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A verdade por

trás das
Festas Juninas
As bandeirinhas enfeitam todo o arraial... Os
participantes cantam e dançam com suas roupas
“caipiras”... Comidas típicas e uma decoração com
bambus, palha, sabugos de milho, folhas de
coqueiro e de bananeira dão o ar típico da festa ao
redor da fogueira... Não há nada mais divertido e
típico do que uma inocente Festa Junina. Será?
Entre os três santos juninos (Santo Antonio, São Pedro e São João), o
mais festejado é São João Batista, nascido em 24 de junho. Por isso, as
festas do mês de junho eram, inicialmente chamadas de festas joaninas.
Coincide seu nascimento com o solstício de verão (de inverno para a
América do Sul) – época em que, na Europa, populações agrícolas muito
anteriores ao cristianismo, como os celtas e os germânicos,
comemoravam a fertilidade da terra e dos animais e as boas colheitas.
Em toda a Europa, acender fogueiras, dançar ao redor do fogo e colher
determinadas ervas com qualidades mágicas e terapêuticas eram parte
importante dos cultos agrários.
“Que se abstenham das contaminações dos ídolos…”
(Atos 15: 20)

“Pareceu bem ao Espírito Santo (…), seguintes exigências


necessárias: Que se ABSTENHAM de comida sacrificada aos
ídolos” (Atos 15: 28,29)
A palavra “junina” vem de “Juno”
uma deusa pagã, que a Igreja
Católica, adotou para João e
adaptou para “joanina”. Essa deusa
na mitologia romana, é a esposa
de Júpiter e rainha dos deuses. Ela
é representada pelo pavão, sua
história envolve inveja e traições
entre ela e o marido júpiter. Esta
deusa também era considerada a
“deusa do matrimônio.” Juno era
protetora das mulheres casadas.
Festas Juninas – em junho
=
Natal – em dezembro
Acender a fogueira, dançar ao seu redor ou
passar por ela eram ritos importantes do
Beltane, festival celta realizado no dia 1º de
maio.
Ponto central do Festival de Beltane era a
celebração da fertilidade, ocasião em que os
casais se uniam para gerarem filhos.
Há mais de dois mil anos, os povos antigos da Europa já
festejavam nesta época do ano o início das colheitas. Na
antiguidade, as mudanças das estações do ano (Climas,
verão, inverno…), eram atribuídas à magia e aos deuses,
onde os dias quentes e ensolarados, após os meses de frio
do inverno, seguidos dos dias da primavera, eram
considerados uma bênção divina. Fogueiras, danças e muita
comida sempre fizeram parte destes rituais pagãos. No
Brasil, o costume foi trazido para cá pelos portugueses e
espanhóis, ainda como uma forma de agradecer pelas
colheitas.
Com dias mais quentes e mais longos,
em uma época dependente da luz
natural, dava-se início a época de
plantio. Como o solstício coincide com
as datas voltadas aos “santos”, a Igreja
Católica adotou esta prática, dando
força ao “sincretismo religioso”
FOGUEIRA
Isabel (mãe de João Batista) disse a Maria (mãe de Jesus) que quando seu filho nascesse
acenderia uma fogueira para avisá-la. Maria viu as chamas de longe e foi visitar a criança
recém-nascida. Na verdade, as pessoas faziam um percurso em grupo, em filas, portando
tochas, com as quais acendiam a fogueira, foi de onde teria vindo o costume das procissões
com velas acesas. Para eles, o fogo afugentava os maus espíritos. Seus formatos geométricos
estão associados às concepções esotéricas dos planos físico e espiritual e remetiam à adoração
de deuses pagãos, como a tríade egípcia Osíris – Íris - Hórus.
BANDEIRINHAS
Outro elemento que, com seus formatos quadrados e
triangulares, carrega forte simbolismo esotérico. Como
no caso das fogueiras, o formato piramidal simboliza
energia e caminho para a vida eterna.
DANÇAS / QUADRILHAS
As danças, por sua vez, têm origem tanto nas
coreografias pagãs para adorar deuses quanto na dança
de salão francesa quadrille (de onde vem seu nome em
português, “quadrilha”).
PAU DE SEBO
Traz a tradição de edificar ídolos de pedra, madeira ao deus pagão Baal.
Baal é adorado como o deus da fertilidade. Os postes são erguidos para
agradecê-lo por sua proteção e por boas colheitas, e também para
pedir favores. Seu levantamento segue o mesmo ritual dos cultos
antigos de mistério, em que os lugares sagrados eram marcados com
pedras pontiagudas e estacas fincadas no chão. No Egito, usavam
obeliscos, monumentos em que eram gravados invocações religiosas.
BALÕES / FOGOS
Levam os pedidos ao céu ou ao santo e iluminam os caminhos
dos participantes. Prática proibida por lei no Brasil, surge a
partir do costume dos pagãos de usar lanternas para afugentar
os maus espíritos. Fogos de artifício são explodidos para
“acordar” o santo. Na verdade, eram também usados para
espantar espíritos maus.
COMIDAS
“(…) Foram acostumados a pensar nos ídolos como se tivessem
vida, e que a comida oferecida a eles foi oferecida a deuses
verdadeiros. Assim, quando comem essa comida, a consciência
é fraca e fica contaminada.”
(1 Coríntios 8:7)
JOGOS DE AZAR
“Mas todos vocês que abandonaram o Senhor, se esqueceram do meu santo
monte e preferiram adorar a ‘deusa sorte’ e encherem as taças de vinho para o
deus destino, fiquem sabendo que eu os destinarei à morte pela espada, e eu
farei com que fiquem de joelhos para serem mortos. Porque eu os chamei, e
vocês não responderam; eu os avisei, mas vocês não deram ouvidos. Preferiram
fazer o mal diante dos meus olhos; vocês escolheram exatamente as coisas que
mais me desagradam.”
(Isaías 65:11 e 12)
SIMPATIAS
Relacionadas às antigas feitiçarias. “Não viverá o Israelita que entregar seu filho
ou filha para ser queimado em sacrifício aos deuses. Também nenhum israelita
poderá fazer parte das seguintes práticas: adivinhar o futuro e coisas secretas, ou
ler a sorte das pessoas, invocar espíritos para pedir ajuda deles, praticar feitiçaria,
ou fazer encantamentos, ou trabalho de médium, magia, ou consulta aos mortos.
Aquele que prática coisas desse tipo causa repugnância ao Senhor…”
(Deuteronômio 18:9 a 12)
ISSO NÃO TEM NADA A VER...
“Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos
apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos
enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de
homens que falam mentiras, tendo cauterizada a própria
consciência.”
(1 Timóteo 4: 1 e 2)
ISSO NÃO TEM NADA A VER...
“Vocês não podem beber do cálice á mesa do Senhor e também
à mesa dos demônios. Não podem comer pão tanto à mesa do
Senhor como à mesa dos demônios. Vocês estão provocando o
Senhor a irar-se contra vocês? Será que vocês são mais forte do
que Ele?” (1 Coríntios 10: 21 e 22)
Obrigado!
marcosstefano@uol.com.br
(11) 98147-4998

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