Você está na página 1de 5

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
RELATÓRIO

Nome completo do (a) aluno (a): Jady Caroline Alves


Relatório referente a Aula Assíncrona: Aula 1

1. Introdução

As curvas de nível constituem representações visuais de uma superfície topográfica


dentro de um Modelo Digital de Terreno (MDT). Essas curvas conectam pontos de igual
elevação, permitindo uma visualização clara das variações de relevo de uma determinada
área (ZIMMERMANN, 2019).
A obtenção das curvas de nível a partir de um MDT envolve um processo de extração
e geração de linhas que representam os diferentes níveis de elevação no terreno.Esse
procedimento é frequentemente realizado por meio de software de geoprocessamento e
Sistemas de Informação Geográfica (SIG).
O objetivo principal desta prática envolveu a aquisição de imagens SRTM da área de
estudo, localizada no Morro da Pedra, no vale do Itajaí (Figura 1) e a subsequente extração
das curvas de nível a partir dessas imagens.

2. Descrição da área de estudo

A Figura 1 ilustra a área de estudo, seus limites municipais e as vias de acesso.

Figura 1 – Mapa de localização da área de estudo.

DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO REITOR JOÃO DAVID FERREIRA LIMA - TRINDADE
CEP: 88.040-900 - FLORIANÓPOLIS - SC
TELEFONE: (48) 3721-4878
www.geologia.ufsc.br
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA

3. Materiais e Métodos

O processo de trabalho consistiu nas seguintes etapas:

3.1 Baixar Imagens da Área de Estudo - Ilhota-Navegantes: Inicialmente, foi feito


o download das imagens referentes à área de estudo, localizada entre os municípios
de Ilhota e Navegantes.

3.2 Criar Projeto no QGIS com Sistema de Referência Espacial (SIRGAS 2000
UTM 22S): Em seguida, um projeto foi criado no software QGIS, configurado para
utilizar o sistema de referência espacial SIRGAS 2000 UTM 22S.

3.3 Adicionar Imagens Raster da Área de Estudo: As imagens raster baixadas


foram incorporadas ao projeto, fornecendo uma representação visual da área de
estudo.

3.4 Reprojetar Coordenadas para SIRGAS 2000 UTM 22S: Como as coordenadas
originais estavam em WGS 84, foi necessário realizar a reprojeção para o sistema
SIRGAS 2000 UTM 22S (Figura 2), garantindo a consistência dos dados.

Figura 2 - Raster reprojetado.

3.5 Recortar Raster com o Shape da Área de Estudo: Foi efetuado um recorte nas
imagens raster usando um shapefile que definia a área de estudo, delimitando assim a
região de interesse (Figura 3).

DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO REITOR JOÃO DAVID FERREIRA LIMA - TRINDADE
CEP: 88.040-900 - FLORIANÓPOLIS - SC
TELEFONE: (48) 3721-4878
www.geologia.ufsc.br
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA

Figura 3 - Raster da área de estudo.

3.6 Extrair Curvas de Nível com Equidistância de 90 m: Foram extraídas as curvas


de nível das imagens raster, com intervalos regulares de 90 metros, proporcionando
informações detalhadas sobre o relevo da área.

3.7 Repetir o Processo com Outra Imagem, utilizando Equidistância de 30 m:


Para uma análise mais precisa, o mesmo procedimento foi repetido com outra
imagem raster, porém, dessa vez, as curvas de nível foram extraídas com uma
equidistância menor, de 30 metros.

3.8 Dissolver Curvas em Campo de Elevação: Por fim, dissolver as curvas de nível
extraídas, com equidistância de 90 metros (Figura 4) e equidistância de 30 metros
(Figura 5).

DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO REITOR JOÃO DAVID FERREIRA LIMA - TRINDADE
CEP: 88.040-900 - FLORIANÓPOLIS - SC
TELEFONE: (48) 3721-4878
www.geologia.ufsc.br
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA

Figura 4 - Curvas de nível, equidistância 90 m. Figura 5 - Curvas de nível, equidistância 30m .

4. Análise dos Resultados e Conclusões

A extração das curvas de nível com equidistâncias de 90 metros revela variações de


elevação na área de estudo. Ao repetir o processo com uma equidistância de 30 metros,
obtém-se uma representação ainda mais detalhada das variações de elevação, ideal para
análises que demandam maior precisão.
No contexto geral, o processo realizado resultou na criação de dados geoespaciais que
podem ser usados em diversas aplicações, como estudos de topografia, planejamento urbano,
análise de riscos e muito mais. A capacidade de trabalhar com diferentes equidistâncias nas
curvas de nível também oferece flexibilidade na análise, permitindo a adaptação aos
requisitos específicos de cada projeto.

DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO REITOR JOÃO DAVID FERREIRA LIMA - TRINDADE
CEP: 88.040-900 - FLORIANÓPOLIS - SC
TELEFONE: (48) 3721-4878
www.geologia.ufsc.br
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA

Bibliografia

ZIMMERMANN, Cláudio Cesar. Apostila de Topografia. 3º Edição. Programa de Educação


Tutorial do Curso de Engenharia Civil (PET/ECV/UFSC): Florianópolis, 2019. Disponível
em: http://pet.ecv.ufsc.br/downloads/.

DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
CAMPUS UNIVERSITÁRIO REITOR JOÃO DAVID FERREIRA LIMA - TRINDADE
CEP: 88.040-900 - FLORIANÓPOLIS - SC
TELEFONE: (48) 3721-4878
www.geologia.ufsc.br

Você também pode gostar