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Autor:
Equipe Exatas Estratégia
Concursos
02 de Março de 2023
Equipe Exatas Estratégia Concursos
Aula 20
Índice
1) Revisão - Introdução
..............................................................................................................................................................................................3
2) Ponto
..............................................................................................................................................................................................9
3) Reta
..............................................................................................................................................................................................
24
4) Circunferência
..............................................................................................................................................................................................
37
5) Cônicas
..............................................................................................................................................................................................
50
INTRODUÇÃO
Pessoal, para começar, gostaria de fazer com vocês uma rápida revisão. Ela será fundamental para algumas
demonstrações e exercícios que faremos. Isso acontece, pois Geometria Analítica não é um assunto isolado
dos demais.
Frequentemente, você verá que utilizaremos relações trigonométricas, calcularemos áreas e faremos
semelhanças entre triângulos. Por último, reforço que passaremos rapidamente por essa revisão sem nos
aprofundarmos. Vamos nessa!?
Triângulo Retângulo
Lembrem-se que chamamos de triângulo retângulo qualquer triângulo que possua um de seus ângulos igual
𝜋
a 90 graus ou radianos.
2
𝑐
𝑎
𝛼
𝑏
• O lado c é chamado de hipotenusa. Ele é o maior dos lados e está oposto ao ângulo de 90°.
• Seno
cateto oposto
sen α =
hipotenusa
• Cosseno
cateto adjacente
cos α =
hipotenusa
• Tangente
cateto oposto
tan α =
cateto adjacente
• Relação Fundamental
sen2 α + cos 2 α = 1
Comentários:
A) Uma das relações fundamentais da Trigonometria garante que a soma entre o quadrado do seno de ângulo
e o quadrado do cosseno desse mesmo ângulo é igual a 1.
CORRETO. A alternativa faz referência a relação fundamental sen2 α + cos 2 α = 1.
B) A Trigonometria estuda, não mais que, a relação existente entre os lados e os ângulos de um triângulo
retângulo.
INCORRETA. Pessoal, a trigonometria vai muito além de lados e ângulos de um triângulo retângulo. Podemos
citar, rapidamente, o estudo das funções trigonométricas e como podemos usá-la para modelar fenômenos
físicos, tais como o movimento harmônico simples. Tá lembrado da física?!
C) A lei dos senos é dada por: a/seno(A) = b/seno (B) = c/seno (c)
CORRETO. Essa é a famosa lei dos senos que estudamos na aula de geometria básica.
D) As funções trigonométricas são as funções relacionadas aos triângulos retângulos, que possuem um
ângulo de 90°. São elas: seno, cosseno e tangente.
CORRETO. Isso mesmo. O seno, o cosseno e a tangente são relações que podem ser escritas, quando
corretamente definidas, em forma de funções. São as chamadas funções trigonométricas.
Gabarito: LETRA B.
Teorema de Pitágoras
𝑐
𝑎
𝛼
𝑏
O Teorema de Pitágoras é um grande clássico dos nossos estudos, não é verdade? Desde muito cedo, quando
crianças, escutamos falar do danado desse teorema. Vamos rever o que ele diz!
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏2
(PREF. SANTIAGO DO SUL/2020) A figura abaixo demonstra um triângulo retângulo cujo seno vale 0,6.
Determine, em metros, a medida do perímetro.
a) 36.
b) 3,6.
c) 0,36.
d) 0,036.
e) 0,0036.
Comentários:
O perímetro é a soma de todos os lados. A imagem do enunciado diz que a hipotenusa vale 15 cm e fornece
o valor de um seno. Sabemos que:
Sei que você deve estar curioso para saber qual dos ângulos do triângulo é o 𝛼. Para nosso exercício, isso
não importará, pois queremos saber apenas as medidas dos lados. Ok! Temos um cateto e uma hipotenusa.
Falta encontrar mais um cateto. Podemos usar a Teorema de Pitágoras.
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2
152 = 92 + 𝑏2
225 = 81 + 𝑏2
𝑏 2 = 144
𝑏 = 12 𝑐𝑚
𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐
𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 9 + 12 + 15
𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 36 𝑐𝑚
Como queremos o resultado em metros, devemos dividir o resultado por 100. 𝐏𝐞𝐫í𝐦𝐞𝐭𝐫𝐨 = 𝟎, 𝟑𝟔 𝐦.
Gabarito: LETRA C.
Reta Real
Você lembra do conjunto dos números reais? Grosso modo, ele é o conjunto de todos os números que
precisamos para o dia a dia.
ℕ = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, … }
• O conjunto dos Números Racionais (ℚ) é formado por todos os números que podem ser escritos na
forma de uma fração de inteiros com denominador diferente de zero. Vale lembrar que as dízimas
periódicas, por mais que apresentam uma representação decimal infinita, podem ser transformadas em
frações de números inteiros, possibilitando sua classificação como números racionais.
• O conjunto dos Números Irracionais (𝕀) é formado por todo número que possui representação decimal
infinita e não periódica. É o caso dos números 𝜋, 𝜙, √2, √3 e infinitos outros. Lembrem-se que: a
soma/subtração ou produto/divisão de dois números irracionais não é necessariamente um número
irracional.
• O conjunto dos Números Reais (ℝ) é formado por todos os números que conhecemos no sentido estrito
da palavra. É basicamente a união do conjunto dos números racionais com os irracionais. Podemos
representá-lo por meio da conhecida "reta real" ou "reta numérica".
O nome "reta real" é bastante intuitivo. Ela nada mais é do que uma reta onde todos os números reais estão
dispostos. Poderemos, portanto, identificar qualquer real ao longo do seu comprimento. Observe que ela
se estende infinitamente nos dois sentidos, afinal, temos infinitos números negativos e positivos. Não há
buracos. Por esse motivo, será possível utilizá-la como um sistema de localização.
Imagine, por exemplo, que você vai à praia. Quando chega na estrada, você vê uma placa indicando que está
no km 0. Se houver uma outra placa indicando que há um café no km 8, você saberá prontamente chegar lá
e até quanto tempo irá levar. Se seu carro quebrar no meio do caminho, você consegue ligar para um amigo
e informar sua posição exata para ele.
Eixos Coordenados
Agora, imagine a situação em que esse café da manhã, localizado no km 8, não estivesse no chão. Isso
mesmo! Estamos no ano de 3021 e existem prédios que flutuam. O Café Estratégico está a 400 metros de
altura.
Perceba que a informação de que o café está no km 8 não é mais suficiente para encontrá-lo. Você precisa
da altura também, afinal, várias outras coisas flutuam nesse mesmo quilômetro. Logo, a informação
completa para que você encontrasse o café seria algo como: (Km 8, Altura 400). Nesse sentido, vão surgir os
chamados eixos coordenados.
𝑦
4
3
2
1
𝑂 𝑥
−5 −4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−1
−2
−3
−4
Observe que temos duas retas que se cruzam em um ponto 𝑂, que denominamos de origem do sistema.
Vale a pena notar que essas retas são perpendiculares entre si, formando um plano e dividindo o mesmo
em quatro regiões ou quadrantes. Pronto, acabamos de descrever o que é um plano cartesiano ou também,
como frequentemente aparece nas questões, o sistema de coordenadas 𝒙𝑶𝒚.
𝑦
4
2º Quadrante 3 1º Quadrante
(𝑥 < 0, 𝑦 > 0) (𝑥 > 0, 𝑦 > 0)
2
1
𝑂 𝑥
−5 −4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−1
3º Quadrante −2 4º Quadrante
(𝑥 < 0, 𝑦 < 0) −3 (𝑥 > 0, 𝑦 < 0)
−4
Além disso, os eixos que compõem esse sistema possuem nomes e é importante conhecê-los! O eixo
horizontal é o conhecido eixo das abscissas ou eixo 𝑶𝒙. Por outro lado, o eixo vertical é o conhecido eixo
das ordenadas ou eixo 𝑶𝒚. Ok! Acredito que já sabemos qual é o nosso principal sistema de coordenadas, o
que são os eixos coordenados, os quadrantes e estamos prontos para ir ao próximo tópico!
PONTO
É possível localizar um ponto no nosso plano cartesiano por meio de um par ordenado. A representação
desse par ordenado é dada por (𝒙, 𝒚). O primeiro número, 𝑥, indica sua localização tomando como referência
o eixo 𝑂𝑥.
Analogamente, o número 𝑦 indica a localização do ponto, tendo o eixo 𝑂𝑦 como referência. Esses valores
possuem um nome: o primeiro é chamado de abscissa do ponto e o segundo, de ordenada. Observe que os
nomes nada mais são do que uma referência ao eixo que deve ser considerado.
(𝑥, 𝑦)
Ordenada
Abscissa
𝑦
4
3 𝐵
2
𝐶
1 𝐴
𝑂
−5 −4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−1
𝐷
−2 𝐹
−3
𝐸
−4
É interessante perceber que um ponto pode estar em qualquer lugar do sistema, inclusive sobre o eixo
(como exemplifica o ponto 𝐸). Quando a ordenada do ponto é nula (𝑦 = 0), dizemos que ele está sobre o
eixo 𝑂𝑥. De igual modo, quando a abscissa do ponto é nula (𝑥 = 0), dizemos que ele está sobre o eixo 𝑂𝑦.
Por fim, vale dizer que representamos a origem como o ponto de coordenadas (𝟎, 𝟎).
Suponha agora que você esteja no ponto 𝐴 = (𝑥𝐴 , 𝑦𝐴) e quer chegar no ponto 𝐵 = (𝑥𝐵 , 𝑦𝐵 ) usando o menor
caminho. Ora, esse menor caminho, como estamos em um plano, será necessariamente uma reta que liga
A à B. Mas qual será a distância desses dois pontos? Apresento aqui mais uma fórmula que vocês devem
interiorizar:
𝑑(𝐴, 𝐵) representa a distância do ponto A ao B, 𝑥𝐴 e 𝑥𝐵 são as abscissas dos respectivos pontos; 𝑦𝐴 e 𝑦𝐵 são
as ordenadas. A demonstração dessa fórmula não é difícil e conseguimos realizá-la com a bagagem que
acumulamos até aqui. Considere dois pontos genéricos 𝐴 e 𝐵.
𝑦𝐵 𝐵
𝑑(𝐴, 𝐵)
𝑦𝐵 − 𝑦𝐴
𝑦𝐴
𝐴 𝑥𝐵 − 𝑥𝐴
𝑥𝐴 𝑥𝐵 𝑥
𝑂
Note que o triângulo retângulo que destacamos tem hipotenusa igual a distância entre os dois pontos.
Sabemos também que os catetos medem (𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 ) e (𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 ). O que vem a sua cabeça? Aposto que o
Teorema de Pitágoras!
Perceba que a fórmula que calcula a distância entre dois pontos decorre da aplicação do Teorema de
Pitágoras. Se você voltar a esquecê-la, tente desenhar os pontos, procurar o triângulo retângulo e aplicar o
teorema. Certamente você terá a fórmula em um instante! Vamos fazer algumas observações sobre ela?
• Os dois pontos podem estar em qualquer quadrante. Não há limitação. Se você tem dois pontos e quer
calcular a distância entre eles, basta usar a fórmula.
• A ordem que você coloca as abscissas ou ordenadas não importa. Como assim, professor?! A mesma
fórmula que acabamos de encontrar 𝑑 (𝐴, 𝐵) = √(𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 )2 + (𝑦𝐵 − 𝑦𝐴 )2 também pode ser escrita
𝑑 (𝐴, 𝐵) = √(𝑥𝐴 − 𝑥𝐵 )2 + (𝑦𝐴 − 𝑦𝐵 )2 . Isso acontece, pois a subtração está elevada ao quadrado. O
expoente par "tira o sinal negativo" do resultado da subtração, se houver. Por exemplo,
Perceba que temos os mesmos resultados, por mais que invertamos a ordem da subtração.
Comentários:
O inseto começa seu movimento no ponto de coordenadas (4,3). No total, são realizadas 4 movimentações,
acompanhe abaixo:
1) Posição Inicial 2) 3 (três) unidades para esquerda 3) 2 (duas) unidades para cima
Observe que o inseto para exatamente no ponto (2,2), conforme indicado pela alternativa C.
Gabarito: LETRA C.
(PM-SP/2018) Sobre um mapa de uma região, foi aplicado um sistema de coordenadas cartesianas, em que
cada segmento de medida unitária, nesse sistema, correspondia a 1,5 quilômetros reais e, nesse sistema,
duas praças foram identificadas com as coordenadas (1, –3) e (4, 1). A distância real, em linha reta, em
quilômetros, entre essas praças é de
a) 5,0.
b) 5,5.
c) 6,0.
d) 7,5.
e) 8,0.
Comentários:
Essa é uma questão clássica para aplicarmos a fórmula que acabamos de ver.
𝑑 (𝐴, 𝐵) = √32 + 42
𝑑 (𝐴, 𝐵) = √9 + 16
𝑑(𝐴, 𝐵) = √25
𝑑 (𝐴, 𝐵) = 5
Muitos ficam tentados a marcar a letra A nesse momento. No entanto, note que o enunciado diz que cada
unidade do nosso sistema equivale a 1,5 quilômetros reais. Portanto, temos que multiplicar a distância que
encontramos por esse valor.
Gabarito: LETRA D
Pontos Colineares
Pontos colineares são pontos que estão super alinhados! Tão alinhados que conseguimos passar até uma
reta por eles, observe:
𝑦
𝐶2 4
3
2
𝐵2 𝐴1
1
𝑂 𝑥
−5 −4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−1
𝐴2 −2 𝐵1
−3
−4 𝐶1
• Dois pontos são sempre colineares. Isto é, sempre conseguimos passar uma reta por eles. Por esse
motivo, não faz sentido discutir a colinearidade de apenas dois pontos.
Existe uma maneira bem rápida de verificarmos se três pontos são colineares, sem precisar desenhá-los no
plano e nem procurar uma reta. Suponha três pontos 𝐴 = (𝑥𝐴 , 𝑦𝐴 ), 𝐵 = (𝑥𝐵 , 𝑦𝐵 ) e 𝐶 = (𝑥𝐶 , 𝑦𝐶 ). Para que
eles sejam colineares, essas coordenadas devem obedecer a seguinte relação:
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1
Como está sua memória para calcular determinantes? Espero que esteja se lembrando bem da aula! Caso
não esteja, vamos fazer uma rápida revisão?
• Segundo, você deve multiplicar os elementos das três diagonais principais e somá-los.
𝑃𝑎𝑟𝑡𝑒 1 = 𝑎11 ∙ 𝑎22 ∙ 𝑎33 + 𝑎12 ∙ 𝑎23 ∙ 𝑎31 + 𝑎13 ∙ 𝑎21 ∙ 𝑎32
𝑃𝑎𝑟𝑡𝑒 2 = 𝑎13 ∙ 𝑎22 ∙ 𝑎31 + 𝑎11 ∙ 𝑎23 ∙ 𝑎32 + 𝑎12 ∙ 𝑎21 ∙ 𝑎33
𝑑𝑒𝑡 = 𝑎11 ∙ 𝑎22 ∙ 𝑎33 + 𝑎12 ∙ 𝑎23 ∙ 𝑎31 + 𝑎13 ∙ 𝑎21 ∙ 𝑎32 − (𝑎13 ∙ 𝑎22 ∙ 𝑎31 + 𝑎11 ∙ 𝑎23 ∙ 𝑎32 + 𝑎12 ∙ 𝑎21 ∙ 𝑎33 )
𝑑𝑒𝑡 = 𝑎11 ∙ 𝑎22 ∙ 𝑎33 + 𝑎12 ∙ 𝑎23 ∙ 𝑎31 + 𝑎13 ∙ 𝑎21 ∙ 𝑎32 − 𝑎13 ∙ 𝑎22 ∙ 𝑎31 − 𝑎11 ∙ 𝑎23 ∙ 𝑎32 − 𝑎12 ∙ 𝑎21 ∙ 𝑎33
Por mais assustador que uma expressão dessa possa parecer, para obtê-la, nós devemos seguir passos bem
definidos. Dessa forma, você não precisa lembrá-la. O que você deve aprender é o algoritmo que
desenvolvemos aqui para chegar nessa expressão. Para mais detalhes, sugiro dar uma olhada novamente
na nossa aula de Matrizes e Determinantes!
Beleza, moçada! Vimos a condição para que três pontos sejam colineares:
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1
𝑥
| 𝐵 𝑦𝐵 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1
E se calcularmos esse determinante e ele não for zero? Ora, nessas situações temos que os pontos não são
colineares e estaríamos como no caso dos pontos 𝑨𝟐 , 𝑩𝟐 e 𝑪𝟐 . Vamos ver como isso é cobrado?
I. Os pontos 𝐴(4,11), 𝐵(7,12) e 𝐶(−𝑥, 10) não serão colineares se o valor de x for igual a -5.
II. Para que os pontos 𝐴(4,6), 𝐵(𝑥, 4) e 𝐶(1,3) estejam alinhados, o valor de x deve ser igual a 2.
III. Os pontos 𝐴(6,10), 𝐵(4,8) e 𝐶(8,11) são colineares.
Comentários:
Vamos analisar cada um dos itens.
I. Os pontos 𝐴(4,11), 𝐵(7,12) e 𝐶(−𝑥, 10) não serão colineares se o valor de x for igual a -5.
Temos aqui três pontos: (4,11), 𝐵(7,12) e 𝐶(−𝑥, 10). Para que eles sejam colineares, sabemos que eles
devem obedecer a seguinte relação:
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = 0
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1
Substituindo as coordenadas:
4 11 1
| 7 12 1| = 0
−x 10 1
Ou seja, quando 𝒙 = −𝟏, os três pontos estão alinhados. Logo, se x for igual a −𝟓, os pontos não estarão
alinhados, conforme afirma o item. CORRETO.
II. Para que os pontos 𝐴(4,6), 𝐵(𝑥, 4) e 𝐶(1,3) estejam alinhados, o valor de x deve ser igual a 2.
Temos aqui mais três pontos: (4,6), 𝐵(𝑥, 4) e 𝐶(1,3). Observe que há uma incógnita novamente. Devemos
aplicar a condição de alinhamento e verificar para que valor de x ela vai ser satisfeita. Substituindo as
coordenadas:
4 6 1
|𝑥 4 1| = 0
1 3 1
(16 + 6 + 3𝑥 ) − (4 + 12 + 6𝑥 ) = 0
22 + 3𝑥 − 16 − 6𝑥 = 0
−3𝑥 + 6 = 0 → 𝑥 = 2
Logo, para os pontos estarem alinhados, devemos ter 𝒙 = 𝟐, assim como afirma o item. CORRETO.
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1 6 10 1
|𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| = |4 8 1| = (48 + 80 + 44) − (64 + 66 + 40) = 172 − 170 = 2
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1 8 11 1
Observe que o resultado do determinante é 2, indicando que os pontos não são colineares. Logo, o item
erra ao afirmar que são. ERRADO.
Gabarito: LETRA A.
Área do Triângulo
Prosseguindo, galera! Quando três pontos não são colineares, eles podem ser tratados como vértices de um
triângulo.
𝑦
4
𝐵
3
2
𝐴 1
𝑂
−5 −4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−1
−2 𝐶
−3
−4
Observe que 𝑨, 𝑩 e 𝑪 são claramente não colineares e determinam o triângulo ABC. Imagine que você
precisa calcular a área desse triângulo. Existe um jeito rápido e direto.
𝑥 𝑦𝐴 1
1 𝐴
𝐴 = ||𝑥𝐵 𝑦𝐵 1||
2 𝑥 𝑦𝐶 1
𝐶
𝑥𝐴 𝑦𝐴 1
O determinante |𝑥𝐵 𝑦𝐵 1| aparece aqui novamente!
𝑥𝐶 𝑦𝐶 1
Como agora os pontos não são colineares, então seu valor é necessariamente diferente de 0. Para encontrar
a área, devemos ainda dividir o resultado por 2. Sei que você deve estar muito curioso para saber como
chegamos nisso.
Informo que a demonstração dessa expressão foge do escopo de um curso para concursos. Minha sugestão
é que você memorize por meio da aplicação contínua nos mais diversos exercícios que costumam cobrá-la.
Por último, note que o determinante está dentro de módulo. Logo, se ao calcular o determinante
encontrarmos um número negativo, então devemos considerar apenas seu valor absoluto. Lembre-se:
𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
|𝑥 | = {
−𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 < 0
Exemplos:
• |−5| = 5
• |−102| = 102
• |65| = 65
Comentários:
Questão clássica em que aplicamos diretamente a fórmula que acabamos de ver.
𝑥 𝑦𝐴 1
1 𝐴
𝐴= ||𝑥𝐵 𝑦𝐵 1||
2 𝑥 𝑦𝐶 1
𝐶
1 1 4 1
𝐴 = ||2 −1 1||
2
0 3 1
1 1 | − 6|
𝐴= ∙ |(−1 + 0 + 6) − (0 + 3 + 8)| → 𝐴= ∙ |5 − 11| ⇒ 𝐴= ⇒ 𝐴=3
2 2 2
Gabarito: LETRA B.
Pontos Importantes
Para encerrar esse tópico inicial, vamos destacar dois pontos que são muito importantes para o nosso
estudo, pois frequentemente aparecem em provas: o ponto médio de um segmento de reta e o baricentro
de um triângulo. Imagine que você está com a seguinte situação:
𝑦
4
3
2
𝐵
1
𝑂
−5 −4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−1 𝑀
−2
−3 𝐴
−4
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵
𝑀=( , )
2 2
1 + 4 −3 + 1 5 −2 5
𝑀=( , ) ⇒ 𝑀=( , ) ⇒ 𝑀 = ( , −1)
2 2 2 2 2
𝑦𝐵 𝐵
𝑑
𝑦𝑀 𝑀
𝑦𝐵 − 𝑦𝐴
𝑑 𝑦𝑀 − 𝑦𝐴
𝑦𝐴
𝐴 𝑥𝑀 − 𝑥𝐴 𝑃 𝑄
𝑥𝐵 − 𝑥𝐴
𝑥𝐴 𝑥𝐵 𝑥
𝑂 𝑥𝑀
Observe a figura acima. Ela pode parecer um pouco pesada, mas garanto que faremos apenas coisas simples.
A primeira coisa que gostaria que você percebesse é que o segmento ̅̅̅̅̅ 𝑨𝑴 mede 𝒅. Analogamente, o
̅̅̅̅̅
segmento 𝑴𝑩 também mede 𝒅.
Isso acontece pois 𝑀 é o nosso ponto médio e, da definição, ele dista igual das duas extremidades do
segmento. Com isso, podemos dizer que o comprimento ̅̅̅̅
𝐴𝐵 mede 2𝑑. Agora, perceba que os triângulos
retângulos AMP e ABQ são semelhantes. Desse modo,
𝑥𝑀 − 𝑥𝐴 𝑥𝐵 − 𝑥𝐴
=
𝑑 2𝑑
𝑥𝐵 − 𝑥𝐴
𝑥𝑀 − 𝑥𝐴 =
2
𝑥𝐵 − 𝑥𝐴
𝑥𝑀 = + 𝑥𝐴
2
𝑥𝐵 − 𝑥𝐴 + 2𝑥𝐴
𝑥𝑀 =
2
𝑥𝐵 + 𝑥𝐴
𝑥𝑀 =
2
Pronto! Essa é a abscissa do ponto médio! E a coordenada? O processo é exatamente o mesmo e deixarei a
seu cargo demonstrar que:
𝑦𝐵 + 𝑦𝐴
𝑦𝑀 =
2
(PREF. ALTA FLORESTA/2019) As coordenadas de dois pontos pertencentes a uma reta são (0, 1) e (7, 15).
Determine o par ordenado que representa o ponto médio (PM) desta reta:
a) 𝑃𝑀 (3, 8).
b) 𝑃𝑀 (7, 16).
c) 𝑃𝑀 (3,5; 8).
d) 𝑃𝑀 (3, −8).
e) 𝑃𝑀 (−3,5; 8).
Comentários:
Sabemos que as coordenadas do ponto médio, denotado por 𝑃𝑀 nessa questão, são dadas por:
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵
𝑃𝑀 = ( , )
2 2
0 + 7 1 + 15
𝑃𝑀 = ( , )
2 2
7 16
𝑃𝑀 = ( , )
2 2
𝑃𝑀 = (3,5; 8)
Gabarito: LETRA C.
Falta comentarmos um pouco sobre as coordenadas do baricentro de um triângulo. Pessoal, eu sei que você
lembra tudo da nossa aula de geometria básica, mesmo assim, farei uma breve revisão sobre baricentro. O
baricentro é o ponto de encontro das medianas de um triângulo. Por sua vez, as medianas são segmentos
de reta que partem de um vértice até o lado oposto, dividindo-o ao meio. Observe a figura abaixo.
Uma observação sobre as medianas é que elas não precisam tocar o outro lado fazendo um ângulo de 90°.
A condição é apenas dividir o lado em duas partes iguais. O encontro delas, por sua vez, é o baricentro (G)
e o mesmo possui uma fórmula fácil de ser lembrada:
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 + 𝑥𝐶 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 + 𝑦𝐶
𝐺=( , )
3 3
As coordenados do baricentro é a média aritmética das coordenadas dos três vértices do triângulo. Vamos
ver como é a cobrança?
Um fazendeiro proprietário de 18 𝑘𝑚2 de terras resolveu reparti-las entre seus dois filhos. Para tal,
representou suas terras em um sistema cartesiano de coordenadas ortogonais 𝑥𝑂𝑦, em que o km é a unidade
de medida em ambos os eixos.
Nesse sistema de referência, a fazenda corresponde a um triângulo de vértices 𝐴 = (0, 9), 𝐵 = (0, 18) e
𝐶 = (4, 9), conforme apresentado na figura a seguir. Para fazer a divisão, ele vai usar uma cerca que, no
modelo, será paralela ao eixo y, ou seja, uma reta de equação 𝑥 = 𝑘, em que k é uma constante.
Sabendo-se que o baricentro de um triângulo é o ponto de intersecção das medianas, então a distância do
baricentro do triângulo que representa a propriedade à origem do sistema de coordenadas é inferior a 12
km.
Comentários:
Na teoria da aula, vimos que as coordenadas do baricentro de um triângulo são dadas por:
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 + 𝑥𝐶 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 + 𝑦𝐶
𝐺=( , )
3 3
𝐴 = (0,9)
𝐵 = (0,18)
𝐶 = (4,9)
0 + 0 + 4 9 + 9 + 18
𝐺=( , )
3 3
𝟒
𝑮=( , 𝟏𝟐 )
𝟑
2
4
√
𝑑 (𝐺, 𝑂) = ( − 0) + (12 − 0)2
3
4 2
𝑑 (𝐺, 𝑂) = √( ) + (12)2
3
16
𝑑(𝐺, 𝑂) = √ + 144
9
1312
𝑑 (𝐺, 𝑂) = √ = √145,77
9
Perceba que 𝑑 (𝐺, 𝑂) = √145,77 > √144 = 12. Assim, 𝑑 (𝐺, 𝑂) > 12 𝑘𝑚, contradizendo o enunciado.
Gabarito: ERRADO.
RETA
Chegamos ao capítulo sobre retas! Existe muita coisa a se falar sobre elas e sua compreensão é de suma
importância para a geometria analítica e muitos outros assuntos da matemática. Por isso, preste muito
atenção, tome aquele café pra ficar esperto e vamos nessa.
Equação da Reta
Normalmente, denotamos uma reta no plano cartesiano por letras minúsculas: , , . Além disso, todos os
pontos que estão sobre essa reta, podem ser encontrados por meio de uma relação que denominamos
equação da reta. Essa equação tem o seguinte aspecto:
= +
Se você já estudou a função de primeiro grau, deve estar bastante familiarizado com essa expressão. A
primeira coisa que devemos aprender é o que são esse e . Vamos lá!
• é conhecido como "coeficiente angular da reta". Você verá muitas em que precisaremos encontrá-
lo. É melhor ficar amigo dele! Será o número que acompanha o "x".
• é conhecido como "coeficiente linear da reta". Ele vai marcar exatamente o ponto em que a reta
toca o eixo .
Beleza! E como fazemos para encontrar uma equação da reta? Considere a reta da figura abaixo:
Conhecemos dois pontos: 2,0 e 5,3 . Para encontrar a equação de r, podemos seguir um passo a passo.
2 + =0
5 + =3
Você pode resolver o sistema do jeito que quiser. Quando o fizer, encontrará que =1e = 2. Logo, a
equação da reta que passa por e é = 2.
Comentários:
Essa questão é um exemplo típico para encontrar a equação da reta. Normalmente, vamos ter dois pontos
e precisaremos encontrar a equação da reta que passa por eles.
2 + =5
4 + = 1
O sistema pode ser resolvido pelo método de sua preferência. Ao resolvê-lo, encontraremos que = 3e
= 11. Logo, a equação da reta que estamos procurando é = 3 + 11.
Gabarito: LETRA D.
(CM AMPARO/2020) Considere uma reta no sistema cartesiano ortogonal, cujo coeficiente linear é q = 2 e
que passe pelo ponto (3, 14). Quanto vale o coeficiente angular dessa reta?
a) 3
b) 4
c) 7
d) 11
Comentários:
Trouxe essa questão para mostrar uma abordagem diferente. Observe que temos um ponto , eo
coeficiente linear (n). A questão pede o coeficiente angular (m). Lembre-se que representamos uma reta por
meio da equação = + . Devemos usar o ponto do enunciado = 3, = 14 e = 2 (a questão
chamou de "q", mas nossa notação é "n", vamos mantê-la). Substituindo,
14 = 3 + 2
12 = 3
=4
Gabarito: LETRA B.
Existem algumas considerações que devemos fazer sobre o coeficiente angular. Ele está intimamente
relacionado com a inclinação da reta. Pequenos valores representam pequenas inclinações, são retas "mais
horizontais". Grandes valores de coeficiente angular estão associados a reta "mais verticais".
Observe, por exemplo, que a reta é mais inclinada do que a reta s. Apenas olhando o gráfico das duas,
conseguimos deduzir que o coeficiente angular de r é maior do que da reta s. Mas por que isso ocorre? De
onde vem essa relação entre coeficiente angular e inclinação? Imagine uma reta genérica que sabemos
passar pelo ponto , e ter inclinação , ambos conhecidos. Seja , um ponto qualquer sobre
essa reta.
Quando falamos de inclinação da reta, estamos nos referindo ao ângulo que ela faz com a horizontal (isto
é, com o eixo ou qualquer reta paralela a ele). Na figura acima, chamamos esse ângulo de . Note que
podemos levá-lo para dentro do triângulo retângulo que desenhamos. Desse modo, podemos escrever que:
tan =
Agora, vamos manipular essa expressão um pouco para tentar deixá-la com o aspecto de equação de reta.
tan = ⇒ = tan ∙
= tan ∙ + tan ∙
= +
Observe que o coeficiente angular da reta é exatamente a tangente da inclinação! Por esse motivo, temos
uma estrita relação entre os dois. Esclarecido isso, vamos adiante!
Precisaremos, algumas vezes, calcular a distância entre uma reta e um ponto. Dê uma olhada na figura:
A distância $ equivale ao comprimento do segmento de reta que destacamos na imagem. Observe que ele
deve ser perpendicular à reta r, pois assim garantimos que é a menor distância possível. Para calculá-la, é
preciso ter em mente mais uma fórmula.
|()* + +,* + -|
$%,& =
√(/ + +/
e são as coordenadas do ponto do qual queremos medir a distância até a reta. E o "a", o "b" e o "c"?
Que quantidades são essas? Vamos lá! Além de usarmos a forma , = 0) + 1 para representar uma reta,
frequentemente também utilizamos a forma () + +, + - = *. Ora, mas como assim? Calma, aluno! Vai
fazer sentido logo!
Considere a equação de reta = 2 + 3. Vamos trazer todos os termos para o esquerdo? Fazendo isso,
ficamos com 2 + 3 = 0. Nessas condições, temos que 2 = 2, 3 = 1 e 4 = 3. Vamos fazer isso
para mais algumas equações?
• = 1 ⇒ + +1=0 ⇒ 2 = 1, 3 = 1 e 4 = 1.
• = 5 +2 ⇒ 5 + 2=0 ⇒ 2 = 5, 3 = 1 e 4 = 2.
5
• = 1 ⇒ +2 +2=0 ⇒ 2 = 1, 3 = 2 e 4 = 2.
6
7 5
• = ⇒ 3 +2 +1=0 ⇒ 2 = 3, 3 = 2 e 4 = 1.
6 6
a) 22
b) 2√13
c) 30√5
d) 7/5 √3
Comentários:
Olha que beleza! O enunciado trouxe a equação na forma que precisamos. Assim, 2 = 2, 3 = 3 e 4 = 19.
Basta aplicarmos a fórmula que acabamos de ver.
|()* + +,* + -|
$%,& =
√(/ + +/
|/ ∙ 2 + ; ∙ 1 + <=|
$%,& =
>// + 3 /
|? + ; + <=|
$%,& =
√4 + 9
|26|
$%,& =
√13
Racionalizando:
|26| √13
$%,& = ∙
√13 √13
26√13
$%,& =
13
$%,& = 2√13
Gabarito: LETRA B.
Retas Paralelas
Duas retas serão paralelas quando elas não se encontrarem em nenhum momento. Também podemos dizer
que elas possuem a mesma inclinação.
As retas r, s e t acima são paralelas. Observe que fiz questão de colocar a inclinação igual em todas. Por que
saber disso importante? Pois se retas paralelas possuem a mesma inclinação, então elas têm o mesmo
coeficiente angular (m). Ora, se o coeficiente angular é o mesmo, será muito fácil identificá-las. Veja:
Perceba que duas retas paralelas sempre vão estar afastadas de uma mesma distância A.
Como fazemos para calcular essa distância? Imagine que você tem duas retas paralelas na forma:
• : 2 +3 +4 = 0
• : 2 + 3 + 4C = 0
|- -C |
$%,D =
√(/ + +/
Sei que você pode tá curioso (ou não) para saber de onde vem essas relações. Mais uma vez, ressalto que as
demonstrações podem ser demasiadamente grandes de modo que o custo-benefício é muuuuito pouco.
Minha sugestão é que você pegue uma folha de ofício A4, anote todas elas. Sempre que puder, dê uma
olhada. Claro, não deixe de fazer exercícios, são eles que farão uma grande parte na hora da memorização.
(PREF. P DAS MISSÕES/2019) A alternativa que apresenta dois exemplos de equações reduzidas de retas
paralelas é:
a) = + 7 e = +5
b) = 2 5e = 3 +4
c) = 3 4e =5 5
d) = 3 + 7 e = 3 2
e) = 4 5e = 5 +4
Comentários:
Para encontrar duas retas paralelas que estão na sua forma reduzida, basta olharmos para o coeficiente
angular (m).
a) = + 7 e = +5
Não são paralelas. A primeira tem coeficiente angular = 1 e a segunda tem = 1.
b) = 2 5e = 3 +4
Não são paralelas. A primeira tem coeficiente angular = 2 e a segunda tem = 3.
c) = 3 4e =5 5
Não são paralelas. A primeira tem coeficiente angular = 3 e a segunda tem = 5.
d) = 3 + 7 e = 3 2
São paralelas. As duas possuem coeficiente angular = 3.
e) = 4 5e = 5 +4
Não são paralelas. A primeira tem coeficiente angular = 4 e a segunda tem = 5.
Gabarito: LETRA D.
Quando estamos em um plano e duas retas não são paralelas, então em algum momento elas irão se tocar.
Nesse caso, dizemos que as retas são concorrentes e que possuem um ponto em comum, uma intersecção.
Muitas vezes precisaremos encontrar esse ponto e não há dificuldade nisso, vamos aprender daqui a pouco.
Além disso, vale destacar que elas se tocam em apenas um único ponto. Não há como duas retas distintas
tocarem em dois ou mais lugares.
As retas r e s acima são concorrentes. Veja que elas possuem apenas uma intersecção, que é o ponto P. Como
fazemos para encontrá-lo? Imagine que temos as seguintes retas:
• : = 1
E
• : = 7+1
Queremos encontrar onde as duas se encontram! Para isso, basta igualarmos as equações.
1= +1
3
=2
3
2
=2
3
=3
=3 1
=2
Logo, as duas retas se encontram no ponto ;, / . Tente substituir esse ponto nas duas equações e veja que
elas são igualmente satisfeitas! Mais a frente, veremos como encontrar a intersecção entre a reta e uma
circunferência e o procedimento será bastante parecido.
(PREF. ALTA FLORESTA/2019) Para que duas retas sejam concorrentes é necessário que:
a) Elas se interceptem em dois ou mais pontos e pertençam ao mesmo plano.
b) Elas se interceptem em um único ponto e pertençam a planos diferentes.
c) Elas se interceptem em dois pontos e não pertençam ao mesmo plano.
d) Elas se interceptem em um único ponto e pertençam ao mesmo plano.
e) Elas se interceptem em dois ou mais pontos e não pertençam ao mesmo plano.
Comentários:
a) Elas se interceptem em dois ou mais pontos e pertençam ao mesmo plano.
ERRADO. Não há como duas retas distintas se interceptarem em mais de um ponto.
Gabarito: LETRA D.
Retas Perpendiculares
Retas perpendiculares são um tipo de reta concorrente. Nesse caso, teremos duas retas que se encontrarão
em uma condição especial: devem formar entre si um ângulo de 90°. Por exemplo, nossos eixos coordenados
são exemplos de retas perpendiculares entre si.
Note que as retas se cruzam na origem do nosso sistema, formando um ângulo reto. Beleza, professor! Nós
conseguimos identificar duas retas perpendiculares apenas olhando para as equações? Então! Não será tão
imediato como fazíamos com as retas paralelas, pois precisaremos fazer uma rápida continha.
Observe que as retas r e s acima são perpendiculares. Em símbolos, podemos dizer que F ⊥ H. Ademais, veja
que a inclinação de é e a inclinação de é 90°. Queremos estabelecer uma relação entre e , de
modo a verificar se duas retas são perpendiculares apenas a usando. A inclinação é um valor genérico para
inclinação. Já =*° é uma consequência das duas serem perpendiculares. Para encontrá-la, basta
visualizar o triângulo retângulo cujo ângulos estão destacados na figura. Observe que:
J 90°
tan 90° =
cos 90°
cos
tan 90° =
sen
1 1
tan 90° = ⇒ tan 90° =
sen tan
cos
Lembre-se que o coeficiente angular de uma reta é a tangente da sua inclinação. Logo, % = tan 90°
e D = tan . Dessa forma, conseguimos reescrever a expressão acima:
% ∙ D = 1
Essa é a condição que devemos checar para que duas retas sejam perpendiculares. Pegamos os dois
coeficientes angulares, se a multiplicação deles for igual a menos um, então essas retas são perpendiculares.
Caso contrário, não são.
(PREF. SAPUCAIA DO SUL/2019) A alternativa que apresenta duas retas perpendiculares quando estão
representadas em um mesmo sistema de coordenadas cartesianas é:
a) + = 0; – = 0
b) = 2; = 5
c) – 2 = 0; – 2 = 10
d) = 3; = 15
Comentários:
a) + = 0; – = 0
CERTO. Vamos deixar as retas na forma reduzida padrão: = e = . Temos % = 1e D = 1. Note
que % ∙ D = 1 ∙ 1 = 1, indicando que as duas são perpendiculares.
b) = 2; = 5
ERRADO. Note que as duas retas possuem coeficiente angular = 0 (são retas horizontais, não tem
inclinação).
c) – 2 = 0; – 2 = 10
ERRADO. Vamos deixar as retas na forma reduzida padrão: = 2 e = 2 + 10. O coeficiente angular das
duas é igual a 2. Assim, % ∙ D = 2 ∙ 2 = 4 ≠ 1. Dessa forma, não são perpendiculares.
d) = 3; = 15
ERRADO. São duas retas verticais, paralelas entre si.
Gabarito: LETRA A.
(PREF. SUZANO/2019) Duas retas, r e s, são perpendiculares entre si e estão definidas no plano Cartesiano
por: r: 5 = 3 + 4 e s: 6 = + 3 . Qual é o valor de m que satisfaz a condição ⊥ ?
a) m = 4.
b) m = –3.
c) m = 1/3.
d) m = –1/3.
Comentários:
Para saber se uma reta é perpendicular a outra, basta olharmos para o coeficiente angular das duas retas e
verificar se eles obedecem a seguinte condição:
% ∙ D = 1
Gabarito: LETRA D.
Aprendemos anteriormente que quando duas retas são perpendiculares (fazem entre si
um ângulo de 90°), seus coeficientes angulares estão relacionados por:
% ∙ D = 1
Mas será que existe uma expressão que relaciona os coeficientes angulares de duas que
fazem um ângulo qualquer R entre si? Existe sim! Anote aí.
TU VTW
tan R = S S
5XTU ∙TW
Dificilmente ela cai! Portanto, não fique tão preocupado com ela. Basta anotá-la no
resumo e voltando a visualizá-la no dia da prova. Ademais, na nossa lista de exercícios,
poderemos treiná-la! Ok?!
Circunferência
A primeira figura geométrica que estudaremos na aula de hoje será a circunferência. Particularmente, acho
ela bem interessante, já que é uma forma bem corriqueira. Lembre-se de uma pizza, de um pneu, de uma
moeda... todos eles possuem um formato circular (circunferencial). Com um pouco mais de rigor, nós
definimos uma circunferência como sendo o conjunto dos pontos equidistantes de um centro (C).
Quando estamos falando do raio (R) de uma circunferência, estamos falando da distância entre seus pontos
e o centro. Por sua vez, corda é o segmento de reta que une dois pontos quaisquer de uma circunferência.
Acontece que quando essa corda passa pelo centro da circunferência, nós a chamamos de diâmetro. Para
um melhor entendimento, vamos dar uma olhada nas figuras abaixo!
A figura de esquerda ilustra o raio. É exatamente a distância entre o centro e um ponto da circunferência.
Na situação retratada, chamamos esse ponto de D. Já na circunferência da direita, quero mostrar pra você a
diferença entre o diâmetro e uma corda qualquer.
Pessoal, para ser diâmetro, o segmento de reta precisa passar pelo centro da circunferência. Caso não passe
(como o segmento AB), teremos uma corda. É verdade que o diâmetro não deixa de ser uma corda, mas é
uma "corda especial", pois ela é a corda de maior comprimento!
Se olharmos com atenção para a figura, vemos que o comprimento do diâmetro (ou simplesmente diâmetro
a partir de agora) vale exatamente duas vezes o raio. Por esse motivo, escrevemos que:
Diâmetro: corda que passa pelo centro da circunferência. Mede o dobro do raio (2R).
(PREF. CHÃ PRETA/2015) O segmento de reta que une dois pontos de uma circunferência é chamado
A) arco.
B) raio.
C) setor.
D) corda.
E) diâmetro.
Comentários:
Questão rápida para testarmos o que acabamos de ver. Na teoria, dissemos que:
Alguém poderia ter dúvidas sobre a possibilidade desse segmento ser um diâmetro. Note que o enunciado
não fala se o segmento passa pelo centro. Dessa forma, não podemos garantir que ele seja o diâmetro.
Gabarito: LETRA D
Setores
Todo setor possui um ângulo central ( ). Além disso, a borda da pizza (destacada de amarelo) possui um
comprimento L. É o que chamamos de comprimento do arco. Esse comprimento L depende tanto do ângulo
central ( ) como do raio ( ).
Aprenderemos a calculá-lo em breve. Antes disso, vamos aprender a calcular . Para isso, imagine que você
recebeu uma pizza enorme e vai dividi-la com um colega. Você corta ao meio:
Quando temos quatro setores idênticos, o ângulo central de cada um deles é igual a um quarto do ângulo
total da circunferência, isto é,
360°
→ 90°
4
(CM VINHEDO/2020) Uma pizza de 8 pedaços faz cada fatia ter 45° de ângulo. Se quiser dividir em 9 pedaços,
qual deve ser o ângulo da fatia?
A) 40°
B) 42°
C) 50°
D) 60°
E) 45°
Comentários:
Pessoal, a pizza tem o formato de uma circunferência (normalmente, rsrs). Quando dividimos ela em 8
pedaços, ficamos com uma situação parecida com a mostrada a seguir:
Cada fatia corresponde a um setor de circunferência cujo ângulo é a oitava parte de 360°. Afinal, aprendemos
que uma circunferência tem 360° (ou 2 rad).
360°
45°
8
Se dividirmos a pizza em 9 pedaços, podemos encontrar o ângulo central de cada setor dividindo 360° por 9.
360°
40°
9
Gabarito: LETRA A.
Beleza, tudo bem até aqui né, pessoal? Vimos um pouco da definição de circunferência, de raio, de corda,
de diâmetro e de setores. Espero que tudo esteja fazendo sentido, sempre voltaremos a falar deles! A medida
que formos introduzindo novos conceitos, vamos ganhando mais maturidade e voltaremos a comentar
aspectos adicionais desses elementos! Agora, continuando!
Lembra que no tópico passado eu falei sobre comprimento do arco? Que era tipo a medida da borda da fatia
da pizza. Aqui, no comprimento da circunferência, estamos nos referindo a medida da borda de toda a pizza
e não apenas da fatia! Eita, tanta pizza que já tá dando fome! (rsrs). Existe uma figura que eu gosto bastante
para explicar o comprimento da circunferência, veja:
Ficou um pouco melhor de visualizar? Para tentar explicar de uma outra forma, imagine uma formiga no
ponto vermelho, onde a tesoura vai cortar! A distância que ela andaria para completar a volta (andando
apenas sobre a linha preta) é exatamente igual ao comprimento da circunferência (C). Esse valor é dado por
uma fórmula bem conhecida que já adiantei um pouco na imagem acima, anota aí!
(CM Orizânia/2020) A figura a seguir ilustra a arena de um campeonato de artes marciais, que possui o
formato circular e diâmetro de 8 m.
A medida “R” é denominada “raio” e tem sua medida equivalente à metade do diâmetro. Para calcular o
comprimento “C” da circunferência, utiliza-se a fórmula: 2 , em que πvale, aproximadamente, 3,14.
O valor aproximado do comprimento da arena citada acima é de:
A) 12,56 m.
B) 25,12 m.
C) 50,24 m.
D) 100,48 m.
E) 200,96 m.
Comentários:
Questão para aplicarmos a fórmula que acabamos de ver! Devemos ter o cuidado de perceber que o
enunciado deu o valor do diâmetro (D) e não do raio (R). Lembre-se:
8
2 → → → 4
2 2
Se a arena tem diâmetro de 8 metros, então seu raio será metade disso, isto é, 4 metros. Com o raio, já
conseguimos calcular o comprimento da circunferência.
2 → 2 ∙ 3,14 ∙ 4 → 25,12
Gabarito: LETRA B.
(PREF. C DOS COQUEIROS/2019) O carro de seu Antônio tem uma roda com 80 centímetros de diâmetro.
Em certa viagem, seu Antônio totalizou 7.300 voltas em cada roda. Quantos quilômetros foram percorridos
nesta viagem?
A) 18,3 km
B) 36,7 km
C) 13,7 km
D) 18,8 km
Comentários:
Esse é um tipo de questão bem clássica sobre comprimento de circunferência.
Quando o pneu dá uma volta, ele anda exatamente uma distância equivalente ao comprimento da
circunferência, isto é, 2 . Se o pneu tem um diâmetro de 80 cm, então sabemos que o raio é 40 cm (lembre-
se que o raio é sempre metade do diâmetro). A distância que o carro percorrerá quando o pneu der uma
volta será dada por:
2 → 2 ∙ 3,14 ∙ 40 → 251,2
Logo, já sabemos que em uma volta o carro anda , , !"#$%. Para achar quanto o carro
anda após 7.300 voltas, devemos fazer uma regra de três simples.
Gabarito: LETRA A.
Agora que sabemos calcular o comprimento de uma circunferência, podemos fazer uma regra de três simples
para achar o comprimento do arco. Voltemos para a figura do setor.
Ora, se quando temos uma circunferência inteira (que possui 360°), o comprimento dela é 2 , então um
arco de ângulo central tem comprimento L.
360° 2
Multiplicando cruzado.
2 2 ∙3 4
360°
Essa é a expressão para quando estamos usando o ângulo central em graus!! Caso você esteja usando em
radianos, devemos usar 2 na regra de três ao invés de 360°.
2 2
Multiplicando cruzado.
2 α∙R
Na minha opinião, a fórmula desse jeito é bem mais interessante. Veja que o comprimento do arco 2 é o
produto do ângulo central (em radianos) pelo raio. Quando o ângulo central é igual 2 , note que a
expressão vira a fórmula do comprimento da circunferência. Agora, vamos praticá-la?!
(PREF. BATAGUASU/2021) Se um arco de 120° de um dado círculo tem comprimento de 8π cm, o seu raio
tem comprimento:
A) 2
B) 12 cm
C) 2 cm
D) 32 cm
Comentários:
Pessoal, veja que ele deu o ângulo em graus (120°) e o comprimento do arco (8 ). A pergunta que ele faz é:
qual é o raio? Ora, se ele deu o ângulo em graus, podemos usar a fórmula:
2 2 ∙3 4
360°
120° 1
8 2 ∙7 8 → 4 ∙7 8 → 12 cm
360° 3
Gabarito: LETRA B.
Quando calculamos a área de uma figura plana, estamos tentando quantificar o tamanho da região
delimitada por ela. Pode ser um conceito meio abstrato, mas sempre usamos no dia-a-dia. Se conhecemos
o raio da circunferência, podemos calcular sua área.
; <
Sugiro muito que guardem essa fórmula no coração. Além disso, a dica suprema é: faça muitos exercícios
que envolvam cálculos de áreas de circunferência. Dessa forma, tenho certeza que ela entrará na "massa do
sangue".
Comentários:
Note que ele deu o diâmetro da circunferência (10 cm). Lembre-se que o raio é metade do diâmetro. Logo,
5 cm
2 → 2 ∙ 3,14 ∙ 5 → 31,4 cm
- Área (A)
; <
→ ; 3,14 ∙ 5< → ; 3,14 ∙ 25 → ; 78,5 cm
Gabarito: LETRA B.
(PM-SP/2018) Utilizando-se para π o valor aproximado de 3,14, o perímetro de uma região plana em forma
de círculo é de aproximadamente 63 m. Dessa forma, das alternativas a seguir, a que apresenta o valor mais
aproximado para a área dessa região, em metros quadrados, é
A) 305.
B) 315.
C) 325.
D) 335.
E) 345.
Comentários:
Pessoal, perímetro de um círculo é uma maneira diferente de falar comprimento de circunferência (rsrs).
Logo, quando ele diz que o perímetro é de aproximadamente 63 metros, ele está dando o comprimento da
circunferência. Tendo essa informação, podemos encontrar o raio.
63 63
2 → → → → ≅ = !"#$%
2 2 ∙ 3,14 6,28
; <
→ ; 3,14 ∙ 10< → ; 3,14 ∙ 100 → > ? @ ²
Veja que a área que mais se aproxima do resultado é 315 m², na letra B.
Gabarito: LETRA B.
Agora que sabemos calcular a área de uma circunferência, podemos voltar e calcular a área de um setor (a
famosa fatia da pizza)!
Imagine que queremos calcular a área do setor destacado acima. Como faríamos? Tem duas maneiras,
galera. Ou decoramos a fórmula, ou usamos uma regra de três simples para deduzi-la. Para uma
circunferência completa (que possui 360° ou B rad), a área é <
. Assim,
2 <
;CDEFG
<
;CDEFG
2
Uma observação muito importante: para usar a fórmula acima, deve estar em radianos! Caso prefira,
podemos fazer a regra de três utilizando 360°.
360° <
;CDEFG
Assim,
;CDEFG 3 4 <
360°
Já a fórmula acima é para quando estiver em graus. Note que se você lembra da fórmula da área da
circunferência, para obter a fórmula da área do setor, basta utilizarmos uma regra de três. Você não precisa
"ocupar o HD" com mais uma coisa! Fique frio!
(PREF. JÁU/2019) Supondo-se que certa pizza no formato circular com perímetro de 94,2 cm foi cortada em
três pedaços de mesmo tamanho cada. Sendo assim, assinalar a alternativa que apresenta a área de cada
pedaço dessa pizza: (usar: 3,14)
A) 31,4 cm²
B) 188,4 cm²
C) 235,5 cm²
D) 376,8 cm²
Comentários:
Sempre tenham em mente que perímetro da circunferência é o mesmo que o seu comprimento! Assim, se
o enunciado falou o perímetro, podemos encontrar o raio dessa pizza!
94,2 94,2
2 → → → → 15 cm
2 2 ∙ 3,14 6,28
Agora que temos o raio, observe que a pizza foi dividida em três pedaços iguais.
360°
→ 120°
3
Com o ângulo central e o raio, podemos usar a fórmula que deduzimos para achar a área do setor.
120°
;CDEFG 3 4 <
→ ;CDEFG 7 8 ∙ 3,14 ∙ 15< → ;CDEFG 235,5 cm²
360° 360°
Gabarito: LETRA C.
Para finalizar essa parte de circunferência, gostaria de comentar com vocês sobre a área de uma coroa! É
um tipo de problema envolvendo áreas de circunferências bem comum! Por isso, é bom estarmos atentos.
Imagine a seguinte situação:
A região destacada acima é o que chamamos de coroa circular. Como fazemos para calcular sua área? Note
que temos uma circunferência externa de raio ! e uma circunferência interna de raio H . Podemos
esquematizar a situação da seguinte forma:
Assim, para calcular a área da coroa, devemos subtrair a área do círculo maior (externo) da área do círculo
menor (interno), tudo bem?! Assim,
<
;IFGFJ ;DKEDGLF − ;NLEDGLF → ;IFGFJ <
D − N → > $#$O BP ! − HQ
(PREF. JUIZ DE FORA/2016) Na figura a seguir, temos dois círculos concêntricos, tais que seus raios medem
4 cm e 3 cm. Considerando 3 a área da região sombreada nessa figura é igual a
A) 48 cm²
B) 15 cm²
C) 27 cm²
D) 6 cm²
E) 21 cm²
Comentários:
Questão para calcular a área da coroa! Vamos lá! Primeiro, identificando as informações do enunciado:
3 ; D 4 cm ; N 3 cm
Assim,
<
;IFGFJ ;DKEDGLF − ;NLEDGLF → ;IFGFJ <
D − N → ;IFGFJ 3 ∙ 4< − 3 ∙ 3<
Gabarito: LETRA E.
CÔNICAS
Chegamos ao último tópico do nosso estudo de Geometria Analítica. Sem dúvidas, quando estudados com
profundidade, cônicas é o assunto mais difícil. No entanto, para sua felicidade, não iremos esgotar esse
conteúdo, pois fugiria do escopo do curso. Ao final desse capítulo, quero que você saiba apenas o seguinte:
Vamos adiantar a primeira pergunta. As cônicas são figuras geométricas obtidas pela intersecção de um
plano com um cone duplo. Esse plano pode cortar o cone de diversas maneiras que podem originar até
quatro figuras distintas: a circunferência, a elipse, a parábola e a hipérbole.
Isso mesmo, a circunferência é uma cônica, mas dedicamos um capítulo à parte para ela devido a sua maior
importância. Não esqueça disso, ok? Então, quem são as cônicas?
• Circunferência;
• Elipse;
• Parábola;
• Hipérbole.
Elipse
Primeiramente, essa não é a elipse que vocês estudaram em português! Você pode estar dando uma rápida
cochilada, mas para orientá-lo, nós estamos estudando matemática, ok?! Tome um café! Deixa-me
apresentar para vocês a cara da elipse que vamos estudar:
Ela não precisa estar nessa posição. Sem deixar de ser uma elipse, ela pode estar na vertical, na diagonal...
Essa é a posição mais comum, com o eixo maior paralelo ao eixo . Veja que, usando essa figura inicial,
não conseguimos falar dos elementos da elipse. Precisamos de uma elipse mais detalhada. Não se assuste,
ok?!
Vamos destrinchar cada um desses elementos. Primeiro, observe que a elipse, assim como a circunferência,
está centrada em um ponto ( , ). Observe que, distante " " desse centro, temos dois pontos: e .
Esses pontos são chamados de focos da elipse (não é à toa que colocamos a letra F para representá-los). E
o que esses focos têm de importante? Saiba que a soma das distâncias dos focos até um ponto qualquer
sobre a elipse é constante. Matematicamente,
( , )+ ( , )= =2
Mais uma vez, veja que cada foco dista " " do centro da elipse. Logo, os focos distam " " um do outro. A
distância 2 é conhecida como distância focal. É a distância entre os focos! Agora, veja que o centro está a
uma distância "a" de e de . Esse é o nosso semieixo maior, exatamente a metade do comprimento do
maior eixo da elipse. Analogamente, "b" será nosso semieixo menor. Vamos organizar essas informações?
Destrinchamos a figura, não foi? Antes de entrarmos na equação da elipse, quero que vocês guardem uma
relação entre os parâmetros , e .
= +
Pessoal, para uma elipse que tem seu eixo maior paralelo ao eixo , temos a seguinte equação:
( − ) ( − )
+ =1
Veja que ela é bastante parecida com a equação da circunferência. No entanto, não vamos ter um raio mas
sim as medidas dos semieixos maior (a) e menor (b). Caso a elipse fosse "vertical", ou seja, eixo maior paralelo
ao eixo , a equação resultante seria:
( − ) ( − )
+ =1
Vamos olhar para algumas equações de elipse para obter seus elementos?
Temos uma elipse centrada em (1, 2). Seu semieixo maior mede = √64 = 8. Já o semieixo menor
mede = √25 = 5.
($1*)& ()12)&
+ =1
3
•
Temos uma elipse centrada em (−5, −3). Seu semieixo maior mede = √100 = 10. Já o semieixo
menor mede = √81 = 9.
Temos uma elipse centrada em (0, 1). Seu semieixo maior mede = √49 = 7. Já o semieixo menor
mede = √16 = 4.
($12)&
+ =1
7
•
Temos uma elipse centrada em (−3, 0). Seu semieixo maior mede = √9 = 3. Já o semieixo menor
mede = √1 = 1.
$& )&
+ =1
2' *
•
Temos uma elipse centrada em (0, 0). Seu semieixo maior mede = √36 = 6. Já o semieixo menor
mede = √25 = 5.
Comentários:
Coloquei essa questão para mostrar que algumas vezes a equação da elipse não vem "bonitinha". Temos:
+ 5 = 100
Observe que do lado direito temos o número 100. Na forma que estudamos, o lado direito deve ter 1. Para
isso, basta dividirmos tudo por 100.
+ 5 100 5
= → + = 1 → + = 1
100 100 100 100 100 20
Pronto, agora temos a elipse no formato que conseguimos avaliar melhor seus elementos. Note que ela está
centrada na origem (0,0). Além disso, temos que = 100 e = 20. Queremos, no entanto, a distância
focal. Lembre-se da relação que vimos brevemente na teoria:
= +
Substituindo:
100 = 20 +
Gabarito: LETRA E.
Comentários:
Uma questão muito parecida com a anterior. No entanto, agora nosso lado direito está com o 1 (um).
Devemos apenas ajeitar o lado esquerdo.
9 + 25 =1 → + =1
1 1
< = < =
9 25
Pronto, a equação está de um jeito melhor para avaliarmos seus elementos. Note que essa elipse, assim
como na questão anterior, está centrada na origem (0,0). Além disso, temos que = e = .O
7 *
enunciado pede a distância focal, ou seja, precisamos calcular 2 . Dito isso, lembre-se que:
1 1
= + → = +
9 25
16 16 4 8
= ⇒ => ⇒ = ⇒ 2 =
225 225 15 15
Gabarito: LETRA A.
Pessoal, apesar de raro, algumas questões podem acabar perguntando a área da elipse.
Para nos resguardar, vamos conhecê-la! Anote aí no seu resumo! Com sorte, a fórmula
não é tão complicada.
?@ABC? =D
Parábola
A parábola, assim como a reta, deve ser bastante familiar para você, principalmente se estudou bem a
função de segundo grau. Portanto, uma primeira forma de apresentar a equação da parábola seria:
=G + H + I, JK G L 0
No entanto, essa não é a única maneira de se representar uma parábola e estudaremos aqui seus detalhes.
Formalmente, podemos definir a parábola como sendo o lugar geométrico dos pontos que estão a uma
igual distância do foco e de uma reta que chamamos de diretriz. Note que, na parábola, temos apenas um
único foco enquanto que na elipse temos dois. Além disso, aparece mais uma reta na jogada: a diretriz.
Chamamos a distância do foco até a diretriz de parâmetro (p). Ademais, o ponto da parábola mais próximo
da diretriz é denominado de vértice (V). Por fim, vale a pena dizer que a distância do vértice ao foco é M/ .
Isso ocorre diretamente da definição.
Ok! Agora que comentamos um pouco sobre cada elemento, vamos ver algumas outras equações que
( − P) = 2Q( − P)
Note que o eixo de simetria dela é paralelo ao eixo (na verdade, coincide com o !!) e o vértice da
parábola é a própria origem. Com isso, P = 0 e P = 0. A equação da parábola acima fica:
= 2Q
Analogamente, caso o eixo de simetria da parábola seja paralelo ao eixo (a parábola estaria deitada), a
equação fica:
( − P) = 2Q( − P)
Veja um exemplo:
Nessa situação, o eixo de simetria está coincidindo com o próprio eixo das abscissas e o vértice é a própria
origem do sistema, resultando em P = 0 e P = 0. Logo,
= 2Q
Comentários:
Questão que cobra a definição de parábola. Vamos analisar o erro de cada alternativa.
b) Uma parábola é um conjunto de pontos com distâncias constantes para uma reta.
ERRADO. Parábola é um conjunto de pontos que distam igualmente de um ponto fixo (que chamamos de
foco) e de uma reta (que chamamos de diretriz).
c) Uma parábola é uma curva cuja distância até o ponto focal é fixa, independente do ponto na curva.
ERRADO. Parábola é um conjunto de pontos que distam igualmente de um ponto fixo (que chamamos de
foco) e de uma reta (que chamamos de diretriz).
d) Uma parábola pode ser representada pela função ( ) = ² + + , sendo a pertencente aos reais.
ERRADO. Quase certo, moçada! O "a", de fato, pertence ao reais, mas não é qualquer real! Ele não pode ser
zero! Logo, essa observação deveria constar.
e) O conjunto de todos os pontos de um plano equidistantes de um ponto fixo e de uma reta fixa desse plano.
CERTO. É exatamente a definição que vimos ao longo da teoria. Esse ponto fixo nós denominamos ponto
focal ou, simplesmente, foco. A reta fixa é chamada de diretriz e está a uma distância p do foco.
Gabarito: LETRA E.
Galera, também conseguimos calcular as coordenadas do vértice de uma parábola! Para isso, considere a
seguinte equação da parábola:
= + +
( −4 )
=− S =−
P
2 P
4
Hipérbole
Chegamos a nossa última secção cônica! Mais uma vez, se você cochilou, nós não estamos estudando
português e a hipérbole que veremos aqui não é a figura de linguagem. A hipérbole que veremos aqui é
formada pelos pontos que possuem a diferença das distâncias, em valor absoluto, a dois pontos fixos igual
a uma constante (igual a T).
| ( , )− ( , )| = 2
Perceba que a definição acima é muito similar com a da elipse, no entanto, ao invés da soma, temos uma
diferença de distâncias. Assim como a elipse, também teremos dois focos e suas equações em muito se
parecerão.
A hipérbole que desenhamos acima é bastante particular. Note que os eixos de simetria estão coincidindo
com os eixos e . Além disso, o centro está coincidindo com a origem do nosso sistema de
coordenadas. Fizemos isso para facilitar a análise dos elementos.
A primeira coisa que devemos levar em consideração é que a distância de um foco até o centro da hipérbole
OOOOOOO
é "c". Assim como na elipse, a distância focal (distância entre os focos) é dada por "2c". Aqui, não vamos ter
eixo maior ou eixo menor, como acontece na elipse. Dessa vez, chamamos a distância V W V de eixo
= −
Uma coisa bastante importante que temos que perceber no caso da hipérbole, é que a distância focal é
Z T. Dito isso, vamos ver a equação! Uma hipérbole
centrada em ( , ) pode ser representada por:
maior do que a medida do eixo transverso, isto é,
( − ) ( − )
− =1
A diferença para a equação da elipse é apenas um sinal de menos que apareceu. Caso a hipérbole tenha
seu eixo transverso paralelo ao eixo , a equação vira:
( − ) ( − )
− + =1
(ESFCEX/2019) Considere um plano α e nele dois pontos distintos, F1 e F2, e que 2c seja a distância entre F1
e F2. Nessas condições, é correto afirmar:
a) ao conjunto formado por todos os pontos do plano α cuja soma das distâncias a F1 e F2 é a constante 2a,
em que 2a < 2c, dá-se o nome de hipérbole.
b) ao conjunto formado por todos os pontos do plano α cuja soma das distâncias a F1 e F2 é a constante 2a,
em que 2a < 2c, dá-se o nome de elipse.
c) ao conjunto formado por todos os pontos do plano α cujo módulo da diferença das distâncias a F1 e F2 é
a constante 2a, em que 0 < 2a < 2c, dá-se o nome de elipse.
d) ao conjunto formado por todos os pontos do plano α cujo módulo da diferença das distâncias a F1 e F2 é
a constante 2a, em que 0 < 2a < 2c, dá-se o nome de hipérbole.
e) ao conjunto formado por todos os pontos do plano α cuja soma das distâncias a F1 e F2 é a constante 2a,
em que 2a > 2c, dá-se o nome de parábola.
Comentários:
Questão que cobra a definição propriamente dita. Vamos analisar cada uma das alternativas.
a) ao conjunto formado por todos os pontos do plano α cuja soma das distâncias a F1 e F2 é a constante 2a,
em que 2a < 2c, dá-se o nome de hipérbole.
ERRADO. Moçada, a alternativa pecou somente porque falou em "soma", na verdade, deveria ser
"subtração". Não esqueça, que o valor dessa diferença é considerado em módulo.
b) ao conjunto formado por todos os pontos do plano α cuja soma das distâncias a F1 e F2 é a constante 2a,
em que 2a < 2c, dá-se o nome de elipse.
ERRADO. A questão erra ao afirma que na elipse temos 2a < 2c! Isso é só na hipérbole! Para a elipse, o eixo
maior é maior do que a distância focal!
c) ao conjunto formado por todos os pontos do plano α cujo módulo da diferença das distâncias a F1 e F2 é
a constante 2a, em que 0 < 2a < 2c, dá-se o nome de elipse.
ERRADO. Quem tem essa definição é a hipérbole, não a elipse.
d) ao conjunto formado por todos os pontos do plano α cujo módulo da diferença das distâncias a F1 e F2 é
a constante 2a, em que 0 < 2a < 2c, dá-se o nome de hipérbole.
CERTO. É exatamente essa a definição de hipérbole.
e) ao conjunto formado por todos os pontos do plano α cuja soma das distâncias a F1 e F2 é a constante 2a,
em que 2a > 2c, dá-se o nome de parábola.
ERRADO. Essa é a definição de elipse, não de parábola.
Gabarito: LETRA A.
Excentricidade
Para encerrar nossa aula, gostaria de comentar brevemente com vocês sobre um parâmetro no mundo das
cônicas bastante especial! Ele se chama excentricidade e o representamos pela letra "e". Podemos calculá-
lo por meio da seguinte equação:
S=
Cada uma das cônicas ou possui um valor específico para excentricidade (como a circunferência e a
parábola) ou admite um intervalo (como a elipse e a hipérbole). A tabela abaixo mostra esses valores:
Circunferência S=0
0<S<1
S=1
Elipse
SZ1
Parábola
Hipérbole
RESUMO - FORMULÁRIO
- Distância entre dois pontos , e , .
, = − + −
1
1 =0
1
1
1
= 1
2 1
+ +
= ,
2 2
+ + + +
= ,
3 3
| + + !|
=
+
",#
√
|! − ! & |
=
+
",'
√
(" ∙ (' = −1
− −
+ =1
− −
+ =1
− + = 2, − +
− + = 2, − +
− −
− =1
− −
− + =1
- Excentricidade da Cônica
!
-=
Pontos
1. (CESPE/PREF. SÃO CRISTOVÃO/2019) Julgue o item seguinte, referente a geometria analítica, geometria
plana e geometria espacial.
Comentários:
Uma das maneiras para checar se um triângulo é um triângulo retângulo, é verificar se seus lados satisfazem
o Teorema de Pitágoras.
𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2
Com o intuito de verificar se o teorema de Pitágoras é observado, devemos calcular o comprimento de cada
um dos lados desse triângulo, por meio da fórmula da distância entre dois pontos.
𝑑(𝐴, 𝐵) = √12 + 32
𝑑(𝐴, 𝐵) = √1 + 9
𝑑(𝐴, 𝐵) = √10
𝑑(𝐴, 𝐶) = √22 + 12
𝑑(𝐴, 𝐶) = √4 + 1
𝑑(𝐴, 𝐶) = √5
𝑑(𝐶, 𝐵) = √32 + 22
𝑑(𝐶, 𝐵) = √9 + 4
𝑑(𝐶, 𝐵) = √13
Note que 𝑑(𝐶, 𝐵) é nosso maior lado e deveria, portanto, funcionar como a hipotenusa. Mas, veja:
Gabarito: ERRADO.
Considerando-se 7,2 como valor aproximado para √52, é correto afirmar que, no triângulo ABC, o ângulo
correspondente ao vértice A é menor que 60°.
Comentários:
Se colocarmos os pontos do enunciado no plano cartesiano, obtemos a seguinte configuração:
Queremos determinar se 𝜶 é maior ou menor do que 60°, para conseguir julgar o item. Nesse intuito,
usaremos a fórmula da distância entre dois pontos, pois precisamos descobrir o comprimento de cada um
dos lados do triângulo. Em seguida, pegaremos emprestado a lei dos cossenos da geometria plana.
Acompanhe:
𝑑(𝐴, 𝐵) = √52 + 12
𝑑(𝐴, 𝐵) = √25 + 1
𝑐 = 𝑑(𝐴, 𝐵) = √26
𝑑(𝐴, 𝐶) = √32 + 32
𝑑(𝐴, 𝐶) = √9 + 9
𝑏 = 𝑑(𝐴, 𝐶) = √18 = 3√2
𝑑(𝐶, 𝐵) = √22 + 42
𝑑(𝐶, 𝐵) = √4 + 16
𝑎 = 𝑑(𝐶, 𝐵) = √20 = 2√5
𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐 2 − 2 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐 ∙ cos 𝛼
Gabarito: CERTO.
.
A figura mostra também os pontos F = ponto médio de OA, H = ponto médio de CB, G = centro do retângulo
OABC, D = ponto médio de FG, e E = ponto médio de GH. Nos pontos O, A, B, C, D e E foram instalados
pontos de acesso à Internet — wi-fi. Nessa configuração, o usuário consegue se conectar à Internet desde
que o seu smartphone esteja a 200 m ou menos de qualquer desses pontos de acesso.
3. (CESPE/SEDUC-AL/2018) Com base nessas informações e na figura apresentada, julgue o próximo item.
Comentários:
Pessoal, apesar do enunciado falar em sistema de coordenadas, abscissa e etc., resolvemos essa questão por
meio de uma semelhança de triângulos que estudamos lá na geometria plana.
A reta vermelha é a reta que contém os pontos B e E. Ela intercepta o eixo 𝑂𝑥 no ponto P. Os triângulos BEH
e BPC são semelhantes. Logo,
Ou seja, a reta divide o segmento OC exatamente no meio. A abscissa é, portanto, 800 − 400 = 400 𝑚.
Gabarito: ERRADO.
4. (CESPE/SEDUC-AL/2018) Com base nessas informações e na figura apresentada, julgue o próximo item.
Comentários:
O ângulo COD que o item fala é o destacado na figura acima como 𝜃. Observe que podemos calcular sua
tangente utilizando a velha fórmula:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
tan 𝜃 =
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
300
tan 𝜃 =
200
tan 𝜃 = 1,5
Gabarito: CERTO.
5. (CESPE/SEDUC-AL/2018) Com base nessas informações e na figura apresentada, julgue o próximo item.
Comentários:
Observe que OD é justamente a hipotenusa do triângulo retângulo de catetos 200 e 300. Podemos usar o
teorema de Pitágoras para descobrir o comprimento OD.
Gabarito: CERTO.
Um fazendeiro proprietário de 𝟏𝟖 𝒌𝒎𝟐 de terras resolveu reparti-las entre seus dois filhos. Para tal,
representou suas terras em um sistema cartesiano de coordenadas ortogonais 𝒙𝑶𝒚, em que o km é a
unidade de medida em ambos os eixos. Nesse sistema de referência, a fazenda corresponde a um triângulo
de vértices 𝑨 = (𝟎, 𝟗), 𝑩 = (𝟎, 𝟏𝟖) e 𝑪 = (𝟒, 𝟗), conforme apresentado na figura precedente. Para fazer
a divisão, ele vai usar uma cerca que, no modelo, será paralela ao eixo y, ou seja, uma reta de equação
𝒙 = 𝒌, em que k é uma constante.
Sabendo-se que o baricentro de um triângulo é o ponto de intersecção das medianas, então a distância do
baricentro do triângulo que representa a propriedade à origem do sistema de coordenadas é inferior a 12
km.
Comentários:
Na teoria da aula, vimos que as coordenadas do baricentro de um triângulo são dadas por:
𝑥𝐴 + 𝑥𝐵 + 𝑥𝐶 𝑦𝐴 + 𝑦𝐵 + 𝑦𝐶
𝐺=( , )
3 3
Os pontos do enunciado são:
𝐴 = (0,9)
𝐵 = (0,18)
𝐶 = (4,9)
0 + 0 + 4 9 + 9 + 18
𝐺=( , )
3 3
𝟒
𝑮 = ( , 𝟏𝟐 )
𝟑
2
4
𝑑(𝐺, 𝑂) = √(𝑥𝐺 − 𝑥𝑂 )2 + (𝑦𝐺 − 𝑦𝑂 )2 → √
𝑑(𝐺, 𝑂) = ( − 0) + (12 − 0)2
3
4 2 16
𝑑(𝐺, 𝑂) = √( ) + (12)2 → 𝑑(𝐺, 𝑂) = √ + 144
3 9
1312
𝑑(𝐺, 𝑂) = √ = √145,77
9
Perceba que 𝑑(𝐺, 𝑂) = √145,77 > √144 = 12. Assim, 𝑑(𝐺, 𝑂) > 12 𝑘𝑚, contradizendo o enunciado.
Gabarito: ERRADO.
Com referência à situação acima descrita, admitindo que o balão seja uma circunferência de raio igual a
100 m, que o acidente tenha ocorrido na interseção do balão com o semieixo positivo 𝑶𝒙, que tenha sido
encontrada uma vítima do acidente no ponto P de coordenadas (𝟖𝟒, 𝟑𝟓), e desprezando a largura das vias,
julgue o próximo item.
Comentários:
A intersecção do balão com o eixo 𝑂𝑥 acontece no ponto (100, 0). Observe um esquema da situação:
Perceba que para descobrir a distância da vítima ao local do acidente, basta usarmos a fórmula da distância
entre dois pontos. Nesse caso, entre os pontos (84, −35) e (100, 0).
Gabarito: ERRADO.
1 2 1
1
O valor absoluto do determinante 2 | 61 82 1| expressa a área, em 𝑘𝑚2, do triângulo ABC.
−59 47 1
Comentários:
Lembre-se que se temos um triângulo formado pelos pontos 𝐴 = (𝑥𝐴 , 𝑦𝐴 ), 𝐵 = (𝑥𝐵 , 𝑦𝐵 ) e 𝐶 = (𝑥𝐶 , 𝑦𝐶 ),
então sua área pode ser calculada por meio da seguinte expressão:
1 𝑥𝐴 𝑦𝐴 1
𝐴 = |𝑥𝐵 𝑦𝐵 1|
2 𝑥 𝑦𝐶 1
𝐶
Foi exatamente o conhecimento dessa fórmula que o item cobrou. Se temos os pontos 𝐴 = (1, 2), 𝐵 =
(61, 82) e 𝐶 = (– 59, 47), então a fórmula da área do triângulo formado por eles fica:
1 1 2 1
𝐴 = | 61 82 1|
2
−59 47 1
Gabarito: CERTO.
Comentários:
Para calcular o perímetro do triângulo, devemos primeiro calcular a distância entre os pontos que formam
esse triângulo. Com essa distância em mãos, basta somá-las para obter o perímetro.
Gabarito: ERRADO.
10. (CESPE/SEDUC-AM/2011) Com relação a geometria plana, espacial e analítica, julgue o próximo item.
Comentários:
Suponha que esses dois pontos estivessem sobre um círculo de raio um. Você concorda comigo que se isso
é verdade, então a distância máxima entre dois pontos desse círculo é igual ao diâmetro desse círculo?
Vamos calcular a distância entre A e B. Se der uma distância maior que o diâmetro (2R), já poderemos
considerar o item como errado. Caso contrário, teremos que buscar outras maneiras para provar que esses
dois pontos estão na circunferência.
𝑑(𝐴, 𝐶) = √22 + 22
𝑑(𝐴, 𝐶) = √4 + 4
𝑑(𝐴, 𝐶) = √8
𝑑(𝐴, 𝐶) = 2√2
Como 2√2 > 2 (𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜), esses pontos não podem estar em um círculo de raio igual a 1.
Gabarito: ERRADO.
Norte), e a direção Leste-Oeste, ao eixo das abcissas (com orientação de Oeste para Leste). Assim,
considerando esse sistema de coordenadas, a escola fica no vértice superior esquerdo do quarteirão que
se encontra a dois quarteirões a Oeste e três quarteirões ao Norte da casa do menino.
11. (CESPE/SEPLAG-DF/2008) Com base nas informações apresentadas, julgue o item seguinte.
Caso caminhe em linha reta de sua casa até a escola, a distância percorrida será inferior a 2.000 m.
Comentários:
Para calcular a distância em linha reta de sua casa até a escola, devemos calcular a distância entre dois
pontos. Lembre-se:
Então, a distância entre a casa do menino e a escola, em linha reta, é de aproximadamente 3,6 quarteirões.
Como cada quarteirão mede 500 m, a distância total fica 3,6 × 500 = 1800 𝑚. Como essa distância é
inferior a 2.000, então o item encontra-se correto.
Gabarito: CERTO.
12. (CESPE/SEPLAG-DF/2008) Com base nas informações apresentadas, julgue o item seguinte.
Comentários:
A escola se encontra a dois quarteirões a Oeste e a três quarteirões ao Norte. Isso significa:
Gabarito: ERRADO.
Retas
1. (CESPE/PETROBRAS/2022)
No plano cartesiano 𝑶𝒙𝒚 da figura precedente, estão marcados 8 pontos distintos no primeiro quadrante,
cujas coordenadas são:
Comentários:
Uma das maneiras de encontrar a equação de uma reta que passa por dois pontos (𝑥𝑎 , 𝑦𝑎 ) e (𝑥𝑏 , 𝑦𝑏 ) é fazer:
𝑥 𝑦 1
|𝑥𝑎 𝑦𝑎 1| = 0
𝑥𝑏 𝑦𝑏 1
Agora, como queremos a equação da reta que passa por 𝑨 = (𝟏, 𝒂) e 𝑬 = (𝟐, 𝒆), ficamos com o seguinte:
𝑥 𝑦 1
|1 𝑎 1| = 0
2 𝑒 1
(𝑥𝑎 + 2𝑦 + 𝑒) − (2𝑎 + 𝑒𝑥 + 𝑦) = 0
𝑥𝑎 + 2𝑦 + 𝑒 − 2𝑎 − 𝑒𝑥 − 𝑦 = 0
𝑦 + 𝑎𝑥 − 𝑒𝑥 + 𝑒 − 2𝑎 = 0
𝒚 = (𝒆 − 𝒂)𝒙 − 𝒆 + 𝟐𝒂
Gabarito: CERTO.
2. (CESPE/FUB/2022) Com relação a equações lineares e quadráticas, sistemas lineares e funções, julgue o
item a seguir.
Comentários:
Da representação gráfica, vemos que a reta está passando pelos pontos (0,1) e (3,0). Uma das maneiras de
encontrar a equação de reta é calculando o coeficiente angular da reta por meio da expressão:
Δ𝑦
𝑚=
Δ𝑥
1−0 1
𝑚= → 𝑚=−
0−3 3
𝑦 − 𝑦𝑜 = 𝑚(𝑥 − 𝑥𝑜 )
𝑥𝑜 e 𝑦𝑜 são as coordenadas de um ponto pelo qual a reta passa. Podemos usar tanto o (0,1) quanto o (3,0).
Vamos optar pelo (0,1).
1 𝑥
𝑦 − 1 = (− ) (𝑥 − 0) → 𝑦−1=− → 𝟑𝒚 + 𝒙 − 𝟑 = 𝟎
3 3
Gabarito: CERTO.
Um fazendeiro proprietário de 𝟏𝟖 𝒌𝒎𝟐 de terras resolveu reparti-las entre seus dois filhos. Para tal,
representou suas terras em um sistema cartesiano de coordenadas ortogonais 𝒙𝑶𝒚, em que o km é a
unidade de medida em ambos os eixos. Nesse sistema de referência, a fazenda corresponde a um triângulo
de vértices 𝑨 = (𝟎, 𝟗), 𝑩 = (𝟎, 𝟏𝟖) e 𝑪 = (𝟒, 𝟗), conforme apresentado na figura precedente. Para fazer
a divisão, ele vai usar uma cerca que, no modelo, será paralela ao eixo y, ou seja, uma reta de equação
𝒙 = 𝒌, em que k é uma constante.
Para que cada irmão herde a mesma área de terras, será necessário que 𝑘 = 4 − 2√2 .
Comentários:
Observe que quando traçamos a reta vertical com 𝑥 = 𝑘 = 4 − 2√2, ela divide a fazenda em um trapézio
(área roxa) e em um triângulo retângulo (área vermelha). Vamos destacar no gráfico algumas medidas para
podermos calcular as suas áreas e verificar se são iguais.
Nós não sabemos de imediato a altura do triângulo retângulo para pode calcular a área. Para descobri-la,
precisamos fazer uma semelhança entre o triângulo ABC e o triangulo menor (área vermelha).
ℎ 2√2
=
9 4
ℎ √2
=
9 2
9√2
ℎ=
2
A área do triângulo é:
𝑏∙ℎ
𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔 =
2
9√2
2√2 ∙ 2
𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔 =
2
𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔 = 9 𝑘𝑚²
A área do trapézio é:
9√2
(9 + 2 ) ∙ (4 − 2√2)
𝐴𝑡𝑟𝑎𝑝 =
2
9 ∙ (2 + √2) ∙ 2 ∙ (2 − 2√2)
𝐴𝑡𝑟𝑎𝑝 =
4
9 ∙ (4 − 2)
𝐴𝑡𝑟𝑎𝑝 =
2
𝐴𝑡𝑟𝑎𝑝 = 9 𝑘𝑚²
Observe que a área do trapézio é igual a área do triângulo. Nessas condições, os irmãos herdarão terrenos
de áreas iguais.
Gabarito: CERTO.
Comentários:
Da figura da questão anterior, conseguimos fazer essa análise. Note que nossa reta vertical em 𝑥 = 4 − 2√2
está em uma abscissa menor do que 4 e divide a fazenda em um triângulo retângulo (área vermelha) e em
um trapézio (área roxa). Podemos "arrastar" a reta vertical até a abscissa do ponto C (𝑥 = 4) e
continuaremos com a mesma situação. Logo, item correto.
Gabarito: CERTO.
35
Uma estrada em linha reta que passa pelo ponto (11, 2 ) e pelo ponto médio do segmento ̅̅̅̅
𝐵𝐶 interceptará
perpendicularmente um dos lados do triângulo que representa a fazenda.
Comentários:
𝑥𝐵 + 𝑥𝐶 𝑦𝐵 + 𝑦𝐶 0 + 4 18 + 9 27
𝑀=( , ) ⇒ 𝑀=( , ) ⇒ 𝑀 = (2, )
2 2 2 2 2
35 27
Queremos saber se a reta que passa pelo ponto (11, ) e pelo ponto médio (2, ) é perpendicular ao
2 2
̅̅̅̅ . Para isso, devemos calcular o coeficiente angular dessa reta. Se temos dois pontos, podemos
segmento 𝐵𝐶
determiná-lo rapidamente:
35 27 8
∆𝑦 − 2 4
𝑚′ = ⇒ 𝑚′ = 2 ⇒ 𝑚′ = 2 ⇒ 𝑚′ =
∆𝑥 11 − 2 9 9
Analogamente, devemos descobrir o coeficiente angular da reta que contém o segmento 𝐵𝐶. Ora, temos
dois pontos também: 𝐵(0,18) e 𝐶 (4,9), podemos encontrá-lo.
∆𝑦 18 − 9 9 9
𝑚′′ = ⇒ 𝑚′′ = ⇒ 𝑚′′ = ⇒ 𝑚′′ = −
∆𝑥 0−4 −4 4
Sabemos que duas retas são perpendiculares quando o produto de seus coeficientes angulares é −𝟏. Logo,
4 9
𝑚′ ∙ 𝑚′′ = ∙ (− ) ⇒ 𝑚′ ∙ 𝑚′′ = −1
9 4
Gabarito: CERTO.
preço cobrado pela corrida de x quilômetros. Considerando que o valor da bandeirada seja de R$ 5,00 e
R$ 0,50 por quilômetro percorrido, julgue o próximo item.
O gráfico da função que fornece o preço da corrida de táxi é uma semirreta perpendicular à reta y = -2x + 4.
Comentários:
Pessoal, a função que melhor representa o preço de uma corrida de táxi em função da distância é uma função
de primeiro de grau. Note que a bandeirada (valor fixo) é o nosso coeficiente linear e o valor por quilometro
percorrido seria nosso coeficiente angular. Dessa forma, teríamos a seguinte função:
𝑦 = 0,5𝑥 + 5,00
Queremos saber se essa função é perpendicular à reta que foi fornecida no enunciado: 𝑦 = −2𝑥 + 4.
Sabemos que duas funções são perpendiculares quando o produto dos seus coeficientes angulares for igual
a −1.
Podemos retirar das duas funções que 𝑚′ = 0,5 e 𝑚′′ = −2. Ao fazer o produto, ficamos com:
Gabarito: CERTO.
7. (CESPE/CBM-DF/2011) Uma cidade, localizada em uma região plana, foi planejada de modo que suas
ruas fossem todas retilíneas e os quarteirões, quadrados com 500 m de lado. Representada a cidade em
um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais 𝒙𝑶𝒚, o eixo positivo Ox aponta para o leste e o eixo
positivo Oy, para o norte, com distâncias medidas em quilômetros; as ruas de maior trânsito, Monteiro
Lobato e Olavo Bilac, são expressas pelas equações 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 = 𝟏𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 = 𝟑𝟎, respectivamente. O
quartel do corpo de bombeiros localiza-se na esquina da rua Monteiro Lobato com a rua Rui Barbosa,
perpendiculares entre si, tendo saída para essas duas ruas. A fim de otimizar o atendimento às ocorrências
de acidentes, uma viatura fica estacionada na esquina da Olavo Bilac com a Rui Barbosa. A tabela a seguir
apresenta a média mensal de acidentes de trânsito em ruas da cidade, nos últimos 12 meses.
Um indivíduo que saia da esquina da rua Olavo Bilac com a rua Rui Barbosa e caminhe pela rua Rui Barbosa
percorrerá 8 quarteirões até chegar à rua Monteiro Lobato.
Comentários:
As ruas Monteiro Lobato e Olavo Bilac são duas retas paralelas dadas respectivamente pelas equações 3𝑥 +
4𝑦 = 10 e 3𝑥 + 4𝑦 = 30. Vamos desenhá-las em um plano cartesiano:
Para conseguir desenhar as retas, basta descobrirmos onde cada um toca os eixos. Por exemplo, para a
equação de reta que representa a rua Olavo Bilac, temos que:
3𝑥 + 4𝑦 = 30
3 ∙ 0 + 4𝑦 = 30
4𝑦 = 30
𝑦 = 7,5
3𝑥 + 𝑦 ∙ 0 = 30
3𝑥 = 30
𝑥 = 10
A reta 3𝑥 + 4𝑦 = 30 passa pelos pontos (0, 7,5) e (10, 0). Com raciocínio análogo, encontramos que a
10
reta 3𝑥 + 4𝑦 = 10 passa pelos pontos(0, 2,5) e ( 3 , 0). Beleza, então! Agora que entendemos como
desenhamos as retas, vamos prosseguir.
A rua Rui Barbosa é perpendicular às ruas Monteiro Lobato e Olavo Bilac. Com isso, queremos saber quantos
quarteirões uma pessoa irá andar da Olavo Bilac até a Monteiro Lobato, caminhando pela Rui Barbosa. Para
calcular a distância entre as duas ruas, devemos usar aquela nossa fórmula que dá a distância entre duas
retas paralelas. Lembre-se:
|𝒄 − 𝒄′ |
𝑑𝑟,𝑠 =
√𝒂𝟐 + 𝒃𝟐
|−𝟑𝟎 − (−𝟏𝟎)|
𝑑𝑟,𝑠 =
√𝟑𝟐 + 𝟒𝟐
Como as ruas estão distantes 4 km (4.000 metros) entre si e cada quarteirão tem 500 metros de extensão,
4.000
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑟𝑡𝑒𝑖𝑟õ𝑒𝑠 = =8
500
Gabarito: CERTO.
8. (CESPE/CBM-DF/2011) Uma cidade, localizada em uma região plana, foi planejada de modo que suas
ruas fossem todas retilíneas e os quarteirões, quadrados com 500 m de lado. Representada a cidade em
um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais 𝒙𝑶𝒚, o eixo positivo Ox aponta para o leste e o eixo
positivo Oy, para o norte, com distâncias medidas em quilômetros; as ruas de maior trânsito, Monteiro
Lobato e Olavo Bilac, são expressas pelas equações 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 = 𝟏𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 = 𝟑𝟎, respectivamente. O
quartel do corpo de bombeiros localiza-se na esquina da rua Monteiro Lobato com a rua Rui Barbosa,
perpendiculares entre si, tendo saída para essas duas ruas. A fim de otimizar o atendimento às ocorrências
de acidentes, uma viatura fica estacionada na esquina da Olavo Bilac com a Rui Barbosa. A tabela a seguir
apresenta a média mensal de acidentes de trânsito em ruas da cidade, nos últimos 12 meses.
Sendo o atendimento a acidente de trânsito mais eficiente quando prestado por bombeiros que estejam
mais próximos do local da ocorrência, então o atendimento mais eficiente a acidente ocorrido no ponto de
coordenadas (2,1) será o prestado por bombeiros que estejam na viatura estacionada na esquina da rua
Olavo Bilac com a rua Rui Barbosa.
Comentários:
Usando a configuração obtida anteriormente, podemos marcar o local do acidente (2,1) no plano.
Observe que o ponto (2,1) está muito mais perto da rua Monteiro Lobato do que da Olavo Bilac. Sendo
assim, o atendimento será muito mais eficiente se a viatura estiver estacionada na Monteiro Lobato.
Gabarito: ERRADO.
9. (CESPE/SEDUC-AM/2011) Com relação a geometria plana, espacial e analítica, julgue o próximo item.
Comentários:
Há duas retas, 𝑥 + 5𝑦 − 7 = 0 e 3𝑥 + 15𝑦 + 2 = 0. Podemos simplificar a segunda, dividindo tudo por 3.
2
3𝑥 + 15𝑦 + 2 = 0 ⇒ 𝑥 + 5𝑦 + =0
3
Observe que os coeficientes que multiplicam x e y são iguais nas duas retas (respectivamente, 1 e 5).
Sabemos, da teoria, que quando isso ocorre, de fato, as retas são paralelas.
Gabarito: CERTO.
Considere que, no plano cartesiano 𝑥𝑂𝑦, a reta de equação seja 𝑦 = 𝑎 + 𝑏𝑥. Nessa situação, sabendo-se
que essa reta passa pelos pontos (1,1) e (2,3), tem-se 𝑏 =– 2𝑎.
Comentários:
Temos dois pontos e queremos saber a reta que passa pelos dois. O primeiro passo é descobrir o coeficiente
angular. Observe que a questão usa letras diferentes das nossas: 𝑏 é o coeficiente angular e 𝑎 é o coeficiente
linear.
∆𝑦 3−1 2
𝑏= ⇒ 𝑏= ⇒ 𝑏= ⇒ 𝒃=𝟐
∆𝑥 2−1 1
𝑦 = 𝑎 + 2𝑥
1 =𝑎+2∙1 → 𝒂 = −𝟏
Observe que, de fato, 𝑏 = −2𝑎.
Gabarito: CERTO.
𝟒
11. (CESPE/SEDU-ES/2010) No plano cartesiano 𝒙𝑶𝒚 sejam r e s as retas paralelas com inclinação − e
𝟑
que passam pelos pontos (𝟎, 𝟓) e (𝟓, 𝟎) respectivamente. A partir dessas informações, julgue o item a
seguir.
A equação da reta s é 4𝑥 + 3𝑦 − 20 = 0.
Comentários:
Pessoal, a inclinação das retas já foi dada, logo:
4
𝑚=−
3
Para a reta s, sabemos que ela tem a inclinação acima e passa pelo ponto (5,0). Quando temos a inclinação
e um ponto, podemos usar a relação abaixo para descobrir a equação da reta:
𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 )
4
𝑦 − 0 = − ∙ (𝑥 − 5) → 3𝑦 = −4 ∙ (𝑥 − 5) → 3𝑦 + 4𝑥 − 20 = 0
3
Gabarito: CERTO.
cartesianas ortogonais 𝒙𝑶𝒚, em que o centro O = (0, 0) desse sistema corresponde à casa do estudante.
Para isso, como unidade de medida, adota-se o comprimento dos lados dos quarteirões desconsiderado a
largura das ruas que, ao formarem os contornos dos quarteirões, são paralelas ou perpendiculares aos
eixos coordenados. A direção Norte-Sul corresponde ao eixo das ordenadas (com orientação de Sul para
Norte), e a direção Leste-Oeste, ao eixo das abcissas (com orientação de Oeste para Leste). Assim,
considerando esse sistema de coordenadas, a escola fica no vértice superior esquerdo do quarteirão que
se encontra a dois quarteirões a Oeste e três quarteirões ao Norte da casa do menino.
12. (CESPE/SEPLAG-DF/2008) Com base nas informações apresentadas, julgue o item seguinte.
A reta que passa pela escola e é perpendicular à que contém a casa do menino e a escola, tem coeficiente
linear igual a 4/3.
Comentários:
A escola se encontra a dois quarteirões a Oeste e a três quarteirões ao Norte. Acompanhe:
Queremos o coeficiente linear da reta s (em vermelho). O primeiro passo é calcular o coeficiente angular da
reta r (em azul), pois sabemos que s é perpendicular a ela. A reta r passa por dois pontos conhecidos (0,0) e
(-2, 3). Assim, seu coeficiente angular é:
∆𝑦 3−0 3
𝑚𝑟 = ⇒ 𝑚𝑟 = ⇒ 𝑚𝑟 = ⇒ 𝒎𝒓 = −𝟏, 𝟓
∆𝑥 −2 − 0 −2
Sabendo disso, podemos utilizar aquela condição para que duas retas sejam perpendiculares:
1 1 2
𝑚𝑟 ∙ 𝑚𝑠 = −1 → (−1,5) ∙ 𝑚𝑠 = −1 → 𝑚𝑠 = = =
1,5 3 3
2
2
Logo, temos que o coeficiente angular da reta s é 𝑚𝑠 = . Como queremos o coeficiente linear, devemos
3
prosseguir nos cálculos e encontrar a equação reta. Quando temos o coeficiente angular e um ponto,
podemos usar a relação 𝑦 − 𝑦0 = 𝑚(𝑥 − 𝑥0 ) para encontrar a equação da reta. Assim,
2 2 2 4 𝟐 𝟏𝟑
𝑦−3= ∙ (𝑥 − (−2)) → 𝑦= ∙ (𝑥 + 2) + 3 → 𝑦= 𝑥+ +3 → 𝒚= 𝒙+
3 3 3 3 𝟑 𝟑
Logo, o coeficiente linear da reta s é 13/3 e não 4/3 como informa o item.
Gabarito: ERRADO.
13. (CESPE/SEPLAG-DF/2008) Com base nas informações apresentadas, julgue o item seguinte.
O coeficiente angular da reta que passa pela casa e pela escola é igual a 1,5.
Comentários:
Aproveitando a imagem da questão anterior, vemos que se a reta passa pela escola e pela casa do menino,
então ela passa pelos pontos (0,0) e (−2,3). Com esses dois pontos, conseguimos determinar o coeficiente
angular da reta.
∆𝑦 3−0 3
𝑚𝑟 = ⇒ 𝑚𝑟 = ⇒ 𝑚𝑟 = ⇒ 𝒎𝒓 = −𝟏, 𝟓
∆𝑥 −2 − 0 −2
Gabarito: ERRADO.
14. (CESPE/PM-DF/2007) Julgue o seguinte item com relação a geometria do plano cartesiano, modelos
periódicos e modelos lineares.
No sistema de coordenadas cartesianas 𝑥𝑂𝑦, considere-se o triângulo de vértices nos pontos 𝐴 = (−1, −3),
𝐵 = (3, − 2) e 𝐶 = (1, 3). Nessa situação, a equação da reta que contém o segmento que representa a
altura desse triângulo relativa ao vértice C é 𝑥 + 2𝑦 − 7 = 0.
Comentários:
O triângulo que a questão trouxe tem o seguinte aspecto no plano cartesiano:
Queremos a equação da reta que contém a altura relativa ao vértice C. O primeiro passo para isso é encontrar
a reta que passa contém o lado AB. Isso acontece, pois a altura relativa ao vértice C é perpendicular ao lado
AB. Acompanhe o desenho abaixo:
Vamos então calcular o coeficiente angular da reta que contém AB. Como temos os dois pontos 𝐴 =
(−1, −3) e 𝐵 = (3, 2), a tarefa acaba ficando mais simples:
∆𝑦 −2 − (−3) 𝟏
𝑚𝐴𝐵 = ⇒ 𝑚𝐴𝐵 = ⇒ 𝒎𝑨𝑩 =
∆𝑥 3 − (−1) 𝟒
Como a reta que contém a altura deve ser perpendicular a AB, então:
1
𝑚𝐴𝐵 ∙ 𝑚ℎ = −1 → ∙ 𝑚ℎ = −1 → 𝒎𝒉 = −𝟒
4
1 7
𝑥 + 2𝑦 − 7 = 0 → 2𝑦 = −𝑥 + 7 → 𝑦=− 𝑥+
2 2
Por esse motivo, não pode representar a reta que contém a altura relativa ao vértice C.
Gabarito: ERRADO.
Comentários:
Beleza! Queremos encontrar o coeficiente angular da reta que passa pelos dois pontos do enunciado!
∆𝑦 3 − (−2) 5
𝑚𝑟 = ⇒ 𝑚𝑟 = ⇒ 𝑚𝑟 = ⇒ 𝒎𝒓 = −𝟏
∆𝑥 0−5 −5
Gabarito: ERRADO.
Circunferências
1. (CESPE/PREF. SÃO CRISTOVÃO/2019) Julgue o item seguinte, referente a geometria analítica, geometria
plana e geometria espacial.
Em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais 𝑥𝑂𝑦, o ponto da circunferência 𝑥 2 + 𝑦 2 = 1 que está
√3 1
mais próximo da reta 𝑦 + 2𝑥 = 4 é o ponto 𝑃 = ( 2 , 2).
Comentários:
Um bom jeito de começar essa questão seria desenhar a circunferência e a reta no plano cartesiano.
Observe que 𝒙𝟐 + 𝒚𝟐 = 𝟏 é uma circunferência centrada na origem e de raio 1. Além disso, a reta 𝑦 + 2𝑥 =
4 toca os eixos coordenados em (2,0) e (4,0). Queremos o ponto da circunferência que está mais próximo
da reta. Basicamente, queremos o ponto de intersecção entre a reta vermelha e a circunferência.
Note que a reta preta e a reta vermelha são paralelas e, portanto, possuem o mesmo coeficiente angular.
Vamos dar um zoom na nossa figura para um estudo mais minucioso.
Veja que, com um pouco de geometria plana, conseguimos desenhar alguns ângulos de modo as
coordenadas do ponto 𝑃 = (𝑥, 𝑦) é tal que:
𝑦
tan 𝛽 = (1)
𝑥
2 1
tan 𝛽 = = (2)
4 2
𝑦 1
= → 𝑥 = 2𝑦 (3)
𝑥 2
Como o ponto também está sobre a circunferência, é coerente dizer que ele obedece a equação:
𝑥2 + 𝑦2 = 1 (4)
1
(2𝑦)2 + 𝑦 2 = 1 → 4𝑦 2 + 𝑦 2 = 1 → 5𝑦 2 = 1 → 𝑦2 =
5
√5
𝑦=
5
Se 𝑥 = 2𝑦, então
2√5
𝑥=
5
2√5 √5
Logo, o ponto mais próximo da reta r e que pertence a circunferência é 𝑃 = ( , 5 ).
5
Gabarito: ERRADO.
Comentários:
O melhor jeito de resolver esse exercício é desenhando tudo no plano cartesiano.
Para chegar nele, você deve primeiro notar que as duas retas fornecidas são paralelas entre si. Isso ocorre,
pois as duas possuem o mesmo coeficiente angular 𝑚 = 3/4. O jeito mais simples de encontrá-lo, é isolar o
y na equação da reta e olhar para o número que está multiplicando o x.
Para a reta r:
3𝑥 − 4𝑦 + 9 = 0
4𝑦 = 3𝑥 + 9
3 9
𝑦= 𝑥+
4 4
Para a reta s:
3𝑥 − 4𝑦 − 11 = 0
4𝑦 = 3𝑥 − 11
3 11
𝑦= 𝑥−
4 4
Note que, nas duas, de fato, 𝑚 = 3/4. Logo, as retas são paralelas. Se uma circunferência é tangente às
duas retas, então a corda 𝒅 destacada no desenhado é exatamente o diâmetro da circunferência. Veja que
é exatamente a distância entre as duas retas paralelas. Da teoria, vimos que a fórmula que calcula a distância
entre duas retas paralelas é:
|𝒄 − 𝒄′ |
𝑑𝑟,𝑠 =
√𝒂𝟐 + 𝒃𝟐
Como sabemos que a distância entre as retas será o diâmetro do círculo tangente às duas e sabendo que o
diâmetro é o dobro do raio, chegamos a:
𝑑 4
𝑅= → 𝑅= → 𝑅=2
2 2
Gabarito: LETRA B.
Comentários:
A equação da circunferência do enunciado é 2𝑥 2 – 12𝑥 + 2𝑦 2 + 4𝑦 + 2 = 0. Note que ela não está naquela
forma normal que trabalhamos na teoria e que é fácil identificar quem é o raio e o centro. Para ajeitá-la,
precisamos completar quadrados. O primeiro passo é perceber que podemos dividir toda a equação por 2.
2𝑥 2 – 12𝑥 + 2𝑦 2 + 4𝑦 + 2 = 0
𝑥 2 – 6𝑥 + 𝑦 2 + 2𝑦 + 1 = 0
𝑥 2 − 6𝑥 + (𝑦 + 1)2 = 0
A parte relativa ao y já está ok, falta completarmos o x. Note que (𝑥 − 3)2 = 𝑥 2 − 6𝑥 + 9. Portanto, está
faltando apenas um 9 na expressão acima para conseguir completar o quadrado. Vamos somar 9 dos dois
lados da equação:
𝑥 2 − 6𝑥 + 𝟗 + (𝑦 + 1)2 = 𝟗
Quando somamos um mesmo valor dos dois lados da equação, não mudamos o resultado da expressão.
Agora, transformando em um quadrado:
(𝑥 − 3)2 + (𝑦 + 1)2 = 9
Agora temos uma equação em que conseguimos identificar o centro e o raio. Sabemos que o número que
fica à direita, isolado, é o raio ao quadrado. Logo,
𝑅2 = 9 ⇒ 𝑅=3
Gabarito: CERTO.
Comentários:
A equação da circunferência do enunciado é 2𝑥 2 – 12𝑥 + 2𝑦 2 + 4𝑦 + 2 = 0. Note que ela não está naquela
forma normal que trabalhamos na teoria e que é fácil identificar quem é o raio e o centro. Para ajeitá-la,
precisamos completar quadrados. O primeiro passo é perceber que podemos dividir toda a equação por 2.
2𝑥 2 – 12𝑥 + 2𝑦 2 + 4𝑦 + 2 = 0 → 𝑥 2 – 6𝑥 + 𝑦 2 + 2𝑦 + 1 = 0
Para completar quadrados, você deve lembrar que (𝑎 ± 𝑏)2 = 𝑎2 ± 2𝑎𝑏 + 𝑏 2 . Observe que já temos algo
assim na expressão 𝑥 2 – 6𝑥 + (𝑦 2 + 2𝑦 + 1) = 0. Ficamos com:
𝑥 2 − 6𝑥 + (𝑦 + 1)2 = 0
A parte relativa ao y já está ok, falta completarmos o x. Note que (𝑥 − 3)2 = 𝑥 2 − 6𝑥 + 9. Portanto, está
faltando apenas um 9 na expressão acima para conseguir completar o quadrado. Vamos somar 9 dos dois
lados da equação:
𝑥 2 − 6𝑥 + 𝟗 + (𝑦 + 1)2 = 𝟗
Quando somamos um mesmo valor dos dois lados da equação, não mudamos o resultado da expressão.
Agora, transformando em um quadrado:
(𝑥 − 3)2 + (𝑦 + 1)2 = 9
Agora temos uma equação em que conseguimos identificar o centro e o raio. Olhando para a expressão,
tiramos que as coordenadas do centro são (𝟑, −𝟏). Como temos 𝒙 > 𝟎 e 𝒚 < 𝟎, então esse ponto está no
quarto quadrante.
Gabarito: ERRADO.
Comentários:
A equação da circunferência do enunciado é 2𝑥 2 – 12𝑥 + 2𝑦 2 + 4𝑦 + 2 = 0. Note que ela não está naquela
forma normal que trabalhamos na teoria e que é fácil identificar quem é o raio e o centro. Para ajeitá-la,
precisamos completar quadrados. O primeiro passo é perceber que podemos dividir toda a equação por 2.
2𝑥 2 – 12𝑥 + 2𝑦 2 + 4𝑦 + 2 = 0
𝑥 2 – 6𝑥 + 𝑦 2 + 2𝑦 + 1 = 0
Para completar quadrados, você deve lembrar que (𝑎 ± 𝑏)2 = 𝑎2 ± 2𝑎𝑏 + 𝑏 2 . Observe que já temos algo
assim na expressão 𝑥 2 – 6𝑥 + (𝑦 2 + 2𝑦 + 1) = 0. Ficamos com:
𝑥 2 − 6𝑥 + (𝑦 + 1)2 = 0
A parte relativa ao y já está ok, falta completarmos o x. Note que (𝑥 − 3)2 = 𝑥 2 − 6𝑥 + 9. Portanto, está
faltando apenas um 9 na expressão acima para conseguir completar o quadrado. Vamos somar 9 dos dois
lados da equação:
𝑥 2 − 6𝑥 + 𝟗 + (𝑦 + 1)2 = 𝟗
Quando somamos um mesmo valor dos dois lados da equação, não mudamos o resultado da expressão.
Agora, transformando em um quadrado:
(𝑥 − 3)2 + (𝑦 + 1)2 = 9
Agora que temos a equação da circunferência em sua forma mais conhecida, podemos tirar imediatamente
que o centro é (3, −1) e que seu raio é 3. Vamos desenhá-la e ver se realmente ela é tangente ao eixo Oy.
Observe que como ela está centrada em um ponto de abscissa 3 e possui 3 de raio, então ela tangenciará,
de fato, o eixo 𝑶𝒚.
Gabarito: CERTO.
Comentários:
Se a circunferência está centrada na origem do sistema de coordenadas e possui raio igual 100, então, sua
equação é a seguinte:
𝑥 2 + 𝑦 2 = 10.000
Queremos a intersecção dessa circunferência (que representa uma rotatória da cidade) com a reta 4𝑥 +
3𝑦 = 0 (que representa uma avenida). Para isso, vamos isolar o y nessa equação e substituir na equação da
circunferência.
4𝑥
4𝑥 + 3𝑦 = 0 ⇒ 𝑦=−
3
Substituindo:
2
4𝑥 2
𝑥 + (− ) = 10.000
3
16𝑥 2
2
𝑥 + = 10.000
9
9𝑥 2 + 16𝑥 2
= 10.000
9
25𝑥 2
= 10.000
9
25𝑥 2 = 90.000
90.000
𝑥2 =
25
𝑥 2 = 3600
𝑥 = ± 60
4∙60
Quando 𝑥 = +60, então 𝑦 = − → 𝑦 = −80.
3
4∙(−60)
Quando 𝑥 = −60, então 𝑦 = − → 𝑦 = 80.
3
Para entender melhor como ficaria essa situação graficamente, acompanhe a figura abaixo:
Gabarito: LETRA C.
Com referência à situação acima descrita, admitindo que o balão seja uma circunferência de raio igual a
100 m, que o acidente tenha ocorrido na interseção do balão com o semieixo positivo 𝑶𝒙, que tenha sido
encontrada uma vítima do acidente no ponto P de coordenadas (𝟖𝟒, 𝟑𝟓), e desprezando a largura das vias,
julgue o próximo item.
Comentários:
Sabemos que a equação da circunferência é (𝑥 − 𝑥0 )2 + (𝑦 − 𝑦0 )2 = 𝑅 2 . Nessa forma, 𝒙𝟎 e 𝒚𝟎 são as
coordenadas do centro e R é o raio. Como o centro do balão coincide com a origem, temos 𝑥0 = 0 e 𝑦0 = 0.
Por último, sabemos que o raio é 100, logo 𝑅 2 = 10000. A equação para essa circunferência fica:
𝑥 2 + 𝑦 2 = 10000
Gabarito: ERRADO.
Comentários:
Temos dois jeitos de resolver esse exercício. O primeiro, e mais simples, é desenhar essas circunferências.
Observe que 𝑥 2 + 𝑦 2 = 49 é uma equação centrada na origem e com raio igual a 7. Para a segunda,
devemos completar quadrado no intuito de obter essas informações.
𝑥 2 + 𝑦 2 − 6𝑥 − 8𝑦 + 21 = 0
𝑥 2 − 6𝑥 + 𝑦 2 − 8𝑦 = −21
𝑥 2 − 6𝑥 + 𝟗 + 𝑦 2 − 8𝑦 + 𝟏𝟔 = −21 + 𝟗 + 𝟏𝟔
(𝑥 − 3)2 + (𝑦 − 4)2 = 4
Logo, a segunda circunferência está centrada em (3,4) e tem raio 2. No plano cartesiano, ficamos com:
Pelo desenho das circunferências, conseguimos notar que as duas realmente se tocam em um único ponto.
O que também deveríamos perceber para a elaboração do desenho, é que a distância entre a origem e o
centro da outra circunferência (𝟑, 𝟒) é igual 5. Com isso, sobra 2 unidades de comprimento para que a
circunferência menor toque a circunferência maior. Como o raio da menor é exatamente 2, é isso o que
ocorre.
Gabarito: CERTO.
Comentários:
Temos duas circunferências:
𝑀1 : 𝑥 2 + 𝑦 2 = 4
𝑀2 : 𝑥 2 − 4𝑥 + 𝑦 2 = 0
Percebemos, de imediato, que 𝑀1 está centrada na origem e tem raio igual a 2. No entanto, precisaremos
completar quadrados na equação de 𝑀2 para determinarmos o centro e o raio.
𝑥 2 − 4𝑥 + 𝑦 2 = 0
𝑥 2 − 4𝑥 + 𝟒 + 𝑦 2 = 𝟒
(𝑥 − 2)2 + 𝑦 2 = 4
Logo, 𝑀2 está centrada em (2, 0) e possui raio igual a 2. Percebemos que as duas têm o mesmo raio.
Gabarito: LETRA E.
Cônicas
√3
A excentricidade da elipse dada pela equação 𝑥² − 4𝑥 + 4𝑦² − 8𝑦 + 4 = 0 é 𝑒 = .
2
Comentários:
Lembre-se que a excentricidade de uma cônica é dada por:
𝑐
𝑒=
𝑎
Para determinar a semidistância focal "c" e o semieixo maior "a", vamos tentar reescrever a equação do
enunciado no seguinte formato:
(𝑥 − 𝑥𝑜 )2 (𝑦 − 𝑦𝑜 )2
+ =1
𝑎2 𝑏2
1) Reorganizando a equação:
(𝑥 2 − 4𝑥 ) + 4 ⋅ (𝑦 2 − 2𝑦) = −4
(𝑥 2 − 4𝑥 + 𝟒) + 4 ⋅ (𝑦 2 − 2𝑦 + 𝟏) = −4 + 𝟒 + 𝟒
3) Identificando os quadrados:
(𝑥 − 2)2 + 4 ⋅ (𝑦 − 1)2 = 4
(𝑥 − 2)2 (𝑦 − 1)2
+ =1
4 1
Pronto! Conseguimos escrever a equação da elipse da forma que queríamos. Com ela, tiramos que:
𝑎2 = 4 → 𝒂=𝟐
𝑏2 = 1 → 𝑏=1
𝑎2 = 𝑏 2 + 𝑐 2 → 4 = 1 + 𝑐2 → 𝒄 = √𝟑
𝑐 √𝟑
𝑒= → 𝒆=
𝑎 𝟐
Gabarito: CERTO.
2. (CESPE/PETROBRAS/2022)
No plano cartesiano 𝑶𝒙𝒚 da figura precedente, estão marcados 8 pontos distintos no primeiro quadrante,
cujas coordenadas são:
Comentários:
Observe que a parábola formada pelos pontos C, B e F seria uma parábola "deitada", pois C e B estão
alinhados em uma mesma vertical e não temos como traçar uma parábola "em pé" que passe pelos dois.
Sendo assim, uma equação possível seria na forma:
𝑥 = 𝑃𝑦 2 + 𝑄𝑦 + 𝑅
Caso o argumento acima não tenha convencido você, um outro ponto que pode ser observado é que quando
substituímos algum dos pontos na equação, ela não é satisfeita. Por exemplo, se a equação dada realmente
passasse por C = (1, c), quando substituíssemos 𝑥 = 1, deveríamos obter 𝑦 = 𝑐. Verifique se isso ocorre!
Você deve ter percebido que o valor obtido não tem nada igual a "c". (rsrs) Sendo assim, essa parábola não
passa por esse ponto (bem como em nenhum outro, você pode testar).
Gabarito: ERRADO.
𝒙𝟐 𝒚𝟐 𝒛𝟐
3. (CESPE/IFF/2018) Sobre o hiperboloide de uma folha, de equação − 𝟏𝟎𝟎 + 𝟑𝟐 + 𝟓𝟎 = 𝟏, quando
interceptado pelo plano 𝒙 = 𝟏𝟎 determina-se, no espaço, uma elipse. Nesse caso, o comprimento do eixo
maior dessa elipse, em unidades de comprimento, é igual a
a) 6.
b) 10.
c) 12.
d) 18.
e) 20.
Comentários:
A equação do hiperboloide dado no enunciado é:
𝑥2 𝑦2 𝑧2
− + + =1
100 32 50
Quando interceptado pelo plano 𝑥 = 10, determinará uma elipse com a seguinte equação:
102 𝑦 2 𝑧 2
− + + =1
100 32 50
100 𝑦 2 𝑧 2
− + + =1
100 32 50
𝑦2 𝑧2
−1 + + =1
32 50
𝑦2 𝑧2
+ =2
32 50
𝑦2 𝑧2
+ =1
64 100
𝑏2 = 64 ⟹ 𝑏=8
𝑎2 = 100 ⟹ 𝑎 = 10
2𝑎 = 20
Gabarito: LETRA E.
No plano cartesiano 𝑥𝑂𝑦, a cônica representada pela equação 3𝑦 2 − 5𝑥 2 − 10𝑥 + 18𝑦 = −7 consiste em
uma hipérbole.
Comentários:
Podemos completar quadrados para ver que forma essa equação vai tomar. Vamos começar a fazer algumas
manipulações, acompanhe:
3𝑦 2 − 5𝑥 2 − 10𝑥 + 18𝑦 = −7
3𝑦 2 + 18𝑦 − 5𝑥 2 − 10𝑥 = −7
3 ∙ (𝑦 2 + 6𝑦) − 5 ∙ (𝑥 2 + 2𝑥) = −7
𝑦 2 + 6𝑦 + 𝟗 = (𝑦 + 3)2
𝑥 2 + 2𝑥 + 𝟏 = (𝑥 + 1)2
Devemos adicionar 9 e 1 para completar os quadrados. No entanto, note que o 3 em evidência que vai
multiplicar o 9. Então, na verdade, estaremos adicionando 27. Analogamente, quando adicionarmos o
número 1, estaremos na verdade adicionando −5. Observe:
3 ∙ (𝑦 2 + 6𝑦 + 9) − 5 ∙ (𝑥 2 + 2𝑥 + 1) = −7 + 27 − 5
3 ∙ (𝑦 + 3)2 − 5 ∙ (𝑥 + 1)2 = 15
(𝑦 + 3)2 (𝑥 + 1)2 15
3∙ −5∙ =
15 15 15
(𝑦 + 3)2 (𝑥 + 1)2
− =1
5 3
Gabarito: CERTO.
Comentários:
Vamos completar quadrados e verificar a forma da equação:
4𝑥 2 + 16𝑦 2 + 8𝑥 − 64𝑦 + 4 = 0
𝑥 2 + 4𝑦 2 + 2𝑥 − 16𝑦 + 1 = 0
(𝑥 2 + 2𝑥) + 4 ∙ (𝑦 2 − 4𝑦) = −1
Completando os quadrados:
(𝑥 2 + 2𝑥 + 𝟏) + 𝟒 ∙ (𝑦 2 − 4𝑦 + 𝟒) = −1 + 𝟏 + 𝟏𝟔
(𝑥 + 1)2 + 4 ∙ (𝑦 − 2)2 = 16
(𝑥 + 1)2 (𝑦 − 2)2
+ =1
16 4
Note que os dois termos da esquerda possuem o mesmo sinal, indicando que se trata de uma elipse. Essa
elipse, conforme mostra a expressão, está centrada em (−1, 2).
Gabarito: LETRA B.
Pontos
1. (CESPE/PREF. SÃO CRISTOVÃO/2019) Julgue o item seguinte, referente a geometria analítica, geometria
plana e geometria espacial.
Considerando-se 7,2 como valor aproximado para √52, é correto afirmar que, no triângulo ABC, o ângulo
correspondente ao vértice A é menor que 60°.
.
A figura mostra também os pontos F = ponto médio de OA, H = ponto médio de CB, G = centro do retângulo
OABC, D = ponto médio de FG, e E = ponto médio de GH. Nos pontos O, A, B, C, D e E foram instalados
pontos de acesso à Internet — wi-fi. Nessa configuração, o usuário consegue se conectar à Internet desde
que o seu smartphone esteja a 200 m ou menos de qualquer desses pontos de acesso.
3. (CESPE/SEDUC-AL/2018) Com base nessas informações e na figura apresentada, julgue o próximo item.
4. (CESPE/SEDUC-AL/2018) Com base nessas informações e na figura apresentada, julgue o próximo item.
5. (CESPE/SEDUC-AL/2018) Com base nessas informações e na figura apresentada, julgue o próximo item.
Um fazendeiro proprietário de 𝟏𝟖 𝒌𝒎𝟐 de terras resolveu reparti-las entre seus dois filhos. Para tal,
representou suas terras em um sistema cartesiano de coordenadas ortogonais 𝒙𝑶𝒚, em que o km é a
unidade de medida em ambos os eixos. Nesse sistema de referência, a fazenda corresponde a um triângulo
de vértices 𝑨 = (𝟎, 𝟗), 𝑩 = (𝟎, 𝟏𝟖) e 𝑪 = (𝟒, 𝟗), conforme apresentado na figura precedente. Para fazer
a divisão, ele vai usar uma cerca que, no modelo, será paralela ao eixo y, ou seja, uma reta de equação
𝒙 = 𝒌, em que k é uma constante.
Sabendo-se que o baricentro de um triângulo é o ponto de intersecção das medianas, então a distância do
baricentro do triângulo que representa a propriedade à origem do sistema de coordenadas é inferior a 12
km.
Com referência à situação acima descrita, admitindo que o balão seja uma circunferência de raio igual a
100 m, que o acidente tenha ocorrido na interseção do balão com o semieixo positivo 𝑶𝒙, que tenha sido
encontrada uma vítima do acidente no ponto P de coordenadas (𝟖𝟒, 𝟑𝟓), e desprezando a largura das vias,
julgue o próximo item.
1 2 1
1
O valor absoluto do determinante 2 | 61 82 1| expressa a área, em 𝑘𝑚2, do triângulo ABC.
−59 47 1
10. (CESPE/SEDUC-AM/2011) Com relação a geometria plana, espacial e analítica, julgue o próximo item.
11. (CESPE/SEPLAG-DF/2008) Com base nas informações apresentadas, julgue o item seguinte.
Caso caminhe em linha reta de sua casa até a escola, a distância percorrida será inferior a 2.000 m.
12. (CESPE/SEPLAG-DF/2008) Com base nas informações apresentadas, julgue o item seguinte.
GABARITO
1. ERRADO 5. CERTO 9. ERRADO
2. CERTO 6. ERRADO 10. ERRADO
3. ERRADO 7. ERRADO 11. CERTO
4. CERTO 8. CERTO 12. ERRADO
Retas
1. (CESPE/PETROBRAS/2022)
No plano cartesiano 𝑶𝒙𝒚 da figura precedente, estão marcados 8 pontos distintos no primeiro quadrante,
cujas coordenadas são:
2. (CESPE/FUB/2022) Com relação a equações lineares e quadráticas, sistemas lineares e funções, julgue o
item a seguir.
Um fazendeiro proprietário de 𝟏𝟖 𝒌𝒎𝟐 de terras resolveu reparti-las entre seus dois filhos. Para tal,
representou suas terras em um sistema cartesiano de coordenadas ortogonais 𝒙𝑶𝒚, em que o km é a
unidade de medida em ambos os eixos. Nesse sistema de referência, a fazenda corresponde a um triângulo
de vértices 𝑨 = (𝟎, 𝟗), 𝑩 = (𝟎, 𝟏𝟖) e 𝑪 = (𝟒, 𝟗), conforme apresentado na figura precedente. Para fazer
a divisão, ele vai usar uma cerca que, no modelo, será paralela ao eixo y, ou seja, uma reta de equação
𝒙 = 𝒌, em que k é uma constante.
Para que cada irmão herde a mesma área de terras, será necessário que 𝑘 = 4 − 2√2 .
35
Uma estrada em linha reta que passa pelo ponto (11, 2 ) e pelo ponto médio do segmento ̅̅̅̅
𝐵𝐶 interceptará
perpendicularmente um dos lados do triângulo que representa a fazenda.
O gráfico da função que fornece o preço da corrida de táxi é uma semirreta perpendicular à reta y = -2x + 4.
7. (CESPE/CBM-DF/2011) Uma cidade, localizada em uma região plana, foi planejada de modo que suas
ruas fossem todas retilíneas e os quarteirões, quadrados com 500 m de lado. Representada a cidade em
um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais 𝒙𝑶𝒚, o eixo positivo Ox aponta para o leste e o eixo
positivo Oy, para o norte, com distâncias medidas em quilômetros; as ruas de maior trânsito, Monteiro
Um indivíduo que saia da esquina da rua Olavo Bilac com a rua Rui Barbosa e caminhe pela rua Rui Barbosa
percorrerá 8 quarteirões até chegar à rua Monteiro Lobato.
8. (CESPE/CBM-DF/2011) Uma cidade, localizada em uma região plana, foi planejada de modo que suas
ruas fossem todas retilíneas e os quarteirões, quadrados com 500 m de lado. Representada a cidade em
um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais 𝒙𝑶𝒚, o eixo positivo Ox aponta para o leste e o eixo
positivo Oy, para o norte, com distâncias medidas em quilômetros; as ruas de maior trânsito, Monteiro
Lobato e Olavo Bilac, são expressas pelas equações 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 = 𝟏𝟎 e 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 = 𝟑𝟎, respectivamente. O
quartel do corpo de bombeiros localiza-se na esquina da rua Monteiro Lobato com a rua Rui Barbosa,
perpendiculares entre si, tendo saída para essas duas ruas. A fim de otimizar o atendimento às ocorrências
de acidentes, uma viatura fica estacionada na esquina da Olavo Bilac com a Rui Barbosa. A tabela a seguir
apresenta a média mensal de acidentes de trânsito em ruas da cidade, nos últimos 12 meses.
Sendo o atendimento a acidente de trânsito mais eficiente quando prestado por bombeiros que estejam
mais próximos do local da ocorrência, então o atendimento mais eficiente a acidente ocorrido no ponto de
coordenadas (2,1) será o prestado por bombeiros que estejam na viatura estacionada na esquina da rua
Olavo Bilac com a rua Rui Barbosa.
9. (CESPE/SEDUC-AM/2011) Com relação a geometria plana, espacial e analítica, julgue o próximo item.
Considere que, no plano cartesiano 𝑥𝑂𝑦, a reta de equação seja 𝑦 = 𝑎 + 𝑏𝑥. Nessa situação, sabendo-se
que essa reta passa pelos pontos (1,1) e (2,3), tem-se 𝑏 =– 2𝑎.
No plano cartesiano 𝑥𝑂𝑦, a cônica representada pela equação 3𝑦 2 − 5𝑥 2 − 10𝑥 + 18𝑦 = −7 consiste em
uma hipérbole.
𝟒
12. (CESPE/SEDU-ES/2010) No plano cartesiano 𝒙𝑶𝒚 sejam r e s as retas paralelas com inclinação − 𝟑 e
que passam pelos pontos (𝟎, 𝟓) e (𝟓, 𝟎) respectivamente. A partir dessas informações, julgue o item a
seguir.
A equação da reta s é 4𝑥 + 3𝑦 − 20 = 0.
13. (CESPE/SEPLAG-DF/2008) Com base nas informações apresentadas, julgue o item seguinte.
A reta que passa pela escola e é perpendicular à que contém a casa do menino e a escola, tem coeficiente
linear igual a 4/3.
14. (CESPE/SEPLAG-DF/2008) Com base nas informações apresentadas, julgue o item seguinte.
O coeficiente angular da reta que passa pela casa e pela escola é igual a 1,5.
15. (CESPE/PM-DF/2007) Julgue o seguinte item com relação a geometria do plano cartesiano, modelos
periódicos e modelos lineares.
No sistema de coordenadas cartesianas 𝑥𝑂𝑦, considere-se o triângulo de vértices nos pontos 𝐴 = (−1, −3),
𝐵 = (3, − 2) e 𝐶 = (1, 3). Nessa situação, a equação da reta que contém o segmento que representa a
altura desse triângulo relativa ao vértice C é 𝑥 + 2𝑦 − 7 = 0.
GABARITO
1. CERTO 7. CERTO 13. ERRADO
2. CERTO 8. ERRADO 14. ERRADO
3. CERTO 9. CERTO 15. ERRADO
4. CERTO 10. CERTO 16. ERRADO
5. CERTO 11. CERTO
6. CERTO 12. CERTO
Circunferências
1. (CESPE/PREF. SÃO CRISTOVÃO/2019) Julgue o item seguinte, referente a geometria analítica, geometria
plana e geometria espacial.
Em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais 𝑥𝑂𝑦, o ponto da circunferência 𝑥 2 + 𝑦 2 = 1 que está
√3 1
mais próximo da reta 𝑦 + 2𝑥 = 4 é o ponto 𝑃 = ( 2 , 2).
Com referência à situação acima descrita, admitindo que o balão seja uma circunferência de raio igual a
100 m, que o acidente tenha ocorrido na interseção do balão com o semieixo positivo 𝑶𝒙, que tenha sido
encontrada uma vítima do acidente no ponto P de coordenadas (𝟖𝟒, 𝟑𝟓), e desprezando a largura das vias,
julgue o próximo item.
GABARITO
1. ERRADO 4. ERRADO 7. ERRADO
2. LETRA B 5. CERTO 8. CERTO
3. CERTO 6. LETRA C 9. LETRA E
Cônicas
√3
A excentricidade da elipse dada pela equação 𝑥² − 4𝑥 + 4𝑦² − 8𝑦 + 4 = 0 é 𝑒 = .
2
2. (CESPE/PETROBRAS/2022)
No plano cartesiano 𝑶𝒙𝒚 da figura precedente, estão marcados 8 pontos distintos no primeiro quadrante,
cujas coordenadas são:
𝒙𝟐 𝒚𝟐 𝒛𝟐
3. (CESPE/IFF/2018) Sobre o hiperboloide de uma folha, de equação − 𝟏𝟎𝟎 + 𝟑𝟐 + 𝟓𝟎 = 𝟏, quando
interceptado pelo plano 𝒙 = 𝟏𝟎 determina-se, no espaço, uma elipse. Nesse caso, o comprimento do eixo
maior dessa elipse, em unidades de comprimento, é igual a
a) 6.
b) 10.
c) 12.
d) 18.
e) 20.
No plano cartesiano 𝑥𝑂𝑦, a cônica representada pela equação 3𝑦 2 − 5𝑥 2 − 10𝑥 + 18𝑦 = −7 consiste em
uma hipérbole.
GABARITO
1. CERTO
2. ERRADO
3. LETRA E
4. CERTO
5. LETRA B