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O que é Natal?

Qual a origem do Natal?

”Se é santa a parte da massa que é oferecida como primeiros frutos, toda a massa
também o é; se a raiz é santa, os ramos também o serão” (Rm 11.16); ”Antes se misturaram
com os gentios, e aprenderam as suas obras. E serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes
um laço” (Sl 106.35,36).
Antes de qualquer coisa é importante dizer que talvez nossas colocações vão
na contramão do que a grande maioria das pessoas sempre acreditou ou praticou.
Surge a pergunta: buscamos aprender por que é feito assim? Ou apenas praticamos
por tradição ou costume? Vamos tentar entender o surgimento e o porquê da
comemoração do Natal.
A data do Natal chamado cristão é um “abafamento” da festa pagã que lhe
deu origem e, de qualquer maneira, uma pretensa forma de não nos esquecermos do
que ela supostamente aponta.
Mas antes precisamos saber o que significa a palavra Natal. Natal significa
nascimento e isso quer dizer aniversário, a data do nosso aniversário é o nosso natal.
Com relação a Jesus, embora muitos desconheçam este fato, a realidade é que a data
do Seu nascimento não é sabida com exatidão, ou seja, o dia 25 de Dezembro não é o
dia do Natal de Jesus Cristo. Dessa maneira, a única coisa certa que temos quanto ao
dia 25 de Dezembro é que esse não foi o dia do nascimento de Jesus.
A definição desta data, 25 de dezembro, para nela ser comemorado o
nascimento de Jesus, se deve ao fato de a Igreja cristã escolher uma data que era
festiva na época, e ao mesmo tempo, fazer com que fosse aos poucos se esquecendo
dessa outra festa de origem pagã. Assim, a Igreja, no século IV, começou a
cristianizar uma data pagã.
O dia 25 de dezembro era consagrado à celebração do “Sol Invicto”. O Sol tem
sua representação no deus greco-romano Apolo e seus equivalentes entre outros
povos pagãos são diversos: Ra, o deus egípcio, Utudos na Babilônia, Surya da Índia e
também Baal e Mitra.

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Mitra era muito apreciado pelos romanos; seus rituais tinham a participação
apenas de homens. Era uma religião de iniciação secreta, semelhante ao que se
observa na Maçonaria. Aureliano (227-275 d.C), Imperador da Roma, estabeleceu no
ano 273 d.C. o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro e o chamou de “Natalis
Solis Invicti”, que significava o nascimento do Sol invencível. Todo o império
romano passou a comemorar neste dia o nascimento de Mitra-Menino, Deus Indo-
Persa da Luz, que também foi visitado por magos que lhe ofertaram mirra, incenso e
ouro. Era também nesta noite o início do Solstício de Inverno (menor dia), segundo o
Calendário Juliano, que seguia a “Saturnalia”, festa em homenagem a Saturno que
acontecia entre os dias 17 a 24 de dezembro. Era, portanto, solenizado o dia mais
curto do ano no Hemisfério Norte e o nascimento de um Novo Sol. Este fenômeno
astronômico é exatamente o oposto no Hemisfério Sul. A festa comemorava o
solstício de inverno (dia mais curto do ano). No hemisfério Norte, ele normalmente
ocorre por volta do dia 22 de dezembro (21 de julho no hemisfério Sul). Para não
entrar em conflito com essas tradições milenares, a Igreja Romana decidiu fixar a
celebração do nascimento de Jesus na mesma época do ano, fim de dezembro.
As festividades pagãs estavam muito arraigadas nos costumes populares
desde tempos imemoráveis para serem tiradas com o advento do Cristianismo,
incluso como religião oficial por Decreto de Constantino (317-337 d.C), então
Imperador de Roma. Como ele era um antigo adorador do Sol, sua influência foi
configurada quando ele fez do dia 25 de dezembro uma Festa Cristã. Ele transformou
as celebrações de homenagens à Mitra, Baal, Apolo e outros deuses, na festa de
nascimento de Jesus Cristo. Uma forma de sincretismo religioso (processo pelo qual
os elementos de uma religião, são equiparados em outra religião). Assim, rituais,
crenças, costumes e mitos pagãos passam a ser patrimônio da “Nova Fé”,
convertendo-se deuses locais em santos, virgens em anjos e transformando ancestrais
santuários em Igrejas de culto cristão. Deve-se levar em consideração que o universo
romano foi educado com os costumes pagãos, portanto não poderia ocorrer nada
diferente.
A história indica, desde a época do ano 6 d.C., que Jesus nasceu em
setembro ou começo de outubro. Jesus nasceu em setembro/outubro e Roma

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transferiu para dezembro. Por quê? Porque Constantino, aproximadamente em 336,
celebrou o primeiro natal pagão casado com os cristãos e isto debaixo de imposição,
de opressão. Muitos resistiram e morreram durante esse período histórico, porque
não se submeteram a tamanha aberração, dizendo que não aceitariam o paganismo.
Cristãos europeus também resistiram e muitos, ao longo da história, morreram ao fio
da espada ou enforcados, e o argumento de Roma era que eles não eram cristãos.
Todavia, o povo cristão do Oriente adaptou essa celebração comemorando
esta mesma data no dia 6 de janeiro, possivelmente por uma reminiscência pagã
também, pois esta é a data da aparição de Osíris entre os egípcios e de Dionísio entre
os gregos.
O que precisamos enfatizar é que embora a data tenha uma origem “menos
nobre” o importante é que o povo cristão passou a comemorar em 25 de dezembro o
nascimento de Jesus Cristo, e isso foi sendo vivenciado por muitos e muitos séculos
até os dias de hoje. Porém, essa comemoração é equivocada. Hoje as pessoas, em sua
grande maioria, apesar de não saberem a origem da Festa de Natal, estão de
qualquer maneira a vivenciando como uma festa pagã, que é a sua verdadeira
origem, que por sinal é irrefutável.
Dessa maneira parece até normal que este “povo de Deus” aja como se este dia
fosse outro dia qualquer e que, da mesma maneira que os antigos que
“comemoravam um solstício” estes estão comemorando “apenas” uma reunião de
família, um verão ou inverno que começa, e um dia de dar e receber presentes e
lembranças, mas lembranças do que mesmo?
Bem, começamos com uma data pagã, transformamos em uma data Cristã e
voltamos a ter uma data pagã… será que é assim que vai terminar a história?

O que a Bíblia diz sobre o Natal?

Nada. O Natal não é mencionado nenhuma vez nas Escrituras. Todos os anos,
em todo o mundo, algumas pessoas guardam o dia escolhido pelos homens (25 de
dezembro) para comemorar o nascimento de Jesus. Algumas pessoas o guardam
como um dia santo especial, enquanto muitas outras fizeram dele um tempo de

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comercialização e de interesses egoístas, ainda que o pano de fundo seja a
solidariedade, a bondade, o exercício oportunista de querer ajudar alguém, usando a
miséria e pobreza de alguns querendo com isso trazer um alívio para a alma, através
das obras. Mas, pergunta-se: por que só nesta época? A Bíblia mesmo nos ensina a
fazer o bem a todos, diz ainda que se necessário for padecer, melhor que seja fazendo
o bem, mas não ensina que estas “boas obras” sejam feitas apenas nesta época.
Continuando a entender o assunto, eis que nasce Papai Noel; mas quem é esse
Papai Noel?
Com o passar do tempo, gerações se sucedendo, veio o esquecimento, e nem
Mitra, nem Apolo ou Baal faziam mais parte do panteão (conjunto de deuses de
determinada religião) de algum povo. Acabaram restando somente símbolos: a
árvore, a guirlanda, as velas/luzes, os sinos e os enfeites. Até que no séc. IV, mais
exatamente no ano de 371, uma nova estrela brilha em nosso céu e na Terra nasce
Nicolau de Bari ou Nicolau de Mira.
A generosidade a ele atribuída granjeou-lhe a reputação de mágico milagreiro
e distribuidor de presentes. Filho de família abastada doou seus bens para os pobres
e desamparados. Tecia, também, um grande amor pelas crianças e foi através delas
que sua lenda se popularizou e que Nicolau acabou canonizado no coração de todas
as pessoas.
No fim da Idade Média (aproximadamente entre 1453 e 1492), ainda
“espiritualmente vivo”, sua história alcançou os colonos holandeses da América do
Norte onde o “bom velhinho” tomou o nome de “Santa Claus”. Ao atravessar os
Portais do Admirável Mundo Novo, muito do que sobre ele foi escrito lhe rendeu
vários apelidos; em todos é considerado como padroeiro ou protetor das crianças.

O Papai Noel Ocidental

Papai Noel não é um santo, é um ídolo. Você só tem um papai que é Deus.
Não podemos receber Noel no lugar de Deus! Nós só temos um Pai espiritual.
Até aproximadamente 80 anos atrás, ou seja, na década de 30, o Papai Noel
era, literalmente, uma figura de muitas dimensões. Na pintura de vários artistas ele

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era caracterizado ora como um “elfo” (criatura mística da Mitologia Nórdica – povos
escandinavos –, que aparece com frequência na literatura medieval europeia,
descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divinos, mágicos,
semelhantes à imagem literária das fadas ou das ninfas) ora como um “duende”
(personagens da mitologia europeia semelhantes a fadas). O Noel-gnomo era
gorducho e alegre, além de ter cabelos e barba brancos.
No final do século XIX, Papai Noel já era capa de revistas, livros e jornais,
aparecendo em propagandas do mundo todo. Suas roupas eram azuis. A partir daí o
personagem Papai Noel foi adquirindo várias nuances até que em 1931 a The Coca-
Cola Company contratou um artista e transformou Papai Noel numa figura
totalmente humana e universalizada. Sua imagem foi definitivamente adotada como
o principal símbolo do Natal. Retrataram-no, a partir de então, vestido de vermelho.
A imagem do Noel continuou evoluindo com o passar dos anos e muitos
países contribuíram para sua aparência atual. O trenó e as renas acredita-se que
sejam originárias da Escandinávia. Outros países de clima frio adicionaram as peles e
modificaram sua vestimenta e atribuíram seu endereço como sendo o Pólo Norte. A
imagem da chaminé por onde o Papai Noel escorrega para deixar os presentes veio
da Holanda.
Hoje, com bem mais de 1700 anos de idade, continua mais vivo e presente do
que nunca. Alcançou a passarela da fama e as telas da tecnologia. Hoje o vemos em
filmes, shoppings, cinemas, no estacionamento e na rua, pendurado em janelas e
sacadas, enfeitando estantes e lareiras, sempre rodeado de uma grande multidão de
expectadores e admiradores. Ao longo desses dezessete séculos de existência, mudou
várias vezes de nome, trocou inúmeras vezes de roupa, de idioma e hábitos, mas
permaneceu sempre a mesma pessoa caridosa e devotada às crianças. Tornou-se um
veículo que deu origem ao crescente consumismo das Festas Natalinas. Sua bondade
é tão contagiante que atinge qualquer pessoa, independente de crença ou raça, o que
evidencia a sua magia e seu grande poder de penetração no mundo.

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Árvore ou pinheiro de Natal e guirlanda

Originou-se na época de Ninrode e Semírames. Ninrode, neto de Cão, filho de


Noé (Gn 5.32; 10.6), foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje
domina o mundo - Sistema de Competição Organizado -, de impérios e governos
pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode
construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras
cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em
Hebraico, deriva de "Marad" que significa "ele se rebelou, rebelde".
Semíramis é a mulher da nota de 1, 2, 5, 10, 20, 50 e 100 reais, a mulher da
Estátua da Liberdade, a mulher da balança da justiça, da Columbia Pictures, etc.
Semíramis é também a deusa Diana dos Efésios (At 19.34). Quando os persas
dominaram essa região, eles levaram todas as idolatrias para a Pérsia, inclusive os
deuses Tamuz, Ninrode e Semíramis, que apenas mudaram de nome. O domínio, em
seguida, passou para os gregos, e estes fizeram a mesma coisa, mudando apenas os
nomes; eles passaram a ser Zeus, Afrodite e Eros.
Ninrode começou a grande apostasia profana e bem organizada que tem
dominado o mundo até hoje. Era tão perverso que se casou com sua mãe, cujo nome
era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina
malígna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um
grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, o
que simbolizaria o desabrochar de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário, ela alegava que Ninrode visitava a árvore
"sempre viva" e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de
dezembro. Essa é a verdadeira origem da "Árvore de Natal"!
O povo passou a cultuar as árvores por acreditarem que nelas havia uma
expressão de energia e fertilidade da Mãe Natureza. No inverno, quando as folhas
começavam a cair, os nativos achavam que isso acontecia devido ao fato de o espírito
da natureza os rejeitar. Eles penduravam diversos enfeites sobre os galhos na
tentativa de atraí-lo de volta. Semíramis esperava um filho quando Ninrode morreu.
Quando o filho nasceu, ela declarou que o menino - que se chamou Tamuz (uma

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divindade adorada na Babilônia) - era a reencarnação de Ninrode (Ez 8.12-16). Aí
estava fundada a base do espiritismo com a reencarnação, que tem marcado quase
que a totalidade das falsas religiões existentes no mundo. Satanás estava adulterando
a verdade sobre "a semente da mulher" para desviar o homem quando a verdadeira
semente viesse!
Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na
"Rainha do Céu" dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no
"Divino Filho do Céu". Por gerações neste culto idólatra Ninrode passou a ser o falso
Messias, filho de Baal: o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, "a mãe e a criança"
ou a "Virgem e o menino" (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se
em objetos principais de adoração. Esta veneração da "virgem e o menino" espalhou-
se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias,
mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamavam-se Isis e Osiris, na
Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China,
Japão e Tibete encontra-se o equivalente, isso tudo muito antes do nascimento do
verdadeiro Messias, Jesus Cristo!
A árvore é sem dúvida um dos símbolos marcantes do Natal. Geralmente usa-
se um pinheiro; ele é iluminado com séries de lâmpadas minúsculas e coloridas,
munidas de um dispositivo que as faz acender e apagar intermitentemente.
Geralmente, uma estrela brilhante coroa essa árvore.
Trazendo para um período da história mais recente, várias lendas europeias
tentam explicar o motivo por que ela é usada como símbolo do Natal. Na verdade
essas lendas estão ligadas quase sempre ao fato de que algum povo da Europa
Central ou da Escandinávia adorava árvores. Sacrifícios eram feitos na Escandinávia
ao deus Thor, sempre ao pé de alguma árvore bem frondosa. A Enciclopédia Barsa
diz textualmente: "A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de S.
Bonifácio (cerca de 800 d.C.). Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho
sagrado de Odin (deus germânico, demônio das tempestades - observações do
autor), adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino".
Os povos da Escandinávia (região que compreende a Suécia e a Noruega)
outrora adoravam árvores. Quando se tornaram cristãos, fizeram das árvores de

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folhas duras (pinheiros, ciprestes, etc.) uma parte importante dos seus festivais
cristãos. Em outras palavras, um exemplo flagrante de simples transposição de
costumes pagãos para a igreja cristã evidencia de que não houve conversão total e
genuína, mas de que aquelas pessoas simplesmente "viraram cristãs" sem uma
profunda experiência com Jesus. O costume de decorar casas, igrejas, comércios, etc.
com festões e guirlandas de cipreste (ou imitações manufaturadas dele) começaram
nos tempos antigos.
Os romanos trocavam entre si ramos de árvores verdes como sinal de que
desejavam boa sorte, nas calendas (primeiro dia) de janeiro. Os ingleses tomaram
este costume emprestado para usá-lo durante as comemorações do Natal. Os alemães
provavelmente foram os primeiros a enfeitar as árvores de Natal. Eles decoravam as
suas árvores com estrelas, anjos, brinquedos, castanhas douradas e bolas envolvidas
em papéis brilhantes. Mais tarde eles acrescentaram lantejoulas e velas acesas. Esses
costumes foram copiados por outros povos europeus com pequenas modificações
antes de passarem para os Estados Unidos e daí ao Brasil e todo o resto do mundo.
O uso de árvores de Natal é costume emprestado das religiões pagãs da
Europa Medieval, e da Roma primitiva. Além disso, existe uma indicação bem clara
de que já na época de Jeremias os pagãos costumavam cortar árvores, trazê-las para
sua casa, enfeitá-las, e dessa forma exercerem uma espécie de culto pagão à natureza,
mais especificamente à árvore: “Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho das
nações, nem vos espanteis com os sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações.
Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos
do artífice, com machado. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o
firmam, para que não se mova” (Jeremias 10.2-4).
Podemos então constatar que um dos símbolos mais característicos do Natal,
da forma como é comemorado em nossos dias, é de origem pagã, e está
umbilicalmente ligado com a idolatria. O mesmo poderia dizer de outros costumes
natalinos, como o presépio. Segundo a tradição, ele foi introduzido no século XIII,
por São Francisco de Assis (Mt 15.3,6; Mc 7.8,9). Na Irlanda as pessoas deixam uma
vela acesa na janela, para iluminar o caminho do Menino Jesus na véspera de Natal,
como se não fosse Ele próprio a Luz do Mundo. A nossa conclamação é para que

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todos os genuínos cristãos deixem de lado os costumes pagãos, a fim de comemorar
o nascimento de Jesus como Ele gostaria que fosse comemorado.

Outros símbolos

Guirlanda

Guirlanda, grinaldas, festões e arranjos com folhagens nasceram com a


superstição de que heras, pinheiro, azevinho e outras plantas ofereciam proteção no
inverno contra bruxas e demônios. Seus ramos eram usados para afugentar a má-
sorte. Representa a mandala, um diagrama em círculo lembrando que a nossa vida é
um ciclo de nascimento e morte. Simbolizando a vida eterna e a paz, a guirlanda está
presente na decoração natalina atual. Diz antiga lenda que se as pessoas passarem
sob ela atrairá sorte para si. Ela é sinal de esperança e vida; sua fita vermelha
representa o amor de Deus que nos envolve, e as velas acesas, a fé e a alegria. Nesta
festa pagã uma guirlanda pendurada na porta de casa indica a presença do Menino
Jesus naquele lar.
Não há uma só conotação em relação ao nascimento de Jesus. A Bíblia nunca
anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu
nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. Só
existe uma guirlanda na Bíblia e esta foi feita por Roma, para colocar na cabeça de
Jesus no dia da sua morte. Não há outra guirlanda, a não ser esta de espinhos, feita
como símbolo de escárnio.

Sinos

As badaladas dos sinos de Natal representam a mensagem "Nasceu Jesus!".


Além disso, acredita-se que o som dos sinos possa afastar tudo de ruim e trazer boa
sorte.

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Velas ou luzes

Elas simbolizam Cristo, a luz do mundo, que devemos imitar. É uma tradição
nórdica. No início as famílias fabricavam artesanalmente suas velas usando a cera
pura fabricada por abelhas, conservando sua cor natural. A chama cintila, serpenteia,
atrai e ilumina nosso ser.

Pé de meia

Como já vimos, São Nicolau, precursor do Papai Noel, era de família rica e
ajudava os pobres. Na região onde morava havia três moças pobres, que por falta de
dote não conseguiam casar. São Nicolau jogou sacos de moedas pela chaminé de suas
casas, que seriam usadas como dote. Numa das casas, o saco de moedas caiu numa
meia que secava na lareira, nascendo o hábito de se colocar presentes no pé de meia.
Outra versão diz que o bispo São Nicolau não gostava de ser percebido quando
presenteava motivo pelo qual colocava os presentes nas chaminés das casas. As
crianças perceberam seu método e passaram a deixar ali suas meias. Hoje o costume
é usar meias ou botinhas com fins decorativos. São feitas de feltro, possuem
aplicações ou bordados e se tornaram um símbolo natalino.
Nós que nascemos num mundo cheio de costumes babilônicos, criados e
mergulhados nessas coisas toda nossa vida, fomos ensinados a reverenciar essas
coisas como sendo santas e sagradas. Nunca investigamos para ver de onde vieram -
se vieram da Bíblia ou da idolatria gentílica.
Causa-nos um choque conhecer a verdade. Alguns, infelizmente, ficam
ofendidos diante da pura verdade; porém Deus ordena aos seus fiéis ministros em
Isaías 58.1: "Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e
anuncia ao meu povo a sua transgressão".
A verdadeira origem do Natal encontra-se na antiga Babilônia. Está ligado à
apostasia organizada que mantém preso um mundo enganado por todos esses
séculos. É hora de sair da apostasia e de tamanho engano e astuta cilada de satanás.
O Natal (25 de dezembro) é uma mentira!

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João 8.13-16: "Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu dás testemunho de ti mesmo; o teu
testemunho não é verdadeiro. Respondeu-lhes Jesus: Ainda que eu dou testemunho de mim
mesmo, o meu testemunho é verdadeiro; porque sei donde vim, e para onde vou; mas vós não
sabeis donde venho, nem para onde vou. Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo. E,
mesmo que eu julgue, o meu juízo é verdadeiro; porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me
enviou"; João 8.30-32: "Falando ele estas coisas, muitos creram nele. Dizia, pois, Jesus aos
judeus que nele creram: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus
discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará"; João 8.40-47: "Mas agora
procurais matar-me, a mim que vos falei a verdade que de Deus ouvi; isso Abraão não fez. Vós
fazeis as obras de vosso pai. Replicaram-lhe eles: Nós não somos nascidos de prostituição;
temos um Pai, que é Deus. Respondeu-lhes Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, vós me amaríeis,
porque eu saí e vim de Deus; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Por que não
compreendeis a minha linguagem? é porque não podeis ouvir a minha palavra. Vós tendes por
pai o Diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e
nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere mentira, fala do
que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas porque eu digo a verdade, não me
credes. Quem dentre vós me convence de pecado? Se digo a verdade, por que não me credes?
Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso vós não as ouvis, porque não sois de
Deus".
No Egito sempre se acreditava que o filho de Isis (nome egípcio da "Rainha do
Céu") nascera em 25 de dezembro. O mundo pagão celebrava essa famosa data de
nascimento, na maior parte do mundo conhecido de então, muitos séculos antes do
nascimento de Cristo. O próprio Jesus, os apóstolos e a igreja nunca celebraram o
nascimento de Cristo em nenhuma época. Na Bíblia não há mandamento ou
instrução alguma para celebrar; todavia somos ordenados a lembrar sim de sua
morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida: I Co 11.24-26: “... e, tendo dado
graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em
memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este
cálice é o Novo Testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em
memória de mim”; Jo 13.14-17: “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis
também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz,
façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu
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senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Se sabeis essas coisas, bem-
aventurados sois se as fizerdes”.
O Natal é uma data depressiva para alguns; muitos ficam tristes nesta época,
pois não têm familiares com os quais possam se alegrar. Impõe-se uma situação que
não abrange a todos, como o dia das mães, dia dos pais, dia das crianças. Quando
celebramos a Páscoa, é dado a todos que creem em Jesus Cristo participar da mesa do
Senhor, para celebrar a morte e a ressurreição dEle.
Nossa maior festa é a Páscoa do Senhor, a qual celebramos todos os anos no
dia 14 de abril.

Dezembro 2015

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