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Crustáceos

Os crustáceos (no latim crusta, “crosta”) compõem um grupo (subfilo Crustacea) muito
diversificado, cuja maioria dos representantes são marinhos. Entre os mais conhecidos,
encontram-se os decápodes, com cinco pares de pernas locomotoras, representados por
camarão, lagosta, caranguejo, siri, pitu e paguro. Outros exemplos de crustáceos são o
tatuzinho-de-jardim, a baratinha-da-praia, as cracas e o krill. A existência de dois pares de
antenas diferencia os crustáceos dos demais artrópodes.
O corpo dos crustáceos é constituído por cefalotórax (cabeça e tórax fundidos) e ab-
dome. Os dois olhos pedunculados dos crustáceos são compostos, formados por unida-
des chamadas omatídios. Perto dos olhos, há dois pares de antenas, com função sensorial.
Do cefalotórax, saem longas pernas torácicas, que o animal usa para caminhar; o pri-
meiro e o segundo pares podem ser adaptados formando as quelípodes, que o animal usa
para proteção e captura de alimentos; as pernas abdominais, mais curtas e semelhantes
a remos, permitem nadar. Os camarões e as lagostas apresentam apêndices abdominais
terminais alargados, os urópodes (no grego ouras, “cauda”, e podós, “pés”), que, com uma
projeção chamada télson (no grego telson, “limite”), funcionam como lemes, orientando o
deslocamento e possibilitando a movimentação para trás.
Apresentam apêndices birremes (dois ramos presos a uma base, bifurcados), mas exis-
tem variações nesse plano básico. Em alguns casos, um apêndice pode perder um ramo e
tornar-se unirreme secundariamente.
Durante a cópula, em geral o macho utiliza apêndices modificados para transferir esper-
matozoides para a fêmea. Depois da fecundação, os ovos geralmente são incubados,
perma-
necendo aderidos à superfície ventral do corpo da fêmea, até a formação das larvas
nadantes,
que passam por várias fases, até que se convertam em adultos (desenvolvimento indireto).

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