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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

DISCIPLINA: BROMATOLOGIA

MATHEUS EUGÊNIO BARBOSA DE ALENCAR

PREPARO DE AMOSTRAS

TERESINA-PI

2019
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MATHEUS EUGÊNIO BARBOSA DE ALENCAR

PREPARO DE AMOSTRAS

PROFESSORA: DRA. KAROLINE DE MACÊDO GONÇALVES FROTA

MONITORES: CYNTIA REGINA LÚCIO DE


SOUSA IBIAPINA

DENISE MARIA NUNES LOPES

LAYS ARNAUD ROSAL LOPES RODRIGUES

TERESINA-PI

2019
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1 INTRODUÇÃO

É a coleta de uma ou mais porções de uma amostra para a realização da análise,


geralmente no laboratório, cujo Um dos objetivos é a redução do tamanho da amostra bruta
para amostra laboratorial. Deverá levar a resultados representativos e reprodutivos,
estabelecendo ou seguindo um protocolo de amostragem apropriado. Para minimizar as
incertezas relacionadas à amostragem (erros sistemáticos e erros de amostragem) deve-se
acondicionar a amostra adequadamente para que se mantenha íntegra até o momento da
análise. (SOUSA, 2017)
Considerando as características das amostras, podem ser dividias em: amostras
homogêneas de gases e líquidos, na maioria das situações. Qualquer porção é representativa
desde que não haja partículas. Amostras heterogêneas que são rochas, minerais, minérios,
solos e sedimentos que podem apresentar composição diferente em porções retiradas ao acaso,
onde os cuidados com a amostragem e preparação devem ser redobrado. A amostra de
laboratório, com massas entre 0,1 a 10 g, pode representar toneladas de material, exigindo
cuidadosa definição do procedimento de amostragem e preparação para análise. (SILVA,
2015)
Como a análise propriamente começa na amostragem, se apenas uma porção da
amostra for coletada e analisada, um fator importante que deverá ser ponderado é a
homogeneidade da fração amostrada. Para evitar erros devido à heterogeneidade de amostras,
as amostras sólidas devem ser bem homogeneizadas, e, se não estiverem na forma de pó,
devem ser pulverizadas e, posteriormente, homogeneizadas. (SOUSA, 2015)
Por outro lado, mesmo as amostras bem homogeneizadas podem apresentar problemas
de repetibilidade do fracionamento, principalmente quando os analitos de interesse estiverem
em concentração na ordem de partes por milhão ou inferior (os chamados “traços”). Nesses
casos, deve-se avaliar qual a quantidade de amostra a ser utilizada, no sentido de se obter
resultados representativos e repetíveis (SOUSA, 2015)
É importante considerar que componentes da amostra ou da amostra em solução
podem reagir ou interagir com o recipiente em que é estocada. Um exemplo clássico disso é a
reação de corrosão do vidro por substâncias alcalinas. Desta forma, se uma amostra com
caráter alcalino for estocada em vidro, parte do vidro irá se juntar à amostra, contaminando-a.
Nesses casos, frascos de plástico devem ser usados preferencialmente. (SOUSA, 2015)
Quanto ao nível dos analitos, além de ser necessário escolher uma técnica com a
detectabilidade adequada, o tratamento de amostra também precisa ser adequado, pois o
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mesmo tem a função de transformar a amostra em uma solução apropriada para análise, na
qual os analitos mais voláteis devem estar preservados. Logo, se uma análise contempla a
determinação de espécies que se volatilizam com facilidade, perdas por volatilização devem
ser evitadas no caso do tratamento envolver etapas de aquecimento. Para isso, o aquecimento
das amostras deve ser realizado em frascos fechados (e que suportem a pressão gerada durante
o aquecimento. (SOUSA, 2015)
Métodos tradicionais empregados no preparo de amostras prévio a análises
elementares são: Dissolução em meio ácido ou alcalino que é a transformação de uma amostra
sólida em uma solução, geralmente aquosa, envolvendo ou não uma reação química, Abertura
(Decomposição por Via Seca) onde é usada a decomposição de materiais inorgânicos que
ocorre em elevadas temperaturas, mas à pressão ambiente, Digestão (Decomposição por Via
Úmida), onde consiste na decomposição de compostos orgânicos e inorgânicos em seus
elementos constituintes empregando ácidos minerais e aquecimento. (SILVA, 2015)
Por fim, ainda não existe um método ou técnica universal para o preparo de amostras,
visto que todos os tipos de procedimentos apresentam vantagens e desvantagens. Logo, a
escolha da forma mais adequada será feita pelo balanço entre as vantagens e as desvantagens,
buscando-se a alternativa em que as vantagens sejam mais “numerosas”. (SOUSA, 2015)
O objetivo geral da prática em questão, tratou-se do preparo de amostra e aprendizado
relacionado à técnicas de amostragem, em especial a técnica de quarteamento.
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2 METODOLOGIA

2.1 MATERIAIS

-1kg de farinha de trigo tradicional marca Qualitá Lote: 45M01T1

-1 bacia de plástico

-1 bandeja de alumínio

-1 colher

-1 peneira

2.2 MÉTODOS

A aula prática foi realizada no laboratório de bromatologia e bioquímica da


Universidade Federal do Piauí- Campus Ministro Portela, no dia 14 de março de
2018. Escolheu-se a amostra de um alimento seco, que foi a farinha de trigo tradicional marca
Qualitá Lote: 45M01T1. A mesma, como o auxílio de uma peneira, para deixar a amostra
uniforme foi derramada sobre a bandeja, sempre peneirando, para a remoção de quaisquer
resquícios que prejudicassem a análise.
Após a mistura e consequente homogeneização e peneiramento, espalhou-se a farinha
de trigo sobre a badeja com o auxílio de uma colher. Dividiu-se a farinha na badeja em quarto
partes aproximadamente de mesma proporção, onde 2/4 foram removidos, sendo que as partes
removidas são de lados opostos e devolvidos ao saco. Posteriormente realizou-se o mesmo
processo de homogeneização dos 2/4 restantes, espalhamento sobre a bandeja e mais uma vez
o quarteamento (divisão em 4 partes). Esse processo foi realizado 3 vezes, até a obtenção de
uma amostra mínima do universo (todo). Ao finalizar o processo, colocou-se uma amostra
dessa farinha homogeneizada em um recipiente de plástico, identificando o mesmo com dados
da prática.

A B E F I J A

C D G H K L
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Devido à variabilidade inerente dos produtos alimentícios, a amostragem é sempre
importante em qualquer trabalho analítico, torna-se crucial para a obtenção de resultados
representativos. Cada alimento tem sua forma específica de amostragem, sendo impossível
aqui cobrir todos os casos. É importante ter em mente que a literatura deve ser sempre
consultada para encontrar a maneira certa de realizar a tarefa devendo sempre seguir a risca
todas as informações dadas nas técnicas utilizadas. (CECCHI, 2015)
As etapas de preparação, foram de acordo com técnicas de homogeneização e
quarteamento, onde foi feita com a farinha de trigo e assim obtendo uma amostra,seguindo as
etapas da mesma, logo consegue-se obter uma quantidade pequena do material a ser
analisado, porém, uma quantidade representativa do todo.

4 CONCLUSÃO
Com a realização da prática é possível concluir que o processo de amostragem deve ser feito
de acordo com os segmentos adequados e corretos para minimizar os erros e que cada etapa
do process é de grande importância. O objetivo do experimento foi obtido, visto que a
preparação da amostra teve sucesso e os processos foram fixados em mente.
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ANEXOS
Figura 1: Homogeneização para o primeiro quarteamento

Fonte: Arquivo pessoal.


Figura 2: Primeiro quarteamento

Fonte: Arquivo pessoal

Figura 3: Primeira separação Figura 4: Farinha restante p/ amostra

Fonte: Arquivo pessoal


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Figura 4: Segundo quarteamento


Figura 4: Segundo quarteamento

Fonte: Arquivo pessoal

Figura 5: Terceiro quarteamento

Fonte: Arquivo pessoal


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REFERÊNCIAS

ARROMBA SOUSA, R. Preparação de amostras para análise elementar-


UNIVERSIDADE FEDEREAL DE JUIZ DE FORA. INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA. Juiz de Fora, junho de 2015.
Disponível em: http://www.ufjf.br/baccan/files/2011/07/Apostila-PREPARO-DE-
AMOSTRAS-Anal%C3%ADtica-Avan%C3%A7ada.pdf. Acesso em 16 de mar. 2019.
SILVA C. J. J. UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF)-INSTITUTO DE
CIÊNCIAS EXATAS DEPTO. DE QUÍMICA. Juiz de Fora, 2015 Preparo de Amostras.
Disponível em: http://www.ufjf.br/baccan/files/2011/05/Aula-9-Preparacao-de-Amostras.pdf.
Acesso em 16 de mar. 2019.

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