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Peixe-elétrico (como o poraquê do Brasil) é uma denominação comum dado às espécies

de peixe, quer de água doce, quer de água salgada, de gêneros diversos, dotados de células
especiais em região específica do corpo (parte médio-posterior, até a cauda), capazes de
gerar diferenças de potencial elétrico e suscetíveis de, por associação em série, desenvolver
capacidade de descarga externa total apreciável, a variar de poucas dezenas a muitas centenas
de volts, em correntes também variáveis de fração de um a alguns ampères, os valores destas
correntes a dependerem da resistência elétrica do receptor (presa aquática ou ameaça
potencial ou ser humano em encontro eventual).
Cada vez que os eletrócitos são estimulados por um comando que vem do cérebro, eles
produzem uma pequena descarga elétrica de aproximadamente 120 milésimos de volt (120
milivolts). Como o órgão elétrico é formado por milhares de eletrócitos que se descarregam
ao mesmo tempo, um peixe como o brasileiro poraquê (Electrophorus electricus), com mais
de 2 metros de comprimento, pode gerar mais de 600 volts numa única descarga.

O poraquê é apenas uma entre mais de 120 espécies de peixes elétricos que existem na
América do Sul.

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