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O SEU NOME ESTÁ ESCRITO NO LIVRO DA VIDA?

VOCÊ TEM CERTEZA DISSO?


O "Livro da Vida" é mencionado várias vezes na Bíblia

veja Filipenses 4:3 E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas
mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os meus outros
cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida;

Apocalipse 3:5 O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma
riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e
diante dos seus anjos.

Apocalipse 13:8 Todos os habitantes da terra adorarão a besta, a saber, todos aqueles
que não tiveram seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto
desde a criação do mundo;

Apocalipse 17:8 A besta que você viu, era e já não é. Ela está para subir do Abismo e
caminha para a perdição. Os habitantes da terra, cujos nomes não foram escritos no livro
da vida desde a criação do mundo, ficarão admirados quando virem a besta, porque ela
era, agora não é, e entretanto virá;

Apocalipse 20:12 Vi também os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono,


e livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados
de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros;

Apocalipse 20:15 Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida
foram lançados no lago de fogo;

Apocalipse 21:27 Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que
é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no
livro da vida do Cordeiro.

Paulo disse que as pessoas que cooperavam com ele no evangelho tinham
seus nomes escritos no Livro da Vida (Filipenses 4:3). Jesus disse que os
nomes dos vencedores que se mantêm puros não seriam apagados deste livro
(Apocalipse 3:5). Em contraste, os que rejeitam a palavra de Deus e servem
falsos mestres não têm seus nomes escritos no Livro da Vida (Apocalipse 13:7-
8; 17:8). No julgamento descrito em Apocalipse 20:11-15, esses são
condenados ao lago de fogo. Por outro lado, na cidade iluminada pela glória de
Deus, somente entram aqueles cujos nomes são inscritos no Livro da Vida
(Apocalipse 21:27).

Outras passagens não falam especificamente do Livro da Vida, mas


claramente mostram a mesma idéia.

Hebreus 12:22-24
²² Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém
celestial, e aos muitos milhares de anjos;
²³ À universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos
céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;
²⁴ E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que
fala melhor do que o de Abel.
Hebreus 12:22-24 descreve o povo de Deus como a "igreja dos primogênitos
arrolados nos céus". Assim, os servos de Deus têm sua pátria nos céus
(Filipenses 3:20, 21: Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o
Salvador, o Senhor Jesus Cristo,
Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso,
segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.).

Jesus, o bom pastor, conhece suas ovelhas por nome (João 10:1-15,
especialmente versículo 14 Eu sou o bom pastor; conheço as minhas
ovelhas; e elas me conhecem).

A figura de um livro serve para comunicar para cada pessoa a importância de


seguir ao Senhor nesta vida. Deus é a fonte da vida, e ele mantém a lista das
pessoas que continuarão vivas. Aqui, devemos observar dois fatos importantes:

1. Deus julga todos na sua justiça. Muitos procuram maneiras de negar a


justiça de Deus e seu direito de nos julgar. Mas ele é o nosso Criador. Ele nos
revelou a sua vontade, e ele nos julgará por ela. Jesus disse: "A própria
palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia" (João 12:48). O
julgamento dele não é arbitrário ou segundo capricho. Ele nos julga retamente,
"para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por
meio do corpo" (2 Coríntios 5:10).

2. A vida está em Cristo. Jesus proclamou a palavra de Deus, que nos


julgará, e afirmou: "E sei que o seu mandamento é a vida eterna" (João
12:50). Deus "ressuscita e vivifica os mortos" (João 5:21) através de Jesus,
que é "a ressurreição e a vida" (João 11:25).

Quando servimos a Jesus, temos a confiança da vida eterna, porque ele é o


caminho, a verdade e a vida, e o único acesso ao Pai e à vida eterna (João
14:6; Atos 4:12). Se continuarmos fiéis a ele, temos a certeza que os nossos
nomes serão encontrados no Livro da Vida!

O Céu e o Inferno
O Céu: o lar é onde está o Pai

Naquele trecho maravilhosamente confortante em João 14:1-3, Jesus tenta acalmar a


angústia de seus discípulos que o anúncio de que ele iria aonde eles não poderiam
seguir havia causado (João 13:33-37). Suas advertências sobre traição os teriam
mistificados e confundidos, até magoados. Eles compreendem pouco do que ele está
falando, mas o que tem causado um estremecimento em suas almas é a notícia de
que ele iria aonde eles não poderiam ir. A idéia da perda de sua presença os
amedrontavam e os derrotavam.
Jesus garante aos discípulos que a sua partida não é um abandono, mas sim por
consideração a eles para que ele pudesse ir preparar um lugar para eles com o seu
Pai. Eles estariam separados por um tempo, disse ele, para então estarem juntos para
sempre.

Alguns pensam que Jesus está falando da igreja, da área de uma nova relação com
Deus através da morte redentora do Filho (1 Timóteo 3:15; Hebreus 3:6). E a idéia de
que o lugar que Jesus promete preparar para os seus discípulos começa nesta vida,
não é sem mérito. No contexto desta mesma conversa Jesus mais tarde disse: "Se
alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e
faremos nele morada" (João 14:23). Mas a morada com que Jesus consola os seus
discípulos em 14:1-3 pareceria necessariamente incluir o transcendente e final. Como
tem observado Leon Morris, "Muito atraente é a sugestão de Milligan e Moulton, que 'a
casa do meu Pai' inclui a terra assim como o céu, de modo que onde quer que nos
encontramos estamos naquela casa. Mas por este ponto de vista não é fácil entender
porque Jesus deveria 'ir' a fim de nos preparar um lugar" (Evangelho de João, p. 638).

A questão sobre o céu que vem à tona nesta experiência de Jesus com seus
discípulos é que não é tanto um mero lugar, quanto um relacionamento que tem
alcançado na sua máxima intimidade e proximidade, um lugar com Deus e o seu Filho.
Como se tem apropriadamente observado, "Não é no céu que encontramos Deus,
mas em Deus que encontramos o céu". Não é nos nossos arredores que o céu se
encontra mas em Deus. É verdade que João nas suas visões vê uma cidade com ruas
de ouro, paredes de jaspe e portas de pérola (Apocalipse 21), mas aquela cidade
representa muito mais a glória do povo redimido de Deus do que as circunstâncias em
que eles deverão viver, e é afinal de contas apenas a figura da verdadeira coisa (veja
Apocalipse 19:8, 2:2 e Hebreus 12:22-24).

É triste ver cristãos que pensam no céu simplesmente como um lugar maravilhoso
onde não haverá mais sofrimento, mágoa ou morte. Tudo isso sobre o céu é
verdadeiro, mas a estreitura do foco nos faz lembrar de uma noiva que se gaba sem
parar da mobília magnífica do novo lar sem dizer nem uma palavra sobre o futuro
marido. Aqueles que entre nós foram casados por algum tempo qualquer sabem que o
lar é aonde está a amada, e apenas esse fato ilumina qualquer lugar com alegria.
Nunca se foi o lugar, mas sim pessoas, que nos trazem contentamento e satisfação, e
a última expressão dessa verdade é que paraíso é estar onde Deus e Cristo estão.
Eles são totalmente suficientes para iluminar o lugar com glória (Apocalipse 21:23).
Não é o objetivo de Deus que seu povo deveria conhecer o amor ilimitado de Cristo e
ficar tomado de toda a plenitude de Deus? (Efésios 3:19). E poderia estar faltando
qualquer coisa a esses que vivem na intimidade perfeita com aquele que é
"corporalmente, toda a plenitude da Divindade" (Colossenses 2:9-10), e a "plenitude
daquele que a tudo enche em todas as cousas" (Efésios 1:23)? Nós talvez deveríamos
passar mais tempo aprendendo sobre Jesus e vivendo próximo a ele, do que
contemplando todas as maravilhosas acomodações celestiais. Eu tenho a distinta
impressão de que Deus não estará convidando pessoas totalmente desconhecidas
para viverem com ele em sua casa. "Mas qual espécie de corpo iremos possuir?"
pergunta um, e "iremos reconhecer um ao outro no céu?" indaga outro. Eu não estou
condenando curiosidade, mas aqueles que estão seriamente preocupados com tais
coisas têm falta de confiança no poder daquele "que é poderoso para fazer
infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos" (Efésios 3:20). Por mim
mesmo, estou inteiramente satisfeito em deixar os planos e acomodações nas mãos
de Deus. Francamente, não estou tão certo de que iremos prestar qualquer atenção
aonde é que estamos pela alegria de estarmos com nosso Pai e o Filho que nos
trouxe a ele, sem mencionar todas aquelas pessoas maravilhosas que o têm amado
da mesma maneira que nós.

O Inferno: o último vácuo

Sobre o inferno C. S. Lewis uma vez escreveu: "Não há nenhuma doutrina que eu
removeria de mais bom grado do cristianismo do que isto, se eu tivesse o poder. Mas
essa doutrina tem o pleno apoio das Escrituras, e sobretudo das próprias palavras do
nosso Senhor."
Lewis não está sozinho no seu temor da verdadeira idéia do inferno. É um assunto que
pode causar um calafrio de horror em qualquer coração. Mas a verdade é que o
inferno não é um acréscimo arbitrário. Ele é essencial ao céu e à própria existência de
um Deus justo.
Não pode haver um paraíso sem um inferno, não somente porque o evangelho fala de
ambos, mas porque se não há um inferno todos os caminhos conduzem ao mesmo
local. E se todos os caminhos conduzem ao mesmo local, não faz diferença qual
caminho você toma, e bondade e maldade cessam de existir. A presença de um Deus
justo num tal mundo seria inconcebível!

O inferno faz uma diferença infinita. A altura da montanha é medida pela profundidade
do vale. É o inferno que faz o paraíso. A grandeza da salvação é vista em oposição ao
horror da condenação. É exatamente o inferno que tememos, que fala de um Deus
moral, que rege num mundo moral onde bondade e maldade diferenciam-se, ambos
em caráter e em conseqüência. O céu e o inferno não podem ser separados. Como
Lewis também uma vez observou, "Eu não tenho conhecido ninguém que houvesse
completamente descrito sobre o Inferno e que tivesse também uma convicção viva e
vivificante sobre o Céu". No evangelho de Cristo o conceito do inferno é inevitável.

A palavra grega traduzida por nossa palavra inferno é gehenna. Ela é derivada do Vale
de Hinom ao sudoeste de Jerusalém, onde crianças eram sacrificadas nos fogos do
deus Moloque durante o reino dividido (2 Crônicas 28:3; 33:6) e foi por essa razão
profanado por Josias a fim de terminar o costume (2 Reis 23:20). Jeremias o chamou
de Vale da Matança por causa dos cadáveres que em breve ali seriam amontoados
pela arremetida babilônica (Jeremias 7:32; 19:6). O vale tornou-se uma metáfora para
morte, corrupção e incêndio.

Há várias razões para acreditar na existência do inferno, mas nenhuma tão


convincente como a que Jesus mesmo disse. Das onze vezes que gehenna aparece
no Novo Testamento, todas, exceto uma, vêm da boca do Senhor (Tiago 3:6). É Jesus
que em todo o Novo Testamento pinta a figura mais gráfica do julgamento dos
condenados, advertindo aos seus ouvintes severamente de tal destino (Mateus
5:22,29; 10:28; 23:15,33; Marcos 9:45-48; Lucas 12:5). Ele pinta o inferno como uma
fornalha de fogo eterno e um processo interminável de corrupção (Mateus 25:41;
Marcos 9:48). São trevas enchidas de um choro angustiante, um lugar de castigo
eterno (Mateus 8:12; 25:46).

Este fogo, estas trevas, devem ser subentendidos literalmente? Talvez não, pois o
diabo e os seus anjos que não possuem corpos materiais deverão sofrer a mesma
sorte. Mas não há qualquer consolo nisso. Linguagem figurada é usada quando
palavras comuns falham. A realidade do inferno será muito pior do que as figuras
sugerem. O inferno é o lugar onde Deus não está, e poucos de nós têm seriamente
contemplado como seria a absoluta ausência de Deus.

O inferno, em última análise, não é algo que Deus tenha acrescentado ao destino dos
incrédulos, mas sim a conseqüência natural das escolhas que eles têm feito. Há afinal
somente duas espécies de pessoas: aquelas que dizem a Deus, faça-se a tua
vontade, e aquelas a quem Deus diz, no final, faça-se a tua vontade. Todos os que irão
para o inferno ali estarão porque escolheram contra a vontade e a misericórdia de
Deus. E o que têm escolhido?

Eles têm escolhido afastar-se de Deus e de todas as suas qualidades. Isso significa
que desde que Deus como Criador tem dado à vida o seu propósito e sentido, a vida
no inferno será eternamente sem sentido e inútil. Será uma terra cinzenta e
desesperada, destruída de esperança e sonhos.
E porque Deus é amor (1 João 4:8), o inferno será um lugar onde não haverá amor.
Nele estará a miséria empilhada de todo o ódio, malícia, inveja e ciúmes que jamais
houve. Não haverá nenhuma compaixão, nenhuma meiguice, nenhuma atenção,
nenhuma preocupação desinteressada por outros; somente o choro ininterrupto de
egoísmo.

E porque Deus é luz (1 João 1:5-6), o inferno será verdadeiramente um lugar de


"trevas" -- ininterruptas e absolutas. Não trevas literais, físicas, mas as trevas da
maldade, perversão e impiedade. O inferno será um lugar do qual toda a bondade terá
sido expurgada. E lá não haverá, como aqui tem havido para os desobedientes e
incrédulos, a luz refletida da bondade e justiça de outros. Serão trevas totais!

E é assim, que os que vão ao inferno terão recebido exatamente o que desejavam,
que é ter posto Deus fora de suas vidas. Não haverão mais apelos divinos para mudar
de rumo, não mais apelos para voltar à casa, somente o silêncio vazio de um mundo
passado, negro e morto.

A Volta do Senhor
A Bíblia ensina que Jesus voltará. Esta volta deveria interessar a todas as pessoas.
Quando Jesus voltará? E como? E o que acontecerá, quando Cristo voltar? Estas
perguntas têm respostas simples na Bíblia, mas tornaram-se complicadas e confusas
por causa do acréscimo de especulações e doutrinas humanas. Este livreto, primeiro,
examinará o que a Bíblia claramente ensina e depois mostrará as falhas das teorias
humanas mais ensinadas.

Quando?
"Mas a respeito daquele dia e hora, ninguém sabe nem os anjos dos céus, nem o
Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do
Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e
bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será
também a vinda do Filho do homem" (Mateus 24:36-39). "Mas a respeito daquele dia
ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai" (Marcos
13:32). "Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que
eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do
Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis
que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para
dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Tessalonicenses 5:1-3). Ninguém sabe
quando Cristo voltará. O próprio Cristo não sabia. Sabemos somente que ele voltará
inesperadamente, sem aviso. Quem quer que se proponha a marcar uma data para a
volta do Senhor pensa que sabe algo que nem Jesus, nem os anjos sabiam.

Sempre temos que permanecer preparados para a volta do Senhor. "Portanto,


vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto:
se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria
que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos;
porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá" (Mateus 24:42-
44). Desde que nunca sabemos quando o ladrão pode chegar, temos que
manter nossas casas sempre fechadas. Desde que não sabemos quando o
Senhor voltará, temos que sempre viver fielmente. A natureza imprevista da
volta do Senhor significa que é impossível olhar em volta buscando sinais,
numa tentativa de calcular uma data aproximada. Ninguém tem qualquer idéia
de quando o Senhor pode voltar. Ele pode voltar antes que você termine de ler
isto; ou poderiam se passar outros 2000 anos a partir de hoje. Que possamos
estar sempre prontos!
Como?
"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo,
e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo
ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados
juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim
estaremos para sempre com o Senhor" (1 Tessalonicenses 4:16-17). Quando Jesus
retornar, todos saberão. A idéia de uma volta secreta do Senhor para, em silêncio,
carregar uns poucos, é desconhecida nas Escrituras. A voz do arcanjo e o som da
trombeta, com certeza, não são sinais silenciosos e secretos.

O Quê?
Já vimos que os mortos ressurgirão quando Cristo voltar. Em João 5:28-29 Jesus
disse que todos os mortos (os justos e os ímpios) ouvirão sua voz, ao mesmo tempo,
para saírem de suas tumbas. 1 Coríntios 15:50-55 indica que aqueles que ainda
estiverem vivos, no retorno de Cristo, serão transformados de modo que possam
herdar o reino de Deus, com corpos glorificados e incorruptíveis.

Quando Cristo voltar, o mundo será destruído pelo fogo. "Virá, entretanto,
como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso
estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras
que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas cousas hão de ser
assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e
piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual
os céus incendiados serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão"
(2 Pedro 3:10-12). Muitos estão esperando que Cristo volte e fique na terra por
muitos anos; mas isto será impossível, desde que a terra será destruída
quando ele voltar.

Quando Cristo retornar, ele levará todos os homens para encontrá-lo no


julgamento. Mateus 25:31-46 descreve o julgamento, minuciosamente. Aqui,
Jesus disse que isso acontecerá quando ele voltar (v. 31). Paulo, também,
falou do julgamento que acontecerá, na volta de Cristo. "E a vós outros, que
sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o
Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando
vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem
ao evangelho do nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna
destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder, quando vier
para ser glorificado nos seus santos, e ser admirado em todos os que creram,
naquele dia (porquando foi crido entre vós o nosso testemunho)" (2
Tessalonicenses 1:7-10).

Quando Cristo voltar, ele devolverá o reino a Deus. "Cada um, porém, por sua
própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.
E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver
destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém
que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. O
último inimigo a ser destruído é a morte" (1 Coríntios 15:23-26). Cristo está
reinando agora. Ele reinará até que o último inimigo seja destruído. Então ele
devolverá o reino ao seu Pai. O último inimigo é a morte. Cristo destrói a morte
pela ressurreição. Portanto, quando Cristo voltar e levantar todos os homens,
ele estará destruindo o último inimigo e entregará, então, o reino ao Pai, para
que ele reine eternamente.

Cristo voltará visível, em tempo inesperado e desconhecido. Quando ele voltar:

- Todos os mortos serão ressuscitados.


- Os viventes serão transformados.

- A terra será destruída.

- Todos os homens serão julgados.

- O reino será devolvido ao Pai.

Estes pontos são simples e claramente vistos nas passagens anotadas. O


problema começa ao tentar reconciliar estes ensinamentos bíblicos básicos
com as doutrinas produzidas pelos homens. As anotações seguintes examinam
várias objeções freqüentemente levantadas contra estas claras verdades da
Bíblia.

Objeções e Perguntas
E sobre o estabelecimento do reino de Cristo?

O Velho Testamento predisse a vinda do reino de Cristo. "Disse o Senhor ao


meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos
debaixo dos teus pés. O Senhor enviará de Sião o cetro do seu poder, dizendo:
Domina entre os teus inimigos" (Salmo 110:1-2). É interessante que o Novo
Testamento cita esta passagem muitas vezes e mostra que ela foi cumprida
quando Cristo subiu de volta ao Pai. "Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo
recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e
ouvis. Porque Davi não subiu aos céus, mas ele mesmo declara: Disse o
Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus
inimigos por estrado dos teus pés. Esteja absolutamente certa, pois, toda a
casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor
e Cristo" (Atos 2:33-36). Deus já instalou Cristo como rei. Estude também
Mateus 28:18; Efésios 1:20-23; e Apocalipse 19:16. Os cristãos já estão no
reino de Cristo. "Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para
o reino do Filho do seu amor" (Colossenses 1:13). "E nos constituiu reino,
sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos
séculos. Amém. . . . Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulalção, no
reino e na perseverança, em Jesus. . ." (Apocalipse 1:6,9). Freqüentemente,
Apocalipse 20 é citado para tentar provar um futuro reino de Cristo, de 1000
anos, aqui na terra. Mas, de acordo com o contexto de Apocalipse 20, são os
mártires descritos em 6:9-11 que estão ressuscitados, para sentarem-se em
tronos e reinarem com Cristo no céu. Apocalipse 20 não discute um reino com
Cristo fisicamente presente na terra. Às vezes, algumas pessoas argumentam
que Cristo não pode estar reinando sobre a terra agora, porque muitas pessoas
o desobedecem. Mas a desobediência não é prova de que Cristo não está
reinando. Um rei pode reinar sobre um reino físico na terra e, entretanto, alguns
podem desobedecê-lo. No fim, Cristo punirá a desobediência (estude a
parábola em Mateus 13:24-30,36-43). Jesus nunca teve a intenção de
estabelecer o tipo de reino material que alguns pensam que vai acontecer
(João 18:36).

E sobre as promessas de Deus aos judeus?

Deus prometeu dar a Abraão e seus descendentes, os judeus, a terra de


Canaã. Ele cumpriu essa promessa completamente (Josué 21:43-45; Neemias
9:7-8). Se os judeus conservariam essa terra ou não, isso dependeria de sua
fidelidade ao Senhor (Deuteronômio 28:58,63). Por causa de sua infidelidade
os judeus perderam seu direito à terra prometida.
Deus também prometeu abençoar os judeus e todas as nações com a vinda de
Cristo. As bênçãos espirituais em Cristo não foram destinadas a todos com
sangue de Abraão em suas veias, mas àqueles que compartilham a fé de
Abraão (Romanos 2:28-29; 4:16-17; 9:6-8; 11:1-5; Gálatas 3:6-9). O Velho
Testamento tinha predito claramente que os gentios fiéis também seriam
trazidos para partilhar igualmente as bênçãos dos judeus fiéis (Gênesis 12:3;
Isaías 2:1-4; 11:10-12; Zacarias 8:23). Paulo disse que atualmente: "Não pode
haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher;
porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:28).

Muitas das promessas dos profetas do Velho Testamento são mal entendidas
e, portanto, mal aplicadas a algum tipo de reino material de Cristo na terra.
Muitas das profecias do Velho Testamento descrevem o reino de Cristo em um
tempo de paz e prosperidade. Há pessoas que compreendem mal e imaginam
que elas estão falando de uma paz e uma fartura material; mas não estão.
Estas profecias do Velho Testamento têm que ser espiritualmente entendidas.
Passagens como Isaías 11:1-10 e Amós 9:11-15, que são freqüentemente
aplicadas a algum futuro reino material de Cristo, são ditas por escritores do
Novo Testamento como tendo sido cumpridas espiritualmente no reino de
Cristo agora (Romanos 15:12; Atos 15:13-18). É muito importante que
permitamos que a revelação que Deus fez no Novo Testamento tenha
prioridade na explicação do que ele pretendia nas profecias do Velho
Testamento.

E sobre os sinais dos tempos?

Em contraste com o ensinamento de Jesus em Mateus 24:37-44, que o tempo


de sua volta seria um período comum, sem sinais especiais, há muitos que
ensinam hoje em dia que podemos saber que a volta de Jesus está próxima se
olharmos para os sinais dos tempos. Este ponto de vista está baseado num
mau entendimento de "E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de
guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas
ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra
reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o
princípio das dores" (Mateus 24:6-8). Observe o assunto desta passagem. Em
Mateus 24:1-2, Jesus falou sobre a destruição do templo e de Jerusalém, o que
ocorreu 40 anos mais tarde, em 70 d.C. Os discípulos no versículo 3,
perguntaram quando estas coisas aconteceriam e também sobre sua última
volta. Jesus, primeiro, respondeu à pergunta sobre a destruição de Jerusalém.
Ele advertiu, nos versículos 4-14, que muitas coisas aconteceriam, mas que
não ficassem alarmados. Estes não seriam ainda os sinais do fim de
Jerusalém. Então, ele lhes contou o que o sinal realmente seria, no versículo
15, e advertiu-os para que fugissem quando o vissem. No versículo 34 Jesus
disse: "Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto
aconteça" (Mateus 24:34). Tudo, até o versículo 34 deste capítulo, tinha que
acontecer antes que aquela geração terminasse. Muitas pessoas olham para
achar os sinais da volta de Cristo neste trecho do capítulo que está falando
sobre a destruição de Jerusalém, e até mesmo no trecho que mostra as coisas
que não foram sinais desta destruição. Quando as pessoas citam os
acontecimentos de Mateus 24:6-8 como sinais da volta do Senhor, elas
ignoram o contexto. É no versículo 35 que Jesus começa a falar sobre sua
segunda volta, e não antes.

E sobre as duas ressurreições?


A Bíblia ensina que todos os mortos ressurgirão ao mesmo tempo. "Não vos
maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos
túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a
ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do
juízo" (João 5:28-29). Veja também Atos 24:15. De fato, aprendemos em João
que a ressurreição e o julgamento ocorrerão no mesmo dia (João 6:54; 12:48)
Algumas pessoas tentam provar que haverá duas ressurreições da matéria,
citando Apocalipse 20. Mas esta passagem não trata de ressurreições da
matéria. O assunto central do Apocalipse é a pergunta de 6:10. Neste
versículo, as almas daqueles decapitados por amor de Cristo estão em baixo
do altar do céu, perguntando por quanto tempo ainda esperariam até que
fossem vingados e quando aqueles que os mataram seriam julgados. É dito a
eles que esperem um pouco mais. Quando o livro se abre, vemos o julgamento
de Deus sobre aqueles que mataram os primeiros cristãos. Finalmente, no
capítulo 20, vemos esses mártires sendo levantados e saindo debaixo do altar
do céu, para se assentarem nos tronos da vitória. Esta ressurreição não tem
nada a ver com a ressurreição de nossos corpos da cova, mas é uma
ressurreição das almas no céu. As passagens que tratam da ressurreição dos
corpos mortos da terra (João 5:28-29, etc.) ensinam claramente que todos
serão ressuscitados ao mesmo tempo.

E sobre a grande tribulação?

Está na moda ensinar que Jesus voltará secretamente e arrebatará seus fiéis,
e que o mundo então passará por um período de 7 anos de sofrimentos. A
idéia desse período de 7 anos de tribulação, quando o Senhor voltar, não é
nem sequer sugerido na Bíblia, muito menos ensinado. A Bíblia certamente
ensina que os cristãos sofrerão tribulação (João 16:33; Atos 14:22; 2 Timóteo
3:12). E há períodos de tribulação ainda maior, tal como o que ocorreu quando
Jerusalém foi destruída (Mateus 24:21) ou como aquele que as igrejas do
Apocalipse sofreram (Apocalipse 1:9; 2:9-10; 7:14). Mas nenhuma passagem
da Bíblia menciona um período especial de 7 anos de tribulações na volta de
Cristo.

E sobre o anticristo?

A palavra anticristo é mencionada em 3 capítulos da Bíblia: "Filhinhos, já é a


última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos
anticristos têm surgido, pelo que conhecemos que é a última hora. Eles saíram
de nosso meio; entretanto não eram dos nossos; porque se tivessem sido dos
nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse
manifesto que nenhum deles é dos nossos. . . . Quem é o mentiroso, senão
aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e
o Filho" (1 João 2:18-19,22). "E todo espírito que não confessa a Jesus não
procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do
qual tendes ouvido que vem, e presentemente já está no mundo" (1 João 4:3).
"Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não
confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo" (2
João 7). A idéia moderna do anticristo é a de um futuro líder político, que se
levantará dentre os incrédulos para se empenhar em um conflito militar contra
Cristo. Mas estes textos bíblicos falam de muitos, não de um só. Eles falam de
anticristos que estavam presentes, não de futuros. Eles dizem que eles se
levantam dentre os cristãos, não dentre os incrédulos. As escrituras mostram
que os anticristos são falsos mestres, e não líderes políticos. E falam de um
conflito espiritual, e não militar, contra Cristo. É notável que uma idéia, tão
completamente oposta ao que as Escrituras ensinam, possa ter sido tão
largamente aceita.

Em qualquer estudo sério da Bíblia, temos que deixar as idéias humanas e as


especulações de lado e voltar a um exame cuidadoso das Escrituras em
contexto. Quando fazemos assim, o ensinamento sobre a volta de Cristo fica
bem claro.

O Que a Bíblia Ensina Sobre a Morte e o


Julgamento? (pdf)
Nascemos, vivemos e morremos. E depois? Esta pergunta
tem desafiado a humanidade através da História do Mundo.
Nosso entendimento do que acontece após a morte
influenciará muito a maneira pela qual vivemos. Para aqueles
que procuram agradar a Deus, é importante saber o que ele
revelou sobre este assunto. Só por um estudo da Bíblia
podemos evitar os perigosos erros da sabedoria humana.

O que é a morte? O que acontecerá depois que morrermos? A Bíblia responde


a essas perguntas.

O que é a morte?

A morte é uma separação. Podemos entender este fato claramente,


considerando como a Bíblia descreve a morte espiritual. Comecemos no livro
de Gênesis, onde encontramos pela primeira vez o conceito de morte.

Quando Deus disse a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do


bem e do mal, ele revelou que a consequência da desobediência seria a morte
no mesmo dia do pecado (Gênesis 2:17). Com certeza, Deus cumpriu sua
promessa sobre a consequência do pecado, porque ele sempre fala a verdade
e nunca quebra uma promessa. Por causa do pecado do casal original, Deus
expulsou-os do Jardim do Éden (Gênesis 3:23-24). Mesmo tendo Adão vivido,
em seu corpo físico, por 930 anos, ele e sua esposa morreram no dia de seu
pecado, no sentido de que eles foram separados de Deus. A morte espiritual é
a separação de Deus.

O caso de Adão e Eva nos ajuda a entender que é possível estar fisicamente
vivo, enquanto morto espiritualmente (veja Efésios 2:1-6, por exemplo). A razão
para esta morte espiritual esta separação de Deus é sempre a mesma.
Separamo-nos de Deus pelo nosso próprio pecado (Isaías 59:1-2).

A morte física também é uma separação. Quando o corpo está separado do


espírito, ele está morto (Tiago 2:26). Eclesiastes 12:7 nos diz que isto é o que
acontece no fim da vida física: “O pó volte à terra, como o era, e o espírito
volte a Deus, que o deu”.

O que acontecerá após a minha morte?


É claro que o espírito voltará a Deus, mas o que ele fará com meu espírito?
Mesmo que a Bíblia possa não satisfazer toda a nossa curiosidade sobre o que
acontece depois da morte, ela é clara ao apresentar diversos fatos vitais:

Deus confortará o fiel e mandará o ímpio para um lugar de tormento (Lucas


16:25).

Deus julgará cada pessoa (Hebreus 9:27). Este julgamento será de acordo com
a palavra que Deus revelou através de seu Filho (João 12:48). Ele julgará as
coisas que fizemos em corpo (2 Coríntios 5:10). Passagens como Mateus
25:31-46 e 2 Tessalonicenses 1:7-12 mostram claramente que haverá uma
eterna separação (morte espiritual) entre os justos (obedientes) e os injustos
(desobedientes).

Podemos concluir, então, que a morte eterna não é o fim da existência, mas
uma eterna separação de Deus. É óbvio no caso do homem rico, porém
desobediente, em Lucas 16 que uma pessoa ainda estará consciente, mas que
o injusto nunca poderá atravessar a separação para estar na presença de
Deus.

Aplicações: Respondendo às doutrinas humanas

Infelizmente, há muitas doutrinas conflitantes sobre a morte e a eternidade.


Consideremos, brevemente, quatro exemplos de doutrinas humanas que
contradizem o ensinamento da Bíblia.

Doutrina humana: A morte é o fim da existência

As pessoas que não acreditam na existência de Deus, obviamente, negam a


ideia de vida após a morte. Outros, mesmo entre aqueles que se proclamam
seguidores de Jesus, ensinam que os injustos deixarão de existir, quando
morrerem. Em contraste, Jesus claramente ensinou que a existência não cessa
com a morte (Mateus 22:31-32; Lucas 16:19-31). O problema fundamental
nesta doutrina humana que diz que a existência cessa com a morte, é o erro de
não entender que a morte é uma separação, e não o fim da existência da
pessoa (veja Tiago 2:26). Algumas igrejas, seguindo doutrinas de homens,
negam a existência do inferno, mas a Bíblia mostra que todos serão julgados e
separados, os justos para a vida eterna e os ímpios para o castigo
eternamente, separados de Deus para sempre (João 5:28-29; Mateus
25:41,46).

Doutrina humana: A reencarnação

Muitas pessoas estão fascinadas pela ideia da reencarnação, incluindo-se


aquelas que seguem religiões orientais, como o hinduísmo, e outras que
aceitaram a filosofia da “Nova Era” ou os ensinamentos do Espiritismo. A
doutrina da reencarnação é que nossa alma voltará, possivelmente centenas
de vezes, para viver novamente e para ser aperfeiçoada em consecutivas
vidas. A Bíblia não diz nada para provar esta ideia. Em contraste, a Bíblia
ensina que morreremos só uma vez. Hebreus 9:27-28 diz: “E, assim como
aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o
juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para
tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que
o aguardam para a salvação.” Pense no significado desta afirmação. Se uma
pessoa precisa morrer muitas vezes, qual é o valor do sacrifício de Jesus?
Teria ele também que morrer muitas vezes? Esta passagem mostra que ele
morreu uma vez para pagar o preço de nossos pecados. 2 Coríntios 5:10
afirma que cada pessoa será julgada “segundo o bem ou o mal que tiver
feito por meio do corpo”. Neste versículo, Paulo não fala de corpos, mas de
um corpo só. O meu espírito não voltará para ser aperfeiçoado em outros
corpos. Quando morremos, o nosso espírito volta para Deus. Note, também,
que a ideia de que nossas almas são aperfeiçoadas através da reencarnação é
absolutamente oposta à doutrina Bíblica de que somos salvos pela graça de
Deus (Efésios 2:8-9).

Doutrina humana: O purgatório

A doutrina do purgatório foi propagada pelo catolicismo, e sugere que há uma


oportunidade depois da morte para sofrer por causa de certos pecados antes
de entrar no céu. Esta doutrina diminui o valor do sacrifício de Cristo, que deu a
seus servos o dom gratuito da salvação. Não podemos merecer nossa
passagem para o céu, nem antes nem depois da morte. Quando a Bíblia fala
da situação dos mortos, ela diz que é impossível ao ímpio escapar dos
tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Lucas 16:25-26). A doutrina do
purgatório, simplesmente, não é encontrada na Bíblia.

Doutrina humana: Comunicação com os mortos

A prática do espiritismo e de algumas outras religiões, ao tentar comunicar-se


com os mortos, é absolutamente oposta ao ensinamento da Bíblia. Quando o
homem rico de Lucas 16 pediu que um mensageiro dos mortos fosse enviado
para ensinar sua família, Abraão disse que isso não seria permitido, e que nem
era necessário (Lucas 16:27-31). No Velho Testamento, Deus condenou, como
abominações, esses esforços para consultar os mortos (Deuteronômio 18:9-
12). A consulta aos mortos é ligada à idolatria e à feitiçaria, coisas que são
sempre condenadas, tanto no Velho como no Novo Testamento. É,
absolutamente e sempre, errado tentar consultar os mortos.

Conclusão: O que faremos?

O entendimento correto do ensinamento Bíblico sobre a morte tem aplicação


prática em nossas vidas. Eis duas sugestões específicas sobre as aplicações
que devemos fazer:

(1) Devemos resistir às doutrinas e práticas que não são baseadas na Bíblia,
incluindo:

- A ideia de que a existência termina com a morte

- As tentativas de comunicar com os mortos

- A doutrina do purgatório

- A doutrina da reencarnação

(2) Devemos viver de acordo com os ensinamentos da Bíblia, de modo que


estejamos prontos, quando encontrarmos Jesus (Mateus 24:42-44; 2 Pedro
3:10-13).

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