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Arlete Nogueira da Cruz (Cantanhede, 08 de

maio de 1936) é uma escritora[1] e poeta[2] brasileira.

Biografia
Iniciou seus estudos na cidade em que nasceu, Cantanhede, no interior
do Maranhão. Aos 12 anos, sua família mudou-se para a cidade de São Luís,
onde ela frequentou, entre outros, o Liceu Maranhense. Seu pai, Raimundo
Nogueira da Cruz, foi agente da estrada de ferro, e sua mãe, Enoi Simão
Nogueira da Cruz, autora de poemas e crônicas. Seu primeiro livro, A Parede,
foi escrito quando tinha menos de vinte anos e obteve o 3o. Lugar no Prêmio
Júlia Lopes de Almeida, da Academia Brasileira de Letras, em 1960, após ser
inscrito naquele concurso pelo escritor Josué Montello[3].
Graduou-se em Filosofia na Universidade Federal do Maranhão e cursou
Mestrado em Filosofia Contemporânea na Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro, onde defendeu dissertação sobre Walter Benjamin,
intitulada Rastro e Ruína:experiência e vivência em Walter Benjamin. É
professora aposentada da Universidade Federal do Maranhão, onde exerceu o
magistério no Departamento de Filosofia. É viúva do poeta maranhense Nauro
Machado, com quem foi casada por mais de trinta anos e teve um único filho, o
cineasta Frederico Machado.
Litania da Velha, obra poética publicada no ano de 1976, é um de seus livros
mais importantes. No mesmo, acompanha-se as andanças de uma mulher
idosa e pobre pelo centro histórico de São Luís, bem como as reflexões da
mesma sobre a vida, o abandono da cidade e a passagem do tempo. Em
1997, Litania da Velha se tornou um curta-metragem, agraciado com vários
prêmios[4].

Obras
 1961 – A Parede
 1969 – Cartas de Paixão
 1972 – Compasso Binário
 1973 – Canção das Horas Úmidas
 1976 – Litania da Velha
 1998 – Trabalho Manual
 2000 – Contos Inocentes
 2003 – Nomes e Nuvens
 2006 – Sal e Sol
 2012 - O Rio
 2013 – O Quintal
 2017 – Colheita

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