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“
A q u e le in e xp lic á v e l p o d e r q u e o Esp írito d iv in o e ste n d e u a n tig a m e n te
a o s a u to re s d a s Sa g ra d a s Esc ritu ra s, p a ra q u e fo sse m d irig id o s m e sm o
n o e m p re g o d a s p a la v ra s q u e u sa ra m , e p a ra p re se rv á -lo s d e q u a l-
q u e r e n g a n o o u o m issã o ”.
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para re- dargüir,
para corrigir, para instruir em justiça.” (2 Timóteo 3:16)
“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os
homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1:21)
Literalmente, o que o versículo está dizendo é que a inspiração é o processo pelo qual o
Espírito Santo instruiu os escritores das Escrituras para que, o que eles escrevessem
não fossem palavras deles, mas a própria Palavra de Deus. Deus nos está dizendo que
Ele é o Autor da Bíblia, e não o homem.
Os escritores da Bíblia são chamados “homens impelidos (ou, carrega- dos) pelo
Espírito Santo” (2 Pedro 1:20-21 cf. Apocalipse 19:9; 22:6; 2 Samuel 23:2). Eles foram
“movidos, tomados, levados”. A palavra inspirados no versículo acima é a mesma
palavra grega que foi usada em Atos 27:15 (“o barco foi ‘levado’”).
Inspiração é o poder estendido pelo Espírito Santo, mas não sabemos exatamente como
esse poder operou. É limitado aos escritores das Escrituras Sagradas. Isto EXCLUI
todos os outros livros chamados sacros por não serem inspirados; também nega
autoridade final a todas as igrejas, concílios eclesiásticos, credos e clérigos.
É importante saber:
A Bíblia é o livro pelo qual todos os homens serão julgados (Jo 12:48).
O destino final, na Bíblia, não é a aniquilação da personalidade, nem um paraíso
de prazeres carnais (como no Islamismo); mas, a comunhão com Deus por toda a
eternidade.
E isto ocorrerá somente para aqueles que um dia aceitaram o caminho oferecido
por Deus (Jo 14:6).
Homens não narrariam seus próprios pecados, derrotas, idolatrias, etc. Nenhum
homem conceberia a idéia de um inferno de sofrimento eterno. Isto mostra que a
Bíblia é um livro inspirado por Deus!
O debate começa quando se analisa o assunto da completa identidade de Jesus. Quase todas as
grandes religiões ensinam que Jesus foi um profeta, um bom mestre ou um homem piedoso. O
problema é que a Bíblia nos diz que Jesus foi infinitamente mais do que um profeta, bom mestre
ou homem piedoso.
C. S. Le wis, e m se u livro Me ro Cristia nism o , e sc re ve o se g uinte :
“
Te n to a q u i im p e d ir q u e a lg u é m d ig a a g ra n d e to lic e q u e se m p re
d ize m so b re Ele [Je su s C risto ]: ‘Esto u p ro n to a a c e ita r Je su s c o m o
u m g ra n d e m e stre e m m o ra l, m a s n ã o a c e ito su a a firm a ç ã o e m
se r De u s.’ Isto é e xa ta m e n te a ú n ic a c o isa q u e n ã o d e v e m o s d ize r.
Um homem que foi simplesmente homem, dizendo o tipo de coisa que Jesus disse,
não seria um grande mestre em moral. Poderia ser um lunático, no mesmo nível de um que
afirma ser um ovo ponche, ou mais, poderia ser o próprio Demônio dos Infernos. Você
decide. Ou este homem foi, e é, o Filho de Deus, ou é então um louco, ou coisa pior... Você
pode achar que ele é tolo, pode cuspir nele ou matá-lo como um demônio; ou você pode cair
a seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não vamos vir com aquela bobagem de que ele foi
um grande mestre aqui na terra. Ele não nos deixou esta opção em aberto. Ele não teve esta
intenção.”
Nos versículos seguintes, Jesus jamais corrige os judeus dizendo: “Não afirmei
ser Deus”. Isto indica que Jesus realmente estava dizendo que era Deus ao declarar:
"Eu e o Pai somos um” (João 10:30).
“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse,
eu sou.”
Mais uma vez, em resposta, os judeus tomaram pedras para atirar em Jesus (João
8:59). Ao anunciar Sua identidade como “Eu sou”, Jesus fez uma a- plicação direta do
nome de Deus no Antigo Testamento (Êxodo 3:14). Por que os judeus, mais uma vez,
se levantariam para apedrejar Jesus se Ele não tivesse dito algo que creram ser uma
blasfêmia, ou seja, uma auto-afirmação em ser Deus?
O Apóstolo Paulo O descreve como: “...grande Deus e nosso Senhor Je- sus
Cristo” (Tito 2:13).
O Apóstolo Pedro diz o mesmo: “...nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (II
Pedro 1:1).
Deus o Pai também é testemunha da completa identidade de Jesus: “Mas, do Filho, diz: Ó
Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Ce- tro de eqüidade é o cetro do teu
reino” (Hebreus 1:8).
Então, como argumentou C.S. Lewis, crer que Jesus foi um bom mestre não é opção.
Jesus claramente e inegavelmente se auto-afirma Deus. Se Ele não é Deus, então mente;
conseqüentemente não pode ser profeta, bom mestre ou homem piedoso.
Quem somos nós para mergulharmos em discussões com a Palavra de Deus no tocante ao
que Jesus disse ou não disse? Como pode um “estudioso” que está 2000 anos afastado de Jesus
ter a percepção do que Jesus disse ou não, melhor do que aqueles que com o próprio Jesus
viveram, serviram e aprenderam (João 14:26)?
Por que se faz tão importante a questão sobre a identidade verdadeira de Jesus? Por
que importa se Jesus é ou não Deus?
O motivo mais importante para que Jesus seja Deus é que se Ele não é Deus, Sua morte
não teria sido suficiente para pagar a pena pelos pecados do mundo inteiro (I João 2:2).
Somente Deus poderia pagar tamanho preço (Romanos 5:8; II Coríntios 5:21).
Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A Salvação está disponível
somente através da fé em Jesus Cristo! Mas, a natureza divina de Jesus é o motivo pelo qual
Ele é o único caminho para salvação. A divindade de Jesus é o porquê de ter proclamado: “Eu
sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).