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FENÍCIOS, HEBREUS

E PERSAS

Prof.ª Elisa Maria Gomide


6º Ano do Ensino Fundamental
CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE
Egípcia, mesopotâmica, fenícia e hebraica.
Civilização dos Fenícios
Os fenícios se destacaram como povos
aventureiros, e também por serem hábeis
navegadores e bons comerciantes, este Saiba Mais
último possibilitou o desenvolvimento de ¹Cidades
uma elite que em diversas cidades passou a independentes
dominar o poder político. em que cada
A denominação Fenícia deriva do grego uma tinha
Phoiníke terra das palmeiras. E o território entre outros,
fenício era formado por diversas cidades- seu governo e
Estado¹. sua forma de
governar.
2. Localização Geográfica

Os fenícios viveram na costa do Mediterrâneo, região entre


a Mesopotâmia e o Egito, numa faixa que se estendia entre
Ugarit, ao norte, e o Monte Hermon, ao sul. Parte do seu
território era de localização costeira.

Tal território atualmente corresponde à parte do Estado da


Síria e do Líbano. Em meio às cordilheiras Líbanos e
Antilíbanos, encontra-se o Vale do Bekaa, considerado um
dos escassos ambientes de solo fértil na região. Por isso os
fenícios descobriram no mar os recursos para sobreviver,
dedicando-se à pesca e ao comércio marítimo, sendo
considerados os maiores navegadores da Antiguidade.
Mapa e rotas de comércio dos
fenícios
Mapa atual do Líbano

Imagem: Mapa da Fenícia e rotas de comércio / Autor Desconhecido / Ras67 /


GNU Free Documentation License
3. Curiosidades e possíveis descobertas sobre os fenícios Entre
os estudiosos são discutidas diversas teorias sobre os povos
fenícios, mas uma aparece com mais frequência no material
didático.
Tal teoria, de acordo com o antigo historiador Heródoto, diz
que os fenícios originaram-se do Mar Vermelho, referido na
sociedade antiga como golfo Pérsico e Oceano Índico. Eles
foram os primeiros a contornar o continente africano, a
serviço do faraó Necao.
Outra teoria sugere que os fenícios tenham sido oriundos dos
referidos Cananitas, povos que teriam residido na Anatólia -
atual Turquia e o Egito.
Tiro, Biblos e Sidon
são consideradas como cidades importantes para a Fenícia.
Elas são apontadas como impulsionadoras da construção
de portos comerciais e colônias em praias distantes, tais
como: Cádiz, na Espanha, e Cartago, situada ao norte da
África.
Cartago foi a mais importante Colônia fenícia, e seu
desenvolvimento, um dos pontos para as guerras púnicas1
no período do Império Romano.
É importante destacar que os fenícios não fundaram um
Estado unificado, um reino, mas sim eram várias cidades-
estado, que costumeiramente os estudiosos denominam
de Fenícia.

1. Sucessivas batalhas entre romanos e cartagineses


iniciadas a partir de 264 a.C. e encerradas em 146 a.C.
4. Alfabeto fenício e seu legado
O alfabeto fonético criado pelos
fenícios tornou o ato de escrever mais
simples e rápido. Ele foi adaptado para
o alfabeto grego que, mais tarde, foi
adaptado para o alfabeto latino criado
pelos romanos. Na atualidade, muitas
línguas faladas são escritas utilizando
o alfabeto latino. Assim, pode-se dizer
que nossa língua e escrita têm suas
origens no alfabeto fonético dos
fenícios.
O que diferenciava o alfabeto fenício
dos outros?
O alfabeto fenício representava apenas
os sons, tornando a escrita mais fácil
1. Estrutura Social

A sociedade fenícia era dividida em estamentos (grupos


sociais de acordo com sua origem familiar), constituídos
hierarquicamente de sacerdotes, aristocratas, comerciantes,
homens livres e escravos.
Cada cidade tinha seu governante e cuidava de seus
interesses e negócios.
O monarca, cargo que era hereditário, era o que mais
ganhava e, quando vantajoso, praticava a política da boa
vizinhança, principalmente entre as cidades-estado fenícias.
A posição social era comumente relacionada diretamente
à riqueza.
Portanto, era assim a pirâmide social dos fenícios:

Aristocracia

Comerciantes

Camponeses

Escravos
6. Religião
Os fenícios eram politeístas, eles
adoravam diversas divindades,
que eram associadas aos astros,
à fertilidade e às forças da
natureza. As práticas religiosas
buscavam alcançar dos deuses,
progresso na vida.
No geral, cada cidade-estado
adorava seus próprios deuses e
cultuava-os nas suas cerimoniais
religiosas, feitas ao ar livre.
Imagem: Baal , Imagem: Estátua Costumavam fazer oferendas
Excavations of Claude
Schaeffer and Georges
de deusa / Marie- vegetais, às vezes oferecendo o
Chenet, 1934 / Jastrow / Lan Nguyen / Louvre
Louvre Museum / Domínio
Público
Museum / Domínio Público sacrifício de animais e homens.
7.Economia
A economia dos fenícios era baseada na pesca e na
agricultura para uma economia mercantil, haja visto a falta
de terras férteis da Fenícia, o que não possibilitava uma
produção agrícola capaz de suprir às necessidades da
população. Assim, a saída foi pelo comércio marítimo, e
suas rotas comerciais marítimas se alargaram pelo mar
mediterrâneo e colônias africanas.
Principais produtos fabricados pelos fenícios:
Os fenícios foram bons construtores de artefatos em
metalurgia, com destaque na construção naval e na produção
de tecidos.
Os fenícios foram também inventores da púrpura, corante-
produto cobiçado pelos reis e nobres de outros povos.
8. Arte
A arte fenícia não possui características exclusivas que a
diferenciam de seus contemporâneos. Isso se deve por ela ter
sido influenciada por diferentes culturas artísticas, como a do
Egito, da Grécia e da Assíria.
Os fenícios, em suas viagens, conheceram uma ampla
experiência artística e, assim, desenvolveram sua própria arte
com produções de pouca originalidade, com estilo e
aparência que carregam traços de características de
diferentes povos.

Imagem de arte fenícia

Imagem: Hanay / Creative Commons Attribution-


Share Alike 3.0 Unported
9. Declínio
Os fenícios conseguiram se destacar dentre as grandes
civilizações da antiguidade pelo seu potencial comercial e
marítimo, porém não conseguiram tornar-se um império coeso.
Assim, foram, ao longo da sua história, dominados por
outros povos, o que no início não incomodava, desde que não
afetasse o comércio.
Dessa forma, quando os persas, sob o comando de Ciro II,
apoderaram-se da Babilônia e dominaram as cidades fenícias,
não houve maiores conflitos. O povo fenício perdeu bastante
espaço; quando submetido ao poder dos persas, foi obrigado a
lutar contra os gregos e perdeu parte de sua frota e do controle
do mar.
OS HEBREUS

Imagem: Rembrandt / Public domain.


• A história do povo hebreu
chegou até nós por meio de
duas fontes: a Bíblia e a
Arqueologia.

•  O povo hebreu, também


conhecido por judeu ou
israelita, é o povo da
Antiguidade que possui o
maior e mais fiel número de
registros históricos, sendo a
Imagem: Underwood & Underwood / Creative Commons Attribution-
Share Alike 2.5 Generic license. Bíblia Sagrada sua fonte de
informação mais precisa e
auxiliadora no encontro de
vários achados
arqueológicos.
• As tribos dos hebreus chegaram à região da
PALESTINA antes de 2000 a.C..
• Essa região era habitada por vários povos,
entre eles: os filisteus, os moabitas, os edomitas,
os cananeus, os arameus... Vale ressaltar que o
povo hebreu é de origem semita, ou seja,
descendente de Sem, filho de Noé.
• Eles foram o primeiro povo a afirmar a fé em
um único Deus, a quem chamavam Jeová.
Eram, portanto, monoteístas.
• Deixaram seus registros na Bíblia, livro este que
Imagem: Autor
desconhecido / Public
é dividido em Antigo e Novo Testamento. Sua
domain.
religião é chamada de judaísmo e deu origem às
duas maiores religiões que existem atualmente:
cristianismo e islamismo.
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
A história política desse povo está dividida em três períodos:
• PATRIARCAS – nesse período, o povo era nômade e vagava
pela região do Oriente Médio, tendo como principais líderes
Abraão, Moisés e Josué.
A preocupação de Abraão, quando chegou à Palestina, era uma
nova cultura religiosa - monoteísta, que tinha por objetivo a
unidade dos hebreus.
Os hebreus acreditavam que Abraão
recebera de Jeová a promessa de uma
terra para o seu povo onde manasse
“leite e mel.”

Imagem: Julius Schnorr von Carolsfeld (1794–1872) 


/ Public domain
• Durante muito tempo, os hebreus se dedicaram à
agricultura e ao pastoreio naquelas terras. Porém, um
período de fome e seca fez os hebreus emigrarem para o
Egito, por volta de 1700 a.C.. Sob a liderança de Moisés,
por volta de 1250 a.C., ocorreu o êxodo, isto é, a fuga do
Egito e travessia do Mar Vermelho.

Imagem: Illustrators of the 1897 Bible Pictures and What


They Teach Us by Charles Foster / Public domain.
Depois da travessia do Mar Vermelho, os hebreus vagaram 40
anos pelo deserto, e, no monte Sinai, Moisés recebeu de
Deus a Tábua da Lei com os Dez Mandamentos que
determinavam a conduta e o procedimento de vida para os
hebreus.

Imagem: Autor
Imagem:  Tamerlan /.Public desconhecido / Public
domain. domain

Josué foi o sucessor de Moisés e com ele os hebreus chegaram


à Palestina, conquistando a cidade de Jericó. Depois de Josué,
não havia união entre as tribos. Seu governo patriarcal tendia
a segregar ao invés de agregar.
• REIS – foi o último período da organização militar.
Devido aos filisteus, as tribos de Israel acharam
melhor instituir a Monarquia. Os principais reis do
povo hebreu foram:
• Saul,
12 tribos de Israel
• Davi e Manassés Aser
Naftali Zebulom
• Salomão. Issacar Gade
Efraim Dã
Benjamim Rúben
Simeão Judá

Imagem: Translated by Kordas /  Creative


Commons Attribution-Share Alike 3.0
Unported license.
Como primeiro rei, Saul marcou
divisões entre as tribos de Judá que
ficavam ao sul e a de Israel que
ficava ao norte. Saul (1010 a 1006 a.
C.) lutou contra os filisteus.

Vale ressaltar que Israel e Judá


entraram em guerra, opondo os
partidários de Saul e as tribos de
Judá sob liderança de Davi, que
governou do ano 1000 a 962 a.C..

Davi conseguiu unificar as tribos


rivais, derrotou os filisteus, venceu
Imagem: Orazio Gentileschi/ Public domain.
os cananeus e estabeleceu a capital
do reino em Jerusalém.
•Após a morte do rei Davi, seu filho Salomão assume o trono e governa
com esplendor. Durante o seu governo, suas atividades comerciais com os
fenícios foram ampliadas. Estes, por sua vez, viviam junto ao Mar
Mediterrâneo. Salomão construiu uma fundição de cobre, um
porto e uma frota mercante; investiu em obras públicas como o
templo de Jerusalém, que foi dedicado a Jeová para guardar as
Tábuas da Lei . Segundo as Sagradas Escrituras, Salomão desposou
700 princesas e mais 300 concubinas.
Deve-se acrescentar que, durante o seu
governo, Israel conseguiu uma sólida
organização administrativa, porém
uma grave crise política assolou o
seu governo.
Imagem: Autor desconhecido / Public domain.
Com a morte do rei Salomão, os hebreus se
separaram e o reino foi dividido em Reino de
Israel e Reino de Judá.

O Reino de Israel, com


toda a instabilidade
política e religiosa,
desapareceu rapidamente,
enquanto que o Reino de
Judá conseguiu
sobreviver devido à
política externa.

Imagem: Kingdoms of Israel and Judah map / FinnWikiNo / Creative


Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported license.
• As razões dessa crise estão
voltadas para três pontos
interessantes:
1. revolta das outras tribos diante
da hegemonia da tribo de Judá;
2. descontentamento dos cultos
estrangeiros que se chocavam
com a religião tradicional;
3. revolta contra os altos impostos
cobrados ao povo.

Imagem:  Ash Crow, Original fresco :


Alphonse Le Henaff / Creative
Commons Attribution-Share Alike 3.0
Unported, 2.5 Generic, 2.0
Generic and 1.0 Generic license.
• O monoteísmo ético só se
consolidou com as mais
belas pregações dos
profetas Isaías, Oséias e
Amós.
• Além do clamor por
justiça ao órfão,
defendiam as viúvas, além
de reafirmar a crença na
vinda de um salvador para
libertar os hebreus para a Imagem: anonimus / Public domain.

vida eterna.
OS PERSAS
Localização geográfica da Pérsia

(1)

Imagem: The Department of History, United States Military Academy / Império Persa em 490 a.C. / Domínio
Público.
Localização e origens
• A antiga Pérsia estava localizada no território onde está o Irã
(Ásia).
• A sua ocupação iniciou-se em mais ou menos 5.000 a.C.
• Os persas antigos pertenciam ao grupo étnico dos indo-
europeus (ou arianos), eram brancos, de olhos e cabelos
escuros.
• Dois grupos se destacaram na ocupação do território persa: os
medos e os persas.
• Os medos ocuparam o norte e formaram um reino, o mesmo
fazendo os persas na parte sul.
• Os medos foram os primeiros a se estabeleceram, criando uma
demorada hegemonia sobre o território dominado pelos persas,
até que, no reinado de Astíages, Ciro, da família dos
Aquemênidas, derrubou o rei e unificou os dois reinos, no ano de
550 a.C.
História da Pérsia

• O termo “Pérsia” é originário de uma região do sul do Irã


conhecida como Persis ou Parsa.
• Posteriormente, por meio dos gregos, esse termo passou
a ser utilizado no mundo ocidental para designar toda a
planície iraniana.
• Os próprios iranianos a denominaram durante muito
tempo Irã, que significa ‘terra dos ários’. Em 1935, o
governo solicitou a utilização do nome Irã em vez de
Pérsia. 
Eventos
• Ciro dá início à expansão do (2)

império conquistando a

Xashaiar / Cyrus, o grande monumento no Sydney Olympic Park /


Imagem: Olympic_Park_Cyrus.jpg: Siamax, trabalho derivado de
Babilônia, em 539 a.C.
• Com a morte de Ciro, Cambises
passa ao governo da Pérsia e
conquista o Egito na batalha de

GNU Free Documentation License.


Pelusa.
• Dario sucede a Cambises e é
considerado por muitos
historiadores o verdadeiro
fundador do império.
Dario
(3)

• Dario I subiu ao trono em 521


a.C., ampliou as fronteiras
persas.
• Esmagou a revolta dos jônios
gregos na batalha de Maratona,
em 490 a.C.
• Organizou o Império.
• Criou as satrapias (províncias).
• Criou um sistema de moedas, o
dárico, primeira moeda
internacional.
• Criou um dos primeiros sistemas
de correios.
• Construiu estradas. Imagem: Vahidarbab / Inscrição de Dario I, o Grande,
Bisotoun. / GNU Free Documentation License.
Dario
• Criou um grupo de fiscais
conhecidos como “olhos e
ouvidos do rei”.
• Levou o império, que já
conquistara o Egito, a
Mesopotâmia, a Fenícia e a
Palestina, a uma guerra
desastrosa contra os gregos, as
Guerras Médicas (490 – 479 a.C.),
causadas pelo imperialismo persa
Imagem: Roodiparse / Tumba de Xerxes I em Naghsh-e na Ásia Menor.
Rostam, Iran. / Domínio Público.
Sociedade Persa
(5)

Imagem: Disponibilizada por Ginolerhino / GNU Free Documentation


• Assim como em outras civilizações da
Antiguidade, a sociedade persa estava
dividida em rígidas camadas sociais,
castas.
• As camadas mais elevadas possuíam
privilégios, mas também deveres.
• Os camponeses, embora livres, viviam
miseravelmente, eram muito explorados.
• Por último, vinham os escravos. A
sociedade era patriarcal, ou seja,

License.
dominada pelos homens.
Gráfico mostrando a divisão social da antiga
Pérsia

Re
i
Aristocratas,
sátrapas, nobreza,
grandes
comerciantes.

Pequenos comerciantes, artesãos e


soldados.

Os camponeses, considerados homens livres, formavam uma outra


classe social. Viviam miseravelmente, extremamente explorados,
eram obrigados a entregar quase tudo o que produziam para os
donos das terras.

Os escravos, prisioneiros de guerra, formavam um grupo numeroso, que


executava os trabalhos mais pesados na construção de palácios e obras
públicas.
Satrápias
Para melhor administrar o Império Persa, Dario resolveu
dividi-lo em províncias chamadas de satrapias, que eram
administradas pelos sátrapas (governadores).

(6)

Imagem: Achaemenid_Empire_ru.svg: Anton Gutsunaev, trabalho derivado de Uirauna / Creative Commons Attribution-Share
Alike 3.0 Unported license.
(7)
Os sátrapas possuíam um
imenso poder e governavam seus
territórios com relativa
autonomia, mas deviam recolher
tributos para o rei, além de
comandar as tropas e aplicar as
leis reais.
Por meio de medidas
normativas, editos e leis, a
administração imperial mantinha
o controle sobre as esferas da
atividade civil, religiosa e militar,
deixando os demais assuntos aos
cuidados dos sátrapas. Imagem: Alborzagros / Creative Commons Attribution-
Share Alike 3.0 Unported license.
Comércio e comunicações
• A formação do império colaborou
para a expansão do comércio
como uma atividade importante.
• Pelo território persa passavam
rotas de caravanas comerciais
ligando a Índia e a China ao mar
Mediterrâneo. Era a chamada
“rota da seda”.
• O comércio impulsionou a
indústria de tecidos de luxo,
joias, mosaicos e tapetes de rara
beleza.
• A comunicação entre as
Imagem: Nickmard Khoey / Creative Commons Attribution-
províncias foi melhorada pelas
Share Alike 2.0 Generic license. estradas. 
Economia

• A economia persa estava baseada


(9) principalmente na agropecuária,
no comércio, na criação de gado, e
na exploração de minérios.
• A agricultura funcionava graças à
irrigação com a utilização das
águas das montanhas.
• O dárico foi criada para servir
como moeda do império persa, é a
primeira moeda internacional da
História.
• Cunhada em ouro, estimulou o
comércio e, consequentemente, o
artesanato.
Imagem: Deflim / Moeda Persa Aquemênida: Ouro Daric,
cerca de 490 aC. / Domínio Público.
Exército

• O exército persa era um dos


mais organizados da
Antiguidade.

• Segundo Heródoto, os persas


eram educados, desde
crianças, com três
ensinamentos fundamentais:
não mentir, atirar com arco e
flecha, e montar.

• Possuíam uma tropa de elite


chamada de “Os Imortais” no
Imagem: Creator:Jean Chadrin / Cavaleiro arsácida realizando
exército. Era a guarda real que
um Tiro Arsácida. / GNU Free Documentation License. lutou nas Guerras Médicas.
Cultura

• Os persas incorporaram aspectos da cultura


mesopotâmica e egípcia.
• Escultura: função decorativa.
• Arquitetura: construção de palácios reais.

(11)

Imagem: Disponibilizado por Mschlindwein / Domínio Público.


Escrita

(12)
• A escrita persa era uma
adaptação da escrita
cuneiforme. Utilizada
para correspondências,
textos sagrados,
documentos
administrativos e editos
reais.
• A partir do período
correspondente à Idade
Média Ocidental, essa Imagem: Fotografado por Mike Peel, < www.mikepeel.net > / Cilindro ciro
do British Museum / Creative Commons - Atribuição - Partilha nos
forma de escrita foi Mesmos Termos 2.5 Genérica.

substituída pelo árabe.


Artes

Houve, entre os persas,


um grande desenvolvimento
nas artes. A escultura
decorativa, os baixo-relevo e
alto-relevo, e a utilização da
decoração das paredes dos
palácios com ladrilhos
esmaltados coloridos e

Imagem: Immortels / 4 of the Louvre Museum melophores, Museu


vistosos, dispostos, muitas
do Louvre / Creative Commons - Atribuição - Partilha nos Mesmos
Termos 2.0 Genérica. vezes, como em um mosaico.
(14)

Trabalho em metal
Os persas foram célebres
na utilização dos mais
diversos metais para
criação de joias, vasos e
outros objetos feitos em
ouro, prata, cobre, ferro, Imagem: Nickmard_Khoey / Uma carruagem dourada do
terouro Oxus, do Império Aquemênida Persa. Esse pedaço
raro da arte Aquemênida está localizado agora na coleção
etc. Persian Empire do British Museum / Creative Commons -
Atribuição - Partilha nos Mesmos Termos 2.0 Genérica.
Enormes taças de
metal eram
utilizadas
ritualisticamente
pelos persas como
símbolo de poder e
comunhão com o
sagrado.

Imagem: user:Rmashhadi / Heranças do Irã do Musée du


Louvre Iran. / Domínio público.
Escultura

Na escultura, (16)

destacaram-se na
produção de peças
naturalistas, figuras de
animais como touros,
mastins, leões e animais
míticos como grifos.
Utilizavam pedra, metais,
Imagem: Autor desconhecido / Rainha Iraniana

mármore. Persa, cerca de 500 aC / GNU Free Documentation


License.
HISTÓRIA – 6º ANO
Persas

(17)
Arquitetura

A arquitetura foi
responsável pela
construção de palácios
reais como os de Susã e de
Persépolis.
Construíram os famosos
pairidazes, que eram jardins
murados.

Imagem: Original uploader foi Marmoulak no en.wikipedia /


Fotografado por Mashouf Asana. / Creative Commons
Attribution-Share Alike 2.5 Generic license.
Cerâmica
(18)
A cerâmica persa alcançou
seu apogeu durante o período
arquemênida, tendo durante o
período sassânida a sua
continuidade.
Acredita-se que foi a partir
da Pérsia que a técnica do
esmaltado espalhou-se por
Imagem: Original uploader e criador foi Zereshk no
en.wikipedia / Vaso de cerâmica, quarto milênio aC. A
coleção Sialk do Tehran's National Museum of todo o Oriente Médio.
Iran . Foto por Zereshk / GNU Free Documentation
License.
Esmaltados

(19) Os persas
ornamentavam seus
palácios com
ladrilhos esmaltados,
que conferiam
grande beleza e
colorido aos
Imagem: Excavado por Roland de Mecquenem, fotografado por Jastrow /
Artista desconhecido, 510 aC, localizado no Louvre Museum / Domínio ambientes.
público.
• Muitas doutrinas religiosas se
destacaram ao longo do
desenvolvimento da civilização
Religião Persa.
• Duas grandes linhas de
convergência estão presentes
nas formulações religiosas dos
persas antigos: contribuições
assírio-babilônicas e arianas.
• O masdeísmo destaca-se,
tendo inclusive influenciado no
desenvolvimento do judaísmo
e, consequentemente, do
cristianismo.
Masdeísmo: religião do Irã antigo, revelada
ao profeta Zoroastro, e que admite dois
princípios: um, bom, deus de luz, criador, e o
outro, mau, deus das trevas e da morte, que
travam um combate decisivo para o destino
Imagem: Rafael Sanzio, fonte: Web Gallery of Art / The School of
Athens (detail), 1509 / Domínio público.
da humanidade.
Adoração ao fogo

• Primitivamente, as tribos
arianas atribuíam ao fogo um (21)
grande simbolismo religioso.
• O fogo estava relacionado à
iluminação e à purificação.
Por isso, eram chamados de
“adoradores do fogo”.
• “Aquele que comandava o
fogo” era um título real dado
ao imperador, aos príncipes,
às vezes, conferido,
excepcionalmente, a alguma
pessoa de grande destaque. Imagem: Baixo relevo mostrando a posse de Ardashir I / Fabien
Dany - www.fabiendany.com / Creative Commons - Atribuição -
• Os altares chamavam-se Partilha nos Mesmos Termos 2.5 Genérica.

“lugares do fogo”.
Moderno templo do fogo

Imagem: Criador e uploader: en:user:Maziart / Templo Principal do Fogo em Yazd, Irã / GNU Free Documentation License.
Os Magos
(23)

Imagem: Disponibilizado por Mac - thebiblerevival.com / A Visita dos Sábios /


• Os “magi” eram feiticeiros, bruxos,
videntes, sacerdotes, na antiga
região da Média, e formavam uma
corporação que procurava, através
do culto ao fogo, sua principal forma
de religião arcaica.
• Durante o período sassânida,
organizaram o masdeísmo oficial,
tornando-se um clero específico
estritamente ligado ao Estado e à
propagação do zoroastrismo no Irã
Ocidental.

Domínio público.
• Eram célebres como astrólogos.
Mitraísmo
• O mitraísmo é a mais antiga religião persa, anterior mesmo
ao zoroastrismo.
• Fundamentava-se no culto a Mitra e a Indra.
• Mitra, cujo nome quer dizer “contrato”, é a divindade das
manadas bovinas.
• Com o helenismo, essa religião se espalhará por outras
regiões do mundo antigo, tornando-se, em Roma, uma
religião de mistérios.
• O sacrifício de um touro (taurobolium) representava um
renascimento para o fiel.
• Acreditava-se que Mitra purificava os fiéis, salvando-os no
dia do juízo final.
• A grande festa de Mitra ocorria no dia 25 de dezembro,
depois do solstício do inverno, representando o
renascimento do sol invencível.
Ritos Funerários
• Nas antigas estepes da Ásia Central, era comum expor os
corpos para a putrefação, já que consideravam qualquer
outro meio uma forma de profanar os elementos naturais
como o ar, o fogo, a terra e a água.
• No período zoroastrista, passaram a cremar o corpo e
guardar as cinzas, com a autoflagelação dos parentes como
expressão de luto, muitas vezes de forma exagerada.
• Acreditavam que as almas passavam por uma ponte,
ascendendo aos céus após um julgamento final em que se
encontravam com o seu próprio eu, o mais profundo de sua
alma.
• A alma, chamada de daena, apresenta-se sempre sob a
forma feminina, e são os Amesha Spentas que separam as
boas das más.
Imagem: Maziart / Torres do Silêncio Zoroastrianas fora de Yazd, província de Yazd, Irã,
2004. / GNU Free Documentation License.
1 Copie o quadro a seguir no caderno e complete-o com informações sobre
os hebreus, os fenícios e os persas.

  Hebreus Fenícios Persas


Localização      

Principais      

cidades      

Atividades      

econômicas      

Organização      

política      

Principal
contribuição
   
.

cultural      

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