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Cavidades
Progressivas
Benno Assmann
Consultor Técnico
Como utilizar esta apostila
aTerrameNTo
de segUraNÇa
Autor
Objetivo Geral
• Identificar procedimentos adequados ao aterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas
instalações elétricas.
O material está dividido em capítulos.
48
Capítulo 1
Riscos elétricos
e o aterramento
de segurança
Objetivo Específico
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Alta Competência Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, (B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
o caso: executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
e do tipo de
A) Risco Proteção
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. de incêndio e explosão
de estruturas B) Risco
contra descargas de contato (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
es durante toda atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
na maioria das ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
mantê-los sob projetadas e executadas de modo que seja possível operação.”
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
is, materiais ou 24 prevenir, por meios seguros,
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> os perigos de choque
- Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25
14 mar. 2008. elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
21 à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de
( ) of Lightining
NFPA 780. Standard for the Installation “Nas instalações elétricas
Protection Systems. de
áreas classificadas
National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
a maior fonte Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção,
sária, além das como alarme e seccionamento automático para
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados
ole, a obediência br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai.sobretensões,
prevenir 2008. sobrecorrentes, falhas de
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.”
e demais meios de sinalização que chamem a atenção (V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
quanto ao risco.” houver falha no isolamento desse equipamento.
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e (V) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas “fio terra”.
3. problemas operacionais, riscos e
cuidados com aterramento de segurança
T
odas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano
de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores,
geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIAN
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma elétricos - inspeção e medição da re
corrente elétrica. Elétrica, 2007.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos
– Curso técnico de segurança do trab
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
NFPA 780. Standard for the Installation
Fire Protection Association, 2004.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
85
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007. O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 86
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
87
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o caso:
88
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato 89
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
(B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 90
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” 91
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 92
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 93
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// operação.”
24 www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25 94
14 mar. 2008. trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 95
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
96
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão
Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 98
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.” 100
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: 102
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fisica/eletricidade/ (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 104
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. normalmente energizadas da instalação elétrica.
abordado Alta
deCompetência
um determinado item do capítulo. 112
“fio terra”.
14
?
Os riscos VoCÊ
elétricosSaBIa?
de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
“Importante” é um lembrete
petróleo pelo pig de limpeza é adas
parafina. questões
Devido às
baixas temperaturas do oceano, a parafina se acumula
essenciais do uma circulação de corrente para a
por anormalidades no sistema elétr
DIÁRIA PERMISSÍVEL
8 horas conteúdo tratadovirno capítulo.
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
Observe no diagrama a seguir os principais ris
5 horas
à ocorrência de incêndio e explosão:
4 horas e 30 minutos
4 horas 1.1. Riscos de incêndio e explosão
3 horas e 30 minutos
Importante!
3 horas Podemos definir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes,
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera
1 hora e 45 minutos
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de
1 hora e 15 minutos
eletricidade estática.
1 hora
45 minutos atenÇÃo
35 minutos Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer
30 minutos instalaçãoÉ e muito
seu descontrole se traduz
importante que principalmente
você conheça em os
danos
25 minutos pessoais, procedimentos específicosoperacional.
materiais e de continuidade para passagem de pig
20 minutos em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDo...
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 30 minutos
Importante!
3 horas
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos atenÇÃo
35 minutos
30 minutos Já a caixa de destaque
É muito “Resumindo”
importante que você conheçaé uma os versão compacta
procedimentos específicos para passagem de pig
25 minutos
20 minutos dos principais pontos
em poços abordados no capítulo.
na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDo...
Recomendações gerais
? VoCÊ SaBIa?
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
Uma das principais substâncias removidas em poços de
• Apóspelo
petróleo a retirada
pig dede um pig, inspecione
limpeza internamente
é a parafina. Devido às
MÁXIMA EXPOSIÇÃO o recebedor
baixas de pigs;
temperaturas do oceano, a parafina se acumula
DIÁRIA PERMISSÍVEL nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
8 horas • Lançadores e recebedores deverão ter suas
vir a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
Recomendações gerais
dade do E&P, podemos
controle dos riscos de
Todos os recursos• Antes
didáticos presentes nesta apostila têm
do carregamento do pig, inspecione o
as normas de segurança
xemplo:
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
uncional mais adequado
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
o e controle;
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profissional!
trico.
Geraldo Spinelli
Gerente de Elevação e Escoamento
Sumário
Introdução 21
E
m 1920, Moineau inventou um tipo de bomba formada por
um rotor, no formato de uma hélice externa, que, quando gira
dentro de um estator moldado no formato de uma hélice dupla
interna, produz uma ação de bombeio. A patente foi registrada em
1930. A partir da década de 70 esta inovação passa a receber o nome
comercial de BCP – Bomba de Cavidades Progressivas – sendo usada,
inicialmente, para transferência de fluidos variados e posteriormente
aplicada na elevação de petróleo.
CORPORATIVA
CORPORATIVA
Capítulo 1
Sistema
de bombeio
por cavidades
progressivas
CORPORATIVA
Alta Competência
24
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistema de bombeio por cavidades progressivas
N
os poços surgentes, os fluidos produzidos têm potencial
(energia) para alcançar a superfície sem a necessidade de
auxílio por elevação artificial. À medida que um reservatório
é depletado ou esgotado, a pressão estática no meio poroso diminui
de tal forma que em um dado momento de sua vida produtiva a
pressão de reservatório poderá tornar-se insuficiente para que ocorra
a elevação natural. Neste caso, deverá se instalar no poço algum
método de elevação artificial de elevação.
CORPORATIVA
Alta Competência
Sentido do fluxo
Linhas de
selagem
Cavidade
de alta
pressão
Cavidade
de pressão
Cavidade
média
de baixa
pressão
Progressão das cavidades ao longo da
bomba BCP
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistema de bombeio por cavidades progressivas
Cabeçote
Motor
Linha de
produção
Coluna de
produção
Rotor 27
Coluna
de haste
Estator
Sistema BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
A pressão de sucção é função da vazão bombeada,
calculada pelo índice de produtividade do poço e da
pressão estática do reservatório, enquanto a pres-
são de recalque é o somatório das perdas de carga
ocorridas no anular hastes-coluna de produção, do
peso da coluna hidrostática de líquido e da pressão
de superfície.
Rotor
Vantagens Desvantagens
CORPORATIVA
Alta Competência
RESUMINDO...
• Cabeçote;
• Motor;
• Linha de produção;
• Coluna de produção;
• Coluna de hastes;
• Estator;
• Rotor.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistema de bombeio por cavidades progressivas
1.3. Exercícios
( ) Bomba BCP
3
2
1 ( ) Coluna de haste
( ) Estator
5
( ) Rotor
6
4
( ) Motor
7 ( ) Cabeçote
( ) Linha de produção
8 ( ) Coluna de produção
CORPORATIVA
Alta Competência
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistema de bombeio por cavidades progressivas
5) Complete as lacunas:
CORPORATIVA
Alta Competência
1.4. Glossário
Anular - espaço entre a coluna de produção e a parede do poço revestido.
API (ou grau API) - escala hidrométrica idealizada pelo American Petroleum
Institute - API, juntamente com a National Bureau of Standards, e utilizada para medir
a densidade relativa de líquidos.
Carga axial - carga sobre um rolamento atuando ao longo do eixo da haste. Esse
tipo de carga também é chamado de carga longitudinal. Para cargas axiais pesadas,
deve-se usar um rolamento axial.
Poço surgente - poço onde os fluidos produzidos têm potencial para alcançar a
superfície sem a necessidade de auxílio por elevação artificial. Este poço pode
produzir por elevação natural ou utilizar a elevação artificial para aumentar a sua
produção.
Polia - peça mecânica muito comum a diversas máquinas, utilizada para transferir
força e movimento. Uma polia é constituída por uma roda de material rígido,
normalmente metal, mas outrora comum em madeira, lisa ou sulcada em sua
periferia. Acionada por uma correia, corda ou corrente metálica a polia gira em um
eixo, transferindo movimento e energia a outro objeto. Quando associada a outra
polia de diâmetro igual ou não, a polia realiza trabalho equivalente ao de uma
engrenagem.
RGO (Razão Gás - Óleo) - volume de gás produzido por volume de óleo produzido,
ambos medidos na condição padrão de medição.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistema de bombeio por cavidades progressivas
1.5. Bibliografia
ASSMANN, B. W. Bombeio de Cavidades Progressivas. Apostila. Petrobras - UN-
RNCE. 2008.
35
CORPORATIVA
Alta Competência
1.6. Gabarito
1) Reconheça as características das terminologias a seguir:
5
(6) Rotor
6
4 (2) Motor
7 (3) Cabeçote
CORPORATIVA
Capítulo 1. Sistema de bombeio por cavidades progressivas
5) Complete as lacunas:
O motor elétrico deve transmitir a potência requerida pelo cabeçote para acionar
a coluna de hastes, assim como as perdas no sistema de transmissão.
CORPORATIVA
Alta Competência
( ) Utilização de elastômetos.
(X) Ausência de válvulas.
( ) Presença de rotor e estator.
( ) Desgaste e fadiga dos equipamentos de subsuperfície (hastes) em poços
desviados ou direcionados.
38
CORPORATIVA
Capítulo 2
Bomba de
cavidades
progressivas
(BCP)
CORPORATIVA
Alta Competência
40
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
A
s bombas de cavidades progressivas (BCP) são máquinas de
deslocamento que impulsionam líquidos com uma ampla faixa
de viscosidade, incluindo produtos com elevada concentração
de sólidos. Nesse capítulo abordaremos o princípio de funcionamento
e o desempenho dessas bombas.
41
Hipociclóide
Ponto fixo
Hipociclóide
CORPORATIVA
Alta Competência
Hipociclóide R = 4
Ponto fixo
Hipociclóide R = 4
42
R=3 R = 12
Hipociclóides com R = 3 e R = 12
Estator
CORPORATIVA
Alta Competência
R
Passo do rotor = x Passo do estator
( R + 1)
Onde:
44
R = número de dentes do rotor.
Sentido do fluxo
Linhas de
selagem
Cavidade
de alta
pressão
Cavidade
de pressão
Cavidade
média
de baixa
pressão
Linhas de selagem ou interferência entre
rotor e estatores e suas cavidades
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
Importante!
As linhas de interferência ou selagem são definidas
como interfaces selantes formadas a partir do
contato entre o rotor e o estator, o que permite a
formação das cavidades.
CORPORATIVA
Alta Competência
Linha de selagem
A2
E1 Envelope do rotor
H2 A3 E2 Envelope do estator
A1
Linha de selagem
Movimento do rotor no
sentido anti-horário
excentricidade em
torno de eixo estator
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
47
A ilustração a seguir apresenta nove (9) seções transversais do
rotor inserido dentro do estator ao longo de um passo do estator,
representando o movimento do rotor dentro do estator.
0º
45º
90º
135º
180º
Passo do estator
225º
Passo do rotor
270º
315º
0º
Seção longitudinal Seções tranversais
CORPORATIVA
Alta Competência
I-I
I-I
I
I-I
I
I
I
I-I
I
I
H-H
H-H
H-H
H-H
H
H
H
H
H
H
H
/2
G-G
/2
/2
G-G
G-G
G
G
/2
G
G-G
G
G
F
F
F-F
F
F-F
F
F-F
F
F-F
F
E-E
E-E
E
E
E-E
E
E
E-E
E
E
D-D
D-D
D
D
D
D
D-D
D
D-D
D
D
/2
/2
C
C-C
C-C
/2
C
/2
C
C-C
C
C-C
C
B
B
B-B
B
B-B
B
B-B
B
B-B
B
A
A
A
A
0
A-A
A-A
A
0
A-A
A
0
A-A
Movimento quadro-a-quadro do rotor em 9 seções transversais
Importante!
O rotor das bombas de cavidades progressivas
48 é usinado com precisão a partir de aço 1040 ou
1050 e revestido com uma camada de cromo para
intensificar a resistência à abrasão.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
Nível Nível
estático dinâmico
CORPORATIVA
Alta Competência
Revestimento
Coluna de
produção
Coluna de
hastes
Rotor
Estator
50
Stop pin
BCP tubular
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
Revestimento
Coluna
de hastes
Coluna de
produção
Rotor
Estator
Sistema de 51
travamanto
de fundo
BCP insertável
Importante!
As bombas insertáveis permitem a “retirada” do
estator sem a retirada da coluna de produção, o
que diminui o tempo de intervenção de sonda.
CORPORATIVA
Alta Competência
Bomba convencional
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
1:2
Single-lobe
53
• Multi-lobe - São aquelas em que o rotor tem mais de um dente
(R>1). Se comparada a uma bomba single-lobe com mesmo
diâmetro externo, a multi-lobe permite a obtenção de maiores
vazões de produção. Se, além disso, o mesmo número de estágios
for considerado, pode-se obter maior capacidade de pressão.
Na mesma proporção do aumento da capacidade de pressão,
a bomba multi-lobe requer maior torque para acionamento.
Por exemplo, uma bomba trilobe tem como seção do rotor um
envelope de uma hipociclóide de R=3 e a seção da cavidade do
estator, um envelope de uma hipociclóide de R=4. A ilustração
a seguir apresenta os detalhes da relação entre seção do rotor
e seção da cavidade do estator para uma bomba multi-lobe (ou
seja, 3:4).
CORPORATIVA
Alta Competência
3:4
Multi-lobe
Importante!
54 Single-lobe: geometria 1:2
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
1 2 3 4
5 6 7 8
55
9 10 11 12
CORPORATIVA
Alta Competência
1 2 3 4
5 6 7 8
56
9 10 11 12
Hipociclóides e movimentos de uma BCP multi-lobe 3:4
ATENÇÃO
Estator Rotor
2
1
2
1 3
3
Cavidade
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
2.4. Elastômero
CORPORATIVA
Alta Competência
Expansão
Retração
Histerese
Deformação
Tensão
Ciclo típico Tensão x Deformação de um elastômero
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
CORPORATIVA
Alta Competência
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
Single-lobe: V = 4eDp
Importante!
Fique atento à aplicação dos diferentes sistemas de
unidades utilizados.
Passo do rotor 4x
Excentricidade
Passo do estator
CORPORATIVA
Alta Competência
64 ? VOCÊ SABIA?
A interferência absoluta da bomba é, por definição,
o quanto o rotor deforma o elastômero no contato
entre ambos. Esta deformação provoca uma tensão
normal ao contato, promovendo a vedação entre as
cavidades que, assim, tornam-se estanques.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
D
PE > PD > PC > PB > PA
E
E D
C D
D C
C
Um C B
passo B
do
estator
B
B A
A
A
Escorregamento do fluido
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
Controle de
temperatura
Tanque
Pressão
de sucção Vazão
Ajuste Temperatura
de rotação
Ajuste de pressão
Pressão
Tensão, corrente, totação, torque recalque
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
Vazão
Curva de teste
1,3Qn
Qn
Nsup.Qn
0,95 Qn
Ninf.Qn
Po Pmax Pressão
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
Como a rotação do teste de bancada é 250 rpm, não
se esqueça de multiplicar a vazão especificada pelo
fabricante (100 rpm) por 2,5 para calcular correta-
mente a vazão nominal da BCP (Qnt).
2.9. Padronização
L até 80º C
y temperatura máxima de operação M de 80ºC até 130ºC
H 130º C
V Variável
z espessura do elastômetro
C Constante
20 2 3/8 pol (60,3mm)
25 2 7/8 pol (73,3mm)
aa diâmetro mínimo de coluna de produção
30 3 1/2 pol (88,3mm)
40 4 3/8 pol (114,3mm)
vazão nominal da BCP á pressão zero
004,010,020,040,060,
bb de descarga (m3/dia @100 rpm, admitidas
080,100
toleância conforme o item 2.8)
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
TLV-20-010-100-S
CORPORATIVA
Alta Competência
RESUMINDO...
O comportamento de um elastômero em um
determinado fluido de reservatório não pode ser
previsto com precisão baseando-se apenas nas
propriedades químicas do elastômero e do fluido.
Testes laboratoriais são necessários para se quantificar
o inchamento confiável, isso para cada combinação de
elastômero, fluido e condição operacional.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
RESUMINDO...
• Tipo de bomba;
CORPORATIVA
Alta Competência
2.11. Exercícios
( ) Estator e elastômero
( ) Elastômero e rotor
( ) Estator e rotor
( ) Hipociclóide e hélice
b
a)______________________________
_
b)______________________________
_
a
c)______________________________
_
d d)______________________________
_
c
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
B2 ( ) Cavidades
A2 ( ) Linhas de selagem
B1
( ) Envelope do estator
H1
( ) Envelope do rotor
H2 A3 ( ) Excentricidade do rotor
O2 e O1
em relação ao estator.
( ) Hipociclóide R = 4
E2
( ) Hipociclóide R = 3
E1
( ) Centro do estator
A1
B3
( ) Centro do rotor
a b c
CORPORATIVA
Alta Competência
( ) 70 horas
( ) 72 horas
( ) 40 horas
( ) 71 horas
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
I-I
I
I-I
I
I-I
I
I-I
I
I
I
H-H
H-H
H-H
H-H
H
H
H
H
H
H
H
/2
G-G
/2
G-G
/2
G-G
/2
G
G-G
G
G
G
G
G
G
F
F
F-F
F
F-F
F
F-F
F
F
F-F
F
E-E
E-E
E-E
E-E
E
E
E
E
E
E
E
D-D
D-D
D-D
D
D
D
D-D
D
D
D
/2
/2
/2
/2
C-C
C
C-C
C
C
C-C
C
C
C-C
C
B-B
B
B
B
B-B
B
B
B-B
B
B-B
B
A
A
A-A
A
A
0
A-A
A
A
0
A-A
A-A
A B C D
( ) A,B, C, D
( ) C, A, D, C
77
( ) C, D, B, A
( ) C, D, A, B
CORPORATIVA
Alta Competência
( ) 25 m3/dia
( ) 40 m3/dia
( ) 100 m3/dia
( ) 30 m3/dia
( ) 100 m3/dia
( ) 115 m3/dia
( ) 120 m3/dia
( ) 200 m3/dia
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
( ) oversize
( ) undersize
( ) standard
( ) 100 kgf/cm2
( ) 120 Kgf/cm2
( ) 200 kgf/cm2
( ) 50 kgf/cm2
( ) standard
( ) undersize
( ) passo do rotor
( ) passo do estator
( ) vazão nominal
( ) pressão nominal
( ) diâmetro do rotor
CORPORATIVA
Alta Competência
( ) o passo do estator
( ) o passo do rotor
( ) a vazão nominal
( ) o número de estágios
( ) o comprimento do estator
( ) a velocidade de cavidade
( ) o passo do estator
( ) o diâmetro do rotor
80 ( ) a excentricidade
( ) a velocidade de cavidade
( ) o passo do estator
( ) o diâmetro do rotor
( )2:1
( )3:2
( )4:3
( )5:4
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
( )2:1
( )3:2
( )4:3
( )5:4
CORPORATIVA
Alta Competência
Diâmetro do rotor = 40 mm
120
100
80
Qt1
82
vazão
60 Qt2
Qt3
40
20
0
0 50 100 150
pressão
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
35
30
25
20 Qt1
vazão
15 Qt2
Qt3
10
0
0 50 100 150
pressão
________________________________________________________________
120
100
80
Qt1
vazão
60 Qt2
Qt3
40
20
0
0 50 100 150
pressão
________________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Alta Competência
Pressão Vazão
0 50
40 49
50 48
75 44
100 38
____________________________________________________________
____________________________________________________________
84 ____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
Poço 1 :
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Poço 2 :
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
Poço 3 :
85
Q = 50 m3/dia, AMT = 1000 metros, RGL = 5 m3/m3, API = 25, visco-
sidade = 100 cp, CO2 = 0%, H2S = 0%, Aromáticos = 0%
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
Poço 4 :
_____________________________________________________________
Petrobras TLV-25-20-100U
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
CORPORATIVA
Alta Competência
2.12. Glossário
Abrasão - efeito de erosão provocado em equipamentos quando expostos ao
contato de agente abrasivo, por exemplo, a areia. Os sedimentos produzidos do
reservatório (principalmente areia) são carreados no fluido produzido, erodem as
paredes dos dutos e dos outros equipamentos de coleta, como o choke.
Adjacente - que está com contato, unido, próximo, vizinho, contíguo ou confiante.
API (ou grau API) - escala hidrométrica idealizada pelo American Petroleum Institute
- API, juntamente com a National Bureau of Standards, e utilizada para medir a
densidade relativa de líquidos.
Assentamento - é medida a elongação residual após certo tempo de ter sido estirado
a amostra. A elasticidade do elastômero cresce com o valor de resiliência e com o
decréscimo das demais propriedades.
ASTM - American Society for Testing and Materials. Sociedade Americana para Testes e
86 Materiais.
Cisalhamento - deformação que sofre um corpo quando sujeito à ação de forças cortantes.
Curva plana - planicidade da supercície de uma curva, ou seja, se esta curva for
deixada sobre o tampo plano de uma mesa e ficar inteiramente apoiada sobre ele,
pode-se imaginar o que vem a ser uma curva plana.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
Hipociclóide - caminho traçado por um ponto sobre um círculo que rola por dentro
da circunferência de um outro círculo.
Rosca pino - rosca localizada na extremidade de uma haste de BCP e que permite
que esta se conecte mecanicamente a uma haste seguinte mediante a presença de
uma luva.
Rpm - rotações por minuto (abreviado rpm, rpm, r/min, rot/min, ou r·min−1) é uma
unidade de frequência, usada para medir a velocidade de rotação de um objeto sobre
um eixo fixo e representa o número de rotações completas efetuadas por minuto.
CORPORATIVA
Alta Competência
2.13. Bibliografia
ASSMANN, B. W. Bombeio de Cavidades Progressivas. Apostila. Petrobras - UN-
RNCE, 2008.
88
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
2.14. Gabarito
1) Marque a alternativa correta:
( ) Estator e elastômero
( ) Elastômero e rotor
( X ) Estator e rotor
( ) Hipociclóide e hélice
CORPORATIVA
Alta Competência
B2 (A1, 2, 3) Cavidades
A2 (B1, 2, 3) Linhas de selagem
(E1) Envelope do estator
B1
H1
(E2) Envelope do rotor
90
a b c
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
( ) 70 horas
( X ) 72 horas
( ) 40 horas
( ) 71 horas
I-I
I
I
I-I
I
I
I-I
I
I
H-H
H-H
H-H
H-H
H
H
H
H
/2
G-G
/2
G-G
/2
G
G-G
G
G
/2
G-G
G
G
F
F
F-F
F-F
F
F-F
F
F-F
F
E-E
E-E
E-E
E
E
E
E
E-E
E
E
D-D
D-D
D
D
D-D
D
D
D-D
D
D
/2
/2
/2
/2
C
C-C
C
C-C
C
C
C-C
C
C-C
C
B
B
B-B
B
B
B-B
B
B-B
B
B-B
B
A
A
A
0
A-A
A
A
0
A-A
A-A
A
0
A-A
A B C D
( ) A,B, C, D
( ) C, A, D, C
( ) C, D, B, A
( X ) C, D, A, B
CORPORATIVA
Alta Competência
( ) 25 m3/dia
( X ) 40 m3/dia
( ) 100 m3/dia
( ) 30 m3 /dia
( ) 100 m3/dia
( X ) 115 m3/dia
( ) 120 m3/dia
( ) 200 m3/dia
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
9) Um poço com elevado inchamento deve ser instalado com uma bomba BCP
com rotor:
( ) oversize
( X ) undersize
( ) standard
( ) 100 kgf/cm2
( X ) 120 Kgf/cm2
( ) 200 kgf/cm2
( ) 50 kgf/cm2
( ) oversize
( X ) standard
( ) undersize
93
12) Complete as lacunas:
( X ) passo do rotor
( X ) passo do estator
( ) vazão nominal
( ) pressão nominal
( X ) diâmetro do rotor
( ) o passo do estator
( ) o passo do rotor
( ) a vazão nominal
( X ) o número de estágios
( ) o comprimento do estator
CORPORATIVA
Alta Competência
( ) a velocidade de cavidade
( ) o passo do estator
( ) o diâmetro do rotor
( ) a excentricidade
16) O que define a capacidade de bombear fluidos viscosos em uma bomba BCP é:
( X ) a velocidade de cavidade
( ) o passo do estator
( ) o diâmetro do rotor
17) A relação entre o passo do estator e o passo do rotor em uma bomba single-
lobe é:
(X)2:1
94
( )3:2
( )4:3
( )5:4
18) A relação entre o passo do estator e o passo do rotor em uma bomba dual
lobe é:
( )2:1
(X)3:2
( )4:3
( )5:4
19) Um estágio de uma bomba dual lobe tem capacidade de diferencial de pressão
igual a:
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
Excentricidade = 6 mm
Diâmetro do rotor = 40 mm
CORPORATIVA
Alta Competência
120
100
80
Qt1
vazão
60 Qt2
Qt3
40
20
0
0 50 100 150
pressão
Solução: A bomba Qt1 tem menor vazão com diferencial de pressão nulo e menor
escorregamento no direferencial de pressão máximo, portanto é a que tem maior
interferência.
96 35
30
25
20 Qt1
vazão
15 Qt2
Qt3
10
0
0 50 100 150
pressão
24) Quais das seguintes bombas possui maior capacidade de pressão nominal?
120
100
80
Qt1
vazão
60 Qt2
Qt3
40
20
0
0 50 100 150
pressão
CORPORATIVA
Capítulo 2. Bomba de cavidades progressivas (BCP)
25) Calcule a vazão de uma bomba de vazão nominal de 20 m3/dia quando opera a
300 rpm, supondo que não haja escorregamento.
Solucão:
26) Uma bomba de vazão 20 m3/dia 100 rpm e pressão nominal de 100 Kgf/cm2 tem
os seguintes dados de teste de bancada com água e @ 250 rpm:
Pressão Vazão
0 50
40 49
50 48
75 44
100 38
Solução:
27) Qual a diferença entre bomba insertável e bomba tubular? Quais as vantagens
e desvantagens de uma e de outra?
A vantangem da bomba insertável é que seu estator pode ser trocado manobrando
apenas a coluna de hastes, o que requer equipamento de menor capacidade de
carga. Porém, ela tem capacidade de vazão menor para o mesmo diâmetro da
coluna. A bomba tubular tem maior vazão para a mesma coluna de produção, mas
requer sonda de maior capacidade de carga para troca de seu estator. A decisão
entre a utilização de uma e de outra dependerá da vazão do poço e da frequência
de falhas no estator.
28) Qual a vantagem de se usar uma bomba com camada constante de borracha se
ela é muito mais cara que uma convencional?
CORPORATIVA
Alta Competência
Poço 1 :
Q = 500 m3/dia, AMT = 1000 metros, RGL = 5 m3/m3, API = 38, viscosidade = 10 cp,
CO2 = 0%, H2S = 5%, Aromáticos = 6%
Este poço tem elevado teor de aromáticos, tornando a borracha mais suscetível de
inchamento. Contra-indicado BCP.
Poço 2 :
Q = 40 m3/dia, AMT = 800 metros, RGL=100 m3/m3, API=30, viscosidade = 2 cp, CO2
= 10%, H2S= 0%, Aromáticos = 1%
Este poço tem uma RGL relativamente alta, mas nada impede que se use BCP com
uma pressão de sucção que garanta que a maior parte do gás estará em solução.
Poço 3 :
Q = 50 m3/dia, AMT = 1000 metros, RGL = 5 m3/m3, API = 25, viscosidade = 100 cp,
CO2 = 0%, H2S = 0%, Aromáticos = 0%
Q = 40 m3/dia, AMT = 800 metros, RGL=10 m3/m3, API=30, viscosidade = 2 cp, CO2 =
1%, H2S= 0%, Aromáticos = 1%
Petrobras TLV-25-20-100U
CORPORATIVA
Capítulo 3
Cabeçote
de BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
100
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
3. Cabeçote de BCP
O
cabeçote de acionamento da bomba de cavidades
progressivas ou simplesmente cabeçote de BCP, é um dos
equipamentos usados na produção de petróleo onde o
método de elevação é o bombeio de cavidades progressivas. Ele é
responsável, principalmente, pela sustentação das cargas axiais de
um poço produtor e pela transmissão do movimento de rotação do
motor elétrico às hastes de bombeio.
101
Cabeçote de BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
? VOCÊ SABIA?
Haste polida é a última haste da coluna de hastes e
ela é o ponto de contato entre a coluna de hastes e o
cabeçote da bomba de cavidades progressivas.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
Clamp
Haste polida
Ranhura
Nível de óleo
Redutor
Quadro
Stuffing-box 103
Haste polida
Importante!
Uma das funções mais importantes do cabeçote é su-
portar a carga axial do poço. O rolamento de carga
axial é o componente do cabeçote que suporta o es-
forço axial proveniente do peso da coluna de hastes,
do peso da coluna de fluido e da pressão de bom-
beio e permite que as hastes possam girar com um
mínimo de atrito.
CORPORATIVA
Alta Competência
RPM 600
500
400
300
200
100
7 ton
12 ton 10 ton 8 ton 8 ton
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
vida útil (horas x 1000)
Importante!
A velocidade padronizada na norma N-2659 é de 300
rpm. É importante ressaltar que a uma velocidade
de rotação diferente, a capacidade de potência do
cabeçote se modifica.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
ATENÇÃO
FAMÍLIAS
ROTAÇÃO MÍNIMA COM
DE POTÊNCIA
TORQUE DE REDUÇÃO POR POLIAS (rotações
COLUNA CABEÇOTE DOS
FRENAGEM inferiores podem ser atingidas
DE POR MOTORES
com VSD)
HASTES POTËNCIA
@ 300 rpm Rpm
(Nm) HP Rpm Mín. Rpm Mín.
(HP) Mín.
POTÊNCIA DO CABEÇOTE (HP) 10 15 20
5 150 115 75
7,5 225 150 115
7/8” Até 20 1200 10 300 225 150
15 300 225
20 300
POTÊNCIA DO CABEÇOTE (HP) 30 40 60
10 125 100
15 150 125
20 200 150 100
Maior que 20
25 250 200 125
1” e menor que 2000
30 300 250 150
60
40 300 200
50 250
60 300
CORPORATIVA
Alta Competência
FAMÍLIAS
ROTAÇÃO MÍNIMA COM
DE POTÊNCIA
TORQUE DE REDUÇÃO POR POLIAS (rotações
COLUNA CABEÇOTE DOS
FRENAGEM inferiores podem ser atingidas
DE POR MOTORES
com VSD)
HASTES POTËNCIA
@ 300 rpm Rpm
(Nm) HP Rpm Mín. Rpm Mín.
(HP) Mín.
POTÊNCIA DO CABEÇOTE (HP) 80 100 120
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
Haste polida
107
Clamp
Válvula de agulha
Freio hidráulico
Motor Elétrico tipo motor
Base ajustável
Caixa de vedação
Componentes do cabeçote
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
Bucha
Flange
109
ATENÇÃO
Filamento de aço
CORPORATIVA
Alta Competência
ATENÇÃO
D1 D2
N1 N2
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
Protetor de correias
111
Aberto para reparo das
correias ou polias Em uso
Protetor de correias
CORPORATIVA
Alta Competência
Cabeçote angular
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
Importante!
Como o uso de VSD é hoje na Petrobras obrigatório
em poços com bomba de cavidades progressivas, por
motivos de segurança, seu uso tende a ficar restrito.
São os únicos que podem ser utilizados com motores
de combustão.
Cabeçote vertical
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
Em locais críticos do ponto de vista ambiental
deve-se usar um sistema de vedação à prova de
vazamentos baseada em selos mecânicos estabi-
lizados por mancais. Devido ao alto custo, deve
ser utilizado em ambientes especiais, como, por
exemplo, próximo a rios, lagos, vegetação densa
e residências.
114
Tipo Vantagens Desvantagens
• Não elimina totalmente os
• Baixo custo inicial (já vazamentos(lubrificação necessária);
vem com os cabeçotes);
• O vazamento é crescente depede so
• Baixo custo de ajuste de preme gaxetas;
manutenção (custo da
• Necessita de supervisão constante e
gaxeta é barato);
Gaxeta de teflon contínua para ajuste e substituição;.
• Já estão disponíveis
• Provoca desgaste do eixo polido;
em todos os cabeçotes;
• Resseca o elastômero;
• Manutenção pode ser
• Baixa durabilidade;
feita com a equipe de
campo no local. • Necessidade de limpeza frequente
da área do poço.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Alta Competência
ATENÇÃO
Freio
a disco
Bomba
hidráulica
Freio a disco
118
3.3.3. Freio hidráulico (orifício)
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
Freio hidráulico
• O sistema de catraca possui uma roda livre que gira sem transmitir
movimento e torque em um sentido, transmitindo-os no sentido
contrário. Se essa roda livre quebrar o sistema anti-reversão fica
inoperante.
CORPORATIVA
Alta Competência
Carcaça
Palheta
Freio de palhetas
120
Pá
Freio hidrodinâmico
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
Carcaça
Sapata
de freio
Direção de operação Direção reversa
freio liberado freio acionado 121
Freio centrífugo
Operação normal
Reversão
CORPORATIVA
Alta Competência
3.4. Motor
122
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
? VOCÊ SABIA?
Os motores de indução trifásica do tipo “gaiola de
esquilo” são os motores mais utilizados na indústria
atualmente. Têm a vantagem de serem mais
econômicos em relação aos motores monofásicos,
tanto na sua construção como na sua utilização.
Além disso, escolhendo o método de arranque
ideal, há um leque muito maior de aplicações.
O rotor em “gaiola de esquilo” é constituído por
um núcleo de chapas ferromagnéticas isoladas
entre si, sobre o qual são colocadas barras de
alumínio (condutores), dispostos paralelamente
entre si e unidas nas suas extremidades por dois
anéis condutores, também em alumínio, que curto-
circuitam os condutores (ver ilustração).
123
Rotor gaiola de esquilo
Anéis condutores
Barras de cobre
CORPORATIVA
Alta Competência
120f
ns =
p
Assim:
Para trabalhar com uma rotação de 100 a 200 rpm, o conjunto redutor
124
e polias devem prover uma redução total de 12:1 a 6:1.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
Folha de dados
Cliente: Nelson
Linha de produto: Standart
Potência 10,0 HP (cv) Altitude 1000m
Carcaça 132M Temperatura ambiente 40º C
Polaridade 6 polos Grau de proteção IP55
Frequencia 60 Hz Escorregamento 3,33%
Rotação nominal 1160 rpm Corrente a vazio 8,00 A
Tensão nominal 440 V Tempo de rotor bloqueado 6s
Corrente nominal 15,0 A Momento de inércia 0,0526 Kgm2
Fator de serviço 1,15 Massa 72,00 Kg
Corrente de partida 113 A Nível de ruído 56 dB (A)
Ip/In 7,50
Classe de Isolação B Desempenho de carga:
Elevação de temperatura 80º C Carga Cosø Rend
(%) 125
Conjugado nominal 60,55 Nm 100 % 0,75 85,80
Conjugado de partida 250% 75% 0,70 85,20
Conjugado máximo 300% 50% 0,58 84,00
Rolamento Interv de Lubrif. Quant de graxa
Dianteiro 6308 ZZ
Traseiro 6207 ZZ
OBS:
CORPORATIVA
Alta Competência
3.5. Codificação
T-XX-YY- WW/ZZ - F
Onde:
3.6. Normas
Normas Aplicáveis
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
RESUMINDO...
CORPORATIVA
Alta Competência
RESUMINDO...
Onde:
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
3.7. Exercícios
1
( )1
( )2
2 ( )3
4
3 ( )4
5 ( )5 129
( )6
6
( ) Tanque de óleo
13 3
12 4
( ) Clamp
( ) Haste polida
5
1
( ) Motor elétrico
( ) Flange
( ) Correia
6
7
11
( ) Polia movida
10
8 ( ) Caixa de vedação
9
( ) Redutor
( ) Válvula de agulha
( ) Polia motora
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
( ) Vertical
+
+
+
+ ( ) Direto
( ) Angular
132
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
Folha de dados
Cliente: Nelson
Linha de produto: Standart
___________________ 10,0 HP (cv) Altitude 1000m
Carcaça 132M Temperatura 40º C
ambiente
6 polos Grau de pro- IP55
___________________ teção
___________________ 60Hz Escorregamento 3,33%
___________________ 1160rpm Corrente a vazio 8,00 A
Tensão nominal 440V Tempo de rotor 6s
bloqueado
Corrente nominal 15,0 A Momento de 0,0526 Kgm2
inércia
134 Fator de serviço 1,15 Massa 72,00 Kg
Corrente de partida 113 A Nível de ruído 56 dB (A)
Ip/In 7,50
Classe de isolação B Desempenho de carga:
Elevação de temperatura 80º C Carga Cosø Rend (%)
Conjugado nominal 60,55 Nm 100 % 0,75 85,80
Conjugado de partida 250% 75% 0,70 85,20
Conjugado máximo 300% 50% 0,58 84,00
Rolamento Interv de Lubrif. Quant de graxa
Dianteiro 6308 ZZ
Traseiro 6207 ZZ
OBS:
( ) R-4-00-0/30 D
( ) A-4-77-5/ 20 H
( ) D-4-77-5/ 20 H
( ) D-4-20-5/ 77 C
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
( ) D-3-77-3/ 10 D
( ) A-3-77-3/ 10 D
( ) R-3-77-3/ 10 H
( ) R-3-77-3/ 10 D
( ) A-5-77-5/35 C
( ) A-4-77-5/35 C 135
( ) A-5-77-5/35 H
( ) A-5-77-35/5 C
CORPORATIVA
Alta Competência
3.8. Glossário
API (ou grau API) - escala hidrométrica idealizada pelo American Petroleum
Institute - API, juntamente com a National Bureau of Standards, e utilizada para
medir a densidade relativa de líquidos.
Carga axial - carga sobre um rolamento atuando ao longo do eixo da haste. Esse
tipo de carga também é chamado de carga longitudinal. Para cargas axiais pesadas,
deve-se usar um rolamento axial.
Nos países anglo-saxónicos, utiliza-se o horse power, de símbolo HP, que é uma
unidade de mesma escala de grandeza, mas com valores diferentes. O Horse Power
define-se como sendo a potência necessária para elevar verticalmente a uma
velocidade de 1 pé/min uma massa de 33.000 libras.
1 CV = 0,9863 HP
1 CV = 735,49875 W
1 HP = 1,0139 CV
1 HP = 745,6987158227022 W
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
Polia - peça mecânica muito comum a diversas máquinas, utilizada para transferir
força e movimento. Uma polia é constituída por uma roda de material rígido,
normalmente metal, mas outrora comum em madeira, lisa ou sulcada em sua
periferia. Acionada por uma correia, corda ou corrente metálica a polia gira em
um eixo, transferindo movimento e energia a outro objeto. Quando associada a
outra polia de diâmetro igual ou não, a polia realiza trabalho equivalente ao de
uma engrenagem.
Rpm - rotações por minuto (abreviado rpm, rpm, r/min, rot/min, ou r·min−1) é uma 137
unidade de frequência, usada para medir a velocidade de rotação de um objeto
sobre um eixo fixo e representa o número de rotações completas efetuadas por
minuto.
CORPORATIVA
Alta Competência
3.9. Bibliografia
ASSMANN, B. W., Apostila de Bombeio de Cavidades Progressivas. Petrobras - UN-
RNCE, 2008.
138
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
3.10. Gabarito
1) Marque a alternativa correta:
(X)1
( )2
2 ( )3
4
( )4
3
( )5
5 ( )6
139
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
( 3 ) Vertical
+
+
+
+ ( 1 ) Direto
( 2 ) Angular
142
6) Relacione as características apresentadas na primeira coluna com os tipos de
transmissão de potência:
CORPORATIVA
Capítulo 3. Cabeçote de BCP
Folha de dados
Cliente: Nelson
Linha de produto: Standart
Potência :10,0 HP (cv) Altitude : 1000m
( ) R-4-00-0/30 D
( ) A-4-77-5/ 20 H
( X ) D-4-77-5/ 20 H
( ) D-4-20-5/ 77 C
CORPORATIVA
Alta Competência
( ) D-3-77-3/ 10 D
( ) A-3-77-3/ 10 D
( ) R-3-77-3/ 10 H
( X ) R-3-77-3/ 10 D
( X ) A-5-77-5/35 C
( ) A-4-77-5/35 C
( ) A-5-77-5/35 H
( ) A-5-77-35/5 C
144
CORPORATIVA
Capítulo 4
Hastes de
bombeio
CORPORATIVA
Alta Competência
146
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
4. Hastes de bombeio
A
coluna de hastes de bombeio é o elemento de ligação entre
o acionador de superfície e a bomba de fundo, rotativa, do
bombeio de cavidades progressivas. Sua função é transmitir o
movimento de acionamento do equipamento de superfície (cabeçote
de BCP) ao equipamento de fundo, bomba.
147
Coluna
de haste
CORPORATIVA
Alta Competência
Tensão de Tensão de
Classificação
Escoamento Ruptura Aplicações
API
148 (psi) (psi)
T 160000
Diferentes aços de acordo com a classificação API
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
149
Pino
CORPORATIVA
Alta Competência
150
b) Contínuas (Corod) - não possuem acoplamento, têm extensão de
3.000 pés e são cortadas ou soldadas a frio no caso de poços de maior
profundidade. São confeccionadas com aço especial com tensão de
escoamento superior a associada ao aço grau D.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
Este tipo de haste ainda não foi empregado pela Petrobras por um
lado em função do elevado custo de fabricação, e por outro lado em
função dos elevados custos envolvidos no contrato de mão de obra
de manutenção especializada, que é usualmente disponibilizada
pelo fornecedor.
Alguns tipos de hastes ocas não têm ressalto nas luvas, promovendo
em última instância a redução da carga de contato das hastes com
os tubos. Isso permite a aplicação dessas hastes nos processos de
elevação em poços direcionais.
CORPORATIVA
Alta Competência
Coluna de produção
Fluido
injetado
Petróleo Petróleo
produzido produzido
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
Importante!
As hastes no bombeio de cavidades progressivas
apresentam a função primordial de estabelecer o
contato mecânico entre os controles de superfície e
o rotor inserido na região onde se encontra o fluido
a ser bombeado.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
CORPORATIVA
Alta Competência
Centralizador
Corpo da haste
Coluna de produção
Ranhura
Tempo
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
• Centralizadores rotativos.
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
O sistema BCP apresenta uma vida útil limitada
pela fadiga do material das hastes, e também
mediante o desgaste da coluna de produção.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
1 2 3
159
Haste nova Haste reutilizada
Diâmetro da Grau D Graus C, D &K
haste Valores de deslocamento Valores de deslocamento
Mínimo Máximo Mínimo Máximo
1/2 (12,7) 8/32 (4,8) 8/32 (6,3) 4/32 (3,2) 6/32 (4,8)
5/8 (15,9) 8/32 (6,3) 9/32 (7,1) 6/32 (4,8) 8/32 (6,3)
3/4 (19,1) 9/32 (7,1) 11/32 (8,7) 7/32 (5,6) 17/64 (6,7)
7/8 (22,2) 11/32 (8,7) 12/32 (9,5) 9/32 (7,1) 23/64 (9,1)
1 (25,4) 14/32 (11,1) 16/32 (12,7) 12/32 (9,5) 14/32 (11,1)
1 1/8 (28,6) 18/32 (14,3) 21/32 (16,7) 16/32 (12,7) 19/32 (15,1)
Nota: os valores dos deslocamentos foram estabelecidos por meio de cálculos e testes com
strain gage
Deslocamento circunferencial segundo a norma API RP 11BR
CORPORATIVA
Alta Competência
Deslocamento
circunferencial
Linha vertical
medido
gravada
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
CORPORATIVA
Alta Competência
162 Os suportes laterais não devem ter contato direto com as hastes. Usar
para isto calços de madeira.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
Feixe Ponto de
de hastes içamento
A B B B B A
Esquema para a movimentação de feixes de hastes
163
CORPORATIVA
Alta Competência
Deve-se evitar a queda das hastes. A colisão com uma das extremidades
pode danificar a rosca. Neste caso, deve-se descartá-la.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
Importante!
Deve-se ter cuidado especial no manuseio das hastes
e luvas para que não sofram danos mecânicos. Caso
isso aconteça, pode levar à fratura das hastes durante
a operação, podendo causar acidentes.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
Diâmetro da
Diâmetro das
haste polida Diâmetro Diâmetro
hastes de
(OD) Comprimento (L) nominal externo do
bombeio que
+ 0,005 - 0,010 ft. ± 2 in. ( m,± do pino da corpo do
podem ser
in 50mm) rosca pino Df
acopladas
(+0.127-0.254 in (mm) in (mm)
in (mm)
mm)
8, 11, 16, 22, 24, 26
15/16 (23.8)PR 5/8 (15,9)
1 1/8 (28.6) (2.438, 3.353, 4.877
1 1/16 (27.0)PR 3/4 (19,1)
6.707, 7.315, 7.925)
1.250+ 0,005 -
15/16 (23.8)PR 0,010 (31.8, +
0,1270-0.254)
5/8 (15,9) 167
8, 11, 16, 22, 24, 26
1 1/8 (28.6) upset (2.438, 3.353, 4.877
1.500 + 0,005 -
6.707, 7.315, 7.925)
0,010
3/4 (19,1)
1 1/16 (27.0)PR (38,1 + 0,127 -
0,254)
CORPORATIVA
Alta Competência
Sempre que por qualquer motivo a haste polida for retirada deve
ser inspecionada, visando à identificação de ranhuras ou empenos.
O desalinhamento da haste polida em relação à caixa de gaxetas
ou ranhuras na superfície da haste poderá causar vazamentos de
fluidos.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
RESUMINDO...
CORPORATIVA
Alta Competência
RESUMINDO...
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
RESUMINDO...
CORPORATIVA
Alta Competência
4.9. Exercícios
________________________________________________________________
2) Complete as lacunas:
3) Qual a função da haste polida? Por que ela deve ser polida?
_______________________________________________________________
172 _______________________________________________________________
________________________________________________________________
4) Complete as lacunas:
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Alta Competência
4.10. Glossário
API (ou grau API) - escala hidrométrica idealizada pelo American Petroleum
Institute - API, juntamente com a National Bureau of Standards, e utilizada para
medir a densidade relativa de líquidos.
Dúctil - que se pode reduzir a fios, estirar, distender, sem se romper; flexível,
elástico.
Rosca pino - rosca localizada na extremidade de uma haste de BCP e que permite
que esta se conecte mecanicamente a uma haste seguinte mediante a presença de
uma luva.
SAE 10XX (35 ≤ XX ≤ 50) - classificação segundo a SAE para um aço carbono, cuja
composição de carbono se encontra entre 0.35 e 0.50%.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
SAE 41XX (30 ≤ XX ≤ 40) - classificação segundo a SAE para um aço cromo (Cr) –
molibdênio (Mo), cuja composição de carbono apresenta um valor entre 0.30 e
0.40%. Valores reportados para os teores de Cr e Mo seriam: Cr – (0.50%,0.80%, ou
0.95%), Mo – (0.12%, 0.20%, 0.25%, ou 0.30%).
SAE 46XX (15 ≤ XX ≤ 25) - classificação segundo a SAE para um aço níquel-
molibdênio, cuja composição de carbono apresenta um valor entre 0.15 e 0.25 %.
Valores reportados para os teores de Ni e Mo seriam: Ni – (0.85% ou 1.82%), Mo
– (0.20% ou 0.25%).
CORPORATIVA
Alta Competência
4.11. Bibliografia
ALMEIDA BARRETO FILHO, Manual de Bombeio Mecânico em Poços de Petróleo.
Apostila. Petrobras. Salvador, 2003.
Norma API RP 11L - Design calculation conventional sucker rods pumping system.
Norma API RP 11 BR - Recomended practice for the care and handling for sucker
rods.
ROSSI, Nereu Carlos Milani de. Bombeio Mecânico. Apostila. Petrobras. Salvador,
2005.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Hastes de bombeio
4.12. Gabarito
1) Qual a importância das hastes em um sistema BCP?
2) Complete as lacunas:
3) Qual a função da haste polida? Por que ela deve ser polida?
Permite a vedação da caixa de gaxetas. Deve ser polida para lhe garantir uma
maior vida útil, pois a falha deste componente pode causar acidentes durante a
operação.
4) Complete as lacunas:
CORPORATIVA
Alta Competência
Flutuação das cargas atuantes e desgaste das hastes via contato com o tubo de
aço da coluna de produção.
9) Que cuidados se deve ter no transporte e manuseio de hastes e luvas? Por quê?
Deve-se ter extremo cuidado para que não haja risco de danos superficiais nas hastes
e luvas. Tais processos reduzem significativamente a vida útil dos componentes de
BCP, pois defeitos superficiais funcionam como sítios potenciais para a nucleação
e crescimento de trincas.
CORPORATIVA
Capítulo 5
Instalação e
retirada do BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
180
CORPORATIVA
Capítulo 5. Instalação e retirada do BCP
A
o se programar uma intervenção em um poço de BCP, algumas
providências são necessárias para garantir uma instalação
bem sucedida.
181
• Coluna de hastes ao eixo do cabeçote.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 5. Instalação e retirada do BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
Retirada da flambagem
da coluna de hastes
(peso original da
coluna é agora
indicada na célula
de carga)
T de fluxo
Y
Cabeça do
poço
Coluna de
hastes (com
flambagem)
Coluna de
produção
184 BCP
Pino de paro
(stop pin)
Y
Posicionamento do rotor
CORPORATIVA
Capítulo 5. Instalação e retirada do BCP
Alturas
R
Haste polida acima dos clamps
+
Flange de arraste & clamps
a +
r Cabeçotes
Y
Flange
T de fluxo
Estator
Extremidade do
rotor sem Pino de
contato com paro
Espaçamento
o “stop pin” “Stop Pin” Y
185
Posicionamento do rotor
CORPORATIVA
Alta Competência
Junta (anel)
Clamp auxiliar
T fluxo
Instalação do cabeçote
CORPORATIVA
Capítulo 5. Instalação e retirada do BCP
10. Remover o clamp auxiliar da haste polida que segurava o peso das
hastes;
Flange do Cabeçote
b1
Junta (anel)
b2
Flange do T de fluxo
b1 = b2
CORPORATIVA
Alta Competência
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 5. Instalação e retirada do BCP
Importante!
Certifique-se que a instalação elétrica está devida-
mente aterrada. Antes de finalizar as conexões elé-
tricas, assegure que o sentido de rotação está como
indicado no cabeçote a fim de evitar danos ao siste-
ma de frenagem incorporado ao cabeçote e também
para possibilitar o acionamento da bomba correta-
mente. A haste polida deve girar no sentido horário.
Antes de proceder a checagem do sentido de rotação
deve-se afrouxar as correias.
Vale lembrar que ao levantar a haste polida deve-se tomar uma série
de precauções a fim de evitar danificar o eixo e a haste:
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
É importante que a sonda de workover ou guin-
daste receba o poço totalmente liberado de sua
energia potencial, ou seja, a reversão já deverá ter
terminado.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Instalação e retirada do BCP
191
CORPORATIVA
Alta Competência
RESUMINDO...
• Instalação do cabeçote.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Instalação e retirada do BCP
5.5. Exercícios
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 5. Instalação e retirada do BCP
5.6. Glossário
Abrasão - efeito de erosão provocado em equipamentos quando expostos ao
contato de agente abrasivo, por exemplo, a areia. Os sedimentos produzidos do
reservatório (principalmente areia) são carreados no fluido produzido, erodem as
paredes dos dutos e dos outros equipamentos de coleta, como o choke.
Assentamento - é medida a elongação residual após certo tempo de ter sido estirado
a amostra. A elasticidade do elastômero cresce com o valor de resiliência e com o
decréscimo das demais propriedades. Back-spin - reversão da coluna de hastes.
Coluna de produção - conjunto de tubos de produção por onde escoa a produção 195
dos poços.
Pin stop (pino topador) - equipamento acoplado à coluna de produção que impede
que o rotor ultrapasse o estator.
CORPORATIVA
Alta Competência
Polia - peça mecânica muito comum a diversas máquinas, utilizada para transferir força
e movimento. Uma polia é constituída por uma roda de material rígido, normalmente
metal, mas outrora comum em madeira, lisa ou sulcada em sua periferia. Acionada
por uma correia, corda ou corrente metálica a polia gira em um eixo, transferindo
movimento e energia a outro objeto. Quando associada a outra polia de diâmetro
igual ou não, a polia realiza trabalho equivalente ao de uma engrenagem.Pony Rod -
uma haste mais curta que a habitual, normalmente colocada abaixo da haste polida e
utilizada para fazer uma haste sequência de um componente desejado.
CORPORATIVA
Capítulo 5. Instalação e retirada do BCP
5.7. Bibliografia
ASSMANN, B. W., Apostila de Bombeio de Cavidades Progressivas. Petrobras - UN-
RNCE, 2008.
197
CORPORATIVA
Alta Competência
5.8. Gabarito
1) Identifique em numeração sequencial a operação de descida da coluna de
hastes:
CORPORATIVA
Capítulo 5. Instalação e retirada do BCP
4) Complete as lacunas:
( ) pessoal da manutenção.
CORPORATIVA
CORPORATIVA
Capítulo 6
Acompanhamento
operacional do
sistema BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
202
CORPORATIVA
Capítulo 6. Acompanhamento operacional do sistema BCP
6. Acompanhamento operacional
do sistema BCP
O
acompanhamento da operação de poços BCP é normalmente
feito através de testes de produção e de registros de nível
dinâmico.
CORPORATIVA
Alta Competência
exclui aqueles casos em que pode se formar cone de água e/ou gás ou
haver produção de areia em altas vazões) e que o preço do petróleo é
tal que permite pagar os custos de produção sem afetar sensivelmente
a rentabilidade do poço.
CORPORATIVA
Capítulo 6. Acompanhamento operacional do sistema BCP
205
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
Uma maneira de determinar o nível de fluido no
anular é calcular a velocidade do som no gás, que é
função da pressão a que o gás está submetido e ao
peso específico do gás, e multiplicar pelo tempo de-
corrido entre o disparo e a reflexão principal. Outra
maneira é contar o número de reflexões intermedi-
árias e multiplicar pelo comprimento dos tubos de
produção (padronizados em 9,3 metros).
206
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 6. Acompanhamento operacional do sistema BCP
207
CORPORATIVA
Alta Competência
6.4. Exercícios
________________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
208
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 6. Acompanhamento operacional do sistema BCP
( ) 300 rpm
( ) 530 rpm
( ) 350 rpm
( ) 315 rpm
( ) 90%
( ) 80%
( ) 70%
( ) 60%
CORPORATIVA
Alta Competência
5) Complete as lacunas:
CORPORATIVA
Capítulo 6. Acompanhamento operacional do sistema BCP
6.5. Glossário
Anular - espaço entre a coluna de produção e a parede do poço revestido.
Assentamento - é medida a elongação residual após certo tempo de ter sido estirado
a amostra. A elasticidade do elastômero cresce com o valor de resiliência e com o
decréscimo das demais propriedades. Back-spin - reversão da coluna de hastes.
Rpm - Rotações por minuto (abreviado rpm, rpm, r/min, rot/min, ou r·min−1) é uma
unidade de frequência, usada para medir a velocidade de rotação de um objeto
sobre um eixo fixo e representa o número de rotações completas efetuadas por
minuto.
CORPORATIVA
Alta Competência
6.6. Bibliografia
ASSMANN, B. W., Apostila de Bombeio de Cavidades Progressivas. Petrobras - UN-
RNCE, 2008.
212
CORPORATIVA
Capítulo 6. Acompanhamento operacional do sistema BCP
6.7. Gabarito
1) Quais são os processos de acompanhamento operacional do sistema BCP?
Quando houver perda total de vazão indicando dano da bomba, furo na coluna ou
haste partida ou desenroscada, é possível verificar com o teste de produção.
( ) 300 rpm
( ) 530 rpm
( X ) 350 rpm
( ) 315 rpm
CORPORATIVA
Alta Competência
( ) 90%
( X ) 80%
( ) 70%
( ) 60%
5) Complete as lacunas:
CORPORATIVA
Capítulo 7
Segurança
operacional do
sistema BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
216
CORPORATIVA
Capítulo 7. Segurança operacional do sistema BCP
7. Segurança operacional do
sistema BCP
D
urante a operação normal, o cabeçote fornece o torque para
mover a coluna de hastes, vencer o torque da bomba, o torque
resistivo viscoso, o atrito na bomba, e no contato entre as hastes
e o tubo. A coluna de hastes fica torcida e acumula energia potencial.
Além disso, a diferença de pressão entre o recalque e a sucção, que
representa a elevação efetiva de fluido, armazena energia potencial
também. A energia cinética é desprezível se comparada à energia
potencial no sistema. Quando o sistema de acionamento é desligado,
o torque fica desbalanceado, levando à reversão. As causas dessa
reversão são a torção nas hastes e a diferença de pressão na bomba.
217
Cabeçote
Motor
Linha de
produção
Coluna de
produção
Rotor
Coluna
de haste
Estator
Sistema BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
• Inchamento do elastômero;
• Descolamento do elastômero;
• Balanceamento insuficiente;
CORPORATIVA
Capítulo 7. Segurança operacional do sistema BCP
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Alta Competência
700
Rotação
(rpm) 600
500
400
300
200
100
0
-40 -20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240
Tempo após parada (s)
220 Exemplo de reversão típica
CORPORATIVA
Capítulo 7. Segurança operacional do sistema BCP
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
A coluna de hastes pode partir e, ejetada para
cima, provocar poluição ou risco de atingir o técni-
co de operação que estiver próximo ao sistema BCP.
O problema pode ser evitado manuseando adequa-
damente a haste polida sem provocar danos em
222
sua superfície, que provocaria sua fadiga precoce,
especificando haste polida com material suficien-
temente resistente e com tratamento superficial
adequado (metalização, cromagem ou polimento)
e completamente evitado se for colado um sistema
anti-ejeção como pino de fixação do clamps à porca
de arraste ou mesa do cabeçote ou topador fixo à
haste na lanterna do cabeçote.
A instalação das hastes tem que ser feita de tal forma a que o stick-up
(acima do clamps) ultrapasse 30 cm. O stick-up é o comprimento que
a haste polida ultrapassa o clamps. Se o stick-up for maior, em uma
reversão, o excesso de haste polida pode vibrar e dobrar com riso
de quebra e ejeção, provocando poluição e risco para os técnicos de
operação que estiverem na área.
CORPORATIVA
Capítulo 7. Segurança operacional do sistema BCP
Clamps
Stick-up = 30cm
Instalação das hastes
Importante!
A inspeção visual das polias quanto a danos e trin-
cas quando da manutenção preventiva pode evitar
sua fragmentação.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 7. Segurança operacional do sistema BCP
• Reversão descontrolada;
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 7. Segurança operacional do sistema BCP
7.2. Exercícios
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_________________________________________________________________
_______________________________________________________________
227
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
1. ______________________________________________________________
2. ______________________________________________________________
3. ______________________________________________________________
CORPORATIVA
Alta Competência
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 7. Segurança operacional do sistema BCP
7.3. Glossário
Abrasão - efeito de erosão provocado em equipamentos quando expostos ao
contato de agente abrasivo, por exemplo, a areia. Os sedimentos produzidos do
reservatório (principalmente areia) são carreados no fluido produzido, erodem as
paredes dos dutos e dos outros equipamentos de coleta, como o choke.
API (ou grau API) - escala hidrométrica idealizada pelo American Petroleum
Institute - API, juntamente com a National Bureau of Standards, e utilizada para
medir a densidade relativa de líquidos.
Dúctil - que se pode reduzir a fios, estirar, distender, sem se romper; flexível, elástico
Elastômero - polímero com propriedades físicas parecidas com as da borracha.
Inércia - princípio físico geral, descoberto por Isaac Newton, que diz que o estado
de repouso ou movimento de um corpo não pode ser alterado a menos que outras
forças ajam sobre o corpo.
CORPORATIVA
Alta Competência
Polia - peça mecânica muito comum a diversas máquinas, utilizada para transferir
força e movimento. Uma polia é constituída por uma roda de material rígido,
normalmente metal, mas outrora comum em madeira, lisa ou sulcada em sua
periferia. Acionada por uma correia, corda ou corrente metálica a polia gira em
um eixo, transferindo movimento e energia a outro objeto. Quando associada a
outra polia de diâmetro igual ou não, a polia realiza trabalho equivalente ao de
uma engrenagem.
Rpm - Rotações por minuto (abreviado rpm, rpm, r/min, rot/min, ou r·min−1) é uma
unidade de frequência, usada para medir a velocidade de rotação de um objeto
sobre um eixo fixo e representa o número de rotações completas efetuadas por
minuto.
SAE 41XX (30 ≤ XX ≤ 40) - classificação segundo a SAE para um aço cromo (Cr) –
molibdênio (Mo), cuja composição de carbono apresenta um valor entre 0.30 e
0.40%. Valores reportados para os teores de Cr e Mo seriam: Cr – (0.50%,0.80%, ou
0.95%), Mo – (0.12%, 0.20%, 0.25%, ou 0.30%).
CORPORATIVA
Capítulo 7. Segurança operacional do sistema BCP
7.4. Bibliografia
ASSMANN, B. W., Apostila de Bombeio de Cavidades Progressivas. Petrobras - UN-
RNCE,2008.
231
CORPORATIVA
Alta Competência
7.5. Gabarito
1) Explique o processo de reversão em um sistema BCP.
• Inchamento do elastômero;
• Descolamento do elastômero;
Balanceamento insuficiente;
CORPORATIVA
Capítulo 7. Segurança operacional do sistema BCP
• Reversão descontrolada;
( ) 1 no mínimo.
( ) 2 no máximo.
( X ) 2 ou mais.
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( ) 3.
( ) Polias de ferro.
c) Qual o menor diâmetro recomendado das hastes a serem utilizadas no sistema BCP?
( ) 1 7/8”.
( X ) 7/8 “.
( ) 7,8”.
( ) 7 1/8”.
( ) 160 rpm.
( ) 80 rpm .
( X ) 180 rpm.
( ) 60 rpm.
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