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- INSPEÇÃO DE REVESTIMENTOS REFRATÁRIO

Profº.: José Ademar Nucci ETTER

Junho / 2004
INTRODUÇÃO AOS
Curso de formação de inspetores - Revestimento Refratário - ABENDE - Junho/2004

PRODUTOS

REFRATÁRIOS

Waldir de Sousa Resende


Renato Bernardes
José
José Ademar Nucci Etter
1-INTRODUÇÃO

REFRATÁRIOS E CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS


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1. IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA BÁSICA

– RAMIFICAÇÕES DA ENGENHARIA

– MODELOS E MECANISMOS

2. ENGENHARIA

– GERAÇÃO E APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

3. RELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA E PROPRIEDADES

– ESTRUTURA ATÔMICA

– ARRANJO DOS ÁTOMOS NO CRISTAL E MICROESTRUTURA


1-INTRODUÇÃO
TIPOS DE MATERIAIS

1. POLÍMEROS
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– MATERIAIS MODERNOS, LIGAÇÕES COVALENTES E SECUNDÁRIAS


– GRANDE DEFORMABILIDADE, SÃO LEVES E DE BAIXO CUSTO
– PRODUTOS SINTÉTICOS FORMADOS POR C, O, H, F, Si
– MOLÉCULAS DE CADEIAS LONGAS, LIGADAS POR “MERS”
– EXEMPLO: POLIETILENO -(CH2-CH2)-

2. METAIS
– USADOS COMO MATERIAIS ESTRUTURAIS
– APRESENTAM TIPO DE LIGAÇÃO METÁLICA (ELETRÓNS LIVRES)
– ALTA CAPACIDADE DE DEFORMAÇÃO OU DUCTIBILIDADE
– ALTA CONDUTIVIDADE TÉRMICA E ELÉTRICA
– EXEMPLOS: Fe, Au, Al, Cu, Zn, Ni, Pt...
1-INTRODUÇÃO

3. CERÂMICA E VIDRO
– PRODUTOS CRISTALINOS, LIGAÇÕES IÔNICAS
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– ALTO PONTO DE FUSÃO E RESISTÊNCIA QUÍMICA

– SÃO RÍGIDOS E NÃO APRESENTAM DEFORMAÇÃO

– EXEMPLO: Al2O3, MgO, Si3N4

– VIDROS SÃO MATERIAIS NÃO CRISTALINOS: EXEMPLO CAL-SODA

– SEMICONDUTORES

– NÃO SÃO BONS CONDUTORES ELÉTRICOS, NEM ISOLADORES

– ELEMENTOS ESTÃO NA FRONTEIRA ENTRE METAIS E AMETAIS

– LIGAÇÕES IÔNICAS E COVALENTES

– EXEMPLO: GaAs (LASER) CdS (BATERIA PARA CELULA SOLAR )


1-INTRODUÇÃO
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4. COMPÓSITOS

– COMBINAÇÃO DE VÁRIOS ELEMENTOS; COMBINAÇÃO DE


PROPRIEDADES

– EXEMPLOS: FIBRA DE VIDRO, MADEIRA, CONCRETOS,


FIBRA DE GRAFITE
2 - MATERIAIS REFRATÁRIOS

1. DEFINIÇÃO
• MATERIAL CERÂMCO, NATURAL OU ARTIFICIAL, NÃO
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METÁLICO QUE RETÉM A FORMA FÍSICA E A IDENTIDADE


QUÍMICA A ALTAS TEMPERARUTAS
• PRODUTOS TRADICIONAIS OU COMPÓSITOS CERÂMICOS?

2. IMPORTÂNCIA DOS REFRATÁRIOS


• TECNOLÓGICA
– PROCESSOS QUÍMICOS E FÍSICOS
– PROCESSOS DE ALTA TEMPERATURA (TÉRMICA)
– SOLICITAÇÕES MECÂNICAS
• ECONÔMICA
3 - PRODUÇÃO

PRODUÇÃO DE REFRATÁRIOS NO BRASIL


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PRODUTOS 1998 1999 2000


BÁSICOS
FORMADOS 97.000,00 99.000,00 100.000,00
NÃO FORMADOS 71.000,00 75.000,00 76.000,00
NÃO BÁSICOS
FORMADOS 170.000,00 175.000,00 177.000,00
NÃO FORMADOS 89.000,00 91.000,00 92.000,00

TOTAL 427.000,00 440.000,00 445.000,00


4 - APLICAÇÕES

SEGMENTOS DE MERCADO
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8%
11%

15%
66%

siderurgia cimento/cal aluminio cer/vidro/fund/petroq


5 - CLASSIFICAÇÃO

FÍSICA - CLASSE QUANTO A FORMA

– CONFORMADOS
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– FORMATOS PADRONIZADOS
– NÃO CONFORMADOS
– ARGAMASSAS
– CONCRETOS
– PLÁSTICOS
– MASSAS DE PROJEÇÃO
– MASSAS DE SOCAR
– COATINGS, REPAROS
– CONCRETOS ISOLANTES
– MATERIAIS FIBROSOS
– FIBRAS CERÂMICAS
5 - CLASSIFICAÇÃO
FÍSICA - QUANTO AO PROCESSO DE FABRICAÇÃO.

– CONFORMADOS.
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– QUEIMADOS; IMPREGNADOS; QUÍMICAMENTE LIGADOS;


– ELETROFUNDIDOS.
– LIGADOS (CURADOS OU NÃO) - PICHE; ALCATRÃO;
RESINA.
– NÃO FORMADOS.
– PEGA AO AR; PEGA HIDRÁULICA; PEGA A QUENTE OU
CERÂMICA, PEGA QUÍMICA.
– QUANTO AO PROCESSO DE CONFORMAÇÃO.
– PRENSADOS; EXTRUDADOS; MOLDADOS
MANUALMENTE; MOLDADOS POR COLAGEM;
MOLDADOS POR VIBRAÇÃO E ELETROFUNDIDOS.
5 - CLASSIFICAÇÃO

QUÍMICA
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QUANTO A NATUREZA QUÍMICA E MINERALÓGICA


– Acido;

– Básicos;

– Neutros;

– Especiais.
6 - MATÉRIAS PRIMAS

1. MATÉRIAS PRIMAS NATURAIS

• SÍLICA (QUARTZO)
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• CHAMOTES SÍLICA-ALUMINA - <50% Al2O3.

• CHAMOTES ALUMINOSOS - > 50 Al2O3

• MAGNÉSIA

• MAGNÉSIA DE ÁGUA DO MAR

• DOLOMITA

• CROMITA

• ZIRCONITA
6 - MATÉRIAS PRIMAS
2. MATÉRIAS PRIMAS SINTÉTICAS
– SÍLICA FUNDIDA
– MULITA SINTERIZADA/FUNDIDA
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– ALUMINA CALCINADA
– ALUMINA SINTERIZADA
– ALUMINA FUNDIDA MARROM
– ALUMINA FUNDIDA BRANCA
– MAGNÉSIA
– MAGNÉSIA FUNDIDA
– MAGNÉSIA-CROMO FUNDIDA
– ESPINÉLIO SINTERIZADO
– ESPINÉLIO FUNDIDO
– CARBETO DE SILÍCIO
– CIMENTO ALUMINOSO
– LIGANTES
– ADITIVOS
7 - PROCESSO DE FABRICAÇÃO

1. REFRATÁRIOS FORMADOS
– COMPOSIÇÃO QUÍMICA
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– DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA

– PROCESSO DE MISTURA

– PRENSAGEM

– SINTERIZAÇÃO

– DESENFORNA

– ARMAZENAMENTO
7 - PROCESSO DE FABRICAÇÃO
2. REFRATÁRIOS NÃO FORMADOS
– MATÉRIAS PRIMAS

– COMPOSIÇÃO QUÍMICA
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– DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA

– PROPRIEDADES REOLÓGICAS

– PROPRIEDADES FÍSICAS

– PROPRIEDADES TERMO-MECÂNICAS

– CURA E AQUECIMENTO

– TIPOS DE APLICAÇÃO

– DESEMPENHO DOS PRODUTOS


– PESAGEM
– MISTURA
– EMBALAGEM
– ARMAZENAMENTO
8 - PROPRIEDADES

TIPO DE SOLICITAÇÃO PROPRIEDADES IMPORTANTES


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REFRATARIEDADE
REFRATARIEDADE SOB CARGA; CREEP
MÓDULO DE RUPTURA A QUENTE
TÉRMICAS EXPANSÃO TÉRMICA
VARIAÇÃO LINEAR PERMANENTE
CHOQUE TÉRMICO; CONDUTIVIDADE TÉRMICA
CALOR ESPECÍFICO; CAPACIDADE TÉRMICA;
DENSIDADE

RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO; RESISTÊNCIA A


MECÂNICAS ABRASÃO; MÓDULO DE RUPTURA
POROSIDADE APARENTE

COMPOSIÇÃO QUÍMICA; COMPOSIÇÃO


QUÍMICAS MINERALÓGICA; DISTRIBUIÇÃO DE POROS
PERMEABILIDADE
RESISTÊNCIA A ESCORIFICAÇÃO
8 - PROPRIEDADES

1. PROPRIEDADES FÍSICAS
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– MASSA ESPECÍFICA APARENTE (MEA),

– POROSIDADE (PA),

– APARENTE E ABSORÇÃO DE ÁGUA (AA)

– DISTRIBUIÇÃO DE POROS
8 - PROPRIEDADES

2. PROPRIEDADES QUÍMICAS
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– ANÁLISE POR VIA ÚMIDA

– MÉTODO POR FLUORESCENCIA DE RAOIS-X

3. PROPRIEDADES MECÂNICAS

– RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO

– MÓDULO DE RUPTURA (RESITÊNCIA A FLEXÃO)

– MODULO DE ELASTICIDADE

– RESISTÊNCIA A EROSÃO
8 - PROPRIEDADES

4. PROPRIEDADES ALTA TEMPERATURA E TÉRMICAS


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 REFRATARIEDADE SIMPLES (CPE)

 REFRATARIEDADE SOB-CARGA, CREEP

 EXPANSÃO TÉRMICA

 VARIAÇÃO LINEAR DIMENSIONAL

 CONDUTIVIDADE TÉRMICA

 CHOQUE TÉRMICO

 ATAQUE DE ESCÓRIA
8 - PROPRIEDADES
5 - MICROESTRUTURA
Microstructure observation methods and functions
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Specimen Function

Observation methods preparation Mineral Element Utilization


Texture
technique identification distribution

Optical microscope

Refrection light Medium

Polorized light High

Electron microscope

Scanning electron Easy

microscope

Electron probe micro Medium

analyser

Transmission electron High

microscope

X-ray diffraction Easy


9 – PRINCIPAIS APLICAÇÕES

1. CARROS TORPEDOS
• REFRATÁRIO ALUMINOSOS, IMPREGNADOS
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• CONCRETOS DE BAIXO E ULTRA BAIXO TEOR DE CIMENTO


• Al2O3-SiC-C RESINADO; CONCRETOS DE PROJEÇÃO
2. PANELA DE AÇO
• MgO-C RESINADO - VÁRIOS TEORES DE CARBONO
• Al2O3-MgO-C RESINADO; ALTA ALUMINA
• CONCRETOS DE BAIXO E ULTRA BAIXO TEOR DE CIMENTO
• MASSAS BÁSICAS DE PROJEÇÃO
3. CIMENTO E CAL
• REFRATÁRIOS SÍLICO-ALUMINOSOS; ALUMINOSOS
• CONCRETOS DE BAIXO E ULTRA BAIXO TEOR DE CIMENTO
• CONCRETOS AUTO-ESCOANTES
• MAGNÉSIA-CROMO E MAGNÉSIA-ESPINÉLIO
9 – PRINCIPAIS APLICAÇÕES

4. FORNOS ELÉTRICOS
– REFRATÁRIOS DE MAGNÉSIA LIGADOS A ALCATRÃO
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– MgO-C RESINADO - VÁRIOS TEORES DE CARBONO

– MASSAS DE SOCAR A SECO E ÚMIDO

– MASSAS DE PROJEÇÃO

5. INDUSTRIA DE ALUMÍNIO
– REFRATÁRIO SÍLICO-ALUMINOSOS; ALUMINOSOS

– CONCRETOS DE BAIXO E ULTRA BAIXO TEOR DE CIMENTO DE


BAIXA MOLHABILIDADE

– REFRATÁRIOS ISOLANTES

– TINTAS REFRATÁRIA
9 – PRINCIPAIS APLICAÇÕES

6. PETROQUÍMICA
– REFRATÁRIO SÍLICO-ALUMINOSOS; ALUMINOSOS
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– CONCRETOS CONVENCIONAIS; DE BAIXO E ULTRA BAIXO


TEOR DE CIMENTO
– CONCRETOS AUTO-ESCOANTES
– CONCRETOS DE PEGA QUÍMICA
– CONCRETOS ISOLANTES VIBRADOS E PROJETADOS
– PLÁSTICOS REFRATÁRIOS
7. FUNDIÇÃO
– MASSAS VIBRADAS A SECO
– MASSAS DE SOCAR
– PLÁSTICOS REFRATÁRIOS
– MATERIAIS DE REPARO
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APLICAÇÃO DE REFRATÁRIOS
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
TÓPICOS
1. CONCRETO REFRATÁRIOS
– Principais definições
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– Normalização
– Ancoragem
– Métodos de aplicação
– Controle de qualidade
2. ISOLAMENTO TÉRMICO
– Definição
– Definição das principais matérias
– Condutividade térmica e temperatura máxima de utilização
– Seleção do material por tipo de equipamento
3. ALVENARIA REFRATÁRIA
– Normalização
– Instalação de parede refratárias
– Controle de qualidade.
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REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

CONCRETO É MAIS UTILIZADO DEVIDO:


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∗ Não necessitam de estoques excessivos de materiais;

∗ Normalmente dispensam juntas de dilatação com materiais


especiais, reduzindo custos e tempo de instalação;

∗ Possibilitam maior estabilidade do revestimento devido ao


melhor desempenho da ancoragem à parede metálica;

∗ Facilidade de instalação e manutenção, principalmente de


regiões com geometria complexa;

∗ Redução de custo na etapa de projeto.


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

PRINCIPAIS DEFINIÇÕES

PEGA
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A PEGA É A REAÇÃO DE ENDURECIMENTO INICIAL DO


CONCRETO E É CARACTERIZADA PELA PERDA DA
CONSISTÊNCIA (FLUIDEZ) NECESSÁRIA PARA A
APLICAÇÃO DO MATERIAL.

♦ PEGA QUÍMICA

♦ PEGA HIDRAULICA
♦ ÁGUA COMBINADA - REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO
♦ ÁGUA NÃO COMBINADA - TRABALHABILIDADE
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

PRINCIPAIS DEFINIÇÕES
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TEMPO DE PEGA:

PRAZO PARA ÍNICIO E TÉRMINO DAS REAÇÕES QUÍMICAS DE PEGA.


- TEMPO DE PEGA CURTO = JUNTAS FRIAS
- TEMPO DE PEGA LONGO = DIFICULDADE DE APLICAÇÃO

INFUÊNCIA DO CLIMA - NO VERÃO O TEMPO DE PEGA É REDUZIDO.


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
PRINCIPAIS DEFINIÇÕES
TEMPO DE PEGA

♦ OS FATORES QUE EXERCEM INFLUÊNCIA SOBRE A PEGA


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DO CONCRETO SÃO:
♦ COMPOSIÇÃO DO MATERIAL;
♦ TIPOS DE FASES MINERALÓGICAS;
♦ PRESENÇA DE ADITIVOS;
♦ RELAÇÃO ÁGUA/CIMENTO;
♦ TEMPERATURA DO CONCRETO E DO AMBIENTE.
18
16
TEMPO DE PEGA (h)

14
12
10
8
6
4
2
0
0 10 20 30 40 50
TEM PERATURA ( 0 C)

FIGURA 3: Influência da Temperatura no Tempo de Pega


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

PRINCIPAIS DEFINIÇÕES
ENVELHECIMENTO
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500
450
TEMPO DE PEGA (min)

400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
TEMPO DE ESTOCAGEM (DIAS)

SELADO 85%UMIDADE DO AR

FIGURA 4: Fenômeno de Envelhecimento do Material Estocado


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
PRINCIPAIS DEFINIÇÕES

CURA
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TRATAMENTO DADO AO CONCRETO VISANDO OTIMIZAR AS


REAÇÕES DE HIDRATAÇÃO (RESIST. MECÃNICA À
TEMPERATURA AMBIENTE)

1. Durante o tempo de cura (24 horas) deve-se garantir a água


necessária para as reações de hidratação, através de:

♦ Aspersão de água (paredes verticais e sobre cabeça)


com brocha ou pistola de pulverização;
♦ Cobrir o concreto com sacos molhados (somente
para pisos)
♦ Aplicação de uma camada de filme de polietileno que
impeça a evaporação da água. A Norma ASTM C-
309 define as especificações desse produto.
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
PRINCIPAIS DEFINIÇÕES

CURA
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120
% DA RESIST. MECÂNICA

100

80

60

40

20

0
0 5 10 15 20 25 30

C O N S T R U Ç Ã O C IV IL D IA S
´ C O N C R ET O R EF R A T Á R IO

FIGURA 5: Evolução da Resistência Mecânica com o Tempo de Cura


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
SECAGEM - CURA TÉRMICA

1. OBJETIVOS:
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– RESISTÊNCIA MECÂNICA À ALTA TEMPERATURA


– AQUECIMENTO CONTROLADO - EVITAR DANOS POR EXPLOSÃO

2. Normalmente a curva de secagem obedece aos seguintes


parâmetros:

− Patamar de 120ºC a 175ºC - Remoção de 90% da água não


combinada e parte da água combinada.

− Patamar de 600ºC - Remoção do restante da água e início das


ligações cerâmicas.

− Taxas de aquecimento/resfriamento = 20 a 60ºC/hora

– Todos os fabricantes de materiais definem a curva de secagem


que o respectivo material deve atender.
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

CONCRETOS REFRATÁRIOS
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APLICAÇÃO DE CONCRETOS REFRATÁRIOS

PRINCIPAIS PONTOS:

1- SELEÇÃO DOS MATERIAS (QUALIFICAÇÃO DE DESEMPENHO


EM CAMPO)
2- SELEÇÃO DAS ANCORAGEM
3- SELEÇÃO DO TIPO DE AGULHAS METÁLICAS
4- SELEÇÃO DO MÉTODO DE APLICAÇÃO
5 - CONTROLE DE QUALIDADE
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

CONCRETOS REFRATÁRIOS
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ANCORAGENS

DISPOSITIVO
REVESTIMENTO FIGURA (s)
RECOMENDADO
Concreto Isolante ou Denso -
Alta Espessura Grampo V, Y ou Tridente 19, 20 e 21
Concreto Antierosivo - baixa Malha hexagonal, malha
espessura ( t ≤ 25,0 mm) articulada, grampo coroa ou 22, 23, 24 e 25
grampo S
Revestimento sujeito à
temperatura de operação Grampo G com Tela 26
350ºC e Fire Profing
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
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revestimentos de alta espessura (camada única)


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
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Posicionamento e distanciamento dos Grampos V


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REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
Grampo Tridente
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
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Grampo Y - utilizado em dupla camada


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

Malha
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Hexagonal -
utilizado para
revestimentos
antierosivos
com baixa
espessura
(parede quente)
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REFRATÁRIOS E ISOLANTES
Malha Articulada

CONCRETOS REFRATÁRIOS
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Detalhe da

Hexágonos
Soldagem de
CONCRETOS REFRATÁRIOS
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
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Grampo Coroa - revestimentos antierosivos de baixa espessura


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
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Grampo S - revestimentos antierosivos de baixa espessura


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REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
Grampo G - com Tela
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

ANCORAGENS
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API STD 560

MATERIAL DA ANCORAGEM TEMPERATURA MÁXIMA

Aço carbono 427 C


Aço inox Tp 304 760 C
Aço inox Tp 316 760 C
Aço inox Tp 309 815 C
Aço inox Tp 310 927 C
Inconel 600 1093 C
Material cerâmico > 1093 C
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

AGULHAS METÁLICAS
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Objetivos:

1- aumentar resistência à propagação de trincas


2 - evita a queda de material

É aplicada com peneira durante a pré-mistura


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
Etapas da Aplicação do Concreto

∗ Especificação do Revestimento;
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∗ Especificação de Compra;
∗ Testes de Recebimento;
∗ Armazenamento do Material;
∗ Planejamento do Serviço no Campo;
∗ Qualificação do Procedimento de aplicação e dos
aplicadores;
∗ Acompanhamento da Aplicação;
• Homogeneização, dosagem e mistura
• Aplicação
• Cura
• Secagem
• Inspeção Final;
• testes do material como aplicado.
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Misturadores

HOMEGENEIZAÇÃO

REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
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Batedeira planetária

HOMOGENIZAÇÃO
Curso de formação de inspetores - Revestimento Refratário - ABENDE - Junho/2004 HOMOGENIZAÇÃO

Massa de concreto refratário sendo misturada na batedeira planetária


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Batedeira de pré umidificação.

HOMOGENIZAÇÃO
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Detalhe dos misturadores da batedeira.

HOMOGENIZAÇÃO
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

ADIÇÃO DE ÁGUA
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Quantidade definida
pelo fabricante
temperatura controlada
em máx. 24 oC
água potável e teor de
cloreto máx 50 ppm
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
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Teste para Avaliação da Dosagem de Água - Norma ASTM C 860


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

MISTURA
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PRÁTICAS RECOMENDADAS:
• Misturar somente uma única referência comercial. Não misturar
concretos de diferentes fabricantes.

• O aplicador deve possuir misturadores em quantidade e capacidade


suficientes para a aplicação continua do concreto.

• Além de água e agulha, não deve misturar qualquer outro material,


pois o concreto já vem pronto de fabrica.

• TEMPERATURA DE MISTURA: 19 A 25 OC

• TEMPO DE MISTURA: 2 A 4 min (fabricante)


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
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DERRAMAMENTO (CASTING)
- Compactação Manual
- Vibração interna
- Vibração externa
- Fluência livre

SOCAGEM
- Socagem Manual
- Socador Pneumático

PROJEÇÃO PNEUMÁTICA (GUNNING)


- à seco
- à úmido (Wetguning)
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

DERRAMAMENTO
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FORMAS
– formas de madeira, ser
impermeabilizadas com óleo ou
agente desmoldante compatível
com o concreto, impedindo
absorção da água pela madeira;
− possuir selagem de juntas, para
não permitir vazamento de material;
− garantir uniformidade da espessura
do revestimento;
− permitir o perfeito enchimento do
espaço vazio entre as formas e o
equipamento;
– ser de fácil instalação e
desmontagem.
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

DERRAMAMENTO
Curso de formação de inspetores - Revestimento Refratário - ABENDE - Junho/2004

VIBRADORES

1. Aumenta o grau de compactação do material


2. Redução do atrito entre os agregados, diminuindo os espaços
vazios

» Término da vibração - não desprendimento de bolhas de ar


» Vibração em excesso - segregação de grãos grossos e agulhas no
fundo da forma
» Excessivo barulho >125 db
Curso de formação de inspetores - Revestimento Refratário - ABENDE - Junho/2004 DERRAMAMENTO POR VIBRAÇÃO EXTERNA

Vibradores pneumáticos instalados nos respectivos suportes


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EXTERNA
DERRAMAMENTO
POR VIBRAÇÃO
CONCRETOS REFRATÁRIOS
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

DERRAMAMENTO POR FLUÊNCIA LIVRE


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» MATERIAL COM O OBJETIVO DE SUBSTITUIR O VIBRADO


EXTERNO

» VANTAGENS
• Propriedades semelhantes ao concreto vibrado;
• Baixo teor de H2O;
• Tempo de trababilidade longo;
• Capacidade de alto nivelamento;
• Bom acabamento superficial;
• Não possui elevado ruído, como o encontrado no concreto
vibrado;
• Reduz equipamento e mão de obra;
• Não exige misturadores especiais.
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

CONCRETO DE
Curso de formação de inspetores - Revestimento Refratário - ABENDE - Junho/2004

FLUÊNCIA LIVRE

Forma para qualificação


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

CONCRETO DE
Curso de formação de inspetores - Revestimento Refratário - ABENDE - Junho/2004

FLUÊNCIA LIVRE

Concreto sendo
derramado e
preenchendo todos
os vazios.
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

PROJEÇÃO PNEUMÁTICA À SECO


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1. FACILIDADE DE APLICAÇÃO - NÃO NECESSITA DE FORMAS


2. PRÉ- MISTURADO À SECO
3. ARRASTE DO MATERIAL POR AR COMPRIMIDO
4. MISTURA COM ÁGUA NO BOCAL DE APLICAÇÃO
5. DEPENDE MUITO DA HABILIDADE DO APLICADOR
6. EXCESSO DE ÁGUA PROVOCA NÃO ADERÊNCIA DO MATERIAL
7. POUCA ÁGUA TORNA A SUPERFÍCIE RUGOSA E SEM RESISTÊNCIA
8. BOA PRODUTIVIDADE

CUIDADOS
› PERDA POR REBOTE - 15 A 25%
› INCIDÊNCIA DO JATO
› COMPENSAÇÃO DA ESPESSURA
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PROJEÇÃO PNEUMÁTICA
À SECO

REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
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GUNNING (PROJEÇÃO)

Maquina de
projeção
pneumática.
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
PROJEÇÃO PNEUMÁTICA
À UMIDO
1. O MATERIAL É PRÉ-MISTURADO JÁ UMEDECIDO E NO BICO
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COLOCA-SE ADITIVO
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
PROJEÇÃO PNEUMÁTICA À UMIDO

» VANTAGENS
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• baixo índice de rebote (menor que 10%)


• sem poeira
• alta produtividade, de 4 a 7 ton./hora
• características físicas semelhantes ao processo convencional

» DESVANTAGENS:

• Necessidade de contínua comunicação entre o aplicador e o


operador da bomba do ativador
• Custo elevado de mobilização (não viável para aplicações de
pequena monta)
• Maior dificuldade de aplicação em locais confinados;
• Bocal mais pesado e mais difícil de manusear que o bocal de
projeção à seco.
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
Projeção por spray

Material já umedecido é projetado na parede após contato com o


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ar injetado na ponta do bico de projeção.


VANTAGENS
1. baixo rebote
2. menor tempo de cura
3. equipamentos mais portáteis
4. menor distância bico x parede
5. produtividade compatível com projeção pneumática (em
torno de 0,8 ton/hora)
PONTOS PARA MELHORIA
1. não pode ser projetado com agulha
2. materiais com maior densidade são de difícil projeção
3. Poucas especificações de materiais existentes no mercado
4. Possui certa limitação de comprimento de mangueira
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
SOCAGEM
• CONCRETOS DE PEGA QUÍMICA
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• ALTA COMPACTAÇÃO = ELEVADA RESISTÊNCIA À EROSÃO


• SOCAGEM COM SOCADOR PNEUMÁTICO OU MARTELO DE BORRACHA
• MISTURADORES PLANETÁRIOS
• BAIXO TEOR DE ÁGUA (4.5 A 5.5%)
• QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO E APLICADORES
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

CONTROLE DE QUALIDADE
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• SISTEMA DA QUALIDADE
ISO 9000

• PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS


– Testes do material;
– Testes de Qualificação de procedimento e operadores;
– Testes da Ancoragem;
– Inspeção durante a aplicação;
– Inspeção do material aplicado, antes e após secagem;
– Testes dos corpos de prova testemunhas da aplicação.

CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO - NORMA PETROBRÁS N-1617


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

1. Testes do Material
– Os testes de recebimento devem ser executados no momento de
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chegada do material na obra.

– Os ensaios normalmente realizados são:

• - Densidade

• - Resistência à compressão (RCTA)

• - Perda por erosão (somente para concretos antierosivos)

• - Variação dimensional linear (VDL)

– O material, somente deve ser aceito, se os resultados dos testes


atenderem aos requisitos da especificação de projeto ou da folha de
dados do fabricante.
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

2. Testes da Ancoragem
 Para o recebimento da ancoragem, efetua-se a inspeção visual e
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dimensional, de acordo com os critérios de projeto. Verificar os


certificados de matéria-prima emitidos pelo fabricante.

 Para a instalação da ancoragem no equipamento; recomenda-se


os seguintes ensaios:
• Inspeção visual em 100% das soldas, visando detectar defeitos
superficiais;
• Exame por Líquido Penetrante em 2% das soldas;
• Martelamento dos grampos visando avaliar integridade através
diferentes efeitos sonoros;
• Dobramento (15º) em 2% dos grampos, não devendo haver
rompimento de solda;
• Inspeção dimensional, visando verificar posicionamento das ancoras
e dimensões da solda.
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

3. Inspeção durante a Instalação


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 Verificar:

• Presença de grumos na abertura das embalagens;

• Dosagem da água, tempo de mistura e transporte, percentual de


agulhas e demais variáveis; definidas no procedimento;

• Espessura do revestimento;

• Faceamento do concreto com a malha hexagonal;

• Confecção dos corpos de prova testemunhas da aplicação.


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

4. Testes do material aplicado antes e após secagem


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 Executar:
• Inspeção visual em 100% da superfície, verificando a presença de
trincas, redução de espessura ou defeitos decorrentes de aplicação
mal executada.

• Penetração de estilete de 3,0 mm de diâmetro verificando cura


deficiente ou região friável.

• Teste de martelo de bola de aço de 250 g em no mínimo após 24


horas da aplicação a cada 1 m, verificando vazios ou compactação
deficiente, caracterizada por diferentes efeitos sonoros.
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS

5. Testes de corpos de prova testemunha da aplicação


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 Devem ser coletados corpos de prova de painéis instalados ao


equipamento que são preenchidos durante a aplicação do material,
retirando uma amostra por jornada, por frente de trabalho e por fonte
de alimentação.

 Os painéis devem sofrer os mesmos processos de cura e secagem


previstos para o material aplicado e executado os seguintes ensaios:

 Densidade, Resistência à Compressão, Perda por Erosão e Variação


Dimensional Linear.
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
CONCRETOS REFRATÁRIOS
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SISTEMA DE QUALIFICAÇÃO DE MATERIAIS DA PETROBRAS

» Anterosivos e Isolante A: teste de desempenho de campo

» Demais materiais : Testes de recebimento e aplicabilidade

» Tabela de fabricantes e materiais qualificados da Petrobrás/Refino

» Sistemática de cadastro do SERMAT


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ISOLAMENTO TÉRMICO

OBJETIVOS
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– REDUÇÃO DE PERDA DE CALOR

– PROTEÇÃO PESSOAL

1. São materiais de mais baixa condutividade térmica, densidade e


resistência mecânica que tijolos e concretos

2. Normalmente são instalados externamente aos equipamentos


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ISOLAMENTO TÉRMICO

TIPOS DE MATERIAS
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1. Isolantes térmicos rígidos


• Sílica diatomácea
• Silicato de Cálcio
• Poliuretano
• Perlita Expandida

2. Isolantes térmicos flexíveis


• Lã de vidro
• Lã de rocha
• Fibra Cerâmica
• Sílica diatomácea
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ISOLAMENTO TÉRMICO

ISOLAMENTO TÉRMICO
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M A T E R IA L NO RM A ABNT C O N D U T IV ID A D E L IM IT E D E
T É R M IC A A 2 0 0 º C (1 ) TEM PERATURA
(ºC )

L Ã D E V ID R O N B R 1 1 3 5 1 (2 ) 0 ,0 5 0 230

S IL IC A T O DE N BR 10662 0 ,0 6 7 815
C A L C IO

P E R L IT A ASTM C 610 0 ,0 7 8 815

LÃ DE RO CHA N B R 1 3 0 4 7 (2 ) 0 ,0 6 9 450

F IB R A N BR 9688 0 ,0 5 9 1426
C E R Â M IC A

N O T A (1 ) K c a l / m h ºC
(2 ) N o rm a A B N T re fe re n te a m a n ta .

TA B ELA 13 - C o n d u tiv id a d e T é r m ic a e T e m p e r a tu r a L im ite d e M a te r ia is Is o la n te s


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ISOLAMENTO TÉRMICO

FIBRA CERÂMICA X CONCRETO


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Vantagens da utilização da manta:


• menor condutividade térmica

• maior facilidade de instalação

Desvantagens da manta:
• menor resistência ao ataque de gases com Enxofre e Vanádio

• menor resistência à velocidade dos gases


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ESPECIFICAÇÃO DE FIBRA CERÂMICA

REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ISOLAMENTO TÉRMICO
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TRANSFERÊNCIA DE CALOR

REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ISOLAMENTO TÉRMICO
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ISOLAMENTO TÉRMICO

VALORES DE VELOCIDADE RECOMENDADOS POR FABRICANTE


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• MANTA: 15 A 21 m/s
• MANTA C/ ENRIJECEDOR SUPERFICIAL: 30 A 40 m/s
• MANTA UMIDA: 40 A 55 m/s
• MÓDULO: 30 a 50 m/s
• MÓDULO C/ ENRIJECEDOR SUPERFICIAL: 60 A 70 m/s

VALORES DE VELOCIDADE RECOMENDADOS PELO API 560

• MANTA: MÁX. 12.2 m/s


• MANTA ÚMIDA OU MÓDULO: 24.4 m/s
• ACIMA 24,4 m/s - É REQUERIDO REFRATÁRIO
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ALVENARIA REFRATÁRIA

TIJOLOS +ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO


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« FATORES QUE INTERFEREM NO DESEMPENHO

- Qualidade do tijolo e da argamassa


- Posição das juntas de dilatação
- Ancoragem da parede
- Mão de obra
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REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ALVENARIA REFRATÁRIA
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JUNTAS DE DILATAÇÃO

REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ALVENARIA REFRATÁRIA
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ALVENARIA REFRATÁRIA
NORMALIZAÇÃO
ABNT 10241
CLASSE TEMPERATURA (ºC) DENSIDADE (g/cm³)
(1)
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RI-09 900 0,70


RI-10 1000 0,70
RI-11 1100 0,75
RI-12 1200 0,85
RI-13 1300 1,00
RI-14 1400 1,10
RI-15 1500 1,15
RI-16 1600 1,20
NOTA 1: A VDL deve ser no máximo 2%

TABELA 12 - Tipos de Classes de Tijolos Isolantes

Normas ABNT 10238 e 10239 define as composições de materiais aluminosos e


sílico aluminosos:
ABNT 10238 - Classes: AL50, AL60, AL70, AL80 e AL90

ABNT 10239 - Classes: SA-4, SA-3, SA-2 e SA-1


REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ALVENARIA REFRATÁRIA
NORMALIZAÇÃO
A S T M C 2 7 -8 4

T IJ O L O S D E A L T A A L U M IN A
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A L 2O 3 % CPE tºC
50 34 1763
60 35 1785
70 36 1804
80 37 1820
85 - -
90 - -
99 - -

T IJ O L O S D E S ÍL IC O -A L U M IN O S O S
M o d u lo d e R u p tu r a
CPE t m in º C (m p a )
- S u p e r D u ty 33 1743 4 ,1 4
- H ig h D u t y 31 ½ 1699 3 ,4 5
- S e m i S í lic a - 1350 2 ,0 7
- M é d iu m D u ty 29 1659 3 ,4 5
- L o w D u ty 15 1430 4 ,1 5

b ) A S T M C - 1 5 5 - T ij o l o s I s o la n t e s

G RUPO Nº T E M P E R A T U R A (ºC ) D E N S ID A D E
(1 ) (g /c m ³)
16 845 0 ,9 4 0
20 1065 0 ,6 4 0
23 1230 0 ,7 7 0
26 1400 0 ,8 6 0
28 1510 0 ,9 6 0
30 1620 0 ,1 0 9 0
32 1730 0 ,1 5 2 0
33 1790 0 ,1 5 2 0
NO TA 1: VDL D E V E S E R N O M Á X IM O 2 %
REFRATÁRIOS E ISOLANTES
ALVENARIA REFRATÁRIA

ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO

PEGA AO AR
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PEGA CERÂMICA
SECA
UMIDA

A Argamassa Úmida, Sílico-Aluminosa de Pega Ao Ar (ASTM C-176) é a


mais utilizada na Industria Petroquímica

REQUISITOS
- ser compatível quimicamente com as peças;
- resistir às condições operacionais do equipamento;
- possuir elevada resistência mecânica, de modo à conferir resistência
adequada à estrutura;
- ser de fácil preparo e aplicação.
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DE REVESTIMENTOS
REFRATÁRIOS

INSPEÇÃO
1- FILOSOFIA PARA SELEÇAO DE
PRODUTOS REFRATÁRIOS
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“PARA O DESEMPENHO ADEQUADO DOS


PRODUTOS REFRATÁRIOS, O TÉCNICO
OU O ENGENHEIRO, NECESSITA
ENTENDER AS SUAS PROPRIEDADES
FISICO-QUÍMICAS E CONHECER O TIPO
DE SOLICITAÇÃO”
1- FILOSOFIA PARA SELEÇAO DE
MATERIAIS REFRATÁRIOS
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1. TIPOS DE SOLICITAÇÃO

– TÉRMICAS

– QUÍMICAS

– TERMO-MECÂNICAS

2. FATORES QUE AFETAM O DESEMPENHO

– TECNOLOGIA DO PRODUTO (Correto Critério de Projeto)

– TECNOLOGIA DE PROCESSO (Condições Operacionais)

– TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO (Correta Instalação do Material)


a) Correto Critério de Projeto
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 Severidade do sistema.

– Isolação térmica ou erosão.

 Condição de aplicação.

– peças pré moldadas ou molda no local.


b) Condições Operacionais

 Atuar preventivamente nos processos de


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desgaste.
 Melhorar a previsibilidade de material e
serviços na parada.
 Alterações de projeto, adequando as
realidades de processo.
 Equipamentos mais exigidos.
Deterioração inerentes ao processo de
operação da unidade
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 Fluxo de gases com catalisador causando


erosão.
Operar fora das condições de projeto

 Queima de combustível com alto teor de enxofre.


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 Processar cargas com alto resíduo de carbono.

 Alta vazão de gás pelos ciclones ou fornalha.

 Alta vazão de catalisador pelo riser.

 Descontroles operacionais - disparos de


temperatura.
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c) Correta Instalação do Material

Testes de recebimento

 Propriedades físicas e certificado dos


fabricantes.

 Peças pré moldadas e manta cerâmica.

 certificados dos fabricantes e específicos.


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Aplicação do concreto no campo

 Verificar as instalações físicas no campo.

 Condições de armazenagem do material.

 Condições dos equipamentos.

 Ferramentas que serão utilizados.


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Antes do inicio da aplicação

 Preparo de superfície.

 Condições físicas das ancoragens.

 Soldagem.

 Distribuição.
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Distribuição de ancoragem
Durante aplicação
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1. Confeccionar corpos de prova.

2. Realizar testes físicos nas condições em


que ele foi aplicado.
Após sua secagem ao ar
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 Inspeção visual do concreto e com teste de


percussão.

 Medidas para garantir o desempenho do


revestimento refratário.

 Durante a vida útil, desgastes causados por


fenômenos de natureza física (térmicos e
mecânicos) ou química.
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Mudar a mentalidade que “sempre” as

falhas, são causadas por deterioração

dos equipamentos, ou falhas do

material.
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2 - TIPOS DE DESGASTE

1. Indústria petroquímica temos falhas:

- Origem Mecânica

 erosão

 tensões devido a sobre carga


2 - TIPOS DE DESGASTE

2. Origem química
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 ataque por compostos de enxofre e


vanádio

 CO

 vapor d’água

 cinzas de combustão.
2 - TIPOS DE DESGASTE

3. Indústria siderúrgica, principais


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mecanismos:
 Abrasão
 Impacto e ataque por escórias
 Erosão
 Ataque químico
 Instabilidade térmica ou mecânica.

4. Industria siderúrgica tem mecanismos de


desgaste bem diferente dos da industria
petroquímica.
2.1 - Falhas mecânica

a) - Erosão
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 Incidência de partículas sólidas,


transportadas em alta velocidade em um
meio fluido.

 Unidades de craqueamento o catalisador tem


granulometria média de 5 a 150 micra.

 Concretos refratários, tem a matriz de


cimento facilmente atacada

 Riser, linha de transferência e dutos de CO.


a) Erosão

1. Taxa de desgaste é em função:


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 Tamanho do grão
 Dureza do material particulado
 Velocidade
 Angulo de incidência
 Material da superfície.
a) Erosão

2. Concretos de alta alumina de pega fosfórica,


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resistência à erosão e ao choque térmico.

3. Revestimentos em atmosferas redutoras


formam coque, aumentando a resistência à
erosão.

4. Ex. concreto refratário interno de ciclones.


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Erosão
b) - Tensões mecânicas oriundas de
sobrecargas
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1. Cargas atuantes no revestimento excedem


a resistência mecânica dos materiais.

2. Revestimentos em região de contaminação


por coque.

Laminação de camadas

Queda do revestimento
b) - Tensões mecânicas oriundas de
sobrecargas
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formação de coque, nas trincas e nos vazios


entre a parede e o revestimento.

equipamento esfria e o revestimento não


tem mais espaço para retornar ao local
original

laminações no revestimento de parede fria


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Tensões devido a sobre carga


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Laminações no revestimento de parede fria


b) - Tensões mecânicas oriundas de
sobrecargas
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1. Encavalamento de painéis de revestimento de


parede quente

Malha, e grampos “S”, ocorre rompimento


da solda da ancoragem no casco
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Encavalamento de painéis de revestimento


de parede quente
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Encavalamento de painéis de revestimento


de parede quente
c) Tensões Mecânicas Oriundas de
Dilatações Diferenciais

1. Principais Dilatações Térmicas Diferenciais


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– Concreto e conjunto metálico

– Ancoragem e casco do equipamento

– Concreto sujeitos a gradientes de


temperatura
d) - Dilatação térmica diferencial entre
refratários e ancoragens

1. Durante a secagem, sofre transformações


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de fase obtendo a resistência mecânica.

2. Dilatação térmica resulta de dois efeitos:

 Expansão do agregado.

 Desidratação do cimento.
d) - Dilatação térmica diferencial entre
refratários e ancoragens
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3. O cimento dá resistência até o inicio das


transformações de fases.

4. A desidratação ocorre em temperaturas


entre 250 a 300 oC, água de constituição é
eliminada.

5. Maior o teor de água no cimento, maior a


retração após o aquecimento.
d) - Dilatação térmica diferencial entre
refratários e ancoragens

 Após a primeira queima, o cimento tem


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comportamento linear.

 A ancoragem tem comportamento


diferente durante o aquecimento.

 A variação linear do aço é muito maior


que a dos revestimentos refratário.

 Provoca tensões no refratário que


resultarão em trincas e queda do
revestimento,
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d) - Dilatação térmica diferencial entre


refratários e ancoragens
d) - Dilatação térmica diferencial entre
refratários e ancoragens

6. Cuidados a serem tomados, tanto na fase de


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projeto quanto na fase de aplicação são:

7. Evitar excesso de ancoragens:

coeficiente de dilatação diferente.

ancoras deve suportar o revestimento.


d) - Dilatação térmica diferencial entre
refratários e ancoragens
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7. Distribuição das âncoras:

Distribuir as tensões nos mais diversos


planos e direções possíveis.

Âncoras próximas entre si, não devem ser


instaladas na mesma direção.
d) - Dilatação térmica diferencial entre
refratários e ancoragens

8. Tipo das âncoras:


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 formato evita concentração de tensões em


um mesmo plano.
 grampo “V” possui 2 alturas, não criando um
plano de laminação.
 grampo “V” com as pernas em senóide.
• aumenta a área de ancoragem.
• absorve as deformação causadas pelo
coque.
d) - Dilatação térmica diferencial entre
refratários e ancoragens
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9. Revestimento dos grampos:

 Assegurar folga entre o refratário e a âncora.

 Parafina, resina orgânica, fita crepe ou mangueira


de plástico.
e) - Dilatação térmica diferencial entre
ancoragem e casco do equipamento
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1. Ancoragem contínuos, como a malha


hexagonal ou flexmetal

2. Malha soldada em material do equipamento,


diferente ao empregado para a sua
construção.

3. Anel de ar e Ciclones do vaso separador.


e) - Dilatação térmica diferencial entre
ancoragem e casco do equipamento
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4. A combinação malha e concreto é um


material composto (compósito). com
coeficiente de dilatação bem diferente.

5. Solução:

 Grampos “S”, onde for possível.

 Reforço da solda, nos vértice dos


hexágonos.
f) - Dilatações térmicas diferenciais de
materiais refratários sujeitos a gradientes
de temperatura
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 Refratário tem a função de proteger o metal.

 Gradiente de temperatura ao longo de sua


espessura.

 Refratário não é elástico, surgem tensões


internas ao material.
 face quente, o material sofre compressão.
 junto ao casco, sofre um esforço de tração,
trincas.
f) - Dilatações térmicas diferenciais de
materiais refratários sujeitos a gradientes
de temperatura
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Concretos isolantes, tem maior isolação


causando maior diferencial de temperatura e
com resistência mecânica menor.

Revestimento que sofrem contaminação pelo


coque, este problema é agravado.
g) - Vibração

1. Câmara de orifício as paredes do casco


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podem sofrer vibração.

 Trincas no revestimento

 Rompimento das soldas de ancoragem

 Fadiga trincando as tiras das malhas em


revestimentos de dupla camada.
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g) - Vibração
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g) - Vibração
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g) - Vibração
2.2 - Falhas Térmicas

a) - Incidência direta de chama


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1. Temperatura superior ao seu limite de uso,


formando fase vítrea, esfoliações e trincas.

 Desalinhamento ou má regulagem dos


queimadores de forno e caldeiras.

 Forno de URE.
b) - Choque térmico em pontos de injeção
de vapor e nível de água
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 Aumenta as tensões internas do revestimento,


causando laminações.

 Nos potes de selagem na região que fica sob o


nível de água.

 Melhora com a inserção de fibras orgânicas.


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Forno de URE
2.3 - Falhas de Origem Química

a) - Coqueamento do concreto refratário


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 Ocorre ao longo da espessura do


revestimento.

 Causa diferentes coeficientes de dilatação,


provocando vários planos de tensões.
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a) - Coqueamento do concreto refratário

1. Existem várias teorias:

 Quanto mais denso o coque teria maior


dificuldade de penetrar na sua estrutura.
– não tem se confirmado, quando o
processo de aplicação é por gunite.
a) - Coqueamento do concreto refratário

– Ataque pelo CO no ferro


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• não utilizar agulha nos revestimentos


instalados em atmosfera redutoras.

– Permeabilidade e porosidade do concreto,

• pode ser um caminho que apresente


resultados
a) - Coqueamento do concreto refratário

1. Levantamentos Históricos
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– Peças de geometria complexa


– Ciclos excessivos de parada partida
– Materiais Isolantes e Semi Isolantes
– Materiais com agulhas
– VDL próximo de zero
– Material especifico
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a) - Coqueamento do concreto refratário

1. Melhor desempenho:

– Concreto isolante é devido ao coque se


formar até 350 oC.

– Concreto de baixo VDL, aplicado por


derramamento
a) - Coqueamento do concreto refratário

1. Melhor desempenho:
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– Concreto anti-erosivo baixo cimento


aplicado por vibração externa:

Muito mais denso.

Resistência mecânica é maior.

– Malha Hexagonal soldar todos os


hexágonos.
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Revestimento com contaminação pelo coque


b)-Ataque por compostos de enxofre e
vanádio
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1. Os compostos de enxofre mais comuns são:

 Na2SO4 (Sulfato de sódio)

 H2S4O6 (Ácido Politionico)

 V2O5 (Pentoxido de Vanádio)

 H2SO4 (Ácido Sulfúrico).


b)-Ataque por compostos de enxofre e
vanádio
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 O pentóxido de Vanádio remove as cinzas


depositadas.

 Em presença de umidade, é formado o ácido


sulfúrico em fase vapor.

 SO3 nos gases faz com que seu ponto de


orvalho aumente.
b)-Ataque por compostos de enxofre e
vanádio
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1. O cálcio do cimento é atacado pelo ácido sulfúrico,


formando gesso e destruindo o concreto.

2. Crítico em fornalhas quando:

Queima óleos combustíveis com teores altos.

Baixas temperaturas na chaparia externa.

Sistemas de pré aquecimento de ar.


c) - Ataque pelo CO (Monóxido de Carbono)

 Alto teor de ferro livre (> 0,5 %) ocorre a reação


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 2 CO => C + CO2

 Origem o carboneto de ferro.

 Provoca na região um aumento de volume.

 Ocorre em temperaturas ao redor de 500 oC.

 Relevante para a industria siderúrgica.


d) - Ataque pelas cinzas da combustão

 Depósitos de cinzas Vanádio formam uma


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escória.

 Provocam lascamentos superficiais devido a


expansão diferencial.

 Provocam esboroamento das camadas


superficiais.
e) - Enxofre

1. Acima de 870 oC ataca os refratários.


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2. Mais resistentes são os de carbono e os


óxidos puros.

3. Ataque ocorre junto com o ataque pelas


cinzas de combustão.

4. Perceptível em revestimento de chaparia de


fornos.
2.4 - Falhas de Ocorrência Térmica

a) Incidência de Chama
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1. Exposto a temperatura superiores ao seu


limite de uso
– Fase Vítrea
– Esfoliações
– Trincas
Ex: Refratários instalados juntos a
queimadores.
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Blocos queimadores
3 - CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO

1. Não existem critérios pré estabelecidos por


normas para todas as falhas e desgaste.
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– deve-se analisar caso a caso.

– função da experiência do inspetor.

– grau de comprometimento para a


campanha operacional.

– Todavia existem algumas práticas


consagradas pelo uso.
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Trincas generalizadas
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Deslocamento de bloco de concreto


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Infiltração de água
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Queda do revestimento de concreto


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Queda do revestimento expondo a


chaparia e ancoragem
3.1 - REVESTIMENTO REFRATÁRIO NOVO

a) Revestimento refratário feito com


peças pré moldadas ou manta cerâmica:
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1. O controle de qualidade no recebimento.

2. Avaliação da especificação técnica do


fabricante, dimensional, etc.

3. Após montagem deve ser feito a inspeção


visual do revestimento.
b) Revestimento de concreto de pega
hidráulica:
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1. A inspeção feita após 24 horas da sua


secagem ao ar, através de inspeção visual e
do teste de percussão.

2. revestimentos com baixa resistência


mecânica deformam e absorvem o som.
c) Revestimentos de concreto de pega
química:
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1. visual na superfície avaliando: a falta de


material e os contornos dos dispositivos de
ancoragem.

2. teste de martelamento 24 horas após


aplicação do reparo.
d) Geral

1. Antes do início da secagem, avaliar os


resultados dos ensaios físicos de laboratório.
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2. Inspeção após a secagem “completa” do


revestimento.

3. Temperatura de operação é menor que a de


transformação de fases do revestimento.

4. P&I (Informação da planta) permite o


acompanhamento, da secagem do
revestimento.
3.2 - REVESTIMENTO REFRATÁRIO
DURANTE A OPERAÇÃO
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3.2.1 - Forma de detecção de falha no


revestimento refratário de parede fria

1. Queda do revestimento refratário, não são


aceitáveis, elevação na temperatura da
chapa do equipamento.
A falha pode ser constatada, através dos
seguintes métodos:
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a) Termografia e ou pirometro ótico:

1. espectro infravermelho obtém-se imagens


térmicas chamadas termogramas.
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Termograma
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b) Skin point:

1. Instalados em pontos pré determinados do


equipamento, com maior probabilidade de
falha.
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c) Mancha na pintura

1. pintura utilizada nos equipamentos são de


natureza orgânica, carbonizam e perdem a
aderência.
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c) Mancha na pintura
d) Tinta indicadora de temperatura

1. Tintas a base de resina silicone, pigmentadas


com materiais, instáveis a ação da temperatura.
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2. tinta de cor azul que vira acima de 260 oC.

3. tinta de cor verde que vira para a branca,


conforme tabela:
TEMPERATURA oC TEMPO DE VIRADA
400 Após 03 horas
315 Após 18 horas
290 Após 03 semanas
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e) Termômetro de contato

1. leitura direta da temperatura da chapa na


região com suspeita de queda do revestimento
interno.
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f) Lápis de fusão

1. semelhante ao termômetro de contato, indica


a temperatura alcançada na chapa.
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g) Deformação e ou furos na chaparia:

1. chapa deforma-se e empena denunciando o


local que houve queda do revestimento.

2. Em fornos a falha no revestimento provoca


corrosão na chaparia.
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g) Deformação e ou furos na chaparia


3.2.2 - Formas de detecção de falha no
revestimento refratário de parede quente

1. Não apresenta uma indicação de elevação da


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temperatura.

2. Falha do revestimento anti-erosivo interno dos


ciclones.

3. Aumento da perda de catalisador pode ser


devido a desgaste do revestimento interno
3.2.2 - Formas de detecção de falha no
revestimento refratário de parede quente

1. acompanhamento só pode ser feito de


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forma indireta.

2. velocidade de gases que passam pelo


ciclone.
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Erosão interna provocando furo


3.2.2 - Formas de detecção de falha no
revestimento refratário de parede quente
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1. Alem dos caso citado podemos ter outros


motivos para falha:

2. projeto dos ciclones inadequado para as


condições operacionais

3. trabalhar acima da carga de projeto

4. choque térmico nas paredes revestidas, etc.


3.3 - REVESTIMENTO REFRATÁRIO APÓS
UTILIZAÇÃO

a) Inspeção visual:
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1. Perda de espessura.
2. Trincas.
3. Desintegração.
4. Queda de material.
5. Erosão.
6. Laminações.
7. Etc.
3.3 - REVESTIMENTO REFRATÁRIO APÓS
UTILIZAÇÃO

b) Teste de Percussão
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– Martelo de bola 250 gr


– Distância máxima 1,0 metro
– 100 % da Área
1. Detectando
– Vazios
– Compactações deficientes
– Laminações
4 - Critérios de Aceitação

a) Trincas em revestimentos com


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concretos de pega hidráulica:


1. Trincas só podem ser avaliadas durante a
parada do equipamento e são comuns em
grandes áreas de revestimento.
2. As trincas superficiais são medidas por meio
de escala milimétrica.
3. As trincas não superficiais teste de
percussão.
a) Trincas em revestimentos com
concretos de pega hidráulica:

1. Recomenda-se ficar atento para as seguintes


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condições:
– Trincas com largura menores a 1,6 mm, são
normais. Fator importante regiões de
penetração de gases
– Região próxima de trincas tem que estar firme,
teste de martelo.
– Trincas com largura superior à 4 mm, e
profundidade igual a do revestimento, reparar.
a) Trincas em revestimentos com
concretos de pega hidráulica:
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1. Atenção: o critério é bastante rígido, se for


generalizada para todos os tipos de concretos
e aplicações.

2. Trincas em concreto de pega fosfórica não é


muito significativo devido a malha.
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a) Trincas em revestimentos com


concretos de pega hidráulica:
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a) Trincas em revestimentos com


concretos de pega hidráulica:
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a) Trincas em revestimentos com


concretos de pega hidráulica:
b) Erosão

1. A inspeção visual é a técnica utilizada.


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2. Malha hexagonal ou grampo “S” - Desgaste


comprometer 1/4 ou mais da espessura ou
as lingüetas estiverem aparecendo.

3. Concreto Monolítico / grampo “V” Substituir:


– Desgaste maior que ¼ da espessura.
– Desgaste maior que 1/6 em área superior
à 20% do total, para minimiza perda de
energia.
b) Erosão

1. Concreto monolitico / grampo “V” aplicado


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por Vibração Externa ou Fluencia Livre:

– Recomenda-se substituição total caso a


perda de espessura for maior que 50%.

2. Revestimentos com desgaste erosivo são:


ciclone, riser, dutos de CO etc.
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b) Erosão
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b) Erosão
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b) Erosão
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b) Erosão
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b) Erosão
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b) Erosão
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b) Erosão
c) Ataque químico:

1. A desintegração do revestimento por agentes


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químicos, provocam queda, ou deixam friável

2. O estilete deve ser de aço pontiagudo e possuir


um diâmetro de 3 a 5 mm.

3. Remoção total do refratário.

4. O aparecimento de furos na chaparia é uma


indicação de falha por ataque químico.
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c) Ataque químico
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c) Ataque químico
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d) Esfoliações (laminações)

1. As esfoliações são detectadas de forma visual


através da queda destas laminações e com
teste de martelo para avaliação da camada
remanescente.

2. O reparo se a espessura do material


remanescente ficar inferior a ¼ da espessura
original.
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d) Esfoliações (laminações)
e) Contaminação por coque

1. Caso especifico de laminação, que esta


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afetando várias unidades.

2. Forma prática para definição é com a utilização


de marreta de 1 Kg ao invés de martelo de
250 gr.

3. Falha observada no vaso separador e riser


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e) Contaminação por coque


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e) Contaminação por coque


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e) Contaminação por coque


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e) Contaminação por coque


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e) Contaminação por coque


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e) Contaminação por coque


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e) Contaminação por coque


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e) Contaminação por coque


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e) Contaminação por coque


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e) Contaminação por coque


5 - REPAROS

 Estudar e diagnosticar o motivo da falha,


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tentando eliminar as causas que a


provocaram.

 Condições de emprego que afetam os


refratários em serviço é obtido pelo estudo
dos refratários usados.
O especialista em refratários deve estar
presente na abertura do equipamento.
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Anotar das condições físicas do


refratário e do tipo aparente de desgaste.

Coletar amostras para análise para


estudos em laboratório.
falha do material aplicado.
contaminação por produto do processo.
 Onde não são observado sinais das possíveis
causas da falha do revestimento, nota-se a
importância do acompanhamento das
condições de operação do equipamento.
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 Objetivo de estudo de falhas:


 especificar os melhores refratários para o
serviço.
 procedimento de aplicação.

 Experiências anteriores, são essenciais na


avaliação das causas e na determinação da
melhor forma que o reparo.
1. Após a remoção completa do revestimento,
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inspecionar a chaparia e ancoragem

2. Verificar o estado da solda de fixação dos


grampos, ensaio com LP.

3. Verificar se houve remoção de escória das


soldas, carepas e oxido da chaparia.
 Defeito na solda da ancoragem, este item
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deve ser avaliado pelo CQ da caldeiraria e


de refratário.

 Áreas reparadas devem ser protegidas


contra águas durante e após o refratamento
até a sua entrada em operação.
Exemplo: laminação do revestimento de
concreto monolítico do vaso separador.
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 Verificar se as pontas dos grampos foram


revestidos com material orgânico.

 Checar a espessura do revestimento.

 Verificar se a ancoragem atende 2/3 da


espessura total.

 Verificar a existência de juntas de


expansão.
Exemplo: laminação do revestimento de
concreto monolítico do vaso separador.

 Verificar excessos de ancoragem e a sua


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distribuição.

 Houve ataque químico pelo coque formado


sobre o concreto.

 Selecionar amostras do material que mostre as


não conformidade encontradas.
5.l Reparos em revestimentos de alvenaria
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 Esfoliações leves, aplicar argamassa à base de


silicato de sódio para restaurar a espessura.

 Reparos de maior porte, refratários plásticos de


pega fosfórica.

 Comprometido a estabilidade estrutural do


revestimento, a parede deve demolida e
reconstruída.
5.2. Reparos em revestimentos monolíticos

5.2.1 - Concretos de pega hidráulica


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 O material deteriorado ou vitrificado deve


ser totalmente removido.

 Superfície com sonoridade aceitável.

 Impenetrável.

 Sem sinal visível de ataque quimico.


5.2. Reparos em revestimentos monolíticos

5.2.1 - Concretos de pega hidráulica


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 Os concretos de pega hidráulica não têm


aderência sobre o material usado.

 O reparo deve ser feito sempre removendo-se


completamente o concreto usado até a chapa.

 A ancoragem existente deve ser checada.

 O reparo pode ser feito com método de aplicação


diferente da de projeto.
5.2. Reparos em revestimentos monolíticos

5.2.1 - Concretos de pega hidráulica


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 O revestimento adjacente a área que será


reparada, deve sofrer acerto de quebra nas
bodas.

 Refratário remanescente deverá ser umedecido.

 Reparo deve ser feito com o mesmo material


original ou que mantenha as suas características
físicas: densidade, resistência mecânica e
condutividade térmica.
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Reparos de trincas
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5.2.2 - Concretos de pega química

1. Aderem sobre um concreto usado, desde que


este esteja superficialmente limpo e
umedecido.
5.3 Reparos em Manta Cerâmica

1. A manta deteriorada deve ser totalmente


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removida e se a espessura remanescente


ficar abaixo do admissível substituir.

2. O reparo deve ser feito removendo a manta


até a chaparia.

3. O material de reparo deve ser similar ao


material original.

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