Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Parte = 1.
O que é o amor
Essa é uma pergunta que muitos têm tentado responder, e muitas respostas
tem surgido ao longo dos tempos. A Bíblia diz que Deus é amor (I Jo. 4: 8); mas a Bíblia
diz também que o amor ao dinheiro é a raiz de todas as espécies de males (I Tm. 6: 10).
Isso significa que nem todo amor é Deus ou Dele. Assim como a Bíblia diz que Jesus é a
vida, e isso não significa que Ele seja todos os tipos de vidas que existem.
O Apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, afirma: “O amor é paciente, é
benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, 5 não se
conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se
recente do mal; 6 não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; 7
tudo sofre tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 o amor jamais acaba”. (I Co 13:
4-8a).
A palavra amor, no original grego, é empregada de quatro formas diferentes:
numa forte amizade, é chamado de “amor phileo”; Já no sentido de pais em relação a
seus filhos é chamado de “amor storge”; quando esse sentimento aparece na relação a
marido e mulher, é chamado de “amor Eros”; e o amor incondicional aparece no
relacionamento direcionado a Deus, é o “amor ágape”.
Como percebemos, o conceito de amor é muito mais complexo do que
imaginamos e, por isso, quero apenas me deter no amor entre um homem e uma
mulher, sendo que para isso quero mostrar algumas teorias que tentam explicar as
mudanças de sentimentos ao longo de um casamento.
O amor muda de forma com o tempo? Será que se desgasta com a convivência?
Existem algumas explicações interessantes que valem ser analisadas. Isso nos
ajudará a entender as formas diferentes do amor em cada situação do casamento.
Por que o amor, no início dos relacionamentos, se apresenta tão forte e
desaparece, quase por completo, depois de alguns conflitos?
Talvez as teorias a seguir nos ajudem a entender o porquê dessa instabilidade no amor.
Maslow (1974) faz uma distinção entre dois tipos possíveis de amor: o
primeiro, baseados nas necessidades de deficiência – “necessidades D”, que seriam as
biológicas, de segurança, de amor, e relativas à auto-estima; o segundo, baseado nas
necessidades relativas ao ser – “necessidades S” é altruísta, não possessivo, mas
admirador, proporciona maior prazer e resulta na aceitação do próprio eu.
Lee (1988) desenvolveu a teoria denominada “as cores do amor”, em que tenta
explicar o amor através de uma analogia com as cores. O autor define três estilos
primários de amor, quais sejam: Eros, baseado no amor erótico, que geralmente inicia
com uma grande atração física, em que os sujeitos se guiam por um tipo de pessoa
ideal, abrindo-se mutuamente para o conhecimento; Storge, ou amor companheiro,
em que a afeição e o compromisso se desenvolvem gradativamente, não possuindo o
sujeito um tipo ideal, mas procurando conhecer outras pessoas que apreciem as
mesmas atividades de seu interesse e com as quais podem se unir; e Ludus, em que o
sujeito não possui qualquer tipo ideal, estando voltado para o prazer, o jogo sem
compromisso.
Os Drs. Les e Leslie Parrott, em seu livro, “como salvar o seu casamento”, mostra
esse triangulo amoroso com três formas anatômicas. Os componentes do amor podem
se apresentar em proporções diferentes um do outro. Quando isso acontece, o
comportamento do amor é alterado. Exemplo: neste entendimento, o amor é
comparado a um triângulo, cada lado representando um dos componentes do amor;
quando um dos componentes perde a sua força de ação, muda-se a forma do
triângulo.
Muitos casamentos são carentes de intimidade; há casos em que nem mesmo na hora
da relação sexual a intimidade.
Um casamento não pode subsistir sem o ingrediente intimidade.
toda a vida. Então, os cônjuges não podem economizar quando se trata de investir no
relacionamento, tanto no que diz respeito ao espiritual, quanto ao físico o emocional.
A tricotomia de ambos precisa estar em perfeita harmonização.
teus trabalhos entre na casa do estrangeiro. 15 Bebe a água da tua cisterna e das
correntes do teu poço. 16 Derramar-se-iam por fora as tuas fontes, e pelas ruas, os
ribeiros de águas? 17 Sejam para ti só e não para os estranhos contigo. 18 Seja bendito
o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, 19 como serva amorosa
e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê
atraído perpetuamente. 20 E por que, filho meu, andarias atraído pela estranha e
abraçarias o seio da estrangeira?
Medite bem nessas palavras e você verá que trair o cônjuge é arrumar briga
com Deus, pois Deus protege o matrimônio.
E qualquer aventura fora do matrimônio não é acerto, é erro fatal; você não vai
conseguir o verdadeiro prazer sexual em aventuras assim. Da mesma forma que a falta
da paixão leva o casamento ao seu fim, a falta de compromisso também.
É provável que uma arvore plantada em uma área que recebe constantemente
impactos de vendavais desenvolve raízes muitas mais profundas para uma resistência
maior, diferentemente de uma árvore plantada em um ambiente de calmaria, que
pode ser derrubada com facilidade. As crises e os vendavais devem ser encarrados
como um processo de fortalecimento.
Todos nós precisamos de alguém íntimo com que partilhar nossos sentimentos
e emoções, e a pessoa mais indicada para isso deve ser o nosso cônjuge. Muitas
pessoas, por ausência de intimidade no seu casamento, buscam preencher essa
necessidade em pessoas externas da sua casa. Um amigo o uma amiga, por exemplo,
nem sempre serão pessoas certas para saber dos problemas que acontece na
intimidade da casa. Muitos casos de adultério e separação acontecem por causa de
8