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2023-2025
Ministério de Minas e Energia - MME
Ministro
Alexandre Silveira de Oliveira
Secretário Executivo
Efrain Pereira da Cruz
Ministério da Fazenda – MF
Titular: Gustavo Henrique Ferreira
Suplente: Thalita Ferreira de Oliveira
5 Referências 33
Apêndice I 36
Apêndice II 39
Fortalecimento das Bases Tecnológicas 40
Capacitação de Recursos Humanos 48
Planejamento Energético 59
Arcabouço Legal e Regulatório-Normativo 64
Neoindustrialização, Mercado e Competitividade 69
INTRODUCTION
O hidrogênio também tem sido visto como uma solução tecnológica relevante
para a descarbonização da indústria de diversos países, em especial para os
segmentos considerados como de difícil abatimento, como é o caso da metalurgia e
da fabricação de cimento.
Gás natural
8%
Latin America
Australia
Europe
Africa
North America
Middle East
Figura 4 – Projeções de exportação
global de hidrogênio em 2030, por
Asia
US$ 30 bilhões
em projetos de hidrogênio
anunciados para o Brasil
Os caminhos que o Brasil deseja seguir para desenvolver a economia do hidrogênio no país
estão sendo construídos seguindo as melhores recomendações disponíveis internacionalmente.
Considerando as recomendações apresentadas pela Agência Internacional de Energia (IEA, 2021b),
o Brasil tem estruturado as políticas públicas nacionais para desenvolver a economia do hidrogênio
em torno de seis aspectos principais, que se mostram bastante aderentes a estas recomendações:
•Definição de uma visão de longo prazo para o hidrogênio no sistema energético nacional;
•Identificação das oportunidades de curto prazo e apoio à implantação inicial de tecnologias-chave;
•Apoio a esquemas de financiamento e de redução dos riscos de investimento desde as etapas
iniciais dos projetos;
•Foco no apoio a programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de qualificação profissional
para colher benefícios coletivos para além das reduções de emissões de gases de efeito estufa;
•Adoção de esquemas de certificação para incentivar a produção de hidrogênio de baixa intensidade
de carbono, criando oportunidades de mercado, evitando trancamento ou pré-seleções tecnológicas
e unificando liquidez de mercado; e
•Apoio à cooperação nos níveis regional e global, como forma de posicionar a América Latina no
panorama global do hidrogênio.
O PNH2 foi constituído com base em sete diretrizes, que estabelecem a linha de base para o
desenvolvimento das ações que promoverão o desenvolvimento da economia do hidrogênio no
P L eixos
Brasil. Além disso, o PNH2 está estruturado em seis A N O distintos,
D E T R Aos
B Aquais
L H Ocontemplarão
T R I E N A L 2o0conjunto
Câmara Temática Câmara Temática Câmara Temática Câmara Temática Câmara Temática
Fortalecimento Capacitação de Planejamento Arcabouço Legal Neoindustrialização,
das Bases Recursos Humanos Energético e Regulatório- Mercado e
Tecnológicas Normativo Competitividade
⁵ Mais informações em : CLIQUE AQUI baixa emissão de gases de efeito estufa no ciclo de vida do hidrogênio há bastante tempo,
utilizando o termo “hidrogênio de baixa emissão de carbono” . ⁵Tendo em vista facilitar a
comunicação internacional e já se alinhar aos trabalhos da IEA, da IPHE e da ISO, o PNH2 passará a adotar o
conceito de “hidrogênio de baixa emissão”, i.e., hidrogênio de baixa emissão de carbono em seu ciclo de vida.
Nesse sentido, para fins do PNH2, define-se conceitualmente o “hidrogênio de baixa emissão” como
o hidrogênio produzido com base em uma variedade de processos, tecnologias e fontes de energia com
baixa emissão de gases de efeito estufa ao longo de seu ciclo de vida, ou com adoção de tecnologias de
remoção de carbono (CCS), inclusive carbono negativas (hidrogênio renovável de origem biológica com
CCS), abrangendo:
• fontes renováveis de energia, inclusive biomassa e biocombustíveis;
• combustíveis fósseis com captura, armazenamento ou uso de carbono;
• energia nuclear (rotas de eletrólise e termoquímica);
• resíduos;
• hidrogênio natural;
• outras tecnologias de baixa emissão (inclusive pirólise do gás natural e do biometano, microondas
de resíduos plásticos, etc.) e combinações de processos (processos híbridos).
Por essa razão, a instalação de plantas pilotos de produção de hidrogênio de baixa emissão em todas
as regiões do Brasil até 2025 figura como uma das ambições do país no contexto do PNH2. Plantas piloto
possibilitam colaborações entre universidades, institutos de pesquisa e empresas para gerar projetos
tecnológicos, solidificando o ecossistema nacional nessa área.
Dados disponibilizados pela EPE na plataforma Inova-e ⁷ apontam que os investimentos públicos e
publicamente orientados em hidrogênio e células a combustível no Brasil no ano de 2020 totalizaram R$ 29
milhões. Considerando o papel vital desses investimentos em fortalecer estágios iniciais de inovação, dinamizar
o ecossistema de hidrogênio, construir capacidades tecnológicas nacionais e estimular investimentos do setor
privado, propõe-se elevar o investimento anual em P&D para R$ 200 milhões de reais até 2025, último ano do
ciclo deste Plano Trienal, valor quase sete vezes vezes maior do que o registrado em 2020.
Tomando o caso do hidrogênio verde para ilustração, ainda que o Brasil hoje tenha custos competitivos
para a geração de eletricidade a partir de fontes renováveis, como a solar e a eólica onshore, há que se
considerar também cenários onde a demanda global por hidrogênio verde poderá ensejar na ampliação
da capacidade instalada desses projetos no país, incluindo a exploração de novas tecnologias de geração de
energia, como é o caso da eólica offshore. Nesse sentido, a construção de arcabouço regulatório eficaz, a
manutenção de ambiente regulatório estável e o estabelecimento de condições de mercado que garantam
a competitividade dessas tecnologias são fatores que contribuirão para o pleno alcance dessa ambição.
Consolidar polos (hubs) de hidrogênio de baixa emissão no Brasil até 2035 é o terceiro aspecto
que integra as ambições do país no PNH2. Vista como um dos principais mecanismos para catalisar o
desenvolvimento das vocações regionais para a produção de hidrogênio, a estruturação de polos (hubs)
tem como principal vantagem a integração das infraestruturas necessárias para a viabilização desses
projetos, contemplando desde as etapas de produção até as de armazenagem, transporte e consumo. Além
disso, os polos (hubs) de hidrogênio podem representar oportunidades para acoplar diferentes setores da
economia, incluindo a possibilidade de adoção de novas tecnologias, como a captura, uso e estocagem de
carbono (CCUS).
Nesse contexto, é importante ressaltar que a diversidade de recursos energéticos que o Brasil possui
oferece possibilidades para estruturar polos de hidrogênio com foco tanto para o mercado doméstico
como para o mercado de exportação. Entender as oportunidades que surgem dessa construção torna-se
fundamental para que essa ambição alcance os resultados desejados.
Para endereçar essa demanda, recomenda-se que o Ministério de Minas e Energia, no âmbito
da Política Nacional de Transição Energética, construa as bases para um programa com foco no
desenvolvimento de (hubs) (Programa Pró-Hubs Brasil), como forma de construção de sinergias entre a
geração de energia e as infraestruturas associadas, com o intuito de catalisar os esforços nacionais para a
descarbonização de setores de difícil abatimento. Nesse caso, as infraestruturas necessárias à produção,
armazenamento e transporte de hidrogênio de baixo carbono também seriam parte desses polos (hubs).
Dada a transversalidade das decisões necessárias para a sua efetiva implementação, sugere-se que esse
programa conte com a participação de vários atores governamentais na sua composição.
Marco
regulatório
Pesquisa,
desenvolvimento
e inovação
Acesso à Pró-Hubs
financiamento Brasil
Qualificação
profissional
Desenvolvimento
Figura 10 – Desenho esquemático
de infraestrutura
preliminar proposto para o Programa
Pró-Hubs Brasil.
Além disso, o Brasil vem estabelecendo cooperações bilaterais na temática do hidrogênio com
diferentes países, como é o caso da Alemanha, Dinamarca, Estados Unidos e Reino Unido, e tem
contado com o apoio em projetos de assistência técnica em frentes multilaterais. Somadas, essas
frentes têm contribuído para a obtenção de ganhos de capacidade institucionais no país e para a
internalização das melhores práticas internacionais quando do desenho das políticas públicas e
das regulações associadas ao tema no contexto nacional.
Por fim, mas não menos importante, é oportuno destacar que a construção do PNH2 tem sido
fruto de amplo diálogo com as partes interessadas, com contribuições ocorrendo em diferentes
oportunidades. A transversalidade do tema tem mobilizado diferentes atores governamentais
que terão papel importante para o desenvolvimento do hidrogênio no país. Atualmente, mais de
40 instituições governamentais estão atuando de forma ativa, no escopo das suas competências
legais, para a implementação das ações do PNH2.
A versão preliminar deste Plano Trienal foi objeto da Consulta Pública n. 147/2022, aberta
pelo MME em dezembro de 2022, ampliando a possibilidade de participação na construção do
plano. Por meio desse processo, foram registradas mais de 650 contribuições ao Plano Trienal ⁹,
apresentadas por 56 instituições representativas de diferentes setores.
Paralelamente a isso, cada Câmara Temática possui autonomia para promover discussões
com diversos atores, não se restringindo ao nível governamental. Tal processo participativo
incluiu reuniões com agentes da cadeia de valor do hidrogênio, empresas do setor, potenciais
consumidores e investidores, consultores de energia, advogados, academia e organizações da
sociedade civil.
⁹ O relatório analítico sobre as
contribuições recebidas no âmbito da Ao todo, foram realizadas 49 reuniões das Câmaras Temáticas, que contaram com a presença
Consulta Pública n. 147/2022 está em de representantes de 21 instituições do setor privado. Também foram realizados workshops e
fase final de estruturação pelo MME, com reuniões ampliadas, com o intuito de disseminar informações e de debater as oportunidades e
base nas considerações apontadas pelas desafios que se colocam para o desenvolvimento da economia do hidrogênio no país. A relação
coordenações das Câmaras Temáticas do das instituições públicas e privadas que acompanharam as reuniões das Câmaras Temáticas é
PNH2, e será divulgado em breve em seu disponibilizada no Apêndice I.
sítio eletrônico.
4
AS AÇÕES PROPOSTAS NO
PLANO TRIENAL 2023 – 2025
Definir marco
legal-regulatório
nacional
Intensificar
PRIORIDADES investimentos em
PNH2 PD&I, com foco na
2023-2025 redução de custos
Além disso, é importante destacar, ainda, que o Plano Trienal tem caráter
orientador e diretivo, com base em alto nível de consenso dentre as diversas partes
2.4.1. - Com o apoio do Projeto H2Brasil, foi executada a capacitação de 300 profissionais
(instrutores do SENAI e professores das Universidades e Institutos Federais) para
a multiplicação de conhecimentos avançados sobre hidrogênio, num currículo de
120 horas.
2.4.3. - Por meio do Projeto H2Brasil, estão sendo ofertadas 8 Masterclass sobre o
tema do hidrogênio, que já passam de 700 inscrições: 1) Introdução ao H2Verde
PtX – Curso de Nivelamento; 2) Eletrônica de potência associada aos sistemas
de H2Verde; 3) Cadeia de valor energético e de emissões de sistemas baseados
em H2V; 4) Planejamento energético e sistemas de geração de H2Verde; 5)
Eletrolisadores e Células a Combustível – os desafios da indústria nacional; 6)
Planejamento e gerenciamento de projetos H2VPtX; 7) Padrões e regulações
globais de descarbonização; e 8) Armazenamento, distribuição e reabastecimento
Tabela 2 – Entregas em andamento e/ veicular de H2.
ou finalizadas da Câmara Temática de
Capacitação de Recursos Humanos
previstas no Plano Trienal 2023 – 2025.
1.1. e 1.2. - Elaboração de minuta de marco legal para hidrogênio de baixa emissão de carbono
em fase final pelo Ministério de Minas e Energia, após sugestões feitas pela EPE.
2.2.1. - Engajamento e participação ativa dos atores do governo brasileiro nas discussões
da Clean Energy Ministerial Hydrogen Initiative (CEM H2I);
- Participação na força tarefa da International Partnership for Hydrogen and Fuel
Cells in the Economy para certificação (IPHE H2CM TF);
Tabela 4 – Entregas em andamento e/ - Ingresso na Hydrogen TCP, discussão técnica liderada pela Agência Internacional de
ou finalizadas da Câmara Temática de Energia na qual está sendo lançado grupo de trabalho sobre certificação. Nessa frente
Arcabouço Legal e Regulatório-Normativo de trabalho, o Brasil já formalizou seu interesse em participar do comitê executivo;
previstas no Plano Trienal 2023 – 2025. - Envio de contribuições do Governo Brasileiro para o Ato Delegado¹³ da União
Europeia sobre hidrogênio; e
¹³Mais informações estão disponíveis em: - Envio de contribuições para o H2 Global.
CLIQUE AQUI
CLIQUE AQUI Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) et al. 2023. Neutralidade de
carbono até 2050: Cenários para uma transição eficiente no Brasil.
CLIQUE AQUI Empresa de Pesquisa Energética (EPE). 2021. Bases para a consolidação da
Estratégia Brasileira do Hidrogênio.
CLIQUE AQUI Empresa de Pesquisa Energética (EPE). 2022a. Balanço Energético Nacional 2022
– Ano base 2021.
CLIQUE AQUI Empresa de Pesquisa Energética (EPE). 2022b. Produção e consumo de hidrogênio
em refinarias no Brasil.
CLIQUE AQUI Empresa de Pesquisa Energética (EPE). 2023. Painel de dados de potencial técnico
de produção de hidrogênio. Acesso em: 07 ago 2023.
International Energy Agency (IEA). 2021a. Ammonia Technology Roadmap: CLIQUE AQUI
Towards more sustainable nitrogen fertiliser production.
International Energy Agency (IEA). 2021b. Hydrogen in Latin America: From near- CLIQUE AQUI
term opportunities to large-scale deployment.
International Energy Agency (IEA). 2022. Global Hydrogen Review 2022. CLIQUE AQUI
International Energy Agency (IEA). 2023. Towards hydrogen definitions based on their CLIQUE AQUI
emissions intensity.
Ministério de Minas e Energia (MME). 2022. Plano Decenal de Expansão de CLIQUE AQUI
Energia 2031.
Componente 1
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
AÇÃO 1.1. Proposição de chamadas públicas e/ou encomendas para apoiar projetos
de PD&I nas temáticas do Programa Nacional do Hidrogênio para o Triênio
2023-2025.
ATORES ENVOLVIDOS A ser definido no âmbito da governança entre os membros dos comitês do Fundo
Nacional de Desen-volvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), com destaque
para os representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações Inovação
(MCTI); Ministério de Minas e Energia (MME); Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel); e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP), Financiadores de Estudos e Projetos (Finep); e Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
PRAZO 36 (trinta e seis) meses - contados a partir da aprovação no plano trienal pelo Coges
ENTREGÁVEL / RESULTADO Elaborar e apresentar até quatro iniciativas de Chamadas Públicas e/ou Encomendas
no âmbito dos Programas Estruturantes e Mobilizadores do FNDCT, para apoio às
temáticas estratégicas de PD&I do PNH2.
36 meses PRAZO
PRAZO 36 meses
ENTREGÁVEL / RESULTADO Linha de crédito disponibilizada para utilização de recursos em projetos que
envolvam riscos tecnológicos e/ou industriais na cadeia de valor do hidrogênio,
para o triênio 2023-2025.
Componente 2
Fortalecimento da Infraestrutura de PD&I
ENTREGÁVEL / RESULTADO Assinatura de até 12 (doze) termos de adesão dos laboratórios selecionados pela
Chamada Pública 24/2022 do CNPq/MCTI de apoio ao SisH2-MCTI.
Seleção de até 10 (dez) laboratórios adicionais para o fortalecimento do SisH2- ENTREGÁVEL / RESULTADO
MCTI, por meio da contratação de projetos já aprovados e não contemplados no
edital 24/2022 e/ou realização de nova seleção.
ATORES ENVOLVIDOS Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Ministério de Minas e Energia
(MME); GIZ – Projeto H2 Brasil, Aliança Brasil-Alemanha para o Hidrogênio Verde,
AHK Rio, AHK São Paulo e Startups.
ENTREGÁVEL / RESULTADO Realização da 3ª edição do Programa iH2Brasil, para aceleração e apoio a startups,
instituições sem fins lucrativos e entusiastas no desenvolvimento de soluções
voltadas à cadeia de produção e uso do hidrogênio proveniente de fontes
renováveis. Programas de inovação com outras rotas tecnológicas e/ou outros
parceiros internacionais também serão considerados, quando estiverem com sua
estruturação finalizadas.
ENTREGÁVEL / RESULTADO Chamada pública para apoio financeiro para até 10 startups no desenvolvimento de
soluções voltadas à cadeia de produção e uso do hidrogênio
Instituir até 2024, no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ENTREGÁVEL / RESULTADO
(MCTI) e de sua Política de Gestão baseada em redes, o Comitê de Especialistas em
Economia do Hidrogênio.
Instituir até 2024 um ecossistema integrado de Unidades EMBRAPII que ENTREGÁVEL / RESULTADO
contemplem a temática do hidrogênio. Seu objetivo será estimular e fomentar a
atividade de PD&I entre centros de pesquisa e empresas, por meio do incentivo ao
uso e o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, segundo o modelo EMBRAPII
de financiamento tripartite.
ATORES ENVOLVIDOS Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel); Con-cessionárias do Setor Elétrico; Indústrias; e Instituições de
Ciência e Tecnologia (ICT).
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Ministério das Relações ATORES ENVOLVIDOS
Exteriores (MRE); Ministério de Minas e Energia (MME); Ministério do
Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços (MDIC); Financiadora de Estudos
e Projetos (Finep); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecno-
lógico (CNPq); e Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT).
Promoção de, pelo menos, cinco iniciativas estruturantes, como missões, assinatura ENTREGÁVEL / RESULTADO
de atos ou ações conjuntas envolvendo ICTS, agências de fomento e empresas
nacionais e internacionais, visando projetos cooperativos na área de hidrogênio
ENTREGÁVEL / RESULTADO Elaboração de, no mínimo, seis estudos e diagnósticos até 2025, com prioridades
para as temáticas ligadas aos desafios do hidrogênio, tais como impactos ambientais,
mapeamento de competências em CTI e na cadeia de valor, benefícios econômicos
e sociais, propriedade intelectual, iniciativas nacionais e internacionais, barreiras
para exportação, gargalos tecnológicos, entre outras temáticas identificadas como
relevantes para o Programa.
Componente 1
Capacitação de nível técnico e profissional
AÇÃO 1.1 Elaborar mapa do conhecimento da cadeia de valor do hidrogênio no Brasil,
identificando disponibilidade de capacitação de nível técnico e profissional nas
instituições de ensino do país, bem como as lacunas de capacitação desses níveis
de formação no Brasil, e realizar mapeamentos para identificar infraestrutura
(laboratórios/equipamentos), número de profissionais (docentes/instrutores),
materiais didáticos (livros/cartilhas/guias) existentes para processos de
capacitação profissional;
Etapas da elaboração do Mapa do conhecimento da cadeia de valor do hidrogênio
no Brasil:
1.1.1 - Definir nível de desagregação dos elos da cadeia de valor do hidrogênio;
1.1.2 - Identificar perfis técnico e profissional disponíveis a partir das bases de
cursos oferecidos nas instituições de ensino do sistema MEC e MCTI (inclusive
CAPES e CNPq);
1.1.3 - Validar e revisar perfis identificados no levantamento com empresas que
atuam na produção, uso, logística e comercialização do hidrogênio;
1.1.4 - Identificar lacunas de perfis técnico e profissional dos elos da cadeia de valor
do hidrogênio;
48 PLANO DE TRABALHO TRIENAL 2023-2025
1.1.5 - Construir mapa do conhecimento em formato matricial (quadro de dupla-
entrada) para cruzar perfis técnico e profissional das etapas da cadeia de valor do
hidrogênio e instituições de ensino que fornecem as capacitações;
1.1.6 - Disponibilizar e divulgar o mapa do conhecimento da cadeia de valor do
hidrogênio;
1.1.7 - Definir diretriz para oferecimento de cursos de capacitação em perfis não
oferecidos no Brasil;
1.1.8 - Avaliar a elaboração de plataforma eletrônica (portal web) para facilitar a
identificação de oferta de cursos de capacitação por perfil técnico e profissional
nas instituições de ensino do Brasil e a respectiva, se for o caso, elaboração de um
termo de referência; e
1.1.9 - Propor sistemática e governança de acompanhamento do número de
recursos humanos formados por perfil técnico e profissional por elo da cadeia, bem
como suas remunerações percebidas (se possível);
MEC RESPONSÁVEL
ATORES ENVOLVIDOS Parceiros, membros da Câmara e das Associações dos dirigentes, das redes de
educação técnico-profissional e superior
ENTREGÁVEL / RESULTADO Banco de dados e painéis gráficos com acesso público sobre os recursos para o
desenvolvimento do hidrogênio, em relação à Capacitação de Recursos Humanos.
ATORES ENVOLVIDOS ABH2, MEC, MCTI, SENAI e associações com atuação na área, com apoio da EPE,
do MME e do Programa EnergIFE.
RESPONSÁVEL ABH2
SETEC, SESU, Instituições Educacionais e Câmara Temática de Fortalecimento das ATORES ENVOLVIDOS
Bases Científico-Tecnológicas
MEC RESPONSÁVEL
ATORES ENVOLVIDOS Comitê de Especialistas do SENAI (RN, PR, SP, CE, SC e BA), coordenado pelo
SENAI – Departamento Na-cional.
ENTREGÁVEL / RESULTADO Dois cursos de Qualificação Profissional, dois cursos de Especialização Técnica
(Pós-técnicos) e um curso de Pós-graduação Lato Sensu.
AÇÃO 2.4. Formar docentes em conhecimentos sobre hidrogênio e suas cadeias produtivas;
Promover eventos anuais sobre pesquisa em Energias Renováveis, Sustentabilidade e
Tecnologia do Hidrogênio, incluindo o Congresso Brasileiro do Hidrogênio, realizado
pela ABH2;
Estimular docentes com formação em produção de hidrogênio e energias limpas
a realizarem pesquisa no tema, e atrair novos pesquisadores e estudantes a se
interessarem pelo tema;
Divulgar as atividades de pesquisa nas instituições em produção de hidrogênio e
energias limpas, fomentar o tema para a comunidade.
ATORES ENVOLVIDOS Docentes das unidades de ensino das redes de educação técnica e superior
(universidades, instituições da RFEPCT e sistema S), IEL, GIZ e ABH2.
52 INDICADOR P1L-ANúmero
N O D E de
T Rprofissionais
A B A L H O T Rcapacitados
IENAL 2023-2025
Setor produtivo, instituições de educação, SETEC, MCTI e associações com atuação ATORES ENVOLVIDOS
na área.
ABH2 RESPONSÁVEL
ATORES ENVOLVIDOS Docentes das unidades de ensino das redes de educação técnica e superior
(universidades, instituições da RFEPCT e sistema S), GIZ
ATORES ENVOLVIDOS Profissionais/ docentes das IFE, do Sistema S, do Projeto H2-Brasil e do Programa
EnergIFE, agências reguladoras, ministérios e agentes de governo.
ENTREGÁVEL / RESULTADO Desenvolvimento de curso de curta duração, em EaD, para disseminar conceitos
básicos da cadeia de geração de hidrogênio, desde suas rotas até seus usos finais.
Ampliação do número de grupos de pesquisa, publicações e eventos sobre hidrogênio. ENTREGÁVEL / RESULTADO
Componente 4
Capacitação no âmbito do setor público
4.1 Elaborar programa de capacitação sobre hidrogênio de baixo carbono no âmbito do AÇÃO
setor público, em particular módulos para colaboradores que atuem ou busquem atuar
em atividades de autorização/normatização técnica e licenciamento socioambiental
que requeiram competências para avaliação de projetos de hidrogênio nas diversas
esferas governamentais, bem como promover a capacitação de agentes de governo
que atuarão com políticas públicas para o desenvolvimento do hidrogênio no Brasil.
MME, MEC, EPE, Universidades, Institutos Federais, SENAI e Câmara Temática de ATORES ENVOLVIDOS
Capacitação de Recursos Humanos.
PRAZO Ao longo dos 36 meses contados a partir da aprovação no plano trienal no Coges
MEC, MCTI, ABH2, associações com atuação na área e Câmara Temática de RESPONSÁVEL
Arcabouço Legal e Regulatório-Normativo.
ATORES ENVOLVIDOS Instituições de Educação, Institutos de Pesquisa, ICTs, Federações das Indústrias
Estaduais, SENAI, escolas técnicas, ABH2, SETEC, SESU, CAPES, MCTI
Componente 1
Potencial de oferta de hidrogênio e de
seus derivados no Brasil
1.1. Estimar o potencial técnico e de economicidade de uso de recursos AÇÃO
energéticos para a produção do hidrogênio e seus derivados (amônia, metanol
etc.) no Brasil, inclusive considerando espacialização regional e restrições tais
como a disponibilidade hídrica e demanda por minerais estratégicos¹¹ para
desenvolvimento da economia do hidrogênio, a partir de: energia eólica (onshore
e offshore), energia solar (onshore e offshore), gás natural com CCUS, energia
nuclear, biomassas primárias (sólidas, líquidas e gasosas), energia hidrelétrica,
hidrogênio natural, biomassas secundárias (sólidas, líquidas e gasosas), carvão
com CCUS, eletrólise a partir do "grid", energia dos oceanos, geotermia e modelos
híbridos de negócio.
Estudos selecionados dentro do portfólio apresentado no item “Ação” desta ficha, ENTREGÁVEL / RESULTADO
nos quantitativos indicados a seguir:
2023: Três estudos (duração: 12 meses)
2024: Dois estudos (duração: 18 meses)
2025: Dois estudos (duração: 18 meses)
Cálculo: (Número de estudos realizados no ano “t” sobre avaliação de potencial de INDICADOR
produção de hidrogênio e de seus derivados no Brasil) / (Número total de estudos
previstos no ano “t” sobre avaliação de potencial de produção de hidrogênio e de
seus derivados no Brasil)
ENTREGÁVEL / RESULTADO Estudos selecionados dentro do portfólio apresentado no item “Ação” desta ficha,
nos quantitativos indicados a seguir:
2023: Três estudos (duração: 12 meses)
2024: Três estudos (duração: 18 meses)
2025: Dois estudos (duração: 18 meses)
INDICADOR Cálculo: (Número de estudos realizados no ano “t” sobre avaliação de potencial de
demanda de hidrogênio e de seus derivados no Brasil)/(Número total de estudos
previstos no ano “t” sobre avaliação de potencial de demanda de hidrogênio e de
seus derivados no Brasil)
Estudos selecionados dentro do portfólio apresentado no item “Ação” desta ficha, ENTREGÁVEL / RESULTADO
nos quantitativos indicados a seguir:
2023: Dois estudos (duração: 12 meses)
2024: Um estudo (duração: 18 meses)
2025: Dois estudos (duração: 18 meses)
Cálculo: (Número de estudos realizados no ano “t” sobre avaliação de impactos do INDICADOR
balanço entre a oferta e a demanda de sobre a logística de transporte, armazenamento
e distribuição de hidrogênio e de seus derivados no Brasil)/(Número total de
estudos previstos no ano “t” sobre avaliação de impactos do balanço entre a oferta
e a demanda de sobre a logística de transporte, armazenamento e distribuição de
hidrogênio e de seus derivados no Brasil)
ENTREGÁVEL / RESULTADO Estudos selecionados dentro do portfólio apresentado no item “Ação” desta ficha,
nos quantitativos indicados a seguir:
2023: Um estudo (duração: 12 meses)
2024: Um estudo (duração: 18 meses)
2025: Um estudo (duração: 18 meses)
INDICADOR Cálculo: (Número de estudos realizados no ano “t” sobre avaliação de externalidades
socioambientais da produção, transporte, armazenamento, conversão e uso de
hidrogênio e seus derivados no Brasil)/(Número total de estudos previsto no ano
“t” sobre avaliação de externalidades socioambientais da produção, transporte,
armazenamento, conversão e uso de hidrogênio e seus derivados no Brasil)
Estudos e ações selecionados dentro do portfólio apresentado no item “Ação” desta ENTREGÁVEL / RESULTADO
ficha, nos quantitativos indicados a seguir:
2023:
Dois estudos (duração: 12 meses)
2024:
Um estudo (duração: 18 meses)
2025:
Um estudo (duração: 18 meses)
Componente 1
. Aperfeiçoamentos dos arcabouços
institucional, legal e infralegal
AÇÃO 1.1- Identificar pontos para aperfeiçoamento institucional, legal e infralegal,
incluindo:
1.1.1 - Minuta de normativo que estabelece a definição de hidrogênio de baixo
carbono; instrumentos da Política Nacional do Hidrogênio de Baixo Carbono;
diretrizes para definição de metas de inserção de hidrogênio de baixa emissão de
carbono na economia brasileira; e diretrizes para certificação de hidrogênio;
1.1.2 - Proposta de texto com emenda à Lei 9.478/1997, a fim de dispor sobre
atividades relacionadas ao hidrogênio de baixa emissão de carbono e conferir
competências pertinentes à ANP, entre elas: (i) regular as condições de produção
e uso (inclusive especificação de hidrogênio de baixa emissão de carbono); (ii)
Contratar, regular e fiscalizar o E&P de hidrogênio natural; (iii) regular e fiscalizar
atividades de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS) em estruturas
geológicas e; (iv) regular e fiscalizar o uso de infraestrutura de dutos para
movimentação de dióxido de carbono (CO2);
1.1.3 - Relatório com mapeamento dos normativos que estabelecem as
competências existentes da ANP e de outras agências reguladoras e identificação
das eventuais lacunas regulatórias para as cadeias do hidrogênio e levantamento
das necessidades de harmonização regulatória entre as esferas federal e estaduais.
ATORES ENVOLVIDOS MME, MMA, MDR, MF, EPE, ANP, ANEEL, ANA, ANTT, ANTAQ, ABH2, ABAR,
OAB, INMETRO
INDICADOR 33% para cada um dos itens. A partir dos pontos a serem endereçados na lista
lacunas apontadas no relatório com o mapeamento dos normativos e competências
(1.1.4), estabelecer um percentual de itens aperfeiçoados, em relação ao total de
itens apontados. Lista pode variar no tempo à medida que novas necessidades de
64 Paperfeiçoamento
L A N O D E T R A Bnos
A L arcabouços
H O T R I E N Asejam
L 2 0identificadas.
23-2025
Componente 2 Códigos, normas,
padrões e certificações expedidos pelas
instituições nacionais em harmonização
com cronograma e desenvolvimento
das regras internacionais /Mecanismos
de certificação para a intensidade de
carbono nas cadeias do hidrogênio e
derivados.
Ação 2.1- Proposta geral de Certificação e sua Governança institucional AÇÃO
2.1.1- Proposta do modelo de governança da certificação, incluindo o mapeamento
das competências necessárias (como, por exemplo, organismo de acreditação,
auditor local, órgão emissor), proposição de agentes necessários e identificação de
possíveis sinergias com organismos existentes;
2.1.2- Proposta de cobertura de produtos (hidrogênio e derivados) e gases de efeito
estufa a serem considerados (CO2, N2O, CH4 etc), bem como proposta de escopo
de fronteira do sistema para fins de análise de ciclo de vida (setores econômicos da
cadeia produtiva) e abrangência geográfica.
Ação 2.2- Proposta de detalhamento dos regulamentos de certificação e
governança técnica
2.2.1- Análise e interação com organismos internacionais de sistemas de
certificação, para fins de harmonização da proposta brasileira;
2.2.2- Proposta de padrão de certificação para as faixas de intensidade de carbono
da cadeia do hidrogênio e derivados produzidos no Brasil;
2.2.3- Proposta de mecanismos de flexibilidade para ajuste de especificação,
inclusive com alinhamento internacional.
ANP, ANEEL, INMETRO, ABNT, ABH2, EPE, MRE, CCEE, com possibilidade de ATORES ENVOLVIDOS
participação de outras associações setoriais.
MME RESPONSÁVEL
Para os subitens 2.1.1, 2.1.2 e 2.2.1 - 12 meses. Para os subitens 2.2.2 e 2.2.3 - 12 PRAZO
meses (2024-2025) - início em março de 2024
P L A N O D E T R A B A L20%
H O para
T R I Ecada
N A Lum
20 2 3 itens.
dos -2025 INDICADOR 65
Componente 3 Interrelações entre setores,
harmonizações e cooperação entre agências
governamentais – ex.: transporte do
hidrogênio misturado ao gás natural
AÇÃO 3.1 - Lista de instrumentos de governança das interrelações entre setores,
harmonizações e cooperação a serem aperfeiçoadas ou elaboradas;
3.2 - Propostas de novos instrumentos de governança e/ou revisão de
instrumentos de governança existentes entre agências governamentais, nas
diferentes esferas;
3.3 - Estudo da possibilidade de mistura de hidrogênio na rede de gás natural
existente com foco na qualidade, nas condições do serviço de transporte, nos
sistemas de medição e segurança operacional.
ATORES ENVOLVIDOS MME, MF, ME, MDR, MMA, ANP, ANEEL, ANTT, ANA, ANTAQ, ABAR, EPE, ABH2,
IBAMA, Fórum de Secretários de Estado de Minas e Energia, OAB, INMETRO
PRAZO Para item 3.1 e 3.2: 12 meses (março 2024 a março 2025)
Para item 3.3: 12 meses (outubro 2023 a setembro de 2024)
INMETRO, ABNT, ANP, ANEEL, ANTT, ANTAQ, ABAR, IBAMA, Fórum de ATORES ENVOLVIDOS
Secretários de Energia, ABH2, com possibilidade de participação de outras
associações setoriais.
Lista de normas de segurança adicionais ou de revisão de normas (subitem 4.1); ENTREGÁVEL / RESULTADO
Propostas de novas normas de segurança adicionais ou de revisão de normas
(subitem 4.2).
ATORES ENVOLVIDOS ANP, ANEEL, ANTT, ANTAQ, ANA, ABNT, ABH2, INMETRO
ENTREGÁVEL / RESULTADO Resolução(ões) normativa(s) da ANEEL, sobre Critérios operativos para redução ou
limitação de geração elétrica (Curtailment) e regulamentação do "Constrained off", para
renováveis (subitem 5.1)
Resolução(ões) normativa(s) da ANEEL para inserção de sistemas de armazenamento no
SIN, inclusive via hidrogênio (subitem 5.2)
Adequações regulatórias à Portaria Normativa nº 52/GM/MME, outubro de 2022,
que estabelece as normas e procedimentos complementares relativos à cessão de uso
onerosa para exploração de central geradora de energia elétrica offshore (subitem 5.3)
Resolução normativa da ANEEL, para revisão do Módulo 5 das Regras dos Serviços de
Transmissão (subitem 5.4)
Nota técnica ANP sobre especificações internacionais de hidrogênio como combustível
para transporte (subitem 5.5);
Lista de regulamentos, códigos, normas, padrões de novos usos e tecnologias (subitem
5.6);
Propostas de regulação, códigos, normas, padrões de novos usos e tecnologias (subitem
5.7)
Componente 1
Cadeia de valor do hidrogênio no
Brasil: mapeamento; potenciais regionais
e inserção do país na cadeia internacional
de valor considerando competitividade,
nas diferentes rotas, em comparação com
outros países
1.1. Mapear e analisar a existência de potenciais falhas de mercado, AÇÃO
externalidades (positivas e negativas) relacionadas à economia do hidrogênio e
indicar possíveis soluções e políticas públicas.
O estudo deverá mapear as principais falhas de mercado e externalidades que
justifiquem uma eventual intervenção estatal no desenvolvimento do mercado
de hidrogênio no Brasil. Questões como assimetria de informações (consumidor
não sabe a intensidade de emissões do hidrogênio), externalidades negativas da
poluição (necessidade de impor “custos de poluir” para viabilizar a competitividade
do hidrogênio), dentre outras, deverão ser abordadas. O resultado do estudo
subsidiará a elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do
mercado.
ATORES ENVOLVIDOS MDIC, MME, MDR, ANP, EPE, ABDI, CCEE, BNDES e INMETRO, com apoio do
setor privado (ABSOLAR, ABDIB, CNI, ABEEÓLICA, ABH2, ABEGÁS, ABIOGÁS e
demais associações e academia), e cooperação internacional (e.g. GIZ).
ENTREGÁVEL / RESULTADO Relatório que apresentará o mapa brasileiro da cadeia produtiva do hidrogênio.
MDIC, MCTI, MF, CNI, ABSOLAR, ABEEÓLICA, ABIMAQ, ABEMI e ABIOGÁS ATORES ENVOLVIDOS
Relatório com análise da competitividade para produção doméstica de bens ENTREGÁVEL / RESULTADO
e equipamentos relacionados à cadeia produtiva do hidrogênio, número de
indústrias/ players com potencial de produção no mercado doméstico, possíveis
sinergias para a redução de custos de produção.
Com base nesses levantamentos, o relatório deverá também apresentar propostas
de políticas que favoreçam a produção nacional de bens e equipamentos necessários
para esta cadeia produtiva.
1.4. Identificar potenciais pontos de melhoria no marco regulatório das Zonas AÇÃO
de Processamento de Exportações com vistas a trazer maior segurança jurídica
e viabilidade à instalação de projetos voltados à exportação do hidrogênio.
A ideia é trazer segurança jurídica aos projetos que visam produzir hidrogênio em
Zonas de Processamento de Exportação no País, superando eventuais entraves que
a regulamentação atual das ZPEs imponham aos projetos de hidrogênio.
MDIC, MF, MME, MDR, Governos Estaduais e/ou Municipais. ATORES ENVOLVIDOS
Minuta de ato normativo com aperfeiçoamento ao regramento das Zonas de ENTREGÁVEL / RESULTADO
Processamento de Exportações.
ATORES ENVOLVIDOS MDIC, MME, ANP, ANEEL, CCEE, ABSOLAR, ABEEÓLICA, ABH2, ABIOGÁS, EPE
e ABDIB.
ENTREGÁVEL / RESULTADO Proposta de criação de possíveis incentivos que possam ser contemplados na
elaboração de arcabouço regulatório (leis/decretos/resoluções etc.) que “premie”
a substituição progressiva de hidrogênio e derivados, de acordo com seu teor de
carbono, necessário para entrada em vigor da nova política.
Estudo com proposta de reduções para a tributação na cadeia do hidrogênio, ENTREGÁVEL / RESULTADO
visando à atração de investimentos, eficiência da produção e estímulo ao consumo.
MDIC, MME, ABSOLAR, ABH2, ABEEÓLICA, ABIOGÁS, ABEGÁS, ABDIB e ATORES ENVOLVIDOS
INMETRO.
6 meses PRAZO
Eventual Captação de recursos e estudos contratados (itens 2 e 3), mais 6 meses
contados a partir da aprovação do plano trienal no Coges.
ATORES ENVOLVIDOS MDIC, MF, MME, BNDES, EPE, ABSOLAR, ABEEÓLICA, ABIOGÁS, CCEE e ABH2.
MME, IPEA, CCEE, Câmara de Regulação, IBP, ABEEÓLICA, ABIOGÁS e ABSOLAR. ATORES ENVOLVIDOS
BNDES, MF, MDIC, ABDIB, ABH2 e Pacto Brasileiro pelo H2 Renovável RESPONSÁVEL
RESPONSÁVEL BNDES, MF, MDIC, ABDIB, ABH2 e Pacto Brasileiro pelo H2 Renovável
Componente 5
Infraestrutura existente para transporte
e estocagem de hidrogênio, inclusive em
mistura com gás natural
AÇÃO 5.1. Mapear a infraestrutura existente ou potencial para movimentação
(transporte ou distribuição) e estocagem de hidrogênio, carreadores de
hidrogênio ou mistura de hidrogênio com gás natural e/ou biometano no Brasil.
ATORES ENVOLVIDOS MDIC, ANP, SPG/MME, ABEMI, ABEGÁS, ABIOGÁS, ATGÁS, EPE, Câmara
Temática de Planejamento Energético, IBP, INMETRO e ABH2.