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Direito Comercial

2023/2024
Atos de Comércio e Comerciantes
Caso prático 1

Sebastião Pereira, empresário em nome individual, proprietário de um estabelecimento


comercial (mini-mercado), adquiriu à fábrica “Delícia da Natureza, Lda”, produtos
enlatados para vender no seu estabelecimento. Dias mais tarde, e como já era habitual,
abasteceu-se, igualmente, junto de uma apicultura local, explorada por Deodato Gomes,
de grandes quantidades de mel.

 Identifique e qualifique os atos?

Imagine, agora, que Sebastião Pereira, em virtude de graves dificuldades financeiras, não
procedeu ao pagamento das quantias devidas a nenhum dos credores supra referidos.
Sebastião Pereira é casado com Maria Magalhães, no regime de comunhão de adquiridos.

 Tendo em conta que Sebastião Pereira é comerciante em nome individual,


poderão os credores exigir o pagamento da dívida à sua esposa Maria
Magalhães?
 Que bens poderão responder pela dívida?

Imagine, agora, que Leopoldino emprestou 5.000,00€ a Sebastião Pereira para comprar
produtos de higiene para vender no seu mini-mercado.

 Qualifique este ato (do Leopoldino) do ponto de vista objetivo.

Imagine, agora, que Helena Castro, concretizando um sonho antigo, decide, escrever uma
obra literária e, ela própria, editá-la. Poderemos considerá-la comerciante?

Caso prático 2

Helena Castro, empresária em nome individual, empresta a Carolina Jardim, sua amiga
de longa data, a quantia de €2.000,00 (dois mil euros) para que aquela compre, e
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posteriormente revenda, produtos de beleza. Estamos perante um ato objetivo de
comércio?

Caso prático 3

António, proprietário de uma confeitaria, casado com Beatriz, comprou a crédito à


sociedade Fototex, Lda, uma fotocopiadora para revender a um amigo.

Explique quem e em que termos é responsável e quais os bens que podem responder pelo
pagamento da dívida.

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