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Ao conhecer o tratamento que a organização realizará nos dados, é muito importante que seja
avaliado. A lei permite, em alguns casos, que seja decidido se é desejado ou não autorizar
determinado tratamento e que possa ser mudado de ideia sempre que quiser.
No caso de cumprimento de obrigação legal, interesses legítimos de uso dos dados por parte
do Governo ou exercício regular de direito da organização, não será possível se opor a esse
tratamento.
ACESSO AOS DADOS: o acesso às informações consiste em conhecer quais dados foram
coletados e estão sendo tratados pela organização. De acordo com o artigo 9º da LGPD, a
organização deve promover ao titular o acesso facilitado às informações sobre o tratamento
dos dados, disponibilizando-os de forma clara para o atendimento do princípio do livre acesso.
Caso haja mudanças da finalidade para o tratamento de dados pessoais não compatíveis com o
consentimento original, a organização deverá informar previamente o titular sobre tais
mudanças, podendo o titular revogar o consentimento se discordar das alterações.
De acordo com o inciso XI do artigo 5º da LGPD, anonimização trata-se de: “utilização de meios
técnicos razoáveis e disponíveis no momento do tratamento, por meio dos quais um dado
perde a possibilidade de associação, direta ou indireta, a um indivíduo”.
ELIMINAÇÃO DE DADOS PESSOAIS TRATADOS: caso não seja desejado mais que os dados sejam
tratados pela organização, tem-se o direito de solicitar a eliminação deles da base de dados.
No entanto, a organização deve manter os dados se tiver de cumprir determinado requisito
legal ou por exercício regular de um direito. Amassar e jogar no lixo o papel contendo dados
pessoais de alunos de uma escola ou de clientes, é totalmente contrário à proteção da
privacidade. Esse descarte irresponsável está previsto na LGPD e tipifica violação passível de
severas sanções.
COMPARTILHAMENTO DE DADOS: caso a organização tenha que compartilhar os dados com outras
entidades públicas ou privadas, deverá informar sobre este trâmite. Comunicar esse
compartilhamento faz parte do processo de tratamento que deve ser informado de modo
claro e transparente ao titular dos dados e pode estar também relacionado ao consentimento.
VIOLAÇÃO DE DIREITOS: se algum direito que a Lei assegura for descumprido total ou
parcialmente, deve-se contatar primeiro a organização que violou os direitos. Caso a
reclamação não seja solucionada no prazo estabelecido em regulamentação, pode-se acionar a
Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) para defesa dos direitos.
PROTEÇÃO DE DADOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: a LGPD define que o tratamento deverá ser
realizado com consentimento de pelo menos um dos pais ou responsável legal. A Importância
desse cuidado é assegurar que os dados pessoais dos menores estejam amparados por todas
as leis aplicáveis no Brasil.