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(Gn 2,18-24)
• “O amor é forte como a morte. O amor
humano é uma faísca do amor de Javé” (Ct8,6)
• “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos
amei. Ninguém tem maior amor do que
aquele que dá a vida por seus amigos”
(Jo15,12). “Tudo o que quereis que os homens
vos façam, fazei-o vós a eles” (Mt7,12)
O Sentimento
.
“Filo” é o amor de amizade. Envolve o mútuo
interesse, a complementação recíproca, o
companheirismo, a parceria, o enriquecimento de
ambos. Expressa a felicidade, a alegria do viver
um com o outro e para o outro; o dar-se bem na
mútua convivência
“Ágape” é o amor- caridade,
sobrenatural. Inclui a doação total, até
ao ponto de doar a vida
A beleza do amor conjugal é um mar imenso,
formado por esses três “rios”
• Se houver somente “Eros”, o amor conjugal
não sobrevive, pois a mera atração física
tende a diminuir com o tempo, e a
convivência ameniza a intensidade da paixão.
Quando nos apaixonamos, projetamos no
outro nossas fantasias e altas expectativas
A beleza do amor conjugal é um mar imenso,
formado por esses três “rios”
• A dimensão o amor “filos” já inclui elementos
mais duradouros, embora possa também ser
movido pelo meu interesse em relação ao
outro, que me faz bem espiritualmente e me
traz realização. É uma via de mão única. Não
me preocupo muito com o que o outro
realmente necessita, ou com o que eu poderia
fazer para colaborar com uma maior riqueza
dele como pessoa
A beleza do amor conjugal é um mar imenso,
formado por esses três “rios”
• O amor “ágape” é o amor-doação; tanto se
doa que se esquece até de si mesmo. Porém,
não pode haver somente essa dimensão de
amor na relação conjugal, pois também essa é
uma via de mão única. Todo relacionamento
conjugal é recíproco, um necessita do outro.
Requer o cultivo da ternura, do carinho, da
compreensão mútua, do diálogo amoroso
Conclusão
É belo e feliz o projeto de Deus-Criador para a
pessoa humana. Criados para viverem na
“unidade dos dois”, o homem e a mulher são
chamados, desde o início da criação, não só a
existirem “um ao lado do outro”, ou “juntos”,
mas também a existirem reciprocamente: “um
para o outro”