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Capítulo9

O planocartesiano

1. Introdução
Qualéoseuendereço?
- MeuendeÌeço
é RuaPuryunna,
nq33.Vila Madaìena,
SãoPaülo.

Quândolhe pedemo endeÉço,vocêdcve dar um conjuntode infoÍnâçô€s que localizesuaresìclên-


cia.Essasìnfomaçõessãoascoordenâdâs de süaresidência.
Quandoestudamoso eixorcaLvimosquecâdapontodo eixopossuium,,endereço.., qrc é a abscissa
do ponlo-Porexemplo,o ponÌodo eixoÌeaÌquepossuiabscissa5éo pontoÁ, representado a seguiÌ:

E se quiséssemos
dar o "endereço"de um ponto no pÌano?Como fàíamos? É o quemosrmrcmosâ
seguir.

2. Sistemacartesianoortoqonal
de coordenadas
Em s\taobraGéonétïie(1637),RenéDescarÌes formaÌi-
zou o conceito de sistema de coordenâd$. Embora esse Ê
conceitoesteJàâssociâdoâo nome de Descafes,ouÌIos
malemátìcosjá o hâviamutilizado,comoApoÌôniode Perga E
(?262-190?a.C.).

RenéDescartês
{15961650).
O principaÌ objetivo de üm sistema de coor
denâdas é deteminar um ponto atÍavés de um
conjlmto de informaçõ€s.
Pdía \e dereminar um ponrode um plãno.pi,
demos firã nesseplano dois eixos reais O'I e O]'
Perpendiculares ente si no ponto O :
' essesistema de eixos é conhecido como sis-
tema carlesiâno ortogonal de coordenadasi
. ú pl rn o que c onrémes'e .içremaê c hdmâ d
de plano cartesiano;
. o ponto O é a origem do sistema;
. o s ei io' Or e r ). denom:ndJo. "ei1o. c oo r
denâdos", são rcspectìvamenÌe o €ixo das abscis-
sâs e o eixo das ordenadâs;
. o . ei \os c oor denâdo.sepJ râmir plunoc rfl\
qurro n giòe\ denominada,
'ja no e m quâdrâ n-
f e s.q u ed ev emse ÍenLm er rdo,.únfnrme J iiCU r ..

Notâ
Os ponlosdoseixoscoordenados
nãopeÍenceÍna neúum dosquâdrântes.

2.1. Coordenadasde um ponto no plano cartesiano


Dado um ponto P do plâno cârtesiano. chama-
mos de proj€ção ortogonâl de P sobÌ€ um dos
ellos OÌ ou O), a inlersecção desse eixo com a
peÌ?endlcuÌaÌ a eÌe, tÌaçada por P.
. P'é a pÌojeçãooÌlogonaldeP sobe o eixo Oi.
. P" é a pÌojeção oÌlosonal de P sohe o eixo or,.
. Dizemosque âscoordenadês do ponÌoP são: a
àbscissadoponÌo P'e a ordenadado ponto P'.

ExeÍnplos

Os númercs 5 € 4 são À! coordenadas do ponto P, sendo 5 â âbscissâ e :l â ordenâda.


\

O. num eÍ o. 4e 5. áo a scooÍ de nad as do ponr o


0, sendo4 a abscissae5 a oÌdenada.
Nore que o. ponlos P e O rào djlerenre\. Ar
\im \endo. neces,ìlamo\ de uma noraçáopdr.
d iJ er en ci aÍ
ast oo, de nad â\ 5 e 4 da\ coor d ena da
, 1e 5. Fd re mo se. .a di sr i n çàoconcei r uân do
pa r

3. Par ordenado
PâranÌdicarmosque üm pontoP possuiabscissâd e ordenadaó, usaremosa notâçãop(a. ó). O síÌÌ
boÌo (d, ò) é chanado de "pâÌ ordenado".
Assim sendo,quandoindicamos:
'P(5,4), estamos dizendoquea âbscissa deP é 5 e a odenâdâé 4;
. 0(4, s), estamosúzendo que a abscissade
0 é 4 e a ordenâdâ
é 5.
Exemplos
a) Pâra representarmosno plano caíesiaro o
ponÌoÁ(3,6), traçainos
umâp€Í?endicular aoeixo
O-! peÌoponto de abscissâ3 e umaperpeÌdiculêr
bo ei\o O, peloFnlo de ordenâJa h. A inle,
secçãodasreiâstraçadasé o pontoÁ.

b) PâÌ representarmosno pldìo caúesianoo


ponÌoB(4,0), traçamosumâperpend;culaÌ aoeixo
O-!peÌo ponto de abscìssa4 e umapeÌpendicuÌêÍ
ao eì\u OJ peloponrode orJenu&zerore,.a rera
coincidecom o eixo OÌ). A intersecçáodâsÌetas
ÌÌaçadasé o ponroB.

c) PararepresentaÌmos o ponto C(0, -5) no


pÌano caúesiano,traçamosüna peÌ"endiculff ao
ei\o Oí peloponrodeJb'.ì*a /eroLe.sd rerdc.-
in. ìdecom o erxoO) r e rracmos umaperpendi
culàrao ei\o O) peìoponrode ordenddâ5. ,
intersecçãodâsretastÍaçadasé o ponto C.

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a'
Notâs
1. Um ponto P peÍence âo eixo das abscissês
se.e someniese, sua ordenadâfor zero.

2. t m ponro7 peÍ r en ce
a o e ì\o d 1ì oÍden rJ ,' \
se,e somentese, sua abscissalbrzero.

3.lndicaMoosquadrantes por I Q, n Q,III Q e Iv Q. Ìemos:


lq.2q.3qe 4q,ÌespectìvamenÌe,

do ponÌo P 1bÌ igual a zeÌo,entãoP não peÍence anenhum dos qüâdÍrìnÌes.


Se umâdâs cooÌdenrìdas

ExempÌos
a' O p onroÁ ,5. 0' pe ne nc eao ei\o da\ a b'c i. .. ,' .
b) O ponto a(0,4) peÌlenceao eixo das ordenâdâs.
cì O p onroa í1. r, pe ne n,e iú lo Llur Jr:r n rc .
d) O pontor(-2,5) pertencedo 2q quadruntc.
e) O pontot(-4, -6) peúenceao 3! quadrantc.
f) O pontoI (5, 2) perÌenceao ,tq.Ìuadrànle.

Exercícios resolvi.dos
R:ï+ OdânguloÁacé ralqúeÁ{0,0), I (4,0) e C(0.3). Calculd:
d) â ìnedìdâdo ìado4? do triânsulo: c) a mcdidado 1âdoacdo Íiângulo
b) a ÌÌrèdidado iadoÁC do Ílânenlo:

Represeítanos no planoc!Ícsiúo:
o lriângDloAAC

a) a medlda do Ìado A, é 4l
b) a medidado lado ÂC é 3r
c) a nedida r do ladoBC é obtida pelo teorema
iài?-lìilRelreseitdno pÌuo caÌtesianoos seguintes
lontos: á(2. 5)r A(1. 1); C(0, 0)j D( 4, 2)ì
E ( 3 , ó) :F ( 2 . 5) iG ( 6, 0); l t (o, 6) .
Resolüçáo

12 3 4 5 6x
1

:RrijÌïDelcminarÌ demodoqueo lontoP(?l + 1,3Ì 6) pcÍcnç! ao 4= quadra.LÈ.

í 2Ì+ l>0 ,' ! o


PeI VOel
_
t 3Ì- 6<0 { r <2. í II )

Fazendoa ìnlersecçãode (I) e (II), tenos que:

0)
(II)

P o rt . n to ,€ R . <r<2
t

3.1. Propriedadefundamentaldos paresordenados


ObserveasÌepresenlações dosponlosP (5, 4) e y
0 (4, s) no pÌâno caÌtesianoao Ìâdo.
Norequeo' pdÍe'oÍdenddo' í5.4ì e /1.5ì e+
tãoâssociados âponLos {:lìslintos.
Porissodizemos
queessespmessãodìferentes, ou sejâ:
(5,4)+ (4,s).
PâÍrìque dôi. Íìâre. ordenâdo'ra. áì e í, . J \ o(
númerosreáis sejâm iguâis. devem estârâssociâ
dos ao mesmo ponto do plano cartesiano. Para que
rssooco'ra, devemoster:

Exempìo
Ir : 1
( Ì.a ) :( 7 ,)) êl
LÌ =

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(
Exercício resolvido
rF,4:, pcterminr osrrtmerosreaisae à demodoqne(2d + b,5d bJ=\11-3).
R6oluSão
PeÌalropriedâde tundamènlâldos púes ordenados,devemosler:

í2 4+ b: tt ( l )
I
ï54 t, = 3. ü )
membrca membÌo(l) e (It), temos; la:
SoftâúdÒ t4+ d:2.
a po r2 em( I),temo s:2 .2 + à = 11 3 à = 7 .
Sub stituir do
L oga.a= 2 e b= 1 .

Exercícios brísicos
lB:'l Rcpesente no plmo caÍlesido os Rguinles ponÌos:
414.2) 6
B{2,4) 5
c( 2 ,5 )
D{5. 2)
t( 4,
-r)
r( 1,4)
c( 6.0)
H(0. 6)
(0.0)
12 3 4 5 6x

Bj?rli: Pa.aquc valoresreaisdea o ponÌoP(5r - 8. r + 2) peíen.e âo 2q qMdÌúrè?

lá,iâ ri Detemine os vatoresreaisder pm que o pontoP(3Ì + 6. 21 4) peÍerç. ao 4! quadr.nte.

B.'i4:rl':Pda que valoresrcaÌsder o pontoP(Ìr 9. 5) peÍerce âo eixo dasordenadas?

B5!:l DetemineoslaìoÍesÍeaisderpdaqueolortoP(3,1 5Ì + 4) pertença


aoeixodâsabscissas.

8.6 ! Dete.mine
osnúnerosreaisz e à deftodo que: (3a - 2b. a + b): (lO.ll).

B.? Sendou e, números


reaistaisque'(5a 1,2a+l)=(2b+4-a 2à + 7), a qle quadrdlepeÍenceo
ponloP(d,r)?

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E xercício s complementare s
C;tì,:l:ìos pomosA(2. 1).B(Í 1)e c(2. 5) sãovéÍicesdem rriôngulo.
CêicuÌo:
a) a medidado lado44 do triânsulo:
b) a medidado lado4q do triânguloì
c) a mcdidado ladoAC do tliângulo.
G,2:ii consiae'e a rra repÍesenlaÍ1anô pldo cdtÈ
' ponlo
siúo âô lâdo. Se o P(Ì, r) per€nce a r,

d3l: pra qre rcais.le Ì o pÒnLoP(3r 6. 2r + 4) pdrencc ao 4qquadmrèÌ


"alores
c:È i DctermincÌ. x € rR,de modoque o ponroP(Ì: - 9. Ì + 3) sejaa origen Ílo sistemacaÍesÌoo.
g.5:1, Dete e Ì a e R, d" ."d. q* ( + 2,3) : (r 1,3).
'

C,6.È Câlculea mè.lidàde úmadiâsonaldo qüadradocujosvéÍices sãoos !onrosA(3,2), B(3, 6), C(7. 6) e
D (7 , 2 ).

Qaestões dos vestibulares


geometricdnento
Na nguraestãorpresenrados
v1l:i:: Gúvesl-SP) osnúmeÍos.caÌs
0,Ì, ) e L Quala posiçãodo

Vt,'r (Cese.auio)E- ospontosÁ(d,


cdíesianoortogonal,
sistema ó) o 8(., d) sãosiúélricosemrelaçáÒ
ãú
'-
tem selrue:
ciro dasodenadas,AstinsendÒ.

V3t:,i GrrcE) os pdes ofdcradosdenúmerosrèãis(2d - 5. /r + 3) e (1 4a,21'- l) sãoigudìsse.e soment€

a )a = 1 e b= 3
d)a=o e b=2.
Vi',, , (PUc SP) Em reÌaçãoa um sisrcmacàíesìàno orrogônal,o pontoÁ(3Ì + l, 21 5) pçíence do 4q quã-

.,.+
úmte se.e somentose:
,l -i 5
T e)l <r - 2

1
=' =;
'ri 3

81
r^
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Capítulo 9

B.1

5_

54 3 2 t0

8.2 2 <Í < + . 8. 3 2 < Ì< 2 . B;Ì= 3 o ü Ì= 3 B. s Í = r o uj = 4 8. 6 a= l Z u. r.+.


=
óI : o g u .P í d .à )eo ün .J do
l"a' àdr:1re.

Exèrticic compl€mentare3
C.lâ)3tb)ai.)5. Cl.. C3Não eaistêÌ qües.lìsraçahl coídição. C.4i- 3. C.sÌ=9. C.64!â.

Qustõ€r dos Yestibulares


V.1b. V.2b. V.3 ê. V.4 â.

Capítulol0

B.râ)r.,4x a = l(r, 5 ) , ( 1 ,5 (2
), , 5 ),( 2 ,5 ).(3 5
, ) ,( 3, 5 ) Ì .
II.

ÌIÌ:

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