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No exato momento em que eles comeram da árvore do co-
nhecimento do bem e do mal, o pecado entrou no mundo. A glória
da presença de Deus se desvaneceu imediatamente. Os olhos dos
dois se abriram e perceberam que estavam nus. (Gn 3.7).
Adão e Eva se esconderam de Deus quando se deram conta
que estavam descobertos. Primeiro, eles se esconderam atrás de cin-
tas de folha de figueira. Depois, eles se esconderam atrás de árvores.
Deus procurou pelo homem e sua mulher que estavam se
comportando de um modo estranho, chamando-o no jardim: “Onde
estás? Quando o homem se esconde, Deus o procura.
Adão respondeu ao chamado: “Ouvi a tua voz no jardim, e,
porque estava nu, tive medo, e me escondi.” (Gn 3.10).
Tremendo de medo diante de Deus ele aguardou o seu mere-
cido castigo. Deus tinha advertido claramente Adão: “.. porque no
dia em que dela comer, certamente você morrerá”. Até Adão ter
pecado, ele nunca havia visto a morte, porque a morte só entrou no
mundo após Adão ter pecado (Rm 5.12).
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te, a morte do Messias proveu pagamento pela penalidade do peca-
do e libertação de seu poder (1 Pe 3.18).
Não sabemos que animal Deus matou para vestes para o ho-
mem, mas eu creio que foi um cordeiro. Apocalipse 13 diz que o
Cordeiro de Deus foi morto desde a fundação do mundo.
E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra,
aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro
da Vida do Cordeiro que foi morto desde a funda-
ção do mundo. Ap. 13:8
Por meio da morte do Cordeiro de Deus, toda pessoa que
aceitá-lo será revestida com o manto da justiça, com as vestes de
salvação.
Há uma regra de interpretação no estudo da Bíblia conhecida
como a lei da primeira menção. Este princípio ensina que sempre
que qualquer tópico aparece pela primeira vez na Escritura há cer-
tas verdades básicas contidas naquela primeira ocorrência que se
mantêm em todo o resto da Escritura e na qual se constrói a revela-
ção completa daquele tópico. A primeira menção de um tópico é a
base para seu estudo posterior. Embora as palavras “sangue”, “subs-
tituição” e “morte” não apareçam efetivamente neste versículo, elas
são evidentes.
Adão e Eva aprenderam sete coisas bácicas com esse evento:
1. Sem derramamento de sangue não há remissão de pecado.
2. O pecador deve ser coberto com sangue.
3. A vida está no sangue.
4. Deus mesmo é quem provê o sacrifício.
5. O próprio Deus cobre o pecador com o sangue.
6. O inocente morre no lugar do culpado.
7. Deus traz o julgamento sobre o sacrifício.
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1. Sem derramamento de sangue não há
remissão de pecado
Deus exige derramamento de sangue pelo pecado. O Senhor
fez "roupas de pele" de um animal. Fazendo isso, seu sangue foi
derramando e aspergido no chão. O derramamento de sangue foi
necessário para fornecer remissão da transgressão. Sem derrama-
mento de sangue não há perdão. (Hb 9.22).
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6.23 e Lc 23.22). O Messias entregou sua vida por nós pois ne-
nhum homem poderia tirá-la dele.
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14.30). Durante o sacrifício, a culpa do pecador é transferida dele
para o seu sacrifício e a inocência ou justiça do sacrifício é transferida
ao transgressor.
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Hoje nós ainda nos aproximamos pelo sangue, o sangue
perecioso do Senhor Jesus. Não existe vida sem o sangue.
Mas no capítulo seguinte de Gênesis encontramos alguém
que se recucou a se apresentar diante de Deus co o sangue.
O caminho de Caim
Lembra-se do primeiro assassinato na Bíblia? Caim assassi-
nou seu irmão abel. Por quê? Porque Caim não era um adorador?
Não, ambos eram adoradores, mas um veio a Deus pelas obras e o
outro pela fé.
Desde o Éden o cordeiro teve de morrer para que o homem
pudesse ser salvo. Apocalipse 13:8 diz que o Cordeiro foi morto
desde a fundação do mundo.
Quando aconteceu isso? Depois que Adão e Eva pecaram
eles perceberam que estavam nus e tentaram fazer roupas para si de
folhas de figueira. Deus, então, mata o cordeiro e da sua pela fez
roupas para Adão e Eva. Aquele cordeiro apontava para o Senhor
Jesus e para que o homem se apresentasse diante de Deus o sangue
foi derramado no Éden (Gn. 3:21).
Depois que saíram do Éden, Adão e Eva tiveram dois filhos,
Caim e Abel. Mas por alguma razão Caim se recusou a se apresen-
tar diante de Deus da maneira como ele havia preestabelecido, por
meio do sangue.
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deiro que aponta para o Filho de Deus que derramou o seu sangue
por nós.
Todos aqueles sacrifício do Velho Testamento apenas cobri-
am o pecado, não era o pagamento final. É como o nosso cartão de
crédito. Quando pagamos as contas com o cartão não estamos real-
mente pagando ainda, o verdadeiro pagamento vem no dia em que
a conta do cartão é debitada na sua conta bancária. No Velho Tes-
tamento o cartão de crédito foi usado com sangue de animais, até
que veio o Filho de Deus e pagou a conta definitivamente na cruz.
Caim trouxe frutas, legumes e cereais, o produto de sua mão.
Ele trabalhou para produzir essas coisas e as trouxe para Deus, mas
o homem só pode chegar a Deus pelos sangue. Sem o derramamen-
to de sangue, não há remissão de pecados (Hb. 9:22).
Quando o homem traz o sacrifício sem sangue ele está dizen-
do: “Eu não sou um pecador. Não preciso do sangue para me co-
brir. Não preciso que o inocente morra por mim, o culpado. Eu não
sou culpado. De fato, pelo meu próprio desempenho, eu posso real-
mente satisfazer a Deus.” Esse é o significado do caminho de Caim.
É uma religião baseada na performance.
Em Levítico 2 lemos que havia uma oferta de cereis, chama-
da de oferta de manjares, mas ela somente podia ser oferecida de-
pois que fosse apresentado o holocausto. A oferta de cereiais apon-
ta para a nossa comunhão com Deus, mas não podemos ter comu-
nhão com Deus sem apresentar primeiro o sangue.
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mas eu coloco as minhas mãos sobre o cordeiro. Meus pecados são
transferidos para ele, e a justiça do cordeiro é transferida para mim.
O cordeiro é morto para que seu seja abençoado.”
Deus aprovou a oferta de Abel, mas rejeitou a de Caim. Não
sei como Caim percebeu que a oferta de Abel foi aceita, talvez caiu
um fogo do céu e a consumiu. Há muitos lugares nas escrituras
onde o fogo do juízo de Deus caiu sobre pessoas, mas quando há
sangue o fogo cai sobre o sacrifício e não sobre nós. O juízo veio
sobre o Cordeiro na Cruz para que hoje não soframos nenhuma
condenação.
Caim ficou com inveja do seu irmão e se encheu de amargu-
ra. Ele certamente pensou: “Abel não é melhor do eu. Eu ofereci do
meu melhor para Deus. Por que ele foi aceito e eu não? Por fim ele
matou o seu irmão.
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É como se Deus dissesse para Caim, a oferta pelo pecado
está disponível na porta da sua casa. Deus colocou o cordeiro à
disposição de Caim, mas ele rejeitou, preferiu as suas próprias obras.
Para o pecado temos a provisão do sangue, mas se confiamos
na justiça própria nossas obras são contadas como iniquidade. É
isso o que Deus diz a respeito de Caim.
Porque a mensagem que ouvistes desde o princí-
pio é esta: que nos amemos uns aos outros; não
segundo Caim, que era do Maligno e assassinou
a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as
suas obras eram más, e as de seu irmão, justas. I
Jo. 3:11-12
João diz que Abel era justo e Caim era maligno. Mas o que
Abel fez para ser chamado de justo? Ele apenas confiou no sangue
para se apresentar diante de Deus. Se confiamos no sangue Deus
nos vê como justos.
E ser achado nele, não tendo justiça própria, que
procede de lei, senão a que é mediante a fé em
Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada
na fé. Fl. 3:9.
Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos
tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e
santificação, e redenção. I Cor. 1:30.
João diz que Caim matou o seu irmão porque as suas obras já
eram más. O que é ter obras malignas? É confiar na justiça própria.
Quando confiamos na justiça própria inevitavelmente todas as obras
da carne vão acabar se manifestando.
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