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Proteção e Seletividade

em Projetos de Entrada de Média Tensão


(1 à 36,2 KV)
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 1
Conteúdo
▪ Teoria: ▪ Prática:
• 1 – Conceitos; • I – Documentos de Concessionárias
• 2 – Normas; • II – Fluxograma e Projeto;
• 3 – Transformadores de Potência; • III – Exercício 1 (1 transformador);
• 4 – Transformadores de Corrente; • IV – Exercício 2 (2 transformadores, tempo definido e GS);
• 5 – Relé de Proteção; • V – MemoDesc – Conferência do Cálculo (exercício 2);
• 6 – Curva a Tempo Inverso; • VI – Parametrização;
• 7 – Curva a Tempo Definido e Instantâneo; • VII – Comissionamento;
• 8 – Projeto (Memorial de Cálculo);
• 9 – Coordenograma;
• 10 – Parametrização;
• 11 – Comissionamento;

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➢ Teoria

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1 – Conceitos
▪ Cabine Primária;
▪ Conceito Geral;
▪ Coordenação;
▪ Seletividade:
▪ Seletividade Amperimétrica;
▪ Seletividade Cronológica;
▪ Seletividade Convencional.

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1 – Conceitos

Cabine Primária

É a entrada de energia elétrica do consumidor em média tensão(1,0 kV a 36,2 kV).

Abriga os dispositivos de medição da concessionária, os dispositivos de seccionamento, proteção e o transformador


de potência.

Em outras regiões do país podem ser chamadas por: Subestação de Entrada ou Posto Primário.

Possui 4 tipos de Cabine Primária:


- Simplificada
- Poste
- Alvenaria
- Blindada

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1 – Conceitos

Cabine Primária

Simplificada

Poste

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1 – Conceitos

Cabine Primária

Seccionadora

Fusíveis

Transformador de Potência

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1 – Conceitos

Cabine Primária

Alvenaria

Blindada

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1 – Conceitos

Cabine Primária
Basicamente a estrutura de uma cabine

Concessionária
Entrada de Energia em
Média Tensão.

Proteção
Conjunto de dispositivos que
realizam o desligamento em
caso de “falta”.

Transformação
Rebaixamento da Média
Tensão para Baixa Tensão.

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1 – Conceitos

Cabine Primária
Basicamente a estrutura da proteção de uma cabine

Painel de Comando
Com relé de proteção,
sinalizações e botoeiras

Disjuntor
Projetos antigos era a óleo
Projetos novos só é
permitido a vácuo

TC
Preso na parte traseira do
RACK ou em algum lugar na
alvenaria
Disjuntor a óleo Disjuntor a vácuo Disjuntor a vácuo aberto

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1 – Conceitos

Conceito Geral
Cabine Primária deve garantir a seletividade e a coordenação em relação a proteção da
concessionária.

A seletividade e coordenação deve garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica pelo maior tempo
possível até o limite dos componentes da instalação.

Obs.: Segundo o Corpo de Bombeiros de Blumenau (Santa Catarina), 57,47% dos incêndios de 2018 na cidade foram
causada por redes elétricas subdimensionada e fiação incompatível com os equipamentos.
Fonte: https://www.nsctotal.com.br/noticias/problemas-em-rede-eletrica-sao-causa-de-574-dos-incendios-registrados-este-ano - acessado em 26/02/2023

Obs.: Segundo a Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos da Eletricidade (Abracopel), em 2020, foram
registrados no país 583 incêndios por motivo de sobrecarga (mais de 50% dos incêndios ocorridos no ano), com 26 mortes.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-05/sobrecarga-na-rede-eletrica-causa-mais-de-50-dos-incendios-domesticos - acessado em 26/02/2023

Obs.: Segundo a Abracopel, o número de acidentes elétricos domésticos cresceu 52% Brasil em 2022, passando para
1.585 casos. Os incêndios por sobrecarga de energia são o segundo tipo de acidente elétrico mais comum, com os curtos-
circuitos causando 637 incidentes.
Fonte: https://www.novomomento.com.br/508-dos-acidentes-eletricos-sao-fatais/ - acessado em 26/02/2023

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1 – Conceitos

Coordenação
A coordenação visa a garantir os seguintes pontos:

• A proteção dos equipamentos (Transformador de Potência, barramento, etc.)

• A Seletividade

• A proteção de retaguarda

• Isolar possíveis defeitos

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1 – Conceitos

Seletividade
É a propriedade de dois ou mais relés não operarem simultaneamente para uma mesma
anomalia dentro de suas zonas de proteção.

Normalmente é realizada através de uma curva de atuação “tempo em função da corrente” do dispositivo de
proteção.

Basicamente existem 3 tipos de seletividades, que são:


• Seletividade Amperimétrica;
• Seletividade Cronológica;
• Seletividade Lógica;

Em Cabines Primárias geralmente são utilizadas a seletividade amperimétrica e/ou a cronológica, este conceito
chama-se “Seletividade Convencional”.

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1 – Conceitos

Seletividade

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1 – Conceitos

Seletividade Amperimétrica
É realizada por valor de corrente, o dispositivo que se encontra antes, tem um valor de
corrente de partida maior do que o que se encontra depois dele.

Seletividade Cronológica
É realizada por tempo de atuação, o dispositivo que se encontra antes, tem um tempo de atuação maior do que o
que se encontra depois dele.

Seletividade Convencional
É o tipo de seletividade que existe em uma Cabine Primária, onde o projetista utiliza-se da seletividade
amperimétrica e/ou da seletividade cronológica para garantir a proteção do sistema.

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1 – Conceitos

Seletividade

Esta é uma ilustração simples de um sistema entre dois Dispositivos.

DJ Conc. Disjuntor da Concessionária


Relé Conc. Relé da Concessionária
DJ C.P. Disjuntor da Cabine Primária
Relé C.P. Relé da Cabine Primária

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1 – Conceitos

Seletividade

Esta é uma ilustração de uma anomalia dentro


do sistema, tanto o Relé C.P e o Relé Conc. detectam
a anomalia, porém o conceito de seletividade diz
que o DJ C.P deverá atuar antes do DJ Conc. Esta
seletividade deve ser garantida através do “projeto
de proteção e seletividade”.

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1 – Conceitos

Seletividade

Curva do Relé da concessionária

Curva do Relé da Cabine Primária

Ao lado podemos observar graficamente o


exposto no slide anterior

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2 – Normas
▪ NBR 14039 – Norma Brasileira para Instalações Elétricas em Média Tensão – 1,0kV até 36,2kV;
▪ NR 10 – Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
▪ SEP – Sistema Elétrico de Potência – Complementar da NR 10;
▪ ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica;
▪ ANEEL Nº 1000 – Regras de Prestação de Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica;
▪ ANEEL Prodist – Procedimento de Distribuição de Energia Elétrica;
▪ Norma da Concessionária local.
▪ NBR 6856 – Transformador de Corrente
▪ Proteções ANSI

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2 – Normas

NBR 14039

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2 – Normas

NBR 14039

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2 – Normas

NBR 14039

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2 – Normas

NBR 14039

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2 – Normas

NBR 14039

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2 – Normas

NR 10
Esta Norma Regulamentadora estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e
a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e
serviços com eletricidade.
Aplicando-se às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção,
montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as
normas internacionais cabíveis.

SEP – Sistema Elétrico de Potência


É um curso complementar a NR 10 que visa a aplicação da NR 10 em sistema de Média e Alta tensão, sendo
obrigatório para os profissionais que trabalham direta ou indiretamente com Média e Alta tensão

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2 – Normas

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica

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2 – Normas

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica

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2 – Normas

ANEEL nº 1000 – Regras de Prestação de Serviço Público


de Distribuição de Energia Elétrica

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2 – Normas

ANEEL nº 1000 – Regras de Prestação de Serviço Público


de Distribuição de Energia Elétrica
Foi elaborada em 7 de dezembro de 2021 e entrou em vigor em 3 de janeiro de 2022

Além de condições de fornecimento de energia elétrica também se refere a questão de responsabilidade técnica do
consumidor onde as suas instalações devem estar de acordo com a NBR 14039.

Esta resolução garante:

Quando em um determinado acessante ocorrer algum acidente e esta instalação estiver em desacordo
com a NBR, a Concessionária de energia poderá entrar com recurso contra o acessante em caráter civil e
criminal.

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2 – Normas

ANEEL nº 1000 – Regras de Prestação de Serviço Público


de Distribuição de Energia Elétrica
Seção IV – Das Instalações do Consumidor e Demais Usuários

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2 – Normas

ANEEL nº 1000 – Regras de Prestação de Serviço Público


de Distribuição de Energia Elétrica
Seção IV – Das Instalações do Consumidor e Demais Usuários

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2 – Normas

ANEEL Prodist – Procedimento de Distribuição de Energia Elétrica

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2 – Normas

Norma da Concessionária local


Conforme a “agência de noticias da indústria”, em novembro de 2021:

• Transmissão: é o segmento que transporta grandes quantidades de energia provenientes das usinas
geradoras. A transmissão é responsável por entregar a energia às distribuidoras.

O Brasil conta com 156 concessionárias de transmissão.

• Distribuição: recebe a energia do sistema de transmissão e a distribui no varejo para consumidores.

Existem no Brasil 131 concessionárias, permissionárias e cooperativas de distribuição de energia elétrica.

Fonte: https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/inovacao-e-tecnologia/setor-eletrico-brasileiro/ - acessado em 31/05/2023

A maioria das concessionárias possui norma própria. Caso a concessionária não possua uma norma específica, dever
ser aplicada as orientações segundo a ANEEL e NBR 14039.

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2 – Normas

NBR 6856 – Transformador de corrente


Norma que define as especificações e ensaios em relação aos TCs de Proteção utilizado.

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2 – Normas

Observações:
NBR 14039 e NBR 6856 – através do site da ABNT, Target, ou outros

NR 10 e SEP – Curso com certificado válido por 2 anos

PRODIST e Resolução 1000 – através do site da ANEEL

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2 – Normas

Proteções ANSI (tabela)


ANSI é uma importante organização que regulamenta a
padronização dos dispositivos de proteção, dando nome e número de
identificação específico para cada elemento.

Características ANSI Descrição


50 Sobrecorrente Instantânea de Fase
As atuações dos relés de proteção são definidos por: (1)
50N Sobrecorrente Instantânea de Neutro

- (1) Tempo Definido = uma vez ajustados o tempo e o valor 51 Sobrecorrente Temporizada de Fase
(1) E (2)
51N Sobrecorrente Temporizada de Neutro
da grandeza de atuação, o relé irá atuar neste tempo para
qualquer valor acima ou abaixo, depende da proteção, do 27 Subtensão do circuito
(1)
valor ajustado ajustado. 27-0 Subtensão da Alimentação do Relé
59 Sobretensão (1)
- (2) Tempo Dependente = O tempo de atuação é
inversamente proporcional ao valor da grandeza. Usado 79 Rearme (1)
nas curvas de sobrecorrente. 86 Relé de Bloqueio (retenção de TRIP)

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3 – Transformadores de Potência
▪ Função do transformador;
▪ Tipos de transformador;
▪ Identificação do transformador;
▪ Características técnicas para o projeto de proteção:
• Potência Nominal e Corrente Nominal;
• InRush;
• Ponto ANSI;

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3 – Transformadores de Potência

Função do Transformador
É transformar a tensão fornecida em média tensão para a tensão de utilização em baixa
tensão.

É o equipamento de maior custo dentro de uma cabine primária.

Tipos de Transformador de Potência


óleo

seco

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3 – Transformadores de Potência

Identificação do Transformador
Todo transformador possui uma “placa de
identificação” onde estão as informações desse
transformador.

Essa identificação muitas vezes é colocada na


grade de proteção ao acesso ao transformador.

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3 – Transformadores de Potência

Características técnicas para o projeto de proteção


• Potência Nominal e Corrente Nominal

É a potência do equipamento fornecida em kVA. Por exemplo: 75 kVA, 150 kVA, 300 kVA, etc.

Obs.: É usual a escolha do transformador com potência nominal ligeiramente superior a demanda contratada prevendo
um possível aumento de demanda sem a necessidade da troca do transformador.

Através da Potência nominal conseguimos definir a corrente nominal do transformador.

𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3

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3 – Transformadores de Potência

Características técnicas para o projeto de proteção


• InRush ou “Corrente de Magnetização”

Corrente gerada pela estabilização do fluxo magnético no transformador que aparece somente no momento da
energização. Em outras palavras, é o pico de corrente que o transformador gera ao ser alimentado e que é dissipado em frações
de segundos.

Em transformadores a óleo o inrush é da ordem de 8 x In e para transformadores a seco pode atingir até 16 x In. Esse
valor multiplicador é chamado de “Fator de Inrush” e normalmente é fornecido pelo fabricante do Transformador.

𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ

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3 – Transformadores de Potência

Características técnicas para o projeto de proteção


• InRush ou “Corrente de Magnetização”

Obs.: Quando mais de um transformador a concessionária define como deverá ser o calculo final do InRush, podendo ser:

𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑆𝑜𝑚𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑎_𝑑𝑒_𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠_𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ

𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟_𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟

𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟_𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 + 𝐼𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙𝑑𝑒𝑚𝑎𝑖𝑠

Outra condição específica pela concessionária

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3 – Transformadores de Potência

Características técnicas para o projeto de proteção


• Ponto ANSI

Capacidade de suportabilidade de sobrecarga do transformador, ou seja, é a corrente que o mesmo suporta por um
determinado tempo antes de sua avaria (queima).

Por exemplo: 20 x In por 3,0 segundos (conforme tabela definida por algumas concessionárias).

Caso não tenha esse dado é possível calculá-lo através da impedância do transformador.

100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ×
𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟

𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼 =
3 Obs.: Ponto NANSI = Ponto ANSI de Neutro

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3 – Transformadores de Potência

Características técnicas para o projeto de proteção


• Ponto ANSI

Existem 2 métodos para definir o tempo desta suportabilidade, conforme orientação ou norma da concessionária.

Uma delas é por uma tabela que muitas concessionárias utilizam.

A outra é através da norma IEEE Std C57.109 que possui a seguinte fórmula:

1250
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑛𝑠𝑖 = 2
100
𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟

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4 – Transformadores de Corrente
▪ O que é TC;
▪ Tipos de TC:
• TC de medição;
• TC de proteção;
▪ Dimensionamento do TC.
• Corrente de Saturação;
• Corrente Térmica;
• Classe de Exatidão;

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4 – Transformadores de Corrente

O que é TC?
O Transformador de Corrente (TC) possui as seguintes finalidades:

• Fornecer uma amostra reduzida proporcional a corrente de linha;

• Isola eletricamente o sistema de proteção da linha de alta tensão.

Internamente o TC possui um núcleo de material ferroso e um fio enrolado


nesse núcleo (Bobina), temos então uma relação de espiras (RTC – Relação de
Transformação de Corrente).

Conforme circula a corrente no lado da fonte (primário) do TC é gerado no


lado secundário a corrente relativa ao primário.

Itc = Icarga / RTC (relação de espiras)

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4 – Transformadores de Corrente

Tipos de TC
Abaixo temos alguns tipos de TCs:

TC de baixa tensão TC de Bucha TC de Barra


Utilizado até 600V Utilizado em Buchas Utilizados em Cabines Primárias
ou
Cabos Isolados

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4 – Transformadores de Corrente

Tipos de TC

Dentro da Cabine Primária, são utilizados dois tipos de TC’s:


• TC de Medição
• TC de Proteção

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4 – Transformadores de Corrente

TC de medição

Utilizados e dimensionados pela concessionária para gerar o sinal dos medidores, que avaliam o consumo daquele
determinado cliente.

De modo a proteger os medidores, o TC de medição satura após a corrente primária atingir 5 a 10 vezes a corrente
nominal primária do TC.

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4 – Transformadores de Corrente

TC de proteção

Utilizados para gerar o sinal adequado aos relés de proteção, possibilitando correta atuação e garantia da
seletividade.

O TC de proteção deve representar fielmente a corrente primária até no mínimo 20 vezes a corrente nominal
primária do TC.*

A corrente secundária de um TC de proteção em uma Cabine Primária, em mais de 99% dos casos, será de 5A.

*NOTA: Dados de acordo com NBR 6856

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC

O que levar em conta ao dimensionar o TC de proteção?

• Relação do Transformador de Corrente (RTC)

• Garantir a corrente de saturação

• Garantir a corrente térmica (Ith em 1 segundo)

• Definir a classe de exatidão

• Conferir o burden do TC

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Relação do Transformador de Corrente (RTC):

Conforme norma “NBR 6856:2015”:

“Os valores normalizados de corrente primária nominal são preferencialmente:

5A – 10A – 15A – 20A – 25A – 30A – 40A – 50A – 60A – 75A

e seus múltiplos e submúltiplos decimais.”

“A corrente secundária nominal deve ser escolhida de acordo com a prática do local onde o transformador for
usado. Os valores considerados padrões são 1A e 5A“

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Relação do Transformador de Corrente (RTC):

Conforme “Tabela 3 – Relações nominais simples” da norma “NBR 6856:2015”:


Corrente Primária Relação Relação Corrente Primária Relação Relação Corrente Primária Relação Relação
Nominal Nominal Nominal Nominal Nominal Nominal Nominal Nominal Nominal
(A) (5A) (1A) (A) (5A) (1A) (A) (5A) (1A)
5 1:1 5:1 100 20:1 100:1 1 200 240:1 1 200:1
10 2:1 10:1 150 30:1 150:1 1 500 300:1 1 500:1
15 3:1 15:1 200 40:1 200:1 2 000 400:1 2 000:1
20 4:1 20:1 250 50:1 250:1 2 500 500:1 2 500:1
25 5:1 25:1 300 60:1 300:1 3 000 600:1 3 000:1
30 6:1 30:1 400 80:1 400:1 4 000 800:1 4 000:1
40 8:1 40:1 500 100:1 500:1 5 000 1 000:1 5 000:1
50 10:1 50:1 600 120:1 600:1 6 000 1 200:1 6 000:1
60 12:1 60:1 800 160:1 800:1 8 000 1 600:1 8 000:1
75 15:1 75:1 1 000 200:1 1 000:1 10 000 2 000:1 10 000:1

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Corrente de Saturação:

O TC deverá fornecer fielmente um sinal de corrente secundária ao relé de proteção, referente ao sinal do
primário. A saturação só poderá ocorrer em casos onde a corrente for superior a 20 vezes a Corrente Nominal (IN)
primária do TC logo:

Isat > 20 x IN primária do TC

Partindo do principio que neste cálculo, geralmente, utiliza-se a maior corrente fornecida pela concessionária,
que via de regra é “Icc3 assim” (Corrente de Curto Trifásico Assimétrico)

Logo: Icc3 assim = 20 x IN primária do TC ➔ IN primária do TC = Icc3 assim


20

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Garantir a corrente térmica:

Este é um dado do TC que está ligado a danos físicos ao TC.

Existe um fator encontrado no datasheet do TC, geralmente descrito como “Corrente de Curto Circuito Térmico”
ou chamado “Ith” que é um fator multiplicativo.

Pega-se a In primária do TC da relação escolhida ou calculada e multiplica-se por este fator.

O resultado será em kA, se o TC for submetido a uma corrente acima do resultado da conta, o TC irá se danificar,
podendo até explodir.

Este fator Ith geralmente 80.

𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Garantir a corrente térmica:

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão (método NBR 6856:1993):

A classe de exatidão define a condição de erro máximo admitido pelo TC para uma condição especificada.
Normalmente, se adota uma classe de exatidão, para aplicação em cabine primária de 10B50 ou 10B100, mas o que
significa cada item do código?

10 B 50
Valor em Volts
Erro máximo em %
TC de Baixa Impedância de quanto o TC consegue
para 20xIn secundária do TC entregar na condição de 20xIn

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão (método NBR 6856:2015):

Na norma atual, publicada em 2015 e confirmada em 2016, teve alterações na especificação, mas o que significa
cada item do código?

12,5 VA 10 P 20
Potência Nominal Fator Limite de Exatidão
da carga no secundário (20 vezes a corrente nominal)

Erro máximo em %
TC de Proteção
para o Fator Limite de Exatidão

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão:

Durante a elaboração do projeto de coordenação de seletividade, após ter calculado a RTC, você definirá a
classe de exatidão e deverá comprová-la através de cálculo.

Para a realização dos cálculos precisamos:

Da impedância do TC (ZTC): Dado a ser obtido junto ao fabricante, na ausência desta informação,
podemos considerar 20% da carga do TC (10B50) que estamos
utilizando como base a Tabela 10 da NBR 6856.

A impedância do relé de proteção a ser utilizado : Dado a ser obtido junto ao fabricante

Impedância da fiação que interliga o TC ao relé: Calculada de acordo com o comprimento e a espessura (bitola) da
fiação.

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão:

𝑐𝑜𝑚𝑝.
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎

Resistência ôhmica aprox. por metro de fiação de seção nominal de 1mm²

𝑍𝑟𝑒𝑙é = 𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 + 3 × 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜

𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 e 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 são dados técnicos das entradas de corrente do relés de proteção

𝐼𝐶𝐶𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 .
𝑉𝑠𝑎𝑡 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 × 20 × 5 ou 𝑉𝑠𝑎𝑡 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 ×
𝑅𝑇𝐶

Suportabilidade de saturação do TC e Corrente nominal de saída do TC

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Burden do TC:

É a carga máxima que o TC poderá alimentar sem sofrer efeito de saturação.

A carga máxima de operação é de 20 vezes a In secundária.

Logo: 𝐼𝑚á𝑥 = 𝐼𝑁 𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜 × 20

portanto:
𝑉𝑠𝑎𝑡
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
𝐼𝑚á𝑥

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão (NBR 6856:2015):

Mas, e as contas, o que vai mudar?

Quase nada, pois você irá


começar a definir o TC com base na
“impedância da carga” conforme a
tabela 8 da norma.

Uma dica é escolher uma


potência de TC com a Impedância
superior a Impedância da Carga do TC
(𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 ).

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 62


4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão (NBR 6856:2015):

𝑅𝑒𝑠𝑇𝐶 = 0,2 × 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎_𝑇𝐶

𝑋𝑇𝐶 = 0,2 × 𝑅𝑒𝑎𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎_𝐼𝑛𝑑𝑢𝑡𝑖𝑣𝑎_𝑇𝐶

2 2
𝑍𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑅𝑟𝑒𝑙é + 𝑅𝑓𝑖𝑎çã𝑜 + 𝑅𝑒𝑠𝑇𝐶 + 𝑋𝑇𝐶

𝐼𝐶𝐶𝑚𝑎𝑥
𝑉𝑆𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎çã𝑜_𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 = × 𝑍𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑅𝑇𝐶
𝑉𝑆𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎çã𝑜_𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝐼𝑆𝑒𝑐_𝑇𝐶 × 𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜 × 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝐶

𝑉𝑆𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎çã𝑜_𝐶𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 < 𝑉𝑆𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎çã𝑜_𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão (NBR 6856:2015):

Considerando TC de Secundário 5A 10P20


Tensão Nominal
Potência Impedância
de Saturação
(VA) (Ω)
(V)
2,5 0,1 10
5,0 0,2 20
12,5 0,5 50
22,5 0,9 90
45,0 1,8 180 𝑉𝑆𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎çã𝑜_𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝐼𝑆𝑒𝑐_𝑇𝐶 × 𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑜 × 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝐶
90,0 3,6 360

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4 – Transformadores de Corrente

Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão (NBR 6856:1993 x NBR 6856:2015):

A seguir uma tabela exemplo de semelhança dos códigos entre a norma de 1993 e de 2015.

NBR 6856:1993 → NBR 6856:2015


10 B 50 → 12,5VA 10P20
10 B 100 → 25VA 10P20
10 B 200 → 50VA 10P20
10 B 400 → 100VA 10P20
10 B 800 → 200VA 10P20

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5 – Relé de Proteção
▪ O que é;
▪ Qual a função;
▪ Tipos:
• Primários ou Diretos;
• Secundários:
• Eletromecânico;
• Digital (Microprocessado);

▪ Aspectos Gerais.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 66


5 – Relé de Proteção

O que é?
O relé de proteção é um dispositivo que deve comparar uma grandeza do sistema com um
valor limite ou uma curva limite e caso esta grandeza ultrapasse estes valores promover uma ação
que garanta a integridade do sistema.

Qual a função?
O relé atua na função de proteção das instalações da cabine primária e da concessionária, dos equipamentos e da
segurança das pessoas em sua proximidade.

O ajuste correto do relé prevenira danos irreversíveis, incêndios nas instalações e desligamento de outros clientes
alimentados pelo mesmo ramal da concessionaria.

Existem milhares de cabines primárias instaladas em todo Brasil e a cada ano centenas delas são energizadas ou
modernizadas. Desde 2005 com a revisão das normas e edição da NBR14039 esta proibido o uso de reles primários nas
novas instalações e revisões de cabines primarias no território nacional.

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5 – Relé de Proteção

Tipos de Relé:
Os relés de proteção se dividem em duas categorias:

• Primários ou diretos

• Secundários

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5 – Relé de Proteção

Tipos de Relé:
Primários ou Direto

O relé primário é um relé que trabalha diretamente no circuito de media tensão


dispensando o T.C, apesar de serem reles bastante simples eles são imprecisos e oferecem
um grau de risco a quem os manuseia devido ao fato dos dispositivos de ajustes estarem
energizados na tensão de fase.

Tem curva de atuação limitada o que dificulta a seletividade.


Alguns modelos tem temporização baseada em deslocamento de
óleo dentro de um pistão.

Estes modelos não garantem a estabilidade com o passar do


tempo.

PROIBIDOS PELA NBR14039


26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 69
5 – Relé de Proteção

Tipos de Relé:
Primários ou Direto

PROIBIDOS PELA
NBR14039

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5 – Relé de Proteção

Tipos de Relé:
Secundário

São relés que utilizam transformadores de corrente ou tensão, cujo os valores secundários destes
transformadores são aplicados aos relés com isolação da rede de média tensão.

Por esse motivo são precisos, com maior estabilidade e mais seguros.

Nessa categoria são divididos em:


• Eletromecânicos
• Microprocessados (digitais)

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5 – Relé de Proteção

Tipos de Relé:
Secundário Eletromecânico

É um relé que desenvolve sua funções através de dispositivos eletromecânicos tais como eletroímãs e discos de
indução.

São extremamente robustos e repetitivos.

Atualmente não são mais fabricados.

Consomem grande quantidade de energia dos transformadores aos quais são ligados.

O consumo de potencia do T.C. é da ordem de 50VA.

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5 – Relé de Proteção

Tipos de Relé:
Secundário Digital (Microprocessado)

É um relé que desenvolve sua funções através de dispositivos eletrônicos microprocessados.

É a tecnologia atualmente em uso no mundo.

São precisos, repetitivos e bastante imunes a interferências eletromagnéticas.

Consomem pouca energia dos transformadores aos quais são ligados

O consumo de potencia do T.C. é da ordem de 5VA.

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5 – Relé de Proteção

Aspectos Gerais:

TCs

Relé Microprocessado

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5 – Relé de Proteção

Aspectos Gerais:
Quantidade de Relés

Para a proteção de uma cabine primaria é necessário a utilização de três relés de fase e um de neutro ou de um
relé que englobe esta funções.

Tanto os relés de fase como os de neutro tem atuação temporizada a curva inversa, tempo definido e
instantânea.

Os relés microprocessados possuem todas as proteções necessárias em um único módulo.

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5 – Relé de Proteção

Aspectos Gerais:
TCs
É importante garantir que não se deixe o secundário do TC “em aberto”, evitando danos ao mesmo.

Para garantir que isso não ocorra você deverá utilizar um bloco de teste (também chamado de bloco de
aferição) e/ou um relé extraível com curto-circuitador interno.

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5 – Relé de Proteção

Aspectos Gerais:
Qual a importância do relé extraível?

Uma característica bastante interessante nos relés é a capacidade de ser extraível.

Se o relé não for extraível é necessário desconectar e reconectar dezenas de fios o que pode
demorar muito tempo e tem alto risco de erros.

Em caso de uma manutenção ou aferição o equipamento extraível pode ser retirado e


recolocado em poucos segundos no painel e sem risco.

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5 – Relé de Proteção

Aspectos Gerais:
Faixa de Ajuste

A faixa de ajuste do relé de proteção é de extrema importância, pois não adianta possuir o mais avançado relé
de proteção se o mesmo não permite a programação com os valores calculados.

Exemplo:

Considerando um rele com a seguinte faixa de ajuste: de 0,5 A até 5,0 A (secundário do TC)

Se a corrente de corrente de partida calculada na media tensão for igual a 20 A e a relação de T.C. de 60
(TC 300/5).

O ajuste no rele será de 0,33 A.

Logo o relé em questão não permitirá o ajuste calculado.

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5 – Relé de Proteção

Aspectos Gerais:
Termos

Os termos que usamos nos relés de proteção Microprocessados tem origem dos Relés Eletromecânicos.

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6 – Curva a Tempo Inverso
▪ Gráfico dilog.
▪ Curvas normativas;
▪ Definição de Pick-Up

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6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)

Gráfico dilog

Devido ao fato de termos de estudar fenômenos que envolvem grandes variações,


necessitamos utilizar gráficos com escalas Logarítmicas

Podemos citar uma curva de sobrecarga que tem correntes de 80A a 1600A com tempos variando de 200s a 0,05s.

Além deste fato teremos que comparar graficamente curvas de dispositivos com variações ainda maiores.

O que fica impossível em um gráfico com escalas lineares.

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6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)

Gráfico dilog

Representação de um gráfico dilog

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6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)

Curvas Normativas
A coordenação e a seletividade é visualizada através de uma curva de tempo de atuação:

Tempo em função da corrente.

As curvas são:

●NI – Normal Inversa

●MI – Muito Inversa

●EI – Extremamente Inversa

Elas são “inversa” pois “Quanto maior a corrente menor o tempo de atuação”.

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6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)

Curvas Normativas
A proteção de curva inversa também pode ser chamada de curva a tempo dependente,
representada pela fórmula a seguir:

E cada curva inversa possui um padrão definido pela fórmula apresentada.

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6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)

Curvas Normativas
Como é possível verificar cada modelo de curva possui alguns valores padronizados.

K: Constante da Curva (variável que determina graficamente a curva)


α: Expoente da Curva

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6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)
200
Curvas Normativas

Representação Gráfica da Curva


20
Normal Inversa
DT = 2
K = 0,14 DT = 1,5
α = 0,02 DT = 1
2 DT = 0,7
DT = 0,5
DT = 0,3
DT = 0,2
0,2 DT = 0,1

0,02
1 10
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6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)
200
Curvas Normativas

Representação Gráfica da Curva


20
Muito Inversa

K = 13,5
α=1 DT = 2
2 DT = 1,5
DT = 1
DT = 0,7
DT = 0,5
0,2 DT = 0,3
DT = 0,2
DT = 0,1

0,02
1 10
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6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)
200
Curvas Normativas

Representação Gráfica da Curva


20
Extremamente Inversa

K = 80
α=2
2
DT = 2
DT = 1,5
DT = 1
0,2 DT = 0,7
DT = 0,5
DT = 0,3
DT = 0,2
0,02 DT = 0,1
1 10
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6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)

Definição de Pick-Up (Partida)


Proteções temporizadas de Fase (ANSI 51)

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 𝐼𝑛 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 + 10%

Proteções temporizadas de Neutro (ANSI 51N)

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3

* Critério de cálculo geralmente sugerido pela concessionária.

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6 – Curva a Tempo Inverso (ANSI 51)

Definição de Pick-Up (Partida)

51

51 51N

51

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7 – Tempo Definido e Instantâneo
▪ Unidade de tempo definido:
▪ Tempo definido de Fase;
▪ Tempo definido de Neutro;
▪ Unidade de instantâneo:
▪ Instantâneo de Fase;
▪ Instantâneo de Neutro;
▪ Definição de Pick-Up
▪ Curva a tempo definido e instantâneo.

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7 – Tempo Definido e Instantâneo (ANSI 51 e 50)

Unidade de tempo definido


A proteção a tempo definido é caracterizada por ter tempo constante independentemente
do valor da corrente.

Uma vez que a corrente ultrapasse o valor de partida, para qualquer


valor de corrente o tempo de atuação será constante.

No exemplo ao lado temos corrente de partida de 20A e tempo de


atuação de 2s.

OBS.A corrente de partida pode ser chamada também de Pick-up.

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7 – Tempo Definido e Instantâneo (ANSI 51 e 50)

Tempo definido de Fase


Para fase é aplicada quando se necessita isolar uma área específica na seletividade.

Sua partida normalmente é na ordem de 4 a 8 vezes a corrente de partida de fase, ou com base em alguma situação
a ser protegida.

Geralmente é desativada , ajustando-se o pick-up para o máximo e o tempo de atuação para o máximo.

Tempo definido de Neutro


Para a proteção de neutro é aplicada quando se necessita de proteção de fuga a terra, neste caso se apresenta com
pick-up abaixo da curva de neutro.

Geralmente é desativada, ajustando-se seu pick-up para o valor máximo e o tempo para o máximo.

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7 – Tempo Definido e Instantâneo (ANSI 51 e 50)

Unidade Instantânea
A proteção instantânea e caracterizada por ter tempo aproximadamente zero (tempo de
atuação menor ou igual à 0,05s).

Uma vez que a corrente ultrapasse o valor de partida , a atuação será no


menor tempo possível.

É uma proteção obrigatória e protege o sistema em caso de curto


circuitos.

No exemplo ao lado temos corrente de partida da proteção instantânea


em 1000A, seu tempo de atuação é de 20ms.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 94


7 – Tempo Definido e Instantâneo (ANSI 51 e 50)

Instantâneo de Fase
Para fase é aplicada na proteção de curto circuitos.

Sua partida deve ser acima da corrente de magnetização do transformador e abaixo dos fusíveis e relé da
concessionária.

Instantâneo de Neutro
Para o neutro é aplicada na proteção de curto fase-terra.

Sua partida deve ser abaixo da corrente de partida do relé de neutro da concessionaria.

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7 – Tempo Definido e Instantâneo (ANSI 51 e 50)

Definição de Pick-Up (partida)


Proteções Instantâneas de Fase (ANSI 50)

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ + 10%

Proteções Instantâneas de Neutro (ANSI 50N)

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3

* Critério de cálculo geralmente sugerido pela concessionária.

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7 – Tempo Definido e Instantâneo (ANSI 51 e 50)

Definição de Pick-Up (partida)

50

50 50N

50

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7 – Tempo Definido e Instantâneo (ANSI 51 e 50)

Curva a tempo definido e instantâneo

No exemplo ao lado podemos


ver uma composição entre uma Tempo Definido
proteção a tempo definido e uma Ipartida 20 A
proteção instantânea
Tempo 2 s

Instantâneo
Ipartida 200 A

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7 – Tempo Definido e Instantâneo (ANSI 51 e 50)

Curva, Tempo Definido e Instantâneo

Tempo Definido
Ipartida 20 A
Curva Tempo 2 s
Ipartida 10 A
Curva MI Instantâneo
D.T. 1,0 s Ipartida 200 A

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7 – Tempo Definido e Instantâneo (ANSI 51 e 50)

Curva, Tempo Definido e Instantâneo

50/51

50/51 50N/51N

50/51

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8 – Projeto (Memorial de Cálculo)
▪ O que é;
▪ Dados Necessários:
▪ Concessionária;
▪ Instalação;

▪ Cálculos Necessários:

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8 – Projeto (Memorial de Cálculo)

O que é?
Também conhecido como projeto de coordenação e seletividade, é um relatório onde
constam os cálculos de TC, das unidades temporizadas e instantânea, juntamente com o
coordenograma.

Para o desenvolvimento de um projeto de coordenação e seletividade precisaremos ter em mão alguns dados, tanto
por parte da concessionária, quanto da instalação.

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8 – Projeto (Memorial de Cálculo)

Dados Necessários
Concessionária

Por parte da concessionária de energia, assim que solicitada, deverá fornecer, se não todos, alguns dos
seguintes dados:

• Tensão nominal da instalação;


• Regulação de tensão (taxa de variação);
• Demanda contratada;
• Correntes de curto circuito;
• Curva dos relés de montante;
• Em forma de tabela ou gráfica em dilog;
• Fator de potência.

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8 – Projeto (Memorial de Cálculo)

Dados Necessários
Instalação

Já na instalação da “Cabine Primária”, devemos ter os seguintes dados:

• Potência nominal do transformador;


• Fator de InRush (corrente de magnetização do transformador);
• Impedância do transformador.

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8 – Projeto (Memorial de Cálculo)

Cálculos Necessários
Com os dados obtidos deverá realizar os cálculos para obter:

• Corrente da demanda;
• Corrente Nominal do Transformador;
• Corrente de Magnetização do Transformador (Inrush);
• Ponto ANSI de Fase e Neutro;
• Especificação do TC de proteção;
• Comprovar o TC de proteção escolhido;
• Proteção de Sobrecorrente de Curva Inversa de Fase (ANSI 51);
• Proteção de Sobrecorrente de Curva Inversa de Neutro (ANSI 51N);
• Proteção de Sobrecorrente Instantânea de Fase (ANSI 50);
• Proteção de Sobrecorrente Instantânea de Neutro (ANSI 50N);
• Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido de Fase (ANSI 51) – Quando necessário;
• Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido de Terra (ANSI 51GS) – Quando necessário.

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8 – Projeto (Memorial de Cálculo)

Resultados
Após realizado os cálculos, deverá montar:

• Tabela com os Parâmetros de proteção definida através dos cálculos;


• Coordenograma com as “curvas” solicitadas pela concessionária.

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9 – Coordenograma
▪ O que é?;
▪ Elaboração.

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9 – Coordenograma

O que é?

O que denominamos de Coordenograma de Proteção que deve ser apresentado à concessionária é um gráfico
“Tempo x Corrente” com escala logarítmica que vai demonstrar as curvas de atuação do relé e as curvas dos
equipamentos a serem protegidos, permitindo verificar a coordenação e seletividade para qualquer valor de corrente.

Este gráfico é a representação da garantia que o equipamento de proteção mais próximo opere o mais rápido
possível antes do de retaguarda, tanto para faltas transitórias quanto para permanentes, possibilitando isolar o trecho
defeituoso no menor tempo possível.

Em Resumo é gráfico dilog “Tempo x Corrente” com a representação das atuações das proteções garantindo a
Seletividade e a Coordenação.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 108


9 – Coordenograma

O que é?
Normalmente serão plotados os seguintes pontos e curvas:

• Icc - Valores de curto-circuito no ponto de derivação (fornecidos pela concessionária);


• Elo fusível - Curva (mínimo e máximo) de atuação dos fusíveis de proteção do Ramal de Ligação (quando
solicitado, é fornecida pela concessionária);
• In - Corrente nominal;
• Corrente de partida do relé para fase e neutro;
• Curva inversa do relé com os ajustes definidos no projeto para fase e terra;
• Ajuste de atuação instantânea para fase e terra (reta perpendicular ao eixo das correntes);
• Curva(s) de atuação da proteção individual de cada transformador;
• Ponto ANSI do(s) transformador(es) de fase e neutro;
• Inrush - Corrente de Magnetização do(s) transformador(es).

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9 – Coordenograma

O que é?

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9 – Coordenograma

Elaboração
A curva do relé de proteção segue a formula abaixo onde será plotada no gráfico dilog.

𝑘 × 𝑑𝑡
𝑡 =
𝑀 𝛼−1

Para iniciar o coordenograma precisamos definir alguns pontos para a plotagem no gráfico.

Esses pontos são os múltiplos (M) definidos por:

𝐼𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝑀=
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎

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9 – Coordenograma

Elaboração

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 112


9 – Coordenograma

Elaboração
Relé concessionária

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10 – Parametrizando o Relé de Proteção
▪ Preparação;
▪ Parametrização:
▪ Relé a ser utilizado;
▪ Tabela Exemplo;
▪ Configurar o relé;
▪ Conferência dos Parâmetros.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 114


10 – Parametrizando o Relé de Proteção

Preparação
Antes de ser iniciado o serviço de parametrização e comissionamento, deve-se ter em mãos
os dados do memorial de cálculo do projeto e o manual do relé especificado.

Com as informações do manual do relé, é possível saber como introduzir os parâmetros definidos através do
memorial de cálculo.

Os relés de proteção são parametrizados através de seu painel (I.H.M), porém existem relés com a possibilidade de
realizar a parametrização através de uma comunicação serial facilitando a parametrização do mesmo.

Os relés podem ser parametrizados na “bancada” ou no “painel” onde será utilizado.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 115


10 – Parametrizando o Relé de Proteção

Parametrização
Relé a ser utilizado

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 116


10 – Parametrizando o Relé de Proteção

Parametrização
Tabela Exemplo
Parâmetro Cor da Curva Descrição do Parâmetro Valor a Ajustar
TC ABC VM Relação do Transformador de Corrente das fases (RTC) 60
I partida VM Corrente de Partida da unidade de temporização de curva inversa de 20,0
fase
Curva VM Tipo de curva de atuação para fase MI
D.T. VM Ajuste do Dial de Tempo para curva de fase 0,2
I def. VM Corrente de partida da unidade de tempo definido de fase 6000*
T def. VM Tempo da unidade definido de fase 240**
I inst VM Corrente da unidade instantânea de fase 230
* Ajuste no máximo da escala (100 x RTC)
**Ajuste no máximo da escala

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 117


10 – Parametrizando o Relé de Proteção

Parametrização
Tabela Exemplo
Parâmetro Cor da Curva Descrição do Parâmetro Valor a Ajustar
TC N VD Relação do Transformador de Corrente do neutro/GS (RTC) 60
I partida VD Corrente de Partida da unidade de temporização de curva inversa de 6,6
neutro
Curva VD Tipo de curva de atuação para neutro MI
D.T. VD Ajuste do Dial de Tempo para curva de neutro 0,1
I def. VD Corrente de partida da unidade de tempo definido de neutro/GS 3000*
T def. VD Tempo da unidade definido de neutro/GS 240**
I inst VD Corrente da unidade instantânea de neutro 76,7
* Ajuste no máximo da escala (50 x RTC)
**Ajuste no máximo da escala

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10 – Parametrizando o Relé de Proteção

Parametrização
Configurar o Relé

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 119


10 – Parametrizando o Relé de Proteção

Parametrização
Configurar o Relé

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 120


10 – Parametrizando o Relé de Proteção

Parametrização
Conferência dos parâmetros

É uma boa pratica, após a parametrização, conferir todos os ajustes se estão realmente iguais a tabela de
parametrização.

Caso haja alguma discrepância o ideal e anotá-la para anexar ao relatório fornecido ao cliente.

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11 – Comissionamento do Relé de Proteção
▪ O que é;
▪ Testes:
▪ Calibração;
▪ Contatos de Saída;
▪ Função matemática;
▪ Resultados.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 122


11 – Comissionamento do Relé de Proteção

O que é
Comissionamento de instalações elétricas e/ou Subestação, é o ensaio de todos os
componentes dessa instalação e/ou Subestação na planta do cliente.

Nesta aula iremos comissionar o relé de proteção, verificando se o mesmo se encontra em suas funcionalidade
correta e plena.

Para isso, iremos precisar de uma “mala de testes” para geração de corrente, verificando se os “valores medidos do
relé” estão conforme ao “valor injetado da mala de corrente” e verificar a “medição do tempo de atuação das proteções”.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 123


11 – Comissionamento do Relé de Proteção

O que é

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11 – Comissionamento do Relé de Proteção

Testes
Para o comissionamento do relé necessitamos conectar uma mala de corrente na entrada do
relé e aplicar correntes em vários “pontos da curva” e do “instantâneo” do relé registrando o valor
de tempo de cada aplicação e comparando esta com o valor teórico de atuação.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 125


11 – Comissionamento do Relé de Proteção

Testes
Calibração do Relé de proteção

Com a mala de testes nós iremos gerar “corrente” e verificaremos no relé de proteção se os valores “medidos”
estão conforme ao injetado

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 126


11 – Comissionamento do Relé de Proteção

Testes
Contatos de Saída

Com a mala de testes nós iremos gerar “corrente” para atuar as proteções devidas.

Essa atuação é gerada por um contato do relé de proteção que iremos ligar na “entrada binaria” da nossa mala
de testes para ver o tempo entre “injetar corrente” até “atuação do relé de proteção”

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11 – Comissionamento do Relé de Proteção

Testes
Função Matemática

Com a mala de testes nós iremos gerar “corrente” para atuar as proteções devidas, ver o tempo de fechamento
do contato do relé de proteção e comparar com o tempo teórico das curvas.

Exemplo:

Considerando Ipartida: fase = 20 neutro = 6,6

Para o teste da curva podemos adotar três pontos 2, 4 e 6 vezes a corrente de partida.
Fase – P01 = 2 x 20 P02 = 4 x 20 P03 = 6 x 20
Neutro – P01 = 2 x 6,6 P02 = 4 x 6,6 P03 = 6 x 6,6

Para o teste da unidade instantânea 1 e 2 vezes a corrente de instantâneo


Fase – P01 = 230 x 1 P02 = 230 x 2
Neutro – P01 = 76,7 x 1 P02 = 76,7 x 2

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 128


11 – Comissionamento do Relé de Proteção

Testes
Função Matemática

Para isso, faremos uma tabela de ensaio semelhante a esta:


Para cada uma das fases iremos
desconectar o TC da subestação, fechar o
disjuntor e aplicar a corrente indicada com
posterior medição do tempo de atuação.

Uma vez medidos os tempos preenchemos


a tabela. Calculamos o erro em relação ao
tempo teórico e comparamos com o erro
esperado. Caso esteja dentro dos limites
aprovamos o relé

Lembre-se: Devemos respeitar as


especificações técnicas de tolerâncias conforme
o manual do relé de proteção.
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 129
11 – Comissionamento do Relé de Proteção

Testes
Resultados

Deverá ser enviado à concessionaria:

• Os dados da instalação juntamente com os parâmetros ajustados no relé.

• A tabela dos resultados dos testes de comissionamento

• Os dados da mala de corrente utilizada no comissionamento.

• Os dados do técnico ou engenheiro responsável pelo comissionamento.

• Se necessário a ART referente ao ajuste e comissionamento do relé.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 130


➢ Prática

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I – Exemplo de documento da Concessionária
▪ Nova instalação (Eletropaulo)
▪ Aumento de Demanda (EDP Bandeirantes)

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 132


I – Exemplo de documento da Concessionária
A concessionária poderá solicitar o projeto de “Proteção e Seletividade” (Memorial
Descritivo), não só para instalações novas, como também quando solicitado aumento de
demanda.

Iremos apenas mostrar uma solicitação de cada de concessionárias diferentes.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 133


I – Exemplo de documento da Concessionária

Nova instalação
Eletropaulo

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 134


I – Exemplo de documento da Concessionária

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 135


I – Exemplo de documento da Concessionária

- ANSI: 50, 50N, 51, 51N

50 < 1100A
50N < 300A

Fornecimento das
correntes de curto
circuito.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 136


I – Exemplo de documento da Concessionária

Aumento de Demanda
EDP Bandeirantes

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 137


I – Exemplo de documento da Concessionária

- Curva: MI ou EI
- D.T.: ...
- ANSI: 50, 50N, 51, 51N

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 138


I – Exemplo de documento da Concessionária

- ANSI 79: Não


- ANSI 47: Sim
- ANSI 27: 10%
- ANSI 59: 10%

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 139


I – Exemplo de documento da Concessionária

- Memorial Descritivo
- Parametrização
- Comissionamento

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 140


II – Fluxograma e Projeto
▪ O fluxograma; o Ponto ANSI do Transformador;
▪ Passo a Passo: o TC de Proteção;
o Dados da Concessionária; o Proteção Temporizada de Fase (ANSI 51);
o Dados da Instalação; o Proteção Temporizada de Neutro (ANSI 51N);
o Resumo dos dados; o Proteção Instantânea de Fase (ANSI 50);
o Corrente nominal da Demanda; o Proteção Instantânea de Neutro (ANSI 51N);
o Corrente nominal do Transformador; o Resumo do Parâmetros;
o Corrente de magnetização do Transformador; o Coordenograma.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 141


II – Fluxograma e Projeto

O fluxograma

*Pode ser encontrado


na pasta e no conteúdo
de download

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 142


II – Fluxograma e Projeto

Agora que já vimos os pontos a serem considerados para a elaboração do projeto de coordenação e seletividade,
vamos explicar de passo a passo, de uma forma simples, os procedimentos e a sequência para a elaboração dos cálculos.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 143


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 1
1)
Contrato de fornecimento,
Demanda (kVA),
Tensão Nominal (kV)
e Dados do ICC no ponto de Entrega

O projeto se inicia em se levantar os dados da


concessionária e da instalação.

Na instalação devemos realizar o levantamento de


carga para informar à concessionária e ela nos fornecer os
outros dados necessários para o nosso cálculo.

Esses dados seriam as correntes de Curto Circuito


Máximo, Tensão no Ponto de entrega, entre outros que
veremos a seguir.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 144


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 2
2)
Dados do relé
e fusível da concessionária

Depende da concessionária, mas as


concessionárias fornecem os dados do Relé do
Alimentador e o Elo fusível utilizado no ponto de
entrega.

* “Curva de ajuste = 1” ➔ Conforme norma da concessionária, que define “tipo de curva” e “dial de tempo”

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 145


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 3
3)
Dados do fator de potência
e regulação de tensão

Quando a concessionária não especifica o “Fator de Potência” devemos considerar o que está especificado no
“PRODIST – módulo 8 - Qualidade do Fornecimento da Energia Elétrica” da ANEEL, Seção “8.1 – Qualidade do Produto”,
subtítulo “Fator de Potência”, Item “41”:

“41. Para unidade consumidora do Grupo A ou ponto de conexão entre distribuidoras com tensão inferior a 230 kV, o fator de
potência no ponto de conexão deve estar compreendido entre 0,92 e 1,00 indutivo, ou 1,00 e 0,92 capacitivo, de acordo com as Regras de
Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica”

Sendo assim, consideramos: Fator de Potência = 0,92

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 146


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 3
3)
Dados do fator de potência
e regulação de tensão

Quando a concessionária não especifica o “Variação de Tensão” devemos considerar o que está especificado no
“PRODIST – módulo 8 - Qualidade do Fornecimento da Energia Elétrica” da ANEEL, Seção “8.1 – Qualidade do Produto”,
subtítulo “Variação de tensão em regime permanente”, Item “22”:

“a) a tensão a ser contratada nos pontos de conexão pelos usuários atendidos em tensão nominal de operação igual ou superior a 2,3
kV deve situar-se entre 95% e 105% da tensão nominal de operação do sistema no ponto de conexão e, ainda, coincidir com a tensão
nominal de um dos terminais de derivação previamente exigido ou recomendado para o transformador da unidade consumidora;”

Sendo assim, consideramos: Tolerância da tensão = 5%

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 147


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 4
4)
Dados da Cabine Primária,
Potência (kVA),
Impedância do Transformador (%)

Obter os dados do transformador que iremos


utilizar.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 148


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 1 ao 4 - Resumo
Inicio
1 - Dados de Curto Circuito 3 - Fornecimento
1)
Contrato de fornecimento, Simétrico Assimétrico Demanda Contratada 400kW
Demanda (kVA),
Tensão Nominal (kV)
e Dados do ICC no ponto de Trifásico 4047 A 5826 A Tensão Nominal 13,8kV
Entrega
Bifásico 3504 A 5045 A Variação 5%
2)
Dados do relé Fase-Terra 2982 A 4189 A Fator de Potência 0,92
e fusível da concessionária

Fase-Terra mínimo 195 A 199 A


3)
Dados do fator de potência
e regulação de tensão
Máximo na barra da SE 10000 A
4 - Dados da Instalação
4)
2 - Curva do relé da concessionária
Dados da Cabine Primária, Potência do
Potência (kVA), Fase Neutro 500kVA
Impedância do Transformador (%) Transformador
𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 480 A 60 A
Temporizado Impedância 5,00%
Curva – D.T. MI – 0,2 MI – 0,1
Fator de Inrush 10 x
Instantâneo 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 3840 1320

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 149


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 5
5) Calcular:
IN da Demanda Contratada,
In e Ponto ANSI do Transformador
e Corrente de Magnetização (Inrush)

Nesse passo serão calculadas:

• Corrente de demanda contratada;


• Corrente Nominal do Transformador;
• Ponto ANSI de Fase e Neutro;
• Corrente de Magnetização (Inrush).

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 150


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 5 Corrente Nominal do Transformador
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
5) Calcular: 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
IN da Demanda Contratada, 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3
In e Ponto ANSI do Transformador
e Corrente de Magnetização (Inrush)
Inrush do Transformador
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ

Ponto ANSI do Transformador


100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ×
𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
Corrente de demanda contratada
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼 =
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 3
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 151


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 5
Corrente de demanda contratada
5) Calcular:
IN da Demanda Contratada, 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑎
In e Ponto ANSI do Transformador 𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
e Corrente de Magnetização (Inrush)
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎

400
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
13,8 × 1,73 × 0,92

𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 18,19 𝐴
3 - Fornecimento
Demanda Contratada 400kW
Tensão Nominal 13,8kV
Variação 10%
Fator de Potência 0,92

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 152


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 5
Corrente Nominal do Transformador
5) Calcular:
IN da Demanda Contratada, 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
In e Ponto ANSI do Transformador 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
e Corrente de Magnetização (Inrush)
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3

500
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
13,8 × 1,73

4 - Dados da Instalação
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 20,92 𝐴
Potência do Transformador 500kVA
Impedância 5,00%
Fator de Inrush 10 x
Tensão Nominal 13,8kV

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 153


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 5
Ponto ANSI do Transformador
5) Calcular:
100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ×
IN da Demanda Contratada, 𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
In e Ponto ANSI do Transformador
e Corrente de Magnetização (Inrush)
100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 20,92 ×
5,00

𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 = 419,21 𝐴

𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 =
3

Obs.: deve ser calculado o PONTO ANSI e 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 = 242,03 A


PONTO NANSI de cada transformador

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 154


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 5
Ponto ANSI do Transformador
5) Calcular:
IN da Demanda Contratada,
In e Ponto ANSI do Transformador
e Corrente de Magnetização (Inrush)

𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 = 419,21 𝐴 − 3,0 𝑠


Obs.: deve ser calculado o PONTO ANSI e
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 = 242,03 A − 3,0 𝑠
PONTO NANSI de cada transformador

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 155


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 5
Inrush do Transformador
5) Calcular:
IN da Demanda Contratada, 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ
In e Ponto ANSI do Transformador
e Corrente de Magnetização (Inrush)

𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 20,92 × 10

𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 209,20 𝐴
4 - Dados da Instalação
Potência do Transformador 500kVA
Impedância 5,00% Transformador Fator de Inrush
Fator de Inrush 10 x à óleo 8 ou 10
Tensão Nominal 13,8kV
à seco 10 ou 12

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 156


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
utilizado
Nesse passo serão calculadas:
Não
6) OK • TC de proteção a ser utilizado e comprovar se o mesmo
Saturação atenderá as necessidade do projeto;

OK • Relação de TC;

Não • Verificação da Saturação do TC;


6) OK
ICC Max • Verificação a capacidade térmica do TC.

OK

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 157


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 6
Corrente Primária Máxima
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
utilizado 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 20 > 𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜

𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜
Não 𝐼𝑛 𝑇𝐶 =
6) OK 20
Saturação
Relação do TC
𝐼𝑝𝑟𝑖𝑚á𝑟𝑖𝑜
OK 𝑅𝑇𝐶 =
𝐼𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜
Não
6) OK
ICC Max
Saturação térmica do TC
OK 𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 158


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 6
Corrente Primária Máxima Observação
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
utilizado 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 20 > 𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 Quando a concessionária não especificar a
“As correntes de Curto-Circuito” e só
5826 fornecer “Corrente de Curto-Circuito
Não 𝐼𝑛 𝑇𝐶 = máximo”, considerar esse valor para o
6) OK 20
Saturação cálculo.
𝐼𝑛 𝑇𝐶 = 291,30 𝐴
1 - Dados de Curto Circuito
OK
Simétrico Assimétrico

Não Logo o TC de Proteção a ser usado Trifásico 4047 A 5826 A


6) OK será 300 / 5, ou seja Bifásico 3504 A 5045 A
ICC Max
Fase-Terra 2982 A 4189 A
Quando houver 300 A no primária,
OK haverá 5 A no secundário Fase-Terra mínimo 195 A 199 A
Máximo na barra da SE 10000 A

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 159


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 6
Relação do TC
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝐼𝑝𝑟𝑖𝑚á𝑟𝑖𝑜
𝑅𝑇𝐶 =
utilizado 𝐼𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜

300
Não 𝑅𝑇𝐶 =
6) OK 5
Saturação

1 - Dados de Curto Circuito


OK
𝑅𝑇𝐶 = 60
Simétrico Assimétrico

Não Trifásico 4047 A 5826 A


6) OK Portanto um TC de Proteção Bifásico 3504 A 5045 A
ICC Max 300 / 5,
Fase-Terra 2982 A 4189 A
terá a relação de 60
OK Fase-Terra mínimo 195 A 199 A
Máximo na barra da SE 10000 A

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 160


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 6
Verificando a Saturação do TC
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
utilizado 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 20 > 𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜

300 × 20 > 5826


Não
6) OK
Saturação 6000 > 5826
1 - Dados de Curto Circuito
OK
Portanto a condição Simétrico Assimétrico

Não de saturação está OK Trifásico 4047 A 5826 A


6) OK Bifásico 3504 A 5045 A
ICC Max
Fase-Terra 2982 A 4189 A

OK Fase-Terra mínimo 195 A 199 A


Máximo na barra da SE 10000 A

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 161


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 6
Verificando ICC Máximo (Ith)
6) Calcular:
TC de Proteção a ser 1 - Dados de Curto Circuito
utilizado 𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80 Máximo na barra da SE 10000 A

𝐼𝑡ℎ = 300 × 80
Não
6) OK
Saturação 𝐼𝑡ℎ = 24000 𝐴

OK
𝐼𝑡ℎ > 𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
Não
6) OK 24000 > 10000
ICC Max
É possível afirmar que para esta situação o TC de 300/5 poderá
OK ser utilizado sem problemas, pois o mesmo atende as questões
referente a Saturação e Curto-Circuito de curta duração.
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 162
II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 6
Verificando ICC Máximo (Ith)
6) Calcular:
TC de Proteção a ser 1 - Dados de Curto Circuito
utilizado
Máximo na barra da SE 10000 A

Não
6) OK
Observação
Saturação
Quando a concessionária não especificar a “Corrente de curto circuito máximo na barra
OK
da Subestação, considerar o “maior valor de curto-circuito (Icc trifásico)” fornecido pela
concessionária
Não
6) OK
ICC Max

OK

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 163


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6 𝑐𝑜𝑚𝑝.
6) Calcular: 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎
TC de Proteção a ser
utilizado
Resistência ôhmica aprox. por metro de fiação de seção nominal de 1mm²
Obs.: Utilizar espessura (bitola) adequada para cada aplicação
Não
6) OK
Saturação
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 + 3 × 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜

OK
𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 e 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 são dados das entradas de corrente do relés de proteção
Não
6) OK
ICC Max
𝑉𝑠𝑎𝑡 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 × 20 × 5
OK
Suportabilidade de saturação do TC e Corrente nominal de saída do TC
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 164
II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐼𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜 𝑇𝐶 × 20
utilizado
𝐼𝑚á𝑥 = 5 × 20
Não
6) OK
𝐼𝑚á𝑥 = 100 𝐴
Saturação

OK

Não
6) OK 𝑉𝑠𝑎𝑡
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
ICC Max 𝐼𝑚á𝑥

OK Suportabilidade de saturação do TC e Corrente nominal de saída do TC

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 165


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6 𝑐𝑜𝑚𝑝.
6) Calcular: 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎
TC de Proteção a ser
utilizado
Resistência ôhmica aprox. por metro de fiação de seção nominal de 1mm²

Não
6) OK Considerando (exemplo):
Saturação
Comprimento de fiação = 20 metros (“ida e volta”)
Espessura (bitola) = 4,0mm² de cobre
OK

Não
20
6) OK 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
ICC Max 4

𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,1Ω
OK

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 166


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6 (Retirado do manual do Relé de Proteção)
6) Calcular:
TC de Proteção a ser 𝑍𝑟𝑒𝑙é = 𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 + 3 × 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜
utilizado

Não
6) OK
Saturação

OK

Não
6) OK
ICC Max

OK

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 167


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 + 3 × 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜
utilizado
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,007 + 3 × 0,007
Não
6) OK
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,007 + 3 × 0,007
Saturação
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,028Ω
OK

Não
6) OK
ICC Max

OK

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 168


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6 (Retirado do manual do Relé de Proteção)
6) Calcular:
TC de Proteção a ser 𝑍𝑇𝐶 = 𝐼𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝐶
utilizado

Não
6) OK
Saturação

OK

Não
6) OK
ICC Max

OK

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 169


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝑍𝑇𝐶 = 𝐼𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝐶
utilizado
Conforme capítulo “5 – Valores Nominais” da “ABNT NBR 6856:2015”

Não
6) OK
Saturação

OK

Não
6) OK
ICC Max

OK
É comum adotar um TC de 12,5VA, portanto teremos a impedância de 0,5Ω
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 170
II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝑍𝑇𝐶 = 𝐼𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝐶
utilizado

Porém para os cálculos iremos considerar apenas 20% da carga do TC


Não
6) OK
Saturação 𝑍𝑇𝐶 = 0,5 𝑥 0,20

OK
𝑍𝑇𝐶 = 0,1Ω
Não
6) OK
ICC Max

OK

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 171


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝑉𝑠𝑎𝑡 = 𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 𝐼𝑚á𝑥
utilizado

𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜


Não
6) OK
Saturação 𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,1 + 0,028 + 0,1

OK 𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,228 Ω

Não
6) OK
ICC Max 𝐼max 𝑇𝐶 = Suportabilidade de saturação do TC × Corrente nominal de saída do TC

OK
𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
𝐼max 𝐼𝐶𝐶 =
𝑅𝑇𝐶

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 172


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular:
TC de Proteção a ser
𝑉𝑠𝑎𝑡 = 𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 𝐼𝑚á𝑥
utilizado

Não 𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 𝐼max 𝐼𝐶𝐶


6) OK
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝑇𝐶𝑚𝑎𝑥 = 𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 𝐼max 𝑇𝐶
Saturação 5826
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝑇𝐶𝑚𝑎𝑥 = 0,228 × 5 × 20 𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 0,228 ×
60
OK
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝑇𝐶𝑚𝑎𝑥 = 0,228 × 100
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 0,228 × 97,1
Não
6) OK 𝑉𝑠𝑎𝑡 𝑇𝐶𝑚𝑎𝑥 = 22,8 𝑉
ICC Max 𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 22,14 𝑉

OK
Sendo assim, pode-se utilizar um TC de exatidão 10B50
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 173
II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
6) Calcular: 𝑉𝑠𝑎𝑡
TC de Proteção a ser 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
utilizado 𝐼𝑚á𝑥

50
Não 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
6) OK 100
Saturação
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
OK

Não
6) OK Como a carga calculada total foi inferior ao burden, o TC especificado está
ICC Max conforme.

OK 𝑍𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,228 Ω

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 174


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 7
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N)

Nesse passo serão calculadas:

• Ajustes de partida e tempo da curva de tempo inverso de sobrecorrente de fase e neutro


• Ajustes da unidade instantânea de fase e neutro

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 175


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Proteção Instantânea de Fase (ANSI 50)
Passo 7
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ + 10%
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N) Proteção Instantânea de Neutro (ANSI 50N)

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3

Proteção Temporizada Curva Inversa de Fase (ANSI 51)

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 𝐼𝑛 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 + 10%

Proteção Temporizada Curva Inversa de Neutro (ANSI 51N)

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
* Critério de cálculo geralmente sugerido pela concessionária. 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 176
II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Proteção Instantânea de Fase (ANSI 50)
Passo 7
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ + 10%
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N) 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 209,20 × 1,1

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 230,10 𝐴

Proteção Instantânea de Neutro (ANSI 50N)

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3

* Critério de cálculo geralmente sugerido pela concessionária. 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 = 76,70 𝐴

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 177


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Proteção Temporizada Curva Inversa de Fase (ANSI 51)
Passo 7
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 𝐼𝑛 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 + 10%
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N) 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 18,19 × 1,1

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 20,01 𝐴

Proteção Temporizada Curva de Neutro (ANSI 51N)


Obs.: Como a concessionária não informou 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
qual curva a ser utilizada no Relé da Cabine 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
Primária, por conveniência e segurança, 3
adotaremos a mesma Curva e o mesmo Dial
de Tempo do Alimentador/Religador. 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 = 6,67 𝐴

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 178


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Verificando Ponto ANSI do Transformador
Passo 7
Podemos fazer a verificação do ponto ANSI visualmente através do
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Coordenograma ou por cálculo, então Se houver uma circulação de corrente
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N) de fase de 418 A por um tempo superior a 3 segundos o transformador irá
queimar.

Verificaremos se o relé protege o “Ponto ANSI”


𝐼𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐾 × 𝐷𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜
𝑀= 𝑡=
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑀 𝛼−1

Dados do relé Dados da curva 𝐼𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 13,5 × 0,2


𝑀= 𝑡=
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 20 K 13,5 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 20,9 1 − 1

Curva MI α 1,0 419,21 2,7


𝑀= = 20,9 𝑡= = 0,136 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠
Dial te Tempo 0,2 20 19,9

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 179


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Verificando Ponto ANSI do Transformador
Passo 7
Podemos fazer a verificação do ponto ANSI visualmente através do
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Coordenograma ou por cálculo, então Se houver uma circulação de corrente
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N) de fase de 418 A por um tempo superior a 3 segundos o transformador irá
queimar.

Verificaremos se o relé protege o “Ponto ANSI”

Conclusão:

Dados do relé Dados da curva A programação atual do relé, PROTEGE SIM o transformador, pois o relé
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 20 K 13,5 esta programado para que ao identificar uma corrente de 418 A, ocorreria
um comando de desarme (TRIP) em aproximadamente 0,136 s.
Curva MI α 1,0
Dial te Tempo 0,2

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 180


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Verificando Ponto ANSI do Transformador
Passo 7
Observação:
7) Calcular:
Ipartida Fase (ANSI 51/50)
Ipartida Neutro (ANSI 51N/50N) Quando houver mais de um transformador, deverá ser verificado todos os
PONTOS ANSI

Dados do relé Dados da curva


𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 20 K 13,5
Curva MI α 1,0
Dial te Tempo 0,2

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 181


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 8 e 9

8)
Não
Proteções
No passo 8 verificamos se iremos utilizar as proteções de:
de Tensão

Sim • Subtensão (ANS27)


8) Calcular: • Sobretensão (ANSI 59)
TP de Proteção a ser utilizado • Sub Frequência (ANSI 81U)
Prot. Tensão (ANSI 27 e 59)
Prot. Frequência (ANSI 81U e 81O) • Sobre Frequência (ANSI 81O)

9) Se utilizar uma dessas proteções, iremos especificar o Transformador


Rearme Não de Potencial (TP) e faremos o cálculo da relação dele
por (Primário x Secundário) e seguimos para o passo 9, caso o contrário,
tensão
pulamos o passo 9
Sim
9)
Habilitar e Configurar tempo

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 182


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 8 e 9

8)
Não
Proteções
No passo 9 verificamos se iremos utilizar as proteções de:
de Tensão

Sim • Rearme por Atuação de Tensão (ANS 79V)


8) Calcular: • Rearme por Atuação de Frequência (ANSI 79F)
TP de Proteção a ser utilizado
Prot. Tensão (ANSI 27 e 59)
Prot. Frequência (ANSI 81U e 81O) Se utilizar uma dessas proteções, devemos especificar um tempo de
retardo para aguardar que o fornecimento seja estabilizado e realizar o
9) “fechamento o disjuntor de Média Tensão”
Rearme Não
por
tensão
Sim
9)
Habilitar e Configurar tempo

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 183


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 10

10) Não
Paralelismo No passo 10 verificamos se iremos utilizar as proteções de Paralelismo

Sim Essas funções iremos ver na segunda parte do treinamento, no


10) momento iremos pular esse passo
Calcular as Proteções conforme
exigência da concessionária.

ANSI 67 e 67N
ANSI 32
ANSI 78
ANSI 25
ANSI 59N
ANSI 81ROCOF (dF/dt)
ANSI 50V / 51V / 67V
ANSI 46 / 51Q

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 184


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11
11) Elaborar Coordenograma

Nesse passo faremos:

• Elaboração do Coordenograma.

Que é a comparação gráfica das curvas de atuação dos elementos que compõe a instalação.

Iremos plotar em gráfico dilog, as curvas de cada elemento e estudar a interação entre elas.

Para fazer o coordenograma, iremos definir alguns pontos de plotagem da curva inversa, corrente
instantânea, ponto ANSI e Inrush.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 185


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11

11) Elaborar Coordenograma

Para as Curvas inversas iremos definir os Múltiplos 2, 4, 6 e 8

Fase Neutro
Ipartida 51 Múltiplo Ipartida Ipartida 51N Multiplo Ipartida
2x 40 2x 13,34
4x 80 4x 26,68
20 6,67
6x 120 6x 40,02
8x 160 8x 53,36

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 186


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11
FASE - Dial de Tempo = 0,2 - Curva = MI - K = 13,5 - α = 1,0
11) Elaborar Coordenograma
𝐼𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐾×𝐷𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜
𝑀= 𝑡=
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑀 𝛼 −1
---------------------------------------------------------------------------------------------------
13,5×0,2 2,70 2,70
𝑡𝑀=2 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 2,70 𝑠
2 1 −1 2−1 1

Fase
13,5×0,2 2,70 2,70
Ipartida 51 Múltiplo Ipartida Tempo 𝑡𝑀=4 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 0,90 𝑠
4 1 −1 4−1 3
2x 40A 2,70s
4x 80A 0,90s
20 13,5×0,2 2,70 2,70
6x 120A 0,54s 𝑡𝑀=6 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 0,54 𝑠
6 1 −1 6−1 5
8x 160A 0,38s

13,5×0,2 2,70 2,70


𝑡𝑀=8 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 0,38 𝑠
8 1 −1 8−1 7

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 187


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11
Neutro - Dial de Tempo = 0,1 - Curva = MI - K = 13,5 - α = 1,0
11) Elaborar Coordenograma
𝐼𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐾×𝐷𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜
𝑀= 𝑡=
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑀 𝛼 −1
----------------------------------------------------------------------------------------------------
13,5×0,1 1,35 1,35
𝑡𝑀=2 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 1,35 𝑠
2 1 −1 2−1 1

Neutro
13,5×0,1 1,35 1,35
Ipartida 51N Multiplo Ipartida Tempo 𝑡𝑀=4 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 0,45 𝑠
4 1 −1 4−1 3
2x 13,34A 1,35s
4x 26,68A 0,45s
6,67 13,5×0,1 1,35 1,35
6x 40,02A 0,22s 𝑡𝑀=6 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 0,22 𝑠
6 1 −1 6−1 5
8x 53,36A 0,19s

13,5×0,1 1,35 1,35


𝑡𝑀=8 = ➔ 𝑡= ➔ 𝑡= ➔ 𝑡 ≅ 0,19 𝑠
8 1 −1 8−1 7

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 188


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11

11) Elaborar Coordenograma O Ponto ANSI já sabemos pelos cálculos anteriormente efetuados.

Ponto ANSI Fase Ponto ANSI Neutro


Corrente Tempo Corrente Tempo
418,40A 3,00s 241,56A 3,00s

Também já temos os valores das proteções Instantâneas.

Instantâneo Fase Instantâneo Neutro


Ipartida 50 Ipartida 50N
230,10A 76,70A

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 189


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11

11) Elaborar Coordenograma

Ponto ANSI Fase


Corrente Tempo
418,40A 3,00s

Ponto ANSI Neutro


Corrente Tempo
241,56A 3,00s

Obs.: Deverá ser plotado “todos os


pontos ANSI dos transformadores

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 190


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11

11) Elaborar Coordenograma

Curva de Fase
Ipartida 51 Ipartida Tempo
40A 2,70s
80A 0,90s
20
120A 0,54s
160A 0,38s
Instantâneo Fase
Ipartida 50
230,12A

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 191


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11

11) Elaborar Coordenograma

Curva de Fase
Ipartida 51 Ipartida Tempo
40A 2,70s
80A 0,90s
20
120A 0,54s
160A 0,38s
Instantâneo Fase
Ipartida 50 Tempo
230,12A 0,05s

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 192


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11

11) Elaborar Coordenograma

Neutro
Ipartida 51N Ipartida Tempo
13,34A 1,35s
26,68A 0,45s
6,67
40,02A 0,22s
53,36A 0,19s
Instantâneo Neutro
Ipartida 50N
76,71A

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 193


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11

11) Elaborar Coordenograma

Neutro
Ipartida 51N Ipartida Tempo
13,34A 1,35s
26,68A 0,45s
6,67
40,02A 0,22s
53,36A 0,19s
Instantâneo Neutro
Ipartida 50N
76,71A

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 194


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11

11) Elaborar Coordenograma

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 195


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11
11) Elaborar Coordenograma

11) Acima da curva Ajustar D.T.


Inrush (Dial de Tempo)

OK

Depois de elaborar as curvas do coordenograma, faremos:

• Verificação da Corrente de magnetização (deve estar abaixo da curva de fase)

Caso fique acima, ao energizar a cabine poderá ocorrer o desligamento do Disjuntor.

• Para acertar isso, devemos ajustar a curva. Uma possibilidade é aumentar o D.T. (Dial de Tempo)

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 196


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11

11) Elaborar Coordenograma

Acima da
curva
11) Ajustar D.T.
Inrush (Dial de Tempo)

OK

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 197


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11
11) Elaborar Coordenograma

11) Abaixo da curva Reajustar Curvas ou


Ponto
Utilizar Idefinido e Tdefinido
ANSI
OK

Nesse passo faremos:

• Verificação do Ponto ANSI (deve estar acima da curva de fase)

Caso fique abaixo, corre o risco de danificar o transformador por Sobrecorrente.

• Devemos fazer o uso da Unidade de Tempo Definido.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 198


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11

11) Elaborar Coordenograma

Abaixo
da Reajustar
11) curva Curvas
Ponto ou
ANSI Utilizar Idefinido
OK e Tdefinido

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 199


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11
11) Elaborar Coordenograma

11) Abaixo da curva Reajustar:


Seletivida
Curvas e Instantâneo
de
OK

Nesse passo faremos:

• Verificação se não há cruzamentos entre as curvas dos elementos comparados (Concessionária e Cabine
Primária)

• Verificação se a seletividade entre os elementos está ocorrendo

Caso algum desse parâmetros não sejam garantidos, adequar e recalcular as proteções retornando ao passo 7

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 200


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11
11) Elaborar Coordenograma

11) Não OK Reajustar:


Seletivida
Curvas e Instantâneo
de
OK

Seletividade amperimétrica – Comparativo visual entre as curvas do Relés da Concessionária e o da Cabine Primária.

Seletividade Cronológica – No mínimo 300ms de diferença de atuação para a mesma corrente nos relés da
Concessionária e o da Cabine Primária

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 201


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11

11) Elaborar Coordenograma

Não Reajustar
11) OK Curvas
Seletividade E
Instantâneo
OK

Seletividade amperimétrica

Comparativo visual entre as


curvas do Relés da Concessionária
e o da Cabine Primária.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 202


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 11

11) Elaborar Coordenograma

Não Reajustar
11) OK Curvas
Seletividade E
Instantâneo
OK

Seletividade Cronológica

No mínimo 300ms de
diferença de atuação para a
mesma corrente nos relés da
Concessionária e o da Cabine
Primária
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 203
II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 12
Inicio

12)
Apresentar a Concessionária

12) Não Concessionária informa motivo.


Projeto Revisar projeto com parecer
Aprovado técnico da concessionária

SIM

Nesse passo:

• Após ter feito todos os cálculos, deverá gerar o Memorial Descritivo, entregar à concessionária e
aguardar a “Aprovação” ou “Rejeição” do projeto.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 204


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 12 Memorial Descritivo

É comum acrescentar no Memorial Descritivo


Inicio
uma tabela resumindo os valores a serem inseridos no
12)
relé de proteção, para que fique mais fácil e seguro
Apresentar a Concessionária para quem for realizar esse trabalho.
Parâmetro Valor Fase Valor Neutro
12) Não Concessionária informa motivo.
Projeto Revisar projeto com parecer
RTC 60
Aprovado técnico da concessionária 𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏 20,01 6,67
SIM Curva MI MI
Dial de Tempo 0,2 0,1
𝐈𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 X X
𝐓𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 X X
𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎 230,12 76,71

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 205


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 12 Concessionária

Inicio
Quando o projeto for aprovado, basta seguir a
12)
diante.
Apresentar a Concessionária

12) Não Concessionária informa motivo.


Projeto Revisar projeto com parecer Caso seja reprovado, a concessionária deverá
Aprovado técnico da concessionária informar o motivo e se constatarem que os valores
SIM obtidos nos cálculos não esta de acordo com a rede,
deverá voltar ao “inicio” com as novas informações da
concessionária e realizar todos os passos seguintes.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 206


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 13
13)
Parametrizar Relé de Proteção

Nesse passo faremos:

• Parametrização o relé de Proteção.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 207


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 13 Parametrização

13) Os relés de proteção são parametrizados através de seu painel


Parametrizar Relé de Proteção
Cada fabricante e cada modelo possuem formas diferentes de
parametrizar, mas de uma forma geral todos são semelhantes, pois usam
nomes e definições universais.

Umas das diferenças que podem ter que alguns relés são
parametrizados com os valores de Corrente em Amperes. Já outros relés são
Parametrizados em relação aos valores nominais dos relés (x In).

Estes procedimentos veremos logo mais a frente com um exemplo de


Relé Pextron

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 208


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 14
Inicio

14) Exigido 14)


Comissionamento Comissionar Relé de Proteção

Não Sim 14)


Aprovado
Não
Parecer técnico

14)
Sim
Revisar
Nesse passo faremos: Comissionamento

Não
• Comissionamento do relé de Proteção. Revisar Projeto

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 209


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 14 Comissionamento
Inicio
Algumas concessionárias exigem
que seja realizado o comissionamento
14) Exigido 14)
Comissionamento Comissionar Relé de Proteção dos componentes da cabine primária,
ou seja, realizar testes de atuação em
Não Sim 14) caso de sobrecorrente ou demais
Aprovado proteção utilizadas.
Não
Parecer técnico Aqui só iremos realizar o
comissionamento do relé de proteção,
14) verificando as correntes com os
Sim
Revisar tempos de atuação do relé
Comissionamento
(desligamento da cabine primária)
Não
Revisar Projeto

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 210


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 14 Comissionamento
Inicio
Se exigido o comissionamento, o
deverá ser apresentado a
14) Exigido 14)
Comissionamento Comissionar Relé de Proteção concessionária um relatório.

Não Sim 14) Caso reprovado, a concessionária


Aprovado irá emitir um “parecer técnico”
Não detalhando o motivo. Deve-se então
Parecer técnico seguir as instruções desse parecer,
podendo até mesmo a ter que revisar
14) todo o projeto, e reapresentar a
Sim
Revisar concessionária o novo
Comissionamento
comissionamento.
Não
Revisar Projeto

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 211


II – Fluxograma e Projeto

Passo a Passo
Passo 15

Nesse passo:

15)
Concessionária Lacra o Relé

Fim

• Chamar a concessionária para realizar o procedimento de energização da Subestação (Cabine Primária).

• Alguma concessionárias lacram o relé para que não haja alteração nos parâmetros configurados.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 212


Almoço
Retorno em 1 hora

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 213


Exercícios
▪ III – Exercício 1 (Simples com 1 transformador)

▪ IV – Exercício 2 (Simples com 2 transformadores)

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 214


Tempo para resolução do exercício:

1 hora e 30 minutos

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 215


III – Exercício 1
(Simples com 1 transformador)
▪ Dados
▪ Resolução
▪ Resultado final
▪ Coordenograma

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 216


III – Exercício 1

Dados TC
Com base no exemplo, faça o seguinte projeto: Distância TC-Relé 10 metros
Dados de Curto Circuito
Bitola 4,0 mm²
Simétrico Assimétrico
Curva do relé da concessionária
Trifásico - 8100 A
Fase Neutro
Bifásico - 7000 A
𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 2400 A 480 A
Fase-Terra - 5100 A Temporizado
Curva – D.T. NI – 0,2 NI – 0,1
Fase-Terra mínimo - 200 A Instantâneo 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 14400 2880
Máximo na barra da SE 10000 A Fornecimento
Dados da Instalação Demanda Contratada 1000kW
Potência do Transformador 1300 kVA Tensão Nominal 13,8kV
Impedância 4,50% Variação 5%
Fator de Inrush (x 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ) 10 Fator de Potência 0,92

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 217


III – Exercício 1

Resultado final

𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω


𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 54,39 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟓Ω
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴 𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω
𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 = 1208,62 𝐴 − 2,0 𝑠 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 = 697,80 A − 2,0 s 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 50,02 𝐴 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 598,27 𝐴


𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 = 16,67 𝐴 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 = 199,42 𝐴

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 218


III – Exercício 1

Resultados

𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 𝒁𝑻𝑪


𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 54,39 𝐴 RTC 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ 𝒁𝒓𝒆𝒍é
𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 219


III – Exercício 1

Corrente Nominal da Demanda


𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑎
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
Fornecimento
1000 Demanda Contratada 1000kW
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
13,8 × 1,73 × 0,92 Tensão Nominal 13,8kV
Variação 5%
Fator de Potência 0,92
1000
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
21,99

𝑰𝒏 𝒅𝒆𝒎𝒂𝒏𝒅𝒂 = 𝟒𝟓, 𝟒𝟖 𝑨

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 220


III – Exercício 1

Corrente Nominal do Transformador


𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3
Dados da Instalação
1300
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = Potência do Transformador 1300 kVA
13,8 × 1,73
Impedância 4,50%
Fator de Inrush 10 x
1300
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = Tensão Nominal 13,8kV
23,90

𝑰𝒏 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 = 𝟓𝟒, 𝟑𝟗 𝑨

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 221


III – Exercício 1

Corrente de Magnetização do Transformador

𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ


Dados da Instalação
Potência do Transformador 1300 kVA
Impedância 4,50%
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 54,39 × 10 Fator de Inrush 10 x
Tensão Nominal 13,8kV

𝑰𝒏𝒓𝒖𝒔𝒉 = 𝟓𝟒𝟑, 𝟖𝟖 𝑨

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 222


III – Exercício 1

Resultados

𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 𝒁𝑻𝑪


𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 54,39 𝐴 RTC 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ 𝒁𝒓𝒆𝒍é
𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 = 1208,62 𝐴 − 2,0 𝑠 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 = 697,80 A − 2,0 s 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 223


III – Exercício 1

Ponto ANSI do Transformador


100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ×
𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟

100 Dados da Instalação


𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 54,39 ×
4,50
Potência do Transformador 1300 kVA
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 54,39 × 22,22 Impedância 4,50%
Fator de Inrush 10 x
𝑷𝒐𝒏𝒕𝒐 𝑨𝑵𝑺𝑰𝒇𝒂𝒔𝒆 = 𝟏𝟐𝟎𝟖, 𝟔𝟐 𝑨 Tensão Nominal 13,8kV

𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 1208,62


𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 = 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 =
3 3
𝑷𝒐𝒏𝒕𝒐 𝑨𝑵𝑺𝑰𝒏𝒆𝒖𝒕𝒓𝒐 = 𝟔𝟗𝟕, 𝟖𝟎𝐀
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 224
III – Exercício 1

Ponto ANSI do Transformador

Dados da Instalação
Potência do Transformador 1300 kVA
Impedância 4,50%
Fator de Inrush 10 x
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 2 𝑠
Tensão Nominal 13,8kV

𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 = 1208,62 𝐴 − 2,00 𝑠


𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 = 697,80 A − 2,00 s
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 225
III – Exercício 1

Resultados

𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝒁𝑻𝑪


𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 54,39 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴 𝒁𝒓𝒆𝒍é
𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 = 1208,62 𝐴 − 2,0 𝑠 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 = 697,80 A − 2,0 s 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 226


III – Exercício 1

TC de Proteção

𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 20 > 𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜

𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 Dados de Curto Circuito


𝐼𝑛 𝑇𝐶 =
20 Simétrico Assimétrico

8100 Trifásico - 8100 A


𝐼𝑛 𝑇𝐶 = Bifásico - 7000 A
20
Fase-Terra - 5100 A
𝑰𝒏 𝑻𝑪 ≅ 𝟒𝟎𝟓 Fase-Terra mínimo - 200 A
Máximo na barra da SE 10000 A

Logo o TC de Proteção a ser usado será 500 / 5,ou seja, RTC de 100
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 227
III – Exercício 1

TC de Proteção
Verificando a saturação do TC

𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 20 > 𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜


Dados de Curto Circuito
Simétrico Assimétrico
500 × 20 > 8100 Trifásico - 8100 A
Bifásico - 7000 A
10000 > 8100
Fase-Terra - 5100 A
Fase-Terra mínimo - 200 A
Máximo na barra da SE 10000 A

Portanto a condição de saturação esta OK


26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 228
III – Exercício 1

TC de Proteção
Verificando Icc Máximo (Ith)
𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80
Dados de Curto Circuito
𝐼𝑡ℎ = 500 × 80 Máximo na barra da SE 10000 A

𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴
𝐼𝑡ℎ > 𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
40000 > 10000

É possível afirmar que para esta situação o TC de


500/5 poderá ser utilizado sem problemas, pois o
mesmo atende as questões referente a Saturação
e Curto-Circuito de curta duração.
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 229
III – Exercício 1

Resultados

𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω


𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 54,39 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟓Ω
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴 𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω
𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 = 1208,62 𝐴 − 2,0 𝑠 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 = 697,80 A − 2,0 s 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 230


III – Exercício 1

TC de Proteção
Classe de Exatidão:

Obter com o fabricante.


Caso não informado, sempre consideramos um TC de 12,5VA, portanto teremos impedância de
0,5Ω (Conforme NBR 6856)

Conceitualmente, consideramos que iremos utilizar apenas 20% da carga do TC, por esse motivo:

𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 𝟓 𝒙 𝟎, 𝟐

𝒁𝑻𝑪 = 𝟎,1Ω

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 231


III – Exercício 1

TC de Proteção
Classe de Exatidão:

𝑐𝑜𝑚𝑝.
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎

10 TC
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
4 Distância TC-Relé 10 metros
Bitola 4,0 mm²
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 × 2,5

𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 05Ω
*já considerado a “ida e volta” do cabo
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 232
III – Exercício 1

TC de Proteção
Classe de Exatidão:

𝑍𝑟𝑒𝑙é = 𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 + 3 × 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜

𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,007 + 3 × 0,007


TC
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,007 + 0,021 Distância TC-Relé 10 metros
Bitola 4,0 mm²
𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω

*já considerado a “ida e volta” do cabo


26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 233
III – Exercício 1

TC de Proteção
Classe de Exatidão:

𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 ×
𝑅𝑇𝐶

8100
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 0,1 + 0,028 + 0,05 × TC
100
Distância TC-Relé 10 metros
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 0,178 × 81 Bitola 4,0 mm²

𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽


*já considerado a “ida e volta” do cabo
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 234
III – Exercício 1

TC de Proteção
Classe de Exatidão:

𝑉𝑠𝑎𝑡 𝑇𝐶𝑚𝑎𝑥 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 × 𝑇𝐶𝑠𝑒𝑐 × 20

𝑉𝑠𝑎𝑡 𝑇𝐶𝑚𝑎𝑥 = 0,1 + 0,028 + 0,05 × 5 × 20


TC
Distância TC-Relé 10 metros
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝑇𝐶𝑚𝑎𝑥 = 0,178 × 100 Bitola 4,0 mm²

𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽


*já considerado a “ida e volta” do cabo
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 235
III – Exercício 1

TC de Proteção
Burden do TC:

É a carga máxima que o TC poderá alimentar sem sofrer efeito de saturação.

𝑉𝑠𝑎𝑡
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
𝐼𝑚á𝑥 = 5 × 20 𝐼𝑚á𝑥

𝐼𝑚á𝑥 = 100 𝐴 50
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
100

𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω

Carga calculada anteriormente foi de 0,178 Ω e o Burden calculado foi de 0,5 Ω.


Portanto o TC de Classe 10B50 atende as especificações do projeto
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 236
III – Exercício 1

Resultados

𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω


𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 54,39 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟓Ω
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴 𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω
𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 = 1208,62 𝐴 − 2,0 𝑠 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 = 697,80 A − 2,0 s 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 50,02 𝐴 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 598,27 𝐴


𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 = 16,67 𝐴 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 = 199,42 𝐴

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 237


III – Exercício 1

Proteções Temporizadas de Fase e Neutro (ANSI 51 e 51N)

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 𝐼𝑛 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 + 10%

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 𝐼𝑛 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3

50,02
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 45,48 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3

𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟏 = 𝟓𝟎, 𝟎𝟐 𝑨 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟏𝑵 = 𝟏𝟔, 𝟔𝟕 𝑨

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 238


III – Exercício 1

Proteções Instantâneas de Fase e Neutro (ANSI 50 e 50N)

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ + 10%

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3

598,27
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 543,88 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3

𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟎 = 𝟓𝟗𝟖, 𝟐𝟕 𝑨 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟎𝑵 = 𝟏𝟗𝟗, 𝟒𝟐 𝑨

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 239


III – Exercício 1

Resultado final

𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω


𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 54,39 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟓Ω
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴 𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω
𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒 = 1208,62 𝐴 − 2,0 𝑠 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 = 697,80 A − 2,0 s 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 50,02 𝐴 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 598,27 𝐴


𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 = 16,67 𝐴 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 = 199,42 𝐴

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 240


III – Exercício 1

Verificando Ponto ANSI do Transformador


Se houver uma circulação de corrente de fase de 1208,62 A por um tempo superior a
2 segundos o transformador irá queimar.

Verificaremos se o relé protege o “Ponto ANSI” A programação atual


Dados do relé 𝐼𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐾 × 𝐷𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 do relé protege o
𝑀= 𝑡=
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 50,08 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑀 𝛼−1 transformador, pois ao
Curva NI identificar uma
0,14 × 0,2
Dial te Tempo 0,2
𝑀=
1208,62 𝑡=
24,16 0,02 − 1
corrente de 1208,62 A
Dados da curva 50,02 ocorrerá um comando
K 0,14 0,028 de desarme (TRIP) em
𝑀 = 24,16 𝑡=
0,066
α 0,02 aproximadamente
𝑡 ≅ 0,42 𝑠 0,42 s.
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 241
III – Exercício 1

Resumo dos parâmetros


Parâmetro Valor Fase Valor Neutro
RTC 100
𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏 50,02 16,67
Curva NI NI
Dial de Tempo 0,2 0,1
𝐈𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 MAX MAX
𝐓𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 MAX MAX
𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎 598,27 199,42

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 242


III – Exercício 1

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 243


III – Exercício 1
51N 51

50
50N
InRush

𝐼𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 244


IV – Exercício 2
(Similar ao “Exercício 1”, porém com 2 Transformadores)
▪ Dados
▪ Resolução
▪ Resultado final
▪ Coordenograma

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 245


IV – Exercício 2

Dados TC
Com base no exemplo, faça o seguinte projeto: Distância TC-Relé 10 metros
Dados de Curto Circuito Bitola 4,0 mm²
Simétrico Assimétrico Curva do relé da concessionária
Trifásico - 8100 A Fase Neutro
Bifásico - 7000 A 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 2400 A 480 A
Temporizado
Fase-Terra - 5100 A Curva – D.T. NI – 0,2 NI – 0,1
Fase-Terra mínimo - 200 A Instantâneo 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 14400 2880
Máximo na barra da SE 10000 A GS 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 10 A
𝑻𝒅𝒆𝒇𝒊𝒏𝒊𝒅𝒐 8s
Dados da Instalação
1 = 1225 kVA Fornecimento
Potência(s) do(s) Transformador(es)
2 = 75 kVA Demanda Contratada 1000kW
1 = 4,50% Tensão Nominal 13,8kV
Impedância(s)
2 = 4,00%
Variação 5%
1 = 10
Fator(es) de Inrush (x 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ) Fator de Potência 0,92
2 = 10

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 246


IV – Exercício 2

Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟓Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 50,02 𝐴 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 598,27 𝐴


𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 = 16,67 𝐴 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 = 199,42 𝐴

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 247


IV – Exercício 2

Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 𝒁𝑻𝑪
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 𝒁𝒓𝒆𝒍é
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 248


IV – Exercício 2

Corrente Nominal da Demanda


𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑎
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
Fornecimento
1000 Demanda Contratada 1000kW
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
13,8 × 1,73 × 0,92 Tensão Nominal 13,8kV
Variação 5%
Fator de Potência 0,92
1000
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
21,99

𝑰𝒏 𝒅𝒆𝒎𝒂𝒏𝒅𝒂 = 𝟒𝟓, 𝟒𝟖 𝑨

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 249


IV – Exercício 2

Corrente Nominal do Transformador


𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3
Dados da Instalação
1225
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
13,8 × 1,73 2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
1225 2 = 4,00%
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
23,90
2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
2 = 13,8 kV
𝑰𝒏 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟏 = 𝟓𝟏, 𝟐𝟓 𝑨

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 250


IV – Exercício 2

Corrente Nominal do Transformador


𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3
Dados da Instalação
75
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
13,8 × 1,73 2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
75 2 = 4,00%
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
23,90
2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
2 = 13,8 kV
𝑰𝒏 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟐 = 𝟑, 𝟏𝟒 𝑨

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 251


IV – Exercício 2

Corrente Nominal do Transformador


𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 + 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2

Dados da Instalação
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 51,25 + 3,14 Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
2 = 13,8 kV
𝑰𝒏 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟓𝟒, 𝟑𝟗 𝑨

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 252


IV – Exercício 2

Corrente de Magnetização do Transformador

𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ


Dados da Instalação
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
2 = 75 kVA
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 × 10 Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
𝑰𝒏𝒓𝒖𝒔𝒉𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟏 = 𝟓𝟏𝟐, 𝟓𝟎 𝑨 2 = 13,8 kV

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 253


IV – Exercício 2

Corrente de Magnetização do Transformador

𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ


Dados da Instalação
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
2 = 75 kVA
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 × 10 Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
𝑰𝒏𝒓𝒖𝒔𝒉𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟐 = 𝟑𝟏, 𝟑𝟖 𝑨 2 = 13,8 kV

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 254


IV – Exercício 2

Corrente de Magnetização do Transformador

𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 + 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2


Dados da Instalação
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
2 = 75 kVA
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 512,50 + 31,38 Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
𝑰𝒏𝒓𝒖𝒔𝒉𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟓𝟒𝟑, 𝟖𝟖 𝑨 2 = 13,8 kV

* Nessa simulação a concessionária exige que seja feita a somatória de todos os “Inrush”. Sempre verificar as exigências das concessionárias

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 255


III – Exercício 2

Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝑻𝑪
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒓𝒆𝒍é
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 256


IV – Exercício 2

Ponto ANSI do Transformador


100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ×
𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟

100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 × Dados da Instalação
4,50
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 × 22,22 2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
𝑷𝒐𝒏𝒕𝒐 𝑨𝑵𝑺𝑰𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟏 = 𝟏𝟏𝟑𝟖, 𝟗𝟎 𝑨
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
2 = 10 x
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼 = Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
3
2 = 13,8 kV
1138,90
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 =
3
𝑷𝒐𝒏𝒕𝒐 𝑵𝑨𝑵𝑺𝑰𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟏 = 𝟔𝟓𝟕, 𝟓𝟒𝐀
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 257
IV – Exercício 2

Ponto ANSI do Transformador

Dados da Instalação
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 2 𝑠 2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
2 = 13,8 kV

𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠


𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 A − 2,00 s
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 258
IV – Exercício 2

Ponto ANSI do Transformador


100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ×
𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟

100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 × Dados da Instalação
4,00
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 × 25,00 2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
𝑷𝒐𝒏𝒕𝒐 𝑨𝑵𝑺𝑰𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟐 = 𝟕𝟖, 𝟒𝟒 𝑨
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
2 = 10 x
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼 = Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
3
2 = 13,8 kV
78,44
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 =
3
𝑷𝒐𝒏𝒕𝒐 𝑵𝑨𝑵𝑺𝑰𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 𝟐 = 𝟒𝟓, 𝟐𝟗𝐀
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 259
IV – Exercício 2

Ponto ANSI do Transformador

Dados da Instalação
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 2 𝑠 2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
2 = 13,8 kV

𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠


𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 A − 2,00 s
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 260
IV – Exercício 2

Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝑻𝑪
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒓𝒆𝒍é
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 261


IV – Exercício 2

TC de Proteção

𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 20 > 𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜

𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 Dados de Curto Circuito


𝐼𝑛 𝑇𝐶 =
20 Simétrico Assimétrico

8100 Trifásico - 8100 A


𝐼𝑛 𝑇𝐶 = Bifásico - 7000 A
20
Fase-Terra - 5100 A
𝑰𝒏 𝑻𝑪 ≅ 𝟒𝟎𝟓 Fase-Terra mínimo - 200 A
Máximo na barra da SE 10000 A

Logo o TC de Proteção a ser usado será 500 / 5,ou seja, RTC de 100
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 262
IV – Exercício 2

TC de Proteção
Verificando a saturação do TC

𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 20 > 𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜


Dados de Curto Circuito
Simétrico Assimétrico
500 × 20 > 8100 Trifásico - 8100 A
Bifásico - 7000 A
10000 > 8100
Fase-Terra - 5100 A
Fase-Terra mínimo - 200 A
Máximo na barra da SE 10000 A

Portanto a condição de saturação esta OK


26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 263
IV – Exercício 2

TC de Proteção
Verificando Icc Máximo (Ith)
𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80
Dados de Curto Circuito
𝐼𝑡ℎ = 500 × 80 Máximo na barra da SE 10000 A

𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴
𝐼𝑡ℎ > 𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
40000 > 10000

É possível afirmar que para esta situação o TC de


500/5 poderá ser utilizado sem problemas, pois o
mesmo atende as questões referente a Saturação
e Curto-Circuito de curta duração.
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 264
IV – Exercício 2

Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟓Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 265


IV – Exercício 2

TC de Proteção
Classe de Exatidão:

Obter com o fabricante.


Caso não informado, sempre consideramos um TC de 12,5VA, portanto teremos impedância de
0,5Ω (Conforme NBR 6856)

Conceitualmente, consideramos que iremos utilizar apenas 20% da carga do TC, por esse motivo:

𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 𝟓 𝒙 𝟎, 𝟐

𝒁𝑻𝑪 = 𝟎,1Ω

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 266


IV – Exercício 2

TC de Proteção
Classe de Exatidão:

𝑐𝑜𝑚𝑝.
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎

10 TC
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
4 Distância TC-Relé 10 metros
Bitola 4,0 mm²
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 × 2,5

𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 05Ω
*já considerado a “ida e volta” do cabo
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 267
III – Exercício 2

TC de Proteção
Classe de Exatidão:

𝑍𝑟𝑒𝑙é = 𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 + 3 × 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜

𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,007 + 3 × 0,007


TC
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,007 + 0,021 Distância TC-Relé 10 metros
Bitola 4,0 mm²
𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω

*já considerado a “ida e volta” do cabo


26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 268
IV – Exercício 2

TC de Proteção
Classe de Exatidão:

𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 ×
𝑅𝑇𝐶

8100
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 0,1 + 0,028 + 0,05 × TC
100
Distância TC-Relé 10 metros
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝐼𝐶𝐶 = 0,178 × 81 Bitola 4,0 mm²

𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽


*já considerado a “ida e volta” do cabo
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 269
IV – Exercício 2

TC de Proteção
Classe de Exatidão:

𝑉𝑠𝑎𝑡 𝑇𝐶𝑚𝑎𝑥 = 𝑍𝑇𝐶 + 𝑍𝑟𝑒𝑙é + 𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 × 𝑇𝐶𝑠𝑒𝑐 × 20

𝑉𝑠𝑎𝑡 𝑇𝐶𝑚𝑎𝑥 = 0,1 + 0,028 + 0,05 × 5 × 20


TC
Distância TC-Relé 10 metros
𝑉𝑠𝑎𝑡 𝑇𝐶𝑚𝑎𝑥 = 0,178 × 100 Bitola 4,0 mm²

𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽


*já considerado a “ida e volta” do cabo
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 270
IV – Exercício 2

TC de Proteção
Burden do TC:

É a carga máxima que o TC poderá alimentar sem sofrer efeito de saturação.

𝑉𝑠𝑎𝑡
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
𝐼𝑚á𝑥 = 5 × 20 𝐼𝑚á𝑥

𝐼𝑚á𝑥 = 100 𝐴 50
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
100

𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω

Carga calculada anteriormente foi de 0,178 Ω e o Burden calculado foi de 0,5 Ω.


Portanto o TC de Classe 10B50 atende as especificações do projeto
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 271
IV – Exercício 2

Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟓Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 50,02 𝐴 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 598,27 𝐴


𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 = 16,67 𝐴 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 = 199,42 𝐴

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 272


IV – Exercício 2

Proteções Temporizadas de Fase e Neutro (ANSI 51 e 51N)

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 + 10%

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 𝐼𝑛 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3

50,02
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 45,48 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3

𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟏 = 𝟓𝟎, 𝟎𝟐 𝑨 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟏𝑵 = 𝟏𝟔, 𝟔𝟕 𝑨

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 273


IV – Exercício 2

Proteções Instantâneas de Fase e Neutro (ANSI 50 e 50N)

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ + 10%

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3

598,27
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 543,88 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3

𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟎 = 𝟓𝟗𝟖, 𝟐𝟕 𝑨 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟎𝑵 = 𝟏𝟗𝟗, 𝟒𝟐 𝑨

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 274


IV – Exercício 2

Resultados
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 45,48 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 1138,90 𝐴 − 2,00 𝑠
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 657,54 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 51,25 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 78,44 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 𝟎𝟓Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 3,14 𝐴 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 45,29 𝐴 − 2,00 𝑠 𝒁𝒓𝒆𝒍é = 𝟎, 𝟎𝟐𝟖 Ω
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 54,39 𝐴 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑰𝑪𝑪 = 𝟏𝟒, 𝟒𝟐𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 1 = 512,50 𝐴 𝐼𝑛 𝑇𝐶 ≅ 405 𝑽𝒔𝒂𝒕 𝑻𝑪𝒎𝒂𝒙 = 𝟏𝟕, 𝟖𝟎𝑽
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 = 31,38 𝐴 RTC = 100 (500/5) 𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 543,88 𝐴 𝐼𝑡ℎ = 40000 𝐴

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 50,02 𝐴 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 598,27 𝐴


𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 = 16,67 𝐴 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 = 199,42 𝐴

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 275


IV – Exercício 2

Verificando Ponto ANSI do Transformador 1


Se houver uma circulação de corrente de fase de 1138,90 A por um tempo superior a
2 segundos o transformador irá queimar.

Verificaremos se o relé protege o “Ponto ANSI” A programação atual


Dados do relé 𝐼𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐾 × 𝐷𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 do relé protege o
𝑀= 𝑡=
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 50,02 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑀 𝛼−1 transformador 1, pois
Curva NI ao identificar uma
0,14 × 0,2
Dial te Tempo 0,2
𝑀=
1138,90 𝑡=
22,77 0,02 − 1
corrente de 1138,90 A
Dados da curva 50,02 ocorrerá um comando
K 0,14 0,028 de desarme (TRIP) em
𝑀 = 22,77 𝑡=
0,065
α 0,02 aproximadamente
𝑡 ≅ 0,431 𝑠 0,431 s.
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 276
IV – Exercício 2

Verificando Ponto ANSI do Transformador 2


Se houver uma circulação de corrente de fase de 78,44 A por um tempo superior a
2 segundos o transformador irá queimar.

Verificaremos se o relé protege o “Ponto ANSI” A programação atual


Dados do relé 𝐼𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐾 × 𝐷𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 do relé NÃO protege o
𝑀= 𝑡=
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 50,02 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑀 𝛼−1 transformador 2, pois
Curva NI ao identificar uma
0,14 × 0,2
Dial te Tempo 0,2
𝑀=
78,44 𝑡=
1,57 0,02 − 1
corrente de 78,44 A
Dados da curva 50,02 ocorrerá um comando
K 0,14 0,028 de desarme (TRIP) em
𝑀 = 1,57 𝑡=
0,009
α 0,02 aproximadamente
𝑡 ≅ 3,111 𝑠 3,111 s.
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 277
IV – Exercício 2

Proteções Tempo Definido de Fase (ANSI 51)


𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝑡𝑑𝑒𝑓 = 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 − 10%

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝑡𝑑𝑒𝑓 = 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 × 0,9

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝑡𝑑𝑒𝑓 = 78,44 × 0,9

𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟏 𝒕𝒅𝒆𝒇 = 𝟕𝟎, 𝟔𝟎 𝑨

𝑇𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝑡𝑑𝑒𝑓 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 2 − 0,3 𝑠

𝑇𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝑡𝑑𝑒𝑓 = 2,00 − 0,3

𝑻𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟏 𝒕𝒅𝒆𝒇 = 𝟏, 𝟕𝟎 𝒔
26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 278
IV – Exercício 2

Proteções Tempo Definido de GS (ANSI 51GS)


𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝐺𝑆 𝑡𝑑𝑒𝑓 = 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝐺𝑆 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑠𝑠𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑎 − 30%

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝐺𝑆 𝑡𝑑𝑒𝑓 = 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝐺𝑆 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑠𝑠𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑎 × 0,7

𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝐺𝑆 𝑡𝑑𝑒𝑓 = 10 × 0,7

𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟏𝑮𝑺 𝒕𝒅𝒆𝒇 = 𝟕, 𝟎𝟎 𝑨

𝑇𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝐺𝑆 𝑡𝑑𝑒𝑓 = 𝑇𝑑𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖𝑑𝑜 𝐺𝑆 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑠𝑠𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑎 − 30%

𝑇𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝑡𝑑𝑒𝑓 = 8,00 × 0,7

𝑻𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝟓𝟏𝑮𝑺 𝒕𝒅𝒆𝒇 = 𝟓, 𝟔𝟎 𝒔


26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 279
IV – Exercício 2

Resumo dos parâmetros


Parâmetro Valor Fase Valor Neutro
RTC 100
𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏 50,02 16,67
Curva NI NI No caso do Pextron URPE7104, utilizar os
Dial de Tempo 0,2 0,1 ajustes da proteção 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝐷𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖𝑑𝑜51𝑁 para
𝐈𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 70,60 7,00 os ajustes definido nos cálculos da proteção
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝐷𝑒𝑓𝑖𝑛𝑖𝑑𝑜51𝐺𝑆 .
𝐓𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 1,70 5,60
𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎 598,27 199,42 Verificar manual de cada relé para
entender como parametrizar essa função.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 280


IV – Exercício 2

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 281


IV – Exercício 2
51N 51

51GS

50
50N
InRush

𝐼𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 282


V – MemoDesc
▪ O que é; ▪ Coordenograma;
▪ Dados da Instalação; ▪ Resultados;
▪ Dados da Concessionária; ▪ Relatório.
▪ Dados da Cabine Primária;

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 283


V – MemoDesc

O que é?

Ferramenta do Estudo de Proteção e Seletividade com geração do relatório (Memorial


Descritivo) pronto para entregar na concessionária.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 284


V – MemoDesc

Dados da Instalação

Dados da Instalação
Potência(s) do(s) Transformador(es) 1 = 1225 kVA
2 = 75 kVA
Impedância(s) 1 = 4,50%
2 = 4,00%
Fator(es) de Inrush 1 = 10 x
2 = 10 x
Tensão Nominal 1 = 13,8 kV
2 = 13,8 kV

TC
Distância TC-Relé 10 metros
Bitola 4,0 mm²

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 285


V – MemoDesc

Dados da Concessionária (Fornecimento)

Fornecimento
Demanda Contratada 1000kW
Tensão Nominal 13,8kV
Variação 5%
Fator de Potência 0,92

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 286


V – MemoDesc

Dados da Concessionária (Curto Circuito)

Dados de Curto Circuito


Simétrico Assimétrico
Trifásico - 8100 A
Bifásico - 7000 A
Fase-Terra - 5100 A
Fase-Terra mínimo - 200 A
Máximo na barra da SE 10000 A

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 287


V – MemoDesc

Dados da Concessionária (Relé)

Curva do relé da concessionária


Fase Neutro
𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂
Temporizado
Curva – D.T. Curva – D.T.
Instantâneo 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 288


V – MemoDesc

Dados da Concessionária (Relé)

Curva do relé da concessionária


Fase Neutro
TAP
Temporizado 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 2400 A 480 A
Curva – D.T. NI – 0,2 NI – 0,1
Instantâneo TAP
𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 14400 2880

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 289


V – MemoDesc

Dados da Cabine Primária (Especificação do Relé)

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 290


V – MemoDesc

Dados da Cabine Primária (Ajustes do Relé)

Parâmetro Valor Fase Valor Neutro/GS


RTC 60
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝑓𝑎𝑠𝑒
𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏 𝐼𝑛 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 + 10%
3
Curva NI NI

Dial de Tempo 0,2 0,1

𝐈𝒅𝒆𝒇𝒊𝒏𝒊𝒅𝒐 𝟓𝟏 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑛𝑠𝑖 − 10% 𝐼𝑔𝑠𝑐𝑜𝑛𝑐. − 30%

𝑻𝒅𝒆𝒇𝒊𝒏𝒊𝒅𝒐 𝟓𝟏 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑛𝑠𝑖 − 0,3𝑠 𝑇𝐷𝑔𝑠𝑐𝑜𝑛𝑐. − 30%


𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 𝑓𝑎𝑠𝑒
𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ + 10%
3

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 291


V – MemoDesc

Dados da Cabine Primária (Ajustes do Relé)

Parâmetro Valor Fase Valor Neutro/GS


RTC 60
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝑓𝑎𝑠𝑒
𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏 𝐼𝑛 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 + 10%
3
Curva NI NI

Dial de Tempo 0,2 0,1

𝐈𝒅𝒆𝒇𝒊𝒏𝒊𝒅𝒐 𝟓𝟏 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑛𝑠𝑖 − 10% 𝐼𝑔𝑠𝑐𝑜𝑛𝑐. − 30%

𝑻𝒅𝒆𝒇𝒊𝒏𝒊𝒅𝒐 𝟓𝟏 𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑛𝑠𝑖 − 0,3𝑠 𝑇𝐷𝑔𝑠𝑐𝑜𝑛𝑐. − 30%


𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 𝑓𝑎𝑠𝑒
𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ + 10%
3

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 292


V – MemoDesc

Coordenograma

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 293


V – MemoDesc

Resultados

TC Relação Exatidão
500 / 5 100 10 B 50
Nominais Corrente Tempo
Demanda 45,48 A -
Transformador Por trafo -
Magnetização 543,88 A 0,10 s
Ponto ANSI Corrente Tempo
Fase Por trafo Por trafo
Neutro Por trafo Por trafo

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 294


V – MemoDesc

Resultados

Parâmetro Valor Fase Valor Neutro/GS


RTC 100

𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏 50,02 16,67

Curva NI NI

Dial de Tempo 0,2 0,1

𝐈𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 70,60 7,00

𝐓𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 1,70 5,60

𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎 598,27 199,42

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 295


V – MemoDesc

Relatório (Visualização Interna)

Parâmetro Valor Fase Valor Neutro/GS


RTC 100

𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏 50,02 16,67

Curva NI NI

Dial de Tempo 0,2 0,1

𝐈𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 70,60 7,00

𝐓𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 1,70 5,60

𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎 598,27 199,42

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 296


V – MemoDesc

Relatório (Visualização pré-impressão)

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 297


Coffe Break
15 minutos

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 298


VI – Parametrização
▪ Relé;
▪ Interface Homem Máquina – IHM;
▪ URPE 7104 – Particularidade dos TCs.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 299


VI – Parametrização

Relé
Com a informação do relé a ser utilizado no painel, devemos ter em mãos o manual do mesmo.

Para o nosso exemplo, iremos utilizar o relé “URPE 7104” da “Pextron Controles Eletrônicos”

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 300


VI – Parametrização

Interface Homem Máquina - IHM


• Tecla P
Acesso aos parâmetros e seleção do parâmetro a ser ajustado

• Tecla ▲
Incremento dos valores de parâmetros

• Tecla E
“Entra” – confirma o valor do parâmetro ajustado

• Tecla ▼
Decremento dos valores de parâmetros

• Tecla R
Reset da Bandeirolas
Usado para acessar “segundo nível” de parâmetros (serial, ANSI 86) Teclas

Os valores exibidos de corrente são multiplicados por RTC

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 301


VI – Parametrização

Interface Homem Máquina - IHM


Proteções de NEUTRO Proteções de FASE

Temporizada por “Curva Inversa”

Temporizada por “Tempo Definido”

Instantâneo

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 302


VI – Parametrização

URPE 7104 – Particularidade dos TCs


TC ABC: Relação de TC para as Fases ABC (entradas IA, IB e IC)

TC N: Relação de TC para Neutro (entrada ID)

TC ABC = TC N
Unidades de Neutro pela entrada ID

TC ABC ≠ TC N (unidade de GS)


Unidades de tempo definido de Neutro pela entrada ID (TC N)
Unidades de curva e instantâneo de Neutro por Neutro Calculado (TC ABC)

Neutro calculado é o resultado do desequilíbrio das fases IA, IB e IC

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 303


VI – Parametrização

Parâmetros
MemoDesc VALOR RELÉ VALOR
TC Relação 100 𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 100
𝑻𝑪𝑵 100
𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏 50,02 Ipartida 50.0


Curva NI Curva NI
Dial de Tempo 0,20 D.T. 0.200
𝐈𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 70,60 Idef. 70,60
𝐓𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 1,70 Tdef. 1,70
𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎 598,27 Iinst. 598
𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏𝑵 16,67 Ipartida 16.7
Curva NI Curva NI
Dial de Tempo 0,10 D.T. 0.101
𝐈𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏𝑵_𝑮𝑺 7,00 Idef. 7,00
𝐓𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏𝑵_𝑮𝑺 5,60 Tdef. 5,60
𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎𝑵 199,42 Iinst. 199

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 304


VI – Parametrização

Parâmetros
RELÉ VALOR
𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 100
𝑻𝑪𝑵 100
Ipartida 50.0
Curva NI
D.T. 0.200
Idef. 70,60 Simulador
Tdef. 1,70
Iinst. 598
Ipartida 16.7
Curva NI
D.T. 0.101
Idef. 7,00
Tdef. 5,60
Iinst. 199

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 305


VII – Comissionamento
▪ Relé;
▪ Bornes do Relé;
▪ Bornes da “Mala de Teste”;
▪ Ligações;
▪ Exemplo prático.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 306


VII – Comissionamento

Relé
Com a informação do relé a ser utilizado no painel, devemos ter em mãos o manual do mesmo.

Continuando com o nosso exemplo, iremos utilizar o relé “URPE 7104” da “Pextron Controles Eletrônicos”

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 307


VII – Comissionamento

Bornes do Relé

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 308


VII – Comissionamento

Bornes da “Mala de Teste”

Deverá ser ligado as entradas de Corrente do relé de Proteção.

Deverá ser ligado aos contatos de atuação do relé de proteção.

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 309


VII – Comissionamento

Ligações

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 310


VII – Comissionamento

Ligações

Contato Função

1 e 14 Alimentação do Relé

2, 3 e 5 Comunicação Serial

4 Terra

6e7 Bloqueio da atuação por Proteções de Neutro/GS

6e8 Bloqueio da atuação por Proteção de Instantâneo

6 e 10 Retardo de tempo para Magnetização do Transformador

6 e 11 Acesso aos Registros de Máximas Correntes

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 311


VII – Comissionamento

Ligações

Contato Função

15 e 16 Iniciação da contagem de tempo da Proteção Temporizada (Fase)


17 e 18
Proteção Instantânea
19 e 20
21 e 22
Proteção temporizada (Curva Inversa ou Tempo Definido)
23 e 24
15 e 27 Indicação de Funcionamento do Relé de Proteção

15 e 28 Iniciação da contagem de Tempo da Proteção Temporizada (Neutro)

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 312


VII – Comissionamento

Exemplo Prático – Exercício 1.


RELÉ VALOR
Pick-Up Drop-Out
𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 100
𝑻𝑪𝑵 100 102% 99%
Ipartida 50.0
Curva NI
D.T. 0.200
Idef. >599
Tdef. 240
Iinst. 598
Ipartida 16.7
Curva NI
D.T. 0.101
Idef. >199
Tdef. 240
Iinst. 199

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 313


VII – Comissionamento

Exemplo Prático – Exercício 1


RELÉ VALOR
𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 100
𝑻𝑪𝑵 100
Ipartida 50.0
Curva NI
D.T. 0.200
Idef. >599
Tdef. 240
Iinst. 598
Ipartida 16.7
Curva NI
D.T. 0.101
Idef. >199
Tdef. 240
Iinst. 199

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 314


VII – Comissionamento

Exemplo Prático – Exercício 1


RELÉ VALOR
𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 100
𝑻𝑪𝑵 100
Ipartida 50.0
Curva NI
D.T. 0.200
Idef. >599
Tdef. 240
Iinst. 598
Ipartida 16.7
Curva NI
D.T. 0.101
Idef. >199
Tdef. 240
Iinst. 199

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 315


VII – Comissionamento

Exemplo Prático – Exercício 2


RELÉ VALOR
Pick-Up Drop-Out
𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 100
𝑻𝑪𝑵 100 102% 99%
Ipartida 50.0
Curva NI
D.T. 0.200
Idef. 70,60
Tdef. 1,70
Iinst. 598
Ipartida 16.7
Curva NI
D.T. 0.101
Idef. 7,00
Tdef. 5,60
Iinst. 199

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 316


VII – Comissionamento

Exemplo Prático – Exercício 2


RELÉ VALOR
𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 100
𝑻𝑪𝑵 100
Ipartida 50.0
Curva NI
D.T. 0.200
Idef. 70,60
Tdef. 1,70
Iinst. 598
Ipartida 16.7
Curva NI
D.T. 0.101
Idef. 7,00
Tdef. 5,60
Iinst. 199

26/08/2.023 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 317


VII – Comissionamento

Exemplo Prático – Exercício 2


RELÉ VALOR
𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 100
𝑻𝑪𝑵 100
Ipartida 50.0
Curva NI
D.T. 0.200
Idef. 70,60
Tdef. 1,70
Iinst. 598
Ipartida 16.7
Curva NI
D.T. 0.101
Idef. 7,00
Tdef. 5,60
Iinst. 199

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Uriel Horta – CEO

Eng.º Guilherme Zanfelicce – Gestor Operacional

Eng.ª Priscila Arake / Gustavo Carvalho – Suporte

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Material desenvolvido com participação do Eng.º Henrique Florido Filho

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