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EENE LÉ F E
POU C I
A M. L
C ROF
P
O QUE É CARGA ELÉTRICA?
Propriedade característica das partículas que
constituem a matéria, que se repelem e se atraem,
dependendo do tipo de carga.
O CAMPO ELÉTRICO
Imagine duas esferas carregadas positivamente e separadas por
certa distância.

Como as duas esferas têm cargas iguais, elas irão se repelir, ou


seja, aparecerão forças que tendem a afastar uma da outra.
Imagine essa situação: duas esferas que estejam com cargas
elétricas de sinais contrários.

Aparecerão forças de atração entre as esferas, ou seja, se elas


tiverem cargas de sinais contrários, elas se atrairão.

Fazer livro pp. 32 e 33.


CAMPO ELÉTRICO E DIFERENÇA DE POTENCIAL
ELÉTRICO
CAMPO ELÉTRICO: região do espaço onde um corpo eletrizado
recebe a ação de uma força elétrica.

DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO (ddp): como um


corpo carregado ou eletrizado colocando em um campo elétrico
tende a se mover de um ponto para outro, dizemos que entre esses
dois pontos há uma diferença de potencial elétrico.
Todas as aplicações de eletricidade exigem o movimento de
cargas elétricas em condutores.
A PILHA DE VOLTA
A unidade de diferença de potencial elétrico é o volt (V),
homenagem ao físico italiano, Alessandro Volta (1745 -1827), que
construiu, em 1796, o primeiro dispositivo capaz de manter uma
diferença de potencial elétrico constante durante algum tempo.
Esse dispositivo possibilitava um movimento contínuo de cargas
elétricas, durante certo tempo.
A PILHA
A invenção da pilha tornou
possível a obtenção da corrente
elétrica, isto é, eletricidade em
movimento.
A pilha mantém a diferença de
potencial entre seus terminais.
Quando se conectam esses dois
terminais por um caminho, através do
fio condutor, a movimentação
ordenada dos elétrons, gera uma
corrente elétrica.
Devido a esse experimento, a diferença de potencial elétrico
que se verifica entre dois pontos terminais se chama voltagem,
também chamada de tensão elétrica.

PARA LEMBRAR:

DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO = VOLTAGEM = TENSÃO ELÉTRICA


PILHAS ATUAIS
A pilha tira sua energia das
reações químicas que ocorrem
entre as substâncias nela
contidas.
Quando ligamos uma
lâmpada de lanterna a uma
pilha, estamos estabelecendo
um pequeno circuito elétrico: a
corrente elétrica sai do
terminal positivo da pilha e
volta ao terminal negativo da
pilha, fechando o circuito.
A corrente elétrica só pode circular através de caminhos
fechados, em circuitos que tenham um início e um fim.

A unidade de corrente elétrica é o ampère (A) e o instrumento de


medida é o amperímetro. Nomes dados em homenagem a André
Marie Ampère, físico francês que, no início do século XIX, criou o
primeiro instrumento capaz de medir uma corrente elétrica.
PILHAS VIVAS

PORAQUÊ - AMAZÔNIA
Só existem animais elétricos em ambientes aquáticos, pois a água dos rios e
dos mares são boas condutoras de eletricidade.
A eletricidade desse animal se origina de um orgão, formado por um
grupo de músculos, chamados eletroplacas, os quais, em vez de contrair,
produzem eletricidade.
Os músculos desse peixe são tão evoluídos que produzem milhões ou
bilhões de vezes mais eletricidade que músculos normais.

Para dar a descarga elétrica, o cérebro do peixe envia uma ordem às


eletroplacas, através de um nervo. Chegando à eletroplaca, uma
substância química (ATP – Adenosina Trifosfato) se decompõe,
permitindo a liberação de uma grande quantidade de elétrons livres
que fluem como uma corrente para fora do peixe.
RAIOS, RELÂMPAGOS E TROVÕES
De acordo com a teoria mais aceita, ela se eletriza a partir das colisões de partículas de
gelo acumuladas em seu interior. Outra causa, que não exclui a primeira, estaria em efeitos
resultantes da diferença de condutividade elétrica do gelo devido a diferenças de
temperatura no interior da nuvem. Durante as colisões, as partículas de gelo perdem elétrons
e transformam-se em íons. Isso torna a nuvem eletricamente carregada.

As partículas têm tamanho variado e, segundo medidas feitas por sondas meteorológicas,
as menores e mais leves ficam com carga positiva e as maiores e mais pesadas (partículas de
gelo denominadas granizo) com carga negativa. Alguns fatores como os ventos, a
temperatura e força da gravidade fazem com que cargas de mesmo sinal se concentrem em
regiões específicas da nuvem. Geralmente a parte inferior, a base da nuvem, e a parte
superior ou topo da nuvem, são os locais de maior acúmulo de carga, de sinais contrários,
funcionando assim como armaduras de um capacitor.
À medida que as cargas elétricas vão se avolumando nas nuvens, a
intensidade desses campos elétricos aumenta e o ar que os circunda já
não consegue isolá-los eletricamente.
Forma-se uma diferença de potencial entre as nuvens carregadas e
a superfície, subindo uma corrente bastante fraca – o raio traçador,
cuja função é estabelecer a ligação entre os pontos positivos e os
negativos, e é pelo caminho formado que o raio desce da nuvem.

O raio traçador que sobe encontra outro que desce – o líder


escalonado, rompendo a resistência do ar e criando a diferença de
potencial que permite a passagem da corrente elétrica, chamada
descarga de retorno.
Os relâmpagos aparecem
seguindo trajetórias irregulares,
porque procuram caminhos de
menor resistência, numa
atmosfera cheia de cargas
elétricas variáveis.
A tensão elétrica de um raio está
entre 100 milhões e bilhão de
volts.
O PARA-RAIOS

Se um raio atingir uma edificação


sem para-raios, a corrente elétrica
seguirá pela estrutura férrea
existente nas paredes até o solo.
O para-raios tem a função de
facilitar essa passagem, evitando
danos à estrutura física do prédio.
O CAMINHO DA ELETRICIDADE

Segundo Lavoisier: não se pode criar energia do nada, apenas


transformá-la de uma forma em outra.

A energia elétrica se transforma em energia térmica sempre que


um fio condutor é percorrido pela corrente elétrica.

Efeito Joule – transformação da energia


elétrica em energia térmica.

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