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Páscoa

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1:29).

Esse foi o testemunho que João Batista deu ao ver o Senhor Jesus. E ao testemunhar, revela
também o grande plano do Pai para a salvação não só de Israel, mas do mundo inteiro. Vamos
voltar um pouco ao passado para compreendermos a atual Páscoa do Senhor.

O primeiro sacrifício

Em Gênesis 3:21 vemos o próprio Deus fazendo vestes de animais para justificar Adão do seu
pecado. Deus sacrificou um animal para cobrir Adão. Desde então, o sacrifício foi a forma
simbólica de adoração ao Deus Santo, reconhecimento do nosso pecado e pedido de perdão.
Como lemos em Hebreus 9:22, sem derramamento de sangue não há remissão de pecados. A
morte é a única forma de pagar a dívida do pecado. Por isso, Deus em sua misericórdia, ao
invés de eliminar o homem da face da Terra para quitar o pecado, permitiu que o homem
sacrificasse um animal para morrer em seu lugar. Porém esse sacrifício era, como dizemos,
“um quebra galho”. Algo paliativo. Vemos que essa ordem perdurou pelos homens tementes a
Deus como, por exemplo, Abel (Gn 4:4) e Noé ( Gn 8:20).

A primeira Páscoa

Quando o povo de Israel se tornou escravo do Egito, Deus ouviu o clamor do seu povo. Enviou
Moisés como libertador para livrar o povo, mas essa libertação não aconteceu por diplomacia
ou por guerra. Foi o próprio Senhor quem agiu. Em Êxodo 12: 3-11 podemos ler sobre a
instituição da Páscoa do Senhor. Deus manda sacrificar um animal ao pôr do sol e passar o
sangue nas portas da casa. A morte viria sobre o Egito e todos que estivessem nas casas
marcadas pelo sangue dos cordeiros sacrificados estariam livres da morte. A libertação do
povo do Egito foi através do sangue, mostrando que mesmo que o povo fosse pecador, um
animal foi sacrificado no lugar deles. E então aconteceu a Páscoa, palavra que significa
Passagem. O povo, por causa do sacrifício ordenado por Deus, estava passando da escravidão
para a liberdade.

A nossa Páscoa

Voltando a João e seu testemunho, Ele fala que Cristo é esse cordeiro perfeito e suficiente
para tirar o pecado de todos que se apropriam desse sacrifício, não apenas do povo de Israel,
mas também do mundo inteiro. A morte do Senhor Jesus ocorreu no pôr do sol do primeiro dia
de celebração de Páscoa. Seu sangue derramado é o sangue que nos justifica de uma vez por
todas do nosso pecado. Ele morreu a nossa morte. Pelo seu sacrifício e derramamento do seu
sangue, passamos da morte para a vida, passamos da escravidão do pecado para a liberdade e
vida santa no Senhor. E ao ressuscitar no terceiro dia, o Senhor venceu a morte para todos os
que creem nEle. O Senhor Jesus é a nossa Páscoa, é a nossa passagem da escravidão do
pecado e condenação eterna para o Reino Glorioso do Pai.

O sacrifício pelo pecado do mundo foi feito. Mas cabe a cada um de nós aceitar esse sacrifício,
receber a Cristo como único Salvador. Assim como no Egito, há mais de 3 mil anos atrás,
ocorreu na Páscoa o sacrifício de animais, mas só foram salvos aqueles que estavam nas casas
cobertas com o sangue do sacrifício, assim vivemos nos dias de hoje. Cristo já realizou o
perfeito sacrifício, trazendo a tão esperada salvação ao mundo, mas é necessário estarmos
guardados Nele, sob o sangue do seu sacrifício, para termos o verdadeiro perdão dos nossos
pecados.
Queremos desejar a todos vocês uma Feliz Páscoa. E quem ainda não se apropriou dessa
passagem para o Pai, esse é o momento para sua vida.

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