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REDENÇÃO ILUSTRADA

Levítico 5:5-6

INTRODUÇÃO

1. A fim de que o plano da salvação fosse ensinado de geração em geração,


Deus instituiu um sistema de sacrifícios de animais (Gn 3:21; 4:1-5). Estes
tipificavam a promessa do Messias, e mantinha vivida na memória a
verdade, de que, somente por meio de uma morte substitutiva os pecadores
poderiam ser reconciliados com Deus.
2. Após a libertação dos Hebreus do Egito, Deus orientou Moisés a construir
um tabernáculo/templo para dar continuidade ao sistema de sacrifícios de
animais (Êx 25:8,9).
3. Diversos tipos de serviços e sacrifícios ocorreriam no santuário. Os tipos de
animais eram variados, porém, o mais comum era o cordeiro. Esse sistema
de sacrifícios ilustrava as seguintes verdades.

I. DEUS JULGA O PECADO

1. Ler: Romanos 6:23; Hebreus 9:22


2. “Em nenhum lugar nos anais da literatura o problema do pecado é mais
seriamente tratado do que na Bíblia” (Tratado de Teologia Adventista, p.
262).
3. Por se tratar de uma profunda rebelião, inimizade, rejeição de tudo o que é
puro e bom, e recusa em sujeitar-se a Deus (Rm 8:7; 5:10; Cl 1:21), o
pecado e o castigo não podem ser dissociados.
4. No sistema sacrifical, tanto o pecado como o castigo eram transferidos,
simbolicamente, para o animal que seria sacrificado, e que, geralmente era
morto pelo ofertante - embora algumas vezes fosse o sacerdote que a
degolasse (Lv 1:14, 15; 5:8). Assim, ficava evidente que “O salário do
pecado é a morte” (Rm 6:23), “...sem derramamento de sangue, não há
remissão de pecados” (Hb 9:22), e que “a pessoa que pecar, essa morrerá”
(Ez 18:20).
5. Isso não significa que Deus tem prazer em castigar o pecador, na verdade,
Seu desejo é que ele se arrependa e seja salvo (Ez 33:11). Mas, a morte do
animal deixa claro que, Deus não é passivo ao trato com do pecado.

II. A MORTE SUBSTITUTIVA

1. Ler: Levítico 5:5-6; João 1:29


2. O Pecado não é um mero problema comportamental sem relevância para
Deus. É na verdade, “algo que se interpôs entre o Criador e o ser humano,
cavando um abismo entre Deus e a raça humana, um abismo profundo e
intransponível”. (Tratado de Teologia Adventista, p. 262).
3. O que ocorria no sistema sacrifical era um processo simbólico de
“substituição”. As mãos eram postas sobre o animal destinado ao sacrifício,
isso expressava a ideia de transferência e/ou substituição (Lv 24:14; Nm
8:10; 27:18-23). O cordeiro morria para que o homem vivesse.
4. O cordeiro tipificava Jesus (Hb 9:27-28), o salvador, aquele que viria ser o
substituto, o mediador, o redentor, e que assumiria a culpa e o castigo (Is
53:1-12). No tabernáculo os sacrifícios eram repetidos diariamente, mas o
sacrifício de Cristo ocorreu uma única vez, cumprindo a profecia, e
anulando o sistema sacrifical terrestre (Hb 7:27).
5. Cristo, é o cordeiro que tira o pecado do mundo (Jo 1:29); compra perdão
para todos os que se arrependem e creem Nele (1 Jo 1:7; Cl 1:13-14; Rm
5:8-9). “Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos
receber o tratamento a que ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos
pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados
por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia,
para que recebêssemos a vida a que Ele pertencia.” (O Desejado de Todas
as Nações, p.25)

III. DEUS PROVÊ A SALVAÇÃO

1. Ler: Gênesis 22:8; João 3:16


2. “Deus proverá”, esse provérbio constituía uma expressão da esperança
messiânica.
3. “Deus proverá para Si o cordeiro para o holocausto, meu filho” (Gênesis
22:8), e na provisão feita por Deus de um sacrifício em lugar de Isaque,
declarou-se que homem algum poderia fazer expiação por si mesmo.
(Desejado de Todas as Nações p. 331). O Objetivo dessa expressão
extraordinária é, mostrar que é Deus quem provê a salvação.
4. Fica evidente nas Escrituras Sagradas que, a iniciativa da salvação parte de
Deus. “Nós amamos porque ele nos amou primeiro”. (1 Jo 4:19). Ele nos
deu o “cordeiro”, seu filho amado, Jesus (Jo 3:16). E não há nada que
possamos fazer que nos assegure a salvação, a não ser aceitarmos a
provisão de Deus.
5. O Senhor Deus nos ama e quer que saibamos que não há salvação pelas
obras, pois o único caminho da salvação é provido por Deus. Basta receber
a Cristo pessoalmente.

CONCLUSÃO

1. “Na cruz, a penalidade pelo pecado humano foi plenamente paga. A justiça
divina foi satisfeita. Sob a perspectiva legal, o mundo havia sido restaurado
ao favor divino. A expiação, ou reconciliação, foi completada na cruz,
conforme antecipada pelos sacrifícios, e o pecador penitente pode confiar
plenamente nessa obra do Senhor, concluída” (Nisto Cremos, p. 394)
2. O sistema sacrifical ilustra claramente que, Deus julga o pecado, e que
temos um substituto salvífico – Jesus Cristo, o cordeiro de Deus, que é
provido pelo próprio Deus.
3. Agora, cabe a nós apenas; crer em Jesus (At 16:31), confessar os nossos
pecados (1 Jo 1:9), nos arrependermos e converter-nos, e sermos batizados
(At:2:38; 3:19).

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