feriado celebrado principalmente nos Estados Unidos,
onde é chamado de Halloween. De onde vem o nome? O Halloween tem suas raízes não na cultura americana, mas no Reino Unido. Seu nome deriva de "All Hallows' Eve". "Hallow" é um termo antigo para "santo", e "eve" é o mesmo que "véspera". O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos, celebrado em 1º de novembro. Desde o século 18, historiadores apontam para um antigo festival pagão ao falar da origem do Halloween: o festival celta de Samhain (termo que significa "fim do verão"). O Samhain durava três dias e começava em 31 de outubro. Segundo acadêmicos, era uma homenagem ao "Rei dos mortos". Estudos recentes destacam que o Samhain tinha entre suas maiores marcas as fogueiras e celebrava a abundância de comida após a época de colheita. Em meados do século 8, o papa Gregório 3º mudou a data do Dia de Todos os Santos de 13 de maio - a data do festival romano dos mortos - para 1º de novembro, a data do Samhain. Não se tem certeza se Gregório 3º ou seu sucessor, Gregório 4º, tornaram a celebração do Dia de Todos os Santos obrigatória na tentativa de "cristianizar" o Samhain. Mas, quaisquer que fossem seus motivos, a nova data para este dia fez com que a celebração cristã dos santos e de Samhain fossem unidos. Assim, tradições pagãs e cristãs acabaram se misturando. Em 1845, durante o período conhecido na Irlanda como a "Grande Fome", 1 milhão de pessoas foram forçadas a imigrar para os Estados Unidos, levando junto sua história e tradições. Foi nos Estados Unidos que surgiu a tradição moderna de "doces ou travessuras". Há indícios disso em brincadeiras medievais que usavam repolhos, mas pregar peças tornou-se um hábito nesta época do ano entre os americanos a partir dos anos 1920. As brincadeiras podiam acabar ficando violentas, como ocorreu durante a Grande Depressão, e se popularizaram de vez após a Segunda Guerra Mundial, quando o racionamento de alimentos acabou e doces podiam ser comprados facilmente O Dia das Bruxas que conhecemos hoje tomou forma entre 1500 e 1800. Fogueiras tornaram-se especialmente populares a partir no Halloween. Elas eram usadas na queima do joio (que celebrava o fim da colheita no Samhain), como símbolo do rumo a ser seguido pelas almas cristãs no purgatório ou para repelir bruxaria e a peste negra. Igrejas de paróquias costumavam tocar seus sinos, às vezes por toda a noite. A prática era tão incômoda que o rei Henrique 3º e a rainha Elizabeth tentaram bani-la, mas não conseguiram. Este ritual prosseguiu, apesar das multas regularmente aplicadas a quem fizesse isso. Em sua "era moderna", o Halloween continuou a criar sua própria mitologia. Em 1964, uma dona de casa de Nova York chamada Helen Pfeil decidiu distribuir palha de aço, biscoito para cachorro e inseticida contra formigas para crianças que ela considerava velhas demais para brincar de "doces ou travessuras". Logo, espalharam-se lendas urbanas de maçãs recheadas com lâminas de barbear e doces embebidos em arsênico ou drogas alucinógenas.
Atualmente, o festival tem diferentes finalidades: celebra
os mortos ou a época de colheita e marca o fim do verão e o início do outono no hemisfério norte. Ao mesmo tempo, vem ganhando novas formas e dado a oportunidade para que adultos brinquem com seus medos e fantasias de uma forma socialmente aceitável.
Ele permite subverter normais sociais como evitar
contato com estranhos ou explorar o lado negro do comportamento humano. Une religião, natureza, morte e romance. Talvez seja este o motivo de sua grande popularidade. Estes bichanos foram domesticados ao longo dos tempos, mas as lendas e as histórias os mostram desde o antigo Egito acompanhando bruxas e deusas pelo seu poder divino. Eles eram considerados curandeiros e, caso falecessem, recebiam um grande ritual e depois eram guardados pelo seu dono. Já se fossem assassinados, o criminoso tinha como punição a morte. Porém com a caça as bruxas, a ligação entre gatos e bruxas gerou uma grande perseguição por serem vistos como malfeitores, principalmente os bichanos na cor preta, e eram acusados de terem pactos com forças malignas, ameaçados e muitas vezes condenados a serem queimados. Todos os acontecimentos ruins que ocorriam nas redondezas eram atribuídos a eles e, assim, sofriam intimidações e maus-tratos. O altar serve para ter um espaço fixo para fazer os feitiços, deixar velas acesas para pedidos e agradecimentos, fazer rezas e meditações. Para montar um altar é usado todos os objetos citados anteriormente e vai de gosto de cada um de como montar, não há uma regra. Pentagrama O pentagrama simboliza os quatros elementos da natureza mais a alma, então cada ponta simboliza a água, fogo, ar, terra e alma. O pentagrama é bastante usado nos livros das sombras e acessórios. Livro das sombras O livro das sombras é um livro que o praticante da bruxaria irá registrar todas as suas experiências com a magia, lá terá registros dos rituais e feitiços realizados, meditações, sonhos e tudo que esteja ligado ao mundo da bruxaria Guirlanda da morte (ano desconhecido) O anel de penas que abre essa matéria tem um vibe um pouco assustadora, certo? Pois ele é uma guirlanda que foi encontrada com um cheiro extremamente desagradável. Entre as penas que saltam aos olhos, haviam cabelos e até dentes velhos no objeto, cujo propósito era sinistro: ele era escondido na cama de uma pessoa para que ela supostamente adoecesse ou falecesse.
“Todo mundo pensava que havia comprado essa
guirlanda para me desfazer do meu marido”, escreveu uma historiadora inglesa em carta para um amigo que pedia que ela conseguisse um semelhante para ele fazer uma pesquisa (ao menos foi isso que ele disse...)
Maryam Fanni - Inimigas Naturais Dos Livros - Uma História Conturbada Das Mulheres Na Impressão e Na Tipografia (2022, Clube Do Livro Do Design) - Libgen - Li