente, escolhi a
família de Lord Cicero e Lord Ducie, devido à assistência prestada na facilitaçã o das
negociaçõ es.”
Era natural que aquelas pessoas cujos parentes nã o foram escolhidos por Piñ a se
sentissem assim. No entanto, ela queria oferecer um incentivo à s pessoas para iniciar
as negociaçõ es de paz rapidamente, entã o ela teve que dar prioridade aos senadores
cooperativos.
Claro, se ela realmente dissesse isso, o Senado, cheio de senadores pró -guerra,
explodiria em interferência e todos os tipos de ataques. Como resultado, para garantir
o sucesso das negociaçõ es, ela teve que escolher cuidadosamente seus aliados, e
todos os presentes entenderam isso. Além disso, se as negociaçõ es fossem bem-
sucedidas, eles também poderiam negociar a libertaçã o de outros prisioneiros. Entã o,
nesse sentido, as escolhas de Piñ a eram de se esperar.
No entanto, agora que a situaçã o estava nesse está gio, havia a necessidade de
discutir como trazer de volta o resto dos cativos. Mas quanto dinheiro de resgate eles
exigiriam para isso?
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“Eles nã o praticam a escravidã o? Eles nã o aceitam resgates?
“Dito isso, é uma pena que eles nã o sejam vendidos como escravos. Precisamos
libertá -los rapidamente!”
“Sinto que sei por que o embaixador do Japã o estava tã o furioso.” Os senadores a
incitaram a elaborar.
“O país deles nã o levou nossos filhos e irmã os patrícios como escravos, e eles
foram bem tratados como cativos. Eles nã o fazem isso por nenhum ganho específico,
mas porque é sua natureza. Eu sinto que isso é o que sua majestade viu, seu amor por
seu povo. Se eles soubessem dos maus tratos de seu pró prio povo como escravos...
bem, eu acredito que você sabe o que acontece se você roubar um filhote de grifo?”
******
Ao passar pela porta, ele ficou sem forças e desmaiou. Seus escravos e
subordinados o levantaram apressadamente.
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Sem perder uma segundo, Tyuule emprestou-lhe o ombro e ajudou a colocá -lo na
cama. Ela esfriou seu corpo e rosto com cubos de gelo raros e preciosos.
Ao perceber, Zorzal virou o rosto inchado para olhá -lo. À primeira vista, o jovem
parecia ser de origem patrícia. Em vez da brutalidade de Zorzal, ele tinha um ar de
refinamento e um olhar inteligente.
“Diabo.”
“Hmph. Exibido.”
Zorzal deu um tapinha no rosto inchado e disse: “Isso foi obra minha”.
“Papai era jovem na época. É por isso que ele acolheu o ó rfã o do imperador
anterior. Mas agora, papai está envelhecendo. Ele deve estar pensando em um
sucessor agora, e somos nó s que carregamos o sangue dele.”
"Entã o você esta planejando assumir o trono enquanto eu faço papel de bobo?"
“Ani-sama, foi por causa do seu ato idiota na frente do Pai que eu pude agir
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livremente. Devo agradecê-lo por isso.
Por causa disso, ele teria a chance de assumir o trono. No entanto, Zorzal
apontou para o encolher de ombros de Diabo e indicou sua ingenuidade.
Diabo nã o conseguia imaginar seu irmã o mais velho como “Sua Majestade”.
Parecia falar com outra pessoa.
“E daí? Ani-sama, você tem como se manter no trono? Eu acho que nã o."
“É por isso que você acha que pode facilmente ganhar o trono? Quando esta
guerra terminar, o Imperador renunciará com ela. Mas ele nã o vai parar de mexer os
pauzinhos assim que descer. Ele vai dar o trono a um sabe-nada como eu, para que ele
possa me manipular como uma marionete e manter o verdadeiro poder por trá s do
país. Isso é provavelmente o que ele está pensando. Você mostrou muito do seu
talento. O Imperador já sabe o que você está fazendo.
“Mas entã o, o que vai acontecer se o pai morrer? Seria muito irresponsá vel
deixar o Império para você.
“Ó homens de pouca fé. Você realmente acha que eu sou tã o inú til?
Esconder suas presas e garras na frente do Imperador por muitos anos foi uma
tarefa difícil. Zorzal estava insinuando que um homem inú til nã o poderia fazer tanto.
“Tyuule, onde estã o as outras pessoas do Japã o que capturamos junto com
Noriko?”
“Sim. Há mais duas pessoas. Eles foram vendidos para as minas como escravos, e
sabemos a localizaçã o deles. O primeiro se chamava Nogami Hiroki, mas infelizmente
ele morreu no colapso de um poço de mina. O outro se chama Matsui Fukui.
Atualmente ela está viva e trabalhando na mesma mina. Se você me ordenar, eu
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imediatamente a trarei de volta e a protegerei. O que devo fazer?”
“Traga-a de volta imediatamente. Foi bom eu nã o ter vendido Noriko. Bem, foi
em grande parte devido ao meu interesse por ela de qualquer maneira, mas se eu
soubesse antes, talvez eu devesse ter sido mais legal com ela?
Zorzal conseguiu sorrir, apesar de todo o seu corpo ser uma massa de dor.
“Nã o, meu príncipe, o que você fez foi bom. Afinal, ela era uma mulher
inexperiente. Se você a tivesse vendido, ela só teria ido a um bordel para atender
inú meros homens. Foi uma honra para ela receber as atençõ es do pró ximo
imperador.”
Diabo assistia de lado, incapaz de falar, com a boca aberta em estado de choque.
Ele havia escondido suas garras até agora. Será que eles só poderiam brilhar por
tã o pouco tempo antes que a situaçã o fosse decidida? De fato, o imperador
provavelmente seria obrigado a renunciar apó s o início das negociaçõ es de paz, mas o
Senado nã o aceitaria Zorzal como sucessor, certo?
“Ah, entã o esse é o objetivo do povo do Japã o. Eles querem que Zorzal encontre
os escravos antes de entrarem... fomos enganados!”
Escravizar cativos era uma prá tica comum no Império. Negar esse aspecto da
vida seria muito tolo. Se eles conseguissem encontrar um cativo e devolvê -lo com
sucesso ao Japã o, seria um sucesso para a facçã o pró -paz. Agora que a facçã o pró -paz
compunha a maioria do Senado, este pode muito bem ser o caminho mais curto para
o trono.
“Como o imperador decidiu desocupar seu cargo durante as negociaçõ es, agora
deve ser a hora de considerar seus sucessores. Pela forma como Piñ a cresceu
inesperadamente, ela também é uma inimiga. Embora ela seja muito pró xima
daquelas pessoas do Japã o… ah, bem. Lidar com o Japã o será importante no futuro,
pode muito bem deixá -la a cargo disso.”
“O que há para ter medo do inimigo? Eles destruíram o prédio do Senado, mas o
fizeram de madrugada, quando nã o havia ningué m por perto. Se nã o pudermos
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vencê -los em uma luta justa, teremos que lutar injustamente. O imperador
provavelmente estava pensando muito nisso.”
“Diabo, você deveria parar de tentar me desafiar e pensar de que lado você quer
ficar.”
Depois que Zorzal terminou, ele chamou Tyuule para sua cama e ordenou que
Diabo fosse embora. Ele piscou ao perceber que nã o havia ninguém ao seu redor. Os
subordinados e mulheres de Zorzal já haviam partido.
******
O grande helicó ptero de transporte, um CH-47A Chinook, voltou para Arnus Hill.
Mochizuki Noriko olhou para fora das janelas de visualizaçã o do helicó ptero e
sentiu um aperto no peito.
“Estou em casa…”
Ela ficou tã o emocionada que as lá grimas escorreram livremente por seu rosto.
Desde a noite passada, ela chorou vá rias vezes. Claro, ela estava preocupada com
seu amante Hiroki, mas, ao mesmo tempo, estava feliz por poder voltar para casa. Ela
acreditava que o JSDF que a resgatou também seria capaz de resgatar seu amante.
O ministro da Defesa aprovou o ataque aéreo, desde que as baixas civis fossem
mínimas.
Enquanto Noriko estava lá , ela passou por uma bateria de testes; interna,
externa, reprodutiva, ginecoló gica, psicoló gica e muitas outras. Além disso, foram
realizadas algumas entrevistas para nã o aumentar sua carga emocional, como as
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circunstâ ncias em que foi sequestrada. Ela também recebeu um conselheiro com
experiência em ajudar vítimas de crimes para ajudá -la a superar suas feridas
emocionais.
Por outro lado, alguém havia feito um DVD contendo vídeos das vá rias espécies e
raças encontradas no caldeirã o das Ruas Negras. A maioria deles foi feita pelo
sargento Sasagawa, cujo hobby era filmar, enquanto o resto foi feito por outros
membros da equipe, que pareciam gostar de filmar as mulheres com mais frequência
do que o normal. Além disso, também havia muitas espécies e semi-humanos em suas
roupas nativas, que foram todas coletadas como material.
Eles compararam essas informaçõ es com os relató rios feitos pelos soldados
capturados no Incidente de Ginza, bem como com os relató rios dos fazendeiros e
comerciantes encontrados ao redor de Arnus.
O 1º Recon e o 5º Recon fizeram algumas coletas de informaçõ es por conta pró pria.
Eles registraram principalmente informaçõ es sobre as plantas ao redor da Capital
Imperial e coletaram extensas amostras de sementes e folhas, além de insetos, rastros
de animais e solo.
Em outras palavras, todos esses dados eram importantes. Itami estava fazendo
as verificaçõ es finais no material antes de enviá -lo quando Yanagida se aproximou.
Embora quisesse dizer algo, Itami acabou estalando a língua e agarrando sua
cabeça. Nã o importa como ele tentasse expressar isso, ele instigou impensadamente
um incidente na frente do líder inimigo. Nã o havia como isso nã o ser visto como um
problema.
Um exemplo mais concreto seria imaginar uma reuniã o de cú pula convocada por um
general da metade norte de uma determinada península. No meio do caminho, o
guarda-costas do primeiro-ministro de repente saca uma arma e aponta para o filho
do general enquanto exige: “Devolva as pessoas que você sequestrou”. Embora agir
assim possa aliviar algum estresse, seria um desastre diplomá tico com a confiança da
outra parte abalada. Isso nã o levou em consideraçã o os efeitos desastrosos de
espancar o primogênito do imperador até a morte.
“Sou eu que quero pegar minha cabeça. Sua situaçã o é bem divertida. Bem, nã o
importa o que aconteceu, você ainda conseguiu resgatar com sucesso um de nossos
sequestrados. Francamente falando, nã o tenho certeza se devo puni-lo ou elogiá -lo.”
Na verdade, foi por isso que Yanagida veio procurar por Itami. Seja cortando seu
salá rio ou outras coisas, havia muitas coisas pelas quais ele queria repreendê-lo. No
entanto, Yanagida acenou com as duas mã os em negaçã o.
“Bem, é tarde demais por hoje. Os chefõ es estã o debatendo sobre como lidar com
essa coisa de sequestro. O fato é que nã o conseguimos entrar em contato com a
família dela, embora tenhamos conseguido seus registros na polícia. Depois disso,
soubemos que toda a família dela foi a Ginza para distribuir folhetos “Você viu minha
filha?” Eles também o fizeram naquele dia fatídico.”
Esse foi o dia em que Itami estava indo para o Summer Comiket, enquanto
esperava a linha Yurikamome. Naquele dia, naquela hora, Ginza estava pintada de
vermelho vivo com sangue. Muitas pessoas morreram. O nú mero de pessoas que
Itami conseguiu salvar naquela época era muito pequeno em comparaçã o com o
nú mero de vítimas.
Itami escondeu sua aversã o por ter sido convidado por Yanagida. Porque eu
tenho que ir com você, ele pensou.
Em vez de olhar para o rosto sinistro de Yanagida, ele preferia beber com Rory
ou Tuka (Lelei ainda era menor de idade no Japã o, entã o ela só podia pedir a comida
de lá ). Bem, eles ou Delilah, a garota-propaganda do Coelhinha Guerreira. Kurata e
Tomita também serviam.
“Ah, nã o me olhe assim. Também tenho muitas coisas interessantes para falar.
Encontre-me à s 19 h.
No entanto, provavelmente seria melhor nã o pensar em coisas inú teis, já que ele
recebeu um cartã o amarelo de Yanagida. Ele nã o parecia ser do tipo que se deixa
intimidar por expressõ es faciais desagradá veis e atitudes evasivas. Sendo assim, ele
deveria aceitar a guloseima de Yanagida. Itami poderia aguentar isso melhor.
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E assim, no final, ele persuadiu o sargento-mor Kuwabara a levá -los com ele.
A primeira coisa a fazer era chegar ao centro médico, eles caminharam até lá
carregando as pesadas malas das meninas. Por fim, chegaram a um prédio de
concreto que parecia uma prisã o. Tinha 300 leitos, em preparaçã o para baixas de
batalha em grande escala, bem como uma sala de procedimentos, uma sala de cirurgia
e 20 á reas de tratamento separadas para pacientes em estado crítico.
À primeira vista, ele parecia ter cerca de 60 a 70 anos. Seu braço esquerdo foi
cortado perto do ombro, enquanto sua perna esquerda foi cortada no meio da coxa.
Ele também sofria de sepse, mas se recuperou rapidamente apó s a administraçã o de
antibió ticos. Ele estava atualmente em reabilitaçã o para se acostumar com seus
membros protéticos. O problema era que ele se recusava a dizer qualquer coisa sobre
si mesmo além de seu nome. Por causa disso, ele nã o teria para onde ir quando
recebesse alta.
Os médicos levantaram a hipó tese de que ele poderia ter sido um comandante
sênior do Exército da Coalizã o. Dado que ele estava sob a proteçã o de um convento,
ele poderia muito bem ter sido algum tipo de nobre. E devia estar calado porque tinha
medo de ser feito prisioneiro.
Itami sentiu que ver apenas uma ou duas enfermeiras de plantã o preenchendo
relató rios dentro de uma gigantesca enfermaria era uma visã o surreal. Ele perguntou
a uma das enfermeiras vestidas de branco onde seus subordinados estavam neste
vasto hospital.
Entã o, ele se dirigiu para o quarto de Noriko. Uma enfermaria grande como a
dela custaria 10.000 ienes por dia se fosse em um hospital da cidade. Itami
murmurou: "Qual é o sentido de fazer os quartos tã o grandes?" enquanto caminhava
pelo longo corredor.
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Havia tubos de sangue suficientes na placa de rim para fazê-lo se perguntar
quantos CCs de sangue eles precisavam para os testes.
Ele podia entender por que eles precisavam fazer tantos testes; afinal, eles
tinham que proteger contra infecçõ es, parasitas, todos os tipos de venenos e muitos
outros perigos desconhecidos. No entanto, se eles tomassem tanto sangue, ele nã o
poderia deixar de pensar que mesmo pessoas saudá veis ficariam com anemia.
Era preciso um pouco de força física para suportar os exames médicos. Seria uma
piada de mau gosto se as pessoas se machucassem durante um exame médico. Itami
notou que o rosto de Noriko estava pá lido mesmo quando ela estava deitada na cama.
Para Noriko, Itami era seu favorito dos três soldados JSDF que a resgataram.
“Sim ela vai. Mesmo no ritmo mais rá pido, os testes ainda levarã o algumas
semanas para serem concluídos, entã o é melhor você estar preparada para isso.”
Kurokawa respondeu ao ver a enfermeira vestida de branco pegar o prato de rim.
“É mesmo… Bem, você veio até aqui, entã o está quase em casa de qualquer
maneira. Apenas vá com calma e espere.”
“Nã o me importo com isso… mas gostaria de ligar para meus pais e dizer que
estou bem.”
Itami viu que Kuribayashi estava pegando seu celular. Ele a interrompeu com um
olhar e disse em voz alta: “Ah, desculpe por isso. Eles ainda nã o estabeleceram linhas
civis. Além disso, eles precisarã o fazer muitos testes em você antes de passar pelo
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portã o e voltar para Ginza, entã o você precisará esperar um pouco antes de poder
ligar para casa. Além disso, se pessoas severas como nó s entrarem em contato com
seus pais, eles podem ficar com medo. Entã o deixe os engravatados – isto é, Sugawara
e seu pessoal – lidar com isso.”
Já que Itami estava implorando seu perdã o assim, tudo o que ela podia fazer era
sorrir e aguentar.
Entã o, a enfermeira pegou um copo de papel e disse: “O pró ximo teste é…” e
entã o Noriko foi para o banheiro. Itami aproveitou a oportunidade para arrastar
Kuribayashi e Kurokawa para os corredores e explicar o que tinha ouvido sobre a
família de Noriko.
“...Portanto, você só pode deixá -la contatar sua família quando os médicos e
conselheiros derem luz verde. Entendido?"
Itami disse: “Entã o, passaremos por aqui se algo acontecer.” Claro, isso estava
apenas sendo educado. Como enfermeira, Kurokawa teve a chance de continuar
cuidando de Mochizuki, mas Itami e Kuribayashi provavelmente nã o a veriam
novamente depois disso. Noriko entendeu isso, mas ela ainda se curvou para eles.
“Muito obrigado.”
Era fá cil dizer que ela foi bem-criada por pais amorosos e nã o se envergonhava
em nenhum lugar aonde fosse.
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Depois que o trabalho do dia terminou, a bandeira da base foi baixada e o clarim
para essa cerimô nia disse aos soldados JSDF para parar o que quer que estivessem
fazendo.
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Qualquer um que pudesse ver a bandeira tinha que saudá -la. Qualquer um que
nã o o fizesse teria que ficar em posiçã o de sentido onde estava. Depois que a corneta
terminou de tocar, eles retornaram à s suas atividades.
A essa altura, muita gente levava as bacias e produtos de banho ao balneá rio
(infelizmente nã o havia chuveiros na Regiã o Especial) para tomar banho, ou iam
jantar na cantina. Outros engraxavam as botas, lavavam e passavam as roupas,
consertavam buracos nos uniformes, liam livros ou coisas do gênero para passar o
tempo.
Basicamente, eles eram livres para fazer o que quisessem até a hora do apagar
das luzes. Itami dirigiu-se à cantina de Arnus Town, tendo sido convidado para uma
bebida por Yanagida.
Estiveram ausentes apenas alguns dias, mas houve uma grande mudança na
cantina do ALC.
O teto foi estendido para fora, entã o um pouco de chuva nã o seria um problema.
E colocaram mais mesas. A quantidade de funcioná rios dentro e fora da cozinha
aumentou para atender os clientes adicionais.
Yanagida parecia aborrecido. Mas por que ele nã o seria? Afinal, ele estava
olhando para todo o 3º Recon atrá s de Itami.
“Tenente Yanagida, acredito que você disse que era por sua conta?”
Depois que o 3º Recon pegou duas mesas para si, Itami gritou: “Ei, onee-chan! 12
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cervejas, por favor!” ao qual a resposta foi “~Kay!” Entã o todos começaram a comer e
beber.
Mesmo que as coisas na Regiã o Especial fossem baratas, a cerveja para 12 ainda
custaria um bom dinheiro. Kuwabara e Nishina sorriram amargamente ao ver os mais
jovens pedindo bebidas caras.
Depois que ele terminou, houve uma breve pausa. Entã o foi a vez de Yanagida
falar.
“Itami, enquanto você estava fora, uma pessoa interessante passou por aqui.”
Itami sabia das histó rias que os refugiados da vila de Coda espalharam e se
beneficiou muito com elas. O fato é que todos nesta rua tinham muito respeito por
Itami, nã o apenas por causa de sua posiçã o, mas por causa dessas histó rias.
“Bem, o fato é que nã o podemos fazer nada por causa da localizaçã o do local, mas
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também há muitos outros motivos pelos quais nã o podemos ajudar.”
“Bem, isso é verdade. Mas o Reino de Elba fica ao sul, e eles parecem ter petró leo
bruto lá . E a garota chamada Yao tinha um enorme diamante bruto com ela. Essa foi
uma visã o bonita.”
Algo parecia errado sobre o assunto. Itami se concentrou e ficou em guarda. “E?”
Por que ele estava o estava procurando? O que ele tinha em mente?
“por que você nã o vai dar uma olhada? Como eu disse antes, se você for como
batedor, poderá se movimentar livremente. Entã o, quando você encontra esses
recursos, já está do outro lado da fronteira. Entã o você encontra o Flame Dragon,
entã o você tem que agir. Nã o deve ser um problema.”
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Os membros do 3º Recon não conseguiam falar. Eles haviam derrotado o Dragão de
Fogo uma vez, mas não achavam que poderiam fazer isso uma segunda vez.
“Você está basicamente dizendo a metade deles para ir e morrer, assim como os
refugiados.”
Houve muitas vítimas quando o Flame Dragon atacou as pessoas que fugiam da Vila
Coda.
A razão pela qual o 3º Recon não sofreu perdas naquela época foi porque os refugiados
chamaram a atenção do Dragão. Eles poderiam facilmente imaginar o que aconteceria se eles
pegassem o Dragão de Fogo de frente.
“Se for uma ordem, vou obedecer. Mas se eu puder recusar, eu o farei. Eu não quero
morrer e também não quero que eles morram.”
Yanagida deu de ombros e respondeu: “Sério agora?”, como se não valesse a pena ouvir
as palavras de Itami.
“Ainda assim, eu sei que você vai fazer isso. Eu posso prever. Não se preocupe, vou
cuidar da papelada para você.”
“Não tem o que fazer. Esta noite é o meu deleite. Bem, pense nisso como um pedido de
desculpas.”
“Desculpas?”
Yanagida levantou a mã o direita para o surpreso Itami e saiu. Mas antes de sair,
ele disse mais uma coisa.
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Quero agradecer a todos que leram GATE: Assim, que o JSDF lutou aqui, vol. 2:
Dragã o de Chamas (1ª metade). Além disso, dou as boas-vindas a todos os novos
leitores. De qualquer forma, permita-me presumir que todos aqui leram o primeiro
volume antes de prosseguir com este posfá cio.
A infeliz Dark Elf garota Yao fez sua estreia. A vida de Itami certamente se
tornará mais interessante agora. Quando eu estava planejando Gate, as ú nicas garotas
que eu tinha em mente que poderiam tornar a vida de Itami miserá vel eram Tuka e
Yao.
Minha primeira concepçã o foi que Itami viajaria pelo mundo com um par de Elfas
com cabelos dourados e prateados e viveria muitas aventuras. Mais tarde, quando
comecei a planejar Yao, sua personalidade era tã o escura quanto sua pele, sendo
gananciosa e cruel, o que daria dores de cabeça a Itami. Sua arma preferida era um
chicote.
Mas quando comecei a escrever, nã o consegui. Yao disse: “Eu nã o sou uma
mulher má ! Eu nã o quero isso! Por favor, nã o me faça desempenhar esse papel!”
entã o eu respondi:
Yanai: “Você é uma Dark Elf, certo? Já que você tem mais ou menos a mesma
idade de Tuka, dar a você uma personalidade perversa a deixaria mais charmosa.”
Yao: “Mas a impressã o dos Elfos Negros como malignos está errada para
começar! Somos apenas um pouco mais calculistas e implacá veis quando se trata de
alcançar nossos objetivos. E eu sou uma garota honesta para começar... *soluço*”
Yanai: “Tudo bem, vou mudar o roteiro. Mas isso significa que, nã o importa o
papel que você vai desempenhar, você nã o pode reclamar. Uma grande mudança
como essa nã o é fá cil de fazer.”
Yanai: “Bem, o que há de errado? É verdade que você ainda tem a pele escura,
mas o que há de errado com o papel?”
Yao: “A cor é a mesma, mas por que sou tã o azaradoa? Meu amigo até me deu um
NTR!”
Yanai: “Bem, você disse que nã o queria ser um vilã o, entã o eu fiz de você uma
vítima. Ou a maneira original teria sido melhor?”
Yao: “.”
Bem, é um pouco triste. Ela é uma boa menina, entã o todos, por favor, apoiem-na.
Yanai Takumi.
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