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Artigos e estudos
A Verdade sobre o Natal
As comemorações natalinas acontecem e julgo oportuno compartilhar deste tema com
todos do Corpo do Messias.

Inicialmente gostaria de afirmar bem claro que não tenho a menor intenção em agredir suas
tradições e seus costumes quanto à comemoração do natal, quer pelos católicos,
protestantes, evangélicos, espíritas e por qualquer outra forma mesmo que ela não esteja
filiada a uma religião denominada cristã. Mesmo nos países orientais de religião
predominantemente budista muitos celebram a festa de natal.

Portanto, o objetivo de minha mensagem é esclarecer os fatos históricos, confrontar


tradições e costumes com os ensinamentos bíblicos e deixar que cada leitor tire suas
próprias conclusões, sem com isto, querer impor à ninguém aceitar meu ponto de vista.

Se você ler esta mensagem com este espírito com certeza tirará bom proveito.

Pensando bem, o que é o Natal?

Nesta época é comum enfeites nas portas das casas e no seu interior grandes ou pequenas
árvores de Natal. Decorações nas ruas da cidade com bolas coloridas variadas, perus,
leitões recheados, patos, gansos, muitas nozes, castanhas, passas de uvas, whiskys,
champanhe, etc., não faltam para um família de classe média-alta. Enfim, todos dão um
jeitinho, nem que seja comer um franguinho com farofa.

Às vezes acontece que muitas pessoas gastam muito dinheiro e herdam uma grande dívida
para ser paga em suaves prestações no ano que vem, pois afinal, quem recebe um
presente de natal se vê quase na obrigação de retribuir, tudo bem! Mas, quando não se
pode, a coisa se complica e constrange até mesmo numa humilhação.

Para as pobres crianças de rua é tempo de tentação, pois vêem presentes e guloseimas
expostas nas vitrines das lojas e fica por isso mesmo. Mas com certeza, as esmolas neste
tempo se dobram também, pois é Natal. Afinal vamos dar uma trégua às dificuldades e
problemas; vamos esquecer um pouquinho das coisas ruins, nos alegrando com a família,
desejando a todos um “feliz natal” cheio de saúde, muita paz, e porque não dizer “boas
festas”.

Mas afinal, o que se comemora no Natal? Muitos dirão: “Comemora-se o nascimento de


Jesus Cristo”. Mesmo para a maioria dos cristãos o que isto significa não é muito fácil de se
entender. Mas atualmente, até o Japão que é um país budista, comemora também o Natal.
Então se pergunta: “Que espírito é este do Natal”?
Com toda consideração ao leitor, gostaria de compartilhar um pouco sobre as origens da
festa natalina, pois não temos a intenção de criticá-lo ou tão pouco condená-lo porque você
ainda comemora o Natal. Mas a verdadeira intenção é que você entenda o verdadeiro
sentido do Natal, suas tradições e costumes, a fim de que você como salvo no Messias,
esteja livre de todo paganismo do mundo moderno.

Se pesquisarmos um pouco, veremos que o Natal atual tem todas as características de uma
festa pagã. Vejamos alguns exemplos:

Pinheiros

Os escandinavos adoravam árvores e sacrifícios eram feitos debaixo das árvores ao deus
Thor. A Enciclopédia Barsa descreve que a árvore de Natal tem origem germânica, datando
do tempo de São Bonifácio (800 d.C.). Os pagãos germânicos faziam sacrifícios ao carvalho
sagrado de Odim (demônio das tempestades) e ao seu filho Thor. Bonifácio em sua obra
missionária para os povos germânicos pagãos utiliza um carvalho para explicar-lhes sobre a
‘trindade’ (forma triangular e apontado para cima). Depois de convertidos ao cristianismo,
esses povos acabaram adotando a ‘árvore de são Bonifácio’ como um símbolo de sua nova
fé. Em momento algum Bonifácio estabelece um dogma ou uma instrução para que tal coisa
fosse feita. Foi apenas um sincretismo que transformou a antiga tradição de adoração ao
deus Thor no símbolo da trindade cristã.

Há também teorias que no séc. XVI, Martinho Lutero decora uma árvore no interior de sua
casa para ensinar seus filhos como as estrelas brilham na escuridão. Como dito
anteriormente, os cristãos germânicos continuaram o costume pagão de colocar-se árvores
no interior de suas casas, mudando apenas seu simbolismo. O costume se espalhou para
cristãos da Inglaterra e depois para outras regiões.

O ato de cortar as árvores para enfeitá-las é bem antigo. Vejamos o que diz o profeta
Jeremias (10:3 e 4): “… porque os costumes dos povos são vaidades, pois cortam do
bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado. Com prata e com ouro o
enfeitam, com pregos e com martelos o firmam para que não se movam…”. Quando os
pagãos se tornavam cristãos, normalmente sem uma profunda experiência com Yeshua (
Jesus), levavam consigo todos os costumes pagãos, apenas orientados a mudarem o
simbolismo para valores cristãos. Portanto, é importante lembrar que não há, na história da
Igreja Cristã, nenhuma ordenança ou mandamento nem sequer tradição que remeta a
utilização de árvores como um símbolo do nascimento de Cristo. Mas, como era usual entre
os líderes da religião católica, a continuidade de costumes e tradições pagãs mas com
simbolismo alterado para valores cristãos, era uma poderosa ferramenta sócio/política para
assegurar a transição do antigo império romano para a nova religião oficializada pelo
imperador Constantino, no séc. IV d.C..

Presépio

Foi instituído no século XIII por Francisco de Assis, que quis representar o cenário no qual
Yeshua nasceu. É sabido que Francisco de Assis propositalmente coloca em seu presépio o
“boi” e o “jumento” (animais que tradicionalmente fazem parte de qualquer presépio) como
uma alusão à “ignorância” do judeu, remetendo ao texto de Is 1:3 “O boi conhece o seu
possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o
meu povo não entende”. (Is 1:3). Um claro elemento de antissemitismo sutilmente
introduzido em todo presépio até os dias de hoje.

Papai Noel

Noel, em francês, significa Natal. Porém, esta palavra não consta na Bíblia e sua origem,
conforme minha pesquisa, é incerta. Há contudo, aqueles que ligam o mito Papai Noel com
a lenda de São Nicolau, Bispo de Mira, na Ásia Menor, no século IV. A Holanda o escolheu
como patrono das crianças e neste dia era costume dar presentes. Este costume, então, se
espalhou pela Europa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e
trazia consigo sorte para o lar. A lenda conta que as crianças colocavam seus sapatinhos na
janela e São Nicolau passava de noite colocando chocolates e caramelos dentro dos
sapatos. Tudo isto foi descaracterizando o verdadeiro espírito do Natal.

NASCIMENTO DE YESHUA (JESUS)

Até o ano 300 d.C. o nascimento de Yeshua era comemorado pelos cristãos em diferentes
datas.

No ano 354 d.C. o papa Libério, sendo o imperador romano Justiniano, ordenou que os
cristãos celebrassem o nascimento de Yeshua no dia 25 de dezembro. Provavelmente, ele
escolheu esta data porque em Roma já se comemorava neste dia o dia de Saturno, ou seja,
a festa chamada Saturnália. A religião mitraica dos persas (inimiga dos cristãos)
comemorava neste dia o NATALIS INVICTI SOLIS, ou seja, “O Nascimento do Sol
Vitorioso”.

Na tentativa de “cristianizar” cultos pagãos, o clero da era das trevas (de Constantino até a
Idade Média) tentou de todas as formas conciliar o paganismo com o cristianismo. Um bom
exemplo disto foi a criação dos santos católicos, substituindo as festas e padroeiros pagãos.
Vênus, deusa do amor; Ceres, deusa da colheita; Netuno deus do Mar; assim como São
Cristovão é o padroeiro dos viajantes; Santa Bárbara, protetora dos trovões e o famoso
Santo Antônio é o padroeiro do casamento.

É interessante notar que vários “pais” da Igreja católica deixaram registros de exortação
contra as práticas pagãs dos recém-convertidos “cristãos” do império romano. Sobre o
antigo costume romano de se pendurar coroas de flores (girlandas) nas portas das casas,
Tertuliano (160 – 220 d.C.), escreveu para os cristãos: “Se vocês renunciaram aos templos,
não transformem as vossas portas e as vossas casas em templos“. (A Idolatria – séc. III
d.C).

Em 245 d.C., Orígenes de Alexandria, comentando sobre Lv 12:1-8, exorta os seguidores


de Cristo que apenas ‘pecadores celebram’ aniversários (Enciclopédia Católica, 1911). Em
303 d.C., Arnóbio de Sica ridiculariza a ideia de celebração do nascimento de deuses,
associando tal costume com o paganismo greco-romano, onde deuses eram concebidos e
nasciam como seres humanos.

AFINAL, QUANDO NASCEU YESHUA? (Creio eu, ser uma verdade revelada – Hb 1.1)
Lucas foi o evangelista mais minucioso. Vejamos algumas passagens:

Lucas 2.8 – diz que haviam pastores guardando seus rebanhos durante as vigílias da noite.
O inverno em Israel é rigoroso e isto é pouco provável que tenha acontecido no inverno.

Lucas 2.1 – diz que César Augusto convocou um recenseamento para o povo judeu. É
pouco provável que realizariam um recenseamento no inverno, onde povo deveria percorrer
a pé ou no máximo em lombo de animal, grandes distâncias durante o inverno. Além do
mais, Yosef (José) não iria expor uma mulher grávida a andar a céu aberto nestas
condições.

Lucas 1.5 – diz que naquele exato momento Zacarias servia no templo como sacerdote no
turno de ABIAS. Isto é, os sacerdotes se revezavam no templo em turnos, (cada turno tinha
um nome; ABIAS era o 8º turno, sendo portanto, um dos 24 turnos de revezamento dos
sacerdotes).

Lucas 1.8,9 e 13 – diz que neste exato momento Zacarias recebe a anunciação do
nascimento de Yohanam Ben Zechariah (João Batista – filho de Zacarias).

Lucas 1.23 e 24 – diz que Isabel estava grávida de João Batista.

Vejamos, portanto, quando realmente Yeshua(Jesus) nasceu. Analisando atentamente


alguns versículos bíblicos, podemos concluir que Yeshua não nasceu em dezembro e sim
nos prováveis meses de setembro ou quando muito outubro, meses em que os judeus
comemoravam a Festa dos Tabernáculos, como diz João 1.14: “… e a Palavra se fez carne
e habitou entre nós…”, “habitou” no original grego é ‘skenesei’ que se traduz como
‘TABERNACULOU’.

Êxodo 12.1 e 2 e Deuteronômio 16.1 – mencionam que a Páscoa é a principal festa do ano
e acontece no primeiro mês.

Êxodo 23.15 – diz que Aviv é o primeiro mês do calendário religioso judeu (bíblico).

I Crônicas 24.7-10 – diz que os sacerdotes se revezavam em turnos de dois turnos/mês e


que ABIAS era o oitavo turno.

Qual é, portanto, a dedução lógica para descobrir o mês do nascimento de Yeshua (Jesus)?

Nosso D’us, é um D’us lógico e para Ele não há coincidências. É bem provável que o
primeiro turno dos sacerdotes deveria começar no primeiro mês religioso do calendário
judaico, por quê? Imaginem, se os sacerdotes faziam rodízio para servir no templo, eles
deveriam ter um mês de referência para que, antecipadamente, pudessem conhecer seus
respectivos turnos e meses nos quais eles (os 24 sacerdotes) fariam o revezamento. E é
bem lógico que eles escolheriam o mais importante dos meses judaicos, que era o primeiro
mês, Aviv, no qual se comemora Páscoa. Então, se isto é lógico e aceitável, não restam
dúvidas que o turno de ABIAS de Zacarias que era o oitavo da escala e coincidiu com o
mês chamado TAMUZ. Ora, a Bíblia diz que poucos dias após Zacarias ter recebido a
anunciação do anjo sobre o nascimento de João Batista (Yohanam Ben Zechariah), Isabel,
sua mulher ficou grávida.

Lucas 1.25 e 36 – diz que estando Isabel no 6º mês de gravidez (mês de Tevet), foi ela
visitada por Miriam (Maria mãe de Yeshua) que acabara de ficar grávida. Ora, se contarmos
6 meses no calendário judaico vamos concluir que Maria ficou grávida de Yeshua no mês de
TEVET e, se contarmos nove meses a partir de TEVET chegaremos à conclusão que
Yeshua HaMashiach (Jesus o Messias) nasceu nos meses de setembro ou no mais tardar
em outubro, meses estes que coincidem sempre com o mês do calendário judaico de
Tishrei (7º mês do calendário), no qual os judeus comemoram a Festa dos Tabernáculos.

O Calendário judaico é lunar e por isso há diferença entre os meses do calendário


gregoriano, que é baseado no sistema solar.

À propósito, no jornal “Estado de Minas” do dia 16 de dezembro de 1990, foi publicada uma
matéria pelo Prof. Nelson Travnik, do observatório Municipal de Campinas – SP, que os
computadores já calcularam com base em dados astronômicos, que a data provável do
nascimento de “cristo” foi em 15 de Setembro do ano 7 E.C.

Não tenho ferramentas ou argumentos científicos para endossar essa data e nem tão pouco
informação Bíblica para contradizê-la. Mas, uma coisa eu sei, esta publicação veio
exatamente confirmar essa mensagem, na qual eu já cria pela fé e por meio dos fatos
bíblicos e históricos aqui mencionados.

CONCLUSÃO:

Devemos ter em mente que um determinado símbolo ou ato concebido, criado e instituído
com propósitos pagãos, não pode ser ‘santificado’ trocando-lhe apenas os simbolismos.
Não podemos ‘amenizar’ uma mentira, ou ‘atenuar’ uma inverdade por intermédio de uma
simples ‘troca’ de significados. Um argumento ou raciocínio aparentemente lógico mas que
é utilizado para produzir-se uma ilusão da verdade é chamado de SOFISMA. Somos
ORDENADOS pelo Apóstolo Paulo a ANULAR todo tipo de sofisma no Corpo de Cristo:
“Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para
destruir fortalezas, anulando nós SOFISMAS e toda altivez que se levante contra o
conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo…” (2 Co
10:4-5). Paulo ainda declara em sua carta aos Romanos que “…mudaram a verdade de
D’us em mentiras”, em relação a práticas idólatras (Rm 1:25).

Vale a pena ainda lembrar que o povo do Eterno é PROIBIDO de imitar costumes pagãos
ou introduzí-los em sua cultura. Dessa forma, não é possível “cristianizar” algo pagão
apenas trocando-lhe os nomes e os símbolos. Vejamos:

“Quando o SENHOR, teu Deus, eliminar de diante de ti as nações, para as quais vais para
possuí-las, e as desapossares e habitares na sua terra, guarda-te, NÃO te enlaces com
imitá-las, após terem sido destruídas diante de ti; e que não indagues acerca dos seus
deuses, dizendo: Assim como serviram estas nações aos seus deuses, do mesmo modo
também farei eu. Não farás assim ao SENHOR, teu Deus, porque tudo o que é abominável
ao SENHOR e que ele odeia fizeram eles a seus deuses, pois até seus filhos e suas filhas
queimaram aos seus deuses. Tudo o que eu te ordeno observarás; nada lhe acrescentarás,
nem diminuirás.”
(Dt 12:29-32)

Fique, portanto, no coração de cada um esta mensagem. Ore a D’us, peça para entendê-la
bem. Julgue também a palavra. Tenho certeza que grande libertação virá na sua vida e com
certeza você se sentirá mais livre das tradições mundanas, não sendo cúmplice e nem
comungando com outros “espíritos” os quais não testemunham da verdade, que é o próprio
YESHUA !

Seja sábio! Seja autêntico! Você nasceu para ser luz onde há trevas. SEJA ESSA LUZ!

No Verdadeiro Shalom do Messias, Yeshua HaMashiach. Amém

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