Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
. -
Carta, j)reíacio
do
·~
- · - - ·).0('1- -
XI ffiilheitro
5. Paulo
·é:scolas profissionaes 5alesianas
1914
Pa gin as Inf an tis
Juiz.o da Jqpr e'lsa
e Cart as lzonr osas
Do São Paulo.
PAGJNAS JNFANTJS
v
Pá . . . . I I
Terra rmn
Ergo- a nos ~res, ~a ·
Melh or resp1ro. · · Pá . . . Trabalh~r .
E dos palma res Pá . .. Não defm ha
Ouço o suspi ro. · · Quem me adora r!>
A rgymiro Acayaóa
Da Cidade de Santos
os da cançã o da
Mais encan tador es do que esses verso s só
mam an para o lenha dor dorm ir:
- • .
. O livro de d. Presc iliana de AlmeI'd a ·unpo e-se a lethtr a, não
so daque lles que se entre gam á t
arefa de apren der, mas ainda
daque lles que se dão ao delica do encar go de ensin ar.
XIV PAGINA S INl<'J\NTI S
Artlwr Orlando
Do Diario de Pernambuco.
I Do Cricri.
l
XVIJI PAGlxAS HH'ANTIS
Exma. Snra.
Surpresa agradavel e sobremodo confo rlaclcra e honros a
foi a que V. Excia. houve por bem proporci o nar-me co m a re-
messa dos seus clous preciosos livros: <So mbras > e cPaginas
infantis•. Do primeiro, depois de ter haurid o em suas estro phes
cantantes e plenas de belleza as mais suaves em oções , limitar-
me· ei a dizer com o insigne homem de lettras qu e o p refaciou:
o rlos
faz o enca nto das crea nças e a satis façã
mes tres.
Qua nto á sua cnt1 ca, deix o-a para os mais
subi da
com pete ntes, mes mo porq ue me coub e a
prim ores
honr a de nelle colla bora r, junt ando aos
lavr a,
que ence rra um mod esto cant o ele min ha
iste elle
o qual si tem alg um valo r artís tico, cons
deu mo-
justa men te na bell issim a poes ia que lhe
e nriq ue-
tivo , verd ade ira joia dent re as mui tas q ue
cem seu precioso escr inio !iter a ri a .
Sinceros para bens, pois: ele q uem tem a hon-
. mo
ra ele ser de V . Ex .D- att. v.o e cr.o obg
0
' d. A
" D tta 7"'-e e lmei da
" •a
D. Pnse t.Fm
0
seu estremo affectivo e as in sp irações ele sen no-
bre altruísmo levaram a complemento? - Com cer-
t eza. V. Ex. s ab e que as es Lropbes de Homero eram
cantadas na corte dos principes para prender os
co ra ções naqu ell e e nleio in comparave l, que a~Tancu~l
ao pin ce l de Alma '-['adclema um de se us mats admt-
r avP is pain eis; - qne, e m A th e na s os g rand es
poetas, no· vastos a mphi thealro s co b e rto s pelo ve-
1ari o elos azues me ri dionae s, lia.tn ou r e prese ntava m
ao po\·o aqlle lla s obra s primas cor oada:> ele applau-
so;:; es tre pito ·o s, a cuja vibraçü o, tomba\·éull, ua pa _
sage m, a s ave· qu e no se u adej o, po r elles sobre.
voavam; - que, e m H.oma, a e loqu e n c ia ela prac~a
publica abalava a a lm <t nctcional co m o nun ca o fa-
rá a phrase burilada dos no ssos rh e tori cos a toslfio
por folh a nn. l eitura atormentada de um bond; e
<{ue, na Idade M·~üia., os meneslreis e trovadores
quebravam a monotoni a dos lon gos lazeres dos in-
vernos castellãos, desenvolvendo as fórma:::; primiti-
vas da mu sica e da poesia, com o descante das lo-
as. a. que as mancloras e arrabis davam o realce
?o.se.u acompanhamento. Como a especie, assim o
mcltvtduo: .a viela ele um e outro se molda pelas
mesmas lers e a pedagogia elo seculo, que não é
insensível á
'I '
li:
. :jl
~I
,,I
"hI'
::'I·
I
-
r~·d-·;:=-::: --,
ae rqeu iõolafraoo }>ae
~
~
·I
Pro logo
I
I
I
II
I
LivrJs e.n que a creança encontre sua propria
.alma, - a psychologia infanti l! - que bello e diffi-
.cil veio para ser explorado pelas mulheres que escre-
vem.' Estas ideias. luminosamente expostas, ha tempos
.num artigo, por Maria Amalia Vaz de Carvalho, a
grande pensadora que é uma das mais culmin antes
.glorias da literatura portugueza, despertaram-me a
lembrança de ama pequena tentativ a no genero. Es-
.crevi uma poesia na qual figurav a um poetinh a de
dez annos apenas. Mostrei-a a meus Filhos e eil-os
.a pedir-me gostosamente:
« Faz' outra. » E, quando lhes dei a out~·a:
·« Faz' mais! »
6 PAGJNA S TNFAJ'\T lS
Livr0 bonito I
lj
I
I
Ma s a mt m tambe-.m é g rat
a
Um a gra vu ra ris onh a ,
Co m ver me lho, azu l e pra ta
..
lVIinha enxadinha
Revolve a terra ,
Ruas alinha,
Covas aterra ....
Ergo-a nos ares,
Malho-a no chão,
Raios solares
Brilho lhe dão !
Ergo-a nos ares,
Melhor respiro ....
E dos pai mares
Ouço o suspiro .. _
PA GI NAS I NFAN T IS
Pá . . . Terr a minh a !
:Pá ... Trab alha r !
.Pá . . . Não defin ha
-Que m me ador ar !
Ao ar livre r
I
Como está claro o luar '
Va mos fazer uma roda · I
Para cantando dançar. i
Cada ,u m cante o que sab
I,I
E sse e o b nnquedo
E
.
da m d
e, I
o canto em o a,
. galope acabe.
I
I
16 PAGINAS INFANTIS
«Ü canto do marinheiro
E' como o soluço insano
Do mar por um secl 'o inteiro !
I
Um modelo
I
~
PAGIN AS INFAN TIS
Desgr aça
PAGI!\A S D I FANTI S
.r~I
11
~
li
li
~=== ~g~===~
Eni_gma n. 2
(j)ieffenbach)>
I
O Le11heiro
(fi' ITJeiTJoria do Bolivar)
E e ng raçadinho e catita,
R epete, a rir : « Lenha ! Lenha ! »·
Com o carro preso a uma fita
l~ubra. Não ha quem não venha
Vel-o - alm a e m flor , qu~ palpita L
']
i ~
.
I
~_I i
IJ II
;
I\
(~
~
~
t>
o
Cricri
Eni_gma n. 4
.•.
ô Carnava l
. ·~ ..
r.f.' . • .
i/
1·.> ; . .
~: . . ···r: - ..--:. ·. . .
. , :_. f
Cantiga
P AGINAS !:'<FAl\Tl S
I
I
I
Enigma n. 7
\ 2lo fillefT1ão)
Eni -Q.ma
'
n. 8
..·.·..'
-·
.. .. .:. ~ ' ~ . ,
. :... ~ .. . '·
Anjo
E ng rinaldada a cabeça,
Quem ha que n5.o se e nterneça
Lançando os olhos em mim?
Modesto mesmo e sem luxo,
Sou feliz ... ganho cartucho ...
Rescenclo a rosa e a psmtm.
I)
11 (lY
No Berço
Meu irmãozinho,
Tão bonitinho,
Dormita agor·a.
D e leve eu ando,
Que elle acordando,
Por ce rto chora! .
sent indo -
-cahiu de no vo e m a marg urad o pran to,
reri a de fo-
se desf alle cer com a ide ia ele qu e mor
o thes ouro !
me, tend o clea nte d e si aqu elle fab ulos
e mos
- Bem vês, ó filho me u, q ue não sab
ouro s que
ap reciar devida men te os verd adei ros thes
re arab e
-pos suím os. Qua ntas vez es acruelle pob
os ben s re-
não te ria, com o todo s nós, d espr ezad o
a falta de
.aes ela viela, para e ntris tece r-se com
ben s ima gina rias ?
·I
Enigma n. 9
56 PAGlNAS 11\l<'ANTlS
I
Enigma n. 10
Enigma n. 11
66 PAGf~AS HiFA~TI::>
E os na vi os carreg ados
Os mund os lig ando vão,
Cond uzind o os desej ados
Bens, ele nação a nação.
PAGINAS JKFA:\TlS
77
.. '
\V .
)~~)
~l
l ~_::;:-~~ffia=
·~ · ,., . I I
11~
~li'
= :dJ.
~l i l r c iucocn ln. c sris !eguas de costa ('')
])e \·rt!J CS (' :l i' VOrf'dO I'CV('St id a,
T em a tcna bruziJi ca , co mpost a
Dr mo n tcs t! c g rand cz~, cles meclid a .
..: ,u\'1".\ l~rrA Dun:\o (Canw mrú )
,
Fe ria s: saud~des da Esc ola
Da infancia o seg un do lar !
la
De on de um per fum e se evo
r!
Qu e nun ca se ha de aca ba
I
I.
!i .
96 PA G I N.'\ S Ti\'FAi'iTlS
r
I·
ô BE:ija- Flor
E lá coms1go, calado,
Começou a reflectir:
'Stá tudo bem planejado
Meu freguez ha de dormir .. .
Voluntari o corajoso.
Muita batal ha ga nhei,
Mas, depois ele victo rio:;o,
Com paraguaya casei !
O Azarias
(Caso ve rdadei ro)
(.fi C:hales ];uar fe de JiV/m eida)
« Bemdic tosejaes,
Amoros o Jesus,
Que o mundo remiste s,
Cravad o na Cruz.
Cravad o na Cruz
Para nos salvar,
E nós, tão ingra-tos,
Sempre a peccar!
Sempre
. a peccar,
Sem nunca emenda ter,
Ningue m conside ra
Que ha de morrer!
PAGIN AS LNFAN TIS
Oi tosas
CANTO
..... ...,._ " - ~
-~ ...
O. O"'t - &n ·· d·nha lo1-r.al·•• c ror - - mo - - - - - c.s
(!.u Cct - IOc!c- ea-ai - l:u • r1 - -
F· h
~---------· ·
lnt.• - - - ---~ Pn..l •mco.vir- lbca fa-la doN -ttl - - do - - - - e.a..~..
·- .. _.
.....,.
I
9--
í 7./·
· ••>(o<t V!I"!ix fc - Ll
'------
d.:'f · C'Ul - - d o - - -
..
J - t-4 M.u1 - ml'l - n - o de brl _ ,.. r rn 11 - rlo
-......-·
Pags.
·Cantiga. . 44
.Enigma n. 0 7. 46
Enigma n.O 8. 47
. .A-njo . 49
No Berço . . 51
O Arabe. . . 52
' Enigma n. 0 9. . . 54
Nossa avozinha é tão boa . 55
Enigma n. 0 10. 57
·No. Jardim . . 59
Enigma n. 0 11 61
Mãe e filho. . . . . . 62
··Carta de uma velha mãe. 64
Enigma n .0 12, 67
Velhaquete. 68
Triumpho .. 70
Na Rua. . 72
·sabbado de Alleluia 74
-Enigma n. 0 13 75
·sem Ella. . . 76
Enigma n. 0 14. 78
Temporal . . 80
-Enig ma n. u 15. SI
O Brazil . .
83
O Natal. . • . 85
A' entrada do anno. 87
·Ji:ymnu ·Escolar. ss
90
'Ferias . . 92
Silencio. · . .
·fraterniâade . . .
93
97
Lucinda e Candoca. 103
·O · Beíja:rlor.. 109
.'A fada de Londres. 115
O Se'rtanejo .. 117
O Azarias. 126
'Ditosas. . . . . . . . • .
Ditosas, composição· musical do .Snr. José Carlos Dias. 127
• 4 • •• :
..
....
'·
.I .
~ Livro das
fovés
~·
~
ll
11
~
Cl)restoma tl)ia em prosa e \'er-
li- so, organi3oba por u. l'rcscilia ·,
Dua.rt.e de Ahncicla.
I
I Um grosso volume, abornabo com
bellissimas gravuras e be granbe uti-
libabe para o professora bo· publico.
J:eitura af7]ena e ·iJivertida
•
.'
,..
J ••
.
~
..