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veja Filipenses 4:3 E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas
mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os meus outros
cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida;
Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma
riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e
diante dos seus anjos.
Apocalipse 13:8 Todos os habitantes da terra adorarão a besta, a saber, todos aqueles
que não tiveram seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto
desde a criação do mundo;
Apocalipse 17:8 A besta que você viu, era e já não é. Ela está para subir do Abismo e
caminha para a perdição. Os habitantes da terra, cujos nomes não foram escritos no livro
da vida desde a criação do mundo, ficarão admirados quando virem a besta, porque ela
era, agora não é, e entretanto virá;
Apocalipse 20:15 Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida
foram lançados no lago de fogo;
Apocalipse 21:27 Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que
é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no
livro da vida do Cordeiro.
Paulo disse que as pessoas que cooperavam com ele no evangelho tinham
seus nomes escritos no Livro da Vida (Filipenses 4:3). Jesus disse que os
nomes dos vencedores que se mantêm puros não seriam apagados deste livro
(Apocalipse 3:5). Em contraste, os que rejeitam a palavra de Deus e servem
falsos mestres não têm seus nomes escritos no Livro da Vida (Apocalipse 13:7-
8; 17:8). No julgamento descrito em Apocalipse 20:11-15, esses são
condenados ao lago de fogo. Por outro lado, na cidade iluminada pela glória de
Deus, somente entram aqueles cujos nomes são inscritos no Livro da Vida
(Apocalipse 21:27).
Hebreus 12:22-24
²² Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém
celestial, e aos muitos milhares de anjos;
²³ À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos
céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;
²⁴ E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que
fala melhor do que o de Abel.
Hebreus 12:22-24 descreve o povo de Deus como a "igreja dos primogênitos
arrolados nos céus". Assim, os servos de Deus têm sua pátria nos céus
(Filipenses 3:20, 21: Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o
Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso,
segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.).
Jesus, o bom pastor, conhece suas ovelhas por nome (João 10:1-15,
especialmente versículo 14 Eu sou o bom pastor; conheço as minhas
ovelhas; e elas me conhecem).
O Céu e o Inferno
O Céu: o lar é onde está o Pai
Alguns pensam que Jesus está falando da igreja, da área de uma nova relação com
Deus através da morte redentora do Filho (1 Timóteo 3:15; Hebreus 3:6). E a idéia de
que o lugar que Jesus promete preparar para os seus discípulos começa nesta vida,
não é sem mérito. No contexto desta mesma conversa Jesus mais tarde disse: "Se
alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e
faremos nele morada" (João 14:23). Mas a morada com que Jesus consola os seus
discípulos em 14:1-3 pareceria necessariamente incluir o transcendente e final. Como
tem observado Leon Morris, "Muito atraente é a sugestão de Milligan e Moulton, que 'a
casa do meu Pai' inclui a terra assim como o céu, de modo que onde quer que nos
encontramos estamos naquela casa. Mas por este ponto de vista não é fácil entender
porque Jesus deveria 'ir' a fim de nos preparar um lugar" (Evangelho de João, p. 638).
A questão sobre o céu que vem à tona nesta experiência de Jesus com seus
discípulos é que não é tanto um mero lugar, quanto um relacionamento que tem
alcançado na sua máxima intimidade e proximidade, um lugar com Deus e o seu Filho.
Como se tem apropriadamente observado, "Não é no céu que encontramos Deus,
mas em Deus que encontramos o céu". Não é nos nossos arredores que o céu se
encontra mas em Deus. É verdade que João nas suas visões vê uma cidade com ruas
de ouro, paredes de jaspe e portas de pérola (Apocalipse 21), mas aquela cidade
representa muito mais a glória do povo redimido de Deus do que as circunstâncias em
que eles deverão viver, e é afinal de contas apenas a figura da verdadeira coisa (veja
Apocalipse 19:8, 2:2 e Hebreus 12:22-24).
É triste ver cristãos que pensam no céu simplesmente como um lugar maravilhoso
onde não haverá mais sofrimento, mágoa ou morte. Tudo isso sobre o céu é
verdadeiro, mas a estreitura do foco nos faz lembrar de uma noiva que se gaba sem
parar da mobília magnífica do novo lar sem dizer nem uma palavra sobre o futuro
marido. Aqueles que entre nós foram casados por algum tempo qualquer sabem que o
lar é aonde está a amada, e apenas esse fato ilumina qualquer lugar com alegria.
Nunca se foi o lugar, mas sim pessoas, que nos trazem contentamento e satisfação, e
a última expressão dessa verdade é que paraíso é estar onde Deus e Cristo estão.
Eles são totalmente suficientes para iluminar o lugar com glória (Apocalipse 21:23).
Não é o objetivo de Deus que seu povo deveria conhecer o amor ilimitado de Cristo e
ficar tomado de toda a plenitude de Deus? (Efésios 3:19). E poderia estar faltando
qualquer coisa a esses que vivem na intimidade perfeita com aquele que é
"corporalmente, toda a plenitude da Divindade" (Colossenses 2:9-10), e a "plenitude
daquele que a tudo enche em todas as cousas" (Efésios 1:23)? Nós talvez deveríamos
passar mais tempo aprendendo sobre Jesus e vivendo próximo a ele, do que
contemplando todas as maravilhosas acomodações celestiais. Eu tenho a distinta
impressão de que Deus não estará convidando pessoas totalmente desconhecidas
para viverem com ele em sua casa. "Mas qual espécie de corpo iremos possuir?"
pergunta um, e "iremos reconhecer um ao outro no céu?" indaga outro. Eu não estou
condenando curiosidade, mas aqueles que estão seriamente preocupados com tais
coisas têm falta de confiança no poder daquele "que é poderoso para fazer
infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos" (Efésios 3:20). Por mim
mesmo, estou inteiramente satisfeito em deixar os planos e acomodações nas mãos
de Deus. Francamente, não estou tão certo de que iremos prestar qualquer atenção
aonde é que estamos pela alegria de estarmos com nosso Pai e o Filho que nos
trouxe a ele, sem mencionar todas aquelas pessoas maravilhosas que o têm amado
da mesma maneira que nós.
Sobre o inferno C. S. Lewis uma vez escreveu: "Não há nenhuma doutrina que eu
removeria de mais bom grado do cristianismo do que isto, se eu tivesse o poder. Mas
essa doutrina tem o pleno apoio das Escrituras, e sobretudo das próprias palavras do
nosso Senhor."
Lewis não está sozinho no seu temor da verdadeira idéia do inferno. É um assunto que
pode causar um calafrio de horror em qualquer coração. Mas a verdade é que o
inferno não é um acréscimo arbitrário. Ele é essencial ao céu e à própria existência de
um Deus justo.
Não pode haver um paraíso sem um inferno, não somente porque o evangelho fala de
ambos, mas porque se não há um inferno todos os caminhos conduzem ao mesmo
local. E se todos os caminhos conduzem ao mesmo local, não faz diferença qual
caminho você toma, e bondade e maldade cessam de existir. A presença de um Deus
justo num tal mundo seria inconcebível!
O inferno faz uma diferença infinita. A altura da montanha é medida pela profundidade
do vale. É o inferno que faz o paraíso. A grandeza da salvação é vista em oposição ao
horror da condenação. É exatamente o inferno que tememos, que fala de um Deus
moral, que rege num mundo moral onde bondade e maldade diferenciam-se, ambos
em caráter e em conseqüência. O céu e o inferno não podem ser separados. Como
Lewis também uma vez observou, "Eu não tenho conhecido ninguém que houvesse
completamente descrito sobre o Inferno e que tivesse também uma convicção viva e
vivificante sobre o Céu". No evangelho de Cristo o conceito do inferno é inevitável.
A palavra grega traduzida por nossa palavra inferno é gehenna. Ela é derivada do Vale
de Hinom ao sudoeste de Jerusalém, onde crianças eram sacrificadas nos fogos do
deus Moloque durante o reino dividido (2 Crônicas 28:3; 33:6) e foi por essa razão
profanado por Josias a fim de terminar o costume (2 Reis 23:20). Jeremias o chamou
de Vale da Matança por causa dos cadáveres que em breve ali seriam amontoados
pela arremetida babilônica (Jeremias 7:32; 19:6). O vale tornou-se uma metáfora para
morte, corrupção e incêndio.
Este fogo, estas trevas, devem ser subentendidos literalmente? Talvez não, pois o
diabo e os seus anjos que não possuem corpos materiais deverão sofrer a mesma
sorte. Mas não há qualquer consolo nisso. Linguagem figurada é usada quando
palavras comuns falham. A realidade do inferno será muito pior do que as figuras
sugerem. O inferno é o lugar onde Deus não está, e poucos de nós têm seriamente
contemplado como seria a absoluta ausência de Deus.
O inferno, em última análise, não é algo que Deus tenha acrescentado ao destino dos
incrédulos, mas sim a conseqüência natural das escolhas que eles têm feito. Há afinal
somente duas espécies de pessoas: aquelas que dizem a Deus, faça-se a tua
vontade, e aquelas a quem Deus diz, no final, faça-se a tua vontade. Todos os que irão
para o inferno ali estarão porque escolheram contra a vontade e a misericórdia de
Deus. E o que têm escolhido?
Eles têm escolhido afastar-se de Deus e de todas as suas qualidades. Isso significa
que desde que Deus como Criador tem dado à vida o seu propósito e sentido, a vida
no inferno será eternamente sem sentido e inútil. Será uma terra cinzenta e
desesperada, destruída de esperança e sonhos.
E porque Deus é amor (1 João 4:8), o inferno será um lugar onde não haverá amor.
Nele estará a miséria empilhada de todo o ódio, malícia, inveja e ciúmes que jamais
houve. Não haverá nenhuma compaixão, nenhuma meiguice, nenhuma atenção,
nenhuma preocupação desinteressada por outros; somente o choro ininterrupto de
egoísmo.
E é assim, que os que vão ao inferno terão recebido exatamente o que desejavam,
que é ter posto Deus fora de suas vidas. Não haverão mais apelos divinos para mudar
de rumo, não mais apelos para voltar à casa, somente o silêncio vazio de um mundo
passado, negro e morto.
A Volta do Senhor
A Bíblia ensina que Jesus voltará. Esta volta deveria interessar a todas as pessoas.
Quando Jesus voltará? E como? E o que acontecerá, quando Cristo voltar? Estas
perguntas têm respostas simples na Bíblia, mas tornaram-se complicadas e confusas
por causa do acréscimo de especulações e doutrinas humanas. Este livreto, primeiro,
examinará o que a Bíblia claramente ensina e depois mostrará as falhas das teorias
humanas mais ensinadas.
Quando?
"Mas a respeito daquele dia e hora, ninguém sabe nem os anjos dos céus, nem o
Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do
Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e
bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será
também a vinda do Filho do homem" (Mateus 24:36-39). "Mas a respeito daquele dia
ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai" (Marcos
13:32). "Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que
eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do
Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis
que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para
dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Tessalonicenses 5:1-3). Ninguém sabe
quando Cristo voltará. O próprio Cristo não sabia. Sabemos somente que ele voltará
inesperadamente, sem aviso. Quem quer que se proponha a marcar uma data para a
volta do Senhor pensa que sabe algo que nem Jesus, nem os anjos sabiam.
O Quê?
Já vimos que os mortos ressurgirão quando Cristo voltar. Em João 5:28-29 Jesus
disse que todos os mortos (os justos e os ímpios) ouvirão sua voz, ao mesmo tempo,
para saírem de suas tumbas. 1 Coríntios 15:50-55 indica que aqueles que ainda
estiverem vivos, no retorno de Cristo, serão transformados de modo que possam
herdar o reino de Deus, com corpos glorificados e incorruptíveis.
Quando Cristo voltar, o mundo será destruído pelo fogo. "Virá, entretanto,
como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso
estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras
que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas cousas hão de ser
assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e
piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual
os céus incendiados serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão"
(2 Pedro 3:10-12). Muitos estão esperando que Cristo volte e fique na terra por
muitos anos; mas isto será impossível, desde que a terra será destruída
quando ele voltar.
Quando Cristo voltar, ele devolverá o reino a Deus. "Cada um, porém, por sua
própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.
E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver
destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém
que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. O
último inimigo a ser destruído é a morte" (1 Coríntios 15:23-26). Cristo está
reinando agora. Ele reinará até que o último inimigo seja destruído. Então ele
devolverá o reino ao seu Pai. O último inimigo é a morte. Cristo destrói a morte
pela ressurreição. Portanto, quando Cristo voltar e levantar todos os homens,
ele estará destruindo o último inimigo e entregará, então, o reino ao Pai, para
que ele reine eternamente.
Objeções e Perguntas
E sobre o estabelecimento do reino de Cristo?
Muitas das promessas dos profetas do Velho Testamento são mal entendidas
e, portanto, mal aplicadas a algum tipo de reino material de Cristo na terra.
Muitas das profecias do Velho Testamento descrevem o reino de Cristo em um
tempo de paz e prosperidade. Há pessoas que compreendem mal e imaginam
que elas estão falando de uma paz e uma fartura material; mas não estão.
Estas profecias do Velho Testamento têm que ser espiritualmente entendidas.
Passagens como Isaías 11:1-10 e Amós 9:11-15, que são freqüentemente
aplicadas a algum futuro reino material de Cristo, são ditas por escritores do
Novo Testamento como tendo sido cumpridas espiritualmente no reino de
Cristo agora (Romanos 15:12; Atos 15:13-18). É muito importante que
permitamos que a revelação que Deus fez no Novo Testamento tenha
prioridade na explicação do que ele pretendia nas profecias do Velho
Testamento.
Está na moda ensinar que Jesus voltará secretamente e arrebatará seus fiéis,
e que o mundo então passará por um período de 7 anos de sofrimentos. A
idéia desse período de 7 anos de tribulação, quando o Senhor voltar, não é
nem sequer sugerido na Bíblia, muito menos ensinado. A Bíblia certamente
ensina que os cristãos sofrerão tribulação (João 16:33; Atos 14:22; 2 Timóteo
3:12). E há períodos de tribulação ainda maior, tal como o que ocorreu quando
Jerusalém foi destruída (Mateus 24:21) ou como aquele que as igrejas do
Apocalipse sofreram (Apocalipse 1:9; 2:9-10; 7:14). Mas nenhuma passagem
da Bíblia menciona um período especial de 7 anos de tribulações na volta de
Cristo.
E sobre o anticristo?
O que é a morte?
O caso de Adão e Eva nos ajuda a entender que é possível estar fisicamente
vivo, enquanto morto espiritualmente (veja Efésios 2:1-6, por exemplo). A razão
para esta morte espiritual esta separação de Deus é sempre a mesma.
Separamo-nos de Deus pelo nosso próprio pecado (Isaías 59:1-2).
Deus julgará cada pessoa (Hebreus 9:27). Este julgamento será de acordo com
a palavra que Deus revelou através de seu Filho (João 12:48). Ele julgará as
coisas que fizemos em corpo (2 Coríntios 5:10). Passagens como Mateus
25:31-46 e 2 Tessalonicenses 1:7-12 mostram claramente que haverá uma
eterna separação (morte espiritual) entre os justos (obedientes) e os injustos
(desobedientes).
Podemos concluir, então, que a morte eterna não é o fim da existência, mas
uma eterna separação de Deus. É óbvio no caso do homem rico, porém
desobediente, em Lucas 16 que uma pessoa ainda estará consciente, mas que
o injusto nunca poderá atravessar a separação para estar na presença de
Deus.
(1) Devemos resistir às doutrinas e práticas que não são baseadas na Bíblia,
incluindo:
- A doutrina do purgatório
- A doutrina da reencarnação