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02 - Proteção e Seletividade
02 - Proteção e Seletividade
Cabine Primária
Em outras regiões do país podem ser chamadas por: Subestação de Entrada ou Posto Primário.
Cabine Primária
Simplificada
Poste
Cabine Primária
Seccionadora
Fusíveis
Transformador de Potência
Cabine Primária
Alvenaria
Blindada
Cabine Primária
Basicamente a estrutura de uma cabine
Concessionária
Entrada de Energia em
Média Tensão.
Proteção
Conjunto de dispositivos que
realizam o desligamento em
caso de “falta”.
Transformação
Rebaixamento da Média
Tensão para Baixa Tensão.
Cabine Primária
Basicamente a estrutura da proteção de uma cabine
Painel de Comando
Com relé de proteção,
sinalizações e botoeiras
Disjuntor
Projetos antigos era a óleo
Projetos novos só é
permitido a vácuo
TC
Preso na parte traseira do
RACK ou em algum lugar na
alvenaria
Disjuntor a óleo Disjuntor a vácuo Disjuntor a vácuo aberto
Conceito Geral
Cabine Primária deve garantir a seletividade e a coordenação em relação a proteção da
concessionária.
A seletividade e coordenação deve garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica pelo maior tempo
possível até o limite dos componentes da instalação.
Obs.: Segundo o Corpo de Bombeiros de Blumenau (Santa Catarina), 57,47% dos incêndios de 2018 na cidade foram
causada por redes elétricas subdimensionada e fiação incompatível com os equipamentos.
Fonte: https://www.nsctotal.com.br/noticias/problemas-em-rede-eletrica-sao-causa-de-574-dos-incendios-registrados-este-ano - acessado em 26/02/2023
Obs.: Segundo a Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos da Eletricidade (Abracopel), em 2020, foram
registrados no país 583 incêndios por motivo de sobrecarga (mais de 50% dos incêndios ocorridos no ano), com 26 mortes.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-05/sobrecarga-na-rede-eletrica-causa-mais-de-50-dos-incendios-domesticos - acessado em 26/02/2023
Obs.: Segundo a Abracopel, o número de acidentes elétricos domésticos cresceu 52% Brasil em 2022, passando para
1.585 casos. Os incêndios por sobrecarga de energia são o segundo tipo de acidente elétrico mais comum, com os curtos-
circuitos causando 637 incidentes.
Fonte: https://www.novomomento.com.br/508-dos-acidentes-eletricos-sao-fatais/ - acessado em 26/02/2023
Coordenação
A coordenação visa a garantir os seguintes pontos:
• A Seletividade
• A proteção de retaguarda
Seletividade
É a propriedade de dois ou mais relés não operarem simultaneamente para uma mesma
anomalia dentro de suas zonas de proteção.
Normalmente é realizada através de uma curva de atuação “tempo em função da corrente” do dispositivo de
proteção.
Em Cabines Primárias geralmente são utilizadas a seletividade amperimétrica e/ou a cronológica, este conceito
chama-se “Seletividade Convencional”.
Seletividade
Seletividade Amperimétrica
É realizada por valor de corrente, o dispositivo que se encontra antes, tem um valor de
corrente de partida maior do que o que se encontra depois dele.
Seletividade Cronológica
É realizada por tempo de atuação, o dispositivo que se encontra antes, tem um tempo de atuação maior do que o
que se encontra depois dele.
Seletividade Convencional
É o tipo de seletividade que existe em uma Cabine Primária, onde o projetista utiliza-se da seletividade
amperimétrica e/ou da seletividade cronológica para garantir a proteção do sistema.
Seletividade
Seletividade
Seletividade
NBR 14039
NBR 14039
NBR 14039
NBR 14039
NBR 14039
NR 10
Esta Norma Regulamentadora estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e
a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e
serviços com eletricidade.
Aplicando-se às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção,
montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as
normas internacionais cabíveis.
Além de condições de fornecimento de energia elétrica também se refere a questão de responsabilidade técnica do
consumidor onde as suas instalações devem estar de acordo com a NBR 14039.
Quando em um determinado acessante ocorrer algum acidente e esta instalação estiver em desacordo
com a NBR, a Concessionária de energia poderá entrar com recurso contra o acessante em caráter civil e
criminal.
• Transmissão: é o segmento que transporta grandes quantidades de energia provenientes das usinas
geradoras. A transmissão é responsável por entregar a energia às distribuidoras.
A maioria das concessionárias possui norma própria. Caso a concessionária não possua uma norma específica, dever
ser aplicada as orientações segundo a ANEEL e NBR 14039.
Observações:
NBR 14039 e NBR 6856 – através do site da ABNT, Target, ou outros
- (1) Tempo Definido = uma vez ajustados o tempo e o valor 51 Sobrecorrente Temporizada de Fase
(1) E (2)
51N Sobrecorrente Temporizada de Neutro
da grandeza de atuação, o relé irá atuar neste tempo para
qualquer valor acima ou abaixo, depende da proteção, do 27 Subtensão do circuito
(1)
valor ajustado ajustado. 27-0 Subtensão da Alimentação do Relé
59 Sobretensão (1)
- (2) Tempo Dependente = O tempo de atuação é
inversamente proporcional ao valor da grandeza. Usado 79 Rearme (1)
nas curvas de sobrecorrente. 86 Relé de Bloqueio (retenção de TRIP)
Função do Transformador
É transformar a tensão fornecida em média tensão para a tensão de utilização em baixa
tensão.
seco
Identificação do Transformador
Todo transformador possui uma “placa de
identificação” onde estão as informações desse
transformador.
É a potência do equipamento fornecida em kVA. Por exemplo: 75 kVA, 150 kVA, 300 kVA, etc.
Obs.: É usual a escolha do transformador com potência nominal ligeiramente superior a demanda contratada prevendo
um possível aumento de demanda sem a necessidade da troca do transformador.
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3
Corrente gerada pela estabilização do fluxo magnético no transformador que aparece somente no momento da
energização. Em outras palavras, é o pico de corrente que o transformador gera ao ser alimentado e que é dissipado em frações
de segundos.
Em transformadores a óleo o inrush é da ordem de 8 x In e para transformadores a seco pode atingir até 16 x In. Esse
valor multiplicador é chamado de “Fator de Inrush” e normalmente é fornecido pelo fabricante do Transformador.
Obs.: Quando mais de um transformador a concessionária define como deverá ser o calculo final do InRush, podendo ser:
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑆𝑜𝑚𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑎_𝑑𝑒_𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠_𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟_𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
Capacidade de suportabilidade de sobrecarga do transformador, ou seja, é a corrente que o mesmo suporta por um
determinado tempo antes de sua avaria (queima).
Por exemplo: 20 x In por 3,0 segundos (conforme tabela definida por algumas concessionárias).
Caso não tenha esse dado é possível calculá-lo através da impedância do transformador.
100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ×
𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼 =
3 Obs.: Ponto NANSI = Ponto ANSI de Neutro
Existem 2 métodos para definir o tempo desta suportabilidade, conforme orientação ou norma da concessionária.
A outra é através da norma IEEE Std C57.109 que possui a seguinte fórmula:
1250
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑛𝑠𝑖 = 2
100
𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
O que é TC?
O Transformador de Corrente (TC) possui as seguintes finalidades:
Tipos de TC
Abaixo temos alguns tipos de TCs:
Tipos de TC
TC de medição
Utilizados e dimensionados pela concessionária para gerar o sinal dos medidores, que avaliam o consumo daquele
determinado cliente.
De modo a proteger os medidores, o TC de medição satura após a corrente primária atingir 5 a 10 vezes a corrente
nominal primária do TC.
TC de proteção
Utilizados para gerar o sinal adequado aos relés de proteção, possibilitando correta atuação e garantia da
seletividade.
O TC de proteção deve representar fielmente a corrente primária até no mínimo 20 vezes a corrente nominal
primária do TC.*
A corrente secundária de um TC de proteção em uma Cabine Primária, em mais de 99% dos casos, será de 5A.
Dimensionamento do TC
• Conferir o burden do TC
Dimensionamento do TC
Relação do Transformador de Corrente (RTC):
“A corrente secundária nominal deve ser escolhida de acordo com a prática do local onde o transformador for
usado. Os valores considerados padrões são 1A e 5A“
Dimensionamento do TC
Relação do Transformador de Corrente (RTC):
Dimensionamento do TC
Corrente de Saturação:
O TC deverá fornecer fielmente um sinal de corrente secundária ao relé de proteção, referente ao sinal do
primário. A saturação só poderá ocorrer em casos onde a corrente for superior a 20 vezes a Corrente Nominal (IN)
primária do TC logo:
Partindo do principio que neste cálculo, geralmente, utiliza-se a maior corrente fornecida pela concessionária,
que via de regra é “Icc3 assim” (Corrente de Curto Trifásico Assimétrico)
Dimensionamento do TC
Garantir a corrente térmica:
Existe um fator encontrado no datasheet do TC, geralmente descrito como “Corrente de Curto Circuito Térmico”
ou chamado “Ith” que é um fator multiplicativo.
O resultado será em kA, se o TC for submetido a uma corrente acima do resultado da conta, o TC irá se danificar,
podendo até explodir.
𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80
Dimensionamento do TC
Garantir a corrente térmica:
Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão (método NBR 6856:1993):
A classe de exatidão define a condição de erro máximo admitido pelo TC para uma condição especificada.
Normalmente, se adota uma classe de exatidão, para aplicação em cabine primária de 10B50 ou 10B100, mas o que
significa cada item do código?
10 B 50
Valor em Volts
Erro máximo em %
TC de Baixa Impedância de quanto o TC consegue
para 20xIn secundária do TC entregar na condição de 20xIn
Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão (método NBR 6856:2015):
Na norma atual, publicada em 2015 e confirmada em 2016, teve alterações na especificação, mas o que significa
cada item do código?
12,5 VA 10 P 20
Potência Nominal Fator Limite de Exatidão
da carga no secundário (20 vezes a corrente nominal)
Erro máximo em %
TC de Proteção
para o Fator Limite de Exatidão
Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão:
Durante a elaboração do projeto de coordenação de seletividade, após ter calculado a RTC, você definirá a
classe de exatidão e deverá comprová-la através de cálculo.
Da impedância do TC (ZTC): Dado a ser obtido junto ao fabricante, na ausência desta informação,
podemos considerar 20% da carga do TC (10B50) que estamos
utilizando como base a Tabela 10 da NBR 6856.
A impedância do relé de proteção a ser utilizado : Dado a ser obtido junto ao fabricante
Impedância da fiação que interliga o TC ao relé: Calculada de acordo com o comprimento e a espessura (bitola) da
fiação.
Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão:
𝑐𝑜𝑚𝑝.
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎
𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 e 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 são dados técnicos das entradas de corrente do relés de proteção
𝐼𝐶𝐶𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 .
𝑉𝑠𝑎𝑡 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 × 20 × 5 ou 𝑉𝑠𝑎𝑡 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 ×
𝑅𝑇𝐶
Dimensionamento do TC
Burden do TC:
portanto:
𝑉𝑠𝑎𝑡
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
𝐼𝑚á𝑥
Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão (NBR 6856:2015):
Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão (NBR 6856:2015):
2 2
𝑍𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅𝑟𝑒𝑙é + 𝑅𝑓𝑖𝑎çã𝑜 + 𝑅𝑒𝑠𝑇𝐶 + 𝑋𝑇𝐶
𝐼𝐶𝐶𝑚𝑎𝑥
𝑉𝑆𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎çã𝑜_𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 = × 𝑍𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑅𝑇𝐶
𝑉𝑆𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎çã𝑜_𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝐼𝑆𝑒𝑐_𝑇𝐶 × 𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜 × 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝐶
Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão (NBR 6856:2015):
Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão (NBR 6856:1993 x NBR 6856:2015):
A seguir uma tabela exemplo de semelhança dos códigos entre a norma de 1993 e de 2015.
▪ Aspectos Gerais.
O que é?
O relé de proteção é um dispositivo que deve comparar uma grandeza do sistema com um
valor limite ou uma curva limite e caso esta grandeza ultrapasse estes valores promover uma ação
que garanta a integridade do sistema.
Qual a função?
O relé atua na função de proteção das instalações da cabine primária e da concessionária, dos equipamentos e da
segurança das pessoas em sua proximidade.
O ajuste correto do relé prevenira danos irreversíveis, incêndios nas instalações e desligamento de outros clientes
alimentados pelo mesmo ramal da concessionaria.
Existem milhares de cabines primárias instaladas em todo Brasil e a cada ano centenas delas são energizadas ou
modernizadas. Desde 2005 com a revisão das normas e edição da NBR14039 esta proibido o uso de reles primários nas
novas instalações e revisões de cabines primarias no território nacional.
Tipos de Relé:
Os relés de proteção se dividem em duas categorias:
• Primários ou diretos
• Secundários
Tipos de Relé:
Primários ou Direto
Tipos de Relé:
Primários ou Direto
PROIBIDOS PELA
NBR14039
Tipos de Relé:
Secundário
São relés que utilizam transformadores de corrente ou tensão, cujo os valores secundários destes
transformadores são aplicados aos relés com isolação da rede de média tensão.
Por esse motivo são precisos, com maior estabilidade e mais seguros.
Tipos de Relé:
Secundário Eletromecânico
É um relé que desenvolve sua funções através de dispositivos eletromecânicos tais como eletroímãs e discos de
indução.
Consomem grande quantidade de energia dos transformadores aos quais são ligados.
Tipos de Relé:
Secundário Digital (Microprocessado)
Aspectos Gerais:
TCs
Relé Microprocessado
Aspectos Gerais:
Quantidade de Relés
Para a proteção de uma cabine primaria é necessário a utilização de três relés de fase e um de neutro ou de um
relé que englobe esta funções.
Tanto os relés de fase como os de neutro tem atuação temporizada a curva inversa, tempo definido e
instantânea.
Aspectos Gerais:
TCs
É importante garantir que não se deixe o secundário do TC “em aberto”, evitando danos ao mesmo.
Para garantir que isso não ocorra você deverá utilizar um bloco de teste (também chamado de bloco de
aferição) e/ou um relé extraível com curto-circuitador interno.
Aspectos Gerais:
Qual a importância do relé extraível?
Se o relé não for extraível é necessário desconectar e reconectar dezenas de fios o que pode
demorar muito tempo e tem alto risco de erros.
Aspectos Gerais:
Faixa de Ajuste
A faixa de ajuste do relé de proteção é de extrema importância, pois não adianta possuir o mais avançado relé
de proteção se o mesmo não permite a programação com os valores calculados.
Exemplo:
Considerando um rele com a seguinte faixa de ajuste: de 0,5 A até 5,0 A (secundário do TC)
Se a corrente de corrente de partida calculada na media tensão for igual a 20 A e a relação de T.C. de 60
(TC 300/5).
Aspectos Gerais:
Termos
Os termos que usamos nos relés de proteção Microprocessados tem origem dos Relés Eletromecânicos.
Gráfico dilog
Podemos citar uma curva de sobrecarga que tem correntes de 80A a 1600A com tempos variando de 200s a 0,05s.
Além deste fato teremos que comparar graficamente curvas de dispositivos com variações ainda maiores.
Gráfico dilog
Curvas Normativas
A coordenação e a seletividade é visualizada através de uma curva de tempo de atuação:
As curvas são:
Elas são “inversa” pois “Quanto maior a corrente menor o tempo de atuação”.
Curvas Normativas
A proteção de curva inversa também pode ser chamada de curva a tempo dependente,
representada pela fórmula a seguir:
Curvas Normativas
Como é possível verificar cada modelo de curva possui alguns valores padronizados.
0,02
1 10
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 86
6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)
200
Curvas Normativas
K = 13,5
α=1 DT = 2
2 DT = 1,5
DT = 1
DT = 0,7
DT = 0,5
0,2 DT = 0,3
DT = 0,2
DT = 0,1
0,02
1 10
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 87
6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)
200
Curvas Normativas
K = 80
α=2
2
DT = 2
DT = 1,5
DT = 1
0,2 DT = 0,7
DT = 0,5
DT = 0,3
DT = 0,2
0,02 DT = 0,1
1 10
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 88
6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3
51
51 51N
51
Sua partida normalmente é na ordem de 4 a 8 vezes a corrente de partida de fase, ou com base em alguma situação
a ser protegida.
Geralmente é desativada , ajustando-se o pick-up para o máximo e o tempo de atuação para o máximo.
Geralmente é desativada, ajustando-se seu pick-up para o valor máximo e o tempo para o máximo.
Unidade Instantânea
A proteção instantânea e caracterizada por ter tempo aproximadamente zero (tempo de
atuação menor ou igual à 0,05s).
Instantâneo de Fase
Para fase é aplicada na proteção de curto circuitos.
Sua partida deve ser acima da corrente de magnetização do transformador e abaixo dos fusíveis e relé da
concessionária.
Instantâneo de Neutro
Para o neutro é aplicada na proteção de curto fase-terra.
Sua partida deve ser abaixo da corrente de partida do relé de neutro da concessionaria.
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3
50
50 50N
50
Instantâneo
Ipartida 200 A
Tempo Definido
Ipartida 20 A
Curva Tempo 2 s
Ipartida 10 A
Curva MI Instantâneo
D.T. 1,0 s Ipartida 200 A
50/51
50/51 50N/51N
50/51
▪ Cálculos Necessários:
O que é?
Também conhecido como projeto de coordenação e seletividade, é um relatório onde
constam os cálculos de TC, das unidades temporizadas e instantânea, juntamente com o
coordenograma.
Para o desenvolvimento de um projeto de coordenação e seletividade precisaremos ter em mão alguns dados, tanto
por parte da concessionária, quanto da instalação.
Dados Necessários
Concessionária
Por parte da concessionária de energia, assim que solicitada, deverá fornecer, se não todos, alguns dos
seguintes dados:
Dados Necessários
Instalação
Cálculos Necessários
Com os dados obtidos deverá realizar os cálculos para obter:
• Corrente da demanda;
• Corrente Nominal do Transformador;
• Corrente de Magnetização do Transformador (Inrush);
• Ponto ANSI de Fase e Neutro;
• Especificação do TC de proteção;
• Comprovar o TC de proteção escolhido;
• Proteção de Sobrecorrente de Curva Inversa de Fase (ANSI 51);
• Proteção de Sobrecorrente de Curva Inversa de Neutro (ANSI 51N);
• Proteção de Sobrecorrente Instantânea de Fase (ANSI 50);
• Proteção de Sobrecorrente Instantânea de Neutro (ANSI 50N);
• Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido de Fase (ANSI 51) – Quando necessário;
• Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido de Terra (ANSI 51GS) – Quando necessário.
Resultados
Após realizado os cálculos, deverá montar:
O que é?
O que denominamos de Coordenograma de Proteção que deve ser apresentado à concessionária é um gráfico
“Tempo x Corrente” com escala logarítmica que vai demonstrar as curvas de atuação do relé e as curvas dos
equipamentos a serem protegidos, permitindo verificar a coordenação e seletividade para qualquer valor de corrente.
Este gráfico é a representação da garantia que o equipamento de proteção mais próximo opere o mais rápido
possível antes do de retaguarda, tanto para faltas transitórias quanto para permanentes, possibilitando isolar o trecho
defeituoso no menor tempo possível.
Em Resumo é gráfico dilog “Tempo x Corrente” com a representação das atuações das proteções garantindo a
Seletividade e a Coordenação.
O que é?
Normalmente serão plotados os seguintes pontos e curvas:
O que é?
Elaboração
A curva do relé de proteção segue a formula abaixo onde será plotada no gráfico dilog.
𝑘 × 𝑑𝑡
𝑡 =
𝑀 𝛼−1
Para iniciar o coordenograma precisamos definir alguns pontos para a plotagem no gráfico.
𝐼𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝑀=
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎
Elaboração
Elaboração
Relé concessionária
Preparação
Antes de ser iniciado o serviço de parametrização e comissionamento, deve-se ter em mãos
os dados do memorial de cálculo do projeto e o manual do relé especificado.
Com as informações do manual do relé, é possível saber como introduzir os parâmetros definidos através do
memorial de cálculo.
Os relés de proteção são parametrizados através de seu painel (I.H.M), porém existem relés com a possibilidade de
realizar a parametrização através de uma comunicação serial facilitando a parametrização do mesmo.
Parametrização
Relé a ser utilizado
Parametrização
Tabela Exemplo
Parâmetro Cor da Curva Descrição do Parâmetro Valor a Ajustar
TC ABC VM Relação do Transformador de Corrente das fases (RTC) 60
I partida VM Corrente de Partida da unidade de temporização de curva inversa de 20,0
fase
Curva VM Tipo de curva de atuação para fase MI
D.T. VM Ajuste do Dial de Tempo para curva de fase 0,2
I def. VM Corrente de partida da unidade de tempo definido de fase 6000*
T def. VM Tempo da unidade definido de fase 240**
I inst VM Corrente da unidade instantânea de fase 230
* Ajuste no máximo da escala (100 x RTC)
**Ajuste no máximo da escala
Parametrização
Tabela Exemplo
Parâmetro Cor da Curva Descrição do Parâmetro Valor a Ajustar
TC N VD Relação do Transformador de Corrente do neutro/GS (RTC) 60
I partida VD Corrente de Partida da unidade de temporização de curva inversa de 6,6
neutro
Curva VD Tipo de curva de atuação para neutro MI
D.T. VD Ajuste do Dial de Tempo para curva de neutro 0,1
I def. VD Corrente de partida da unidade de tempo definido de neutro/GS 3000*
T def. VD Tempo da unidade definido de neutro/GS 240**
I inst VD Corrente da unidade instantânea de neutro 76,7
* Ajuste no máximo da escala (50 x RTC)
**Ajuste no máximo da escala
Parametrização
Configurar o Relé
Parametrização
Configurar o Relé
Parametrização
Conferência dos parâmetros
É uma boa pratica, após a parametrização, conferir todos os ajustes se estão realmente iguais a tabela de
parametrização.
Caso haja alguma discrepância o ideal e anotá-la para anexar ao relatório fornecido ao cliente.
O que é
Comissionamento de instalações elétricas e/ou Subestação, é o ensaio de todos os
componentes dessa instalação e/ou Subestação na planta do cliente.
Nesta aula iremos comissionar o relé de proteção, verificando se o mesmo se encontra em suas funcionalidade
correta e plena.
Para isso, iremos precisar de uma “mala de testes” para geração de corrente, verificando se os “valores medidos do
relé” estão conforme ao “valor injetado da mala de corrente” e verificar a “medição do tempo de atuação das proteções”.
O que é
Testes
Para o comissionamento do relé necessitamos conectar uma mala de corrente na entrada do
relé e aplicar correntes em vários “pontos da curva” e do “instantâneo” do relé registrando o valor
de tempo de cada aplicação e comparando esta com o valor teórico de atuação.
Testes
Calibração do Relé de proteção
Com a mala de testes nós iremos gerar “corrente” e verificaremos no relé de proteção se os valores “medidos”
estão conforme ao injetado
Testes
Contatos de Saída
Com a mala de testes nós iremos gerar “corrente” para atuar as proteções devidas.
Essa atuação é gerada por um contato do relé de proteção que iremos ligar na “entrada binaria” da nossa mala
de testes para ver o tempo entre “injetar corrente” até “atuação do relé de proteção”
Testes
Função Matemática
Com a mala de testes nós iremos gerar “corrente” para atuar as proteções devidas, ver o tempo de fechamento
do contato do relé de proteção e comparar com o tempo teórico das curvas.
Exemplo:
Para o teste da curva podemos adotar três pontos 2, 4 e 6 vezes a corrente de partida.
Fase – P01 = 2 x 20 P02 = 4 x 20 P03 = 6 x 20
Neutro – P01 = 2 x 6,6 P02 = 4 x 6,6 P03 = 6 x 6,6
Testes
Função Matemática
Testes
Resultados
Nova instalação
Eletropaulo
50 < 1100A
50N < 300A
Fornecimento das
correntes de curto
circuito.
Aumento de Demanda
EDP Bandeirantes
- Curva: MI ou EI
- D.T.: ...
- ANSI: 50, 50N, 51, 51N
- Memorial Descritivo
- Parametrização
- Comissionamento
O fluxograma
Agora que já vimos os pontos a serem considerados para a elaboração do projeto de coordenação e seletividade,
vamos explicar de passo a passo, de uma forma simples, os procedimentos e a sequência para a elaboração dos cálculos.
Passo a Passo
Passo 1
1)
Contrato de fornecimento,
Demanda (kVA),
Tensão Nominal (kV)
e Dados do ICC no ponto de Entrega
Passo a Passo
Passo 2
2)
Dados do relé
e fusível da concessionária
* “Curva de ajuste = 1” ➔ Conforme norma da concessionária, que define “tipo de curva” e “dial de tempo”
Passo a Passo
Passo 3
3)
Dados do fator de potência
e regulação de tensão
Quando a concessionária não especifica o “Fator de Potência” devemos considerar o que está especificado no
“PRODIST – módulo 8 - Qualidade do Fornecimento da Energia Elétrica” da ANEEL, Seção “8.1 – Qualidade do Produto”,
subtítulo “Fator de Potência”, Item “41”:
“41. Para unidade consumidora do Grupo A ou ponto de conexão entre distribuidoras com tensão inferior a 230 kV, o fator de
potência no ponto de conexão deve estar compreendido entre 0,92 e 1,00 indutivo, ou 1,00 e 0,92 capacitivo, de acordo com as Regras de
Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica”
Passo a Passo
Passo 3
3)
Dados do fator de potência
e regulação de tensão
Quando a concessionária não especifica o “Variação de Tensão” devemos considerar o que está especificado no
“PRODIST – módulo 8 - Qualidade do Fornecimento da Energia Elétrica” da ANEEL, Seção “8.1 – Qualidade do Produto”,
subtítulo “Variação de tensão em regime permanente”, Item “22”:
“a) a tensão a ser contratada nos pontos de conexão pelos usuários atendidos em tensão nominal de operação igual ou superior a 2,3
kV deve situar-se entre 95% e 105% da tensão nominal de operação do sistema no ponto de conexão e, ainda, coincidir com a tensão
nominal de um dos terminais de derivação previamente exigido ou recomendado para o transformador da unidade consumidora;”
Passo a Passo
Passo 4
4)
Dados da Cabine Primária,
Potência (kVA),
Impedância do Transformador (%)
Passo a Passo
Passo 1 ao 4 - Resumo
Inicio
1 - Dados de Curto Circuito 3 - Fornecimento
1)
Contrato de fornecimento, Simétrico Assimétrico Demanda Contratada 400kW
Demanda (kVA),
Tensão Nominal (kV)
e Dados do ICC no ponto de Trifásico 4047 A 5826 A Tensão Nominal 13,8kV
Entrega
Bifásico 3504 A 5045 A Variação 5%
2)
Dados do relé Fase-Terra 2982 A 4189 A Fator de Potência 0,92
e fusível da concessionária
Passo a Passo
Passo 5
5) Calcular:
IN da Demanda Contratada,
In e Ponto ANSI do Transformador
e Corrente de Magnetização (Inrush)
Passo a Passo
Passo 5 Corrente Nominal do Transformador
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
5) Calcular: 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
IN da Demanda Contratada, 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3
In e Ponto ANSI do Transformador
e Corrente de Magnetização (Inrush)
Inrush do Transformador
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ
Passo a Passo
Passo 5
Corrente de demanda contratada
5) Calcular:
IN da Demanda Contratada, 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑎
In e Ponto ANSI do Transformador 𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
e Corrente de Magnetização (Inrush)
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
400
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
13,8 × 1,73 × 0,92
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 18,19 𝐴
3 - Fornecimento
Demanda Contratada 400kW
Tensão Nominal 13,8kV
Variação 10%
Fator de Potência 0,92
Passo a Passo
Passo 5
Corrente Nominal do Transformador
5) Calcular:
IN da Demanda Contratada, 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
In e Ponto ANSI do Transformador 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
e Corrente de Magnetização (Inrush)
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3
500
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
13,8 × 1,73
4 - Dados da Instalação
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 20,92 𝐴
Potência do Transformador 500kVA
Impedância 5,00%
Fator de Inrush 10 x
Tensão Nominal 13,8kV
Passo a Passo
Passo 5
Ponto ANSI do Transformador
5) Calcular:
100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ×
IN da Demanda Contratada, 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
In e Ponto ANSI do Transformador
e Corrente de Magnetização (Inrush)
100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 20,92 ×
5,00
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 =
3
Passo a Passo
Passo 5
Ponto ANSI do Transformador
5) Calcular:
IN da Demanda Contratada,
In e Ponto ANSI do Transformador
e Corrente de Magnetização (Inrush)
Passo a Passo
Passo 5
Inrush do Transformador
5) Calcular:
IN da Demanda Contratada, 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ
In e Ponto ANSI do Transformador
e Corrente de Magnetização (Inrush)
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 20,92 × 10
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 209,20 𝐴
4 - Dados da Instalação
Potência do Transformador 500kVA
Impedância 5,00% Transformador Fator de Inrush
Fator de Inrush 10 x à óleo 8 ou 10
Tensão Nominal 13,8kV
à seco 10 ou 12
Passo a Passo
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
utilizado
Nesse passo serão calculadas:
Não
6) OK • TC de proteção a ser utilizado e comprovar se o mesmo
Saturação atenderá as necessidade do projeto;
OK • Relação de TC;
OK
Passo a Passo
Passo 6
Corrente Primária Máxima
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
utilizado 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 20 > 𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜
𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜
Não 𝐼𝑛 𝑇𝐶 =
6) OK 20
Saturação
Relação do TC
𝐼𝑝𝑟𝑖𝑚á𝑟𝑖𝑜
OK 𝑅𝑇𝐶 =
𝐼𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜
Não
6) OK
ICC Max
Saturação térmica do TC
OK 𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80
Passo a Passo
Passo 6
Corrente Primária Máxima Observação
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
utilizado 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 20 > 𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 Quando a concessionária não especificar a
“As correntes de Curto-Circuito” e só
5826 fornecer “Corrente de Curto-Circuito
Não 𝐼𝑛 𝑇𝐶 = máximo”, considerar esse valor para o
6) OK 20
Saturação cálculo.
𝐼𝑛 𝑇𝐶 = 291,30 𝐴
1 - Dados de Curto Circuito
OK
Simétrico Assimétrico
Passo a Passo
Passo 6
Relação do TC
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝐼𝑝𝑟𝑖𝑚á𝑟𝑖𝑜
𝑅𝑇𝐶 =
utilizado 𝐼𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜
300
Não 𝑅𝑇𝐶 =
6) OK 5
Saturação
Passo a Passo
Passo 6
Verificando a Saturação do TC
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
utilizado 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 20 > 𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜
Passo a Passo
Passo 6
Verificando ICC Máximo (Ith)
6) Calcular:
TC de Proteção a ser 1 - Dados de Curto Circuito
utilizado 𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80 Máximo na barra da SE 10000 A
𝐼𝑡ℎ = 300 × 80
Não
6) OK
Saturação 𝐼𝑡ℎ = 24000 𝐴
OK
𝐼𝑡ℎ > 𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
Não
6) OK 24000 > 10000
ICC Max
É possível afirmar que para esta situação o TC de 300/5 poderá
OK ser utilizado sem problemas, pois o mesmo atende as questões
referente a Saturação e Curto-Circuito de curta duração.
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 162
II – Fluxograma e Projeto
Passo a Passo
Passo 6
Verificando ICC Máximo (Ith)
6) Calcular:
TC de Proteção a ser 1 - Dados de Curto Circuito
utilizado
Máximo na barra da SE 10000 A
Não
6) OK
Observação
Saturação
Quando a concessionária não especificar a “Corrente de curto circuito máximo na barra
OK
da Subestação, considerar o “maior valor de curto-circuito (Icc trifásico)” fornecido pela
concessionária
Não
6) OK
ICC Max
OK
Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6 𝑐𝑜𝑚𝑝.
6) Calcular: 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎
TC de Proteção a ser
utilizado
Resistência ôhmica aprox. por metro de fiação de seção nominal de 1mm²
Obs.: Utilizar espessura (bitola) adequada para cada aplicação
Não
6) OK
Saturação
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 + 3 × 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜
OK
𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 e 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 são dados das entradas de corrente do relés de proteção
Não
6) OK
ICC Max
𝑉𝑠𝑎𝑡 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 × 20 × 5
OK
Suportabilidade de saturação do TC e Corrente nominal de saída do TC
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 164
II – Fluxograma e Projeto
Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐼𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜 𝑇𝐶 × 20
utilizado
𝐼𝑚á𝑥 = 5 × 20
Não
6) OK
𝐼𝑚á𝑥 = 100 𝐴
Saturação
OK
Não
6) OK 𝑉𝑠𝑎𝑡
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
ICC Max 𝐼𝑚á𝑥
Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6 𝑐𝑜𝑚𝑝.
6) Calcular: 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎
TC de Proteção a ser
utilizado
Resistência ôhmica aprox. por metro de fiação de seção nominal de 1mm²
Não
6) OK Considerando (exemplo):
Saturação
Comprimento de fiação = 20 metros (“ida e volta”)
Espessura (bitola) = 4,0mm² de cobre
OK
Não
20
6) OK 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
ICC Max 4
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,1Ω
OK
Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6 (Retirado do manual do Relé de Proteção)
6) Calcular:
TC de Proteção a ser 𝑍𝑟𝑒𝑙é = 𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 + 3 × 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜
utilizado
Não
6) OK
Saturação
OK
Não
6) OK
ICC Max
OK
Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 + 3 × 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜
utilizado
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,007 + 3 × 0,007
Não
6) OK
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,007 + 3 × 0,007
Saturação
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,028Ω
OK
Não
6) OK
ICC Max
OK
Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6 (Retirado do manual do Relé de Proteção)
6) Calcular:
TC de Proteção a ser 𝑍𝑇𝐶 = 𝐼𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝐶
utilizado
Não
6) OK
Saturação
OK
Não
6) OK
ICC Max
OK
Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝑍𝑇𝐶 = 𝐼𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝐶
utilizado
Conforme capítulo “5 – Valores Nominais” da “ABNT NBR 6856:2015”
Não
6) OK
Saturação
OK
Não
6) OK
ICC Max
OK
É comum adotar um TC de 12,5VA, portanto teremos a impedância de 0,5Ω
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 170
II – Fluxograma e Projeto
Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝑍𝑇𝐶 = 𝐼𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝐶
utilizado
OK
𝑍𝑇𝐶 = 0,1Ω
Não
6) OK
ICC Max
OK
Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝑉𝑠𝑎𝑡 = 𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 𝐼𝑚á𝑥
utilizado
OK 𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,228 Ω
Não
6) OK
ICC Max 𝐼max 𝑇𝐶 = Suportabilidade de saturação do TC × Corrente nominal de saída do TC
OK
𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
𝐼max 𝐼𝐶𝐶 =
𝑅𝑇𝐶
Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝑉𝑠𝑎𝑡 = 𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 𝐼𝑚á𝑥
utilizado
OK
Sendo assim, pode-se utilizar um TC de exatidão 10B50
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 173
II – Fluxograma e Projeto
Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular: 𝑉𝑠𝑎𝑡
TC de Proteção a ser 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
utilizado 𝐼𝑚á𝑥
50
Não 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
6) OK 100
Saturação
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
OK
Não
6) OK Como a carga calculada total foi inferior ao burden, o TC especificado está
ICC Max conforme.
Passo a Passo
Passo 7
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N)
Passo a Passo
Proteção Instantânea de Fase (ANSI 50)
Passo 7
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ + 10%
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N) Proteção Instantânea de Neutro (ANSI 50N)
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
* Critério de cálculo geralmente sugerido pela concessionária. 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 176
II – Fluxograma e Projeto
Passo a Passo
Proteção Instantânea de Fase (ANSI 50)
Passo 7
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ + 10%
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N) 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 209,20 × 1,1
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 230,10 𝐴
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3
Passo a Passo
Proteção Temporizada Curva Inversa de Fase (ANSI 51)
Passo 7
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 𝐼𝑛 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 + 10%
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N) 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 18,19 × 1,1
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 20,01 𝐴
Passo a Passo
Verificando Ponto ANSI do Transformador
Passo 7
Podemos fazer a verificação do ponto ANSI visualmente através do
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Coordenograma ou por cálculo, então Se houver uma circulação de corrente
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N) de fase de 418 A por um tempo superior a 3 segundos o transformador irá
queimar.
Passo a Passo
Verificando Ponto ANSI do Transformador
Passo 7
Podemos fazer a verificação do ponto ANSI visualmente através do
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Coordenograma ou por cálculo, então Se houver uma circulação de corrente
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N) de fase de 418 A por um tempo superior a 3 segundos o transformador irá
queimar.
Conclusão:
Dados do relé Dados da curva A programação atual do relé, PROTEGE SIM o transformador, pois o relé
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 20 K 13,5 esta programado para que ao identificar uma corrente de 418 A, ocorreria
um comando de desarme (TRIP) em aproximadamente 0,136 s.
Curva MI α 1,0
Dial te Tempo 0,2
Passo a Passo
Verificando Ponto ANSI do Transformador
Passo 7
Observação:
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N) Quando houver mais de um transformador, deverá ser verificado todos os
PONTOS ANSI
Passo a Passo
Passo 8 e 9
8)
Não
Proteções
No passo 8 verificamos se iremos utilizar as proteções de:
de Tensão
Passo a Passo
Passo 8 e 9
8)
Não
Proteções
No passo 9 verificamos se iremos utilizar as proteções de:
de Tensão
Passo a Passo
Passo 10
10) Não
Paralelismo No passo 10 verificamos se iremos utilizar as proteções de Paralelismo
ANSI 67 e 67N
ANSI 32
ANSI 78
ANSI 25
ANSI 59N
ANSI 81ROCOF (dF/dt)
ANSI 50V / 51V / 67V
ANSI 46 / 51Q
Passo a Passo
Passo 11
11) Elaborar Coordenograma
• Elaboração do Coordenograma.
Que é a comparação gráfica das curvas de atuação dos elementos que compõe a instalação.
Iremos plotar em gráfico dilog, as curvas de cada elemento e estudar a interação entre elas.
Para fazer o coordenograma, iremos definir alguns pontos de plotagem da curva inversa, corrente
instantânea, ponto ANSI e Inrush.
Passo a Passo
Passo 11
Fase Neutro
Ipartida 51 Múltiplo Ipartida Ipartida 51N Multiplo Ipartida
2x 40 2x 13,34
4x 80 4x 26,68
20 6,67
6x 120 6x 40,02
8x 160 8x 53,36
Passo a Passo
Passo 11
FASE - Dial de Tempo = 0,2 - Curva = MI - K = 13,5 - α = 1,0
11) Elaborar Coordenograma
𝐼𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐾×𝐷𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜
𝑀= 𝑡=
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑀 𝛼 −1
---------------------------------------------------------------------------------------------------
13,5×0,2 2,70 2,70
𝑡𝑀=2 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 2,70 𝑠
2 1 −1 2−1 1
Fase
13,5×0,2 2,70 2,70
Ipartida 51 Múltiplo Ipartida Tempo 𝑡𝑀=4 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 0,90 𝑠
4 1 −1 4−1 3
2x 40A 2,70s
4x 80A 0,90s
20 13,5×0,2 2,70 2,70
6x 120A 0,54s 𝑡𝑀=6 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 0,54 𝑠
6 1 −1 6−1 5
8x 160A 0,38s
Passo a Passo
Passo 11
Neutro - Dial de Tempo = 0,1 - Curva = MI - K = 13,5 - α = 1,0
11) Elaborar Coordenograma
𝐼𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐾×𝐷𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜
𝑀= 𝑡=
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑀 𝛼 −1
----------------------------------------------------------------------------------------------------
13,5×0,1 1,35 1,35
𝑡𝑀=2 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 1,35 𝑠
2 1 −1 2−1 1
Neutro
13,5×0,1 1,35 1,35
Ipartida 51N Multiplo Ipartida Tempo 𝑡𝑀=4 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 0,45 𝑠
4 1 −1 4−1 3
2x 13,34A 1,35s
4x 26,68A 0,45s
6,67 13,5×0,1 1,35 1,35
6x 40,02A 0,22s 𝑡𝑀=6 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 0,22 𝑠
6 1 −1 6−1 5
8x 53,36A 0,19s
Passo a Passo
Passo 11
11) Elaborar Coordenograma O Ponto ANSI já sabemos pelos cálculos anteriormente efetuados.
Passo a Passo
Passo 11
Passo a Passo
Passo 11
Curva de Fase
Ipartida 51 Ipartida Tempo
40A 2,70s
80A 0,90s
20
120A 0,54s
160A 0,38s
Instantâneo Fase
Ipartida 50
230,12A
Passo a Passo
Passo 11
Curva de Fase
Ipartida 51 Ipartida Tempo
40A 2,70s
80A 0,90s
20
120A 0,54s
160A 0,38s
Instantâneo Fase
Ipartida 50 Tempo
230,12A 0,05s
Passo a Passo
Passo 11
Neutro
Ipartida 51N Ipartida Tempo
13,34A 1,35s
26,68A 0,45s
6,67
40,02A 0,22s
53,36A 0,19s
Instantâneo Neutro
Ipartida 50N
76,71A
Passo a Passo
Passo 11
Neutro
Ipartida 51N Ipartida Tempo
13,34A 1,35s
26,68A 0,45s
6,67
40,02A 0,22s
53,36A 0,19s
Instantâneo Neutro
Ipartida 50N
76,71A
Passo a Passo
Passo 11
Passo a Passo
Passo 11
11) Elaborar Coordenograma
OK
• Para acertar isso, devemos ajustar a curva. Uma possibilidade é aumentar o D.T. (Dial de Tempo)
Passo a Passo
Passo 11
Acima da
curva
11) Ajustar D.T.
Inrush (Dial de Tempo)
OK
Passo a Passo
Passo 11
11) Elaborar Coordenograma
Passo a Passo
Passo 11
Abaixo
da Reajustar
11) curva Curvas
Ponto ou
ANSI Utilizar Idefinido
OK e Tdefinido
Passo a Passo
Passo 11
11) Elaborar Coordenograma
• Verificação se não há cruzamentos entre as curvas dos elementos comparados (Concessionária e Cabine
Primária)
Caso algum desse parâmetros não sejam garantidos, adequar e recalcular as proteções retornando ao passo 7
Passo a Passo
Passo 11
11) Elaborar Coordenograma
Seletividade amperimétrica – Comparativo visual entre as curvas do Relés da Concessionária e o da Cabine Primária.
Seletividade Cronológica – No mínimo 300ms de diferença de atuação para a mesma corrente nos relés da
Concessionária e o da Cabine Primária
Passo a Passo
Passo 11
Não Reajustar
11) OK Curvas
Seletividade E
Instantâneo
OK
Seletividade amperimétrica
Passo a Passo
Passo 11
Não Reajustar
11) OK Curvas
Seletividade E
Instantâneo
OK
Seletividade Cronológica
No mínimo 300ms de
diferença de atuação para a
mesma corrente nos relés da
Concessionária e o da Cabine
Primária
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 203
II – Fluxograma e Projeto
Passo a Passo
Passo 12
Inicio
12)
Apresentar a Concessionária
SIM
Nesse passo:
• Após ter feito todos os cálculos, deverá gerar o Memorial Descritivo, entregar à concessionária e
aguardar a “Aprovação” ou “Rejeição” do projeto.
Passo a Passo
Passo 12 Memorial Descritivo
Passo a Passo
Passo 12 Concessionária
Inicio
Quando o projeto for aprovado, basta seguir a
12)
diante.
Apresentar a Concessionária
Passo a Passo
Passo 13
13)
Parametrizar Relé de Proteção
Passo a Passo
Passo 13 Parametrização
Umas das diferenças que podem ter que alguns relés são
parametrizados com os valores de Corrente em Amperes. Já outros relés são
Parametrizados em relação aos valores nominais dos relés (x In).
Passo a Passo
Passo 14
Inicio
14)
Sim
Revisar
Nesse passo faremos: Comissionamento
Não
• Comissionamento do relé de Proteção. Revisar Projeto
Passo a Passo
Passo 14 Comissionamento
Inicio
Algumas concessionárias exigem
que seja realizado o comissionamento
14) Exigido 14)
Comissionamento Comissionar Relé de Proteção dos componentes da cabine primária,
ou seja, realizar testes de atuação em
Não Sim 14) caso de sobrecorrente ou demais
Aprovado proteção utilizadas.
Não
Parecer técnico Aqui só iremos realizar o
comissionamento do relé de proteção,
14) verificando as correntes com os
Sim
Revisar tempos de atuação do relé
Comissionamento
(desligamento da cabine primária)
Não
Revisar Projeto
Passo a Passo
Passo 14 Comissionamento
Inicio
Se exigido o comissionamento, o
deverá ser apresentado a
14) Exigido 14)
Comissionamento Comissionar Relé de Proteção concessionária um relatório.
Passo a Passo
Passo 15
Nesse passo:
15)
Concessionária Lacra o Relé
Fim
• Alguma concessionárias lacram o relé para que não haja alteração nos parâmetros configurados.
1 hora e 30 minutos
Dados TC
Com base no exemplo, faça o seguinte projeto: Distância TC-Relé 10 metros
Dados de Curto Circuito
Bitola 4,0 mm²
Simétrico Assimétrico
Curva do relé da concessionária
Trifásico - 8100 A
Fase Neutro
Bifásico - 7000 A
𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 2400 A 480 A
Fase-Terra - 5100 A Temporizado
Curva – D.T. NI – 0,2 NI – 0,1
Fase-Terra mínimo - 200 A Instantâneo 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 14400 2880
Máximo na barra da SE 10000 A Fornecimento
Dados da Instalação Demanda Contratada 1000kW
Potência do Transformador 1300 kVA Tensão Nominal 13,8kV
Impedância 4,50% Variação 5%
Fator de Inrush (x 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ) 10 Fator de Potência 0,92
Resultado final
Resultados
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁
𝑰𝒏 𝒅𝒆𝒎𝒂𝒏𝒅𝒂 = 𝟒𝟓, 𝟒𝟖 𝑨
𝑰𝒏 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 = 𝟓𝟒, 𝟑𝟗 𝑨
𝑰𝒏𝒓𝒖𝒔𝒉 = 𝟓𝟒𝟑, 𝟖𝟖 𝑨
Resultados
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁
Dados da Instalação
Potência do Transformador 1300 kVA
Impedância 4,50%
Fator de Inrush 10 x
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 2 𝑠
Tensão Nominal 13,8kV
Resultados
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁
TC de Proteção
Logo o TC de Proteção a ser usado será 500 / 5,ou seja, RTC de 100
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 227
III – Exercício 1
TC de Proteção
Verificando a saturação do TC
TC de Proteção
Verificando Icc Máximo (Ith)
𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80
Dados de Curto Circuito
𝐼𝑡ℎ = 500 × 80 Máximo na barra da SE 10000 A
𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴
𝐼𝑡ℎ > 𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
40000 > 10000
Resultados
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
Conceitualmente, consideramos que iremos utilizar apenas 20% da carga do TC, por esse motivo:
𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 𝟓 𝒙 𝟎, 𝟐
𝒁𝑻𝑪 = 𝟎,1Ω
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
𝑐𝑜𝑚𝑝.
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎
10 TC
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
4 Distância TC-Relé 10 metros
Bitola 4,0 mm²
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 × 2,5
𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 05Ω
*já considerado a “ida e volta” do cabo
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 232
III – Exercício 1
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 ×
𝑅𝑇𝐶
8100
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 0,1 + 0,028 + 0,05 × TC
100
Distância TC-Relé 10 metros
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 0,178 × 81 Bitola 4,0 mm²
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
TC de Proteção
Burden do TC:
𝑉𝑠𝑎𝑡
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
𝐼𝑚á𝑥 = 5 × 20 𝐼𝑚á𝑥
𝐼𝑚á𝑥 = 100 𝐴 50
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
100
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
Resultados
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 𝐼𝑛 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3
50,02
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 45,48 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3
598,27
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 543,88 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3
Resultado final
50
50N
InRush
𝐼𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎
Dados TC
Com base no exemplo, faça o seguinte projeto: Distância TC-Relé 10 metros
Dados de Curto Circuito Bitola 4,0 mm²
Simétrico Assimétrico Curva do relé da concessionária
Trifásico - 8100 A Fase Neutro
Bifásico - 7000 A 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 2400 A 480 A
Temporizado
Fase-Terra - 5100 A Curva – D.T. NI – 0,2 NI – 0,1
Fase-Terra mínimo - 200 A Instantâneo 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 14400 2880
Máximo na barra da SE 10000 A GS 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 10 A
𝑻𝒅𝒆𝒇𝒊𝒏𝒊𝒅𝒐 8s
Dados da Instalação
1 = 1225 kVA Fornecimento
Potência(s) do(s) Transformador(es)
2 = 75 kVA Demanda Contratada 1000kW
1 = 4,50% Tensão Nominal 13,8kV
Impedância(s)
2 = 4,00%
Variação 5%
1 = 10
Fator(es) de Inrush (x 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ) Fator de Potência 0,92
2 = 10
Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟓Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴
Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 𝒁𝑻𝑪
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 𝒁𝒓𝒆𝒍é
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁
𝑰𝒏 𝒅𝒆𝒎𝒂𝒏𝒅𝒂 = 𝟒𝟓, 𝟒𝟖 𝑨
Dados da Instalação
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 51,25 + 3,14 Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
2 = 13,8 kV
𝑰𝒏 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟓𝟒, 𝟑𝟗 𝑨
* Nessa simulação a concessionária exige que seja feita a somatória de todos os “Inrush”. Sempre verificar as exigências das concessionárias
Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝑻𝑪
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒓𝒆𝒍é
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁
100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 × Dados da Instalação
4,50
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 × 22,22 2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
𝑷𝒐𝒏𝒕𝒐 𝑨𝑵𝑺𝑰𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟏 = 𝟏𝟏𝟑𝟖, 𝟗𝟎 𝑨
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
2 = 10 x
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼 = Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
3
2 = 13,8 kV
1138,90
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 =
3
𝑷𝒐𝒏𝒕𝒐 𝑵𝑨𝑵𝑺𝑰𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟏 = 𝟔𝟓𝟕, 𝟓𝟒𝐀
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 257
IV – Exercício 2
Dados da Instalação
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 2 𝑠 2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
2 = 13,8 kV
100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 × Dados da Instalação
4,00
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 × 25,00 2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
𝑷𝒐𝒏𝒕𝒐 𝑨𝑵𝑺𝑰𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟐 = 𝟕𝟖, 𝟒𝟒 𝑨
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
2 = 10 x
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼 = Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
3
2 = 13,8 kV
78,44
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 =
3
𝑷𝒐𝒏𝒕𝒐 𝑵𝑨𝑵𝑺𝑰𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟐 = 𝟒𝟓, 𝟐𝟗𝐀
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 259
IV – Exercício 2
Dados da Instalação
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 2 𝑠 2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
2 = 13,8 kV
Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝑻𝑪
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒓𝒆𝒍é
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁
TC de Proteção
Logo o TC de Proteção a ser usado será 500 / 5,ou seja, RTC de 100
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 262
IV – Exercício 2
TC de Proteção
Verificando a saturação do TC
TC de Proteção
Verificando Icc Máximo (Ith)
𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80
Dados de Curto Circuito
𝐼𝑡ℎ = 500 × 80 Máximo na barra da SE 10000 A
𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴
𝐼𝑡ℎ > 𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
40000 > 10000
Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟓Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
Conceitualmente, consideramos que iremos utilizar apenas 20% da carga do TC, por esse motivo:
𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 𝟓 𝒙 𝟎, 𝟐
𝒁𝑻𝑪 = 𝟎,1Ω
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
𝑐𝑜𝑚𝑝.
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎
10 TC
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
4 Distância TC-Relé 10 metros
Bitola 4,0 mm²
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 × 2,5
𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 05Ω
*já considerado a “ida e volta” do cabo
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 267
III – Exercício 2
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 ×
𝑅𝑇𝐶
8100
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 0,1 + 0,028 + 0,05 × TC
100
Distância TC-Relé 10 metros
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 0,178 × 81 Bitola 4,0 mm²
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
TC de Proteção
Burden do TC:
𝑉𝑠𝑎𝑡
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
𝐼𝑚á𝑥 = 5 × 20 𝐼𝑚á𝑥
𝐼𝑚á𝑥 = 100 𝐴 50
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
100
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟓Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 𝐼𝑛 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3
50,02
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 45,48 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3
598,27
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 543,88 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3
Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟓Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴
𝑻𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟏 𝒕𝒅𝒆𝒇 = 𝟏, 𝟕𝟎 𝒔
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 278
IV – Exercício 2
51GS
50
50N
InRush
𝐼𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎
O que é?
Dados da Instalação
Dados da Instalação
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
2 = 13,8 kV
TC
Distância TC-Relé 10 metros
Bitola 4,0 mm²
Fornecimento
Demanda Contratada 1000kW
Tensão Nominal 13,8kV
Variação 5%
Fator de Potência 0,92
Coordenograma
Resultados
TC Relação Exatidão
500 / 5 100 10 B 50
Nominais Corrente Tempo
Demanda 45,48 A -
Transformador Por trafo -
Magnetização 543,88 A 0,10 s
Ponto ANSI Corrente Tempo
Fase Por trafo Por trafo
Neutro Por trafo Por trafo
Resultados
Curva NI NI
Curva NI NI
Relé
Com a informação do relé a ser utilizado no painel, devemos ter em mãos o manual do mesmo.
Para o nosso exemplo, iremos utilizar o relé “URPE 7104” da “Pextron Controles Eletrônicos”
• Tecla ▲
Incremento dos valores de parâmetros
• Tecla E
“Entra” – confirma o valor do parâmetro ajustado
• Tecla ▼
Decremento dos valores de parâmetros
• Tecla R
Reset da Bandeirolas
Usado para acessar “segundo nível” de parâmetros (serial, ANSI 86) Teclas
Instantâneo
TC ABC = TC N
Unidades de Neutro pela entrada ID
Parâmetros
MemoDesc VALOR RELÉ VALOR
TC Relação 100 𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 100
𝑻𝑪𝑵 100
𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏 50,02 Ipartida 50.0
→
Curva NI Curva NI
Dial de Tempo 0,20 D.T. 0.200
𝐈𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 70,60 Idef. 70,60
𝐓𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 1,70 Tdef. 1,70
𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎 598,27 Iinst. 598
𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏𝑵 16,67 Ipartida 16.7
Curva NI Curva NI
Dial de Tempo 0,10 D.T. 0.101
𝐈𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏𝑵_𝑮𝑺 7,00 Idef. 7,00
𝐓𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏𝑵_𝑮𝑺 5,60 Tdef. 5,60
𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎𝑵 199,42 Iinst. 199
Parâmetros
RELÉ VALOR
𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 100
𝑻𝑪𝑵 100
Ipartida 50.0
Curva NI
D.T. 0.200
Idef. 70,60 Simulador
Tdef. 1,70
Iinst. 598
Ipartida 16.7
Curva NI
D.T. 0.101
Idef. 7,00
Tdef. 5,60
Iinst. 199
Relé
Com a informação do relé a ser utilizado no painel, devemos ter em mãos o manual do mesmo.
Continuando com o nosso exemplo, iremos utilizar o relé “URPE 7104” da “Pextron Controles Eletrônicos”
Bornes do Relé
Ligações
Ligações
Contato Função
1 e 14 Alimentação do Relé
2, 3 e 5 Comunicação Serial
4 Terra
Ligações
Contato Função
suporte@treineinsite.com.br