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BLOCO A

Módulo 1

❖ Noções Básicas

Antes de começarmos, de fato, a praticar o violão/guitarra, devemos tomar


conhecimento de alguns nomes usuais referente as partes dos instrumentos.
Conhecer a anatomia do violão é importante para realizar manutenções no
cotidiano. Regular o instrumento melhora a tocabilidade do mesmo.

É importante ressaltarmos, de início, a


diferença que existe entre o conceito
de Notas Musicais e Acordes. Ambos
não são a mesma coisa, por mais que
frequentemente são tratados em
unidade. Nota é a frequência singular
emitida ao tocar uma única corda, no
caso de instrumentos de cordas. Já os
acordes são formados por um conjunto
específico de notas, resultando em um
som harmonioso e mais completo. Tal
diferença será explicada,
posteriormente, com mais detalhes.

Outro tópico essencial para a nossa compreensão do instrumento é a sua afinação.


O violão é afinado de forma padrão da seguinte forma, E-A-D-G-B-e, sendo tais
nomenclaturas expostas no próximo tópico. Denomina-se, portanto, essa afinação
como a mais utilizada dentre muitos músicos no mundo. Porém, existem outros tipos
de afinações que alcançam características sonoras peculiares. Essas características
singulares são amplamente trabalhadas em cada estilo musical diferente.

É importante ressaltar a postura na hora de tocar qualquer instrumento musical. A


postura interfere diretamente na realização de certas notas, acordes e arranjos.
Portanto, é de suma importância que você, aluno, preste atenção nesse ponto. Sua
produtividade está ligada diretamente a sua disciplina no momento em que for
praticar. Acessórios, como metrônomo e palhetas, são excelentes para auxiliar nos
estudos e contribuir para que haja evolução e crescimento. Não abra mão de treinar
com o metrônomo por mais que seja difícil. Sendo assim, a utilização de cada um
dos acessórios citados será ensinada durante o período de aula.

Esse primeiro tópico é apenas uma apresentação do mundo da música e não tem
como objetivo transmitir conteúdo teórico ou prático, mas sim dicas para melhorar
seu desempenho na hora dos estudos.
❖ Nomenclaturas

É de costume nomear algumas partes do violão e notas musicais de forma mais


simples para auxiliar a compreensão inicial do aluno. Dessa forma, não é diferente
com as suas partes que são relevantes à sonoridade. Portanto, é de extrema
importância que você, aluno, decore as simbologias e siglas apresentadas logo a
seguir.

Assim, torna-se necessário esquematizar o braço do violão para o melhor


entendimento na hora da prática. É necessário que tal desenho seja interpretado de
uma forma em que não exista erro. Através da leitura dessas ilustrações será
solidificado todo o conhecimento prático voltado para a realização dos acordes.
Dessa maneira, segue a explicação dos futuros diagramas iniciais.

É necessário também saber que existem acordes maiores e menores. Por isso, para
sabermos sobre qual é a característica de cada acorde, o mesmo recebe uma
nomenclatura representando a existência ou não de um acorde menor. Os acordes
maiores, de forma geral, não possuem nenhuma simbologia que remeta a
característica deles. Entretanto, os acordes menores possuem a letra “m” – minúscula
– como indicativo de que o mesmo é considerado como menor. A seguir, segue
alguns exemplos de nomenclaturas: C / Cm, D / Dm, E / Em, etc.

Em alguns casos mais plurais, vislumbrados mais adiante no decorrer do curso, há


outras nomenclaturas que indicam sobre a tonalidade em que tais notas e acordes
se encontram. Essas nomenclaturas serão utilizadas mais adiante. Todavia, o
conhecimento prévio das mesmas é necessário. São elas:

# – Sustenido (Indica que uma nota/acorde se encontra ½ tom acima do comum.)

b – Bemol (Indica que uma nota/acorde se encontra ½ tom abaixo do comum.)


❖ Exercícios de Introdução

Esses exercícios têm como objetivo treinar a coordenação motora das mãos. Eles
visam apresentar novos alunos ao instrumento no seu primeiro contato. Lembre-se
que a música, no geral, trabalha com memória motora. Isso significa que é comum
e normal existir exercícios exaustivos e repetitivos como alvo de estudo, pois é dessa
maneira que se adquire bons resultados sonoros.
Módulo 2

❖ Acordes Naturais

Como dito anteriormente, acorde é a união harmônica de notas. É considerado um


acorde quando há a união de 3 notas ou mais. Portanto, cada acorde receberá um
nome de acordo com as notas fundamentais que conhecemos. Os acordes naturais
são os acordes que recebem nomes baseados nas notas que já existem, como, por
exemplo: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. Cada um desses acordes é formado por 3 notas.
É possível e necessário ter conhecimento das 3 notas que compõem cada acorde
natural. Contudo, tal fato será abordado mais adiante. De modo geral, os acordes
também podem ser classificados de 3 formas distintas, sendo o 3º grau desses
acordes, o responsável por proporcionar a singularidade de cada uma das 3
classificações existentes. Os acordes podem ser maiores, menores e suspensos.

✓ Acordes Naturais Maiores ✓ Acordes Naturais Menores

Possuem o 3º grau maior. (Ex. C – Dó Possuem o 3º grau menor. (Ex. Cm – Dó


Maior) Menor)

✓ Acordes Suspensos

Possuem o 3º grau indefinido. (Ex. Csus


– Dó Suspenso)

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