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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual Técnico
LOGÍSTICA
12ª PARTE
(DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO)
5ª Edição
Fevereiro/2021
Manual Técnico 2355-005-12
12ª Parte
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
CHASSI
Manual Técnico 2355-005-12
CHASSI
FEVEREIRO DE 2021
Os Direitos Autorais deste documento, bem com o seu uso e divulgação são
exclusivos do Exército Brasileiro, incluindo seus agentes e somente com o
consentimento expresso do Governo Brasileiro.
Notas Introdutórias
Índice
PROCEDIMENTOS DELETADOS
Lista dos procedimentos deletados nesta revisão, que constavam na última versão deste manual:
INTRODUÇÃO DO
MANUAL
VBTP-GUARANI MT- 2355-005-12
Encontram-se anexos a este manual as listas de verificação a serem executadas antes e após a
operação da viatura, as verificações para desoperacionalização da viatura, e os procedimentos para
o giro técnico quinzenal de pátio.
Todos os documentos que compõem este manual devem estar a bordo quando a viatura estiver
em operação.
Neste manual, as palavras de advertência PERIGO e ATENÇÃO são usadas para indicar instruções
de segurança e outras instruções importantes. As palavras de advertência e seus significados estão
definidos a seguir. Compreenda estes significados antes da leitura deste manual:
Além disso, a palavra NOTA pode ser usada para indicar avisos gerais, recomendações, e outras
informações importantes.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Termo Significado
ABS Antiblockiersystem (Sistema Antibloqueio dos Freios
Automatic Fire Sensing and Supression System (Sistema automático de de-
AFSS
tecção e extinção de incêndio)
AoH Air over hydraulic (conversor hidropneumático)
Body Computer (Unidade de Controle Eletrônico responsável por monitorar e
BC
controlar vários componentes eletrônicos no “corpo” do veículo)
CAN Controller Area Network (Rede automotiva de dados controlados por área)
Certification of Electrotechnical Equipment (Norma europeia de certificação de
CEE
equipamentos eletrotécnicos)
Cmt GC Comandante do Grupo de Combate
Cmt Vtr Comandante da Viatura
Sistema de injeção de combustível com tubo único de alimentação para os
Common rail
bicos injetores
CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito
Central Tire Inflation System (Sistema Central de Controle de Pressão dos
C.T.I.S.
Pneus)
Diesel B5 Diesel composto por 5 % de biodiesel
DIN Deutsches Institut für Normung (Instituto Alemão para Normatização)
ECU Electronic Control Unit (Unidade Eletrônica de Controle)
EDC Electronic Diesel Control (Central Eletrônica do Motor)
EMC Eletromagnetic Compatibility (Compatibilidade Eletromagnética)
EMI Eletromagnetic Interference (Interferência Eletromagnética)
Fig. Figura
Filtro anti spikes Filtro para picos de tensão
HFC Hidrofluorcarbono
HMI Human Machine Interface (Interface Homem-Máquina - IHM)
Heating and Ventilation Air Conditioning (Unidade de Controle do Ar-condici-
HVAC
onado)
Ind. Indicador
IR Infra-Red (Infravermelho)
LRF Laser Rangefinder(Telêmetro a laser)
m.c.a. Metro de coluna d'água (unidade de pressão)
Max. Máximo
Min. Mínimo
MIV Módulo de Interface Veicular
Mtr. Metralhadora
Termo Significado
MUX Multiplexador
NBC Nuclear, Biological and Chemical (o mesmo que QBN)
OS Ordem de Serviço
Pág. Página
PCU Pneumatic Control Unit (Unidade Pneumática de Controle)
P.max Potência máxima
PTO Power Take-Off (Tomada de força)
QAV Querosene de aviação
QBN Proteção Química, Bacteriológica e Nuclear
REC Ramp Electronic Control (Unidade de Controle da Rampa)
Ref. Referência
RPM Rotações por minuto
RUC Remote Unit Central (Unidade Remota Central)
RUFL Remote Unit Front Left (Unidade Remota Frontal Esquerda)
RUFR Remote Unit Front Right (Unidade Remota Frontal Direita)
RUM Regime de Utilização Média
RUR Remote Unit Rear (Unidade Remota Traseira)
RWS Remote Weapon Station (Estação Remota de Armamento)
STANAG Standardization Agreement (Normas OTAN)
Tab. Tabela
TCU Transmission Control Unit (Unidade de Controle de Transmissão)
TGC Teleruttore Generalli di Corrente (Contator Geral de Alimentação)
T.max Torque máximo
VBTP Viatura Blindada Transporte de Pessoal
VCM Vehicle Control Module (Módulo de Controle do Veículo)
VREG Voltage Regulator(Regulador de Tensão)
dianteiro;
traseiro;
direito;
esquerdo
- Potencia em kW (quilowatt)
- 1 cv = 735,5 W (Watt)
- 0°C = 273,15 K
- 0 K = -273,15 °C
- 1 Nm = 0,102 kgf.m
- 1 kgf.m = 9,81 Nm
- 1 bar = 105 Pa
- Pressão em bar
NOTA
Obs.: Para simplificação, as unidades Nm, bar e Celsius serão convertidas da seguinte
forma:
- 1 kgf.m = 10 Nm
- 1 kgf/cm2 = 1bar
- 273 K = 0°C
1 cv = 0.9863 hp
1 m = 3.281 ft (pé)
1 g = 0.035 oz (onça)
1 kg = 2.205 lb (libra)
CARACTERÍSTICAS
E ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS
VBTP-GUARANI MT- 2355-005-12
Vista superior
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Componente Especificação
FPT Cursor 9 F2C – Diesel (S10, S50,
Tipo
S500 ou S1800) ou Querosene QAV-1
Potência máxima (DIN) 282 kW (383 cv)
Rotação correspondente (P.max) 2100 rpm
Torque máximo (DIN) 1514 Nm (154 kgf.m)
Rotação correspondente (T.max) 1100 rpm
Cilindros 6 em linha
Diâmetro 117 mm
Curso 135 mm
Cilindrada total 8710 cm3
Taxa de Compressão 15,9:1
Transmissão
Componente Especificação
Tipo F 6HP 602S automática de 6 velocidades
Relações de transmissão:
1ª 1:5,600
2ª 1:3,450
3ª 1:2,000
4ª 1:1,430
5ª 1:1,000
6ª 1:0,830
Ré 1:4,760
Tração
Componente Especificação
Tipo 6x4 e 6x6 com sistema de bloqueio
Caixa de transferência GHM IVECO
Diferenciais FPT AK-240 23/36
Redutores de roda ZF IVECO RP3000
Suspensão
Componente Especificação
Independente nas seis rodas
Tipo
com elementos hidropneumáticos
Geometria “McPherson”
Curso total 320 mm
Freios
Componente Especificação
Tipo AoH (conversor hidropneumático)
1º eixo 2 pinças por roda com ABS
2ª eixo 2 pinças por roda com ABS
3ª eixo 1 pinça por roda com corretor de frenagem
Freio de imobilização (hidropneumático) Frenagem nas 6 rodas
Freio de estacionamento (mecânico) 2 pinças no disco da caixa de transferência
Direção
Componente Especificação
Tipo Hidráulica com 2 bombas
Pneus e Rodas
Componente Especificação
Pneus 14.00R20 Off-Road sem câmara
Rodas 2 peças (alumínio) com 2 peças (alumínio) com anel to-
anel toroidal e válvulas do C.T.I.S. roidal e válvulas do C.T.I.S.
Sistema Elétrico
Componente Especificação
Tensão nominal 24 V
Alternador 28 V / 310 A (Niehoff)
Bateria (4 ligadas em série/paralelo) 12 V / 110 Ah (Exide)
Motor de partida 24 V / 7,5 kW (Denso)
Freio de imobilização (hidropneumático) frenagem nas 6 rodas
Componente Especificação
Bombas Hidráulicas de Serviço (02 unidades) 420 bar (Bosch-Rexroth A4VG71)
Bomba Hidráulica Auxiliar 280 bar (Bosch-Rexroth AZPS)
Propulsor Marinho Bosch-Rexroth A2FM80
Ventilador de Arrefecimento Behr Y2991001
Compressor 14 bar (Knorr-Bremse IK4974)
Componente Especificação
Ar-condicionado F 6HP 602S automática de 6 velocidades
Ar-Condicionado
Máxima temperatura ambiente ope- 44º C
racional (com HFC-134a) 44º C
Potência térmica do ar-condicionado 12 kW
Potência térmica do aquecedor 10 kW
Pressurização
Pressão diferencial interna 400 a 600 Pa
QBN — Defesa Química, Biológica e Nuclear (opcional)
Vazão nominal 220 m3/h
Pesos Aproximados
Componente Especificação
Peso total em ordem de marcha (ELBIT) 18,0 t
Peso total em ordem de marcha (REMAX) 16,3 t
Peso total em ordem de marcha (PLATT) 16,0 t
Peso total máximo admissível para man- 17,7 t
ter capacidade anfíbia (sem flutuadores)
Peso da proteção adicional (ADD-ON) 1,20 t
Peso do grupo motopropul- 1,27 t
sor (motor e caixa de câmbio)
Dimensões
Componente Especificação
Altura máxima sem torre (pa- 2600 mm
ra-brisa e corta-fios recolhidos)
Altura máxima (ELBIT) 4286 mm
Altura máxima (ELBIT em modo de transporte) 3256 mm
Segue
Continua
Altura máxima (REMAX) 3330 mm
Altura máxima (PLATT) 3496 mm
Largura máxima (com retrovisores recolhidos) 2770 mm
Largura máxima (com retrovisores estendidos) 3300 mm
Largura máxima (com flutuadores) 3350 mm
Comprimento máximo 7100 mm
Distância entre eixos (1º para o 2º e 2º para o 3º) 1.700 - 2.000 mm
Vão Livre 430 mm
Bitola 2260 mm
Desempenho
Componente Especificação
Velocidade máxima em estrada 95 km/h
Velocidade na água 9 km/h
Velocidade mínima 3,5 km/h
Rampa longitudinal 60%
Rampa transversal 30%
Autonomia (estrada, 70 km/h) 600 Km
Degrau vertical 0,5 m 0,5 m
Trincheira 1,3 m
Ângulo de Entrada 41°
Ângulo de Saída 41°
Raio de giro (meio-fio a 9,0 / 9,9 m
meio-fio / parede a parede)
Potência / peso 17,5 t (anfíbio) 22 cv/t 22 cv/t
Transporte de Pessoal
Componente Especificação
Número de lugares 1+1+1+8 (11)
Carga útil aproximada 2300 kg
DESCRIÇÃO
DOS
SISTEMAS
VBTP-GUARANI MT- 2355-005-12
Esquema da Viatura
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Conjunto motopropulsor
• Caixa de transferência;
• Dois diferenciais;
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Motor Diesel dotado de turbocompressor e intercooler, permitindo ao veículo uma relação potência/
massa superior a 22 cv/t em ordem de marcha. Este motor possui sistema de injeção do tipo
“Common Rail”. Os tipos de combustível admitidos são aqueles que atendem à norma Euro 3
(correspondente a PROCONVE P5), tais como: Diesel S1800, S500, S50 e S10. O motor admite
ainda como combustível o querosene de aviação QAV.1 (NATO F-34).
Componentes do Motor
Segue
Continua
Unidade de controle ele-
4 Motor de arranque 9
trônico do motor ECU
5 Linha de alimentação
Componentes do Motor
O grupo radiador, cujo fornecedor é a Behr, é constituído por diversos elementos com a função de
arrefecer diversos sistemas.
Item Descrição
Radiadores de óleo
• 2 para caixa de transferência
1
• 1 para direção hidráulica
O sistema de arrefecimento também é auxiliado por 2 (duas) tomadas de ar dianteiras que permitem
a entrada de ar para o vão do motor pela parte frontal da viatura.
O sistema conta com dois tanques protegidos com espuma antiexplosão: um localizado no
compartimento da tropa e outro no compartimento do motor.
Tanques de Combustível
Item Descrição
1 Reservatório de Combustíveis Traseiro
2 Reservatório de combustível Dianteiro
A capacidade total dos tanques de combustível é de 270 litros, enquanto a capacidade efetivamente
utilizável é de 260 litros.
• Trocador de calor;
Exaustão
Os gases residuais da combustão produzidos pelos seis cilindros são expulsos pelo coletor
de escape através de uma única saída na qual o turbocompressor é colocado. A turbina do
turbocompressor é acionada pela pressão dos gases de escape e, com seu eixo integrado no
compressor, gera sobre alimentação no motor quando a pressão dos gases produzidos pela
combustão devido à carga excessiva do motor supera o limite de intervenção da válvula Waste-gate
(colocada no turbocompressor).
O câmbio possui também duas tomadas de força (PTO) para o acionamento de quatro bombas
hidráulicas.
Sistema de transmissão
Este sistema é composto por todos os componentes do trem de força, exceto o motor e a caixa de
câmbio. Portanto, compõem o sistema:
• Diferenciais do 1º e 3º eixos;
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
O fabricante deste componente é a IVECO e este modelo foi desenvolvido especificamente para a
VBTP. O intuito deste conceito é transmitir o torque de saída da caixa de câmbio para os eixos de
tração através de engrenagens montadas em cascata de cinco estágios com desacoplamento do
eixo cardã dianteiro. O conjunto também possui um diferencial longitudinal com bloqueio para o eixo
cardã traseiro e diferencial transversal com bloqueio para os semieixos intermediários.
A lubrificação do conjunto é do tipo mista (forçada e por salpico) com bomba de óleo operacional
em ambos os sentidos de rotação.
Diferenciais do 1º e 3º eixos
O para-brisa é composto por uma chapa de Lexan® Margard® MR5E, da GE Plastics, com alta
resistência a impactos, porém sem oferecer proteção balística.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Chassi
Imagem do chassi com os componentes que prendem este elemento à carcaça de aço balístico. O
propósito do chassi é sustentar os conjuntos mecânicos de transmissão e suspensão.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Carcaça
A carcaça possui na traseira uma rampa com porta de escape e, no teto, uma escotilha para o
motorista, uma para o comandante e duas para a tropa transportada.
A estrutura é fabricada em aço balístico homogêneo com os níveis de proteção balística e antiminas
especificados pelo Exército Brasileiro. A carcaça é revestida internamente com material spall liner e,
externamente, com proteção antiminas na parte inferior. Além disso, é prevista a instalação opcional
de placas de blindagem adicional externa.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Escotilha da rampa
Suspensões
A viatura é dotada de suspensão independente nas seis rodas, geometria McPherson, com um
elemento de mola-amortecedor hidropneumático em cada roda (sujeito ao ajuste de pressão de
nitrogênio).
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
As válvulas do sistema de enchimento central (Central Tyre Inflation System), comandado pelo
motorista, também são montadas nos pneus. A seguir, alguns dados da roda:
Rodas
Aro 20 polegadas
Material Liga de Aluminio
Pneus
Modelo 14R20 Off-road Tubeless
Raio estático livre ~629 mm
Raio estático sob carga * ~580 mm
Circunferência de rolamento * ~3800 mm
Largura do pneu livre 384 mm
Peso do pneu** 108kg
Peso do anel toroidal** 40kg
Peso roda (Pneu, Toróide, Aro,
415kg
Redutor, Cubo e Amortecedor)**
Fabricantes Michelin/Pirelli
XZL MICHELIN 164 G ou
Especificação
PS22 PIRELLI 164/160G
(*) Parâmetros em função da carga e do tipo de piso onde a viatura é empregada. (**) Somente
para referência.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Item Descrição
CP Caixa de potência
B Bateria
ALT Alternador
PS Painel de segurança
MP Motor de Partida
A viatura é equipada com quatro baterias, divididas em dois conjuntos: um de alimentação principal,
e outro de alimentação extra. Cada um desses conjuntos é composto por duas baterias ligadas em
série. As chaves de alimentação elétrica principal (1) e de alimentação extra (2) da viatura estão
localizadas no Painel de Segurança. Em condições de uso normal, a chave de alimentação principal
(1) deve estar acionada, enquanto a chave de alimentação extra (2) permanece desligada.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Sistema de comunicação
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Sistema de direção
• Trocador de calor;
O sistema hidráulico da direção é assistido por duas bombas, uma montada no motor e outra no
câmbio. A bomba acionada pelo motor alimenta o circuito primário, fornecendo pressão hidráulica
ao servo atuador da caixa de direção e ao cilindro servo atuador auxiliar. Neste caso, ambos os
atuadores trabalham simultaneamente para diminuir ao máximo a força necessária na condução da
viatura.
Assim, com o sistema primário em condições normais de funcionamento, o sistema secundário fica
em modo de espera, ou seja, o óleo que passa pela bomba montada na saída da caixa de câmbio
circula sem carga. Caso o óleo deixe de circular pelas linhas hidráulicas do sistema secundário, um
sensor de fluxo acusará a falha através da luz espia especificada na figura (1).
Em situações de emergência (falha no motor ou falha da bomba do circuito primário) a luz espia
(2) é acesa. Neste caso, o servo atuador auxiliar deixa de receber pressão hidráulica, e o servo
atuador da caixa da direção passa a ser alimentado apenas pela bomba montada no câmbio
(sistema secundário), desde que a viatura esteja em movimento com velocidade de, no mínimo, 5
km/h. Essa configuração permite que o motorista manobre com segurança nas condições de falha
apresentadas.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Sistema de ar-condicionado
• Condensador: Tem a função de retirar calor do gás refrigerante que vem do compressor na fase
gasosa sob condições de alta pressão e alta temperatura. Durante o processo de transferência
de calor ocorre uma mudança da fase: o gás refrigerante se liquefaz;
• Evaporador: Este trocador de calor, que representa o elemento de refrigeração, faz a troca
térmica, entre o gás que passa por seu interior à baixa temperatura e pressão, e o ar do
compartimento da tropa. Para tal, o ar do ambiente é forçado a circular através da caixa
evaporadora e daí vai para os difusores para resfriar o compartimento da tropa;
• Válvula de ar quente: Válvula de solenoide que bloqueia ou desvia a passagem de água quente
do motor para o elemento de ar quente;
• Elemento de ar quente: Este trocador de calor faz a troca térmica entre a água vinda do
sistema de arrefecimento do motor e o ar do compartimento da tropa. Da mesma forma, o ar
do ambiente é forçado a circular através da caixa evaporadora e daí vai para os difusores para
esquentar o compartimento da tropa;
Ventilação e Pressurização
Para a função ventilação, o sistema dispõe de uma caixa de ventilação forçada acionada por
comando interno no veículo, dotada de pré-filtro com expulsão contínua de partículas de poeira
(capaz de filtrar partículas até 15 microns) , eletroventilador, filtro antipólen e dutos.
Continua
5 Filtro
O sistema de ventilação forçada dispõe ainda de um sensor de vazão, que efetua a leitura da
passagem do ar após o filtro, detectando eventuais quedas de vazão que sinalizem um entupimento
do filtro. A indicação é feita através do acionamento de uma luz-espia específica no monitor.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
O sistema hidráulico é alimentado por três bombas hidráulicas instaladas nas duas tomadas de força
(PTO) da caixa de transmissão automática:
• Aciona o quebra-ondas.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Permite ao condutor ajustar a pressão dos pneus do veículo enquanto o mesmo estiver em
movimento. Utilizando este sistema, a VBTP-MR pode ser operada com a pressão dos pneus
adequada para a velocidade, a condição do percurso a ser percorrido e a carga a ser transportada.
Sistema C.T.I.S.
Além do controle manual, o sistema prevê um controle automático para detectar, regular e manter
a pressão em dois intervalos de controle periódico: normal e rápido. A função do intervalo rápido
de controle é útil em condições críticas de terreno e de superfícies que possam danificar os pneus.
Controlando a pressão a intervalos mais curtos, é possível identificar mais precocemente eventuais
danos dos pneus. Contudo, o intervalo de controle rápido é acionado automaticamente em duas
situações:
• Ao término de cada modificação de terreno com esvaziamento: trata-se de uma função que
permite um ajuste fino da pressão após o esvaziamento. O intervalo de controle rápido é
ativado por 2 (dois) ciclos e, em seguida, o sistema restaura o ciclo normal.
• A cada verificação onde se constate perda de ar: neste caso o sistema automaticamente
controla a pressão a intervalos mais curtos, identificando mais rapidamente os pneus que
apresentam perda de ar.
Características do CTIS
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Freio de Serviço
O sistema pneumático da viatura é dotado de um compressor, acionado pelo motor, que tem a
função de encher os 4 reservatórios pneumáticos. Na situação de frenagem, o ar armazenado é
direcionado aos conversores pneumo-hidráulicos que acionam as dez pinças instaladas nos seis
discos de freio, duas em cada roda do 1º e 2º eixo com sistema antitravamento (ABS) e uma em
cada roda do 3º eixo com corretor de frenagem.
Freio de Serviço
Freio de Imobilização
O freio auxiliar de imobilização mantém a viatura imóvel com o motor ligado em terrenos com
inclinação até 60%. Ao acionar o manete, pressão pneumática é direcionada aos conversores
pneumo-hidráulicos atuando nas pinças do freio de serviço. Para a imobilização, é necessário que
os reservatórios de ar estejam carregados e que o motorista ocupe o seu posto na viatura.
Freio de Estacionamento
O freio de estacionamento é acionado através de um cabo de aço que atua mecanicamente duas
pinças instaladas em um disco de freio na entrada da caixa de transferência, conforme ilustrado
O interruptor de bateria extra (2) permite conectar o MUX e os sistemas eletrônicos na alimentação
extra. Esta condição é utilizada apenas em situações de emergência, quando as baterias da
alimentação normal estão descarregadas ou desconectadas. Caso ambas as chaves estejam
acionadas, os dois conjuntos de baterias permanecem continuamente ligados em paralelo. E se
apenas o interruptor extra (2) esteja acionado, toda alimentação elétrica da viatura será fornecida
pelo conjunto de baterias de alimentação extra. Nesta última situação, as baterias de alimentação
principal ficam totalmente desconectadas do sistema elétrico.
Controle
A eletrônica embarcada da VBTP-MR tem sua arquitetura baseada em uma rede de centrais
eletrônicas automotivas dotadas de inteligência autônoma. Essas centrais são capazes de gerenciar
e monitorar todas as variáveis relativas à pilotagem do veículo e, ainda, enviar e receber comandos
do usuário, para o controle de todos os subsistemas embarcados. Também realizam autotestes e
varreduras em busca de falhas nos componentes.
As unidades de controle eletrônico MUX (ECU) podem ser agrupadas por suas características
fundamentais, nos seguintes grupos:
• ECUs projetadas para serem controladoras do sistema usando apenas conexões CAN;
• ECUs sem lógica funcional, projetadas para serem executoras de comandos, e para retornar
o status dos sistemas;
Identi-
Descrição Funções/equipamentos Fabricantes
ficação
Gerenciamento e
ECM Módulo de Controle do Motor BOSCH
controle do Motor
Unidade de Contro- Gerenciamento e contro-
TCU ZF
le de Transmissão le do Câmbio Automático
Gerenciamento e controle do
Sistema Antiblo-
ABS Sistema de Freio (sensores de WABCO
queio dos Freios
rotação e válvulas solenoides)
Sistema Central de Gerenciamento e controle
CTIS Controle de Pressão do CTIS (sensores de pres- TELEFLOW
dos Pneus (C.T.I.S.) são e válvulas solenoides)
VREG Regulador de Tensão Controle do Alternador NIEHOFF
Módulo de Interface-
MIV em desenvolvimento IVECO
amento Veicular*1
Monitor de Contro-
CP10 Interface homem-máquina ITALWATT
le de 10’’ (MUX HMI)
Monitor de Contro-
CP6 Interface homem-máquina ITALWATT
le de 6’’ (MUX HMI)
Segue
Continua
Unidade de Con- Gerenciamento
BC ITALWATT
trole (mestre MUX) geral do veiculo.
Gerenciamento remoto (senso-
res do freio, direção, câmbio ,
plafonier esquerda), sensor de
Unidade Remota Frontal
RUFL nível do tanque dianteiro, sen- ITALWATT
Esquerda (escravo MUX)
sor de obstrução do filtro de
combustível, sensor de água
no pré-filtro de combustível
Sensores de nível de óleo
Unidade Remota Fron- do sistema hidráulico de
RUFL ITALWATT
tal Direita (escravo MUX) serviço e da direção, que-
bra-ondas, plafonier direita.
Gerenciamento remoto (sist.
comunicação, ventilação força-
da e QBN), sensor da escotilha
Unidade Remota Cen-
RUC do motorista, sensor de obs- ITALWATT
tral (escravo MUX)
trução do filtro de ar do motor,
sensores dos freios de estaci-
onamento, câmeras externas
Sensores das escotilhas da
rampa, da tropa e do coman-
dante, lanternas traseiras, pla-
foniers de iluminação do co-
Unidade Remota Tra- mandante e do compartimen-
RUR ITALWATT
seira (escravo MUX) to da tropa, sensor de nível
do tanque traseiro, sensor de
nível baixo do fluido de arre-
fecimento, sensor de pres-
são pneumática de serviço.
Unidade de Con- Gerenciamento e con-
REC ITALWATT
trole da Rampa trole da rampa traseira
Unidade de Contro- Gerenciamento e contro-
HVAC ITALWATT
le do Ar Condicionado le do Sist. Ar Condicionado
Estação Remota Gerenciamento da ope-
RWS ELBIT
de Armamento *2 ração do canhão ELBIT
O MIV trabalha na tradução do padrão SAE J1939 utilizado na rede CAN para o padrão JSON
(JavaScript Object Notation) utilizado na rede ETHERNET, e dessa forma, viabiliza a distribuição
de dados para o sistema de consciência situacional do campo de batalha (Sistema SOTAS M3) e
provê informações a serem utilizadas pelo aplicativo GCB - Gerenciador do campo de Batalhas, que
roda no computador tático militar - CTM.
Além dessas funções primárias, o MIV atua como uma "caixa-preta" de dados, ou seja ele, registra
todos os dados que trafegam nas redes CAN veiculares durante as últimas quatro horas de uso (a
contar da ativação do sistema eletro-eletrônico)
A figura abaixo ilustra a arquitetura da viatura com o contexto do MIV e os demais sistemas.
(1) Barramento Rede CAN da Viatura - (2) Torre de Arma (Canhão 30 mm.) -
(3) Rádios - (4) MIV - (5) SOTAS/INTERCOM - (6) Telefone Externo -
(7) Fones Headset - 8 CM2 - 9 AUS - 10 Computador Tático - 11 Localizador de Norte
(1) Conector J6 - (2) Conector J7 - (3) Conector J8 - (4) Conector J10 - (5) Conector J9 -
(6) Ponto de Fixação do Cabo Malha - (7) Botão Reset - (8) Interruptor ON/OFF -
(9) Compartimento da Bateria - (10) Botão de proteção - (11) Painel de LEDs Indicativos -
(12) Etiqueta Código do Produto - (13) Compartimento do Hardware de Armazenamento
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
A figura abaixo ilustra o posicionamento dos componentes do sistema para as versões REMAX/
ELBIT UT-30. O extintor e o bocal difusor situados ao lado do assento do atirador (na configuração
REMAX/ELBIT UT-30) têm suas posições de instalação ligeiramente deslocadas na configuração
PLATT, devido à diferença da posição do assento nas diferentes versões. Os detalhes do
posicionamento dos extintores e dos bocais difusores no compartimento da tropa nas versões
REMAX/ELBIT UT-30 e PLATT são mostrados na figura abaixo:
Os sensores de incêndio são compostos por três elementos ópticos sensíveis à radiação
infravermelha. O sensor dispara um sinal de alarme quando a radiação infravermelha detectada por
um dos três elementos sensores (cuja banda está centrada no comprimento de onda típica de CO2),
excede um limiar predeterminado quando comparada com os sinais dos outros dois elementos. O
acionamento do sensor se dá apenas pela detecção de infravermelho, sendo que outras condições
características de incêndio, tais como fumaça ou sobre temperatura, não provocam o acionamento
dos sensores.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
A propulsão da viatura em modo anfíbio é efetuada por duas hélices de acionamento hidráulico,
localizadas nas laterais da parte traseira do veículo.
As hélices podem ser comandadas de forma independente, por meio de uma manete dupla
localizada à esquerda do volante de direção. A variação do sentido de propulsão e da velocidade de
rotação das duas hélices de navegação permite o controle direcional da viatura na água. A manete
de propulsão anfíbia pode ser recolhida quando não estiver em uso.
Para a travessia de cursos d'água, os componentes do trem de força em contato com a água (cubos
de roda, diferenciais e caixa de transferência) são pressurizados de forma a impedir a entrada de
água nestes equipamentos. Para a navegação, a viatura dispõe de um esnórquel e um quebra-
ondas.
Para retirar a água que eventualmente se acumular no interior da viatura durante operações anfíbias,
a viatura é equipada com duas bombas de porão elétricas, uma localizada no compartimento do
motor, enquanto a outra se encontra no compartimento da tropa. A vazão máxima destas bombas
é de 205 L/min e a pressão máxima de recalque é 6m.c.a.
Junto a cada uma das bombas de porão, existem sensores que acionam automaticamente as
bombas caso seja detectada a presença de água no interior da viatura. As bombas também podem
ser acionadas manualmente, através de comandos dedicados no painel de segurança do motorista.
Uma terceira bomba, de acionamento manual, localizada sob o primeiro assento do lado esquerdo do
compartimento da tropa, possui vazão máxima de 38L/min e destina-se para emprego em situações
de emergência.
Flutuadores
Os flutuadores são dispositivos necessários para manter a capacidade anfíbia da viatura quando
equipada com o sistema de armas UT-30 BR de canhão 30 mm ou equivalente. O propósito dos
mesmos é aumentar a estabilidade lateral da viatura na água. Os flutuadores são peças feitas com
chapas de alumínio e preenchidas com poliuretano. Na figura são apresentados os flutuadores e
seus pesos em kg.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
A viatura é dotada de suportes laterais e frontais para mochilas e/ou outros equipamentos similares.
O sistema de amarração das mochilas nos suportes é feito por 30 cintas de nylon e presilhas tipo
fivela. O sobrante das cintas é preso por presilha de aço do tipo “8”.
• Suportes Dianteiros
Os suportes possuem regulagem de altura para encaixe de fuzis dos tipos FAL, PARAFAL e IA2.
A regulagem dos suportes é realizada de acordo com as marcações presentes nas colunas dos
assentos da tropa. Para efetuar a regulagem, é necessário o uso de uma chave Allen 6mm.
As viaturas equipadas com estação de armas manual do tipo MR550-Platt são dotadas de suporte
para acondicionamento de 2 (duas) armas leve anti-carro (ALAC), instalado na parede divisória ao
lado do último assento da tropa do lado direito.
O sistema de travamento dos cofres nos suportes é feito por cintas de nylon e presilhas tipo
fivela.
Para acessar as prateleiras dos cofres de munições, é necessário rebater os encostos de cabeça
dos assentos da tropa do lado direito próximos a rampa traseira.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
ORIENTAÇÕES
GERAIS PARA
OPERAÇÃO
VBTP-GUARANI MT- 2355-005-12
Pessoal Necessário
Categoria Qtde.
Mecânico 01
Ferramental
Denominação Part Number Código do Qtde.
Fabricante
Aspirador (água/óleo) para limpeza - Blaser - - 01
Aspirador de Pó - - 01
Balde - - 01
Chave Allen 17mm - - 01
Materiais Diversos
Denominação Part Number Código do Qtde.
Fabricante
Desengraxante Alcalino base água, não inflamável, - - 01
pH 11-13
Shampoo Automotivo pH Neutro - - 01
Esponjas macias para limpeza - - 01
Panos Limpos - - 01
Éter de petróleo (BP65) - - 01
Operações Preliminares
• Preparar a viatura para a manutenção, conforme 00-20-01-01A-913A-A - Preparação do
Veículo para Manutenção - Procedimento Geral.
Procedimentos
ATENÇÃO
ATENÇÃO
ATENÇÃO
ATENÇÃO
ATENÇÃO
1.1. Aplicar Desengraxante Alcalino base água, não inflamável, pH 11-13 nos locais onde
será realizada a limpeza.
1.2. Direcionar jatos de água sem pressão para enxágue dos locais onde foi aplicado o
Desengraxante Alcalino base água, não inflamável, pH 11-13.
1.3. Aspirar os líquidos acumulados no vão do motor. Utilizar Aspirador (água/óleo) para
limpeza - Blaser.
2.2. Efetuar a limpeza externa da viatura com água e/ou Shampoo Automotivo pH Neutro.
Caso necessário, usar esponjas para limpeza ou Panos Limpos não-abrasivos.
ATENÇÃO
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
NOTA
Nunca use rodos, lâminas de barbear ou outros instrumentos afiados para remover
depósitos ou manchas.
NOTA
Não limpe o parabrisa sob a luz solar direta ou em altas temperaturas, pois isso pode
causar manchas.
3.1. Lave suavemente a superfície do parabrisa com uma solução de Shampoo Automotivo
pH Neutro e água morna, usando Panos Limpos.
3.2. Respingos de tinta fresca, graxa e compostos de vitrificação podem ser removidos
facilmente antes da secagem, esfregando levemente com Panos Limpos usando Éter
de petróleo (BP65), hexano ou heptano. Em seguida, lave a superfície do parabrisa
com Shampoo Automotivo pH Neutro e água morna.
3.3. Arranhões e abrasões menores podem ser minimizados usando um polidor automotivo
suave. Recomenda-se que seja feito um teste em uma pequena área da superfície
do parabrisa com o polidor selecionado e que as instruções do fabricante do polidor
sejam seguidas, antes de usar o polidor em toda a superfície.
3.4. Enxágue abundantemente com água limpa para remover qualquer resíduo de limpador
e seque a superfície com Panos Limpos para evitar manchas de água.
4.1. Caso haja necessidade de remoção dos assentos, remover de acordo com
os procedimentos: B1-43-00-01A-520A-A - Assentos da Tropa - Remoção,
B1-42-00-01A-520A-A - Assento do Comandante - Remoção ou B1-41-00-01A-520A-
A - Assento do Motorista - Remoção, conforme o caso.
4.2. A lavagem das áreas internas da viatura deve ser realizada com água, Shampoo
Automotivo pH Neutro, Esponjas macias para limpeza, Panos Limpos e Balde.
4.3. Posicionar a viatura em uma rampa de modo que fique com a traseira inclinada para
baixo e à esquerda.
4.4. Abrir o dreno (1) localizado na lateral esquerda da viatura, conforme indicado na figura
abaixo. Usar Chave Allen 17mm.
4.5. Deixar a viatura inclinada até a que ocorra a drenagem completa do liquido acumulado
no piso do compartimento da tropa.
5.3. Lavar as capas dos assentos utilizando água e Shampoo Automotivo pH Neutro.
5.4. Estender as capas dos assentos sob o sol. Aguardar a secagem completa das capas.
Não Aplicável
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Precauções de Segurança
ATENÇÃO
ATENÇÃO
ATENÇÃO
ATENÇÃO
NOTA
NOTA
Procedimentos
• A viatura tem que estar com o freio de estacionamento acionado, após estacionar
sobre a prancha.
• A amarração das correntes (ou cintas) entre a prancha e a viatura deverá ser feita
de forma cruzada. Utilizar correntes com esticadores ou cintas com catracas.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
• Nas aeronaves modelo KC-390, não será possível a utilização dos assentos
adjacentes ao local de estacionamento da viatura.
• A amarração das correntes (ou cintas) entre o piso da aeronave a viatura deverá
ser feita de forma cruzada. Utilizar correntes com esticadores ou cintas com
catracas.
NOTA
NOTA
ATENÇÃO
• A amarração das correntes (ou cintas) entre o piso do convés e a viatura deverá
ser feita de forma cruzada. Utilizar correntes com esticadores ou cintas com
catracas.
NOTA
Retornar a pressão dos pneus da viatura para o modo normal do CTIS após o
desembarque da viatura.
Não Aplicável
NOTA
Sempre que se realizar uma operação ou uma intervenção de manutenção, é necessário certificar-
se de que existam as condições de segurança necessárias. Antes de iniciar os trabalhos, é preciso
tomar todas as precauções necessárias para evitar situações de risco.
Proteção Acústica
ATENÇÃO
O compartimento do motor é revestido com isolante termoacústico, portanto não é permitido operar
a viatura sem as paredes divisórias que separam o compartimento do motor do compartimento da
tropa.
Caso a viatura transite em zonas de conflito ou em áreas sob o risco de artefatos explosivos (minas
ou Improvised Explosive Device), o pessoal a bordo deve seguir as prescrições indicadas a seguir,
a fim de reduzir os possíveis danos produzidos por uma eventual explosão:
• Todo o material de equipamento e dotação deve ser sempre colocado a bordo e corretamente
travado nos alojamentos próprios. Nenhum objeto deve estar solto dentro da viatura;
Gases Tóxicos
Em caso de utilização do veículo com as escotilhas fechadas, a ventilação forçada deverá ser
ativada.
Materiais Perigosos
• Nos recipientes de transporte apropriados nos quais são fornecidos os materiais perigosos;
O material perigoso pode causar danos aos tratamentos superficiais e a outras partes; deve ser,
portanto, prontamente removido de forma adequada.
• Regular o assento, o volante e os espelhos retrovisores de modo a obter uma correta posição
de direção;
• Verificar se nenhum obstáculo bloqueia o curso dos pedais, com atenção particular ao pedal
de freio;
• Verificar se o freio de estacionamento está liberado e que as luzes-espia do painel não indicam
anomalias. Para evitar movimentos acidentais do veículo, soltar o freio de estacionamento
com o freio a pedal pressionado.
Em viagem
• Uma alimentação leve, a base de alimentos facilmente assimiláveis, contribuirá para manter
os reflexos rápidos e a concentração necessária para uma direção segura;
• Manter a distância de segurança do veículo que trafega à frente; tal distância varia em função
da velocidade, das condições meteorológicas e das condições de trânsito e da estrada;
• Não dirigir durante muitas horas consecutivas. Efetuar paradas periódicas, utilizando tais
pausas para fazer um pouco de movimento e restaurar o físico;
• Em caso de parada por avaria, estacionar o veículo fora da faixa de rolamento da estrada,
acender as luzes de emergência e colocar o triângulo para sinalizar a presença do veículo;
• Apagar o motor;
• Com o motor desligado, não deixar o interruptor de alimentação para o conjunto motopropulsor
ligado, a fim de evitar um inútil consumo da carga da bateria;
Dirigir à noite
• Manter uma maior distância de segurança em relação à direção diurna: é de fato mais difícil
avaliar a velocidade de um veículo quando o vemos somente pelas luzes;
• Usar os faróis altos somente fora dos centros habitados e quando se tenha a certeza de não
ofuscar os outros motoristas;
• Desligar os faróis altos e utilizar os faróis baixos ao cruzar com outros veículos;
• Com estrada molhada, o atrito entre os pneus e o asfalto é sensivelmente reduzido, portanto
os espaços de frenagem e a aderência em curva diminuem. Acionar tração 6x6, reduzir a
velocidade e manter uma maior distância dos veículos que trafegam à frente;
• Pneus: Para obter o máximo conforto de direção, a máxima segurança e uma longa duração
dos pneus, é aconselhável adotar as seguintes prescrições:
• Com os pneus novos, não desenvolver altas velocidades nos primeiros 100 km de percurso;
• Não trafegar por longos períodos com velocidade alta e constante, especialmente em terrenos
irregulares;
• Evitar choques violentos nas laterais dos pneus (por exemplo, durante o estacionamento);
• Controlar periodicamente os pneus para que não apresentem um desgaste irregular da banda
de rodagem; em tal caso dirigir-se à oficina para reparação.
Página
Intencionalmente
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Resp. Atividade
C Proteção Anti-Minas sob o Motorista ................ INSTALAR, caso requerido pela missão
Segue
Continua
Resp. Atividade
Segue
Continua
A M Rampa.................................................................................................................... ABRIR
Rspnl ATIVIDADE
C A M Assentos do Motorista, Comandante e Tropa... VERIFICAR fixação encosto de cabeça
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Rspnl ATIVIDADE
NOTA
C M
Como ação recomendada para aumentar a vida útil dos periscópios
caso haja previsão de desoperacionalização da viatura, sugere-se a
remoção dos periscópios da viatura e o armazenamento dos mesmos
em local apropriado, ao abrigo da luz, calor e intempéries.
Segue
Continua
Procedimentos
NOTA
NOTA
1. Para viaturas que permanecerem estacionadas por mais de 15 (quinze) dias, efetuar um
Giro Técnico quinzenal, conforme instruções abaixo:
Não Aplicável
Página
Intencionalmente
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ACESSO À
VIATURA
VBTP-GUARANI MT- 2355-005-12
PERIGO
Apesar do esforço reduzido no manuseio das escotilhas, deve-se prestar atenção
na abertura e fechamento das mesmas. Há risco de lesões no fechamento.
Página
Intencionalmente
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NOTA
Para ter acesso às escotilhas do motorista e do comandante, colocar um dos pés no pneu dianteiro
esquerdo e subir com apoio dos degraus removíveis e alça de içamento.
ATENÇÃO
Para destravar a escotilha do motorista pelo exterior, deve-se atuar na alavanca externa (1) no
sentido anti-horário. Após ser destravada, a escotilha se levanta automaticamente pela ação de uma
mola.
A alavanca externa de abertura da escotilha do motorista (1) pode ser bloqueada através de um
cadeado, trancando o veículo por fora.
Para travar a escotilha do motorista ou do comandante na posição aberta, girá-la até a posição de
travamento. Pressionar para travá-la na posição de abertura.
ATENÇÃO
Para tirar a escotilha (motorista ou comandante) da posição de travamento aberta, ou para fechar
a escotilha pelo exterior (válido apenas para a escotilha do motorista), a mesma deverá estar
destravada por meio da alavanca.
Para abrir a escotilha pelo interior, puxar a alavanca de modo a destravar o dispositivo de fechamento
da escotilha. A confirmação da abertura é sinalizada pelo acendimento de luz-espia específica nos
monitores primário e secundário do motorista.
Página
Intencionalmente
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PERIGO
Devido ao peso considerável das escotilhas e tampas de acesso ao veículo,
prestar particular atenção nas fases de abertura e fechamento das mesmas.
Risco de lesões no fechamento.
Para abrir a escotilha do compartimento da tropa pelo interior da viatura, puxar a maçaneta (1) até
liberar o dispositivo de travamento (2).
Após ser destravada, a escotilha se levanta automaticamente pela ação de uma mola. Travar a
escotilha no final do curso de abertura atuando no botão (1) e subindo a alavanca.
Para fechar a escotilha superior pelo interior da viatura, pressionar para baixo a alavanca, atuando
no botão (1); para destravar a escotilha da posição de abertura, rebatê-la até o completo fechamento
e travá-la através da alavanca.
PERIGO
Risco de ferimentos no fechamento da rampa! Antes de iniciar a operação
certifique-se que as pessoas próximas a porta de acesso estejam atentas e fora
do raio de ação da rampa.
PERIGO
Antes de efetuar o abaixamento da rampa, certificar-se de que as seguintes
condições sejam satisfeitas:
A abertura da rampa será sinalizada pela luz-espia nos monitores primário e secundário, como
também a indicação vermelha da rampa na tela de navegação.
NOTA
NOTA
Para abaixar a rampa, manter a respectiva tecla pressionada até o término da operação.
Para abaixar a rampa, pressionar o botão no monitor primário (1) e em seguida o botão (2).
NOTA
Para levantar a rampa, pressionar o botão no monitor primário do motorista (1) e em seguida o botão
(2). Neste caso, é necessário que o motor da viatura esteja ligado.
Ao atingir o fim de curso de fechamento, a rampa trava-se automaticamente por intermédio de uma
trava pneumática.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
PERIGO
Devido ao peso considerável das escotilhas e tampas de acesso ao veículo,
prestar particular atenção nas fases de abertura e fechamento das mesmas.
Risco de lesões no fechamento.
É possível a abertura da escotilha da rampa pelo exterior da viatura, atuando na maçaneta externa
(1), desde que a trava interna não esteja acionada.
É possível a abertura da escotilha da rampa pelo interior da viatura, atuando na maçaneta interna.
Uma luz-espia acenderá no monitor indicando que a escotilha da rampa foi aberta.
É possível trancar a escotilha da rampa pelo interior através de uma trava interna. Para destrancar
a escotilha da rampa, levantar o punho da trava e movê-lo lateralmente até a posição de
destravamento. Para trancar a escotilha, mover o punho no sentido inverso ao indicado para o
travamento.
INTRODUÇÃO À
OPERAÇÃO DA
VIATURA
VBTP-GUARANI MT- 2355-005-12
Para colocar o espelho retrovisor na posição de operação, puxar a haste para fora até que os pinos
das travas encaixem nas respectivas sedes.
NOTA
Página
Intencionalmente
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Para realizar a frenagem, tirar o pé do pedal do acelerador e pressionar o pedal de freio em relação
à desaceleração que se deseja obter.
A viatura pode ser parada em qualquer regime de marcha. O câmbio retorna automaticamente à
segunda marcha na gama “D”, e à segunda ou primeira marcha nos regimes 3 e 2. Para parar o
veículo, a embreagem se desacopla automaticamente em uma determinada rotação do motor ou
em uma determinada posição do pedal do acelerador. Depois de parar a viatura, acionar o freio de
imobilização ou o freio de estacionamento.
Freio de Imobilização
ATENÇÃO
Em nenhum caso o freio de imobilização deve ser deixado ativado com o veículo
estacionado sem a tripulação a bordo.
O freio de imobilização é utilizado nas breves paradas, tanto em terrenos planos quanto em rampas,
com motor ligado e tripulação a bordo sem ter que atuar no freio a pedal: é eficaz somente com
reservatório de ar carregado e atua sobre as pinças de freio de cada roda com a mesma eficácia
do freio de serviço.
• Acionamento: para obter a frenagem da viatura, empunhar a alavanca (1) e deslocá-la para
trás;
Freio de Estacionamento
ATENÇÃO
Para inserir o freio de estacionamento, puxar a alavanca (1) para cima até que se acenda a luz-
espia de freio de estacionamento inserido.
• O endurecimento correspondente ao início da ação das pastilhas sobre o disco deve ser
percebido a partir do segundo dente do setor dentado da alavanca;
• Se, para realizar uma frenagem eficaz, for necessário levantar a alavanca até o sexto dente
e, além disso, a alavanca tender a assumir uma posição vertical, é necessário efetuar a
regulagem da mesma;
ATENÇÃO
PERIGO
Uma posição incorreta do assento do motorista pode comprometer a segurança
na condução da viatura. Perigo de lesões: regular o assento somente com o
veículo parado. O travamento do assento na posição definida deve ser verificado.
Para efetuar a regulagem em altura, pressionar o botão (1) localizado à direita do assento.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
ATENÇÃO
ATENÇÃO
• Com o seletor (1) na posição central (travado), inserir no interior da sede específica as linguetas
(2) das correias superiores e das correias inferiores.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
ATENÇÃO
ATENÇÃO
• Pressionar o botão de partida do motor (2) e soltá-lo logo que o motor entrar em funcionamento;
• Caso não se obtenha a rápida partida, aguardar pelo menos 30 segundos antes efetuar uma
nova tentativa de acionamento do motor;
NOTA
Após a partida do motor, com o objetivo de permitir o alcance de seu melhor regime térmico de
funcionamento, proceder lentamente com o veículo mantendo o motor a meio regime de rotações.
Operando desse modo se obtém a manutenção das emissões de descarga dentro dos limites
previstos e a contenção dos consumos.
ATENÇÃO
NOTA
NOTA
Caso a partida com as chaves ON e EXTRA ligadas ocorra com dificuldade, deve-se
aguardar com o motor ligado durante 15 minutos. Após esse tempo, desligar o motor,
aguardar 30 segundos e repetir a partida. Caso a dificuldade de partida se repita, a
viatura só deverá ser utilizada em situação emergencial. Após operação, as baterias
devem ser verificadas durante manutenção.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
NOTA
NOTA
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Área superior (2): seleção de menu secundário. Após ter pressionado o botão do menu
principal, escolhe-se no menu secundário a função desejada, pressionando o botão
correspondente.
Área de botões de funções diretas (4): Permite acesso direto a algumas funções da viatura.
Área central (5): Contém os instrumentos indicadores para controle e condução para uso na
terra e em navegação, página de uso do C.T.I.S. e página de códigos de erro. A apresentação
dos instrumentos é dada em quatro telas sucessivas.
Os ícones do menu principal (áreas direita e esquerda) e do menu secundário (área superior do
painel) estão representados na tabela abaixo.
Pisca aler- Não utiliza- Luzes de Farol Faróis Su- Disciplina Disciplina
Luzes
ta do posição periores de luzes 1 de luzes 2
Auxiliar Limpador Não utiliza- Lavador Não utiliza- Expulsor Zera hodô- Nível óleo
de pa- do dos peris- do de poeira metro par- do câmbio
ra-brisas cópios cial
Tração Tração 6x6 Diferencial Diferencial Diferencial ABS desli- Não utiliza- Não utiliza-
longitudi- transversal transversal gado do do
nal anterior
C.T.I.S Liga Modo es- Fora de es- Areia / La- Crítico Seleção de Controle
trada trada ma carga de pressão
QBN Filtragem Baixa velo- Alta veloci- Não utiliza- Não utiliza- Não utiliza- Não utiliza-
cidade dade do do do do
Segue
Continua
Rampa Fecha- Abertura Não utiliza- Não utiliza- Não utiliza- Não utiliza- Não utiliza-
mento da da rampa do do do do do
rampa
Câmera Não utiliza- Não utiliza- Não utiliza- Não utiliza- Não utiliza- Não utiliza- Não utiliza-
do do do do do do do
Retardador Desligado Diminuir Aumentar Não utiliza- Não utiliza- Não utiliza- Não utiliza-
Frenagem Frenagem do do do do
Algumas funções na viatura precisam de acionamento direto para pronta resposta a uma eventual
emergência. Na Tabela, a descrição das funções dos botões de comando direto do monitor primário.
Botão Função
Botão de comando das luzes de emergência
Seleção de idioma
Segue
Continua
Função customizável
Função customizável
Função customizável
Função customizável
Função customizável
Além do menu de funções, das funções diretas e da área de luzes-espia, na área central do monitor
primário, o motorista monitora instrumentos e controles do funcionamento da viatura através de três
telas sucessivas, além de uma tela de visualização de código de erro.
Para rolar as telas, passando de uma tela para a seguinte, pressionar o botão de seleção da página
localizado na área de botões de funções diretas. Para acessar a tela de visualização de código de
erro, deve-se acionar o botão de acesso à página de visualização de código de erro, localizado na
área de botões de funções diretas.
A primeira tela da área central apresenta os instrumentos e indicadores para uso na terra e é
composta de:
A segunda tela da área central apresenta os instrumentos e indicadores para uso em navegação
e é composta de:
Segue
Continua
5 Indicador de temperatura do lí- 12 Indicador de pressão do óleo do
quido de arrefecimento motor
6 Indicador de nível de combustí- 13 Inclinação do veículo
vel
7 Indicador de abertura de escoti-
lhas e esnórquel
A terceira tela da área central apresenta os indicadores de uso do C.T.I.S. e é composta de:
NOTA
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
• Área superior (1): funções do menu principal e submenu. Neste monitor, diferentemente do
monitor primário, o acesso a todas as funções é realizado da mesma forma;
• Área central (5): telas de instrumentos de controle, condução e condução para uso na terra e
em navegação, página de uso do C.T.I.S. e páginas de códigos de erros;
Botão Função
Botão de ativação das funções do menu. (seleção do item do menu e para entrada
no submenu ou acionamento da função)
Botão para voltar às funções do menu. (para voltar ao primeiro item do menu ou
para um menu de nível superior)
Os ícones do menu principal e submenu (área superior do painel), do monitor secundário estão
representados na Tabela.
Menu de
Menu Multifuncional
Seleção
Diferen- Diferencial
Diferencial ABS des- Não uti- Não uti-
Tração Tração 6x6 cial lon- transversal
transversal ligado lizado lizado
gitudinal anterior
Baixa ve- Alta ve- Não uti- Não uti- Não uti- Não uti-
QBN Filtragem
locidade locidade lizado lizado lizado lizado
Vent. for-
Ar-condi- ON / OFF / Com- Ajuste da veloci-
Ajuste de temperatura çada da
cionado AUTO pressor dade do ventilador
cabine
Segue
Continua
Fecha-
Abertura Não uti- Não uti- Não uti- Não uti- Não uti-
Rampa mento da
da rampa lizado lizado lizado lizado lizado
rampa
Câmera Câmera Não uti- Não uti- Não uti- Não uti- Não uti-
Câmera
dianteira traseira lizado lizado lizado lizado lizado
• O monitor secundário pode ser controlado também através dos botões auxiliares localizados
atrás do volante, no lado direito (1).
• Para ativar as funções do menu principal, pressionar o botão OK na área direita do monitor
secundário ou através do comando auxiliar (1). Em seguida, selecionar a função desejada
através do botão de rolagem das funções do menu na área direita do monitor secundário ou
através comando auxiliar (2). Pressionar novamente o botão para ativar a função.
Para voltar ao primeiro item do menu atual ou ir a um menu superior, pressionar o botão (3) através
comando auxiliar.
Segue
Continua
7 Indicador de temperatura do câmbio 15 Indicador de pressão do óleo do motor;
Indicador do ângulo do armamento ou
8 Indicador de nível de combustível; 16
inclinação do veículo.
A segunda tela da área central apresenta os instrumentos e indicadores para uso em navegação
e é composta de
A terceira tela da área central apresenta os indicadores de uso do C.T.I.S. e é composta de:
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Os monitores principal e secundário apresentam áreas onde são mostradas luzes-espia indicativas
de estado ou falha, e apresentadas mensagens de alerta ao motorista.
Falha no Monito-
Baixo nível do líqui- Baixo nível do ramento da rede
Luzes de Emergência
do de arrefecimento óleo da direção MUX Amarelo: le-
ve Vermelho: crítica
Falha no C.T.I.S
Falha na venti-
Luzes de Direção Escotilhas abertas Amarelo: leve
lação do motor
Vermelho: crítica
Filtro de combus-
Luzes de Posição tível obstruido Freio acionado Falha no sistema QBN
iveco
Segue
Continua
Falha na Central
Filtro do óleo de de Controle do Mo- Falha no sistema de
Rampa aberta
serviço obstruido tor Amarelo: leve ventilação da tropa
Vermelho: crítica
Falha no Sistema de
Rampa em mo- Baixa Pressão do Filtro da ventilação
Câmbio Amarelo: le-
do de emergência Sistema Pneumático forçada obstruído
ve Vermelho: crítica
Falha no ar condici-
Falha na bomba se-
Filtro de ar obstruído onado Amarelo: le-
cundária da direção
ve Vermelho: crítica
Nos veículos não equipados com sistema QBN, aparecem no lugar das luzes-espias relativas ao
QBN as luzes-espias do sistema de ventilação da área da tripulação.
Segue
Continua
6 Alta temperatura do combustível; 16 Escotilha da tropa destravada / aberta;
7 Alta temperatura do óleo do motor; 17 Rampa destravada / aberta;
Escotilha da rampa destravada / aber-
8 Baixa pressão do óleo do motor; 18
ta;
Alta temperatura do óleo da caixa de
9 19 Baixo nível de combustível.
câmbio;
Alta temperatura do líquido de arrefe-
10
cimento do motor;
Mensagens de Alerta
Mensagens de Alerta
Motor está desligado Soltar o acelerador
Botão de desativação hidráulica de emergência
Pressão do propulsor direito baixa
pressionado
Velocidade muito elevada Pressão do propulsor esquerdo baixa
Velocidade perigosa Dirigindo com rampa destravada
Excesso de rotação do motor - retardador ativo
Veículo em modo de navegação
para reduzir a velocidade do motor
Escotilha do motorista não aberta Colocar a alavanca em ponto morto
Carcaça não vedada Idioma selecionado: português
Rampa no modo de emergência Diferencial não está na posição correta
Escotilha de ventilação do motor em posição er-
Pressão do ar de serviço baixa
rada
Dirigindo com freio de estacionamento acionado Esnórquel não está aberto
Possível falha do freio Rampa está habilitada no remoto
Escotilha de emergência está aberta Caixa não está em ponto morto
Água presente no compartimento do motor Pedal de freio não está pressionado
Uma unidade de controle remoto não está pre-
Água presente na cabine
sente
Alarmes Sonoros
• Se o nível de tensão das baterias estiver abaixo do limite de 18 V, ao ligar a chave geral a
mensagem "Bateria com baixa tensão" aparecerá no monitor, a luz-espia (1) se acenderá no
painel, e um alarme sonoro será acionado. A sinalização sonora não funcionará caso a viatura
esteja em modo "Black-out".
• Caso a viatura exceda a velocidade de 15 km/h com a tração integral ou bloqueio de diferencial
acionado, a mensagem "Velocidade perigosa" e um alarme sonoro serão acionados. Não é
prevista a exclusão automática da tração integral ou do bloqueio.
• Caso o circuito primário da direção hidráulica (bomba acionada pelo motor) esteja inoperante
ou com baixo nível de óleo, a luz-espia (2) acenderá. Caso o servoatuador auxiliar da direção
hidráulica esteja inoperante ou o circuito secundário da direção hidráulica (bomba acionada
pela caixa de câmbio) esteja com baixo fluxo de óleo, a luz-espia (3) acenderá. Caso a viatura
esteja nessa condição e atinja velocidade superior a 20 km/h, ocorre a ativação da mensagem
de alerta "Velocidade perigosa" e, simultaneamente, a ativação de um alarme sonoro.
• Caso a viatura esteja se movimentando com velocidade superior a 20 km/h e a rampa posterior
esteja aberta/destravada, a mensagem "Dirigindo com rampa destravada" e um alarme sonoro
são ativados.
• Um alarme sonoro será ativado caso o modo navegação estiver selecionado e pelo menos uma
das condições abaixo estiver presente: 1) Esnórquel não levantado; 2) Escotilhas de ventilação
do motor, rampa traseira ou escotilha de emergência da rampa não estiverem devidamente
fechadas e travadas.
NOTA
Não é gerado alarme sonoro caso o modo de navegação for selecionado e o quebra-
ondas estiver na posição recolhida.
NOTA
Em caso de falha, um código de anomalia poderá ser visualizado ao selecionar informações nos
monitores. Este código deverá ser informado ao órgão competente ao reportar a falha na viatura.
Item Descrição
1 Seleção de ECM;
2 Endereço de ECM;
3 Lâmpada de falha;
4 Número de código de falha;
5 Descrição da falha;
6 Contador de ocorrência da falha;
7 Tipo de falha;
8 Código de falha.
Para acender as luzes externas da viatura, atuar nos monitores primário ou secundário do motorista,
ou na alavanca de comando das luzes externas, localizada sob o volante, de acordo com os
procedimentos indicados a seguir:
Luzes de Posição
Para acionar as luzes de posição, selecione em um dos monitores (1). Em seguida, selecione (2).
O acendimento das luzes de posição é sinalizado pela luz-espia (3) no monitor primário e/ou no
monitor secundário.
Faróis Baixos
Para acionar os faróis baixos, selecione em um dos monitores botão (1). Em seguida (2).
O acendimento dos faróis baixos é sinalizado pela luz-espia (3) no monitor primário e/ou no monitor
secundário.
Faróis Altos
Com os faróis baixos acesos, deslocar para baixo a alavanca de comando localizada à esquerda
do volante (1) para acender os faróis altos.
O acendimento dos faróis altos é sinalizado pela luz-espia no monitor primário e/ou no monitor
secundário.
Para emitir lampejos dos faróis, puxar para cima a alavanca e soltar em seguida.
Faróis Superiores
Para acionar os faróis superiores, selecione (1) em um dos monitores. Em seguida, selecionar (2).
O acendimento dos faróis superiores é sinalizado pela luz-espia (3) no monitor primário e/ou no
monitor secundário.
Luzes de Marcha a Ré
Luzes de Direção
O acendimento das luzes de direção é sinalizado pela luz-espia no monitor primário e/ou no monitor
secundário.
Luzes de Emergência
Para ativar as luzes de emergência, pressionar o botão (1) localizado na área de comandos diretos
do monitor primário do motorista.
A ativação das luzes de emergência é sinalizada pela luz-espia (2) no monitor primário e/ou no
monitor secundário.
Identificação
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Os conjuntos de luz interna do posto do comandante e do motorista possuem uma luz branca normal
e uma luz vermelha para uso em situação de disciplina de luzes. As luzes internas do posto do
atirador/tropa e do compartimento da tropa são luzes brancas normais. Para acender e apagaras
luzes internas, pressionar o botão ao lado de cada plafonier.
Em caso de disciplina de luzes, as luzes normais dos conjuntos de luzes internas se apagam
automaticamente, e as luzes vermelhas dos postos do motorista e comandante podem ser acesas
manualmente.
Para aumentar a luminosidade do display do monitor primário, pressionar o botão de comando direto
(1). Para diminuir a luminosidade do display do monitor primário, pressionar o botão (2) de comando
direto
Para alterar a luminosidade do display do monitor secundário, selecionar menu ferramentas (1).
Além de apagar as luzes do veículo, a ativação do modo "black-out" também desliga a iluminação
dos monitores, e desativa o acionamento da sirene e da buzina. A iluminação dos monitores pode
ser reativada durante o modo "black-out" acionando qualquer um dos botões de comando dos
monitores. Neste caso, somente a iluminação do monitor correspondente é religada, com o nível de
brilho mínimo, sem que o comando correspondente ao botão acionado seja executado.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Com o para-brisa em posição vertical, abrir as guarnições laterais do próprio para-brisa e orientá-las
de modo que as alças de engate permitam um encaixe seguro nas respectivas sedes de travamento
(1). Em seguida, empurrar até o encaixe.
Para abaixar o para-brisa, soltar as duas alças de engate nas laterais (1), fechar as guarnições
laterais, rebater o conjunto e travá-lo em posição de não utilização.
Para acionar o esguicho do limpador do para-brisa, pressionar o botão (1) localizado na parte
superior direita do posto do motorista.
Em seguida, pressionar o botão de acionamento da palheta do limpador (2). Este comando não é
executado quando a escotilha está fechada.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
NOTA
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
O sistema de amarração das mochilas nos suportes laterais é feito por 30 cintas de nylon e presilhas
tipo fivela. O sobrante das cintas é preso por presilha de aço do tipo “8”.
• Passar a cinta por dentro da presilha do tipo fivela. Atenção para a montagem correta para
garantir o correto travamento da cinta pela presilha. A cinta deve ser inserida por dentro da
trava da presilha, e não por fora. A figura seguinte ilustra a montagem correta:
O sobrante das cintas deve ser dobrado e fixado pela presilha de aço do tipo “8”.
A regulagem dos suportes para fuzis pode ser realizada de acordo com as marcações presentes
nas colunas dos assentos da tropa. Para realizar a regulagem é necessário o uso de uma Chave
Allen 6 mm.
• Apoiar a soleira do fuzil na base entre os assentos, com o carregador apontando para dentro
da viatura.
As viaturas equipadas com estação de armas manual do tipo MR550-PLATT são dotadas de suporte
para acondicionamento de 2 (duas) armas leve anti-carro (ALAC), instalado na parede divisória ao
lado do último assento da tropa do lado direito.
Para acessar as prateleiras dos cofres de munições, é necessário rebater os encostos de cabeça
dos bancos traseiros do lado direito.
OPERAÇÃO DOS
SISTEMAS DA
VIATURA
VBTP-GUARANI MT- 2355-005-12
ATENÇÃO
ATENÇÃO
Somente passar a alavanca de câmbio da posição "N" para a posição "D" ou "R"
com o veículo parado e o motor em marcha lenta.
Depois de ter dado a partida no motor, de acordo com o procedimento descrito nas páginas
precedentes, operar do seguinte modo:
• Colocar a alavanca de câmbio (1) na posição “D” (Drive) ou para deslocar a viatura em marcha
a ré, levantar o anel (2) da alavanca de câmbio, e colocá-la na posição "R".
ATENÇÃO
A marcha inserida (1) pode ser visualizada pelo motorista por meio de indicação digital, tanto no
monitor primário quanto no monitor secundário do motorista .
Eventuais falhas ou avarias no câmbio são sinalizadas por meio do acendimento das luzes-espia
e respectivamente nos monitores.
Regimes de Marcha
ATENÇÃO
NOTA
• Alavanca de câmbio na posição “1”: Neste regime é inserida somente a 1ª marcha. É utilizada,
por exemplo, em subidas íngremes ou terrenos muito acidentados;
• Alavanca de câmbio na posição “2”: Regime utilizado para a circulação fora de estrada quando
não se pode trafegar em 3ª marcha. O arranque da viatura ocorre em 1ª marcha. O comando
automático insere a marcha 1 ou 2 em função das condições de tração;
• Alavanca de câmbio na posição “3”: Circulação fora de estrada. O arranque da viatura ocorre
em 2ª marcha. O comando automático insere as marchas 1, 2, 3 ou 4 em função das condições
de tração;
ATENÇÃO
NOTA
NOTA
Para utilizar o máximo da potência do motor, as rotações máximas podem ser obtidas usando o
recurso do kick-down, Para isso, pressionar até o fundo o pedal do acelerador (posição de kick-
down), o que fará com que a marcha seja reduzida, proporcionando uma acelaração mais rápida.
Posição Descrição
I Repouso (marcha lenta)
II Carga parcial
Segue
Continua
III Plena carga
IV Kick-down
Resumindo, as posições que a alavanca de câmbio pode assumir são mostradas na tabela seguinte:
Em determinadas situações, pode-se verificar a passagem de uma marcha inferior a uma superior e
vice-versa (oscilação de acoplamento) em intervalos curtos. Por exemplo, quando a força de tração
disponibilizada por uma marcha superior é muito baixa, como no caso de subidas íngremes. É
possível evitar essa oscilação entre duas marchas reduzindo a aceleração no pedal ou inserindo
um regime de marcha mais baixo.
Marcha a Ré
Depois da passagem à posição de marcha a ré, aguardar o ruído de acoplamento. Soltar o freio de
imobilização somente quando a aceleração seja tal que se perceba o primeiro sinal de movimento
de marcha a ré.
A passagem “neutro – marcha a ré” ou “neutro – marcha adiante” deve ser executada somente se
o veículo estiver parado com o motor em marcha lenta. Com a alavanca de câmbio em “N”, acionar
o pedal de freio, se necessário, e mover a alavanca para “D”, “1”, “2”, “3” ou “R”.
ATENÇÃO
NOTA
Em situações de subidas, soltar o freio somente quando a aceleração seja tal que se perceba o
primeiro sinal de movimento da viatura. O mesmo vale para subidas com a marcha a ré.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
PERIGO
O retardador do câmbio é projetado para uso como recurso adicional de
frenagem em declives acentuados e/ou prolongados, a ser usado sempre em
conjunto com o freio de serviço. A não-utilização do retardador do câmbio nestas
condições pode resultar no superaquecimento e consequente perda de eficiência
do freio de serviço, com risco de acidentes.
O retardador é um freio hidrodinâmico com baixo desgaste localizado na caixa de câmbio. Seu uso é
recomendado em declives acentuados e/ou prolongados, ou para frear em alta velocidade, de modo
a resguardar o freio de serviço.
Com o motor funcionando, os comandos do retardador podem ser acessados através dos monitores
primário (CP10) ou secundário (CP6). O acesso é feito selecionando a função (1) dos monitores
(exemplo aplicável ao monitor primário CP10).
Uma vez selecionando o menu do retardador, é possível acessar os comandos do sistema (2), (3)
e (4).
NOTA
Botão Descrição
Aumenta a ação do retardador em intervalos de 25% do
torque nominal do motor, até o máximo de 125%
Botão Descrição
Sem atuação
Segue
Continua
Atuação de 125% do torque nominal do motor
NOTA
Se estas condições forem satisfeitas, o sistema impede mudanças para marchas mais
altas.
Quando o acelerador não está pressionado e a rotação do motor ultrapassar 2200 rpm, o retardador
é automaticamente ativado em 75%. Se o acelerador não estiver atuado e a rotação do motor estiver
acima de 2400 rpm , o retardador é ativado em 125%. Em ambos os casos, a mensagem de alerta
"Excesso de rotação do motor - retardador ativo para reduzir a velocidade do motor" é exibida nos
monitores.
Em qualquer situação onde o retardador for ativado, as lanternas traseiras de freio piscarão, ainda
que o pedal de freio não estiver pressionado.
ATENÇÃO
Durante a operação em primeira marcha, o limite de temperatura para operação contínua é de 110°
C. Em casos excepcionais, períodos curtos de operação com temperaturas entre 110 - 130 °C são
admissíveis (máx. 5 minutos dentro de um período de 1 hora).
NOTA
Se a temperatura do óleo do câmbio não cair até a faixa permitida dentro de alguns
minutos, as possíveis causas são: nível de óleo muito baixo ou muito alto, circuito de
refrigeração com defeito ou danos na transmissão. Informe o órgão competente logo
que for possível.
Através de comandos nos monitores é possível verificar o nível de óleo do câmbio sob determinadas
condições:
• Veículo nivelado;
• Câmbio em neutro;
• Velocidade = 0km/h.
Para efetuar a verificação acione a função auxiliar em um dos monitores e em seguida selecionar
a função (1). No próprio sinalizador (1) aparecerão as seguintes indicações conforme a medição
encontrada.
• OK (nível correto)
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Com o motor desligado ou falha no circuito primário da direção hidráulica, o esforço sobre o
volante é notavelmente mais elevado com o veículo parado ou com velocidade inferior a 5-6 km/
h, devido à falta da assistência hidráulica. Em velocidades superiores o esforço sobre o volante
será intermediário, já que o circuito secundário alimentado pela bomba auxiliar montada na saída
da caixa de câmbio fornece pressão hidráulica ao servo atuador da caixa de direção, sem ativação
do cilindro servo atuador auxiliar.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Funcionamento Normal
• Pressionar o botão (2) na área superior do monitor primário do motorista em modo automático
ou manual;
• Regular a velocidade do ventilador no interior da viatura, atuando no botão (4) na área superior
do monitor primário do motorista;
• Regular o nível de temperatura desejado, atuando no botão (5) na área superior do monitor
primário do motorista;
• Para obter níveis mais baixos de temperatura, deve-se inserir o compressor, pressionando o
botão (3) na área superior do monitor do motorista. Para níveis mais altos de temperatura, o
sistema aciona automaticamente a função de aquecimento, a qual funciona somente com o
motor ligado;
Funcionamento Automático
Ventilação Forçada
Para acionar o sistema de ventilação forçada, selecionar nos monitores o menu do ar-condicionado,
através do comando (1), e depois acionar o botão (6) no menu secundário.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
Operação do Sistema
Depois de ter ativado o sistema de enchimento automático dos pneus (C.T.I.S.) atuando no botão
1, realizar os seguintes passos:
Tipos de Terreno
Para permitir ao motorista operar em superfícies de diversos tipos, são disponíveis quatro tipos de
regulagens de terreno:
Botão Descrição
Para percursos em estradas pavimentadas;
Segue
Continua
Situações de emergência e críticas (pressões muito
baixas a baixas velocidades);
A seguir, são descritas as velocidades máximas e as relativas pressões nominais para cada tipo
de terreno:
• A luz-espia piscando em modo lento indica que está em curso a seleção de terreno, enquanto
o led aceso com luz fixa indica o terreno foi selecionado. Uma vez obtida a pressão do terreno
selecionado, o novo estado relativo ao terreno será indicado com luz fixa, enquanto o sinal
relativo ao terreno anterior será apagado. O sistema completará a operação executando um
ciclo de pressão de controle/regulagem para todos os pneus.
• Para permitir o esvaziamento do pneu ao variar o terreno (conforme Tabela), o motorista deve
reduzir a velocidade abaixo do limite de velocidade para o terreno desejado, ou selecionar um
terreno com pressão superior.
• Para cancelar uma seleção de terreno com a alteração iniciada, selecionar uma nova
modalidade de terreno ou a modalidade corrente.
Modalidade de Carga
Esta opção permite ao motorista adaptar a pressão dos pneus à carga da viatura em relação ao
terreno selecionado. Trata-se de uma funcionalidade útil, pois otimiza a mobilidade da viatura e
reduz o desgaste dos pneus.
A função de carga permite obter três configurações de pressão para cada modalidade de terreno:
Para escolher a modalidade de carga, selecionar (1). Uma vez obtida a pressão objetivo da
modalidade de carga selecionada, o novo estado relativo à modalidade de carga será indicado com
luz fixa. O sistema completará a operação executando um ciclo de pressão de controle/ regulagem
para todos os pneus.
O sistema C.T.I.S. controla ciclicamente a pressão para cada um dos pneus da viatura. Essa
característica permite que o pneu mantenha a pressão objetivo correta com base no tipo de terreno
e na carga selecionada. Durante o ciclo de controle, a luz-espia de modalidade de terreno pisca em
modo rápido. Ao completar a operação, o sistema entra na modalidade “stand-by”.
A cada variação manual do intervalo do ciclo de controle, é ativado um ciclo de controle de pressão.
A função do intervalo rápido de controle é útil em condições críticas de terreno e de superfícies que
possam danificar os pneus. Controlando a pressão a intervalos mais curtos é possível identificar
mais precocemente eventuais danos dos pneus.
• Ao término de cada modificação de terreno com esvaziamento: trata-se de uma função que
permite uma leve regulagem da pressão após o esvaziamento. O intervalo de controle rápido
é ativado por 2 ciclos e, logo após, um leve esvaziamento do pneu é induzido. Em seguida,
o sistema restaura o ciclo normal.
• A cada levantamento onde se constate perda de ar: controlando a pressão a intervalos mais
curtos é possível identificar mais rapidamente os pneus que apresentam perda de ar.
NOTA
Botão Descrição
Alimentação de ar: alerta em caso de alimentação in-
suficiente de ar.
NOTA
As opções de tração e bloqueio são selecionadas através dos monitores primário e secundário do
motorista. Pressionar o comando (tração) de seleção no menu principal e em seguida os botões do
menu secundário indicados na tabela abaixo:
ATENÇÃO
NOTA
ATENÇÃO
Caso algum modo de tração/bloqueio seja selecionado sem que as pré-condições para ativação
ou desativação estejam atendidas, o comando é ignorado, e o sistema exibe a mensagem de erro
"Diferencial não está na posição correta" na área de mensagens de alerta dos monitores.
O modo "Off-Road" do ABS também pode ser selecionado manualmente, através do comando (1)
no menu de seleção de tração e bloqueio de diferencial. A ativação do modo ”Off-Road" do ABS é
indicada pela luz-espia (1) em verde no menu de seleção de tração e bloqueio.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
ATENÇÃO
ATENÇÃO
ATENÇÃO
ATENÇÃO
ATENÇÃO
ATENÇÃO
O sensor dispara sinal de alarme quando exposto a fontes relacionadas na tabela seguinte:
Segue
Continua
Luz incandescente 100 W branca 2,5 cm
Luz incandescente 100 W filamento, clara 5,1 cm
Arco elétrico (vela distribuidor 28 KV, distância dos eletrodos 0,5 2,5 cm
cm) mesmo em rápida sequência
Luz infravermelha de veículo (MS 53024-1) 30,5 cm
Flash eletrônico de máquina fotográfica digital convencional 30,5 cm
Soldagem a arco elétrico (eletrodo de 0,4 cm, dimensão do arco 76,2 cm
1,0 cm)
Chama oxiacetilênica (dimensões da chama 1,5 x 2,0 cm) 30,5 cm
Disparo de arma de fogo (pistola automática tipo Beretta 92F) 5,1 cm
Radiador elétrico. 1. Secador de cabelo 1500W 2. Soprador térmico 30,5 cm
2000W
Cigarro ou charuto acesos. 2,5 cm
Acendimento de fósforo de madeira. 10,2 cm
Acendimento de isqueiro (chama 2,0 cm). 10,2 cm
ATENÇÃO
ATENÇÃO
O sistema anti-incêndio também pode ser acionado a partir da área externa da viatura desde que o
interruptor de manobra externa não esteja desabilitado no painel de segurança.
NOTA
Continua
RESET-OFF Interruptor Sinal de restauração do sistema, acionamento da
ventilação e desligamento.
TEST Interruptor Teste de lâmpadas – quando pressionado Teste do
sistema – quando solto
EXT Interruptor com proteção Desabilita o interruptor de manobra externa
ENGINE Interruptor com lacre Ativação manual dos extintores do compartimento
do motor
HULL Interruptor com lacre Ativação manual dos extintores do compartimento
da tropa
• Verificar a indicação verde “ON” acesa no painel de controle (2) e a luz verde “C” acesa no
display da central.
• Se a missão exigir, pressionar o botão “EXT” para desabilitar a manobra externa e verificar o
acendimento da indicação no painel de segurança do motorista (2).
• Caso tenha acionado a inibição da manobra externa devido à missão, acionar o botão EXT
para habilitar a ação externa e conferir o apagamento da indicação.
• Desligar a chave de alimentação principal do sistema elétrico (1): o sistema será desligado
automaticamente depois de 2 horas.
• Pressionar “OFF” por pelo menos 5 segundos e verificar o apagamento da indicação “ON” e
“C”.
• Girar o lacre do botão MANOBRA EXTERNA (1) localizado na parte traseira da viatura, à
esquerda da rampa.
Auto Diagnose
NOTA
O sistema de auto diagnose executa uma verificação funcional dos componentes (AUTOTEST) no
ato da ativação da chave geral da viatura, com duração de 5s, ou a cada vez que é ativado o botão
“TEST”.
Segue
Continua
Amarelo 1ª Descarga realizada (comparti-
mento do motor)
Nem todos os led's são utilizados. O acendimento de um led vermelho identifica uma avaria no
respectivo componente conforme a tabela a seguir:
• Quando o sistema está operando em modo de ventilação, o ícone (1) permanece aceso no
monitor primário do motorista.
A fim de acionar o sistema no modo de filtragem QBN, deve-se operar da seguinte forma:
• Acionamento manual: para acionar manualmente o sistema no modo de filtragem QBN, utilizar
o botão (1) e, após a inserção da alavanca de segurança no dispositivo dedicado (1), girar o
punho da alavanca no sentido horário.
• Quando o sistema está operando em modo de QBN, o ícone (2) permanece aceso no monitor
primário do motorista.
A sobrepressão do sistema QBN pode ser visualizada através do display dedicado (1), localizado
no posto do motorista, à esquerda da central do sistema QBN. No caso de baixa pressão no sistema
QBN, uma luz-espia será acesa e o motorista deverá tomar as medidas cabíveis de forma a não
expor a tropa embarcada ao risco de contaminação.
Além do indicador de sobre pressão, o sistema tem um indicador de vazão localizado a direita do
posto do motorista onde é possível ajustar a vazão como requerido.
Em caso de falha ou filtro obstruído, o sistema QBN fornece as seguintes sinalizações de alarme:
Segue
Continua
Modo ope- O sistema MODO VENTI-
racional de é operado LAÇÃO Indica-
ventilação no modo de ção em baixa ou
by-pass ventilação (o alta velocidade
ar não passa
através do
filtro QBN)
NOTA
Quando a luz-espia de falha se acende (sem piscar), o sistema mantém 100% de seu
desempenho, porém requer uma atividade completa de manutenção o mais rápido
possível.
Descontaminação QBN
Descontaminação de Urgência
O método mais simples e rápido consiste em lavar abundantemente a viatura com água.O método
mais simples e rápido consiste em lavar abundantemente a viatura com água.
Descontaminação Nuclear
Eliminar a poeira radioativa retida no material usando escovas, pincéis ou flanelas, atentando para
a limpeza das partes que são manipuladas mais frequentemente. Em caso de limpeza úmida, os
materiais para a descontaminação devem ser embebidos nos seguintes líquidos:
• Água com sabão, se possível quente (ou água pura para as partes de borracha ou plástico);
• Líquido descontaminante D5-2 (se disponível); em alternativa podem ser usados solventes
orgânicos (gasolina, tetracloreto de carbono, etc.) ou água pura;
• Todo o material utilizado e os produtos resultantes não devem ser queimados, mas enterrados
profundamente.
Descontaminação Bacteriológica
Descontaminação Química
A descontaminação química pode ser executada por meio de remoção mecânica do seguinte modo:
• Absorvendo os líquidos agressivos com pós absorventes comuns (bentonita, talco, etc.);
ATENÇÃO
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
OPERAÇÃO
ANFÍBIA
VBTP-GUARANI MT- 2355-005-12
PERIGO
Para realizar uma operação anfíbia, devem ser rigorosamente respeitadas as
advertências e normas de segurança estabelecidas. Todo o pessoal da tropa
deve estar familiarizado com as normas descritas a seguir.
ATENÇÃO
Não entrar na água caso a margem tenha uma inclinação de 26° (47%)
ou superior;
PERIGO
Não passar próximo de nadadores e não permitir qualquer aproximação do
veículo por trás ou pelos lados. Se por algum motivo for necessário resgatar uma
pessoa da água e não houver nenhum barco de segurança nas proximidades,
aproximar a viatura da pessoa (que esteja visível, com a cabeça fora da água) e
efetuar o salvamento na parte frontal do veículo.
PERIGO
A blindagem adicional não é compatível com a operação anfíbia. Para acionar os
propulsores marinhos, os painéis de blindagem adicional devem ser removidos.
PERIGO
Todas as paredes divisórias da viatura devem estar montadas para adentrar a
água.
PERIGO
Se um ruído anormal for ouvido durante operações anfíbias, retirar a viatura da
água o mais rapidamente possível. Não continuar a operação anfíbia.
ATENÇÃO
Utilizar a segunda tela do monitor primário ou secundário para a movimentação do veículo na água.
Esta tela apresenta os seguintes instrumentos de navegação anfíbia:
Para entradas e saídas normais, a viatura deve ser alinhada para entrar na água a 90° em relação
à margem.
Ao entrar em um curso d’água que tenha correnteza rápida, logo que o veículo estiver flutuando,
combater os efeitos da correnteza direcionando o veículo contra a direção da mesma. Não operar
a viatura em cursos d’água em que a correnteza exceder a velocidade de 6 km/h.
Parando na Água
• Reverter as manetes (posição “R”) de manobra anfíbia (2) mantendo o controle do veículo até
que o mesmo pare;
Reversão na Água
Para reverter na água, reverter as manetes (posição “R”) (2) de manobra anfíbia mantendo o controle
do veículo.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
As bombas de porão do compartimento podem ser atuadas forma manual, através de comando
direto do motorista, ou automaticamente, caso haja a detecção de água pelos sensores localizados
nos compartimentos do motor e da tropa. Neste último caso, o modo de atuação automática deve ser
previamente habilitado pelo motorista, selecionando-se a tela de navegação no menu primário do
monitor (1), e posteriormente, no menu secundário, os botões correspondentes às bombas de porão
do compartimento da tropa (2) e do compartimento do motor (3). A seleção do modo de navegação
também habilita automaticamente a atuação das bombas com a detecção de água pelos sensores.
PERIGO
Não acionar as bombas de porão por longos períodos fora d’água. Risco de
danos às bombas. As bombas só devem ser acionadas sem a presença de água
por breves instantes, apenas para certificar-se da operação das mesmas.
O acionamento direto das bombas de porão é feito através do painel de comando do motorista, que
dispõe de botões de acionamento direto da bomba de porão do compartimento da tropa (4) e do
compartimento do motor (5).
O acionamento direto das bombas deve ser usado em casos de emergência, ou para verificação da
operação das bombas antes da entrada na água em missões com navegação.
• Aproximar-se da água;
• Parar o veículo;
• Levantar o esnórquel de entrada de ar (1). Puxe e gire no sentido horário para travar;
NOTA
Caso uma luz-espia acender indicando falha no sistema das bombas, testar novamente
o sistema e caso a indicação de falha persista, não adentrar na água e vefificar os itens
descritos abaixo:
PERIGO
Antes de testar o funcionamento dos propulsores marinhos (hélices), certificar-
se de que não há ninguém proximo das hélices. Risco de ferimentos graves.
• Realizar o teste de acionamento dos propulsores, através das manetes de navegação direita
e esquerda. Verificar o funcionamento dos mesmos utilizando os retrovisores e/ou através de
verificação visual;
• Acelerar levemente a viatura e acionar o botão “SELECT” (1) com a viatura acelerada.
O acionamento da tecla SELECT mantém a rotação do motor estabilizada no nível onde
ela estiver quando a tecla for acionada, não sendo necessário o acionamento do pedal
do acelerador. Este procedimento garante o suprimento de pressão hidráulica para o
funcionamento das hélices de propulsão anfíbia;
• Quando as rodas da viatura perderem contato com o terreno e a viatura começar a boiar,
mudar a alavanca seletora de marchas para "N" (neutro);
ATENÇÃO
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
ATENÇÃO
Sob nenhuma circunstância a unidade anfíbia deve ser deixada ativada por
períodos longos na terra.
Ao fim da operação anfíbia, deve-se adotar o seguinte procedimento para saída da água:
• Olhar para frente. Se a condução exige uma pressão de pneus especial, realizar a pré-seleção
antes de se aproximar da costa ou margem do rio;
• Ao aproximar-se da margem, não conduza sobre objetos salientes como pedras, tocos de
madeira, etc;
• Pressionar a tecla “SELECT” (2) para colocar a rotação do motor em marcha lenta;
• Quando as duas rodas dianteiras estiverem em contato com a terra, acelerar o veículo até
que esteja fora da água;
• Se a derrapagem dos pneus do veículo impedir a subida na rampa, voltar o veículo lentamente
para a água e repetir o procedimento utilizando-se da tração com bloqueio;
• Uma vez que as rodas de tração e o veículo estejam fora da água, desligar a unidade anfíbia
através do botão liga/desliga (1);
ATENÇÃO
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
OPERAÇÃO
NOTURNA
VBTP-GUARANI MT- 2355-005-12
ATENÇÃO
O sistema de visão noturna permite a condução escotilhada da viatura à noite, sem o uso de
iluminação artificial, em velocidades compatíveis às atingidas em condição diurna.
Para a operação do visor noturno, é necessário que os modos de disciplina de luzes ou de "black-
out" estejam ativos (consultar o procedimento 15-35-35-01A-100A-A - Disciplina de Luzes e Modo
Black-Out - Operação
• Há dois modelos de visor noturno, que podem vir configurados nas viaturas, o modelo KENT
ou o modelo THEON, conforme descrição e ilustrações a seguir:
1 - MODELO KENT
2 - MODELO THEON
NOTA
NOTA
NOTA
• Para desligar o visor, mover o interruptor liga/desliga (1) para a posição OFF.
NOTA
Não remover a tampa de proteção do prisma durante o dia ou em áreas com iluminação
intensa durante a noite. Risco de danos permanentes ao equipamento, caso o mesmo
esteja desligado ou sem energia.
• Girar o botão seletor para a posição ON. O botão seletor também controla o nível do
intensificador de imagens.
• Ajustar a posição do assento de forma que a distância entre os olhos e a lente seja entre 15
a 25 cm.
• Para desligar o visor noturno, basta girar o botão seletor para a posição OFF.
Após a operação:
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
NOTA
• Para limpeza da carcaça do visor noturno, devem ser usados um pano e água limpa em
abundância. Uma pequena quantidade de detergente adicionada à água ajudará na remoção
de marcas de dedos e manchas de óleo. Para secar a peça, utilizar um pano macio. O mesmo
procedimento deve ser adotado para limpar a janela para visualização.
• A limpeza do conjunto ocular deve ser realizada com cuidado e com um lenço próprio para
limpeza de lentes umedecido com água.
• Os cabos e conectores elétricos, interfaces mecânicas e soquetes devem ser mantidos limpos
e secos.
• Somente o fusível (1) pode ser substituído sem que a hermeticidade do equipamento seja
perdida. A substituição do porta-fusível e da placa de cobertura não é indicado, justamente
por causar a perda dessa vedação hermética.
• Escovar a lente. Utilizar a Escova Especial para limpeza de lentes do kit de limpeza, fornecido
com o equipamento.
• Finalizar a limpeza da lente utilizando o papel para limpeza da lente, também fornecido no kit
de limpeza do modelo.
• Limpar as superfícies externas com um pano seco. Caso seja necessário, utilizar um pano
úmido para remover a lama e a sujeira.
OPERAÇÕES
ESPECIAIS
DIVERSAS
VBTP-GUARANI
• Verificar se há algum objeto sob os assentos (caso haja, a proteção oferecida pelos assentos
no caso de explosão de uma mina é reduzida significativamente);
ATENÇÃO
Ainda que o veículo seja dotado de proteção antiminas, o mesmo não deve ser
utilizado como meio de retirada de minas.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS
DE EMERGÊNCIA
VBTP-GUARANI MT- 2355-005-12
PERIGO
Antes de iniciar a operação, certifique-se que as pessoas próximas a porta de
acesso estejam atentas e fora do raio de ação da rampa. Risco de ferimentos ao
abrir a rampa.
• Neste caso, pressionar o botão (1) e em seguida atuar no interruptor (2) para abrir e fechar
a rampa. Os comandos de rampa serão habilitados pelo MUX (exceto no modo navegação).
Se o MUX não permitir em caso de falha do sistema, os comandos podem ser ativados
manualmente com a chave de habilitação (3).
É importante ressaltar que, uma vez pressionado o botão (1), o controle não pode ser realizado pelo
motorista. Portanto, para retornar o comando da rampa traseira para o motorista, deve-se puxar o
botão (1).
Ao atingir o fim de curso de fechamento, a rampa trava-se automaticamente por intermédio de uma
trava pneumática.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
ATENÇÃO
ATENÇÃO
A cinta flexível somente deve ser utilizada nos casos em que for necessário
remover a viatura de uma situação específica de imobilização, onde a viatura
poderá se deslocar por meios próprios após sair da situação de imobilização.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
ATENÇÃO
A operação de reboque deve ser executada utilizando as alças de transporte (duas na parte dianteira
e duas na parte traseira). Para transporte da viatura em casos de emergência, deve ser usado
exclusivamente o cambão. O uso de cintas somente é permitido para retirar a viatura de uma situação
específica de imobilização, onde a viatura pode se deslocar por meios próprios após sair da situação
de imobilização (ex.: atolamento). Neste caso, utilizar somente as cintas fornecidas com as viaturas,
e aplicá-las de modo cruzado
Para a operação de reboque, a viatura a ser rebocada deve estar com os freios de imobilização e
estacionamento liberados, e a alavanca de câmbio na posição “N”. É necessária ainda a presença
de um motorista na viatura a ser rebocada.
O veículo pode ser rebocado por no máximo 1 km (um quilômetro) com o câmbio em neutro. Para
percursos mais longos, é necessária a remoção do eixo cardã de acoplamento câmbio-caixa de
transferência, ou dos semi-eixos do 2º e 3º eixos. Caso haja indícios de danos ao sistema de
transmissão, o reboque somente deverá ser utilizado para evasão de áreas em perigo.
A rampa da viatura socorro NÃO deve ser atuada EM NENHUMA HIPÓTESE durante a operação
de reboque. Risco de danos à viatura e ao cambão.
ATENÇÃO
Montagem do Cambão
• Posicionar a viatura tratora de modo que a mesma fique com a sua traseira à frente da
viatura a ser rebocada, guardando uma distância entre as viaturas aproximadamente igual a
do comprimento do cambão.
• Instalar o suporte adaptador do cambão (1) nos locais onde foram removidos os ganchos
traseiros da viatura tratora. Fixar o suporte com o pino (2) com o grampo (3) apropriado.
• Instalar as duas barras (1) do cambão no local onde foram removidos os ganchos dianteiro da
viatura a ser rebocada. Fixar o pino com grampo apropriado.
• Instalar a junção (1) das barras ao suporte adaptador do cambão da viatura tratora. Fixar o
pino com o grampo apropriado.
• Instalar a corrente de segurança (1). Fixar manualmente o pino com porca e grampo
apropriado.
Desmontagem do Cambão
O motor acionado em modo de emergência somente pode ser desligado através das chaves de
alimentação elétrica.
ATENÇÃO
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
Após ter aberto o acesso a tampa esquerda do compartimento do motor (1) no lado esquerdo de
cada viatura VBTP, conectar o cabo de partida auxiliar nos conectores, em ambas as caixas de
potência (2).
Religar a chave geral em ambas as viaturas e acionar o motor da viatura auxiliar. Aguardar por no
mínimo 03 (três) minutos e, em seguida, dar a partida na viatura em pane. Após a ignição, deixar o
motor funcionar por tempo suficiente para carregar o conjunto de baterias descarregado.
Para dar partida na viatura através de uma fonte de alimentação externa, o procedimento é análogo
ao empregado para partida com auxílio de outra viatura. Abrir a tampa de acesso (1), e localizar a
caixa de potência (2) situada na parte dianteira esquerda do vão do motor. Com a chave geral da
viatura e a fonte externa desligadas, conectar o cabo de partida auxiliar nos conectores da caixa de
potência e da fonte externa. Ligar a fonte e dar a partida na viatura.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
ATENÇÃO
Se, devido a uma avaria do comando elétrico ou no sistema eletrônico, não for possível mudar as
marchas adiante através da alavanca de marcha, é possível comandar o câmbio em situação de
emergência, atuando na alavanca (1).
PERIGO
O motor somente pode ser ligado se o comando de emergência estiver
desativado (alavanca na posição “neutro”). Uma vez que tenha sido dada a
partida no motor, é possível inserir imediatamente o comando de emergência.
Porém, deve-se inseri-lo somente se o freio de estacionamento ou freio de
imobilização já estiver ativado e com motor em marcha lenta. Caso contrário, o
veículo não imobilizado pode colocar-se repentinamente em movimento. Logo
após a utilização, o comando de emergência deve ser recolocado na posição
neutra e bloqueado.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
ATENÇÃO
ATENÇÃO
A viatura pode ter até 2 (dois) pneus furados, sendo uma roda motora e uma roda diretora,
sendo possível se deslocar por até 100 km nas condições descritas abaixo, sem que a direção, a
manobrabilidade, a estabilidade, a frenagem e a velocidade sejam seriamente afetadas:
Em trajeto rodoviário:
• Trafegar por 02 horas à velocidade de 30 km/h sem que ocorra desencaixe do pneu da roda
ou início de combustão.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
• A viatura também pode ser abandonada quando, compondo uma coluna de blindados,
estiver recebendo ataque aéreo e perceber que outros carros foram atingidos ou quando a
viatura estiver incapacitada de prosseguir na missão e a situação tática sugira a decisão por
abandoná-la;
• Caso o tempo permita uma ação mais cuidadosa da guarnição, o Cmt Vtr deve providenciar
a destruição ou inutilização de toda a viatura ou de suas armas.
A remoção dos blocos de fechamento das Mtr e do contato elétrico do canhão são procedimentos
mínimos para a inutilização das armas. Por outro lado, a remoção da central eletrônica do motor é
o procedimento mínimo para impedir a utilização e deslocamento da viatura.
Por sua vez, a destruição é uma medida permanente e completa que impede a reutilização da viatura.
Página
Intencionalmente
Deixada em Branco
• A destruição do equipamento somente será indicada após terem sido tomadas todas as
medidas possíveis para preservação do equipamento e quando tal ação visar:
• A destruição de material bélico deve ser realizada com o menor ruído possível, fora da visão
do inimigo e de modo que produza obstáculos adicionais ao inimigo, como, por exemplo:
• Fogo ou fogo amigo, em casos excepcionais, quando não houver outros meios disponíveis;
NOTA
IDENTIFICAÇÃO E
SOLUÇÃO DE
FALHAS
VBTP-GUARANI
Segue
Continua
Segue
Continua
Interruptor com problemas inter-
nos.
Luz de fluido de freio acesa Os circuitos do sistema de freio Pare o veículo imediata-
durante condução. estão em risco. mente, desligue o motor.
Solicite manutenção
ao órgão competente.
Falta de óleo de freio
Verifique nível de óleo
e pressão do sistema.
Baixo nível de óleo, a luz
Se os sistemas de indicação estão
acende ocasionalmente na
corretos e não há nenhuma ano-
curva ou de outra forma
malia, dirigir com cautela e solicitar
com o veículo em um decli-
manutenção ao órgão competente.
ve (lateral ou longitudinal).
Luzes do sistema de freio. Circuito anterior 1 e circuito posterior 2 acendem com o motor ligado
Aguarde até que o compres-
sor carregue os reservatórios
com um valor mínimo de 10 bar.
a) Na partida do mo-
Pressão de ar abaixo de 6 bar
tor luz-espia pisca
ATENÇÃO
Frenagem reduzida a
50% de eficiência.
Segue
Continua
Em caso de necessidade veri-
ficar o nível de óleo e continu-
b) O indicador mostra pres-
Falha no interrup- ar a condução do veículo mo-
são normal, variando con-
tor de pressão. nitorando a pressão do óleo.
forme a rotação do motor.
Solicitar manutenção
ao órgão competente.
Desligue imediatamente o motor
Luz-espia de tempe- (verificação imedi-
ratura máxima do mo- Perigo de superaquecimento! ata do termômetro)
tor acesa na condução. Verifique o nível do flui-
do de arrefecimento.