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Escola Estadual de Ensino Médio Cônego Luiz Gonzaga de Oliveira

Geografia
3º ano B - Ensino Médio

Alunos: Arthur Bryan, Sha Johannes e Sthefany Evelyn

França
As grandes potências econômicas e potências emergentes do mundo multipolar

João Pessoa - PB
2023
Dados gerais principais:
Área: 543.965 km².
Capital: Paris.
População: 65,9 milhões de habitantes (estimativa 2022).
Moeda: Euro.
Nome oficial: República Francesa (République Française).
Data nacional: 14 de julho (Queda da Bastilha durante a Revolução Francesa).
Tipo de governo: República Constitucional Unitária Semipresidencialista.
Presidente: Emmanuel Macron (desde 14 de maio de 2017).
Divisão administrativa: 22 regiões administrativas subdivididas em departamentos.

Principais dados econômicos:


Setores: indústria, tecnologia, finanças, turismo e agricultura.
Produtos agropecuários: trigo, cereais, açúcar, batata, vinho, carne e peixe.
Produtos industrializados produzidos: automóveis, máquinas, computadores, aviões, têxteis e alimentos
processados.
Commodities exportadas: máquinas, equipamentos de transporte, aviões, plásticos, produtos químicos,
aço e produtos farmacêuticos.
Parceiros econômicos (exportação): Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido, Bélgica, Estados Unidos e
Holanda.
Parceiros econômicos (importação): Alemanha, Bélgica, Itália, Espanha, Holanda e Reino Unido.
Mineração: carvão, petróleo, gás natural, minério de ferro e gipsita.
Inflação: 3,4% (em dezembro de 2021)
PIB (nominal): US $2,75 trilhões (referência: ano de 2020).
PIB per capita: US $42.800,00 (referência: ano de 2020).
Balança comercial: US $36,1 bilhões (déficit) - ano de 2020

Principais aspectos econômicos:


A economia da França combina um extenso setor privado com intervenção estatal. Grandes áreas de
terrenos férteis, a aplicação de tecnologia moderna e subsídios fizeram do país o principal produtor
agrícola da Europa Ocidental, e o 18º no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.

Tem destaque na indústria automobilística, aeronáutica, alimentícia, uma agropecuária intensiva e


extensiva. Destacam-se ainda as indústrias mecânica, elétrica e química, com grande concentração de
capitais, geralmente situadas perto dos centros urbanos. A França também desenvolveu uma
extraordinária tecnologia de ponta no ramo da informática além de eletrônica em geral e aeronáutica.
Finalmente destaca-se o crescimento da indústria de armamentos, sendo o país uma potência militar. Até
meados do século XIX, o país era essencialmente agrícola, com importantes atividades artesanais. O
desenvolvimento dos transportes, na segunda metade do século XIX, acelerou a concentração de
atividades industriais em algumas áreas, principalmente próximas dos grandes centros urbanos.

Após a Segunda Guerra Mundial, mais exatamente a partir de 1950, o governo francês estabeleceu
algumas medidas protecionistas de seus produtos frente aos estrangeiros, que foram paulatinamente
abandonadas à medida que a indústria francesa se modernizava, tornando-se mais competitiva. Durante a
década de 1970 a produção industrial francesa cresceu mais de 33% porém a partir de 1980 o ritmo de
crescimento estabilizou-se.

Antecedentes industriais:
A França é um dos países mais industrializados do mundo, sendo um dos pioneiros da Revolução
Industrial. É, atualmente, a sexta maior economia do mundo e a terceira força da Europa, atrás de
Alemanha e Reino Unido

O grande marco da industrialização da França foi a Revolução Francesa, de 1789. Esta revolução, de
caráter fortemente liberal, levou a burguesia ao poder e deu a ela toda a máquina estatal de subsídio aos
seus interesses industrialistas. Todavia, a Revolução Liberal e a posterior ascensão de Napoleão Bonaparte
trouxe certa instabilidade econômica ao país, cuja industrialização só conseguiu consolidar suas bases a
partir do Século XIX.

A industrialização estava apoiada sobre o principal combustível desta revolução: o carvão. O território
francês, em geral, é desprovido de grandes reservas energéticas, o que resultou em uma concentração
industrial no principal polo carbonífero do país, a região de Alsácia-Lorena, no extremo leste. Atualmente
estas minas estão quase esgotadas.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a proximidade do país com a principal potência do Eixo, a
Alemanha, e as consequentes excursões do exército de Hitler no país, trouxeram grande devastação para
sua economia. Todavia, a França conseguiu sua recuperação econômica através do forte aporte financeiro
pelo governo dos EUA, através do Plano Marshall.

Aspectos industriais:
As principais regiões industriais da França são as regiões de Paris, Lyon e Alsácia-Lorena. Paris, além da
capital, é o principal centro financeiro, econômico e cultural do país. Na cidade e em seu entorno imediato
estão localizadas indústrias de ramos variados, dentre os quais o automobilístico, o farmacêutico, o
aeroespacial e o têxtil.

O ramo automobilístico é polarizado por duas grandes empresas: a Renault, com sede em Boulogne, e a
Peugeot, sediada em Paris.Em Lyon destacam-se as indústrias têxtil e química. A indústria têxtil tem
sofrido com a concorrência estrangeira, especialmente após a popularização do uso de fios sintéticos, como
o nylon, o que levou ao fechamento de várias fábricas na região.
Além de Lyon, a indústria química também encontra como centro a região de Nantes, no noroeste do
país. Toulouse e Bordeaux, ambas no sul, destacam-se como polos de tecnologia aeroespacial de ponta. Em
Toulouse localiza-se a sede da Airbus, grande companhia do setor.

Aspectos tecnológicos:
A França é um país altamente desenvolvido em termos de tecnologia, com uma economia que depende
fortemente de setores de alta tecnologia. De acordo com dados do Banco Mundial, em 2019, a França
tinha uma taxa de penetração de internet de 91%, o que significa que a grande maioria da população tem
acesso à internet. Além disso, o país tem uma das maiores redes de fibra óptica da Europa, com mais de 21
milhões de casas conectadas.

A França é conhecida por seu forte investimento em pesquisa e desenvolvimento, com um investimento de
2,2% do PIB em P&D em 2019, de acordo com dados da OCDE. O país também tem uma longa história
de inovação, tendo inventado o primeiro cinema e o primeiro carro a gasolina. Além disso, a França tem
um grande número de universidades e centros de pesquisa líderes em tecnologia, como o Instituto
Nacional de Pesquisa em Ciência e Tecnologia Digital (Inria) e o Instituto de Pesquisa em Informática e
Automação (INRIA).

A França é a sede de algumas das maiores empresas de tecnologia da Europa, como a Capgemini, Atos,
Dassault Systemes, Thales e Orange. De acordo com dados da Eurostat, em 2018, a indústria de TI da
França empregou mais de 510.000 pessoas e gerou uma receita de cerca de 105 bilhões de euros.

Em resumo, a França é um país altamente desenvolvido em termos de tecnologia, com uma forte
infraestrutura de internet e redes de fibra óptica, investimento significativo em P&D, uma história de
inovação e uma grande presença de empresas de tecnologia líderes.

Aspectos culturais:
A cultura da França tem sido modelada por aspectos geográficos, eventos históricos e influência de grupos
internos. O país, e sobretudo Paris, a capital, tem desempenhado um importante papel como espelho
cultural da Europa (desde o século XVII) e do mundo (desde o século XIX). Desde o início do século
XIX, a França também é um país exportador de cinema, moda, culinária e arte, tendo influenciado
grandemente o Ocidente também nos campos da política e economia. A cultura francesa, atualmente, é
marcada por grandes diferenças socioeconômicas e regionais e por fortes tendências unionistas.

Estima-se que os franceses gastem em média 1075 euros por ano em suas atividades culturais. Segundo a
mesma fonte, as atividades culturais mais procuradas pelos franceses são: cinema (50%), visita de museus e
monumentos (35%), visitas a exposições (25%), espetáculos amadores (20%), teatro (16%), circo (13%),
parques temáticos (11%), espetáculos de rock, de jazz ou de música clássica (9%) e ópera (3%)."

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