Você está na página 1de 3

Ponto de Preto Velho - Meu Cativeiro

Eu choro meu cativeiro


Meu cativeiro, meu cativerá
Eu choro meu cativeiro
Meu cativeiro, meu cativerá
Eu choro meu cativeiro
Meu cativeiro, meu cativerá
Eu choro meu cativeiro
Meu cativeiro, meu cativerá

No tempo da escravidão
Preto Velho muito trabalhou
Mas não tinha o que pensar
Levava problemas para o senhor
Mas não tinha no que pensar
Levava problemas para o senhor

E quando chegava à tardinha


Preto Velho batia tambor
E quando chegava à tardinha
Preto Velho batia tambor
Depois ia para a senzala
Sarava Ogum, sarava pai Xangô
Depois ia para a senzala
Sarava Ogum, sarava pai Xangô

Eu choro meu cativeiro


Meu cativeiro, meu cativerá
Eu choro meu cativeiro
Meu cativeiro, meu cativerá
Eu choro meu cativeiro
Meu cativeiro, meu cativerá
Eu choro meu cativeiro
Meu cativeiro, meu cativerá

No tempo da escravidão
Preto Velho muito trabalhou
Mas não tinha no que pensar
Levava problemas para o senhor
Mas não tinha no que pensar
Levava problemas para o senhor

E quando chegava à tardinha


Preto Velho batia tambor
E quando chegava à tardinha
Preto Velho batia tambor
Depois ia para a senzala
Sarava Ogum, sarava pai Xangô
Depois ia para a senzala
Sarava Ogum, sarava pai Xangô

(Adorei minhas santas almas)


Casca de Côco

Os Originais do Samba
Vovó não quer casca de côco no terreiro,
Vovó não quer casca de côco no terreiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro.

Vovó é filha de um Ventre Livre,


Nasceu feliz, depois da abolição.
Casca de côco lhe traz na lembrança,
O amor escravo, de se Pai João.

Vovó não quer casca de côco no terreiro,


Vovó não quer casca de côco no terreiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro.

Vovó se lembra da velha senzala,


Da Casa Grande e do terreirão,
Da machadada que cortava o côco,
Do Nêgo Velho do seu coração,
Da Sinhazinha, moça muito bela,
Da saia de renda e do Pai João,
Broa de milho em panela de ferro,
De café socado a base de pilão,

Vovó não quer casca de côco no terreiro,


Vovó não quer casca de côco no terreiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro,
Pra não lembrar do tempo do cativeiro.

Ponto de preto velho (Pai Antônio)

Quem é aquele velhinho


Que vem no caminho andando divagar
Com seu cachimbo na boca
Chupando a fumaça e saltando no ar...

Quem é aquele velhinho


Que vem no caminho andando divagar
Com seu cachimbo na boca
Chupando a fumaça e saltando no ar...

Ele é do cativeiro
É pai Antônio ele é curandeiro...
Ele é do cativeiro
É pai Antônio ele é curandeiro...

Você também pode gostar