ESCOLA DE

FUNDAMENTOS
NÍVEL 1
AULA 2
CONHECENDO JESUS: OBRA DE
SALVAÇÃO, CRUZ E ARREPENDIMENTO
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1. INTRODUÇÃO:
A salvação é a maior de todas as bênçãos espirituais
que o homem pode receber. Seu conceito compreende a
ideia da passagem de um estado de condenação para um
estado de absolvição. Isto é, a mudança da condição de
culpa que o homem se encontra para a bem-aventurança
da reaproximação com Deus (Colossenses 1.21).
2. A OBRA DE SALVAÇÃO:
Deus prometeu a salvação antes da fundação do
mundo e ainda na ocasião da queda de Adão e Eva, o Se-
nhor declarou que o juízo sobre Satanás viria através do
descendente da mulher (Gênesis 3.15). Jesus é o cumpri-
mento dessa promessa (Mateus 1.21 e Lucas 2.10-11).
O homem precisa ser salvo porque esta é a única
maneira de termos nossa comunhão com Deus restaura-
da e, também, de escaparmos da condenação do inferno.
Isso porque o homem, por si só’ , não é capaz de salvar-se,
pois é pecador.
A palavra pecado significa, em sua origem, “errar o
alvo”. A ideia é que o homem, ao errar o alvo, pratica uma
ação que está fora da obediência da perfeita vontade de
Deus, estabelecida na sua Palavra. As Escrituras Sagradas
demostram com muita clareza que todos os homens são
pecadores. (Romanos 3.10-26). Dessa forma, são merece-
dores da retribuição justa pelo pecado, que é a morte e
separação de Deus (Romanos 6.26)
Através do pecado de um homem, toda a Humanida-
de pecou e foi separada da presença gloriosa do Criador.
Porém, Deus, que é rico em misericórdia, nos amou tão
profundamente que proveu a nós um plano perfeito, um
caminho de resgate, para trazer o homem para a perto de
si. Ele preparou um plano de Redenção, que consistia em
oferecer alguém para morrer pelo pecador, em forma de
sacrifício, pela propiciação de pecados.
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Jesus Cristo entregou-se em sacrifício, e isso foi acei-
tável a Deus pois ele foi único ser humano que nasceu sem
o pecado. Visto que foi milagrosamente gerado pelo Es-
pírito Santo sem a participação do homem. Assim, Cris-
to não herdou a natureza pecaminosa de Adão. Ele era o
único salvador qualificado (João 4.41). Foi através da Sua
vida, morte e ressurreição que nós fomos resgatados da
condenação do pecado, como nos diz a Bíblia.
Jesus é o substituto proposto legalmente por Deus
para assumir o débito moral do homem em seu lugar, de
modo que pôde providenciar um benefício eterno para este,
para que o homem não tivesse mais que suportar o fardo
da condenação do pecado (2 Coríntios 5.14-15).
Jesus viveu uma vida sem pecados, cumprindo a lei
em seu próprio corpo. Pagou a penalidade do pecado atra-
vés de sua morte na cruz e ressuscitou dos mortos, para
que todos os que se arrependerem e nele crerem possam
ser perdoados de seus pecados e resgatados da maldição.
Jesus disse “{Pai,] Eu te gloriiquei aqui na terra, com-
pletando a obra {trabalho] que me deste para realizar.”
(João 17.4); e também momentos antes de morrer, “Está
consumado” (João 19.30).
Em 1Pedro 3:18, a Bíblia nos revela que Ele precisava
morrer por nós, pois somente um homem bom poderia
sofrer em favor dos maus para nos levar a Deus.
“Pois o próprio Cristo sofreu uma vez por todas pelos
pecados, um homem bom em favor dos maus, para levar
vocês a Deus. Ele morreu no corpo, mas foi ressuscitado no
espírito”. (1Pedro 3.18 NTLH)
Assim, destacamos que a morte de Cristo:
a) Ocorreu em substituição dos pecadores;
b) Foi uma redenção para os pecados;
c) Promoveu uma reconciliação do homem com Deus;
d) Consistiu numa propiciação do pecado.
A salvação é recebida por alguém a partir do mo-
mento em que a pessoa arrependida crê em Jesus como
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seu Salvador pessoal, e tem um prolongamento por toda
a eternidade através da vida eterna dada por Deus. Crendo
e confessando a Jesus como único Senhor e Salvador (Ro-
manos 10.9).
3. OS BENEFÍCIOS DA SALVAÇÃO:
São benefícios da salvação:
1. Perdão dos pecados - Ao confessar Cristo, todos os
pecados da pessoa são apagados pelo poder do sangue de
Jesus.
“E ele (Jesus) é a propiciação dos nossos pecados e
não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do
mundo inteiro.” (1 João 2.2)
(Veja ainda Ef 4.32; Cl 2.13; 3.13; Mt 9.2; 1 Jo 2.12; Sl 32.1);
2. Justificação - Ao se converter a pessoa é declara-
da justificada diante de Deus pela imputação da justiça ou
méritos de Cristo.
“Tendo em vista a manifestação da Sua justiça no
tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador
daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3.26)
(Veja ainda Rm 3.24,28; 5.1,9; 8.30,33; Tt 3.7);
3. Redenção - Consiste no resgate do homem da es-
cravidão do pecado e do poder do Diabo. O individuo é trans-
portado, espiritualmente, para o Reino da Luz, graças ao
poder redentor do sangue de Jesus derramado na cruz do
Calvário.
“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis,
como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil
procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo pre-
cioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula,
o sangue de Cristo” (1 Pedro 1.18,19)
(Veja ainda Rm 3.24; 1 Co 1.30; Ef 1.7; Cl 1.14; Hb 9.12; 1
Co 6.20; 7.23);
4. Regeneração - No ato da conversão, a pessoa é re-
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generada, transformada em nova criatura, nascendo de
novo pela instrumentalidade do Espírito Santo.
“Não por obras de justiça praticadas por nós, mas se-
gundo Sua misericórdia, Ele nos salvou mediante o lavar
regenerador e renovador do Espírito Santo, que derramou
sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Sal-
vador.” (Tito 3.5,6)
(Veja ainda Jo 3.3; 1 Pe 1.3,23; 2 Co 5.17).
5. Adoção - Ao receber Cristo, a pessoa é adotada por
Deus como filho, passando a usufruir dos direitos e deve-
res dessa nova identidade estabelecida com o Pai Celestial.
”Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder
de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no
Seu nome.” (João 1.12)
(Veja ainda Rm 8.15; Gl 4.5-7; Ef 1.5; 1 Jo 3.1,2);
6. Reconciliação - No ato da salvação, a pessoa é re-
conciliada com Deus por intermédio de Jesus Cristo, anu-
lando, assim, a inimizade que existia entre Deus e o homem
por causa do pecado.
“Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consi-
go mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da re-
conciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconcilian-
do consigo o mundo, não imputando aos homens as suas
transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.” (2
Coríntios 5.18,19)
(Veja ainda 1 Tm 2.5; Rm 5.10,11; Ef 2.12-19; Cl 1.20; Hb
9.15; 12.24);
7. Santificação - Ao se converter, a pessoa é purifica-
da de seus pecados numa ação instantânea da graça de
Deus. a partir desse momento, o crente tem que buscar
manter uma conduta correta aos olhos de Deus, com o
auxílio do Espirito Santo.
“Aquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou
dos nossos pecados.” (Apocalipse 1.5)
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“Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santifica- 1 Co 15.53-57).
ção; que vos abstenhais da prostituição” (1 Tessalonicenses
A revelação do sacrifício de Jesus e o evangelho (boas
4.3)
noticias) mudam o nosso coração e agora a nossa identi-
(Veja ainda 1 Jo 1.9; 1 Co 6.11; Hb 10.10,29; 1 Ts 4.7; 5.23); dade e segurança estão firmados Nele. O evangelho re-
dime a cultura e transforma realidades em cidades e nos
8. Glorificação - No plano de Deus, em relação à Igre-
faz mais uma vez, a Sua imagem e semelhança, estabele-
ja, há uma bênção futura para todos os crentes, que é a re-
cermos a ordem de seu projeto original sobre a Terra até
denção ou glorificação do corpo. Isso quer dizer que todos
que Ele venha.
os salvos, os falecidos e os que estiverem vivos, quando
do arrebatamento da Igreja, terão os seus corpos glorifi-
cados. Essa transformação possibilitará a eles viver para
sempre com o Senhor, em santidade, definitivamente li-
vres do pecado.
“Pois a nossa pátria está nos Céus, de onde também
aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual trans-
formará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao
corpo da Sua glória, segundo a eficácia do poder que Ele tem
de até subordinar a si todas as coisas.” (Filipenses 3.20,21)
(Veja ainda Rm 8.17,30; Cl 3.4; 1 Pe 5.1; 1 Jo 3.2; Ef 5.27;