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CONTAMINADA: maior tempo, grande quantidade de sangue, debri celular, sujidades. Ainda não se tem
pus instalado.
INFECTADA: presença de pus, crostas, sangue coagulado, maior tempo de evolução (mais de 1 dias).
Feridas que são possíveis de suturar. Melhor cicatrização. Sempre a primeira tentativa de escolha
quando possível.
Maior perda tecidual e os bordos não são possíveis de aproximar, não são suturadas. Pode ocorrer a
formação de tecido de granulação exuberante, maior complicação e preocupação no manejo de feridas,
o que é comum acontecer em equinos!
Ferida antiga com tempo de cicatrização. Debridamento dos bordos de uma ferida de segunda intenção
tornando possível suturar. Se faz depois de 4 a 7 dias de tempo da ferida → intenção de acelerar o
processo de cicatrização. Opção para feridas
infectadas.
▪ Limpeza: água (quando ferida a campo). Remover tecidos lesados e contaminação grosseira.
▪ Promover vascularização da ferida e dos bordos da pele.
▪ Diminuir o número de bactérias e prevenir infecções.
▪ Uso de antissépticos e antibióticos.
▪ Tricotomia: ver integridade dos bordos, melhorar o manejo dessa ferida. Quando tem exposição
óssea precisa cuidar para não cair pelos no osso (proteger esse osso).
ESTIMULAR: fricção com gaze embebida com soro fisiológico; açúcar cristal; açúcar cristal + PVPI tópico.
Velocidade de contração em equinos: 0,8 a 1 mm/dia (flanco), 0,2 mm/dia (membros). Demorada.
Tétano
▪ Água corrente.
▪ SABÃO NEUTRO: ferida contaminada.
▪ Solução fisiológica.
▪ PVPI Degermante.
▪ ÁGUA OXIGENADA: antisséptico, primeiros dias de ferida, excelente na primeira limpeza.
CUIDAR: estimula tecido de granulação e pode retardar a cicatrização.
o Remove debris celulares.
o Estimula tecido de granulação.
o Citotóxica para fibroblasto (retarda a cicatrização).
▪ LIQUIDO DE DAKIN: água sanitária diluída em solução fisiológica.
▪ Solução fisiológica + PVPI 1%.
▪ PVPI Tópico.
▪ CLOREXIDINE DEGERMANTE: o melhor antisséptico, apenas em ferida contaminada, porque ele
tem efeito residual por 48h.
o Maior toxicidade que o PVPI.
o Amplo espectro bacteriano.
▪ TRICOTOMIA: máquina ou lâmina.
▪ DEBRIDAMENTO: cirúrgico ou mecânico. Sangramento para estimular a retração da pele.
o QÚIMICO: Iodo 20% → cauteriza; Albocresil → cauteriza; Alúmem de potássio → pedra
hume; Nitrogênio líquido → cauteriza; corticoide, Sulfato de cobre, Solução salina a 20%.
o ENZIMÁTICO: pomada colagenases.
TODO ANTISSÉPTICO LESIONA AS CÉLULAS POR CONTATO, PORTANTO NÃO USAR TODOS OS DIAS!
POMADAS TÓPICAS
Alantol (com repelente), Ganadol e vetaglos (com antibiótico), CRM (homeopática), Ricinus Assept
(estrato de mamona), Crema 6A (6 medicações que ajudam na cicatrização, possui corticoide), Spray
prata, sulfadiazina de prata, unguento, fitotix, fibroderm, medhoney (importada, excelente).
POMADAS NATURAIS
Ajudam na cicatrização!
▪ Laserterapia.
▪ OZONIOTERAPIA: reduz edema, enfisema, acelera a cicatrização.
Tumores cutâneos benignos mais comuns em equinos, agressivos e invasivos localmente, constituídos
por tecido conjuntivo fibroso e tecido epitelial. Maior predisposição em animais que tem contato com
bovinos e outros animais infectados.
Possibilidade de transmissão por insetos, fricção, fômites e mordidas. Apresentação clínica inicial pode
se transformar em outra por traumas ou biópsias
Existem 6 tipos reconhecidos, de acordo com a característica histológica da lesão. São eles:
CLÍNICO
CIRÚRGICO
▪ Drashia: + patogênica. Pode fazer habronemose gástrica caso ele ingira as larvas, se instalando
na parte glandular do estômago do equino.
Precisa de um clima muito quente e úmido para proliferação das moscas, portanto não comum na nossa
região. Ambiente sujo (fezes dos equinos). Precisa ter uma ferida cutânea que vai ser a porta de entrada.
Drashia megastoma:
A larva que faz a sintomatologia é a L3 que será depositada em uma ferida ou na conjuntiva.
EXAMES COMPLEMENTARES:
SISTÊMICO:
TÓPICO:
CIRÚRGICO: quando a ferida é extensa e com possível margem cirúrgica. Uso de nitrogênio líquido.
▪ Remover diariamente as fezes (2x ao dia) dos estábulos.
▪ Anti-helmínticos: controle regular (ovoposição).
▪ Combate aos HI.
▪ Proteção das feridas com bandagens e repelentes.
▪ Semelhante a Habronemose.
▪ Muita drenagem de secreção → exsudação serosanguinolenta,
mucossanguinolenta, hemorrágica ou mucopurulenta.
▪ Exsudato pegajoso e filamentoso.
▪ Odor fétido e aspecto repugnante.
▪ Prurido intenso → automutilação.
▪ Linfangite em membros → muito edema.
▪ Também tem a forma gástrica por ingestão.
▪ SINAL PATOGNOMÔNICO: Kunkers. Massas caseosas,
esbranquiçadas ou amarelo acinzentadas, friáveis,
arenosas que ficam no interior dos trajetos fistulosos (2 a
10mm) com hyfas de Pythium.
Kunkers
▪ Características
epidemiológicas: Feridas
agressivas e de rápido
crescimento.
EXAMES COMPLEMENTARES:
▪ Citologia: aspirativa ou direta da
secreção → Inflamação
granulomatosa ou piogranulomatosa -
eosinófilos (fungos – ocasional).
▪ Biopsia: exame de escolha. Coletar na
região profunda de transição entre a
pele integra e o tecido de granulação
da ferida. Coletar vários seguimentos ou enviar toda a ferida → Dermatite granulomatosa ou
piogranulomatosa nodular ou difusa e paniculite com numerosos eosinófilos. Hifas são
dificilmente observadas
▪ Exame direto dos Kunkers; clarificados com hidróxido de potássio 10%
▪ PCR: isolamento do agente. Tecido congelado ou fixado com etanol 95%
▪ Sorologia: ELISA (sensibilidade 97,7% e especificidade 90,3%).
CIRÚRGICO:
SISTÊMICO + TÓPICO:
Tratamento longo. DMSO → potente antinflamatório e carreador. Monitorar os rins por conta de os
medicamentos serem tóxicos.
▪ Antifúngicos tópicos (eficácia duvidosa): anfotericina B 50mg + 10mL água injeção + 10mL DMSO
(bandagem)
▪ Antifúngicos sistêmicos (eficácia duvidosa): Anfotericina B Intravenosa – nefrotóxica. Perfusão
regional – membros. Iodeto de potássio (VO)
▪ Antibioticoterapia sistêmica: infecção bacteriana secundária.
▪ Imunoterapia:
o Vacina – PITIUM-VAC (licenciada pelo MAPA) Imunoterápico para tratamento.
LAPEMI/UFSM e EMBRAPA
o Associação com ressecção cirúrgica (lesões maiores)
o https://pitiose.com.br/
É o tumor maligno dos queratinócitos que acomete principalmente áreas despigmentadas da pele,
comumente diagnosticado em equinos. Sinônimos: Carcinoma de células espinhosas, carcinoma
espinocelular ou carcinoma epidermóide.
MULTIFATORIAL:
▪ Radiação solar (luz UV) Hipopigmentação da pele → hereditariedade e fator genético (racial)
▪ Papilomavírus.
▪ Queimaduras; feridas crônicas infectadas
▪ Perda de pelos ou cobertura de pelos muito esparsa nos locais afetados.
▪ Esmegma: sujeira no prepúcio em machos castrados idosos. Propriedades irritantes e
carcinogênicas (equinos).
CIRÚRGICO:
CLÍNICOS:
▪ Cisplatina 1mg/cm3 intratumoral. Alta concentração local com pouco efeito sistêmico e menor
custo. Taxa de sucesso de 88% no controle em 4 anos.
▪ 5 - Fluorouacil: quimioterápico local. Creme 5%. Associado ou não a citoredução.
Tumor não diferencial de tecido de granulação. Neoplasia relacionada com células produtoras de
melanina (melanócitos), substância que confere coloração escura à pele. Comum em cavalos de pele
escura (tordilhos). Cavalos castanhos também podem apresentar, raro, mas quando aparece é
extremamente agressivo. Quando ulcerados drenam um líquido escuro por conta da melanina. Faz
metástase para qualquer órgão.
PREVENÇÃO:
▪ Doença autolimitante.
▪ Pequenas pápulas ou pústulas – coalescem e tornam-se
exsudativas
▪ Emaranhados de pelos - epilam em tufos (efeito pincel)
▪ Erosão ou ulceração subjacente – secreção sanguinolenta ou
purulenta
▪ Dor – lesões ativas
▪ Prurido – raro
▪ Áreas despigmentadas – maior gravidade (fotodermatite
associada)
▪ Doença grave – depressão, letargia, anorexia,
emagrecimento, febre e linfadenopatia
▪ Estágio de remissão ou crônica: Crostas secas e alopecia
▪ A remoção revela superfície úmida de coloração cinzenta a rosada.
▪ Exame clínico.
▪ Exames complementares:
▪ Citologia: esfregaço direto das crostas após maceração ou secreção, coloração de gram. Quando
a doença está em remissão ou é crônica raramente o resultado é positivo.
▪ Biópsia.
▪ Cultura de secreções e crostas.
Outras medidas: Remoção das crostas e escovação, Nutrição e imunidade, Evitar lesões e maceração da
pele, separar animais doentes e cuidado com a disseminação das crostas.
Afecção fúngica superficial da pele, sendo a dermatopatia mais comumente observada em equinos.
Invadem a queratina da epiderme ou do pelo. Zoonose. Prurido quando tem a presença associada de
bactérias. Sinônimos: “tinhas”.
▪ Distribuição mundial.
▪ Zoonose.
▪ Jovens – < 2 anos (imunidade).
▪ Imunossupressão: Estresse, desmame, transporte, verminose, má nutrição, cirurgias,
corticosteroides.
▪ Ambiente.
▪ Clima quente e úmido – mais frequente.
▪ Exame clínico.
▪ Exames complementares (crostas e pelos do bordo das lesões).
▪ Exame direto: Passar álcool 70% previamente a coleta → Frasco estéril
→ Clarificado em potássio 10% - observação direta em microscópio
óptico → Observação de hifas artrósporos.
▪ Cultura e identificação (espécie): Falso positivo (infecção não fúngica)
e falso negativo são possíveis. Exame ideal.
▪ Biopsia: Menos sensível que a cultura
TÓPICOS:
▪ Iodopovidine 10% (1% iodo ativo) 1x ao dia por 5 dias, seguido por 1 a 2x por semana
▪ Hipoclorito 0,5% (Dakin) até remissão total
▪ Enilconazol 0,2% → 1 a 2x por semana por 4 a 6 semanas (pulverização).
▪ Shampoo: cloredixine 2% + miconazol 2,5% → 2 banhos semanais durante 4 a 6 semanas.
DESCONTAMINAÇÃO AMBIENTAL:
Até 4 anos um cavalo é considerado potro por conta do fechamento das linhas epifisárias.
Potro jovens de rápido crescimento (quarto de milha e PSI). Geralmente bilateral simétrica.
ALTERAÇÕES:
▪ Formação óssea
parafisária.
▪ Alargamento da fise.
▪ Assimetria das
metáfises.
▪ Contorno em cunha das
epífises.
▪ Esclerose metafisária adjacente a fise.
▪ Deformidade angular quando gravemente afetados.
▪ Osteocondrose (afecção concomitante).
CORREÇÃO ALIMENTAR:
REPOUSO:
AINE:
PROTETORES GÁSTRICOS:
CIRÚRGICO:
▪ Osteocondrose: doença.
▪ Osteocondrose Dissecante.
▪ Osteocondrite Dissecante (OCD): Soltura da cartilagem.
→ Osteocondrite: é a resposta inflamatória da osteocondrose.
DISTRIBUIÇÃO:
▪ Articulações femoropatelar,
tarsocrural, metacarpo/tarso
falangeanas (comum).
▪ Escapuloumeral: menos
frequente, mas quando
acontece é a forma mais
grave.
IMPORTANTE:
CONSERVATIVO: Equinos muito jovens e casos discretos, Avaliação RX e US sequencial, Repouso (restrito
em baia) e exercício controlado.
AINES:
CIRÚRGICO: Artroscopia.
▪ Diagnóstico (exploratória).
▪ Remoção de fragmentos de
cartilagem.
▪ Debridamento – cistos e tecido circundante.
▪ RX: utilizado durante a cirurgia para ver resultados.
PROGNÓSTICO:
Condição comum de equinos em crescimento no qual uma articulação é mantida em uma posição
anormal flexionada. Podendo ser congênita ou adquirida. Comum em potros e ocasionalmente pode
acontecer em cavalos adultos. Precisa avaliar o potro de lado. Muito comum. Contratura dos tendões
flexores → tendão flexor digital profundo e superficial.
ESTRUTURAS ACOMETIDAS: tendões flexores, aparelho suspensor, capsula articular, ossos e pele.
ADQUIRIDA: Crescimento rápido, dieta, dor (Fisites, traumas, artrite séptica, ferimentos em tecidos
moles, afecções em casco). Atinge boleto, carpo e interfalangeana distal (dentro do casco).
Um mesmo animal pode ter as três apresentações da doença: casco, boleto e carpo → muito grave.
Deformidade da fáscia carpal e encurtamento dos ligamentos palmares: Articulação do carpo, envolve
os tendões ulnar lateral e flexor carpo ulnar. Geralmente congênita e bilateral Casos leves – se mantém
em estação e corrige espontaneamente em 4-5 dias.
LEVE: Animal consegue se manter em estação e sobre o peso do membro, correção em poucos dias –
exercícios controlados.
MODERADA: Manutenção sobre o membro é difícil, quando bilateral levanta com dificuldade e em
estação há aumento da deformidade.
SEVERA: Animal não consegue levantar, nem se manter em estação, deformidades carpais*, geralmente
mais de uma articulação.
▪ Visual: deformidades na região acometida.
▪ Palpação: Manipulação do membro com e
sem apoio.
▪ Avaliar quais estruturas estão envolvidas.
▪ RX: para verificar se tem alteração óssea.
▪ US: para verificar as estruturas moles envolvidas.
Quando ao manipular o membro, este retorna facilmente a posição normal – prognóstico bom
TALA + BANDAGEM: Robert Jones + tala palmar → remover a cada 4h – 6h. Associar: AINE + protetores
gástricos. Cuidados com as talas: Proteger com bandagens regiões que podem sofrer ferimentos por
abrasões, equipamentos de imobilização necessitam de colocação de compressas, avaliação constante
e troca das talas para prevenir a necrose cutânea.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
A decisão para tratamento cirúrgico da AID e boleto dependem da gravidade da deformidade, idade do
equino e resposta ao tratamento conservativo. A intervenção cirúrgica é a única alternativa quando não
há resposta ao tratamento conservativo.
TRATAMENTO – CARPO
▪ Melhor prognóstico.
▪ Desmotomia check – melhor prognóstico em relação ao conservativo;
▪ Reservado a desfavorável.
▪ Equinos mais jovens – melhor resposta ao tratamento cirúrgico e conservador;
VALGO
VARUS WINDSVEPT
WINDSWEPT: “o vento levou” tem desvio misto, varus em um lado e valgos em outro.
CONGÊNITA:
▪ 90% congênita.
▪ Imaturidade esquelética.
▪ Fraqueza de ligamentos colaterais.
▪ Mal posicionamento uterino.
▪ Ossificação incompleta.
ADQUIRIDA:
▪ Trauma
▪ Anormalidade da ossificação das placas de crescimento
▪ Peso e tamanho
▪ Desequilíbrio nutricional – (Alimentação rica em energia)
▪ Atividade muscular excessiva.
IMPORTANTE: A maioria dos potros não possuem membros lineares. O eixo longo do membro deve ser
de 180° quando visto de frente. Nos primeiros meses de vida é comum de 3° a 5° de desvio. A maioria
dos potros nascem assim e se corrigem com o crescimento em até 1 mês.
Baseando-se nas medidas de angulação, STASHAK (2006) classifica os desvios angulares em:
O dignóstico precisa ser baseado em: resenha, histórico, exame físico, palpação (dor,
efusao, trauma – fratura, luxação ou displasia fiseal).
Falha na ossificação
TÉCNICA TRANSECÇÃO E
ELEVAÇÃO DE PERIÓSTEO:
Aceleração da face de
crescimento → a campo.
▪ Anestesia geral.
▪ Tricotomia e assepsia cirúrgica.
▪ Bloqueio local.
▪ VALGUS: fazer a técnica no local que cresceu menos, nesse caso, a lateral.
▪ VARUS: fazer a técnica no local que cresceu menos, nesse caso, a medial.
▪ Incisão de pele.
▪ Incisão de pele em T no periósteo.
▪ Divulciona esse periósteo (“irritar”) na linha de crescimento.
▪ Fechar e suturar pele.
Pode-se associar as duas técnicas em casos mais graves e animais mais velhos, sendo ela adquirida.
Ligamento patelar lateral, medial e intermédio tem a
função de deslizamento da patela na troclea. Nessa
doença temos uma falha no ligamento medial, não
permitindo o deslizamento da patela → sem flexão do
membro, arrastando a pinça. Essa fixação da patela não
fica a todo momento, é intermitente.
PALPAÇÃO:
→ Se chegar na propriedade e o animal não estiver apresentando sinais clínicos, fazer com que ele se
movimente para frente e para trás, se for a fixação dorsal de patela em algum momento ela irá se
deslocar.
▪ Histórico.
▪ Palpação dos ligamentos patelares (medial) tensos.
▪ US.
depende da causa.
CONSERVATIVO:
▪ FERRAGEAMENTO: Ferraduras com elevação dos talões para limitar a extensão da articulação
femorotibial.
▪ Melhora de condicionamento físico do quadríceps para fortalecer o ligamento patelar medial.
▪ Caso não resolver se indica cirurgia = Desmotomia patelar medial.
CIRÚRGICO:
DESMOTOMIA DO LIGAMENTO
PATELAR MEDIAL
▪ Incisão de 4 cm em cima
do ligamento.
▪ Localizar e incisionar o
ligamento.
COMPLICAÇÕES:
▪ Condropatia.
▪ Doença Degenerativa Articular.
▪ Artrite séptica.
▪ Fístula sinovial.
▪ Fragmentação da patela: comum.
▪ Proliferação óssea – inserção ligamento patelar intermédio.
CIRÚRGICO:
MIOTENECTOMIA DO TENDÃO EXTENSOR DIGITAL LATERAL
PÓS OPERATÓRIO:
Claudicação crônica dos membros torácicos associada a dor originada de lesões no osso navicular e/ou
estruturas relacionadas, incluindo o ligamento colateral, ligamento sesamoide distal ímpar, bursa podo
troclear e tendão flexor digital profundo. Sinônimos: Podotrocleose, Doença do navicular, Síndrome da
dor palmar, "Palmar heel pain”.
▪ Equinos entre 4 e 15
anos.
▪ 1/3 das claudicações
crônicas dos membros
torácicos.
▪ Membros pélvicos –
raro.
▪ Quarto de milha, Thoroughbreds e Warmbloods castrados. Raro em pônei e Árabe.
▪ Hereditariedade – conformação; forma do navicular.
▪ Conformação.
▪ Desequilíbrio podal.
▪ Ferrageamento inadequado ou irregular
▪ Fraturas.
▪ Luxações articulares.
▪ Ruptura de tendões.
▪ Lacerações.
▪ Lacerações em estruturas de suporte.
▪ Lacerações em estruturas vasculares e nervosas.
▪ Lacerações e perfurações envolvendo articulações.
▪ Laceração e perfurações envolvendo o casco.
▪ Detecção rápida.
▪ Geralmente resolução total depende de ambiente hospitalar.
▪ Exames complementares → Hematócrito: até 12%. Transfusão: cavalo
de 500kg é possível coletar em torno de 6 litros.
Trauma em arame
liso. Rompimento de
todas as artérias,
veias e nervos
▪ Sem histórico.
▪ Atropelamento.
▪ Coice.
▪ Acidente em cerca (tipo do arame).
▪ Acidente em cocheira/baia.
▪ Acidente durante esporte (Qual? Corrida, hipismo, rédeas, vaquejada).
Na dúvida, sempre tratar como FRATURA para que o quadro do paciente não piore.
Locais de pouca proteção de tecido mole: regiões de membros, onde tem pouca musculatura.
Tubérculo maior do úmero: uma das regiões que mais temos fratura → queda, trauma de cocheira.
Face cranial do rádio: osso longo com pouca cobertura de musculatura → comum em
trauma.
Osso exposto: não lavar com água corrente, apenas com soro
fisiológico. Cuidar com antissépticos porque eles podem
desvitalizar o osso. Tricotomia em exposição óssea → não
indicado por conta de contaminação óssea, exceto em casos em
que consiga fazer uma boa proteção desse osso.
Tricotomia: lâmina.
Limpeza: solução fisiológica → em caso de fratura. Se não tiver fratura pode usar degermante, tópico.
ALFA-2 AGONISTAS: são as drogas de escolha poucos efeitos colaterais, analgesia e sedação confiável.
Relaxamento. Bradicardia. Diminuição de peristaltismo. Efeito de 30min a 2h.
Detomidina → sedação mais prolongada, mais utilizada. Dose: (0,005-0,04 mg/kg) IV.
FENOTIAZÍNICOS: Acepromazina → tranquilização leve, piora a hipotensão, a segunda dose pode causar
excitação, pode causar priapismo. Utilizado para analisar lesões em pênis ou em animais agitados utilizar
antes do sedativo. Dose: (0,05 mg/kg) IV.
BENZODIAZEPÍNICOS: Midazolam (0,1 mg/kg) IV e Diazepam (0,03-0,5 mg/kg) IV. Associados com alfa 2
agonistas. Ótima sedação quando associado, bom relaxamento muscular e hipnose. Durando de 30min
a 1h.
Estabilização do foco da fratura: Impedir que uma fratura “fechada” se torne “exposta” ou estabilização
do membro (Rupturas tendíneas). Permite sustentação do peso sem danos adicionais ao foco da fratura
e danos aos tecidos adjacentes → ajudando na REGENERAÇÃO ÓSSEA.
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
ATADURA DE ROBERT JONES MODIFICADA: várias camadas de algodão + atadura + algodão + atadura.
TALA: cano de 100mm (adulto) 50mm (potro), cortar e modelar com fogo. Pode colocar na face cranial
ou caudal, dependendo da localização da fratura.
Limpeza do casco + iodo → talco no membro para deixá-lo bem seco → Atadura de Robert Jones comum
ou modificada + papel alumínio (isolante térmico) → depois gesso sintético ou tala por cima.
SULFA + TRIMETROPIM: um dos únicos antibióticos que conseguem chegar até a articulação e passar as
barreiras do organismo, portanto indicado para artrite séptica.
AINES:
Fenilbutazona: muito indicada para problemas ortopédicos e musculares. Somente IV por fazer necrose.
É o analgésico mais indicado para essas situações. Dose: 2,2 a 4,4 mg/Kg IV.
Flunixin meglumine: apenas para lesões de tecidos moles. Dose: 1,1 mg/Kg IV.
OPIOIDES: em casos de dores mais graves. Morfina ou Metadona 0,1 mg/kg IM.
A fratura deve ser corretamente estabilizada para que a analgesia não piore o quadro!
▪ Apresentação clínica:
o Aumento de volume.
o Aumento da temperatura local.
o Função limitada da articulação.
o Sensibilidade à palpação
▪ Histórico.
▪ Traumas agudos ou crônicos.
▪ Intervenções erradas por pessoas leigas/veterinários.
EXAMES AUXILIARES:
ARTROCENTESE COM TÉCNICA ASSÉPTICA:
Material necessário: Luvas estéreis. Gaze estéril, Clorexidine, Álcool 70%, Seringa 3 ml, 5ml, 10 ml,
Agulhas 30x8, Sedativos: Xilazina, detomidina, butorfanol*, Tubos com e sem EDTA, Tubos para cultura
e antibiograma.
Técnica:
1. Palpação da articulação.
2. Tricotomia.
3. Antissepsia rigorosa do local: Clorexidine
seguido de álcool 70%.
4. Sedação do animal.
5. Colocação da agulha no espaço
intrarticular.
6. Coleta com seringa.
OUTROS EXAMES:
▪ Cultura e antibiograma.
▪ Contagem total e diferencial de leucócitos.
▪ Proteína total.
▪ Radiografia.
▪ US.
Técnica:
Casos de infecção crônica ou severa. Uso de soluções eletrolíticas estéreis. Colocação de dreno local.
Sedação e anestesia local ou anestesia geral. Indicado todos ou dias ou um sim e outro não, até o liquido
venha limpo.
Técnica:
▪ Imobilização:
▪ 4ª a 6ª semana: Boleto semiflexionado e membro oposto com liga de descanso
▪ 7ª a 9ª semana: Liga de descanso
▪ 12ª semana: Exercício controlado.
▪ Convalescença de 8 a 12 meses.
O aparelho locomotor da sustentação e dinâmica para a locomoção.
NO FOOT NO HORSE!
Maior incidência em membros torácicos porque a distribuição do peso do cavalo é maior em tórax do
que em pelve, mas pode acometer os 4 membros.
PÔNEIS: grande predisposição para laminite, porque eles têm muitas síndromes metabólicas →
obesidade.
MECÂNICA: Excesso de trabalho → contusão das lâminas do casco, transporte prolongado, impacto em
superfícies muito duras → concussão → processo inflamatório. Outros fatores associados:
INFECCIOSA: afecções causadas por bactérias, qualquer doença com sinais clínicos mais grave e
envolvendo sepse e toxemia pode predispor a laminite (cólica, distocia, endometrites, pneumonias,
retenção de placenta, afecções causadas por bactérias) → endotoxinas → laminite.
▪ PDP → Pulso digital patológico. PRINCIPAL SINAL! Veia e artéria digital palmar lateral e medial.
▪ Aumento da temperatura do casco.
▪ Posição antiálgica: projetar o peso para trás quando for em membros torácicos.
→ casco cresce 1cm por mês.
▪ Crescimento irregular do casco, com ondas (anéis
divergentes).
▪ Taquicardia e taquipneia.
▪ Edema laminar.
▪ Sensibilidade de sola.
REFRATÁRIA: crônico, mas controlado. Ex: aumento de peso voltava os sinais clínicos.
CRÔNICA: 48 horas após dor contínua ou afundamento e rotação da falange distal, mesmo que rotacione
antes das 48h já é considerada crônica quando rotaciona. Separação da faixa coronária (região de
extensor). Apoio sobre talões. Sangramento e afundamento (abaulamento) de sola. Alterações no
crescimento córneo (dano lamelar). Dor. Separação da linha branca (quando já se tem infecção).
GRAU 1: Alterna o apoio dos membros torácicos constantemente, visando uma posição álgica.
Apresenta claudicação discreta.
GRAU 2: Encurta ainda mais a fase de apoio, mas se movimenta voluntariamente ao passo. Ainda é
possível levantar um dos membros anteriores sem grandes dificuldades, “pisando em ovos”. Inicia a
posição álgica.
GRAU 3: Relutância ao movimentar e não permite que se levante um de seus membros anteriores,
“pisando em ovos”. Também desloca o peso para os membros posteriores para aliviar a pressão nos
anteriores, assumindo posição antiálgica. Grave.
Método alemão desenvolvido recentemente. Ajuda a graduar os sinais de laminite. Classificar se está no
estágio 1 ou 2 da doença.
Detectar rapidamente a causa base para se ter melhores resultados. Conjunto de trabalho entre o
médico veterinário, proprietário e enfermaria → Gravidade dos sinais clínicos e do quadro, Recuperação
do paciente, Dedicação integral e Custos.
CONSERVATIVO:
HIPOTENSOR: diminuir a quantidade de endotoxinas chegando até o casco → reduzir a pressão arterial
no casco. Indicado em endotoxemia severa (ex: quando a causa for cólica). Cloridrato de acepromazina
dose 0,02 – 0,05 mg/kg TID, IM ou Isoxisuprina dose 0,4 – 1,2 mg/kg BID, IM.
AINE: remissão da dor. Atuam inibindo os efeitos pró-inflamatórios das prostaglandinas, das cininas e
do tromboxane A.
▪ Fenilbutazona: mais indicado, dividir em 2x ao dia para melhorar a analgesia. Protocolos: 4,4
mg/kg SID IV, 2,2 mg/kg BID IV ou 2,2 mg/kg VO (por 10 dias).
▪ Flunixin meglumine: 1,1 mg/kg SID IV ou 0,25 mg/kg TID IM associado com fenil para toxemia →
dose de ataque.
▪ Sempre fazer protetor gástrico → omeprazol.
▪ Previcox: firocoxibe → pode ser feita por mais tempo, 2 a 3 meses. Dose 227mg (dividir o
comprimido em 4) ou na dose 57mg.
OUTRAS MEDICAÇÕES:
▪ Dimetilsulfóxido - DMSO: contradições por ser vasodilatador, analisar o caso. Muito bom
antinflamatório, analgésico, anti-agregador plaquetário e vasodilatador. Dose: 100 mg/kg,
diluídos em solução de glicose 10%, infusão lenta, BID.
Quando a causa é excesso de carboidratos:
PROCEDIMENTOS FÍSICOS:
MANEJOS AUXILIARES:
Glândulas essenciais que tem a função de Espermatogênese e androgênese. Estão localizados na bolsa
escrotal. Cremaster: subida e descida dos testículos → termorregulação. Epidídimo: condução do sêmen
para ejaculação.
quando
um ou os dois testículos estão dentro da cavidade
abdominal. Palpar anel inguinal para ver se o
testículo está inserido nesse local. Orquiec precisa
ser feita em decúbito dorsal em CC.
inflamação do epidídimo.
semioma, teratoma,
teratocarcinoma e carcinoma embrionário.
▪ Facilitar manejo.
▪ Permitir convivência com fêmeas.
▪ Melhora do comportamento.
▪ Evitar reprodução indesejada.
▪ Animais com comportamento intolerável.
▪ Impotência coeundi (problemas na reprodução) e generandi (não consegue montar na femea).
▪ Afecções testiculares.
EXAME FÍSICO: FC, FR, T°C, TPC, Coloração das mucosas, Estado geral (ICC)
▪ Temperamento do animal.
▪ Custo benefício. Procedimento simples, porém,
▪ Local e condições. pode ter inúmeras complicações
se feito incorreto
▪ Experiência do cirurgião.
▪ Valor zootécnico do animal.
▪ Luvas estéreis.
▪ Caixa de luva de procedimento.
▪ Peias.
▪ Gaze estéril.
▪ Clorexidine.
▪ Álcool 70%.
▪ Seringas 3 ml, 5ml, 10 ml, 20 ml.
▪ Agulhas 30x8, 40x12.
▪ Fio vicryl 0 ou 1.
▪ Emasculador.
▪ Campo cirúrgico.
▪ Compressa.
▪ Caixa cirúrgica básica.
▪ Jejum hídrico e alimentar.
▪ Escovação do animal.
▪ Limpeza de cascos.
▪ Limpeza de pênis.
▪ Limpeza prévia testículos.
Com gaze e luva estéril. Clorexidine + Álcool 70% → 3x, intercalando. Também pode usar PVPI
Degermante + PVPI Tópico + Álcool 70% → 3x intercalando.
FECHADA: Abre a pele, expõe o testículo sem abrir a túnica vaginal. Remover o testículo com a túnica.
Tem chance de ter mais edema. Incisão escrotal. Pode gerar mais edema no pós.
SEMI-ABERTA: Abre a túnica vaginal, remove o testículo, sutura a túnica. Incisão inguinal.
Como escolher entre a aberta ou fechada? Segurança para quem castra em pé. Se o animal estiver uma
hernia podemos ter evisceração na técnica aberta, então avaliar o paciente.
ACESSOS:
▪ Escrotal.
▪ Anel inguinal.
TÉCNICA:
▪ Curativos diários.
▪ Ducha: essencial para evitar edema.
▪ Antinflamatório (Flunixin Meglumine, SID, IV, 1,1 mg/kg).
▪ Antibioticoterapia (Penicilina procaína, SID, IM, 20.000-30.000 UI/kg, 5 dias).
▪ Soro antitetânico (Dose única, IM, 5.000 UI/animal) Antinflamatório: 3 a 5 dias.
▪ Restrição de espaço nas primeiras 24 horas.
▪ Spray prata.
▪ Após 24 horas de pós, soltar para caminhadas.
EDEMA: é a principal → pode levar a paralisia do pênis por não conseguir expor.
TÉTANO: quando não foi feita a aplicação do soro antitetânico. Doença infecciosa fatal.
IMPORTANTE: