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ISSN 0032-5082

Boletim Mensal
de Estatística
OUTUBRO 2023
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Título
Boletim Mensal de Estatística - outubro 2023

Editor
Instituto Nacional de Estatística, IP
Av. António José de Almeida, 2
1000 - 043 Lisboa
Portugal

Presidente do Conselho Diretivo


Francisco Lima

Design e Composição
Instituto Nacional de Estatística, IP

Publicação periódica
Mensal

Multitemas

Edição digital

ISSN 0032-5082

O INE, IP na Internet

www.ine.pt
© INE, IP, Lisboa • Portugal, 2023
A informação estatística disponibilizada pelo INE pode ser usada de acordo com a Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) da Creative
Commons Atribution 4.0, devendo contudo ser claramente identificada a fonte da informação.

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BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Índice

4 Índice de Produção Industrial – agosto de 2023


6 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – agosto de 2023
8 Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – agosto de 2023
9 Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – setembro de 2023
10 Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – setembro de 2023
11 Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – agosto de 2023
12 Estatísticas de Preços da Habitação ao nível local – 2.º Trimestre de 2023
14 Índice de Preços no Consumidor – setembro de 2023
16 Índices de Preços na Produção Industrial – setembro de 2023
17 Estimativa Rápida do IPC/IHPC – outubro de 2023
18 Comércio Internacional, Estimativa Rápida – 3.º trimestre de 2023
19 Estatísticas do Comércio Internacional – agosto de 2023
21 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – agosto de 2023
23 Inquérito à Educação e Formação de Adultos – 2022
25 Inquérito sobre Segurança no Espaço Público e Privado – 2022
26 Estatísticas Vitais, Dados mensais – setembro de 2023
28 Procura Turística dos Residentes – 2.º trimestre de 2023
30 Atividade Turística – agosto de 2023
33 Atividade Turística, Estimativa Rápida – setembro de 2023
35 Estatísticas Rápidas do Transporte Aéreo – agosto de 2023
37 Síntese Económica de Conjuntura – setembro de 2023
39 Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores – outubro de 2023
41 Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – setembro de 2023
42 Contas Nacionais Trimestrais - Estimativa Rápida, 3.º trimestre de 2023
43 Conta das Emissões Atmosféricas – 1995-2021

3
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Produção industrial diminuiu 4,0% em agosto

Em agosto de 2023, em termos homólogos e considerando os efeitos de calendário e da sazonalidade:


• O Índice de Produção Industrial (IPI) diminuiu 4,0%, ou seja, apresentou uma redução superior em 1,2 pontos percentuais
(p.p.) à registada em julho;
• Excluindo o agrupamento “Energia”, a redução foi de 5,2%
(-3,3% no mês precedente);
• A taxa de variação da secção “Indústrias Transformadoras”
situou-se em -5,5% (-4,0% em julho); e
• Os grandes agrupamentos industriais que compõem o
índice tiveram evoluções divergentes, sendo o de “Bens
Intermédios” a apresentar o contributo mais influente (-2,8
p.p.) para a variação do índice total, secundado pelo de
“Bens de Consumo” (-1,9 p.p.).
Os agrupamentos de “Energia” e de “Bens de Investimento”
apresentaram contributos positivos, de 0,4 p.p. e 0,3 p.p.,
respetivamente.

Índice de Produção Industrial IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais


(variação homóloga) (variação homóloga)
Total
10,0%
-2,8%
8,0% Total
-4,0%
6,0%
-3,0%
4,0% Bens de Consumo
-5,5%
2,0%
-5,6%
0,0% Bens Intermédios
-8,3%
-2,0%
1,6%
-4,0% -4,0% Bens de Inves�mento
2,0%
-6,0%
-0,5%
-8,0% Energia
2,5%
-10,0%
ago-22 set-22 out-22 nov-22 dez-22 jan-23 fev-23 mar-23 abr-23 mai-23 jun-23 jul-23 ago-23
jul-23 ago-23

Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Índice de Produção Industrial (variação homóloga)
Bens de Investimento Bens de Consumo

30,0%
10,0%

25,0% 8,0%

6,0%
20,0% 4,0%

2,0%
15,0% 0,0%

-2,0%
10,0%
-4,0%

-6,0% -5,5%
5,0%
2,0% -8,0%
-10,0%
0,0%
ago-22 set-22 out-22 nov-22 dez-22 jan-23 fev-23 mar-23 abr-23 mai-23 jun-23 jul-23 ago-23 ago-22 set-22 out-22 nov-22 dez-22 jan-23 fev-23 mar-23 abr-23 mai-23 jun-23 jul-23 ago-23

4
Índice de Produção Industrial (variação homóloga) Índice de Produção Industrial (variação homóloga)
Bens Intermédios Energia

30,0%
10,0%

8,0% 20,0%
6,0%

4,0% 10,0%

2,0% 2,5%
0,0%
0,0%

-2,0%
-10,0%
-4,0%

-6,0% -20,0%

-8,0%
-8,3%
-10,0% -30,0%
ago-22 set-22 out-22 nov-22 dez-22 jan-23 fev-23 mar-23 abr-23 mai-23 jun-23 jul-23 ago-23 ago-22 set-22 out-22 nov-22 dez-22 jan-23 fev-23 mar-23 abr-23 mai-23 jun-23 jul-23 ago-23

No que respeita a variação mensal, em agosto de 2023:


• O IPI aumentou 0,7%, ou seja, mais 0,1 p.p. que em julho; e
• A taxa observada resultou de contributos positivos dos agrupamentos “Bens de Investimento” (1,5 p.p.) e “Energia”
(0,5 p.p.), e negativos dos agrupamentos “Bens de Consumo” (-0,9 p.p.) e “Bens Intermédios” (-0,5 p.p.).

IPI - Total e Grandes Agrupamentos Industriais


(variação mensal)

0,6%
Total
0,7%

0,2%
Bens de Consumo
-2,6%

0,5%
Bens Intermédios
-1,4%

-2,3%
Bens de Inves�mento
9,9%

4,2%
Energia
3,2%

jul-23 ago-23

Mais informação:
Índice de Produção Industrial – agosto de 2023
3 de outubro 2023

5
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Volume de Negócios na Indústria diminuiu 5,2% em agosto

Em agosto de 2023, face ao mesmo mês do ano anterior:


• O Índice de Volume de Negócios na Indústria (IVNEI)
apresentou uma variação nominal de -5,2% (-7,8% em
julho);
• Excluindo o agrupamento “Energia”, as vendas na Indústria
decresceram 4,1% (-4,8% no mês anterior);
• O índice relativo ao mercado nacional diminuiu 3,5%
(-4,3% em julho);
• O índice relativo ao mercado externo decresceu 7,8%
(-12,5% no mês anterior);

Volume de Negócios na Indústria Volume de Negócios na Indústria - Grandes agrupamentos


(variação homóloga) (variação homóloga)
Total

35,0%
2,3%
30,0% Bens de Consumo
25,0% 2,7%

20,0%
-12,9%
15,0% Bens Intermédios
-11,4%
10,0%
5,0% 2,6%
0,0% Bens de Inves�mento
0,9%
-5,0%
-5,2%
-10,0% -16,8%
Energia
jul-23
set-22

fev-23

abr-23
jan-23

jun-23
dez-22
ago-22

out-22

ago-23
nov-22

mai-23
mar-23

-7,9%

jul-23 ago-23

Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga)
Bens de consumo Bens intermédios

40,0% 25,0%
30,0% 20,0%
20,0% 15,0%
10,0% 10,0%
3,2%
0,0% 5,0%
-2,3%
-10,0%
0,0%
-20,0%
-5,0%
-30,0%
-10,0% -11,4%
-40,0%
-15,0%
jul-23
set-22

fev-23
jan-23

abr-23

jun-23
ago-22

dez-22
out-22

nov-22

ago-23
mai-23
mar-23

jul-22

jul-23
set-22

fev-23

abr-23
jun-22

jan-23

jun-23
ago-22

dez-22

ago-23
out-22

nov-22

mai-23
mar-23

Bens duradouros Bens não duradouros

6
Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga) Volume de Negócios na Indústria (variação homóloga)
Bens de investimento Energia

45,0% 50,0%
40,0% 40,0%
30,0%
35,0%
20,0%
30,0%
10,0%
25,0%
0,0%
20,0% -10,0% -7,9%
15,0% -20,0%
10,0% -30,0%
5,0% -40,0%
0,9%

jul-23
set-22

fev-23

abr-23
jan-23

jun-23
dez-22
ago-22

ago-23
out-22

nov-22

mai-23
mar-23
0,0%

jul-23
set-22

fev-23

abr-23
jan-23

jun-23
ago-22

dez-22

ago-23
out-22

nov-22

mai-23
mar-23

Índices de Emprego, de Remunerações e de Horas Trabalhadas


(variação homóloga)

0,7%
Emprego
0,6%
• O índice de emprego cresceu 0,6%;
6,2%
• O índice de remunerações subiu 6,6%; e Remunerações
6,6%
• O índice de horas trabalhadas, ajustado de efeitos
de calendário, diminuiu 1,1%. -0,1%
Horas Trabalhadas
-1,1%

jul-23 ago-23

Índice de Emprego na Indústria (variação homóloga) Índice de Emprego na Indústria* (variação homóloga)
Total Horas trabalhadas
ajustadas de efeitos de calendário

3,0% 8,0%
7,0%
2,5%
6,0%
5,0%
2,0%
4,0%
1,5% 3,0%
2,0%
1,0% 1,0%
0,0%
0,5% 0,6%
-1,0%
-1,1%
0,0% -2,0%
ago-22

abr-23
set-22

ago-23
dez-22

jul-23
nov-22

fev-23

mar-23

mai-23
out-22

jun-23
jan-23
ago-22

abr-23
set-22

ago-23
nov-22

dez-22

jul-23
fev-23

mar-23

mai-23
out-22

jun-23
jan-23

* Valores ajustados de efeitos de calendário

Face ao mês anterior, o IVNEI registou um decréscimo de 13,3% em agosto de 2023, o que compara com -15,7% em agosto de 2022.

Mais informação:
Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas na Indústria – agosto de 2023
10 de outubro de 2023

7
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Produção na Construção cresceu 6,4%

Em agosto de 2023, o Índice de Produção1 cresceu 6,4% em termos homólogos (+0,2 p.p. que no mês anterior). Esta variação traduz
os seguintes comportamentos nos segmentos que integram o sector:
• “Construção de Edifícios”: +5,3% (+0,8 p.p. que em julho); e
• “Engenharia Civil”: +8,2% (-0,9 p.p. que em julho).
Registaram-se ainda, no sector da Construção, os seguintes crescimentos homólogos:
• Índice de Emprego: 5,4% (5,9% no mês anterior); e
• Índice de Remunerações: 13,0% (13,1% no mês anterior).

Índice de Produção na Construção


(variação homóloga*, %)
10

8
6,4
6

-2

-4

-6
fev-21

fev-22

fev-23
jun-21

jun-22

jun-23
out-20

abr-21

out-21

abr-22

out-22

abr-23
dez-20

dez-21

dez-22
ago-20

ago-21

ago-22

ago-23

1
Média móvel de 3 meses ajustada de efeitos de calendário e sazonalidade.

No que respeita a variações em cadeia, em agosto de


2023 foram apuradas as seguintes taxas no sector da
Índices de Emprego e de Remunerações
(variação homóloga, %) Construção:
• Índice de Produção total: 0,5% (0,6% no mês
anterior);
20,0
• Índice de Produção – “Construção de
15,0 13,0
Edifícios”: 0,8% (0,7% no mês anterior);
10,0
• Índice de Produção – “Engenharia Civil”: 0,0%
5,4
5,0 (0,4% no mês anterior);
0,0 • Índice de Emprego: -0,5% (0,1% em agosto
de 2022); e
-5,0
fev-21

fev-22

fev-23
out-20

out-21

out-22
ago-20

dez-20

jun-21

ago-21

dez-21

jun-22

ago-22

dez-22

jun-23

ago-23
abr-21

abr-22

abr-23

• Índice de Remunerações: -11,0% (-10,9% em


Emprego Remunerações
agosto de 2022).

1
Média móvel de 3 meses, ajustada de efeitos de calendário e sazonalidade. Mais informação:
Índice de Produção, Emprego e Remunerações na Construção – agosto de 2023
12 de outubro de 2023

8
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Juros absorvem 59% da prestação média, que subiu 41,9%, para 386 euros

Em setembro de 2023:
• A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou para 4,270%, valor superior em 18,1
pontos base1 (p.b.) ao do mês anterior e o mais elevado desde março de 2009;
Nos contratos celebrados nos últimos três meses,
Taxa de juro implícita nos contratos de
a taxa de juro subiu para 4,366%, o que traduz
crédito à habitação
um acréscimo de 3,5 p.b. face ao mês precedente, 4,400% 4,270%
atingindo o valor mais elevado desde abril de 2012; 4,200%
4,000%
3,800%
• Para o destino de financiamento “Aquisição de 3,600%
3,400%
3,200%
habitação” (o mais relevante no conjunto do crédito 3,000%
2,800%
à habitação), a taxa de juro implícita fixou-se em 2,600%
2,400%
4,247% (+18,0 p.b. que em agosto); 2,200%
2,000%
1,800%
Nos contratos desta natureza celebrados nos 1,600%
1,400%
1,200%
últimos 3 meses, a taxa aumentou para 4,351% 1,000%
0,800%
(+3,1 p.b. face ao mês precedente); 0,600%
set-20 dez-20 mar-21 jun-21 set-21 dez-21 mar-22 jun-22 set-22 dez-22 mar-23 jun-23 set-23

• Considerando a totalidade dos contratos, o valor Prestação Média Vencida no Crédito à Habitação e
médio da prestação mensal fixou-se em 386 euros, Respetivas Componentes
o que representa uma subida de 7 euros face ao mês
Euros
anterior e de 114 euros relativamente a setembro 450

de 2022 (aumento de 41,9%). Deste valor, 226 euros 400


59%
(59%) correspondem a pagamento de juros e 160 350
300
euros (41%) a capital amortizado;
250

Registe-se que, em setembro de 2022, a 200


41%
componente de juros representava apenas 21% do 150
100
valor médio da prestação mensal (272 euros);
50

Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o 0


set-22 out-22 nov-22 dez-22 jan-23 fev-23 mar-23 abr-23 mai-23 jun-23 jul-23 ago-23 set-23
valor médio da prestação subiu 5 euros face ao mês Capital Amor�zado Juros Totais
anterior, para 628 euros (um aumento de 33,3%
face a setembro de 2022); e
Capital médio em dívida

66 000
63 962 €
64 000
• O capital médio em dívida para a totalidade dos 62 000
contratos registou um acréscimo de 222 euros face 60 000
a agosto, fixando-se em 63 962 euros; 58 000

56 000
Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o
54 000
montante médio em dívida foi 123 392 euros, mais
52 000
428 euros que no mês anterior.
50 000
set-20

set-21

set-22

set-23
jun-21

jun-22

jun-23
dez-20

dez-21

dez-22
mar-21

mar-22

mar-23

1
Um ponto base é o equivalente a 0,01 pontos percentuais.
Mais informação:
Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação – setembro de 2023
20 de outubro de 2023

9
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Avaliação bancária da habitação aumentou para 1 541 euros por metro quadrado

Em setembro de 2023, o valor mediano de avaliação bancária, realizada


no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, foi 1 541
euros por m2, mais 3 euros (+0,2%) relativamente a agosto.
Ainda face ao mês anterior:
• A Região Autónoma da Madeira apresentou o aumento mais
expressivo: 2,8%; e
• O Algarve registou a maior descida: 0,6%.
Em comparação com o mesmo mês do ano anterior:
• O valor mediano das avaliações cresceu 7,8% (+8,8% em agosto
de 2023); e
• A variação mais intensa registou-se na Região Autónoma da
Madeira (25,2%) e a mais reduzida no Centro (6,9%).

Valor Mediano de Avaliação Bancária – setembro de 2023


Apartamentos e Moradias
O número de avaliações bancárias consideradas
Portugal 1 708 €
1 198 € situou-se em 24 929, o que corresponde a uma
Norte
redução de 3,5% relativamente a setembro de 2022
Centro
e a um acréscimo de 1,3% face ao mês anterior.
AM Lisboa

Alentejo
Das avaliações consideradas:
Algarve • Cerca de 16,2 mil foram relativas a
RA Açores apartamentos; e
RA Madeira
• Cerca de 8,7 mil incidiram em moradias.
0 500 1 000 1 500 2 000 2 500
euros/m2
Apartamentos Moradias

Em termos homólogos, a análise por tipo de habitação revela que, em setembro de 2023, o valor mediano de avaliação bancária:
• Aumentou 7,4% nos apartamentos, fixando-se em 1 708 euros/m2; e
• Subiu 5,5% nas moradias, para 1 198 euros/m2.
Em setembro de 2023, face ao mês anterior, o valor mediano de avaliação bancária:
• Nos apartamentos:
» T2 desceu 11 euros, para 1 720 euros/m2; e
» T3 subiu 7 euros, para 1 525 euros/m2;
Estas duas tipologias representaram, no conjunto, 78,3% das avaliações de apartamentos realizadas;
• Nas moradias:
» T2 aumentou 4 euros, para 1 141 euros/m2;
» T3 subiu 3 euros, para 1 165 euros/m2; e
» T4 cresceu 7 euros, para 1 296 euros/m2;
O conjunto destas três tipologias representou 88,6% das avaliações de moradias.

Mais informação:
Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação – setembro de 2023
27 de outubro de 2023

10
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Custos de construção aumentaram 2,5% em agosto

O INE estima que, em agosto de 2023, se tenham registado as seguintes taxas de variação homóloga no âmbito dos custos de
construção de habitação nova:
• Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN): 2,5% (mais 0,4 p.p. que em julho);
• Preço dos materiais: -0,7% (-1,5% no mês anterior); e
• Custo da mão de obra: 7,1% (menos 0,1 p.p. que em julho).

Índice de Custos de Construção de Habitação Nova


(2021=100)
120,0

116,45
115,0

110,0
Número - Índice

105,0

100,0

95,0

90,0
ago-21

abr-22

ago-22

abr-23

ago-23
set-21

dez-21
nov-21

mar-22

mai-22

set-22

dez-22
nov-22

mar-23

mai-23
fev-22

jul-22

fev-23

jul-23
out-21

jun-22

out-22

jun-23
jan-22

jan-23

Índice de Custos de Construção de Habitação Nova


(variação homóloga)

%
25,0

20,0

15,0

10,0
7,1
5,0

2,5
0,0
-0,7

-5,0
mar-23
mar-22

ago-23
ago-22

nov-22

mai-23
ago-21

nov-21

mai-22

out-22
out-21

jun-23
dez-21

jun-22

dez-22
set-22
set-21

abr-23
abr-22

fev-23
fev-22

jan-23
jan-22

jul-23
jul-22

Total Materiais Mão de obra

Nota: Os valores para junho, julho e agosto de 2023 são provisórios.

No que respeita a variações em cadeia, o INE estima as seguintes taxas para agosto de 2023:
• ICCHN: 0,1% (0,0% em julho);
• Preços dos materiais: 0,1% (0,2% em julho); e
• Custo da mão de obra: -0,1% (-0,3% em julho).

Mais informação:
Índice de Custos de Construção de Habitação Nova – agosto de 2023
9 de outubro de 2023

11
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Desaceleração dos preços da habitação em 17 dos 24 municípios mais populosos


No 2.º trimestre de 2023, o preço mediano de alojamentos familiares foi 1 629 €/m2, o que evidencia acréscimos dos preços da
habitação de:
• 9,0% relativamente ao trimestre homólogo de 2022 (+7,6% no trimestre anterior); e
• 4,1% face ao primeiro trimestre de 2023.
Porém, este preço mediano é formado por duas componentes bem díspares, conforme os compradores tenham sido:
• Residentes no território nacional: 1 588 €/m2; ou
• Residentes no estrangeiro: 2 409 €/m2.

Sub-regiões NUTS III


O preço mediano da habitação aumentou, face ao período homólogo, em 19
sub-regiões NUTS III, destacando-se as seguintes:
• Região Autónoma da Madeira: +24,9%; e
• Médio Tejo: +15,7%.
Quatro sub-regiões NUTS III registaram, simultaneamente, preços medianos (no
geral e em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador) e taxas de
variação homóloga superiores aos do país:
• Algarve: 2 583 €/m2, +9,5%;
» Residentes no território nacional: 3 119 €/m2;
» Residentes no estrangeiro: 2 458 €/m2;
• Área Metropolitana de Lisboa: 2 306 €/m2, +11,1%;
» Residentes no território nacional: 2 255 €/m2;
» Residentes no estrangeiro: 4 320 €/m2;
• Região Autónoma da Madeira: 1 916 €/m2, +24,9%;
» Residentes no território nacional: 1 843 €/m2;
» Residentes no estrangeiro: 2 413€/m2;
• Área Metropolitana do Porto: 1 802€/m2, +14,3%;
» Residentes no território nacional: 1 773 €/m2; e
» Residentes no estrangeiro: 2 860 €/m2.
Nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, o preço mediano (€/m2) das transações efetuadas por compradores com domicílio
fiscal no estrangeiro superou, respetivamente em 61,3% e 91,6%, o preço das transações por compradores com domicílio fiscal em
território nacional.
O Alentejo Central registou a maior diferença (150,4%) de preços entre compradores com domicílio fiscal no estrangeiro
(2 266 €/m2) e em território nacional (905 €/m2).
Também no 2.º trimestre de 2023:
• Registaram diminuições homólogas dos preços da habitação as sub-regiões Viseu Dão Lafões (-12,9%), Baixo Alentejo
(-10,9%), Beira Baixa (-8,6%), Beiras e Serra da Estrela (-6,4%), Alto Tâmega (-5,4%) e Terras de Trás-os-Montes (-3,6%); e
• O Alto Alentejo, como já ocorreu nos trimestres anteriores, apresentou o menor preço mediano de venda de alojamentos
familiares: 546 €/m2.

12
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Valor mediano das vendas por m² de alojamentos familiares,


Portugal e NUTS III,
2.º trimestre de 2022 e 2.º trimestre de 2023

Algarve 2583

A. M. Lisboa 2306

R. A. Madeira 1916

A. M. Porto 1802

PORTUGAL 1629

Alentejo Litoral 1541

Oeste 1483

Cávado 1371

Região de Aveiro 1240

Ave 1135

Região de Leiria 1127

Região de Coimbra 1110

Alto Minho 1102

R. A. Açores 1085

Lezíria do Tejo 1061

Tâmega e Sousa 955

Alentejo Central 952

Médio Tejo 854

Alto Tâmega 733

T.Trás-os-Montes 719

Douro 719

Viseu Dão Lafões 664

Baixo Alentejo 2ºT 2023


629
2ºT 2022
Beira Baixa 564

Beiras e S.Estrela 559

Alto Alentejo 546

0 1 000 2 000 3 000 €/m2

Municípios
No 2.º trimestre de 2023, dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto:
• Apenas Santa Maria da Feira e Gondomar não registaram preços medianos de habitação superiores ao do país, destacando-
-se:
» Lisboa: 4 275 €/m2;
» Cascais: 3 902 €/m2;
» Oeiras: 3 166 €/m2; e
» Porto: 2 857 €/m2;
• Apresentaram também taxas de variação homólogas superiores à nacional (+9,0%) 17 municípios, sendo a mais elevada
em Matosinhos (+19,6%) e a mais baixa em Lisboa (+12,9%); e
• Registaram variações homólogos inferiores à do país os municípios de Vila Franca de Xira (+7,6%), Oeiras (+6,2%), Santa
Maria da Feira (+5,9%), Almada (+4,9%) e Odivelas (+3,5%).

Mais informação:
Estatísticas de Preços da Habitação ao nível local – 2.º Trimestre de 2023
25 de outubro de 2023

13
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Taxa de variação homóloga do IPC fixou-se em 3,6% em setembro

Em setembro de 2023, em termos de variações homólogas:


• O Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou 3,6%,
menos 0,1 p.p. que no mês anterior;
• O indicador de inflação subjacente (que exclui os
produtos alimentares não transformados e energéticos)
registou uma variação de 4,1% (4,5% em agosto);
• O índice referente aos produtos energéticos situou-se em
-4,1% (-6,5% no mês precedente); e
• O índice relativo aos produtos alimentares não
transformados desacelerou para 6,0% (6,4% em agosto).

Índices de preços no consumidor e de inflação subjacente


(taxa de variação homóloga e média dos últimos 12 meses)
11,0%

9,0%

7,0%
6,3%

5,0%
4,1%
3,6%
3,0%

1,0%
set-21

set-22
set-19

set-20

jun-23
jun-20

jun-21

jun-22

-1,0%
dez-21

dez-22
dez-19

dez-20

mar-22

mar-23
mar-20

mar-21

IPC (tx var média dos úl�mos 12 meses) IPC (tx var homóloga)

Inflação subjacente (tx var homóloga)

IPC - Taxas de variação homóloga IPC - Taxas de variação mensal e média de doze meses

% %
8,0 8,0
6,4 6,0 6,8
6,0 7,0 6,3
4,5 4,1
3,7 3,6 6,0
4,0

2,0 5,0

0,0 4,0
3,0
-2,0
2,0
-4,0 1,1 1,1
-4,1 1,0 0,3
-6,0
0,0
-8,0 -6,5
-1,0 -0,2
IPC total Inflação subjacente Produtos energé�cos Produtos alimentares não
transformados Variação mensal total Variação mensal subjacente Variação média dos úl�mos 12
meses
ago-23 set-23 ago-23 set-23

14
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Ainda em setembro de 2023, mas face ao mês anterior:


• O IPC total aumentou 1,1% (0,3% no mês precedente e 1,2% em setembro de 2022); e
• Excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos (inflação subjacente), a variação do IPC foi também
1,1% (-0,2% no mês anterior e 1,6% em setembro de 2022).
A variação média do IPC dos últimos 12 meses diminuiu para 6,3% (6,8% em agosto).
No que respeita ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), em setembro de 2023 observaram-se as seguintes taxas
de variação:
• Homóloga: 4,8%, valor inferior em 0,5 p.p. ao observado no mês anterior e superior em 0,5 p.p. ao estimado pelo Eurostat
para a Área do Euro (em agosto, esta diferença foi de 0,1 p.p.);
• Homóloga, excluindo os produtos alimentares não transformados e energéticos: 5,5% (6,4% em agosto), uma taxa idêntica
à estimada para a AE;
• Mensal: 0,8% (valor idêntico no mês anterior e 1,3% em setembro de 2022); e
• Média dos últimos 12 meses: 7,2% (7,6% no mês anterior).

Variação homóloga do IHPC IHPC - Variação mensal e média dos


últimos 12 meses
%
%
7,0
6,4 8,0 7,6
7,2
6,0 7,0
5,5
5,3
4,8 6,0
5,0
5,0
4,0
4,0
3,0
3,0

2,0 2,0
0,8 0,8
1,0
1,0
0,0
0,0 Mensal Média dos úl�mos 12
Total Inflação subjacente meses

ago-23 set-23 ago-23 set-23

Índice Harmonizado de Preços no Consumidor


Variação homóloga nos países da Área do Euro, setembro de 2023

10,0%
8,9%

8,0%
7,1% 7,3%

6,0% 5,6% 5,7% 5,8%


4,8% 4,8% 5,0%
4,3% 4,3%
4,0% 4,1% 4,2%
4,0% 3,4% 3,5%
3,0%
2,4% 2,4%
2,0%
0,7%

0,0%
-0,3%

-2,0%
Países Baixos

Área do Euro
Luxemburgo

Eslováquia
Eslovénia
Finlândia

Alemanha
Espanha

Portugal
Bélgica

Áustria
Lituânia
Letónia

Malta

França

Croácia
Grécia

Irlanda
Estónia

Itália
Chipre

Mais informação:
Índice de Preços no Consumidor – setembro de 2023
12 de outubro de 2023

15
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Preços na produção industrial diminuíram 5,2%

Em setembro de 2023, em termos homólogos:


• O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) registou uma variação de -5,2% (-5,5% em agosto);
• Os agrupamentos “Energia” e “Bens Intermédios” registaram reduções de 15,6% e 6,5%, respetivamente (-20,0% e -5,6% no
mês anterior), e continuaram a ser determinantes para a variação do índice agregado, contribuindo com -3,8 p.p. e -2,4 p.p.
para a sua redução (contributos de -5,0 p.p. e -2,1 p.p. em agosto); e
• Excluindo o agrupamento “Energia”, a variação do índice agregado foi de -1,8% (-0,6% no mês anterior), mantendo-se assim
a trajetória de recuperação gradual dos preços neste sector.
Face ao mês anterior, o IPPI registou em setembro um aumento de 0,2% (0,3% em agosto de 2023 e -0,1% em setembro de 2022).
O agrupamento “Energia” deu o único contributo positivo (0,6 p.p.) para a variação do índice agregado, em resultado de uma
variação de 2,8% (2,5% em agosto de 2023 e -2,5% em setembro de 2022). Sem este agrupamento, a variação mensal situou-se em
-0,4% (-0,3% em agosto de 2023 e 0,7% em setembro de 2022).

Índice de Preços na Produção Industrial


(variação homóloga)

30,0%

25,0%

20,0%

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%

-5,2%
-5,0%

-10,0%
jul-21

jul-22

jul-23
set-20

set-21

set-22

set-23
jun-21

jun-22

jun-23
fev-21

fev-22

fev-23
out-20
nov-20

jan-21

mai-21

ago-21

out-21
nov-21

jan-22

mai-22

ago-22

out-22
nov-22

jan-23

mai-23

ago-23
dez-20

mar-21
abr-21

dez-21

mar-22
abr-22

dez-22

mar-23
abr-23

Índice Total e Grandes Agrupamentos Industriais


(variação mensal)

-0,1%
Total
0,2%

1,4%
Bens de Consumo
-0,3%

0,3%
Bens Intermédios
-0,7%

0,5%
Bens de Inves�mento
0,0%

-2,5%
Energia
2,8%

-3,0% -2,0% -1,0% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0%

setembro de 2022 setembro de 2023

No 3.º trimestre de 2023, os preços na produção industrial diminuíram 5,8% (-3,5% no trimestre anterior).

Mais informação:
Índices de Preços na Produção Industrial – setembro de 2023
19 de outubro de 2023

16
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Taxa de variação homóloga do IPC em outubro estimada em 2,1%

O INE estima, com base na informação já apurada, que em outubro de


2023 e em termos homólogos:
• O Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou 2,1%,
desacelerando 1,5 p.p. face ao mês anterior;
O principal contributo para esta desaceleração provém do efeito
de base associado aos aumentos mensais de preços registados
em outubro de 2022 nos produtos alimentares (2,1%) e nos
produtos energéticos (6,7%), com destaque para o gás natural
(77,4%);
• O indicador de inflação subjacente, que exclui os produtos
alimentares não transformados e energéticos, registou uma
variação de 3,5% (-0,6 p.p. que no mês precedente);
• O índice relativo aos produtos energéticos diminui para -12,0%
(-4,1% em setembro); e
• O índice referente aos produtos alimentares não transformados
desacelerou 2,0 p.p. relativamente ao mês anterior, cifrando-se
em 4,0%.
Em termos de evolução mensal, a variação do IPC terá sido de -0,2% (1,1% em setembro e 1,2% em outubro de 2022).
O INE estima ainda que, em outubro de 2023, a variação média do IPC nos últimos doze meses tenha sido de 5,7%, valor inferior
em 0,6 p.p. ao do mês anterior.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) – indicador de inflação mais apropriado para comparações entre os
diferentes países da União Europeia, e em particular na Área do Euro – terá registado em Portugal, em outubro de 2023, uma
variação homóloga de 3,3%, desacelerando 1,5 p.p. face ao mês precedente.


Variação Mensal (%)1 Variação Homóloga (%)1

set-23 out-23 * set-23 out-23*

IPC

Total 1,09 -0,17 3,58 2,13

Total exceto habitação 1,12 -0,19 3,52 2,01

Total exc. prod. alim. não transf. e energ. 1,15 0,04 4,06 3,53

Produtos energéticos 1,74 -2,10 -4,13 -12,02

Produtos alimentares não transformados 0,24 -0,28 6,01 3,95

Produtos alimentares transformados 0,26 0,34 6,16 4,48

IHPC

Total 0,8 -0,4 4,8 3,3


1
Valores arredondados a duas e a uma casas decimais.
*
Valores estimados

Mais informação:
Estimativa Rápida do IPC/IHPC – outubro de 2023
31 de outubro de 2023

17
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Exportações e importações diminuíram 8,8% e 12,3% no 3.º trimestre,


respetivamente, em termos nominais

A estimativa rápida relativa ao Comércio Internacional de Bens no 3.º trimestre de 2023 aponta para reduções de 8,8% nas
exportações e 12,3% nas importações, em termos nominais, relativamente ao mesmo período do ano anterior.
O decréscimo nas transações de bens ocorre pelo segundo trimestre consecutivo e acentuou-se face ao trimestre anterior, no qual
se registaram variações homólogas de -4,7% nas exportações e -6,4% nas importações.

Taxas de variação homóloga trimestrais das Exportações Taxas de variação homóloga trimestrais das Importações

Es�ma�va rápida Publicado 40 dias


Es�ma�va rápida Publicado 40 dias
50%
50%
40%
40%
30%
30%
20%
20%
10%
10%
0%
0%

-10% -10%

-20% -20%

-30% -30%

-40% -40%
1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Mais informação:
Comércio Internacional, Estimativa Rápida – 3.º trimestre de 2023
30 de outubro de 2023

18
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Exportações e importações diminuíram 7,7% e 16,0% em agosto

Em agosto de 2023, face ao mesmo mês do ano passado e em termos nominais:


• As exportações de bens diminuíram 7,7% (-10,5% no mês anterior); e
• As importações de bens decresceram 16,0% (-8,4% no mês anterior).

Taxa de variação nominal das exportações e importações

60,0%

50,0%

40,0%

30,0%

20,0%

10,0%

0,0%

-7,7%
-10,0% Exportações Importações
-16,0%
-20,0%
jul-22

jul-23
set-21

set-22
fev-22
jan-22

fev-23
jan-23
jun-22

jun-23
abr-22

abr-23
out-21

out-22
dez-21

dez-22
ago-21

ago-22

ago-23
nov-21

nov-22
mai-22

mai-23
mar-22

mar-23

Numa análise por grandes categorias económicas de bens, em agosto de 2023 e em termos nominais, salientam-se, face ao mesmo
mês do ano anterior, os decréscimos nas importações de “Combustíveis e lubrificantes” (-47,2%), principalmente de “Gás natural
liquefeito” (-78,7%), refletindo sobretudo a descida do preço deste produto no mercado internacional (-77,4%).
Nas exportações, destacam-se as diminuições de “Fornecimentos industriais” (-15,5%, sobretudo de “Químicos” e “Pastas celulósicas
e papel”) e de “Combustíveis e lubrificantes” (-26,4%).
Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, no mesmo período e também em termos homólogos, observaram-se decréscimos de
5,3% nas exportações e de 6,5%, nas importações (-6,9% e -0,1%, respetivamente, no mês anterior).

19
Exportações por Grandes Categorias Económicas de Bens, Importações por Grandes Categorias Económicas de Bens,
agosto de 2023 (variação homóloga, %) agosto de 2023 (variação homóloga, %)

Produtos alimentares e bebidas -0,9 Produtos alimentares e bebidas 0,8

Fornecimentos industriais n.e. noutra categoria -15,5 Fornecimentos industriais n.e. noutra categoria -19,2

Combus�veis e lubrificantes -26,4 Combus�veis e lubrificantes -47,2

Máquinas, outros bens de capital e seus Máquinas, outros bens de capital e seus
3,9 -10,8
acessórios acessórios

Material de transporte e acessórios 1,0 Material de transporte e acessórios 19,1

Bens de consumo n.e. noutra ategoria -1,6 Bens de consumo n.e. noutra ategoria -2,6

Bens n.e. noutra categoria -6,0 Bens n.e. noutra categoria -81,7

-30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 -100,0 -80,0 -60,0 -40,0 -20,0 0,0 20,0 40,0

No que respeita aos índices de valor unitário (preços), registaram-se as seguintes variações homólogas (que refletem sobretudo o
ajustamento dos preços dos produtos petrolíferos):
• -6,0% nas exportações (-4,2% em julho de 2023; +18,6% em agosto de 2022); e
• -14,2% nas importações (-9,1% em julho de 2023; +28,1% em agosto de 2022).
Excluindo os produtos petrolíferos, as variações nos preços foram de:
• -1,2% nas exportações (-0,3% no mês anterior; +13,6% em agosto de 2022); e
• -4,1% nas importações (-3,4% no mês anterior; +12,9% em agosto de 2022).
Ainda em agosto de 2023, mas relativamente ao mês anterior:
• As exportações diminuíram 17,0% (-6,4% em julho); e
• As importações decresceram 10,2% (-3,6% em julho).
O défice da balança comercial de bens, em agosto de 2023:
• Atingiu 2 400 milhões de euros, o que representa uma redução de 1 022 milhões de euros face ao mesmo mês de 2022 e
um acréscimo de 213 milhões de euros relativamente ao mês anterior; e
• Excluindo “Combustíveis e lubrificantes”, totalizou 1 763 milhões de euros, o que corresponde a uma redução de 189
milhões de euros face a agosto de 2022 e a um aumento de 84 milhões de euros comparando com o mês anterior.
No trimestre terminado em agosto de 2023, em termos homólogos:
• As exportações diminuíram 7,0% (-6,8% no trimestre terminado em julho de 2023); e
• As importações decresceram 10,7% (-6,6% no trimestre terminado em julho de 2023).

Mais informação:
Estatísticas do Comércio Internacional – agosto de 2023
10 de outubro de 2023

20
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Volume de negócios nos Serviços desacelerou para 0,7% em agosto

Em agosto de 2023, o Índice de Volume de Negócios nos Serviços (IVNES)1 foi superior em 0,7% ao de um ano antes, o que traduz
um abrandamento de 3,3 p.p. face à variação homóloga registada no mês anterior.
A variação do IVNES foi influenciada sobretudo pelas seguintes secções:
• “Comércio por grosso; reparação de veículos automóveis e motociclos”, a única que registou uma redução da atividade em
termos homólogos: -3,4%, assim contribuindo com -2,0 p.p. para o resultado agregado e com 3,2 p.p. para o abrandamento
do IVNES;
• “Alojamento, restauração e similares”, que registou um crescimento de 12,6% e contribuiu com 1,1 p.p. para a variação do
índice agregado; e
• “Atividades de consultadoria, científica, técnicas e similares”, que registaram a segunda maior desaceleração entre todas as
secções (-2,5 p.p.) face ao período anterior, apresentando uma variação homóloga de 3,8% e um contributo de 0,3 p.p. para
o resultado total.
Secções que integram o IVNES, julho e agosto de 2023
(variação homóloga, %)
16,0

14,0 13,2
12,6
12,0
12,0 11,2

10,0

8,0 7,2
6,5 6,3
6,0
3,8
4,0
2,1
2,0 1,2
0,7
0,0

-2,0

-4,0 -3,4
-6,0
Comércio por grosso; Transportes e Alojamento, restauração A�vidades de A�vidades de A�vidades
comércio e reparação de armazenagem e similares informação e consultoria, cien�ficas, admnistra�vas e de
veículos automóveis e comunicação técnicas e similares serviços de apoio
motociclos

jul-23 ago-23

Os restantes índices relativos aos Serviços apresentaram, em agosto, as seguintes variações homólogas:
• Emprego: 3,7% (variação idêntica em julho);
• Remunerações: 9,4% (8,0% em julho); e
• Horas trabalhadas (ajustado de efeitos de calendário): 2,2% (2,5% em julho).

Índice de Volume de Negócios Índice de Volume de Negócios


(variação homóloga) (variação homóloga)
Total Comércio por grosso, comércio e reparação de veículos e motociclos

30,0%
30,0%

20,0%

20,0%

10,0%

10,0%

0,0%

-3,4%
0,7%
0,0%
-10,0%
ago-22 out-22 dez-22 fev-23 abr-23 jun-23 ago-23
ago-22 out-22 dez-22 fev-23 abr-23 jun-23 ago-23

1
O INE mede o volume de negócios nos serviços por via de um índice, o IVNES. O IVNES é baseado em dados nominais ajustados dos efeitos de calendário e da sazonalidade.

21
Índice de Volume de Negócios Índice de Volume de Negócios nos Serviços
(variação homóloga) (variação homóloga)
Alojamento, restauração e similares Transportes e armazenagem

45,0% 40,0%

40,0%

35,0%
30,0%
30,0%

25,0%
20,0%
20,0%

15,0% 12,6%
10,0%
10,0%

5,0%
1,2%
0,0% 0,0%
ago-22 out-22 dez-22 fev-23 abr-23 jun-23 ago-23 ago-22 out-22 dez-22 fev-23 abr-23 jun-23 ago-23

Ainda em agosto de 2023, mas comparando com o mês anterior, o volume de negócios nos Serviços aumentou 0,3% (1,1% no mês
anterior).

Mais informação:
Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços – agosto de 2023
11 de outubro de 2023

22
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

45,6% da população dos 18 aos 69 anos participou, nos últimos 12 meses, em


atividades de aprendizagem ao logo da vida

O Inquérito à Educação e Formação de Adultos (IEFA)1, realizado em 2022


para retratar a população portuguesa dos 18 aos 69 anos em matéria
de educação, formação e aprendizagem, relativamente aos 12 meses
anteriores à entrevista, permitiu apurar que:
• 77,1% da população participou em pelo menos uma atividade de
educação formal2, de educação não formal3 ou de aprendizagem
informal4 (-12,9 p.p. face à anterior edição do IEFA, em 2016);
• A Aprendizagem ao Longo da Vida (participação em atividades
de educação formal ou não formal) abrangeu 45,6% da
população (-1,4 p.p. face a 2016);
A população mais jovem, e mais escolarizada, foi a que apresentou
as taxas mais elevadas de participação nestas atividades;

Proporção da população dos 18 aos 69 anos que participou em atividades de


Aprendizagem ao Longo da Vida, de educação formal e não formal (nos últimos 12 meses)
por grupo etário, 2022

100

80 86,4

72,4
60
59,9
54,4
51,8
47,4 49,2
40
41,6 42,7

20 26,0 27,0

15,7
5,5
2,6 1,4 9,6 9,8
0
18-24 25-34 35-44 45-54 55-64 65-69 18-24 25-34 35-44 45-54 55-64 65-69 18-24 25-34 35-44 45-54 55-64 65-69
Educação formal Educação não formal Aprendizagem ao longo da vida

• A taxa de participação em educação formal foi 12,6% (+2,3 p.p. que em 2016), apresentando um valor muito superior para
a população inativa estudante: 92,3%;
• A taxa de participação em atividades de educação não formal foi 39,4%, sendo mais elevada na população ativa empregada
(49,5%);
Para 88,1% das pessoas que participaram em atividades de educação não formal, pelo menos uma dessas atividades estava
relacionada com a sua atividade profissional;

1
Este inquérito foi realizado em todos os Estados-Membros da União Europeia e teve edições anteriores em 2007, 2011 e 2016.
2
Educação intencional, institucionalizada e planeada que se materializa em oferta de educação e formação, confere certificação escolar ou dupla certificação, apresenta uma sucessão
progressiva de níveis de escolaridade e é ministrada por entidades públicas ou privadas reconhecidas pelas autoridades nacionais competentes em matérias de educação e formação.
3
Educação intencional, institucionalizada e planeada que constitui um acréscimo e/ou um complemento à educação formal no contexto do processo de aprendizagem ao longo da vida,
conferindo um certificado de frequência, mas não um nível de escolaridade.
4
Aprendizagem intencional cuja organização, metodologia e duração das atividades desenvolvidas é de responsabilidade individual, configurando um processo de autoaprendizagem que
não envolve docentes, formadores, estabelecimentos de ensino ou outras instituições.

23
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Proporção da população dos 18 aos 69 anos que participou em atividades de


Aprendizagem ao Longo da Vida, de educação formal e não formal (nos últimos 12 meses)
segundo a condição perante o trabalho, 2022
Aprendizagem ao longo

Outros ina�vos 9,0

Estudantes 96,5
da vida

Desempregados 33,2 • A participação em atividades de


Empregados 51,1
aprendizagem informal foi 70,4%;
Outros ina�vos 7,1 Para 49,3% dos participantes nestas
Educação não formal

Estudantes 46,4 atividades, pelo menos uma estava


Desempregados 23,9
relacionada com o seu trabalho;
Empregados 49,5

Outros ina�vos 2,6


Educação formal

Estudantes 92,3

Desempregados 13,9

Empregados 5,5

0 20 40 60 80 100

Proporção da população dos 18 aos 69 anos que participou em atividades


de Aprendizagem ao Longo da Vida, de educação formal e não formal (nos • 67,5% conhecia outra língua além
últimos 12 meses), 20075 a 2022 da materna, sendo o inglês a língua
60 %
estrangeira mais falada (por 64,2%); e
Educação formal Educação não formal ALV
48,8 50,2 • No que respeita a atividades culturais:
50 45,6
» Ler jornais ou revistas foi a
40 42,4 que registou maior taxa de
41,5
39,4
30,9 participação: 80,5%;
30
» Um pouco mais de um terço
20 23,1
(36,8%) da população-alvo do
inquérito visitou locais culturais; e
16,6
10 12,6
12,0 11,3 » A leitura de livros foi a única
atividade que aumentou face a
0
2007 2011 2016 2022 2016 (de 38,8% para 41,3%).

Proporção da população dos 18 aos 69 anos que, nos últimos 12 meses, participou em
atividades sociais, 2016 e 2022

2022 12,8
2016

10,0
9,0

8,5 O IEFA permitiu ainda apurar que a


6,5
7,0 participação em atividades sociais
5,5

3,9
registou um decréscimo em relação a
3,7
2016.
2,5
2,1 2,2

A�vidades em A�vidades em A�vidades em A�vidades em A�vidades de A�vidades em grupos


organizações associações par�dos polí�cos associações religiosas voluntariado ou associações
Mais informação:
carita�vas profissionais ou sindicatos recrea�vas
Inquérito à Educação e Formação de Adultos – 2022
17 de outubro de 2023

5
Os dados para o ano de 2007 abrangem a população dos 18 aos 64 anos, âmbito etário da população inquirida na edição de 2007 do IEFA.

24
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Duas em cada dez pessoas dos 18 aos 74 anos já foram vítimas de violência
sexual na idade adulta
Os resultados do Inquérito sobre Segurança no Espaço Público e Privado (ISEPP), realizado em 2022, revelam que1:
• Cerca de um quinto (20,1%) dos inquiridos já foram vítimas de violência física ou sexual na idade adulta;
As mulheres são mais afetadas pela violência em contexto de intimidade, enquanto os homens se destacam na violência
de que foram alvo por parte de não parceiros/as;

Proporção de pessoas dos 18 aos 74 anos, com parceiro/a que sofreram violência
em contexto de intimidade, por sexo e tipo de violência, 2022
25 %

22,5
Homens Mulheres Total
• Uma em cada dez mulheres (10,3%) com
21,8
20
parceiro/a, atual e/ou anterior, sofreu violência
17,1 16,8
física ou sexual em contexto de intimidade;
15

A prevalência de violência referida nas relações


10 anteriores é mais do que três vezes a referida nas
10,3
relações atuais: mais de um terço das mulheres
7,0
5 (36,3%) e cerca de um quarto dos homens (24,8%)
3,8 3,3 que tiveram parceiros/as anteriores sofreram
0 algum tipo de violência nessas relações;
Violência psicológica, �sica Violência psicológica Violência �sica (incluindo Violência �sica (incluindo
(incluindo ameaças) ou sexual ameaças) ou sexual ameaças), mas não sexual

Proporção de pessoas dos 18 aos 74 anos, com parceiro/a atual e com parceiro
anterior, que sofreram violência em contexto de intimidade, por sexo, tipo de
parceiro e tipo de violência, 2022
Violência psicológica, �sica (incluindo ameaças) ou sexual
Violência psicológica
Violência �sica (incluindo ameaças) ou sexual
36,3
35,1 • Fora do contexto de intimidade, a violência física
Violência �sica (incluindo ameaças), mas não sexual é a que mais se destaca, particularmente nos
homens (17,4%). No entanto, a proporção de
24,8 24,2
mulheres vítimas de violência sexual (3,9%) é o
19,6
dobro da observada nos homens (1,9%);
12,4
9,3
• A proporção de mulheres que afirmaram ter
8,6 8,4 8,9
6,9
5,9 sido vítimas de assédio sexual em contexto de
1,1 1,0
2,4 1,8 trabalho é de 12,3%, um valor que é duas vezes
Anterior parceiro/a Atual parceiro/a Anterior parceiro/a Atual parceiro/a
superior ao dos homens que referiram ter vivido
Homens Mulheres o mesmo tipo de situação (5,2%); e
Proporção de pessoas dos 18 aos 74 anos que sofreram violência física ou sexual
na idade adulta, por parceiros/as ou outros que não parceiros/as, por sexo e tipo
de violência, 2022
25 %

Homens Mulheres Total


20
• A prevalência da violência, dentro e fora do
20,6
19,7 contexto de intimidade, bem como do assédio
18,5

15
sexual no trabalho, é mais elevada para a
população dos grupos etários mais jovens.
13,2
10

1
O ISEPP incidiu sobre pessoas com idades dos 18 aos 74 anos.
5 6,4 Os resultados apresentados referem-se a situações vividas pelos
respondentes nos 12 meses que antecederam a entrevista.
2,2
0
Violência �sica (incluindo ameaças) ou Violência �sica (incluindo ameaças), mas Violência sexual
sexual não sexual Mais informação:
Inquérito sobre Segurança no Espaço Público e Privado – 2022
30 de outubro de 2023

25
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Número de nados-vivos em agosto diminui 6,4% em relação ao mês homólogo


de 2022
Óbitos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a setembro de 2023

Mortalidade N.º %
20 000 80
Em setembro de 2023, foram registados PANDEMIA COVID-19

8 651 óbitos, o que representa decréscimos 15 000 60

de 917 (-9,6%) face ao mês precedente e


242
de 96 (-1,1%) relativamente a setembro de 10 000 40

2022.
5 000 20

8 409
Neste mês, o número de óbitos devidos a
2,9
COVID-19: 0 0

dez

set
nov
dez

nov
dez

jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out

jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai

set
jun
jul
ago
out
• Subiu para 242, o que representa
-5 000 -20
2,8% da mortalidade total; e 2019 2020 2021 2022 2023

• Registou aumentos de 16 óbitos -10 000 -40

relativamente ao mês anterior e de


Óbitos excluindo COVID-19 (Eixo Esq.)
62 óbitos face a setembro de 2022. -15 000
Óbitos COVID-19 (Eixo Esq.)
-60

Variação homóloga (Eixo Dir.)


-20 000 -80

Nos primeiros nove meses de 2023, foram registados 87 606 óbitos, menos 5 222 (-5,6%) que no mesmo período de 2022.
Em julho de 2023, à semelhança do que se tinha verificado nos meses precedentes com exceção de abril, a UE-27 registou um
excesso de mortalidade1. Esta situação observou-se em 15 dos 27 Estados-Membros, entre os quais Portugal.

Natalidade
Em agosto de 2023, foram registados 7 220 nados-vivos, o que corresponde a decréscimos de 149 (-2,0%) face ao mês anterior e de
493 (-6,4%) relativamente a agosto de 2022.
Os 55 969 nados-vivos registados nos primeiros oito meses de 2023 superaram em 1 666 (+3,1%) o número (54 303) registado no
mesmo período de 2022.

Nados-vivos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a agosto de 2023


N.º %
10 000 40

PANDEMIA COVID-19

5 000 20
7 220

0 0
nov
dez

dez

set

dez

set

jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
out
nov
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
out
nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out

jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov

- 6,4

2019 2020 2021 2022 2023

-5 000 -20

Nados-vivos (Eixo Esq.)

Variação homóloga (Eixo Dir.)


-10 000 -40

1
O indicador “excesso de mortalidade”, calculado pelo Eurostat, compara o número de óbitos registados em cada mês, nos países da União Europeia (UE-27) e da EFTA, com o número
médio de óbitos naqueles meses no período 2016-2019.
26
Saldo natural
Em agosto de 2023, o saldo natural foi de -2 311, agravando-se em relação ao registado em julho de 2023 (-1 341) e ao mês homólogo
de 2022 (-1 541).
Nos primeiros oito meses de 2023, o saldo natural acumulou um défice de 22 786, desagravando-se face ao observado no mesmo
período de 2022, quando foi de 29 588.

Nados-vivos, óbitos e saldo natural, Portugal, janeiro de 2019 a agosto de 2023


N.º

20 000

15 000

10 000

5 000

-5 000

-10 000

-15 000

-20 000
set

dez

mai

abr
mai

set

fev
mar
abr
mai

jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
jun
jul
ago

out
nov
dez
jan

jun
jul
ago
set
out
nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago

out
nov

jan
fev
mar
abr

jun
jul
ago
set
out
nov
dez
jan
fev
mar

ago
2019 2020 2021 2022 2023

Saldo natural Nados-vivos Óbitos

Casamentos
Em agosto de 2023, celebraram-se 4 742 casamentos, valor que superou em 133 (+2,9%) o registado no mês precedente, mas foi
inferior (-217; -4,4%) ao apurado para agosto de 2022.
Nos primeiros oito meses de 2023, foram celebrados 24 262 casamentos, mais 373 (+1,6%) que no período homólogo de 2022.

Casamentos e variação homóloga, Portugal, janeiro de 2019 a agosto de 2023

N.º %

10 000 1.200

PANDEMIA COVID-19
900

5 000 600
4 742

300

0 0
- 4,4
jul

jul
jul

jul

jul
set

dez

nov
dez

set

ago
jan
fev
mar
abr
mai
jun
ago
out
nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
jan
fev
mar
abr
mai
jun
ago
set
out
nov
dez
jan
fev
mar
abr
mai
jun
ago
out
nov
jan
fev
mar
abr
mai
jun
ago
set
out

-300
2019 2020 2021 2022 2023

-5 000 -600

Casamentos (Eixo Esq.)


-900
Variação homóloga (Eixo Dir.)

-10 000 -1.200

Mais informação:
Estatísticas Vitais – Dados mensais, setembro de 2023
13 de outubro de 2023

27
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Viagens dos residentes ao estrangeiro aproximam-se dos níveis de 2019

No 2.º trimestre de 2023, os residentes em Portugal realizaram 5,7 milhões de viagens turísticas, o que corresponde a aumentos de:
• 6,1% em termos homólogos (+11,8% no trimestre anterior); e
• 1,0% face ao 2.º trimestre de 2019.
O número de viagens aumentou em todos os meses do trimestre: 10,4% em abril, 6,2% e maio e 1,7% em junho. Face aos mesmos
meses de 2019, registaram-se aumentos em abril e maio (5,7% e 0,4%, respetivamente), aos quais se seguiu um decréscimo de 3,4%
em junho.

Viagens turísticas dos residentes - evolução mensal

103 Viagens

4 500

4 000

3 500

3 000

2 500

2 000

1 500

1 000

500

0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

2019 2020 2021 2022 2023

28
As viagens em território nacional (4,8 milhões), que foram determinantes para este aumento:
• Corresponderam a 85,6% do total (88,7% no trimestre anterior; 85,2% no 2.º trimestre de 2019); e
• Aumentaram 5,5% face ao mesmo período de 2022 (+1,5% comparando com o 2.º trimestre de 2019).
No mesmo período, as viagens com destino ao estrangeiro (812,2 mil):
• Representaram 14,4% do total (11,3% no 1.º trimestre de 2022; 14,8% no 2.º trimestre 2019); e
• Cresceram 9,8% face período homólogo de 2022 (-1,9% face ao 2.º trimestre de 2019).
Os residentes tiveram como principais motivos para viajar, no 2.º trimestre de 2023:
• “Lazer, recreio ou férias”: 2,7 milhões de viagens (48,4% do total; +9,1% em termos homólogos e +0,5% face ao 2.º
trimestre de 2019); e
• “Visita a familiares ou amigos”: 2,1 milhões de viagens, que representam 37,8% do total (acréscimos de 3,2% em termos
homólogos e de 1,3% relativamente ao mesmo período de 2019);
• Motivos “profissionais ou de negócios”: 450,7 mil viagens, que correspondem a 8,0% do total, mas registaram reduções
de 3,1% em termos homólogos e de 13,6% face ao 2.º trimestre de 2019.
No mesmo período, os residentes em Portugal, nas suas viagens:
• Optaram principalmente pelo “alojamento particular gratuito” (60,4% das dormidas) e pelos “hotéis e similares” (25,3%
das dormidas); e
• Pernoitaram, em média, 3,36 noites em cada viagem (3,37 noites e 3,44 noites, respetivamente, nos períodos homólogos
de 2022 e 2019).

Número de noites por turista nas viagens, por meses

Nº de noites
2019 2020 2021
10

3,84
4
3,17 3,03
2,79 2,70 2,67

0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Mais informação:
Procura Turística dos Residentes – 2.º trimestre de 2023
27 de outubro de 2023

29
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Máximos históricos de dormidas e preços dos serviços prestados levam


proveitos da atividade turística ao valor mensal mais elevado de sempre
Em agosto de 20231, o sector do alojamento turístico2 registou3:
• 3,5 milhões de hóspedes;
• 10,1 milhões de dormidas;
• 878,3 milhões de euros de proveitos totais;
• 709,8 milhões de euros de proveitos de aposento;
• Uma taxa líquida de ocupação-cama de 66,6% (-2,2 p.p. face ao mesmo mês do ano anterior);

• Uma taxa líquida de ocupação-quarto de 73,6%


Hóspedes nos estabelecimentos turísticos, Portugal (-1,3 p.p. relativamente ao mesmo mês do ano
anterior);
N.º
4 000 000 • Um rendimento médio por quarto disponível
3 543 855
3 500 000 3 335 024 3 380 778 (RevPAR) de 108,8 euros, que constitui um novo
3 000 000 máximo histórico (+6,8% face a agosto de 2022
2 537 993
2 500 000 e +28,9% comparativamente ao mesmo mês de
2 000 000 2019); e
1 500 000
• Um rendimento médio por quarto ocupado (ADR)
1 000 000
de 147,8 euros, o que também é um novo máximo
500 000
histórico (+8,7% relativamente a agosto de 2022
0
agosto de 2019 agosto de 2021 agosto de 2022 agosto de 2023
e +27,2% em comparação com o mesmo mês de
Total Não residentes Residentes
2019).

Dormidas nos estabelecimentos turísticos, Portugal

N. º

12 000 000
9 959 209 10 101 669
9 633 427
10 000 000

8 000 000 7 507 272

6 000 000

4 000 000

2 000 000

0
agosto de 2019 agosto de 2021 agosto de 2022 agosto de 2023

Total Não residentes Residentes

1
A informação aqui divulgada integra: até final de 2022, resultados definitivos; de janeiro a julho de 2023, resultados provisórios; e relativamente a agosto de 2023, resultados preliminares.
2
Séries mensais que incluem três segmentos de alojamento: hotelaria (hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos, pousadas e quintas da Madeira),
alojamento local com 10 ou mais camas (de acordo com o limiar estatístico previsto no Regulamento UE 692/2011) e turismo no espaço rural/de habitação.
3
Salvo indicação em contrário, as taxas de variação apresentadas neste destaque correspondem a taxas de variação homóloga, face ao mesmo período do ano anterior.

30
Varições homólogas de hóspedes, dormidas e proveitos no
sector do alojamento turístico

face a agosto de 2019 face a agosto de 2022


45% 42,4%
41,0%
40%

35%

30%

25%

20%

15% 11,5%
10,8% 10,6%
10% 6,8%
4,2%
5% 1,5%
0%
totais de aposento
Hóspedes Dormidas Proveitos

Varições homólogas de RevPAR e ADR no sector do


alojamento turístico

face a agosto de 2019 face a agosto de 2022


35%

30% 28,9%
27,2%

25%

20%

15%

10% 8,7%
6,8%
5%

0%
RevPAR ADR

Proveitos totais nos estabelecimentos de


alojamento turístico

103€

1 000 000

900 000 878 286

800 000

700 000

600 000

500 000

400 000

300 000

200 000

100 000

0
abril

abril
abril

abril

maio

maio
maio

maio

julho

julho
julho

julho

junho

junho
junho

junho

agosto

agosto
agosto

agosto

janeiro

janeiro
janeiro

janeiro

outubro
outubro

outubro

fevereiro
fevereiro

fevereiro

fevereiro

setembro
setembro

setembro

novembro
dezembro
novembro
dezembro

novembro
dezembro

março

março
março

março

2020 2021 2022 2023

31
Também em agosto de 2023:
• O Algarve foi a região com maior peso nos proveitos totais e de aposento (36,9% e 36,5%, respetivamente), seguindo-se
a Área Metropolitana de Lisboa (23,0% e 24,0%, pela mesma ordem), o Norte (14,1% e 14,2%), a Região Autónoma da
Madeira (8,6% e 7,8%) e o Centro (8,5% e 8,4%);
Os maiores crescimentos ocorreram na Região Autónoma dos Açores (+21,1% nos proveitos totais e +23,4% nos de
aposento) e na Área Metropolitana de Lisboa (+17,5% e +18,5%, respetivamente);
Face a agosto de 2019, destacam-se as evoluções registadas na Região Autónoma dos Açores (+62,7% e +66,7%), na Região
Autónoma da Madeira (+61,8% e +75,8%) e no Norte (+50,8% e +53,6%);
• Entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas, Lisboa concentrou 14,9% (5,7% no caso dos
residentes e 19,7% nos não residentes), atingindo 1,5 milhões. Comparando com agosto de 2019, as dormidas no município
de Lisboa aumentaram 4,3% (-0,6% nos residentes e +5,1% nos não residentes);
Albufeira manteve-se na 2.ª posição (peso de 11,9% no total), registando 1,2 milhões de dormidas, e continuou abaixo dos
níveis registados em 2019 (-12,3% no total; -22,5% nos residentes e -7,2% nos não residentes); e
Ainda na comparação com agosto de 2022, Ourém voltou a destacar-se, com o maior crescimento de dormidas (+19,3%),
principalmente de não residentes, que atingiram +34,2% (+1,3% nos residentes).

Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico,


por região NUTS II - agosto de 2023

N. º

Algarve

AM
Lisboa

Norte

RA
Madeira

Centro

RA
Açores

Alentejo

0 500 000 1 000 000 1 500 000 2 000 000 2 500 000
Não residentes Residentes

No período janeiro-agosto de 2023, em termos homólogos:


• As dormidas totais cresceram 12,0% (+2,4% nos residentes e +16,9% nos não residentes);
• Os proveitos totais aumentaram 22,3% (+38,5% face ao mesmo período de 2019); e
• Os proveitos de aposento subiram 23,5% (+41,3% relativamente a janeiro-agosto de 2019).

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e
pousadas da juventude), no período janeiro-agosto de 2023 registaram-se:
• 22,2 milhões de hóspedes (+14,4%); e
• 59,1 milhões de dormidas (+11,6%).
Face ao mesmo período de 2019, as dormidas na generalidade dos meios de alojamento aumentaram 8,4% (+7,0% nos residentes
e +9,2% nos não residentes).

Mais informação:
Atividade Turística – agosto de 2023
13 de outubro de 2023

32
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Não residentes continuam a assegurar o total de dormidas

Em setembro de 2023, o sector do alojamento turístico1 registou 3,2 milhões de hóspedes e 8,2 milhões de dormidas. Estes
resultados representam aumentos de:
• 9,0%2 nos hóspedes (+5,0% em agosto); e
• 6,7% nas dormidas (+1,8% em agosto).
O crescimento das dormidas ficou a dever-se ao aumento dos turistas não residentes (+11,3% para 5,9 milhões), pois as dormidas
de residentes registaram um decréscimo (-3,3% para 2,3 milhões).

Face a setembro de 2019, registaram-se crescimentos de:


Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, por mês
Valores acumulados • 9,2% nos hóspedes; e
106 dormidas • 7,7% nas dormidas.
80

70
Em setembro de 2023, as dormidas geradas:
60 • Pelo mercado interno, diminuíram 3,3%, ficando
50 pelos 2,3 milhões; e
40 • Pelos mercados externos, cresceram 11,3%,
30 totalizando 5,9 milhões.
20 Face a setembro de 2019, observaram-se aumentos de:
10
• 5,7% nas dormidas de residentes; e
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez • 8,5% nas dormidas de não residentes.
2019 2020 2021 2022 2023

Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, por


região NUTS II – setembro de 2023
Todas as regiões NUTS II registaram acréscimos de
dormidas em setembro de 2023, que foram mais
Algarve
expressivos no Norte (+13,5%), no Centro (+12,3%) e na
AM Lisboa Região Autónoma dos Açores (+9,8%).
Norte
No mês em análise, a estada média nos estabelecimentos
RA Madeira de alojamento turístico (2,60 noites) diminuiu 2,1%
Centro (-3,1% em agosto), sendo de:
RA Açores • 2,09 noites nos residentes (-3,9%); e
Alentejo
• 2,88 noites nos não residentes (-2,6%).
0 200 000 400 000 600 000 800 000 1 000 000 1 200 000 1 400 000 1 600 000 1 800 000 2 000 000

Não residentes Residentes

1
Inclui três segmentos de alojamento: hotelaria (hotéis, hotéis-apartamentos, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos, pousadas e quintas da Madeira), alojamento local com 10 ou
mais camas (de acordo com o limiar estatístico previsto no Regulamento UE 692/2011) e turismo no espaço rural/de habitação.
2
Salvo indicação em contrário, as taxas de variação apresentadas neste destaque correspondem a taxas de variação homóloga.

33
Este indicador registou decréscimos em todas as regiões, exceto no Norte (+0,1%). Os valores mais elevados observaram-se na
Região Autónoma da Madeira (4,75 noites) e no Algarve (4,02 noites); as estadias mais curtas ocorreram no Centro (1,77 noites) e
no Alentejo (1,88 noites).
A ocupação nos estabelecimentos de alojamento turístico aumentou em setembro (+1,0 p.p. na taxa líquida de ocupação-cama,
para 57,3%, e +1,3 p.p. na taxa líquida de ocupação-quarto, para 69,2%).
Relativamente aos dezassete principais mercados emissores3, que representaram 87,6% das dormidas de não residentes em
setembro de 2023:
• O britânico destacou-se, com 20,4% do total das dormidas de não residentes, o que representa um aumento de 6,9% (a
maior variação dos últimos seis meses);
• As dormidas de hóspedes alemães (12,4% do total) cresceram 13,8%;
• O mercado espanhol (8,3% do total) inverteu a trajetória de descida dos dois meses anteriores, com um aumento de 1,4%
nas dormidas;
• Os maiores crescimentos continuaram a registar-se nos turistas residentes no Canadá (+33,7%) e nos Estados Unidos
(+23,7%); e
• Os mercados sueco e finlandês foram os únicos a registar decréscimos (-11,2% e -9,4%, respetivamente.

Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, por mês

103 dormidas
12
PANDEMIA COVID-19

10

0
mai

jul

mai

jul

mai

jul

mai

jul

mai

jul
mar

nov

mar

nov

mar

nov

mar

nov

mar
jan

jan

jan

jan

jan
set

set

set

set

set

2019 2020 2021 2022 2023

Em setembro de 2023, 14,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento
de hóspedes (10,4% no mês anterior).
No 3.º trimestre do ano, as dormidas aumentaram 3,2% (+8,9% no trimestre anterior), sendo que:
• As dormidas de não residentes cresceram 7,2% (+12,9% no trimestre anterior); e
• As dormidas de residentes registaram um decréscimo de 4,4% (-0,3% no trimestre anterior).

Mais informação:
Atividade Turística, Estimativa Rápida – setembro de 2023
3
Com base nos resultados provisórios de dormidas em 2022. 31 de outubro de 2023

34
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Movimento de passageiros nos aeroportos nacionais continua a atingir máximos


históricos

Em agosto de 2023, nos aeroportos portugueses:


• Aterraram 25,1 mil aeronaves em voos comerciais (+9,6% relativamente ao mesmo mês do ano anterior);
• O número de passageiros, no conjunto de embarques, desembarques e trânsitos diretos, foi 7,2 milhões (+13,2% face a
agosto de 2022);
Em média, desembarcaram por dia 112,9 mil passageiros (+13,5% que em agosto de 2022); e
• O movimento de carga e correio totalizou 17,5 mil toneladas (-8,2% em comparação com o mesmo mês do ano anterior).
Relativamente a agosto de 2019:
• O número de aeronaves aterradas foi superior em 8,1%;
• O número de passageiros aumentou 11,0%;
O número médio diário de passageiros desembarcados subiu 11,5%; e
• A carga e o correio movimentados cresceram 3,2%.

Movimento nos aeroportos nacionais, agosto de 2023


(Variações homólogas, %)

Movimento de 3,2
carga e correio -8,2

Movimento de 11,0
passageiros 13,2

8,1
Aeronaves aterradas
9,6

% -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0


Variação face Variação face
a ago-2019 a ago-2022

Aeronaves nos aeroportos nacionais Passageiros nos aeroportos nacionais

103
N.º 8 000
30 000 7 185
7 000
25 078
25 000 6 000

20 000 5 000

4 000
15 000
3 000
10 000
2 000
5 000
1 000

0 0
mar

mar

mar

mar
nov

mai

nov

mai

nov

mai

nov

mai
ago

dez

ago

dez

ago

dez

ago

dez

ago
out

out

out

out
set

set

set

set
jan

abr

jan

abr

jan

abr

jan

abr
fev

jun

fev

jun

fev

jun

fev

jun
jul

jul

jul

jul

mar

mar

mar

mar
nov
dez

mai

nov
dez

mai

nov
dez

mai

nov
ago

dez

mai
out

ago
out

ago
set

out

ago
set

out

ago
set

set
jan
fev
abr

abr
jun

jan
fev

jun

jan
fev
abr

abr
jun

jan
fev

jun
jul

jul

jul

jul

2020 2021 2022 Po 2023 Pe 2020 2021 2022 Po 2023 Pe

Nota: Po = Valores provisórios; Pe = Valor preliminar.

35
Carga/correio nos aeroportos nacionais

t
25 000

20 000

17 518
15 000

10 000

5 000

0
mar

mar

mar

mar
nov

mai
dez

nov

mai
dez

nov

mai
ago

dez

nov

mai
dez
out

ago
out

ago
set

out

ago
set

out

ago
set

set
abr

abr
jan
fev

abr
jun

jan
fev

abr
jun

jan
fev

jun

jan
fev

jun
jul

jul

jul

jul
2020 2021 2022 Po 2023 Pe

Nota: Po = Valores provisórios; Pe = Valor preliminar.

No período janeiro-agosto de 2023:


• Relativamente ao período homólogo do ano anterior, o número de passageiros aumentou 23,1%, enquanto o movimento
de carga e correio registou um decréscimo (-2,4%);
Comparando com o mesmo período de 2019, o número de passageiros cresceu 11,7% e o movimento de carga e correio
aumentou 7,6%; e
• O aeroporto de Lisboa movimentou 49,4% (cerca de 22,4 milhões) do total de passageiros, o que representa um aumento
de 24,6% comparando com igual período de 2022 (+7,6% face ao mesmo período de 2019);
O aeroporto do Porto concentrou 22,4% do total de passageiros movimentados e, face a janeiro-agosto de 2022, teve um
acréscimo de 24,3% (+15,8% comparando com igual período de 2019); e
O aeroporto de Faro registou um crescimento de 18,8% (+5,1% face a janeiro-agosto de 2019).

Passageiros desembarcados, por principais países de origem, Passageiros embarcados, por principais países de destino,
janeiro-agosto de 2023 (milhares e variação homóloga) janeiro-agosto de 2023 (milhares e variação homóloga)

Reino Unido 3 264,9 ↗ 19,4% Reino Unido 3 193,8 ↗ 20,2%

França 2 988,4 ↗ 20,9% França 2 944,9 ↗ 21,4%

Espanha 2 387,3 ↗ 40,5% Espanha 2 334,0 ↗ 40,1%

Alemanha 1 616,5 ↗ 9,3% Alemanha 1 607,8 ↗ 9,4%

Itália 1 059,0 ↗ 38,7% Itália 1 049,0 ↗ 38,5%

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500

Mais informação:
Estatísticas Rápidas do Transporte Aéreo – agosto de 2023
13 de outubro de 2023

36
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Indicador de atividade económica voltou a descer

O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) registou uma variação homóloga de -5,2% em setembro (após ter atingido -5,5%
em agosto), apresentando uma taxa negativa pelo sexto mês consecutivo. Registe-se ainda que:
• O agrupamento “Energia” continuou a ser decisivo para a redução do índice total, com taxas de -25,6%, -20,0% e -15,6%
entre julho e setembro;
• Excluindo a componente energética, a variação homóloga do IPPI foi -1,8% (-0,6% em agosto); e
• O índice relativo aos bens de consumo registou um crescimento homólogo de 3,8% (5,6% no mês anterior), prolongando
o perfil de desaceleração iniciado em dezembro, após ter atingido em novembro a taxa mais elevada da série (16,2%).
No que respeita ao Índice de Preços no Consumidor, em setembro e em termos homólogos:
• A taxa de variação total foi 3,6% (-0,1 p.p. que no mês anterior);
• A variação do agregado relativo aos produtos energéticos fixou-se em -4,1% (-6,5% no mês precedente); e
• O índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou para 6,0% (variação de 6,4% em agosto).
Na vertente externa, os preços implícitos registaram, em agosto, variações de:
• -6,0% nas exportações de bens (-4,2% em julho); e
• -14,2% nas importações de bens (-9,1% em julho).
Estas variações refletem sobretudo o ajustamento dos preços do petróleo e do gás natural. Com efeito, excluindo “Combustíveis
e lubrificantes”, as exportações e as importações diminuíram 1,2% e 4,1%, respetivamente (-0,3% e -3,4%, pela mesma ordem, em
julho).
Os indicadores de curto prazo relativos à atividade económica na perspetiva da produção, disponíveis para agosto, apontam, em
termos homólogos, para:
• Desaceleração em volume na “Construção”;
• Abrandamento nos “Serviços” em termos nominais; e
• Diminuições na “Indústria”.
Na perspetiva da despesa:
• O indicador de atividade económica diminuiu em agosto, tendo desacelerado os indicadores de consumo privado e de
investimento;
• O indicador de clima económico, que sintetiza as questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, diminuiu entre
julho e setembro, após ter estabilizado no mês precedente.
De acordo com as estimativas provisórias mensais do Inquérito ao Emprego, em agosto:
• A taxa de desemprego (16 a 74 anos), ajustada de sazonalidade, foi de 6,2%, valor inferior em 0,1 p.p. face ao registado nos
dois meses anteriores (6,4% em maio e 6,0% em agosto de 2022);
• A taxa de subutilização do trabalho (16 a 74 anos) situou-se em 11,5%, 0,1 p.p. abaixo do valor observado em julho (11,7%
em maio e 11,5% no período homólogo do ano anterior); e
• A população empregada (16 a 74 anos), também ajustada de sazonalidade, aumentou 1,3% em termos homólogos e 0,1%
face ao mês anterior (variação homóloga de 1,3% em julho).

37
Alguns indicadores adicionais de atividade económica e de consumo privado, relativos a setembro (variações homólogas):
• O consumo médio de eletricidade em dia útil registou um decréscimo de 0,1%, o que compara com taxas de -3,1% em julho
e 0,7% em agosto;

Consumo médio de energia elétrica (em dia útil)

vh/%
25

20

15

10

0 -0,1

-5

-10

-15

-20
set-07 set-09 set-11 set-13 set-15 set-17 set-19 set-21 set-23

Operações na rede multibanco (valor)

vh/%
60

40 • O montante global de levantamentos nacionais,


de pagamentos de serviços e de compras em
20
5,2
terminais TPA apresentou um aumento de 5,2%
0
(4,5% no mês anterior);
-20
Excluindo o pagamento de serviços, verificou-se
-40 um aumento de 6,5% (3,8% em agosto); e
-60
set-07 set-09 set-11 set-13 set-15 set-17 set-19 set-21 set-23

Vendas de automóveis ligeiros de passageiros

vh/%
500
400
300
200
• As vendas de automóveis ligeiros de passageiros
100 registaram um crescimento de 12,8%,
12,8
0 desacelerando face ao aumento de 15,0%
-100 verificado no mês anterior.
-200
-300
-400
-500
set-07 set-09 set-11 set-13 set-15 set-17 set-19 set-21 set-23
Mais informação:
Síntese Económica de Conjuntura – setembro de 2023
19 de outubro de 2023

38
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico continuaram a


diminuir
O indicador de confiança dos Consumidores diminuiu entre agosto e outubro, após ter registado em julho o valor máximo desde
fevereiro de 2022.
O saldo das opiniões dos Consumidores sobre a evolução passada dos preços aumentou significativamente em outubro, depois de
ter diminuído nos cinco meses anteriores.
O indicador de clima económico1 diminuiu entre julho e outubro, de forma ligeira no último mês.

O indicador de confiança, em outubro:


• Diminuiu na “Indústria Transformadora”, na “Construção e
Obras Públicas” e nos “Serviços”;
No caso da “Indústria Transformadora”, a redução ocorreu
nos agrupamentos “Bens de Consumo” e “Bens Intermédios”,
mas o agrupamento “Bens de Investimento” registou um
acréscimo, invertendo a expressiva redução observada
no mês anterior no seu subagrupamento “Fabricação de
veículos Automóveis”; e
• Aumentou no “Comércio”.
O saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura
dos preços de venda diminuiu em todos os sectores inquiridos, de
forma mais intensa na “Indústria Transformadora”.
De acordo com a informação recolhida sobre a evolução do
investimento em 2024, face a 2023, no âmbito do inquérito qualitativo
de conjuntura à “Indústria”:
• 55,1% das empresas preveem que o investimento irá
estabilizar;
• 31,9% espera um aumento do investimento; e
• 13,0% preveem uma diminuição.
A recolha de informação na qual se baseia o destaque a partir do qual
foi elaborada esta síntese decorreu de 01 e 18 de outubro no caso do
inquérito aos consumidores, e entre 01 e 24 de outubro no caso dos
inquéritos às empresas.

Indicador de Clima Económico

2,5%

2,0%

1,5%

1,0%
0,8%

0,5%

0,0%
1
O indicador de clima económico sintetiza os saldos de respostas extremas das
jul-23

set-23
fev-23

abr-23
jan-23

jun-23
dez-22
out-22

ago-23

out-23
nov-22

mai-23
mar-23

questões relativas aos inquéritos às empresas.

39
Indicadores de confiança (SRE*)
(valores das séries de base mensais, corrigidos de sazonalidade)

Indicador de Confiança dos Consumidores Indicador de Confiança da Indústria Transformadora

0,0 15,0

-10,0
-13,0 10,0
-20,0
-27,1 5,0
-30,0

-40,0 -35,2 0,0


-2,5
-50,0 -5,0

-60,0
-10,0
-10,8
-70,0
-15,0
jul-23

set-23
fev-23

abr-23
jan-23

jun-23
dez-22
out-22

ago-23
nov-22

out-23
mai-23
mar-23

jul-23

set-23
fev-23

abr-23
jan-23

jun-23
dez-22
out-22

ago-23

out-23
nov-22

mai-23
mar-23
Total Total Produção nos próximos 3 meses
Situação financeira do agregado familiar (próximos 12 meses)
Situação económica do país (próximos 12 meses)

Indicador de Confiança do Comércio Indicador de Confiança dos Serviços

6,0 20,0

4,0 15,0
2,8 12,5
2,0
10,0
0,0
-1,6 5,0
-2,0

-4,0 0,0 -0,4

-6,0 -5,0
-6,3

jul-23

set-23
fev-23

abr-23
jan-23

jun-23
dez-22
out-22

ago-23
nov-22

out-23
mai-23
mar-23

-8,0
jul-23

set-23
fev-23

abr-23
jan-23

jun-23
out-22

dez-22

ago-23

out-23
nov-22

mai-23
mar-23

Total Procura nos próximos três meses


Total Comércio por Grosso A�vidade nos próximos 3 meses

* SRE – Saldo de respostas extremas

Mais informação:
Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores – outubro de 2023
30 de outubro de 2023

40
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Vendas no Comércio a Retalho cresceram 1,2%


O Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho1 registou um crescimento homólogo de 1,2% em setembro de 2023, após
uma redução de 0,4% no mês anterior.
Considerando os agrupamentos que integram este índice, e também em termos homólogos:
• Os “Produtos Alimentares” aceleraram 0,3 p.p. face ao mês anterior, para uma taxa de 0,2%; e
• Os “Produtos Não Alimentares” recuaram 0,2 p.p., registando uma variação de 2,7%.
No âmbito do Comércio a Retalho, registaram-se ainda as seguintes taxas de variação homóloga:
• Índice de emprego: 1,7% (1,3% no mês anterior);
• Índice de remunerações: 9,7% (9,0% no mês anterior); e
• Índice de horas trabalhadas : 0,8% (1,5% no mês anterior).
A variação mensal do índice em setembro de 2023 continuou em terreno negativo: -0,3% (-3,1% em agosto).
Em termos nominais, registaram-se em setembro as seguintes variações homólogas:
• Índice agregado: 5,1% (3,4% no mês anterior);
• “Produtos Alimentares”: 10,4% (10,8% no mês precedente); e
• “Produtos não Alimentares”: 0,6% (-3,0% em agosto).

Volume de Negócios no Comércio a Retalho


(variação homóloga, %)
8,0%

6,0%

4,0%

2,7%
2,0%
1,2%
0,2%
0,0%

-2,0%

-4,0%

-6,0%
jul-23
set-22

set-23
fev-23
jan-23

jun-23
abr-23
out-22

dez-22

ago-23
nov-22

mai-23
mar-23

Total Produtos alimentares, bebidas e tabaco Produtos não alimentares

Horas trabalhadas no Comércio a Retalho


(variação homóloga, %)
9,0%

8,0%

7,0%

6,0%

5,0%

4,0%

3,0%

2,0% 1,7%

1,0% 0,8%

0,0% 0,2%
set-22 out-22 nov-22 dez-22 jan-23 fev-23 mar-23 abr-23 mai-23 jun-23 jul-23 ago-23 set-23
1
Índice total, ajustado de efeitos de calendário e de sazonalidade, deflacionado.
2
Índice de horas trabalhadas ajustadas de efeitos de calendário.

Total Produtos alimentares, bebidas e tabaco Produtos não alimentares

Mais informação:
Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho – setembro de 2023
30 de outubro de 2023

41
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Produto Interno Bruto em volume aumentou 1,3% em termos homólogos e


registou uma diminuição em cadeia de 0,2%

No 3.º trimestre de 2023, em termos homólogos:


• O Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, registou uma variação de 1,9% (2,6% no trimestre anterior);
• O contributo positivo da procura externa líquida para a variação do PIB foi inferior ao do trimestre precedente, em resultado
da desaceleração significativa das exportações de bens e serviços em volume, particularmente na componente de bens,
que registou uma redução expressiva;
• Nas importações de bens e serviços, por sua vez, ocorreu uma redução moderada, devido à componente de bens;
• Relativamente aos termos de troca, a redução do deflator das importações foi mais intensa que a do deflator das exportações,
verificando-se ganhos dos termos de troca mais elevados que no trimestre anterior; e
• Em sentido contrário, a procura interna registou um contributo positivo para a variação do PIB, que foi superior ao do
trimestre anterior, verificando-se uma aceleração do investimento e um abrandamento do consumo privado.
Comparando com o 2.º trimestre de 2023:
• O PIB registou uma diminuição de 0,2%, após um crescimento em cadeia de 0,1% no trimestre anterior;
• O contributo da procura externa líquida para a taxa de variação em cadeia do PIB passou a negativo, após ter sido positivo
no 2.º trimestre, refletindo a redução das exportações, quer de bens, quer de serviços, incluindo o turismo; e
• O contributo da procura interna passou de negativo a positivo, observando-se aumentos do consumo privado e do
investimento.

Produto Interno Bruto em volume (ano de referência=2016)


Dados ajustados de sazonalidade e de efeitos de calendário
Taxa de variação homóloga, %

22,0

18,0
Taxa de variação anual
14,0

10,0

6,0

2,0

-2,0

-6,0

-10,0

-14,0

-18,0
T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Mais informação em:


Contas Nacionais Trimestrais - Estimativa Rápida, 3.º trimestre de 2023
31 de outubro de 2023

42
BOLETIM MENSAL DE ESTATÍSTICA

Em 2021, o potencial de aquecimento global voltou a diminuir, apesar do


crescimento económico

Em 2021, um ano ainda afetado pelos efeitos da pandemia de COVID-19, o Potencial de Aquecimento Global (GWP) voltou a
diminuir (-1,6% em relação ao ano anterior), num contexto económico marcado por um forte crescimento económico, no qual o
Valor Acrescentado Bruto (VAB) aumentou 5,5% em volume, a maior evolução positiva desde 1990.
Em contrapartida, os outros indicadores de stress ambiental pioraram:
• Potencial de Acidificação (ACID): +2,8%; e
• Potencial de Formação de Ozono Troposférico (TOFP): +3,8%.
Os ramos de atividade que mais contribuíram para a diminuição do Potencial de Aquecimento Global foram:
• “Energia, água e saneamento”: -12,6%; e
• “Indústria”: -4,5%.
Por outro lado, a recuperação económica contribuiu para os aumentos das emissões de gases de efeito de estufa nos ramos:
• “Transportes, informação e comunicação”: 23,8%;
• “Construção”: 10,3%; e
• “Comércio e restauração”: 7,6%.
A conjugação da redução das emissões de GWP com o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) determinaram uma redução de
6,9% na Intensidade Carbónica da economia portuguesa, atingindo o valor mais baixo desde o início da série, em 1995.

Intensidade Carbónica da economia (GWP/PIB), 2012 – 2021

kg CO2eq por €
0,450

0,386 0,389 0,385


0,400 0,378 0,374 0,370
0,359
0,350 0,333
0,318
0,296
0,300

0,250

0,200

0,150

0,100

0,050

0,000
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Mais informação em:


Contas das emissões atmosféricas – 1995-2021
13 de outubro de 2023

43
INE 2023

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