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Modelo de Petições e Laudo
Modelo de Petições e Laudo
ANEXOS
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
Autor:
Réu:
Ação:
Processo nº:
Obs.: Tais motivos são somente aqueles insertos no Código de Processo Civil e nos
itens do Impedimento Legal ou Impedimento Técnico da NBC PP 01.
Requerente:
Requerido:
Ação:
Processo nº:
Obs.: Tais motivos são somente aqueles insertos nos itens do Impedimento Legal ou
Impedimento Técnico, da NBC PP 01.
Assunto:
Referência:
Obs.: Tais motivos são somente aqueles insertos nos itens do Impedimento Legal ou
Impedimento Técnico da NBC PP 01.
Autor:
Réu:
Ação:
Processo nº:
Obs.: Tais motivos são somente aqueles insertos no item do Impedimento Técnico da
NBC PP 01.
Requerente:
Requerido:
Ação:
Processo nº:
Obs.: Tais motivos são somente aqueles insertos nos itens do Impedimento Legal ou
Impedimento Técnico da NBC PP 01.
Senhor(a) ...............................
(Ou endereçado a empresa)
Assunto:
Referência:
Obs.: Tais motivos são somente aqueles insertos nos itens do Impedimento Legal ou
Impedimento Técnico, da NBC P 2.3 – Impedimento e Suspeição.
SILVIO APARECIDO CREPALDI, perito designado por esse M.M. Juízo, no processo em
epígrafe, vem à presença de Vossa Excelência cumprir a determinação de apresentar a
PROPOSTA DE HONORÁRIOS PERICIAIS, conforme despacho de fls. 115.
Examinados os autos, requeiro que meus honorários do Laudo Pericial Contábil, abaixo
discriminado, sejam arbitrados por Vossa Excelência em R$ 2.337,00 (dois mil e trezentos e
trinta e sete reais), e o que determina o Código de Processo Civil.
Ressalta-se que a parte requerente está sob o pálio da assistência judiciária, assim na
prolação da sentença deverá ser destacado que o Estado de Minas Gerais arcará com o
pagamento dos valores, quando deverá ser expedida a Certidão de Honorários para
cobrança.
ENTRA IMAGEM
Termos em que
Processo nº:
Ação:
Autor/Requerente:
Réu/Requerido:
Perito:
Termos em que
Uberlândia- MG, de de 20
CLÁUSULA 1ª – DO OBJETO
Obs.: Penso que este dispositivo, por tratar de despesas inerentes ao cumprimento do
contrato, deveria estar alocado na cláusula 3ª, que dispõe sobre preço e pagamento.
O PERITO-ASSISTENTE TÉCNICO obriga-se a protocolar no Cartório da Vara Cível de
........ seu PARECER PERICIAL CONTÁBIL inerente ao processo mencionado na cláusula
1ª, no prazo previsto do artigo 433, parágrafo único, do CPC, ou conforme determinação do
juízo.
CLÁUSULA 4ª – DA ARBITRAGEM
CLÁUSULA 5ª – DO FORO
Uberlândia-MG, de de 20
Contratante
_______________________
Silvio Aparecido Crepaldi
Contador CRC MG 29.313/O
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
Testemunhas
1. Nome e RG
2. Nome e RG
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
Contador SILVIO APARECIDO CREPALDI, perito nomeado nos autos em epígrafe, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência requerer a juntada do LAUDO PERICIAL
CONTÁBIL.
Termos em que
Pede deferimento,
QUESITOS:
Poderia o Sr. Perito informar se a primeira via do recibo de carreto pode gerar direito de
recebimento da quantia nele descrita?
Sim, pois a 1ª via é entregue ao tomador do serviço, que é aquele que arca com
o ônus, ou seja, o pagamento do frete.
O Sr. Perito pode calcular a quantia devida pelo Réu à Empresa Autora?
Na documentação encontrada no processo, existem muitos erros, considerando
a boa prática contábil, tais como: falta de data nos recibos de carreto, rasuras
nos recibos de carreto, considerando Pedido para compor a dívida, sem
documento fiscal.
Por isso, o cálculo no caso dos adiantamentos liquidados foi feito com relação à
data aproximada.
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
Seguem os cálculos:
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
DÍVIDA:
Assinant %
Data Doc. Valor Tipo Pág. Dias Juros Atualizado
e a.a.
Cupom Natal
21/11/99 14404 12,00 Fiscal Nogueira 10 4299 6% 8,60 20,60
Cupom Natal
7/9/99 9060 80,00 Fiscal Nogueira 10 4374 6% 58,32 138,32
Rafael
Adianta Augusto
9/9/99 1194 250,00 mento Nogueira 11 4372 6% 182,16 432,16
Adianta Natal
20/9/99 2495 220,00 mento Nogueira 11 4361 6% 159,90 379,90
Cupom Natal
22/9/09 3612 140,05 Fiscal Nogueira 12 706 6% 16,48 156,53
Adianta Natal
23/9/99 2447 200,00 mento Nogueira 12 4358 6% 145,26 345,26
Cupom Natal
25/9/99 10201 159,00 Fiscal Nogueira 12 4356 6% 115,43 274,43
Adianta Natal
27/9/99 321 150,00 mento Nogueira 13 4354 6% 108,85 258,85
Adianta Carlos
29/9/99 333 350,00 mento Roberto 13 4352 6% 253,86 603,86
Cupom Natal
30/9/99 4264 31,50 Fiscal Nogueira 13 4351 6% 22,84 54,34
Cupom Natal
1º/10/99 10597 133,00 Fiscal Nogueira 13 4350 6% 96,42 229,42
Adianta Natal
1º/10/99 3847 200,00 mento Nogueira 14 4350 6% 145,00 345,00
Adianta Natal
2/10/99 346 150,00 mento Nogueira 14 4349 6% 108,72 258,72
Cupom Natal
10/10/99 11306 100,00 Fiscal Nogueira 14 4341 6% 72,35 172,35
Adianta Natal
28/10/99 2587 100,00 mento Nogueira 15 4323 6% 72,05 172,05
Cupom Natal
29/10/99 48866 90,00 Fiscal Nogueira 15 4322 6% 64,83 154,83
Adianta Natal
2/11/99 3855 150,00 mento Nogueira 15 4318 6% 107,95 257,95
Cupom Natal
2/11/99 49538 104,60 Fiscal Nogueira 16 4318 6% 75,28 179,88
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
Assinant %
Data Doc. Valor Tipo Pág. Dias Juros Atualizado
e a.a.
Cupom Natal
12/11/99 13798 250,00 Fiscal Nogueira 16 4308 6% 179,50 429,50
Cupom Natal
13/11/99 50891 100,00 Fiscal Nogueira 16 4307 6% 71,78 171,78
Cupom Natal
18/11/99 16921 212,60 Fiscal Nogueira 16 4302 6% 152,43 365,03
Adianta Natal
20/12/99 810 150,00 mento Nogueira 17 4270 6% 106,75 256,75
Adianta Anderson
28/8/99 1163 187,00 mento Nogueira 19 4384 6% 136,63 323,63
Cupom Anderson
06/10/99 4636 140,04 Fiscal Nogueira 19 4345 6% 101,41 241,45
Nota Anderson
16/10/99 10624 160,90 Fiscal Nogueira 20 4335 6% 116,25 277,15
Cupom Anderson
21/11/99 14401 154,25 Fiscal Nogueira 21 4299 6% 110,52 264,77
Anderson
7/12/99 129 270,00 Duplicata Nogueira 21 4283 6% 192,73 462,73
Anderson
7/12/99 130 270,00 Duplicata Nogueira 22 4283 6% 192,73 462,73
Cupom Natal
27/1/00 58575 200,00 Fiscal Nogueira 24 4232 6% 141,06 341,06
Adianta Anderson
2/2/00 3905 120,00 mento Nogueira 24 4226 6% 84,52 204,52
Adianta Natal
5/2/00 3916 150,00 mento Nogueira 24 4223 6% 105,57 255,57
Adianta Anderson
12/2/00 3944 100,00 mento Nogueira 25 4216 6% 70,26 170,26
Adianta Natal
16/2/00 3959 150,00 mento Nogueira 25 4212 6% 105,30 255,30
Adianta Natal
18/2/00 3968 200,00 mento Nogueira 25 4210 6% 140,33 340,33
Cupom Natal
04/4/00 92386 92,50 Fiscal Nogueira 26 4164 6% 64,19 156,69
Cupom Natal
08/4/00 93646 234,01 Fiscal Nogueira 26 4160 6% 162,24 396,25
Cupom Natal
13/4/00 95148 229,00 Fiscal Nogueira 26 4155 6% 158,58 387,58
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
Assinant %
Data Doc. Valor Tipo Pág. Dias Juros Atualizado
e a.a.
Adianta Natal
17/4/00 3756 100,00 mento Nogueira 26 4151 6% 69,18 169,18
Adianta Anderson
20/4/00 3773 150,00 mento Nogueira 27 4148 6% 103,70 253,70
Adianta Natal
26/4/00 3791 1.400,00 mento Nogueira 27 4142 6% 966,44 2.366,44
Adianta Natal
7/7/00 2929 200,00 mento Nogueira 27 4070 6% 135,66 335,66
Adianta Natal
20/7/00 4178 250,00 mento Nogueira 28 4057 6% 169,04 419,04
Cupom Natal
12/8/00 136981 118,87 Fiscal Nogueira 28 4034 6% 79,92 198,79
Cupom Natal
30/10/00 164552 06,20 Fiscal Nogueira 28 3955 6% 201,83 508,03
Adianta Natal
1º/11/00 2543 1.400,00 mento Nogueira 29 3953 6% 922,34 2.322,34
Adianta Anderson
9/11/00 3136 200,00 mento Nogueira 29 3945 6% 131,50 331,50
Cópia de Natal
10/11/00 1399 100,00 Cheque Nogueira 29 3944 6% 65,73 165,73
Adianta Anderson
15/2/00 3955 270,00 mento Nogueira 31 4213 6% 189,58 459,58
Cupom Anderson
7/6/00 113753 233,69 Fiscal Nogueira 31 4100 6% 159,68 393,37
Cupom Anderson
11/7/00 125547 287,00 Fiscal Nogueira 31 4066 6% 194,49 481,49
Cupom Anderson
1º/8/00 132953 329,11 Fiscal Nogueira 32 4045 6% 221,87 550,98
Cupom Anderson
23/10/00 162609 321,51 Fiscal Nogueira 32 3962 6% 212,30 533,81
Cópia de Anderson
7/11/00 1393 100,00 Cheque Nogueira 33 3947 6% 65,78 165,78
Cópia de Anderson
7/11/00 1392 100,00 Cheque Nogueira 33 3947 6% 65,78 165,78
Adianta Anderson
18/11/00 4386 150,00 mento Nogueira 34 3936 6% 98,40 248,40
Anderson
27/11/00 408 204,00 Pedido Nogueira 34 3927 6% 133,51 337,51
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
Assinant %
Data Doc. Valor Tipo Pág. Dias Juros Atualizado
e a.a.
Nota Anderson
27/11/00 5850 132,00 Fiscal Nogueira 35 3927 6% 86,39 218,39
Cupom Anderson
30/11/00 174238 335,29 Fiscal Nogueira 36 3924 6% 219,27 554,56
Cupom Anderson
4/12/00 175850 204,23 Fiscal Nogueira 36 3920 6% 133,43 337,66
Cupom Anderson
13/12/00 178873 397,10 Fiscal Nogueira 36 3911 6% 258,84 655,94
Cupom Anderson
22/12/00 182187 178,50 Fiscal Nogueira 36 3902 6% 116,08 294,58
Cupom Anderson
30/1/01 390 78,00 Fiscal Nogueira 38 3863 6% 50,22 128,22
Cupom Anderson
22/5/01 8496 169,15 Fiscal Nogueira 38 3751 6% 105,74 274,89
Cupom Anderson
3/5/01 2759 385,50 Fiscal Nogueira 38 3770 6% 242,22 627,72
Cupom Natal
9/1/01 188108 50,00 Fiscal Nogueira 40 3884 6% 32,37 82,37
Cupom Natal
20/1/01 192000 44,99 Fiscal Nogueira 40 3873 6% 29,04 74,03
Cupom Natal
5/2/01 34685 327,50 Fiscal Nogueira 40 3857 6% 210,52 538,02
Cupom Natal
11/3/01 12763 346,50 Fiscal Nogueira 40 3823 6% 220,77 567,27
Adianta Natal
4/4/01 4617 300,00 mento Nogueira 41 3799 6% 189,94 489,94
Adianta Natal
16/5/01 3458 50,00 mento Nogueira 41 3757 6% 31,31 81,31
Cupom Natal
11/5/01 5227 347,00 Fiscal Nogueira 41 3762 6% 217,56 564,56
Cupom Natal
29/5/01 10409 300,02 Fiscal Nogueira 42 3744 6% 187,21 487,23
Cupom Natal
30/5/01 10896 126,50 Fiscal Nogueira 42 3743 6% 78,91 205,41
Nota Natal
30/5/01 1358 80,00 Fiscal Nogueira 42 3743 6% 49,91 129,91
Adianta Natal
27/6/01 3516 65,00 mento Nogueira 43 3715 6% 40,24 105,24
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
Assinant %
Data Doc. Valor Tipo Pág. Dias Juros Atualizado
e a.a.
Cupom Natal
17/12/01 47634 20,00 Fiscal Nogueira 43 3542 6% 11,81 31,81
Cupom Natal
17/12/01 47636 324,00 Fiscal Nogueira 43 3542 6% 191,26 515,26
Cupom Natal
27/12/01 65637 350,04 Fiscal Nogueira 43 3532 6% 206,05 556,09
ADIANTAMENTOS:
RESUMO:
Dívida 28.125,05
Adiantamentos 9.325,71
Saldo 18.799,34
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
JUSTIÇA ESTADUAL
Réu – UNIBANCO
Perito do Juízo:
Passamos a comentar estas ressalvas, para que a elucidação dos fatos venha a ocorrer.
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
Quesito d do Requerente/Autor
Alega o assistente: No tocante aos cálculos dos juros contratuais, cabe consignar que
para serem lançados na conta corrente o UNIBANCO utiliza-se dos efetivos saldos
devedores diários existentes na conta corrente (e não “saldo devedor médio do período
utilizado”), neles levando-se em conta os depósitos em cheque que, apesar de constarem
nos extratos, levam de 24 a 48 horas, ou mais, para serem incorporados ao saldo, e por dias
úteis, aplicando sobre eles a taxa livremente pactuada ou aquela de mercado na modalidade
de “cheque especial”. O Banco credita o depósito no extrato, mas o seu valor não está
disponível, fato que ocorre em razão do MNI e Resoluções do BACEN. Há, ainda, a
possibilidade da devolução do cheque depositado.
Esclarecemos que para a obtenção do saldo devedor/credor da conta corrente,
utilizamos a mesma metodologia praticada pelo UNIBANCO em seus extratos, ou seja,
observarmos os valores creditados e/ou debitados considerando a movimentação financeira
de cada dia útil.
Ao final destes procedimentos obtínhamos o saldo devedor médio de cada período,
levando em consideração a quantidade de dias úteis de cada período.
Assim, com tal procedimento, contemplamos os valores creditados a partir de cada
liberação, bem como os valores debitados a partir da devolução ou estorno de valores, tudo
conforme demonstrado nos extratos fornecidos pelo UNIBANCO.
Quesito e do Requerente
Quesito f do Requerente
pagamentos mediante depósitos. Dispõe, ainda, que o perito não observa o binômio de
quitação de juros e capital, quando a sua metodologia é de que primeiro se paguem os juros
e depois seja quitado o capital.
Em nossa resposta, utilizamos a análise da Conta Corrente 114839-2, onde constatamos
que na situação em que não havia saldo credor, o correntista utilizava-se do limite de sua
conta corrente, e a partir da utilização deste limite, por um determinado período, ocorria a
cobrança de juros.
A partir da situação em que não existia o crédito para o pagamento de juros, este valor
será incorporado ao saldo devedor da conta corrente que servirá como base para a
aplicabilidade de novas taxas de juros.
Em nosso entendimento, está caracterizado que ocorre o fenômeno de juros dos juros,
onde o saldo devedor, sobre o qual incidem as novas taxas de juros, já contém juros em sua
formação.
Assim, pela própria sistemática da evolução do evento analisado, a partir da situação
em que o correntista não consegue manter um saldo credor em sua conta corrente,
ocasiona uma situação na qual os juros que já incidem sobre o valor do saldo devedor da
conta corrente gerem novos juros, ou seja, ocorre o fenômeno de juros dos juros.
Devemos esclarecer que tal situação ocorre em virtude da não quitação, por parte do
autor, dos débitos lançados na conta corrente, que têm sua periodicidade mensal.
Destacamos, ainda, que este entendimento é compartilhado pelo próprio assistente
técnico – vide fls. 393, vejamos: Ressalte-se que o principal fato que caracteriza a
inexistência de capitalização dos encargos se dá no fato de que estes serão devidos e
quitados quando do lançamento de débito em conta corrente.
Ora, se o débito se dá de forma mensal e não ocorre a existência de créditos para a
sua quitação, estes juros serão incorporados ao saldo devedor que servirá como base
para os cálculos dos juros no próximo mês.
O assistente técnico termina por concordar com tal prática no último parágrafo da fls.
394, ao alegar que: o mesmo fato ocorreu quando o Requerente não possuía saldo em sua
conta e os juros foram debitados. Para seu pagamento utilizou-se de novo empréstimo no
limite do contrato para pagar os juros que foram debitados na conta quando ela não tinha
saldo.
Ante o exposto, entendemos que as alegações do assistente técnico terminam por
concordar com o nosso entendimento de que, independentemente da metodologia de
evolução da conta corrente, está caracterizado o fenômeno de juros dos juros.
Quesito h do Requerente
Quesitos i, j, k do Requerente
O assistente técnico não concorda com a resposta oferecida por este profissional,
alegando que a resposta apenas atende ao quesito, informando, ainda, que não existe
decisão nos autos para ser adotado o critério utilizado.
Esclarecemos que nosso procedimento foi a resolução dos quesitos observando a
metodologia solicitada em cada questionamento.
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
QUESITOS DO REQUERIDO-RÉU
Quesito 1 do Requerido
Quesito 4 do Requerente
O questionamento efetuado solicita uma análise dos cálculos da dívida com os encargos
convencionados pelas partes, para a constatação da existência de ilegalidade e
abusividade, ou seja, o questionamento envolve duas esferas de análise: legalidade e
abusividade.
No âmbito da legalidade, em virtude de nossa formação profissional – Ciências
Contábeis, estamos impossibilitados de emitir um parecer, cabendo a um profissional da
área do Direito tal posicionamento.
No concernente à abusividade dos percentuais praticados pelo UNIBANCO, temos em
nosso entendimento que tal questão é bastante subjetiva, cabendo ao M.M. Juiz determinar
tal posicionamento.
O que podemos afirmar é que na evolução da conta corrente os juros contratuais
incidiam sobre o saldo devedor médio do período utilizado e eram incorporados sobre o
saldo devedor (na ausência de saldo credor), sendo que estes juros variáveis nunca
foram inferiores a 8,00% ao mês.
Porém, determinar se estes encargos são abusivos não é competência deste
profissional.
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
PARECER TÉCNICO-CONTÁBIL
I – OBJETO:
II – QUESITOS:
O Senhor Perito pode informar a data em que foi efetuada a adesão ao parcelamento
PAES?
A data de adesão ao parcelamento PAES (Parcelamento Especial), pelo autor,
ocorreu em 28/6/2003, conforme documento nº 03 (anexo nº 40) anexado à
petição inicial dos autos.
Qual a redução nas multas que era aplicada com a efetivação do parcelamento PAES?
Em que multas ocorria a redução, de mora ou de ofício?
A redução nas multas aplicadas ao PAES (Parcelamento Especial) era de 50%
(cinquenta por cento) sobre os juros de mora e ofício, consoante § 7º do art. 1º
da Lei nº 10.684/2003, a seguir descrito: “§ 7º Para os fins da consolidação
referida no § 3º, os valores correspondentes à multa, de mora ou de ofício, serão
reduzidos em cinquenta por cento.”
O Senhor Perito pode informar se houve a consolidação da dívida da empresa quando da
adesão ao PAES com as pertinentes reduções nas multas? Se positivo, em quais
multas? Se negativo, pode o Senhor Perito reduzir as multas e apresentar o devido
cálculo?
Os débitos consolidados pela RFB (Receita Federal do Brasil) quando da adesão
ao PAES, pelo autor, conforme extrato da dívida no PAES, foram os seguintes:
Débitos do PIS
Total: 66
Valor original: R$ 43.107,11
Consolidado: R$ 56.714,73
Débitos da Cofins
Total: 67
Valor original: R$ 222.584,69
Consolidado: R$ 297.148,65
Débitos do IRPJ
Atualização para a 2ª edição – 12/12/2017
Total: 47
Valor original: R$ 538.311,71
Consolidado: R$ 560.064,26
Débitos da CSLL
Total: 43
Valor original: R$ 265.306,89
Consolidado: R$ 268.601,03, totalizando um valor de
R$ 1.182.528,27.
III – CONCLUSÃO:
Sendo uma das funções da perícia contábil esclarecer fatos técnicos de complexidade por
profissional habilitado, este expert espera ter acrescentado dados suficientes para a formação
de convicção desse M.M. Juízo.