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SOU FEITA DE RETALHOS

Sou feita de retalhos.


Pedacinhos coloridos de cada vida que passa pela minha e que vou
costurando na alma.
Nem sempre bonitos, nem sempre felizes, mas me acrescentam e me
fazem ser quem eu sou.
Em cada encontro, em cada contato, vou ficando maior...
Em cada retalho, uma vida, uma lição, um carinho, uma saudade...
Que me tornam mais pessoa, mais humana, mais completa.

E penso que é assim mesmo que a vida se faz: de pedaços de outras


gentes que vão se tornando parte da gente também.
E a melhor parte é que nunca estaremos prontos, finalizados...
Haverá sempre um retalho novo para adicionar a alma.

Portanto, obrigada a cada um de vocês, que fazem parte da minha vida e que me permitem engrandecer minha
história com os retalhos deixados em mim. Que eu também possa deixar pedacinhos de mim pelos caminhos e
que eles possam ser parte das suas histórias.

E que assim, de retalho em retalho, possamos nos tornar, um dia, um imenso bordado de "nós".

Cris Pizzimenti

Atividades
1. Quem é o autor do texto?
2. Qual é o contexto em que a frase "sou feita de retalhos" é utilizada?
3. Quem ou o que está se descrevendo como "feita de retalhos"?
4. Qual é o significado ou mensagem subjacente dessa afirmação?
5. Há alguma metáfora ou simbolismo associado à ideia de "retalhos" no texto?
6. Como essa frase se relaciona com o restante do texto, se houver mais contexto disponível?
7. Qual é o tema principal do poema "Sou feita de retalhos"?
8. Quem é a voz poética ou o narrador do poema?
9. Qual é o significado da expressão "sou feita de retalhos" no contexto do poema?
10. Quais são as emoções ou sentimentos expressos no poema?
11. O poema contém alguma metáfora ou simbolismo? Se sim, explique.
12. Como os "retalhos" mencionados no poema representam a identidade da pessoa?
13. Qual é a mensagem ou lição que o poema tenta transmitir?
14. Como a estrutura do poema (estrofes, versos, rimas) contribui para o seu significado?
15. Você pode identificar alguma figura de linguagem, como metáforas, comparações ou
personificação, no poema?

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