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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO PEDRO II
REITORIA
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
DIRETORIA DE GRADUAÇÃO

CHAMADA INTERNA nº 002/2023 – DGRAD / PROEN

CREDENCIAMENTO DE DOCENTE PARA AS LICENCIATURAS INTEGRADAS


EM HUMANIDADES

A PRÓ-REITORA DE ENSINO torna pública, nos termos da presente Chamada, as normas e


os procedimentos necessários ao credenciamento de docentes para atuação nos cursos de
Licenciatura do Colégio Pedro II.

1. OBJETIVO

1.1. A presente Chamada tem como objetivo habilitar docentes para os Cursos de Licenciatura
em Ciências Sociais, Filosofia, História e Geografia, na função de Professoras/es Regentes.

2. VALIDADE

2.1 O presente credenciamento docente tem validade de 04 (quatro) anos contados a partir do
início da atividade docente, para as disciplinas que constam nos quadros 1, 2, 3, 4 e 5;

2.2 Concluídos os 4 anos de credenciamento, o(a) docente poderá ser recredenciado(a), desde
que devidamente referendado pelo(s) Colegiado(s) do Curso.

3. CAMPUS E TURNO
3.1. Todas as disciplinas obrigatórias dos Cursos de Licenciatura em Ciências Sociais,
Filosofia, História e Geografia são ministradas no campus Realengo II, no horário noturno.

3.2. Disciplinas optativas e eletivas e outras atividades acadêmicas, como extensões,


orientações e pesquisas poderão ser desenvolvidas em outro turno de trabalho, sempre em
correspondência com o Plano de Trabalho Docente (PTD) do/a professor/a.

4. DAS VAGAS

4.1. Os Cursos de Licenciatura em Ciências Sociais, Filosofia, Geografia e História oferecem


vagas para a função de Professor/a Regente, nas seguintes disciplinas semestrais:

QUADRO 1 – CIÊNCIAS SOCIAIS

Nº de 2024.1 2024.2 Requisitos


vagas

01 Sociologia da Estudos sobre Família Licenciatura em Ciências


Educação e Escola Sociais.

QUADRO 2 – GEOGRAFIA

Nº de 2024.1 2024.2 Requisitos


vagas

01 Metodologia e Prática Cartografia


Licenciatura em
em Pesquisa Geografia.
01 Estudos Decoloniais I Estudos Decoloniais II Licenciatura em
Geografia.
01* Optativa 1 Optativa 2 Licenciatura em
Geografia.

*Considerando o item 6.C da Chamada Interna, o(a) docente que se inscrever para o
credenciamento de disciplinas optativas do curso de licenciatura em Geografia deverá escolher
alguma disciplina optativa que conste no ementário do PPC ou elaborar uma ementa original.
Caso opte por elaborar uma ementa original, essa última deverá ser enviada juntamente com o
plano de ensino no momento da inscrição.
QUADRO 3 – FILOSOFIA

Nº de 2024.1 2024.2 Requisitos


vagas

01* Metafísicas Optativa II Licenciatura em Filosofia.

01 Filosofias Medievais Filosofias Antigas Licenciatura em Filosofia.

01 Filosofias Metodologia e Prática em Licenciatura em Filosofia.


Latinoamericanas Pesquisa

01 Teorias do Laboratório e Prática de Licenciatura em Filosofia.


Conhecimento Ensino em Filosofia I

01 Metodologia e Prática Laboratório de Prática Licenciatura em Filosofia.


de pesquisa em de Ensino em Filosofia
Filosofia II

01 Filosofias e Optativa III Licenciatura em Filosofia.


Diversidades

01** Estudos Decoloniais - Licenciatura em Filosofia.

Optativa I

*Considerando o item 6.C da Chamada Interna, o(a) docente que se inscrever para o
credenciamento de disciplina optativa do curso de licenciatura em Filosofia deverá escolher
alguma disciplina optativa que conste no ementário do PPC ou elaborar uma ementa original.
Caso opte por elaborar uma ementa original, essa última deverá ser enviada juntamente com o
plano de ensino no momento da inscrição.

** O par “Filosofias e Diversidades e Optativa I” corresponde a disciplinas ofertadas no sétimo


período do fluxograma da Licenciatura em Filosofia e ocorrem, portanto, no primeiro semestre
de cada ano letivo. O docente que optar por esse par de disciplinas atuará em regência durante
2 noites no primeiro semestre, sem prejuízo para outras atividades porventura realizadas na
licenciatura ao longo o ano letivo
QUADRO 4 – HISTÓRIA

Nº de 2024.1 2024.2 Requisitos


vagas

01 Estudos Decoloniais Estudos Decoloniais Licenciatura em História.


III IV

01 Laboratório de Prática Medievalidades Licenciatura em História.


em Ensino de História
III

01 História do Brasil II História da América Licenciatura em História.


Hispânica II

01 História da África III Mundo Licenciatura em História.


Contemporâneo I

QUADRO 5 – NÚCLEO COMUM

Nº de 2024.1 2024.2 Requisitos


vagas

01 OEB 1 – História da OEB 1 – História da Formação em Pedagogia


Educação Brasileira Educação Brasileira e/ou Licenciatura em
qualquer área do
conhecimento.

01 OEB 2 – Políticas OEB 2 – Políticas Formação em Pedagogia


Públicas e Gestão Públicas e Gestão e/ou Licenciatura em
Democrática Democrática qualquer área do
conhecimento.

01 Produção Textual em Produção Textual em Licenciatura em Letras.


Língua Portuguesa Língua Portuguesa
4.2. O(a) docente que se credenciar poderá, a depender da demanda dos cursos e anuência
prévia do docente, e desde que devidamente aprovado pelo Colegiado do Curso, assumir
outra(s) disciplina(s).

4.3. A atividade como Professor/a Regente será registrada no Plano de Trabalho Docente (PTD)
como:

a) atividade de ensino/regência na Licenciatura e sua correspondente manutenção, respeitando


o limite definido pelo departamento de origem e pelo RAD/PTD.

b) atividade de ensino/orientação a estudantes da licenciatura, respeitando o limite definido


pelo departamento de origem e pelo RAD/PTD;

c) atividade de pesquisa alocada no curso de licenciatura até o limite definido pelo


departamento de origem e pelo RAD/PTD;

d) atividade de extensão alocada no curso de licenciatura até o limite definido pelo


departamento de origem.

5. DOS REQUISITOS

5.1. Para participar da presente Chamada, a/o docente deve satisfazer as seguintes condições:

a) ser professor/a ativo/a do Colégio Pedro II, com regime de trabalho de 40 horas ou 40 horas
com dedicação exclusiva;

b) ter regência de turma da Educação Básica no Colégio Pedro II no período em que estiver
exercendo a regência nos cursos de Licenciatura, exceto nos casos previstos pelo RAD/PTD e
Regimento Geral das Licenciaturas.

c) ter Currículo Lattes atualizado nos últimos 90 (noventa) dias;

d) comprometer-se a seguir as normas e a organização do Regimento Interno das Licenciaturas.

6. DAS INSCRIÇÕES

6.1. Docentes interessadas/os deverão submeter inscrições através do e-mail da Diretoria de


Graduação (dgrad@cp2.g12.br), no período indicado no cronograma desta Chamada Interna,
anexando os seguintes documentos digitalizados (em formato PDF):

a) formulário de inscrição de Docente Regente nas Licenciaturas (Anexo I), devidamente


preenchido e assinado;
b) diplomas, no caso de graduação, mestrado e doutorado (para estes últimos, também será
aceito ata de defesa), e certificados, no caso de pós-graduações lato sensu e de pós-doutorado,
que comprovem a titulação;

c) Plano de Ensino para uma das disciplinas para a qual se inscreveu, relativa ao semestre
2024.1 ou 2024.2;

d) link do Currículo Lattes atualizado nos últimos 90 (noventa) dias;

e) documentos comprobatórios de experiência no magistério.

6.2. A documentação deve ser organizada, na ordem prevista no item 6.1. O e-mail que
encaminha a inscrição deve apresentar o assunto “CHAMADA INTERNA nº 002/2023–
DGRAD / PROEN”. Em seu corpo, a mensagem deve conter o nome completo da/o docente,
o número da matrícula SIAPE e o Departamento Pedagógico ao qual está vinculada/o.

6.3. Não é permitida complementação de documentos após efetuada a inscrição.

7. DA AVALIAÇÃO

7.1. O processo de credenciamento de docentes é conduzido pela Pró-Reitoria de Ensino /


Diretoria de Graduação.

7.2. As Bancas de Avaliação serão constituídas pelas Coordenações e docentes dos Cursos de
Licenciatura em Ciências Sociais, Filosofia, Geografia e História.

7.3. As propostas serão avaliadas de acordo com os seguintes critérios:

a) a coerência da formação acadêmica e da prática profissional do(a) candidato(a) em relação


aos objetivos e à(s) disciplina(s) pretendida(s);

b) a atuação docente e titulação.

c) a consonância entre o Plano de Ensino apresentado pelo(a) candidato(a) (6.1-c) e os objetivos


do curso.

7.4. É considerado apto(a) a integrar o corpo docente do curso de licenciatura o(a) candidato(a)
que obtiver maior quantidade de pontos em escala da 0 a 100, conforme barema no Anexo II.

8. DA CLASSIFICAÇÃO

8.1. As/Os docentes são classificadas/os em ordem de pontuação obtida, a partir dos critérios
apresentados.
8.1.1 A nota mínima para aprovação é 60,0 (sessenta) e as notas de cada candidatura submetida
a exame e avaliação gerarão registro como classificada/o ou não classificada/o.

8.2. Em caso de empate na pontuação total obtida, a Banca utilizará os seguintes critérios de
desempate:

a) maior pontuação no Plano de Ensino;

b) titulação mais alta;

c) maior tempo de magistério na educação básica;

d) maior tempo de magistério no ensino superior;

e) candidato mais velho(a).

8.3 De acordo com novas demandas de credenciamento para outras disciplinas a serem
ministradas nos cursos de licenciatura, pode haver um remanejamento da(s) disciplina(s)
ministrada(s) mediante consenso entre os(as) docentes envolvidos(as).

9. DOS RESULTADOS

9.1. A classificação final será divulgada no site do Colégio Pedro II, de acordo com o
cronograma desta Chamada Interna.

10. DO CRONOGRAMA

Atividade Período

Lançamento da chamada 13/12/2023

Inscrições 13/12/2023 até 06/02/2024

Divulgação das candidaturas homologadas 07/02/2024

Interposição de recursos 08/02/2024


Resultado dos recursos 09/02/2024

Resultado Final 12/02/2024

11. DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

11.1. Prescreve o direito a impugnar os termos dessa Chamada, aquela/e que não o fizer até o
penúltimo dia de inscrições.

11.2. Não terão efeito de recurso as impugnações feitas por aquelas/es que, em tendo aceitado
sem objeção, apontem, posteriormente ao julgamento, eventuais falhas ou imperfeições.

11.3. Dúvidas sobre a presente Chamada poderão ser encaminhadas à Diretoria da Graduação
do Colégio Pedro II.

11.4. Os casos omissos serão analisados pela Diretoria de Graduação / Pró-Reitoria de Ensino.
ANEXO I
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO PARA DOCENTE DE LICENCIATURA

(Chamada Interna nº 002/2023 – DGrad-PROEN - Credenciamento de Docentes para a


Licenciatura)

1. DADOS PESSOAIS

Nome:
Departamento de
origem/Siape:
Disciplina(s)
pretendida(s):
E-mail:

Telefone (com DDD): ( ) Celular: ( )

Regime de Trabalho: ( ) DE ( ) 40h Disciplina:

Campus de Lotação: Turno: ( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite


Complemento de
Turno:
Lotação:

2. TERMO DE RESPONSABILIDADE

Declaro que estou ciente das atribuições e responsabilidades da atuação à qual me


candidato, bem como declaro que satisfaço os requisitos listados da função para a qual
me inscrevo.

Rio de Janeiro, ____ de ___________________ de 202__.

__________________________________________________
Assinatura da/o docente
3. ANUÊNCIA DA COORDENAÇÃO GERAL DO DEPARTAMENTO

Declaro que a/o docente


________________________________________________ tem a anuência da
Coordenação Geral do Departamento_________________________ para atender
à presente Chamada Interna.

Rio de Janeiro, _____ de _______________________________ de 202__.

__________________________________________________
Assinatura do/a Coordenador/a Geral do Departamento
ANEXO II
Pontuação para seleção de docentes

Observação: Para fins de avaliação, o plano de ensino deve contemplar o programa do curso e
deve ser organizado distribuindo as atividades em 15 encontros de 4 horas semanais cada.

Organização e clareza 30 pontos


Plano de Coerência com a ementa
Ensino da disciplina e viabilidade 30 pontos
pedagógica
Especialização em área afim (2
pontos)
Especialização na área específica
(3 pontos)
Mestrado em área afim (5 pontos)
Titulação (cumulativo / Mestrado na área específica (7
máximo de 20 pontos) pontos)
Doutorado em área afim (10
pontos)
Avaliação
Doutorado na área específica (13
Curricular
pontos)
Pós-doutorado (3 pontos)
Magistério na educação básica
(1,5 ponto por ano / máximo de
15 pontos)
Experiência docente
Magistério no ensino superior –
(máximo de 20 pontos)
graduação e/ou pós-graduação (1
ponto por ano / máximo de 5
pontos)
ANEXO III – FORMULÁRIO DE RECURSO

(Chamada Interna nº 002/2023 – DGrad-PROEN - Credenciamento de Docentes para a


Licenciatura)

Nome da/o
candidata/o:__________________________________________________

Nº de inscrição: ______________________________

Justificativa da/o candidata/o – Razões da solicitação do recurso:


Rio de Janeiro, ____/____/20__

_______________________________________

Assinatura da/o candidata/o


ANEXO IV - EMENTAS DAS DISCIPLINAS OFERTADAS PARA
CREDENCIAMENTO

CIÊNCIAS SOCIAIS

DISCIPLINA: Sociologia da Educação


PRÉ-REQUISITOS: Não há
CARGA HORÁRIA: 90 horas
TEÓRICA: 60 horas
PRÁTICA: 30 horas
CRÉDITOS: 5
CÓDIGO: CS 022
EMENTA

A emergência da Sociologia da Educação. Os fundamentos da Sociologia da


Educação na perspectiva de seus primeiros pensadores. A educação como fato
social, processo social e reprodução das estruturas sociais. Poder, dominação
político-ideológica e prática pedagógica. A produção das desigualdades sociais e a
desigualdade de oportunidades educacionais. Análise macrossociológica e processos
microssociais. O paradigma da resistência e o cotidiano escolar. A contribuição
histórica para a educação no Brasil. A “nova Sociologia da Educação”: o
interacionismo simbólico e a etnometodologia. A educação e o debate sobre a pós-
modernidade e seus impactos no processo educacional. A Sociologia da Educação,
a Educação no Campo e os direitos educacionais de adolescentes e jovens em
cumprimento de medidas socioeducativas
OBJETIVOS

Indicar os fundamentos teórico-metodológicos da produção do conhecimento em


Sociologia da Educação;
Relacionar os principais paradigmas da Sociologia da Educação com as condições
conjunturais de sua emergência;
Analisar aspectos macro e microssociológicos da prática educativa;
Distinguir a ação política e os sistemas de dominação que permeiam a ação
educativa;
Analisar a emergência de novas questões no campo da educação e a perspectiva da
pós-modernidade
Analisar e debater a emergência da Educação no Campo e sua inserção na educação
brasileira.
METODOLOGIA

Aulas expositivas dialogadas, com discussão dos textos da bibliografia; Seminários


apresentados pelos(as) estudantes e coordenados pelo(a) professor(a) sobre os
textos da bibliografia, além de leituras e pesquisas, dentre outras escolhidas pelo(a)
professor(a).
SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Trabalhos, Seminários, Provas e outras escolhidas pelo(a) professor(a).


BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA
BAZON, Marina Rezende; SILVA, Jorge Luiz da; FERRARI, Renata Martins.
Trajetórias escolares de adolescentes em conflito com a lei. Educação em Revista,
Belo Horizonte, v. 29, n. 2, p. 175-199, 2013.
BOURDIEU, P. Reprodução cultural e reprodução social. In: BOURDIEU, P. A
economia das trocas simbólicas. 2. ed., São Paulo: Ed. Perspectiva, 1987, p. 295-
336.
DURKHEIM, E. Educação e sociologia. 9. ed., Rio de Janeiro: Ed. Melhoramentos,
s/d.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 36ª ed. rev. Campinas, São Paulo: Autores
Associados, 2003 (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo; v. 5).
TEIXEIRA, Anísio. Educação no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1976. Disponível
online.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DANDURAND, P. e OLLIVIER, E. Paradigmas perdidos: ensaio sobre a sociologia da


educação e seu objeto. Teoria & Educação, Porto Alegre, n. 3, p. 120-42, 1991.
DEROUET, Jean-Louis. A sociologia das desigualdades em educação posta à prova
pela segunda explosão escolar: deslocamento dos questionamentos e reinício da
crítica. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro: Anped/Autores Associados,
set./dez. 2005, n. 21, pp. 5-16.
MARX, K.; ENGELS, F. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Ed. Moraes,
1983. Disponível online.

DISCIPLINA: Estudos sobre Família e Escola


PRÉ-REQUISITOS: Não há
CARGA HORÁRIA: 75 horas
TEÓRICA: 45 horas
PRÁTICA: 30 horas
CRÉDITOS: 4
CÓDIGO: CS 026
EMENTA

Concepções e representações sobre a educação e o trabalho em diferentes classes


sociais; Escola, família e ressocialização; Educação não-formal; Estudos
antropológicos sobre família no Brasil: diferentes arranjos, valores e práticas; Estudos
antropológicos sobre a educação e a escola; Gênero, etnia e escolarização.
OBJETIVOS

• Refletir sobre a relação família-escola a partir de estudos etnográficos;


• Analisar os diferentes sentidos atribuídos à escolarização segundo gênero,
classe social, etnia e religiosidade;
• Refletir sobre os diferentes arranjos, valores e práticas que envolvem as
famílias no Brasil contemporâneo.
METODOLOGIA
Aulas expositivas dialogadas, com discussão dos textos da bibliografia; Seminários
apresentados pelos(as) estudantes e coordenados pelo(a) professor(a) sobre os
textos da bibliografia, além de leituras e pesquisas, dentre outras escolhidas pelo(a)
professor(a).
SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Trabalhos, Seminários, Provas e outras escolhidas pelo(a) professor(a).


BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA

ALBUQUERQUE, Eduardo Basto de. Estado e ensino religioso no Brasil. In: Encontro
Anual da Anpocs, 28, 2004, Caxambu. Anais... Caxambu, Anpocs, p. 1-19, 2004.
BAQUERO, Rute Vivian Angelo et al. Histórias de vida de jovens egressos de medidas
socioeducativas: entre a margem e a superação. Educação, Porto Alegre, v. 34, n. 3,
p. 341-350, 2011.
DAUSTER, T. Uma infância de curta duração: trabalho e escola. Cadernos de
Pesquisa, São Paulo, n. 82, p. 31-36, 1992.
LIMA, Andreza Maria de; MACHADO, Laêda Bezerra. Relação família-escola: o
estado da arte na pós-graduação brasileira. Eccos Rev. Cient. São Paulo, n. 46, p.
149-170, maio 2018.
SARTI, C. A família como espelho. São Paulo, Cortez, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DURHAM, E. A família operária: consciência e ideologia. Dados, v. 23, n. 2, 1980.


FONSECA, Cláudia. Quando cada caso não é um caso – pesquisa etnográfica em
educação. Revista da ANPED – SP, n. 10, jan./abr. 1999.
MARINHO, Fernanda Campos. Jovens Egressos do Sistema Socioeducativo:
Desafios à Ressocialização. 2013. 149 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social,
do Trabalho e das Organizações) – Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
FILOSOFIA

IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Metafísicas
PRÉ-REQUISITOS: não há
CARGA HORÁRIA: 60 HORAS
TEÓRICA: 60 horas
PRÁTICA: -
CRÉDITOS: 4
CÓDIGO: FL102

EMENTA

Ser e devir. Princípio, fundamento e causa. Essência e aparência. Universais.


Transcendentais. Verdade. Identidade e diferença. Transcendência e imanência.
Necessidade e contingência. Metafísica e ciência. Metafísica geral e metafísica
especial. Crise e crítica da metafísica. Metafísica e desconstrução. Metafísicas e
decolonialidade. Metafísicas/ontologias ameríndias, africanas e orientais. O ensino de
filosofia e as questões metafísicas.

OBJETIVOS

● Identificar, compreender e elaborar problemas e questões metafísicas;


● Identificar, compreender e elaborar conceitos no âmbito das
metafísicas/ontologias;
● Relacionar problemas metafísicos a conceitos elaborados para fazer frente a
tais problemas;
● Identificar, compreender e elaborar posições que utilizem conceitos e
respondam a questões metafísicas;
● Reconhecer os diferentes regimes discursivos presentes nas metafísicas.

METODOLOGIA

Aulas expositivas; seminários; leituras; pesquisas.


SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Seminários e dissertações, individuais e em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AQUINO, Tomás de. O ente e a essência. Petrópolis: Vozes, 2013.

ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Edipro, 2012.


HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes, 2012.

KOPENAWA, David e ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã


yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

KRIPKE, Saul. O nomear e a necessidade. Lisboa: Gradiva, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra,


2018.

HEGEL, Georg W.F. Ciência da lógica. 1. A doutrina do ser. Petrópolis, RJ: Vozes;
Bragança Paulista, SP: Editora Universitária São Francisco, 2016.

LEIBNIZ, Gottlieb. Discurso de metafísica e outros textos. São Paulo: Martins


Fontes, 2004.

MURCHO, Desidério. Metafísica. In: GALVÃO, PEDRO (org.). Filosofia: uma


introdução por disciplinas. Lisboa: EDIÇÕES 70, 2013, p. 45–97.

NUNES, Rodrigo. “O que são ontologias pós-críticas?”. In: Revista Eco-pós. Dossiê
Realismo Especulativo. v. 21, n. 2, 2018. p. 111-142. Disponível em:
https://revistaecopos.eco.ufrj.br/eco_pos/article/view/20492 (acesso em 05.07.2023)

IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Estudos Decoloniais I
PRÉ-REQUISITOS: não há
CARGA HORÁRIA: 60 horas
TEÓRICA: 60 horas
PRÁTICA: -
CRÉDITOS: 4
CÓDIGO: NC002

EMENTA
Colonização e colonialismos. Dedicada ao núcleo comum das diversas licenciaturas,
a disciplina almeja apresentar aos discentes diferentes modelos de colonização
territorial, ontológica e epistemológica produzidos ao longo da história do ocidente
branco patriarcal, possibilitando não só o desenvolvimento de uma percepção crítica
sobre as diversas experiências coloniais como também reconhecer distintas formas de
resistências e transformação das relações entre dominantes e dominados.
OBJETIVOS
• Compreender os diversos significados históricos e espaciais dos conceitos e
práticas de colonização e organização de sistemas coloniais.
• Analisar as relações sociais, políticas e econômicas estabelecidas nos mais
variados modos colonialismos,
• Observar as colonizações do ser e do saber como mecanismos fundantes dos
processos de subjugação em jogo nas práticas colonialistas.
• Estabelecer a perspectiva de como estas relações de poder foram
compreendidas e transformadas ao longo da história.

METODOLOGIA
Aulas expositivas, debates com base na bibliografia, exercícios e oficinas de produção
de texto.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Presença e participação, provas, trabalhos em grupos, seminários, elaboração de
ensaios, relatórios, trabalho de campo, artigos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala. Belo Horizonte: Letramento: Justificando,


2017.

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa: Sá da Costa Editora, 1978

MEMMI, Albert. O retrato do colonizado precedido do retrato do colonizador. Rio


de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MACEDO, José R. O pensamento africano no século XX. São Paulo:


Outras Ex-pressões, 2016.

FANON, Franz Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2018.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São


Paulo: Elefante, 2017.
IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Metodologia e Prática em Pesquisa
PRÉ-REQUISITOS: Não há
CARGA HORÁRIA: 75 horas
TEÓRICA: 45 horas
PRÁTICA: 30 horas
CRÉDITOS: 4
CÓDIGO: NC005

EMENTA
Ciência e conhecimento científico. O Método nas Ciências Sociais. Paradigmas
quantitativos e qualitativos. O desenho da pesquisa. Ética em pesquisa. Elaboração
de projetos de pesquisa.

OBJETIVOS

● Analisar diferentes formas de conhecimento.


● Refletir sobre as características, finalidades e dimensões da ciência.
● Apresentar os principais métodos das Ciências Sociais.
● Discutir criticamente os parâmetros éticos da pesquisa científica.
● Desenvolver competências para elaboração de projetos de pesquisa.

METODOLOGIA
Aulas expositivas. Produção de projetos e roteiros de pesquisa. Iniciação teórico-
prática às técnicas de pesquisa.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Provas formais individuais e/ou em grupos; testes orais e/ou escritos; Propostas de
pesquisa e intervenção prática; Oficinas; Elaboração de resumos, resenhas, artigos
científicos e/ou quaisquer outras indicadas pelo professor.
BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM
EDUCAÇÃO. Ética e Pesquisa em Educação: subsídios. Rio de Janeiro: ANPEd,
2019.
CHASSOT, Áttico Inácio. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna,
2004.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 5. Ed. Atlas: São Paulo, 2008.
YIN, R. K. Estudo de caso: Planejamento e Métodos 3a Edição; Porto Alegre:
Bookman, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e
documentação: referências - elaboração [NBR 6023]. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
CHALMERS, Alan F. O que é ciência afinal? Ed. Brasiliense: São Paulo, 1993.
PORTOCARRERO, Vera (Org.) Filosofia, História e Sociologia das Ciências:
abordagens contemporâneas. Editora Fiocruz: Rio de Janeiro, 2002.

IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Filosofias Antigas
PRÉ-REQUISITOS: não há
CARGA HORÁRIA: 60 horas
TEÓRICA: 60 horas
PRÁTICA: -
CRÉDITOS: 4
CÓDIGO: FL201
EMENTA
Apresentação e estudo das principais questões, escolas, autores e autoras do
pensamento da Antiguidade.
OBJETIVOS
• Identificar continuidades e rupturas entre o pensamentos mítico e filosófico na
Antiguidade.
• Compreender as múltiplas origens e/ou manifestações possíveis do
pensamento filosófico na Antiguidade.
• Compreender a relação entre a filosofia e a afirmação do que constitui o
princípio do todo.
• Desenvolver o entendimento do que é a filosofia através das questões
socráticas acerca do ser das coisas.
• Compreender o surgimento da filosofia de Platão a partir de sua relação com
os demais saberes e práticas do seu tempo (“física” pré-socrática, sofística,
poesia, história etc.).
• Identificar o impulso político do regime democrático para o surgimento do
pensamento sofístico.
• Analisar o pensamento aristotélico em suas continuidades e rupturas históricas
em relação a pensadores que o antecederam.
• Esclarecer a relação entre o caráter das escolas de pensamento helenístico e a
situação política da Grécia de seu tempo.
METODOLOGIA
Aulas expositivas permeadas por diálogos; seminários propostos aos alunes; leituras
feitas em sala e em casa; pesquisas sobre temas selecionados pelos alunes.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Seminários em aula e trabalhos feitos em casa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARISTÓTELES. Política. São Paulo: Edipro, 2019.

EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). São Paulo: Editora Unesp, 2002.

HADOT, Pierre. O que é filosofia antiga? São Paulo: Loyola, 2014.

KIRK, Geoffrey; RAVEN, J.E. Os filósofos pré-socráticos. Lisboa: Fundação


Calouste Gulbenkian, 2010.

PLATÃO. A República. São Paulo: Edipro, 2019.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Edipro, 2012.

HOMERO. Ilíada. São Paulo: Nova Fronteira, 2005.

PLATÃO. O Banquete. Belém: Editora UFPA, 2011. (Diálogos de Platão - Vol. 1)

PLATÃO. Fédon. Belém: Editora UFPA, 2011. (Diálogos de Platão - Vol. 1)


IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Filosofias Medievais
PRÉ-REQUISITOS: não há
CARGA HORÁRIA: 60 Horas
TEÓRICA: 60 horas
PRÁTICA: -
CRÉDITO: 4
CÓDIGO: FL302
EMENTA
Apresentação e estudo das principais questões, escolas, autores e autoras do
pensamento medieval.
OBJETIVOS
• Desenvolver uma abordagem crítica das questões, temas e conceitos centrais do
pensamento filosófico medieval.
• Caracterizar os elementos essenciais do que se entende por pensamento
medieval e seus pressupostos greco-romano-patrísticos.
• Identificar a multiplicidade de escolas filosóficas medievais em meio às
matrizes cristãs, judaicas e muçulmanas.

METODOLOGIA
Aulas expositivas, seminários e leituras orientadas.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Trabalhos individuais e seminários em grupos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AGOSTINHO, Santo. Confissões. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

AREOPAGITA. Pseudo-Dionísio. Teologia Mística. Rio de Janeiro: Mauad-X, 2021.

AQUINO, Tomás de. Suma teológica. Vol. I. São Paulo: Loyola, 2001.

ECKHART, Mestre. O livro da divina consolação e outros textos seletos. Bragança


Paulista: Editora universitária São Francisco, 2005.

GILSON, Etienne. O espírito da filosofia medieval. Trad. Eduardo Brandão. São Paulo:
Martins Fontes, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AQUINO, Tomás de. O ente e a essência. Petrópolis: Vozes, 2013.

DUBRA, Julio A. Castello. “Necessidade e contingência do efeito da causa primeira:


uma comparação entre Tomás de Aquino e Avicena”. In: doispontos, Curitiba, São
Carlos, vol.7, n.1, abril, 2010, p. 69-94. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.5380/dp.v7i1.20122 (consulta em 03.07.2023)
ESTÊVÃO, José Carlos. “Afinal, para que serve a Filosofia Medieval?”. In:
Cadernos de Filosofia Alemã. São Paulo, vol. 17, 2011. p. 13-30. Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/filosofiaalema/article/view/64835 (consulta em
03.07.2023)

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva, São


Paulo: Editora Elefante, 2017.

PICH, Roberto Hofmeister; CULLETON, Alfredo Santiago; STORCK. “Second


scholasticism and black slavery – some philosophical assessments.” In: Patristica et
Mediaevalia. Buenos Aires, vol. 36, 2015. p. 2-15. Disponível em:
http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/petm/article/view/7747 (consulta
03.07.2023)

IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Teorias do Conhecimento
PRÉ-REQUISITOS: não há.
CARGA HORÁRIA: 60 horas.

TEÓRICA:60 horas

PRÁTICA: -

CRÉDITOS: 4

CÓDIGO:FL401

EMENTA

Definição e tipos de conhecimento. Possibilidade do conhecimento e desafio cético.


Concepções fundacionistas do conhecimento. Natureza das ideias. Causalidade.
Conhecimento e cultura. Alternativas ao fundacionismo. Debates epistemológicos
contemporâneos.
OBJETIVOS
● Caracterizar diferentes modos de determinação do conhecimento (forma,
natureza, fontes e limites)
● Analisar de modo crítico os diferentes projetos de fundação do conhecimento,
bem como as vertentes que abandonam tais projetos
● Compreender as diversas correntes do ceticismo epistemológico
● Debater propostas antigas, modernas e contemporâneas sobre o problema da
possibilidade do conhecimento.
● Examinar atitudes e virtudes epistêmicas
● Discutir questões de política e poder relacionadas ao conhecimento e à
ignorância.
● Discernir discussões e problemas epistêmicos nas diferentes formas de
produção de saberes.

METODOLOGIA

Aulas expositivas; leituras; pesquisas; seminários.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Seminários e dissertações, individuais e em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FEYERABEND, Paul. Contra o Método. São Paulo: Editora Unesp, 2007.

GRECO, John; DOSA, Ernest (Orgs.). Compêndio de epistemologia. São Paulo:


Edições Loyola, 2012, p. 153–189.

PLATÃO. Teeteto. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005.

RUSSELL, Bertrand. Os Problemas da Filosofia. Lisboa: Edições 70, 2008.

TEIXEIRA, Célia. Epistemologia. In: GALVÃO, PEDRO (org.). Filosofia: uma


introdução por disciplinas. Lisboa: EDIÇÕES 70, 2013, p. 99–142.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BONJOUR, Laurence. “Conhecimento do mundo exterior, extraído de Epistemologia:


problemas clássicos e respostas contemporâneas”. In: BONJOUR, Laurence; BAKER,
Ann. Filosofia: textos fundamentais comentados. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
HUME, David. Investigação sobre o entendimento humano e sobre os princípios da
moral. São Paulo: Unesp, 2005.

MOORE, G.E. “A Refutação do Idealismo”. Trad. Marcos Amatucci. Synesis v. 7, n.


2, p. 166-188, jul/dez. 2015.

MOSER, P. et al. A Teoria do Conhecimento: uma introdução temática. São Paulo:


Martins Fontes, 2004.

IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Filosofias Latino-americanas.
PRÉ-REQUISITOS: não há
CARGA HORÁRIA: 90 horas
TEÓRICAS: 90 horas.
PRÁTICAS: -
CRÉDITOS: 6
CÓDIGO: FL504

EMENTA

Filosofia na América Latina ou Filosofia Latino-Americana? A questão da


universalidade e da regionalidade da filosofia. Geografia de saberes e poderes.
Possibilidade ou impossibilidade de se pensar uma certa unidade para o Continente
Latino-americano. Filosofia e questões latinoamericanas. História da Filosofia na
América Latina. Filosofia da Libertação. Etnofilosofia e a filosofia dos povos
originários das Américas. Filosofias decoloniais. Filosofia no Brasil.

OBJETIVOS

● Introduzir a polêmica histórica sobre a autenticidade da Filosofia na América


do Sul e Central.
● Refletir sobre a formação da cultura latino-americana e sobre o papel
desempenhado pela Filosofia neste processo.
● Identificar pluralidades e identidades nas filosofias desenvolvidas em diferentes
países latinoamericanos.
● Apreender questões latinoamericanas sob perspectiva filosófica.
● Ontologia e linguagem na filosofia latinoamericana.
● Identificar traços da colonialidade nas tradições filosóficas latinoamericanas.
● Conhecer algumas posturas contemporâneas da Filosofia na América Latina:
autores, autoras, temáticas.
● Conhecer e compreender a especificidade da Filosofia da Libertação.
● Analisar as perspectivas atuais do filosofar na América Latina.

METODOLOGIA

Aulas expositivas; seminários; leituras e discussões; pesquisas; estudos dirigidos,


trabalhos de campo, vídeos e debates etc.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Presença e participação, provas, trabalhos em grupos, seminários, elaboração de


ensaios, relatórios, trabalho de campo, artigos etc.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Alonso Bezerra de. “Pensamento latinoamericano e razão ocidental: A


contribuição crítica de Rodolfo Kusch”. REVISTA MUNDO E
DESENVOLVIMENTO, v. 6 n. 8, São Paulo, 2022.

DUSSEL, Enrique. Filosofia da Libertação na América Latina. São Paulo: Loyola,


1977.

GONZALEZ, Lélia. “A categoria político-cultural de amefricanidade”. Tempo


Brasileiro. Rio de Janeiro, Nº. 92/93 (jan./jun.). 1988b, p. 69-82.

RODRÍGUEZ, Simón. Inventamos ou erramos. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

SODRÉ, Muniz. Pensar Nagô. Petrópolis/RJ: Vozes, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, Eugênio Rezende de. “Leopoldo Zea e o movimento latino-americano


de História das idéias”. Varia história, 26 (43), Belo Horizonte, 2010, p. 267-282.

CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São


Paulo: Cortez, 2011.

PINTO, Simone Rodrigues; RAPOSO, Erivan. “Política Com Paixão. A Filosofia Da


Libertação De Enrique Dussel.” Revista de estudos e pesquisas sobre as Américas.
vol.8, n.2, Brasília, 2104, 164-180.
IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: Laboratório e Prática de Ensino em Filosofia I

PRÉ-REQUISITOS: não há

CARGA HORÁRIA: 75 Horas

TEÓRICA: -

PRÁTICA: 75 horas

CRÉDITOS: 4

CÓDIGO: FL701

EMENTA
Planejamento, elaboração e avaliação do processo de ensino-aprendizagem.
Relacionamento professor-aluno. Diferentes tipos de avaliações. Filosofar e ensinar a
filosofar. O tensionamento da historicização no ensino da filosofia. Posicionamento
crítico e contextualizado da prática educativa e do papel do educador na sociedade
brasileira. Currículo, cânone filosófico e colonialidade. A transposição didática no
campo da filosofia. O trabalho com o texto filosófico. A leitura filosófica de textos e
recursos não filosóficos.

OBJETIVOS

Objetivos esperados com a disciplina ofertada


● Desenvolver os fundamentos teórico-conceituais para o exercício do pensamento
crítico sobre teorias e práticas pedagógicas, visando uma formação docente
consciente, autônoma e socialmente responsável.
● Vivenciar atividades de planejamento, execução e avaliação das atividades
docentes, conciliando teoria e prática e desenvolvendo uma visão crítica e
contextualizada da prática pedagógica em Filosofia.
● Compreender e criticar a construção do currículo em filosofia, tensionando a
violência do cânone filosófico.
● Analisar a fundamentação teórica e a aplicação prática, em nossa realidade
educacional, de diferentes experiências de ensino.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, seminários, leituras orientadas e oficinas.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Trabalhos individuais, elaboração de planos de aula e de cursos, apresentações de
aulas, projetos, seminários, elaboração de materiais didáticos, instrumentos de
avaliação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CEPPAS, Filipe; OLIVEIRA, Paula R.; SARDI, Sérgio (orgs.). Ensino de filosofia:
formação e emancipação. Campinas: Editora Alínea, 2009.

CERLETTI, Alejandro. Ensino de filosofia como problema filosófico. Tradução de


Ingrid Müller Xavier. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

KOHAN, Walter Omar (org). Ensino de filosofia: perspectivas. Belo Horizonte:

Autêntica, 2013(b), 2ª edição.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São


Paulo: Ed. WMF; Martins Fontes, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

GOTO, Roberto; SILVEIRA, Renê J. T. (Orgs.). Filosofia no ensino médio: temas,


problemas e propostas. Coleção Filosofar é Preciso. São Paulo: Loyola, 2007.

LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 2011.

SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez,


2008.

RODRIGO, L. M. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino médio.


Campinas, SP: Autores Associados, 2009.

IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: Filosofias e Diversidades

PRÉ-REQUISITOS: não há

CARGA HORÁRIA: 60 horas


TEÓRICA: 60 horas

PRÁTICA: -

CRÉDITOS: 4

CÓDIGO: FL702

EMENTA

Cisheteronormatividade e Patriarcado; Gênero e performatividade de gênero;

Corpos normativos e corpos contra-hegemônicos; Racialidades e poder;

Relações interraciais. Processos de formação de subjetividade; Ontologia material.


Etarismo.

OBJETIVOS
·Identificar construções históricas do conceito de gênero;
· Problematizar a noção de corpo em intersecção com as noções de raça,
gênero e sexualidade, idade e território.
· Avaliar práticas pedagógicas ocidentais em sua relação com a diversidade
de corpos.
· Identificar a constituição das subjetividades a partir do viés da ontologia
material.
METODOLOGIA aulas expositivas; seminários;
leituras; pesquisas.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Presença e participação, provas, trabalhos em grupos, seminários, elaboração de ensaios,


relatórios, trabalho de campo, artigos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de


Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

HOLANDA, Heloísa Buarque de (Org.). Pensamento Feminista: conceitos


fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar Boitempo, 2019.

HOLANDA, Heloísa Buarque de (Org.). Pensamento Feminista brasileiro: formação e


contexto. Rio de Janeiro: Bazar Boitempo, 2019.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva, São


Paulo: Editora Elefante, 2017.

LOURO, Guacira (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte:


Autêntica, 2000.

IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia
PRÉ-REQUISITOS: não há
CARGA HORÁRIA: 75 Horas
TEÓRICA: 45 horas
PRÁTICA: 30 horas
CRÉDITO: 4
CÓDIGO: FL604
EMENTA
A importância das diretrizes metodológicas para o estabelecimento da pesquisa
filosófica; A pluralidade metodológica da filosofia é oriunda da diversidade de correntes
filosóficas; Relações entre os métodos filosóficos e o métodos empregados pelas ciências
humanas e naturais; Formulação de problemas, estruturação de conceitos e
argumentação; Estruturação das fontes bibliográficas: pesquisas em fontes filosóficas e
diálogos com fontes de diferentes saberes; Construção de resumos, projetos e trabalhos
monográficos em seus aspectos formais e de conteúdo.
OBJETIVOS

• Reconhecer as diferentes correntes metodológicas da filosofia


• Relacionar diferentes metodologias com as estratégias filosóficas de
investigação
• Formular problemas, conceitos e argumentos
• Estabelecer fontes capazes de articular diferentes saberes ou campos temáticos
• Construir trabalhos acadêmicos, tais como resumos e monografias.
METODOLOGIA

Aulas expositivas; seminários; leituras; pesquisas.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Seminários, avaliações escritas individuais e provas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FEYERABEND, Paul. Contra o método. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves


Editora, 1977.

FOLSCHEID, D.; WUNENBURGER, J-J. Metodologia Filosófica. São Paulo: Martins


Fontes, 1997.

GADAMER, Hans-Georg. Os traços fundamentais de uma teoria da experiência


hermenêutica, IN: Verdade e Método. Vol I. Petrópolis: Editora Vozes,1997, pp. 344-
482.

___________________. Verdade e Método. Vol. II. Petrópolis: Editora Vozes,1997.


(Segunda Parte, cap. 2)

PERELMAN, Chaim; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da Argumentação: a


nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KUHN, T. A Estrutura das Revoluções Científicas. Trad. Beatriz Vianna Boeira e Nelson
Boeira. 7ª. Ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2007.

RUSSELL, Bertrand. Os Problemas da Filosofia. Lisboa: Edições 70, 2008.

VAN FRAASEN, Bas. A imagem científica. Trad. Luiz Henrique de Araújo Dutra. São
Paulo: Editora UNESP: Discurso Editorial, 2007.
IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: Laboratório e Prática de Ensino em Filosofia II

PRÉ-REQUISITOS: Laboratório e Prática de Ensino em Filosofia I

CARGA HORÁRIA: 90 horas

TEÓRICA: -

PRÁTICA: 90 horas

CRÉDITOS: 3

CÓDIGO: (FL801)

EMENTA
Participação nas atividades do ensino de filosofia, em toda sua envergadura, através
da docência compartilhada. Orientações e troca de saberes sobre o estágio
supervisionado. Análise, crítica e criação de metodologias de ensino.
Conhecimento de diferentes contextos socioculturais na prática docente.

OBJETIVOS
· Realizar a docência compartilhada, em parceria com as escolas campos
de estágio.
· Desenvolver as habilidades de preparação de aulas, planejamentos,
avaliações e regência.
· Analisar criticamente a prática docente e desenvolver situações didáticas
distintas dos modelos canônicos de ensino.
· Propiciar uma visão abrangente das distintas realidades sociais que
contextualizam a prática docente.
· Promover e discutir práticas educativas externas ao ambiente escolar.

METODOLOGIA
Aulas expositivas, seminários, leituras orientadas, oficinas, docência
compartilhada.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Seminários, planos de curso e de aulas, relatório, relatos de experiências orais e


escritos, conduções de atividades em classe, elaboração de materiais didáticos e
instrumentos de avaliação. Prova de aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FLOR DO NASCIMENTO, Wanderson; BOTELHO, Denise. Colonialidade e


Educação: O currículo de filosofia brasileiro entre discursos coloniais. Revista Sul-
Americana de Filosofia e Educação. Número14: maio-out/2010, p.66-89.

GALLO, Silvio. Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino


médio. Campinas: Papirus, 2012.

KOHAN, Walter O. Filosofia: o paradoxo de ensinar e aprender. Belo


Horizonte: Autêntica, 2009.

MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a


Wittgenstein. 4ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

NOGUERA, Renato. O ensino de Filosofia e a lei 10639. Rio de Janeiro: Pallas,


2014.

TOMAZETTI, Elisete (org.). Ensino de filosofia: experiências, problematizações e


perspectivas. Curitiba: Appris, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, D. J. A filosofia no ensino médio: ambiguidades e contradições na LDB.
Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2002. – (Coleção educação
contemporânea).

CÁRDENAS, Luz Gloria; RESTREPO, Carlos Enrique (Ed.). Didácticas de La


Filosofía. Experiencias, instrumentos y métodos. Vol. 2. Bogotá: San Pablo,
2012.

CERLETTI, Alejandro. O ensino de filosofia como problema filosófico. Belo


Horizonte: Autêntica, 2009.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

FLOR DO NASCIMENTO, Wanderson. Outras vozes no ensino de filosofia: O


pensamento africano e afro-brasileiro. Revista Sul-Americana de Filosofia e
Educação. Número 18: maio-out/2012, p. 74-89.

FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro:
Paz e Terra,1984.

HORN, Geraldo Balduino. Ensinar filosofia. Pressupostos teóricos e


metodológicos. Ijuí/RS: Ed. Unijuí, 2009.

IMBERNÓN, Francisco. La formación y el desarrollo


profesional del profesorado: hacia uma nueva cultura profesional.
Barcelona: Graó,1994.

LORIERI, Marcos Antonio. Filosofia: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez,


2002. Coleção Docência em Formação.
GEOGRAFIA

DISCIPLINA: METODOLOGIA E PRÁTICA EM PESQUISA

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CARGA HORÁRIA: 75 horas

TEÓRICA: 45 horas

PRÁTICA: 30 horas

CRÉDITOS: 4

CÓDIGO: NC 005

EMENTA

Ciência e conhecimento científico. O problema do método. O método nas Ciências


Humanas. Pesquisas quantitativas e qualitativas. Teoria e prática em pesquisa.
Problemas éticos na pesquisa científica. Metodologia de pesquisa em decolonialidades.
Pesquisa em educação básica.

OBJETIVOS

● Analisar a relação entre produção de conhecimento e método.

● Refletir sobre as características, finalidades e dimensões da ciência.

● Apresentar os principais métodos das Ciências Humanas.

● Discutir criticamente os possíveis parâmetros éticos da pesquisa científica.

● Desenvolver habilidades para elaboração de projetos de pesquisa.

METODOLOGIA

Aulas expositivas. Produção de roteiros de pesquisa. Iniciação teórico-prática às


técnicas de pesquisa.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Provas formais individuais e/ou em grupos; testes orais e/ou escritos; Propostas de
pesquisa e intervenção prática; Oficinas; Elaboração de resumos, resenhas, artigos
científicos e/ou quaisquer outras indicadas pelo professor.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM


EDUCAÇÃO. Ética e Pesquisa em Educação: subsídios. Rio de Janeiro: ANPEd, 2019.
Disponível em:
https://www.anped.org.br/sites/default/files/images/etica_e_pesquisa_em_educacao_-
_isbn_final.pdf

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e


documentação: referências - elaboração [NBR 6023]. Rio de Janeiro: ABNT, 2018.
Disponível em:
https://www.ufpe.br/documents/40070/848544/abntnbr6023.pdf/092b145a-7dce-
4b97-8514-364793d8877e.

BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a Aprender: Introdução


à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 2011.

FEYERABEND, Paul. Contra o Método. São Paulo: UNESP, 2011.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia Científica. 5.


Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

LOUSADA, Eliane Gouvêa e ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Planejar gêneros


acadêmicos: escrita científica, texto acadêmico, diário de pesquisa, metodologia. São
Paulo: Parábola Editorial, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FERREIRA, Norma Sandra De Almeida. As pesquisas denominadas “Estado da


Arte”. Revista Educação e Sociedade, n. 79. p. 257-272, 2002. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/es/a/vPsyhSBW4xJT48FfrdCtqfp/abstract/?lang=pt

GALERA, Joscely Maria B. Epistemologia e conhecimento científico: refletindo sobre


a construção histórica da ciência através de uma docência investigativa. Tecnologia &
Humanismo. V. 21, nº 33. Curitiba: UTFPR, 2º sem. 2007, p. 96- 106. Disponível em:
https://periodicos.utfpr.edu.br/rth/article/view/6432

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de


Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2003.

SEVERINO, Joaquim Antônio. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,


2003.

DISCIPLINA: CARTOGRAFIA

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CARGA HORÁRIA: 75 horas

TEÓRICA: 45 horas

PRÁTICA: 30 horas

CRÉDITOS: 4

CÓDIGO: GE 004

EMENTA

História da Cartografia. As diferentes concepções da Cartografia atual. A


compreensão da superfície terrestre através da leitura, análise e interpretação de
documentos cartográficos. Projeções cartográficas. A Cartografia na Geografia:
fenômenos geográficos e suas representações gráficas e cartográficas. A Cartografia
na sala de aula. O Atlas como recurso didático de referência. A Cartografia digital no
ensino da Geografia. A Cartografia sob uma perspectiva inclusiva.
OBJETIVOS

● Compreender os fundamentos teóricos das diferentes representações gráficas


da superfície terrestre.

● Promover a Cartografia sob uma perspectiva inclusiva, através da utilização,


análise e elaboração de mapas táteis.

● Analisar, extrair informações, manipular e elaborar documentos cartográficos.

● Ampliar e aprofundar os princípios cartográficos para a sua aplicação em


situações-problema na Geografia.

● Compreender a Cartografia como um mecanismo didático e eficaz de


transmissão das transformações ocorridas no Espaço Geográfico,
fundamental no ensino da Geografia Escolar.

● Desenvolver práticas pedagógicas de Cartografia Decolonial.

METODOLOGIA

Aulas expositivas dialogadas, debates com base na bibliografia, oficinas de material


didático.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Trabalhos, Seminários, Provas e outras escolhidas pelo professor.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA

ALMEIDA, R. D. de. Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto, 2010.

FITZ, P. R. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos. 2008.

FONSECA, F. P. e OLIVA, J. Como eu ensino Cartografia. São Paulo: Melhoramentos,


2013.

MENEZES, P. M. L. de. FERNANDES, M. do C. Roteiro de Cartografia. São Paulo:


Oficina de Textos, 2013.
SOUZA, J. G. de; KATUTA, A. M. Geografia e conhecimentos cartográficos: A
cartografia no movimento de renovação da Geografia brasileira e a importância do
uso de mapas. São Paulo: UNESP, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, R. D. Ensino de Cartografia para Populações Minoritárias. In: Boletim


Paulista de Geografia. AGB, São Paulo, p.111-129, 2007.

ALMEIDA, R. D. (org.). Novos rumos da cartografia escolar: currículo, linguagem e


tecnologia. São Paulo: Contexto, 2011.

FREITAS, M. I. C.; VENTORINI, S. E. Cartografia Tátil: orientação e mobilidade às


pessoas com deficiência visual. Jundiaí – SP, Paco Editorial, 2011.

BRASIL, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Meu 1º atlas. Rio de Janeiro:


IBGE, 2012.

CASTELLAR, S. M. V. A formação de professores e o ensino de Geografia. Terra Livre,


São Paulo, n.14, p.48-55. 1999.

CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (org). Geografia: conceitos


e temas. 3.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

CARLOS, A. F. A. (Org.). A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto. 1999.

OLIVEIRA, L. de. O estudo metodológico e cognitivo do mapa. Rio Claro, 1977. Tese
(Livre-docência) - Universidade Estadual Paulista, 2009.
DISCIPLINA: ESTUDOS DECOLONIAIS 1

PRÉ-REQUISITOS: não há

CARGA HORÁRIA: 60 horas

TEÓRICA: 60 horas

PRÁTICA: -

CRÉDITOS: 4

CÓDIGO: NC 002

EMENTA

Colonização e colonialismos. Dedicada ao núcleo comum das diversas licenciaturas, a


disciplina almeja realizar um percurso geohistórico capaz de apresentar ao discente o
universo distinto das primeira, segunda e terceira moderno-colonialidades e seus
diferentes modelos de colonização e dominação produzidos ao longo da História,
possibilitando não só o desenvolvimento de uma percepção crítica sobre as diversas
experiências coloniais como também conhecer distintas formas de resistência e
transformação das relações entre dominantes e dominados.

OBJETIVOS

● Analisar as relações sociais, políticas e econômicas estabelecidas pelo


colonialismo, de forma a compreender a perspectiva de poder por eles
gerados, bem como as formas de resistência (decolonialidade) e sua presença
nas ciências humanas.

● Compreender os significados históricos e geográficos dos conceitos e práticas


de colonização e organização de sistemas coloniais.

● Perceber as colonialidades do ser, do saber, do território e da natureza como


mecanismos fundantes dos processos de subjugação em jogo nas práticas
colonialistas.

● Discutir elementos que evidenciam formas decoloniais presentes nos debates


acadêmicos da Geografia e de outras ciências humanas.
● Dialogar com as noções decoloniais na educação formal escolar e na formação
docente.

METODOLOGIA

Aulas expositivas dialogadas, com discussão dos textos da bibliografia; Seminários


apresentados pelos(as) estudantes e coordenados pelo(a) professor(a) sobre os textos
da bibliografia, além de leituras e pesquisas, dentre outras escolhidas pelo professor.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Trabalhos, Seminários, Provas e outras escolhidas pelo professor.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA

CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato.
(Orgs.). Geografia: conceitos e temas. 7ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. 1ª ed. São Paulo: Ubu, 2007.

HARVEY, David. O novo imperialismo. Rio de Janeiro: Loyola, 2005.

HAESBAERT, Rogério. Território e descolonialidade: sobre o giro


(multi)territorial/de(s)colonial na “América Latina”. 1a ed. - Ciudad Autónoma de
Buenos Aires: CLACSO; Niterói: Programa de Pós-Graduação em Geografía;
Universidade Federal Fluminense, 2021. In: https://biblioteca-
repositorio.clacso.edu.ar/bitstream/CLACSO/15723/1/Territorio-decolonialidade.pdf

SILVA, Alcinéia de Souza; SUESS, Rodrigo Capelle. A perspectiva decolonial e a


(re)leitura dos conceitos geográficos no ensino de Geografia. In: Geografia, Ensino e
Pesquisa, vol. 23. 2019. Acesso em
https://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/35469
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDERSON, P. Passagens da Antiguidade ao feudalismo. São Paulo: Brasiliense,


1987.

LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais.


Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires, Colección Sur Sur, 2005. Disponível em:

Disponível em: https://www.clacso.org.ar/libreria-


latinoamericana/buscar_libro_detalle.php?campo=titulo&texto=a colonialidade do
saber&id_libro=164

MACEDO, José Rivair. O pensamento africano no século XX. São Paulo: Outras
Expressões, 2016.

DISCIPLINA: ESTUDOS DECOLONIAIS 2

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CARGA HORÁRIA: 60 horas

TEÓRICA: 60 horas

PRÁTICA: -

CRÉDITOS: 4

CÓDIGO: NC 004

EMENTA

Desenvolvimento da perspectiva decolonial na América Latina. Novas epistemologias


do sul e globalização. Multiculturalismo e Interculturalidade crítica. A educação no
contexto intercultural. Ensino decolonial de Geografia. Lutas e experiências
decoloniais na América Latina. Formação socioespacial no Brasil e na América Latina.
OBJETIVOS

● Discutir os fundamentos de uma educação decolonial, do multiculturalismo e


do ensino de Geografia decolonial.

● Debater as noções de pedagogia decolonial e interculturalidade crítica nas


dimensões da identidade e da diferença.

● Analisar a problemática da educação intercultural no contexto latino-


americano.

● Reconhecer e discutir experiências de lutas anticoloniais e decoloniais na


América Latina em suas múltiplas territorialidades.

METODOLOGIA

Aulas expositivas dialogadas, com discussão dos textos da bibliografia; Seminários


apresentados pelos(as) estudantes e coordenados pelo(a) professor(a) sobre os textos
da bibliografia, além de leituras e pesquisas, dentre outras escolhidas pelo professor.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Trabalhos, Seminários, Provas e outras escolhidas pelo professor.


BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA

CANDAU, Vera M. F.; RUSSO, Kelly. Interculturalidade e educação na América


Latina: uma construção plural, original e complexa. Revista Diálogo Educacional,
Curitiba, v. 10, n. 29, p. 151-169, jan./abr. 2010. Disponível em:
https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/3076.

CUSICANQUI, Silvia Rivera. Uma mercadoria indígena e seus paradoxos: a folha de


coca em tempos de globalização. Revista Meritum, Belo Horizonte, vol. 6, n. 02,
jul./dez., 2011. 311-347. Disponível em:
http://revista.fumec.br/index.php/meritum/article/view/1081.

FERNANDES, Florestan. O significado do protesto negro. São Paulo. Expressão


Popular, 2017.

FERNANDES, Florestan. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação


sociológica. São Paulo: Editora Contracorrente, 2020.

GARCIA LINERA, Álvaro. As tensões criativas da revolução: a quinta fase do


processo de transformação. São Paulo, 1 ed., Expressão Popular, 2019.

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de Amefricanidade. Revista Tempo


Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 92, n. 93, p. 69-82, (jan./jun.), 1988b, p. 69- 82. Disponível
em: https://institutoodara.org.br/wp-content/uploads/2019/09/a[1]categoria-
polc3adtico-cultural-de-amefricanidade-lelia-gonzales1.pdf.

GUIMARÃES, Renato Cosentino Vianna, O poder do discurso do mapa e o mapa do


discurso do poder: alternativas à dom inação cartográfica para o fim de narrativas
hegemônicas. Revista Giramundo, Rio de Janeiro, v. 4, n. 7, p. 127-130, jan./jun. 2017.
Resenha de: ALBENAZ, F.; INÁCIO, T. Todo mapa tem um discurso, Rio de Janeiro,
Rede Jovem, 2014 Disponível em:
https://portalespiral.cp2.g12.br/index.php/GIRAMUNDO/article/view/2566

JAMES, C. R. L. Jacobinos Negros: Toussaint L'Ouverture e a revolução de São


Domingos. São Paulo: Boitempo, 2010.

LOBACK, Victor; BEZERRA, Amélia C. A. A formação territorial do Brasil nos


livros didáticos de geografia: em busca de uma análise descolonial. Revista
Geografares, Vitória, n. 27, p. 103-120, 2018. Disponível em:
https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/20578.

LOURENÇO, Luiz Augusto Ferreira. Cartografias da decolonialidade: o ensino de


geografia no bairro Maré. Revista Giramundo, Rio de Janeiro, v. 4, n.8, p.77- 89,
jul./dez. 2017. Disponível em:
https://www.cp2.g12.br/ojs/index.php/GIRAMUNDO/article/view/2563/1669.

PORTO-GONÇALVES, C. W.; QUENTAL, P. de A. Colonialidade do poder e os


desafios da integração regional na América Latina. Revista Polis, n. 31, p. 1-34, dez.
2012. Disponível em: http://journals.openedition.org/polis/3749.

SALAINI, Cristian J.; ESCHBERGER, Laura M. Projeto decolonial e arranjos


transmodernos das mulheres indígenas no movimento zapatista. Revista Espirales,
2(4), p.53–73. Disponível em: https://revistas.unila.edu.br/espirales/article/view/1597.

SANTOS, Renato Emerson dos. A Lei 10.639 e o Ensino de Geografia: Construindo


uma agenda de pesquisa-ação. Revista Tamoios, São Gonçalo: RJ, v. 7, n. 1, p. 4-24,
2011. Disponível em: https://www.e-
publicacoes.uerj.br/index.php/tamoios/article/view/1702/2995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. São Paulo. Ubu, 2020.

GILROY, P. O Atlântico Negro: modernidade e dupla consciência. Rio de Janeiro, ed.


34, ed. UCAM, 2001.

RIBEIRO, Adelia M. Por uma razão decolonial. Desafios ético-político-


epistemológicos à cosmovisão moderna. Civitas, 14, jan.-abr. 2014, 66-80. Disponível
em http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/16181/10959

SPIVAK, Gayatri C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.
HISTÓRIA

DISCIPLINA: ESTUDOS DECOLONIAIS III

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CARGA HORÁRIA: 60 horas

EMENTA: Descolonização dos discursos sobre raça e etnia, através do desvelamento dos seus
modos de efetivação ao longo da história.

OBJETIVOS:

· Compreender o imperativo da descolonização para a construção de uma educação para


o diálogo intercultural;
· Identificar a construção colonial dos discursos sobre raça e etnia articulados com uma
compreensão da colonização como processo civilizatório;
· Identificar os vínculos entre Estado-nação e políticas de embranquecimento, buscando
alternativas de organização social;
· Compreender a discussão das ações afirmativas enquanto políticas de reconhecimento
e reparação no âmbito de um projeto de descolonização de nossas práticas
pedagógicas;
· Resgatar e valorizar saberes ancestrais de povos colonizados tendo em vista a
construção de pedagogias interculturais;

· Identificar práticas de resistência e reexistência de povos e corpos racializados.

CARGA HORÁRIA DE EXTENSÃO: Atividades acadêmicas de extensão, em consonância


com o programa e os objetivos da disciplina, desenvolvidas em articulação a outros
componentes curriculares oferecidos no mesmo semestre.

PROGRAMA:

I - Políticas de embranquecimento, racismo estrutural, racismo institucional, eugenia e


racismo epistêmico.

II - Epistemicídio e descolonização epistemológica.


III - Estado-nação e estados plurinacionais, quilombos, quilombismo e processos de
aquilombamento.

IV - Políticas de reconhecimento, políticas de reparação e ações afirmativas.

V - Processos de resistência e reexistência de povos e corpos racializados e saberes ancestrais.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA:

DAVIS, Angela. Estarão as prisões obsoletas? Rio de Janeiro: Difel, 2018.

GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por
emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. “Falar aos brancos”, em: A queda do céu:
palavras de um xamã ianomâmi. São Paulo: Cia. das Letras, 2015, p.376-393.
MBEMBE, Achille. Necropolítica: Biopoder, soberania, estado de exceção, política da
morte. São Paulo: n-1 edições, 2018.

MEMMI, Albert. Retrato do colonizado precedido do retrato do colonizador. Rio de


Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CASTRO, Viveiros de. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia.


Curitiba: Ubu editora, 2017.

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa: Sá da Costa, 1978.

DIOP, Cheikh Anta. A unidade cultural da África negra: esferas do patriarcado e do


matriarcado na antiguidade clássica. Luanda: Mulenga; Ramada: Pedago, 2014.
FANON, F. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1979.
GONZALEZ, Lélia. Primavera para as rosas negras. São Paulo: Diáspora Africana,
2018.

HOOKER, Juliet. Inclusão indígena e exclusão dos afrodescendentes na América Latina,


pp. 89-111. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ts/v18n2/a05v18n2.pdf .

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições, 2018, p.1-46.
MIRANDA, Claudia; RIASCOS, Fanny Milena Quiñones; ARBOLEDA, Jhon Henry.
Pedagogias quilombolas e aprendizagens decoloniais na dinâmica organizacional das
populações negras. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as
(ABPN), [S.l.], v. 8, n. 18, p. 25-43, fev. 2016. Disponível em:
http://abpnrevista.org.br/revista/index.php/revistaabpn1/article/view/41.

MOORE, Carlos. Racismo e Sociedade. Rio de Janeiro: Nandyala, 2008.

MUNDURUKU, Daniel. O caráter educativo do movimento negro educador. São Paulo:


Paulinas, 2011.
. Minha avó foi pega a laço.
http://danielmunduruku.blogspot.com/2017/11/minha-vo-foi-pega-laco.html
NASCIMENTO, Beatriz. O conceito de quilombo e a resistência cultural negra. In:
RATTS, Alex. Eu sou atlântica; sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São
Paulo: Instituto Kuanza; Imprensa Oficial, 2006, p. 117-127.

NASCIMENTO, Elisa Larkin. (org.) Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica


inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009.

NASCIMENTO, Abdias. “Quilombismo: um conceito científico histórico-social” e “ABC


do quilombismo”. Em: O quilombismo. Rio de Janeiro: Fundação Palmares, 2002, p.269-
84.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude,


hierarquia e poder na cidade de São Paulo. São Paulo: FAPESP, 2014.
SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Rio de Janeiro:
Imago; Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 2002.

SOMÉ, Sobonfu. O espírito da intimidade. Ensinamentos ancestrais africanos sobre


maneiras de se relacionar. São Paulo: Odysseus, 2003.

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DISCIPLINA: ESTUDOS DECOLONIAIS IV


PRÉ-REQUISITOS: Não há

CARGA HORÁRIA: 60 horas

EMENTA:
· Dualismos hierarquizados da Modernidade e poder;
· Modernidade, patriarcado e cisheteronormatividade;
· A diferença da construção de gênero e sexualidade para colonizadores e colonizados
a partir da racialização de determinados corpos;
· Pedagogias feministas antirracistas e latinoamericanas;
· Feminismo decolonial;

· Críticas decoloniais às categorias ocidentais de gênero e sexualidade.

OBJETIVOS:

· Identificar como gênero e sexualidade são categorias estruturais de poder que


perpassam a Modernidade e subsistem em nossas práticas pedagógicas como herança
da colonialidade do poder no controle de determinados corpos e papéis sociais;
· Mapear as relações entre as categorias de gênero e sexualidade em intersecção com
a categoria de raça;
· Questionar as práticas pedagógicas ocidentais em sua relação com o corpo e a
colonialidade de nossos corpos;
· Apresentar outras possibilidades de concepção para as categorias de gênero e
sexualidade e pedagogias críticas a este modelo.

CARGA HORÁRIA DE EXTENSÃO: Atividades acadêmicas de extensão, em consonância


com o programa e os objetivos da disciplina, desenvolvidas em articulação a outros
componentes curriculares oferecidos no mesmo semestre.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA:

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São


Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
LOURO, Guacira (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Autêntica: Belo
Horizonte, 2000.
PRECIADO, Beatriz (Paul). O manifesto contrassexual. São Paulo: n-1 edições, 2014.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Belo Horizonte:
Letramento/Justificando, 2017.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento. Revista Estudos Avançados, 17 (49), 2003


(p.117-132).

CURIEL, Ochy. “Crítica poscolonial desde las prácticas políticas del feminismo
antirracista”. Nômadas, nº 26. Universidad Central, Colombia: abril, 2007.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.


ESPINOSA, Yuderkys; GÓMEZ, Diana; LUGONES, María; OCHOA, Karina.
Reflexiones pedagógicas en torno al feminismo descolonial: Una conversa en cuatro voces.
In: Walsh, Catherine (ed.). Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir,
(re)existir y (re)vivir. TOMO I. Quito: Ediciones Abya- Yala, 2013, pp. 403-441.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: Revista Ciências Sociais
Hoje, Anpocs, 1984, p. 223-244.
LORDE, Audre. Las herramientas del amo nunca desarmarán la casa del amo. In:
LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. In: Estudos Feministas,
Florianópolis, 22(3): 935-952, setembro-dezembro/2014.
MORAGA; CASTILLO. Este puente mi espalda: Voces de mujeres tercero mundistas en
los Estados Unidos. San Francisco: In press, 1988, pp.89-93.
LUGONES, MARÍA. Colonialidad y género. In: Tabula Rasa, Núm. 9, julio- diciembre,
2008, pp. 73-101.
MOHANTY, Chandra Talpade. Bajo los Ojos de Occidente: Feminismo Académico y
Discursos Coloniales IN: NAVAZ; CASTILLO. Descolonizando el Feminismo: Teorías y
Prácticas desde los Márgenes. Cátedra, 2008, pp. 112 –161. OLIVEIRA, Pedro Paulo de.
A construção social da masculinidade. Belo Horizonte: Ed. UFMG; Rio de Janeiro:
IUPERJ, 2004.
OYEWUMI, Oyèrónké. Conceituando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos
conceitos feministas e o desafio das epistemiologias africanas. CODESRIA Gender Series.
Volume 1, Dakar, CODESRIA, 2004, p. 1-8
SAFFIOTI, Helleieth. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. São Paulo:
Expressão Popular, 2013.
SEGATO, Rita Laura. Género, y Colonialidad: en busca de claves de lectura y de un
vocabulario estratégico descolonial. In: BIDASECA, Karina (org.). Feminismos y
Poscolonialidad: descolonizando el feminismo desde y en América Latina. Buenos Aires,
Ediciones Godot, 2011, pp.17-47.
WERNECK, Jurema; MENDONÇA, Maisa e WHITE, Evelyn C. O livro da saúde das
mulheres negras – nossos passos vêm de longe. Rio de Janeiro: Criola/Pallas, 2000

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DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE PRÁTICA EM ENSINO DE HISTÓRIA III


PRÉ-REQUISITOS: Não há
CARGA HORÁRIA: 90 HORAS

EMENTA:

A proposta da disciplina é debater o ensino de história na escola brasileira a partir da sua


perspectiva histórica, dos documentos normativos em vigor sobre o ensino de história, da
presença da história nos currículos e como ela está inserida no funcionamento cotidiano dos
espaços escolares diversos. O livro didático de História, suas dimensões materiais e usos em
sala de aula.
OBJETIVOS:

Analisar a história do ensino de história no Brasil.


Debater as possibilidades de usos do livro didático em sala de aula.
Identificar o processo de construção do currículo escolar de história.
Promover o debate das utilidades e sentidos de aprender e ensinar história nas distintas
realidades da sociedade brasileira e os limites e desafios políticos contemporâneos.

CARGA HORÁRIA DE EXTENSÃO: Atividades acadêmicas de extensão, em consonância


com o programa e os objetivos da disciplina, desenvolvidas em articulação a outros
componentes curriculares oferecidos no mesmo semestre.

PROGRAMA:

I. A história do ensino de História no Brasil.


II. A análise de currículos e programas de história no Ensino Básico em instituições públicas e
privadas.
III. Parâmetros, Diretrizes e Base Nacional Comum Curricular.

IV. Os usos do livro didático de História.

V. Ensino de história e práticas interdisciplinares.


VI. O cotidiano e o funcionamento dos distintos espaços escolares: diferenças, aproximações
e desafios no sistema escolar brasileiro contemporâneo.
VII. Os exames certificadores do ensino básico.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA:

FONSECA, Thaís Nívea. História & Ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2011.

GIL, Carmen. et. al. Questões desestruturantes no Ensino de História. Porto Alegre:
UFRGS, 2022. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/249437

MAGALHÃES, Marcelo de Souza. REZNIK, Luis. ROCHA, Helenice. (org.) Livros


didáticos de história: entre políticas e narrativas. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017.

ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes,


1987.
SILVA, Marcos & FONSECA, Selva G. Ensinar história no século XXI: em busca do
tempo entendido. Campinas, SP: Papirus, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Disponível em:


http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica/ Ministério da Educação.


Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília:
MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-
pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file

Lei 13.005/2014. Plano Nacional de Educação. Disponível em:


https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2014/lei-13005-25-junho-2014-778970-
publicacaooriginal-144468-pl.html

MONTEIRO, Ana Maria. “A história ensinada: algumas configurações do saber


escolar.” História & Ensino, Londrina, v.9, p.37-62, out./2003. Disponível em:
https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/histensino/issue/view/791

NADAI, Elza. “O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva”. Revista


Brasileira de História. São Paulo, v.13, nº 25/26, p.143-162, set.92/ago.93. Disponível em:
https://anpuh.org.br/index.php/revistas-anpuh/rbh

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DISCIPLINA: MEDIEVALIDADES

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA:

A Disciplina aborda o recorte temporal tradicionalmente conhecido como Idade Média (dos
séculos V ao XV). A despeito do reconhecimento que a própria definição de “Idade Média” é
problemática, sendo passível de questionamentos, dentre outras coisas, por sua lógica
eurocêntrica e depreciativa, é preciso reconhecer a importância deste tempo para a formação
da cultura ocidental moderna, assim como das grandes transformações, interações entre
diferentes povos e desenvolvimento material e cultural. No entanto, procura-se abordar o
tradicional recorte a partir de uma visão mais diversa e global, dando luz a espacialidades,
povos e atores sociais geralmente relegados a segundo plano.
OBJETIVOS:

● Conhecer o período medieval a partir de uma leitura plural e global.

● Visibilizar atores sociais pouco destacados pela história tradicional, assim como minorias,
grupos e práticas religiosas perseguidos e/ou oprimidos pelas maiorias e poderes constituídos
nas sociedades analisadas (mulheres, crianças, judeus...)

● Analisar as interações econômicas e culturais entre os povos da Europa e Ásia.

CARGA HORÁRIA DE EXTENSÃO: Atividades acadêmicas de extensão, em consonância


com o programa e os objetivos da disciplina, desenvolvidas em articulação a outros
componentes curriculares oferecidos no mesmo semestre.

PROGRAMA:
I – A formação dos reinos germânicos e a consolidação da Cristandade Ocidental.
II - A Europa Carolíngia e as invasões de nórdicos, magiares e muçulmanos.
III – A mulher na Idade Média.
IV – O papel da Igreja e do Cristianismo na Europa, do Islamismo para o Oriente Médio e
Norte da África, do Budismo para o Extremo Oriente e as relações dessas religiões dominantes
com as demais práticas religiosas nestes espaços geográficos.

V – As Cruzadas, a formação do Feudalismo e os renascimentos comercial e cultural dos


séculos XI e XII.

VI – A crise do século XIV, o Renascimento Italiano e o fortalecimento do poder dos reis.


VII – O Império Bizantino.
VIII – O nascimento do Islã, o período dos califados e a Expansão Islâmica.
IX – A Expansão Mongol e a formação do Império Otomano.

X – O Subcontinente Indiano, o Império Chinês e o Extremo Oriente durante o período


medieval.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA:
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo: UNESP, 2016.
ARIÈS, Philippe; DUBY, Georges; VEYNE, Paul (Org.). História da vida privada I: do
Império Romano ao ano mil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
DUBY, Georges (org.). História da Vida Privada II: da Europa Feudal à Renascença. São
Paulo: Companhia das Letras, 2009.
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. vol I. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.
_____. O processo civilizador. vol II. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BASTOS, Mário Jorge da Motta. “O desafio de significar o passado: o ensino da História


medieval no Brasil”. In: Acta Sci. Educ. v. 43, e55177, 2021. Disponível em
<http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S2178-
52012021000100114&l ng=pt&nrm=iso&tlng=pt> Acesso em Dez/2022.

DEMANT, Peter. O Mundo Muçulmano. São Paulo: Contexto, 2004


MARX, Karl. Formações econômicas pré-capitalistas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
SAID, Edward. Orientalismo - O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Cia. de
Bolso, 2007.

SANTO AGOSTINHO. Confissões. Petrópolis: Vozes, 2015.

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DISCIPLINA: HISTÓRIA DO BRASIL II

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA:
A disciplina contempla a construção do Estado-nação brasileiro e os diferentes projetos em
disputa na organização social do século XIX. Dessa forma, busca-se dar conta dos aspectos
políticos, econômicos, sociais e culturais dentro do recorte temporal entre 1808 - com as
transformações ocorridas com a vinda da corte portuguesa para o Brasil - e 1889 - com o final
da monarquia e início da república.

OBJETIVOS:
Compreender a construção do Estado e a constituição da sociedade no Império do Brasil (1808-
1889). Analisar os projetos e interesses políticos e econômicos em disputa na formação do
Estado e da nação brasileira ao longo do século XIX, destacando suas consequências sociais e
culturais, bem como as resistências ao processo.

CARGA HORÁRIA DE EXTENSÃO: Atividades acadêmicas de extensão, em consonância


com o programa e os objetivos da disciplina, desenvolvidas em articulação a outros
componentes curriculares oferecidos no mesmo semestre.

PROGRAMA:

I - A vinda da Corte portuguesa para a América e as transformações na lógica colonial.


II - O processo de emancipação política do Brasil.
III - Entre federalismo e centralismo e a construção da cidadania: O Primeiro Reinado, o
período regencial e as revoltas políticas e sociais.
IV - A vida cultural e intelectual do Império.
V - A construção da ordem e a consolidação do Estado Imperial: O Segundo Reinado.
VI - A produção de café e o Brasil escravista do século XIX.
VII - Política externa: Questões do Prata, a Guerra do Paraguai e seus impactos.
VIII - A crise do escravismo, o abolicionismo e a abolição da escravidão.
IX - Os silenciados da Monarquia: mulheres, indígenas, quilombolas.
X - Os republicanismos e o fim do império.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA:
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 4ª ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
COSTA, Emilia Viotti da. Da senzala à colônia. São Paulo: Editora Unesp, 2012.
MATTOSO, Kátia. Ser escravo no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2016.
SCHWARCZ, Lilia Moritz (org.). História do Brasil nação 1808-2010. Crise Colonial e
Independência: 1808-1830. Volume 1. São Paulo: Objetiva, 2013.
_______. História do Brasil nação 1808-2010. A construção nacional: 1830-1889. Volume
2. São Paulo: Objetiva, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. São
Paulo: Globo, 2012.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Cia. Nacional, 2003.

NOVAIS, Fernando A. (org.). História da vida privada no Brasil: da Renascença ao


século das Luzes. Volume 3. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

________. História da vida privada no Brasil: da Revolução Francesa à Primeira Guerra.


Volume 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil. A história do levante dos malês em 1835.
São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

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DISCIPLINA: HISTÓRIA DA AMÉRICA HISPÂNICA II

PRÉ-REQUISITOS: Não há
CARGA HORÁRIA: 60 horas

EMENTA:
A América Latina, particularmente a América hispânica, no decorrer do século XX e início
do século XXI. A Revolução Mexicana e a crise das oligarquias na América Latina. As
relações com os EUA: do Big Stick à Política de Boa Vizinhança. Os nacionalismos e as
reformas econômicas e sociais nas décadas de 1940 e 1950; a inserção da América Latina na
Guerra Fria; o impacto da Revolução Cubana (1959), os governos militares e a crise social e
política do subcontinente. Os anos 80 e 90: a década perdida e as reformas neoliberais: os
casos mexicano e argentino como paradigmas. O avanço democrático e o neopopulismo
latino-americano no século XXI; um novo formato de golpe: a sociedade civil e o judiciário
como palcos da luta política. Crescimento econômico e estagnação nas primeiras décadas do
século XXI.

OBJETIVOS:
- Trabalhar o desenvolvimento histórico da América de colonização espanhola, nos séculos
XX e XXI, considerando as suas especificidades, bem como a construção de propostas e
políticas nos diferentes países que a compõem.
- Analisar o processo de consolidação das nacionalidades hispano-americanas, considerando
as suas diferentes conjunturas e formações sociais, econômicas e culturais distintas.
- Identificar os diferentes processos de formação social e representação política
desenvolvidos nos países hispano-americanos no decorrer do século XX e início do século
XXI.

CARGA HORÁRIA DE EXTENSÃO: Atividades acadêmicas de extensão, em consonância


com o programa e os objetivos da disciplina, desenvolvidas em articulação a outros
componentes curriculares oferecidos no mesmo semestre.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

I - A Primeira Guerra Mundial e suas repercussões no subcontinente. A Revolução Mexicana


e o novo paradigma político e econômico.
II - A crise dos regimes oligárquicos: os anos vinte e os anos trinta. A emergência dos regimes
autoritários e os primórdios da sociedade de massas na América Latina; as repercussões da
Segunda Guerra Mundial na América Latina.
III - Os nacionalismos econômicos e as reformas econômicas e sociais: os casos do México e
da Argentina.
IV - A inserção da América Latina na Guerra Fria e a Revolução Cubana (1959-1962).
V - Os golpes civis e militares: os EUA e os governos reformistas latino-americanos; as
oligarquias diante dos avanços democráticos e reformistas.
VI - Os regimes militares: o Estado Autoritário na América Latina; diferentes formas;
mudanças políticas e econômicas; crise política e social.
VII - A redemocratização e a crise econômica nos anos 1980.

VIII - As reformas neoliberais na década de 1990.


IX - O neopopulismo e os avanços democráticos na América Latina. A integração econômica
e política da América do Sul: as propostas do MERCOSUL e da UNASUL.
X - O novo perfil dos golpes na América Latina: o novo papel da sociedade civil e do Judiciário;
a crise econômica de 2008 e suas consequências para o subcontinente.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA:

ANDRADE, Everaldo de Oliveira. A Revolução Boliviana. São Paulo: Editora Unesp,


2007.
AYERBE, Luís Fernando. A Revolução Cubana. São Paulo: Editora Unesp, 2004.
BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina. De 1870 a 1930 - volume V. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1996.
_______. História da América Latina. A América Latina após 1930: Estado e Política -
volume VII. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
_______. História da América Latina. A América Latina após 1930: ideias, cultura e
sociedade - volume VIII. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BETHELL, Leslie (org.). História da América Latina. A América Latina após 1930:
América Central, Caribe e Repúblicas Andinas - volume IX. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1996.
________. História da América Latina. A América Latina após 1930: Argentina, Uruguai,
Paraguai e Brasil - volume X. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
CARDOSO, Ciro Flamarion S.; BRIGNOLI, Héctor Pérez. História Econômica da
América Latina. 2 ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Porto Alegre: L&PM, 2015.

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DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ÁFRICA III

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CARGA HORÁRIA: 60 horas

EMENTA:

História contemporânea do continente africano, a partir da década de 1880 e com ênfase no


pós-1945.
OBJETIVOS:

· Analisar a relação entre o contexto internacional e a trajetória histórica da África


entre o final do século XIX e a atualidade.

· Analisar a História da África pós-1880, identificando suas continuidades e rupturas com


a atualidade.

CARGA HORÁRIA DE EXTENSÃO: Atividades acadêmicas de extensão, em consonância


com o programa e os objetivos da disciplina, desenvolvidas em articulação a outros
componentes curriculares oferecidos no mesmo semestre.

PROGRAMA:

I – A África na década de 1880 e a Conferência de Berlim.

II – As diferentes modalidades da resistência africana ante o Imperialismo.


III – A estruturação do Imperialismo: economia e administração.
IV – As trajetórias dos movimentos de libertação e a construção dos Estados nacionais
africanos.

V – Os impactos do fim do “bloco soviético” e da globalização nas sociedades africanas.

VI – Movimentos políticos do século XXI: África do Sul pós-apartheid, extremismo


islâmico e “Primavera árabe” em terras africanas.

VII – Contemporaneidade cultural africana.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA:

COMITÊ CIENTÍFICO INTERNACIONAL DA UNESCO PARA REDAÇÃO


DA HISTÓRIA GERAL DA ÁFRICA. África sob dominação colonial (1880-1935).
Editor: Albert Adu Boahen. 3. ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2011 – Coleção
História Geral da África, v. 7. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/ResultadoPesquisaObraForm.do?skip=0&c
o_categoria=132&pagina=1&select_action=Submit&co_midia=2&co_idioma&colunaO
rdenar=DS_TITULO&ordem=null

. África desde 1935 / editor: Ali A. Mazrui. 2.ed. São Paulo: Cortez; Brasília:
UNESCO, 2011 – Coleção História Geral da África, v. 8.
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/ResultadoPesquisaObraForm.do?skip=0&c
o_categoria=132&pagina=1&select_action=Submit&co_midia=2&co_idioma&colunaO
rdenar=DS_TITULO&ordem=null

HOBSBAWM, Eric J. A Era dos Extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
PEREIRA, Analúcia Danilevicz. A revolução sul-africana: classe ou raça, revolução
social ou libertação nacional? São Paulo: UNESP, 2012.
ROLLEMBERG, Denise; QUADRAT, Samantha Viz (orgs.). A construção social dos
regimes autoritários: legitimidade, consenso e consentimento no século XX. África e
Ásia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FERRO, Marc. História das Colonizações: das conquistas às independências (séc. XIII a
XX). São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

HOBSBAWM, Eric J. A Era dos Impérios. São Paulo: Paz e Terra, 1988.

. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

PARADA, Maurício; MEIHY, Murilo Sebe Bon; MATTOS, Pablo de Oliveira de.
História da África Contemporânea. Rio de Janeiro: PUC, 2013.

REIS FILHO, Daniel Aarão; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste. O século XX (3 vol.).
6.ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

VISENTINI, Paulo Fagundes. As revoluções africanas: Angola, Moçambique e Etiópia.


São Paulo: UNESP, 2012.

YAZBECK, Mustafá. A revolução argelina. São Paulo: UNESP, 2010.

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DISCIPLINA: MUNDO CONTEMPORÂNEO I

PRÉ-REQUISITOS: Não há

CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA:
Apresentar as transformações sociais e econômicas do período compreendido entre os séculos
XVIII e XIX, com ênfase na ascensão e expansão das sociedades capitalistas na Europa e na
América do Norte, no predomínio do ideário liberal, e nos conflitos sociais inerentes a esse
processo.

OBJETIVOS:
· Apresentar as transformações sociais e econômicas do período compreendido entre os
séculos XVIII e XIX;
· Analisar a ascensão e expansão das sociedades capitalistas na Europa e na América do
Norte;
· Compreender o contexto histórico que caracteriza o predomínio do ideário liberal;
identificar os conflitos sociais inerentes a esse processo.

CARGA HORÁRIA DE EXTENSÃO: Atividades acadêmicas de extensão, em consonância


com o programa e os objetivos da disciplina, desenvolvidas em articulação a outros
componentes curriculares oferecidos no mesmo semestre.

PROGRAMA:

I – “Filosofia das Luzes” e a crítica ao Antigo Regime;


II – Revolução Industrial e o advento do capitalismo;
III – EUA: da insurgência colonial à formação da República Federalista;
IV – Revolução Francesa e Era Napoleônica;
V – O Concerto europeu e as revoluções burguesas do século XIX;
VI – Nações, Nacionalismos e Unificações;
VII – Críticas ao mundo liberal-burguês: Socialismos, Anarquismo, conflitos sociais;
VIII – Mundos do trabalho: mulheres, rebeldes e outros marginalizados;

IX – EUA: a guerra civil (1861-1864) e o nascimento de uma potência;

X – Capitalismo em expansão/transformação: Imperialismo e Colonialismo.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA:

HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. 1789-1848. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
_________. A Era do Capital. 1848-1875. 5ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

POLANYI, Karl. A grande transformação. As origens da nossa época. 2ª edição. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2000.

SAID, Edward. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Cia. de Bolso, 2011.


THOMPSON, E. P. A Formação da Classe Operária Inglesa. 4ª edição. São Paulo: Paz
e Terra, 2004, 3 vol. (Vol. I – A árvore da liberdade; Vol. II – A maldição de Adão; Vol.
III – A força dos trabalhadores).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GRUNER, Clóvis. História, economia, política e cultura no século XIX. (E-book)
Curitiba: Intersaberes, 2019. Acervo Biblioteca Virtual Pearson. Disponível em:
https://www.bvirtual.com.br/NossoAcervo/Publicacao/168153.

KARNAL, Leandro (et al.). História dos Estados Unidos. Das origens ao século XXI.
2ª edição. São Paulo: Contexto, 2008.
MAGNOLI, Demétrio (org.). História das Guerras. (E-Book) São Paulo: Contexto,
2008. Acervo Biblioteca Pearson. Disponível em:
https://www.bvirtual.com.br/NossoAcervo/Publicacao/198288.

MARX, Karl. O Capital. Crítica da Economia Política. São Paulo: Boitempo, 2013
(Livro I – O processo de produção do capital).

MORAES, Luis Edmundo. História Contemporânea. Da Revolução Francesa à Primeira


Guerra Mundial. (E-book) São Paulo: Contexto, 2017. Acervo Biblioteca Virtual Pearson.
Disponível em: https://www.bvirtual.com.br/NossoAcervo/Publicacao/115591.
NÚCLEO COMUM

IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Organização da Educação Brasileira I: História da Educação do
Brasil
PRÉ-REQUISITOS: não há
CARGA HORÁRIA: 60 horas
TEÓRICA: 60 horas
PRÁTICA: -
CRÉDITO: 4
CÓDIGO: NC007
EMENTA
A História da Educação no Brasil. O contexto colonial e a Educação: o papel
das ordens religiosas; O impacto da Ilustração e as Reformas Pombalinas da
Instrução; A construção do Estado monárquico nos trópicos e a Educação
oitocentista; Os impasses da ordem liberal e a Educação da I República; A
instauração da Escola Pública e suas contradições entre 1930 e 1964; As
permanências da lógica excludente: os acordos MECUSAID e a conformação
da Educação brasileira; Projetos em disputa: neoliberalismo X cidadania na
Educação brasileira contemporânea (1988/...).
OBJETIVOS
Identificar e analisar a trajetória da Educação brasileira, relacionando-a ao
contexto histórico social.

METODOLOGIA
Metodologias possíveis a serem usadas em aula: aulas expositivas;
seminários; leituras; pesquisas etc.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Presença. Provas. Trabalhos. Seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LOPES, Eliane Marta Teixeira et all. (org). 500 anos de Educação no


Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. 25ª ed.,
Petrópolis: Vozes, 2001.
RIZZINI, Irene; PILOTTI, Francisco. A arte de governar crianças: A
história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no
Brasil. São Paulo. Cortez Editora. 2011.
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil.
Campinas: Autores Associados, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CATANI, Afrânio Mendes; OLIVEIRA, Romualdo Portela de. Reformas


educacionais em Portugal e no Brasil. Belo Horizonte, Autêntica, 2000.
FÁVERO, Osmar (org). A educação nas constituintes brasileiras 1823-
1988. Campinas (SP): Autores Associados, 2001.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise. “A política
de educação profissional no governo Lula: um percurso histórico
controvertido”. In: Revista Educação e Sociedade, v. 26, n. 92. Campinas,
out. 2005.
Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/ynppThv4sMqrxDRg8XLxjqv/

ROTHEN, José Carlos; BARREYRO, Gladys Beatriz. “Avaliação da


educação superior no segundo governo Lula: "provão II" ou a reedição de
velhas práticas?”. In: Revista Educação e Sociedade, v. 32, n.
114.Campinas, Jan./Mar 2011.

Disponível em
https://www.scielo.br/j/es/a/H9JCnJBfDmwgBDc7hbqV43y/?lang=pt&for
mat=pdf

IDENTIFICAÇÃO

DISCIPLINA: Organização da Educação Brasileira II: Políticas Públicas e


Gestão Democrática

PRÉ-REQUISITOS: não há

CARGA HORÁRIA: 60 horas

TEÓRICA: 60 horas

PRÁTICA: -

CRÉDITOS: 4

CÓDIGO: NC012
EMENTA
Análise e discussão das políticas públicas sociais da área da Educação nos
âmbitos dos três entes federados (município, estado, União), com destaque
àquelas referentes à Educação Infantil, ao Ensino Fundamental, ao Ensino
Médio e à Educação de Jovens e Adultos. Articulação da Educação com os
projetos sociais presentes nas diversas conjunturas brasileiras.
Educação e educação escolar como dispositivos e emergência do Estado
moderno. As políticas de educação no contexto das políticas públicas. A
gestão democrática da Educação e das instituições escolares no Brasil:
concepções e práticas.
Legislações básicas: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, Lei nº 13.005, de 25 de junho
de 2014, Base Nacional Comum Curricular (MEC), Lei nº 13.415, de 16 de
fevereiro de 2017.

OBJETIVOS
● Refletir criticamente a respeito das relações entre as Políticas Públicas
Educacionais e a Educação no contexto de reajustes econômico-sociais
contemporâneos.
● Compreender a Educação como política pública da área social inserida
nas ordenações e intervenções do Estado brasileiro.
● Discutir práticas de gestão escolar que reflitam princípios democráticos,
éticos, participativos.

METODOLOGIA

Aulas expositivas; seminários; leituras e pesquisas, assegurando a


autonomia docente.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Seminários, provas, fichamentos, resenhas, artigos, assegurando a


autonomia docente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GALLO, Silvio. Metodologia do ensino de Filosofia . Campinas: Papirus,


2012.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da


liberdade. São Paulo: Ed. WMF; Martins Fontes, 2017.

KOHAN, Walter (org.). Filosofia: caminhos para seu ensino. Autêntica, 2009.

NOGUERA, Renato. O ensino de Filosofia e a lei 10.639. Rio de Janeiro.


Pallas, 2020.

SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo:


Cortez, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

RODRIGO, Lia Maria. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o


ensino médio. Autores Associados. 2009

RANCIÉRE, Jaques. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação


intelectual. Autêntica, 2007.

ARANHA, M. L. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Paz e terra, 1987.

IDENTIFICAÇÃO
DISCIPLINA: Produção Textual em Língua Portuguesa
PRÉ-REQUISITOS: não há
CARGA HORÁRIA: 60 horas
TEÓRICA: 60 horas
PRÁTICA: -
CRÉDITOS: 4
CÓDIGO: NC001

EMENTA
Noções sobre linguagem e escrita. Concepções e estratégias de leitura. Tipos
e gêneros de texto. Fundamentos sobre estrutura e conteúdo textual. Formas
e estratégias para a produção de textos acadêmicos.
OBJETIVOS
● Propiciar competências de leitura.
● Desenvolver habilidades e competências para a produção textual.
● Discutir sobre noções de linguagem, texto e discurso.
● Analisar e comparar diferentes tipos de texto.
● Produzir e analisar textos acadêmicos.
● Refletir sobre o uso da leitura e da escrita na prática docente.

METODOLOGIA
Aulas expositivas, debates com base na bibliografia, exercícios e oficinas de
produção de texto.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Trabalhos, produção de textos, seminários, provas e/ou outras escolhidas pelo
professor.

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 23a edição. São Paulo: Cortez,
1989.

KÖCHE, Vanilda S.; BOFF, Odete M. B.; PAVANI, Cinara F. Prática textual.
6.ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

DIONÍSIO, Ângela Paiva et al. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro:


Lucena, 2005.

CARNEIRO, Agostinho D. Texto em construção: interpretação de texto. São


Paulo: Moderna, 1992.

BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São Paulo:


Loyola, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CUNHA, Celso e CINTRA, Luís F.L.. Nova gramática do português


contemporâneo. 3ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

FÁVERO, Leonor L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.

GNERRE, Maurizzio. Linguagem, escrita e poder. 3a edição. São Paulo:


Marins Fontes, 1991.
KLEIMAN, Angela. Leitura: ensino e pesquisa. Campinas: Pontes, 1989.

KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos


do texto. São Paulo: Contexto, 2006.

KÖCHE, Vanilda S.; BOFF, Odete M. B.; MARINELLO, Adiane F. Leitura e


produção textual. Petrópolis: Vozes, 2010.

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