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LIÇÃO 2 - Entendendo a consequência do pecado (segunda coisa a entender)

No encontro anterior, iniciamos o estudo sobre como posso ser salvo e vimos a
importância de RECONHECER NOSSOS PECADOS; hoje veremos a importância de se
entender a consequência do pecado para que, eu possa ser salvo.
“Para que eu possa ser salvo, preciso entender a consequência do pecado”
Se quisermos ser salvos, além de entender a realidade de nosso pecado, precisaremos
entender também as consequências dele. O profeta Isaías falou ao povo de Israel:
“Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem
surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem
_______________ entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu
rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.1-2).
Apesar desta repreensão se aplicar especificamente ao povo de Deus no Antigo
Testamento que, por sua vida descomprometida com os padrões da Aliança, estava
sendo alvo da ira de Deus em forma de “exílio” e abandono, por certo, também se aplica
a todos os seres humanos, que não podem esperar “proximidade” de Deus, se vivem em
estilo de vida francamente ofensor a Ele. O pecado cria uma espécie de “barreira” entre
o Deus santo e o homem pecador. Ele faz com que todo o relacionamento se rompa e
que as orações sejam inúteis. Deus não estava disposto a agir em favor de Israel para
trazê-lo de volta do cativeiro enquanto o povo não se arrependesse de seus pecados. Do
mesmo modo, nenhum pecador pode ser aceito na presença de Deus enquanto
permanecer no pecado.
Foi por causa do pecado que Adão e Eva foram expulsos do Jardim, conforme nos relata
o Gênesis: “O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de
lavrar a terra de que fora tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do
jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da
árvore da vida” (Gn 3.23-24). O pecado colocou o homem num estado de separação de
Deus. A isto chamamos “morte espiritual”. Ele está condenado a viver sua breve e
incerta vida “fora do jardim”, longe da presença de Deus. Mas isto não significa viver
uma vida “neutra”, como se Deus simplesmente estivesse distante e o homem pudesse
viver tranquilamente, pois a Bíblia diz que o homem pecador está debaixo da ira de
Deus. Paulo escreveu: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e
perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Rm 1.18). A realidade
da ira de Deus se manifesta em todo tipo de tragédias e perversões às quais Deus
entregou os homens (Rm 1.24-31). Todos os pecadores estão debaixo da ira de Deus (Jo
3.36; Rm 2.5; Ef 5.3-6; Cl 3.5-6; Ap 11.18), a Bíblia descreve a consequência do
pecado como um estado de “morte espiritual”. Paulo escreveu: “Ele vos deu vida,
estando vós ____________ nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora,
segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito
que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós
andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da
carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, _______________________,
como também os demais” (Ef 2.1-3).
Quando a Bíblia diz que as pessoas sem Cristo estão mortas em seus delitos e
pecados, está dizendo que não há nelas qualquer coisa que as direcione para Deus. Elas
estão totalmente alienadas da vida de Deus. Estão totalmente escravizadas pelo mundo,
pelo diabo e por sua própria carne pecaminosa. Pessoas assim jamais conseguirão
salvar-se a si mesmas.
Pecadores não podem esperar um futuro melhor. A Bíblia diz: “O salário do pecado é
a morte” (Rm 6.23). Receber a “pena de morte” por seus pecados é o único destino que
aguarda os pecadores sem Cristo perante a justiça de Deus. Quando Deus estabeleceu
sua lei para os homens também estabeleceu esta pena pelo descumprimento da lei. A
pena é a morte. Muitos cauterizam sua consciência pensando que quando morrerem
tudo estará acabado, mas segundo a Bíblia, as coisas não são bem assim. Receber a
“pena de morte” envolve mais do que simplesmente morrer. As pessoas têm se
esforçado por negar a realidade do Inferno. Tentam fugir desta noção dizendo que Deus
é amor e que não mandaria pessoas para um “fogo eterno”. Mas a Bíblia afirma
explicitamente a existência do Inferno. Evidentemente que não é aquele lugar pitoresco
das imaginações medievais, aonde o diabo com o tridente atormenta os pecadores
dentro do caldeirão. A Bíblia não diz que o diabo está no Inferno, muito menos que ele
é o senhor do Inferno. O diabo está na terra (Ap 12.12). O Inferno é uma espécie de
“calabouço do palácio de Deus”. Deus é o Senhor do Inferno (Ap 1.18), pois para lá são
enviados todos aqueles que rejeitam a salvação em Cristo e permanecem vivendo em
seus pecados.
Jesus ensinou sobre a realidade última do lugar de punição, pois advertiu:
“Portanto, se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-o e lança-o fora de ti;
melhor é entrares na vida manco ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés,
seres lançado no __________________. Se um dos teus olhos te faz tropeçar,
arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos
do que, tendo dois, seres lançado no ____________de fogo” * (Mt 18.8-9).
O Inferno não é algo com que se deve brincar. As afirmações de Jesus deixam claro
que ele deve ser realmente levado a sério. Na verdade, ninguém falou mais a respeito da
realidade do Inferno do que o próprio Jesus. Ainda que mentes demasiadamente
humanistas se escandalizem com as afirmações bíblicas a respeito do Inferno, a
existência dele é necessária e exalta plenamente a justiça de Deus. Não seria certo Deus
punir os pecados das pessoas? Se o Inferno não existisse que justiça haveria neste
mundo? Todos os males e injustiças cometidos jamais seriam punidos, pois a justiça
humana é falha e frequentemente comprometida.
Deus, na sua justiça, sabe exatamente a punição que cada um deve receber. Não
devemos fazer especulações a respeito de como essas punições acontecerão, apenas
podemos ter certeza de que elas acontecerão. Jamais será aceitável a argumentação
humana de que a existência do Inferno é injusta, ainda mais pelo fato de que Deus tem
providenciado uma salvação que é acessível a todos. Certa vez vi escrito na camiseta de
uma menina: “boas meninas vão para o céu, meninas espertas vão para onde
quiserem”. O único lugar que sobra, em termos de eternidade, fora do céu, é o
Inferno.

Casal da aula 2: __________________________________________________.


Apascentadores:______________________

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