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Diplomacia

Brasileira
Ministério das Relações
Exteriores

Órgão do governo encarregado


de auxiliar o Presidente da
República na formulação da
política externa brasileira,
assegurar sua execução e
manter relações com governos
estrangeiros – dimensão
bilateral da diplomacia – e com
organismos internacionais –
dimensão multilateral.
Funções
Colher as informações
necessárias à formulação e
execução da política exterior
do Brasil;

Dar execução às diretrizes de


política externa estabelecidas
pelo Presidente da República;

Representar o governo no
exterior;

Negociar e celebrar tratados,


acordos e demais atos
internacionais;
Funções
Organizar, instruir e
participar de missões
especiais em conferências e
reuniões internacionais;

Proteger cidadãos brasileiros


no exterior;

Promover os produtos
nacionais em outros
mercados; e

Tratar da promoção cultural


do Brasil no exterior
Cerimonial
O QUE É?

O Cerimonial é um dos setores com leque de atribuições mais


diversificado no Ministério das Relações Exteriores. Cabe-lhe a
organização dos eventos públicos que digam respeito ao relacionamento
do Brasil com outros Estados – desde a entrega de credenciais de
Embaixadores estrangeiros até a organização de encontros de Chefes de
Estado e de Governo.

FUNÇÕES

Parte da correspondência trocada entre o Presidente da República e seus


homólogos estrangeiros também é responsabilidade do Cerimonial, assim
como o são, entre outras, o planejamento e execução das cerimônias de
posse do Presidente e do Vice-Presidente; a organização das visitas
oficiais dessas autoridades ao exterior; os assuntos relativos a
condecorações; as recepções e demais solenidades oficiais realizadas no
Palácio Itamaraty e as visitas ao Brasil de Chefes de Estado e de outros
dignitários estrangeiros.
Cooperações
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

A diplomacia da inovação consiste no conjunto de ações dos governos em


prol da internacionalização de seus sistemas de inovação, com vistas a
contribuir para a geração de emprego qualificado e para a ampliação da
competitividade da economia nacional, de maneira a aperfeiçoar a
inserção do país nas cadeias produtivas globaissde a entrega de
credenciais de Embaixadores estrangeiros até a organização de encontros
de Chefes de Estado e de Governo.

FUNÇÕES

Aproximação de entidades públicas e privados componentes do Sistema


Nacional de Inovação, de modo a facilitar a sua internacionalização. A
rede de postos de que dispõe o MRE permite o contato presencial e
qualificado com os atores dos principais ecossistemas de inovação do
mundo;
Proposta de agendas de interesse nacional a serem executadas no
exterior, para elevar o perfil do Brasil como polo gerador de
conhecimento, fortalecendo a marca Brasil em inovação;
Participação da elaboração de estratégias e políticas públicas, a fim de
aprimorar o Sistema Nacional de Inovação, com base em experiências
internacionais bem-sucedidas.
Cooperações
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Há 58 postos com Setores de Ciência, Tecnologia e Inovação


(SECTECs)

O Programa de Diplomacia da Inovação (PDI), lançado pelo


Itamaraty em 2017, busca quebrar os estereótipos vinculados à
imagem do Brasil no exterior e mostrar país que produz
conhecimento, produtos e serviços em setores da fronteira
tecnológica.

Para o PDI 2023, foram aprovadas 166 atividades que serão


executadas por 45 postos, em 33 países. Sob perspectiva
geográfica, 39% das atividades terão lugar na Europa; 23%, na
Ásia; 18%, na América do Norte; 13%, na América Latina; 3%, na
Oceania; e 2%, na África.

As propostas aprovadas possuem perfil majoritariamente


multissetorial (53%). No entanto, cabe destaque aos seguintes
setores: agritechs (8%), jogos eletrônicos (5%), energia (3%),
tecnologias ambientais (3%), healthtechs (3%) e inteligência
artificial (3%).
Cooperações
AGÊNCIA BRASILEIRA DE COOPERAÇÃO

A Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações


Exteriores (MRE) foi criada em 1987 para planejar, coordenar, negociar,
aprovar, executar, acompanhar e avaliar, no âmbito nacional, programas,
projetos e atividades de cooperação humanitária e técnica para o
desenvolvimento em todas as áreas do conhecimento, do País para o
exterior e do exterior para o País, sob os formatos bilateral, trilateral ou
multilateral.

FORMAÇÃO

Coordenação-Geral de Cooperação para Agricultura Familiar (CGAF)


Coordenação-Geral de Cooperação Técnica - África, Ásia e Oceania (CGAA)
Coordenação-Geral de Cooperação Técnica - América Latina, Caribe e Europa
(CGAE)
Coordenação-Geral de Cooperação Técnica Multilateral (CGMULT)
Coordenação-Geral de Cooperação Técnica e Parcerias com Países
Desenvolvidos (CGTP)
Coordenação-Geral de Cooperação Humanitária (CGCH)
Coordenação-Geral de Administração e Orçamento (CGAO)
Coordenação-Geral de Planejamento e Comunicação (CGPC)
Cooperação Técnica com Países de Língua Oficial Portuguesa (CGPALOP)
Cooperação Técnica com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa
(CGPLP)
Cooperação Técnica Trilateral Sul-Sul com Organismos Internacionais (CGTRI)
Cooperações
ESPORTIVA

Criada em 2008, a Coordenação-Geral de Turismo e Esporte é a unidade


do Ministério das Relações Exteriores responsável por esses temas. O
Brasil viveu sua “Década do Esporte”, durante a qual sediou os Jogos
Mundiais Militares (2011), a Copa das Confederações (2013), a Copa do
Mundo de Futebol (2014), os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (2015)
os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro (2016) e a Copa
América de Futebol (2019).

CULTURA E EDUCAÇÃO

O Instituto Guimarães Rosa (IGR) é a unidade do Ministério das


Relações Exteriores responsável pela diplomacia cultural brasileira.
A sede do IGR fica em Brasília e gerencia a rede do Instituto Guimarães
Rosa no exterior, que abrange 24 unidades físicas, 6 Núcleos de
Estudos Brasileiros instalados junto a embaixadas do Brasil no exterior e
cerca de 40 leitorados. Das 24 unidades do IGR no exterior, há 13 na
América Latina e no Caribe, 6 na África, 3 na Europa e 2 no Oriente
Médio.
Toda a rede de postos diplomáticos e consulares do Brasil no exterior,
que totaliza mais de 220 representações, também está habilitada a
promover iniciativas no âmbito do Programa de Diplomacia Cultural
gerido pelo IGR.
Cooperações
COOORDENAÇÃO GERAL DE DEMARCAÇÃO DE LIMITES

A Coordenação-Geral de Demarcação de Limites (CGDL) - que


corresponde à antiga Divisão de Fronteiras- é uma das unidades
integrantes da SALC (Secretaria de América Latina e Caribe).

Cabe à CGDL coordenar e acompanhar as atividades


relacionadas com a demarcação de limites territoriais entre o
Brasil e seus países vizinhos.

Nas Campanhas é realizado o trabalho de inspeção, manutenção


e densificação dos marcos, nas Conferências das Comissões
Mistas de Inspeção de Fronteiras são planejadas as Campanhas
futuras, além de consolidados, em Ata Conjunta, os trabalhos
realizados pela Campanha anterior.

Os países cujos marcos de fronteira com o Brasil estão sob a


responsabilidade da Primeira Comissão Demarcadora de Limites
(PCDL) são: Guiana Francesa, Suriname, República
Cooperativista da Guiana, Venezuela, Colômbia e Peru. Por sua
vez, a Segunda Comissão Demarcadora de Limites (SCDL)
ocupa-se dos marcos de fronteira com a Bolívia, Paraguai,
Argentina e Uruguai."
Cooperações
HUMANITÁRIA

A cooperação humanitária internacional do Brasil tem como


princípios a humanidade, a imparcialidade, a neutralidade e a
independência, em conformidade com as Resoluções 46/182 e
58/114 da Assembleia Geral das Nações Unidas e com o
artigo 4º da Constituição Federal, que prevê que a República
Federativa do Brasil rege-se, nas relações internacionais,
pelo princípio da cooperação entre os povos para o progresso
da humanidade, entre outros.

Também se ampara na Lei nº 13.684/2018, cujo artigo 11


estabelece “que a União poderá prestar cooperação
humanitária, sob a coordenação do Ministério das Relações
Exteriores, a fim de apoiar países ou populações que se
encontrem em estado de conflito armado, de desastre natural,
de calamidade pública, de insegurança alimentar e nutricional
ou em outra situação de emergência ou de vulnerabilidade,
inclusive grave ameaça à vida, à saúde e aos direitos
humanos ou humanitários de sua população”.
Cooperações
HUMANITÁRIA

O GTI Humanitário é integrado por vários órgãos da


Administração Pública Federal: Ministério das Relações
Exteriores, que o coordena; como: Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento; Ministério da Educação; Ministério da
Cidadania; Ministério da Saúde; etc..

OBJETIVO
I) coordenar as ações de cooperação humanitária internacional
empreendidas pelo Brasil;
II) propor iniciativas para ampliar a capacidade e a eficácia das
ações humanitárias internacionais empreendidas pelo Brasil; e
III) formular propostas de atos normativos para viabilizar ações
humanitárias internacionais empreendidas pelo Brasil.

Organismos internacionais: Escritório das Nações Unidas para a


Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA); a Reunião
Regional sobre Mecanismos Internacionais de Assistência
Humanitária na América Latina e Caribe (MIAH); e a Reunião
Especializada de Redução do Risco de Desastres
Socioambientais, Defesa Civil, Proteção Civil e Assistência
Humanitária (REHU) e a Reunião de Ministros e Altas Autoridades
de Gestão Integral de Riscos de Desastres (RMAGIR) do
Mercosul.
Meio Ambiente
HISTÓRICO

O Brasil sediou as duas conferências internacionais sobre


sustentabilidade mais importantes da história: a Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92) e a Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

COMISSÃO NACIONAL OS OBJETIVOS DO


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Criada pelo Decreto Presidencial n. 8.892/16, a Comissão Nacional para os


Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (CNODS) tem a finalidade de
internalizar, difundir e dar transparência ao processo de implementação da
Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável no Brasil.

A Comissão é integrada por oito representantes de governo (Secretaria de


Governo da Presidência da República; Casa Civil da Presidência da
República; Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Cidadania;
Ministério da Economia; Ministério do Meio Ambiente; representante dos
níveis estadual/distrital; representante do nível municipal) e por oito
representantes da sociedade civil e do setor privado, escolhidos por edital
público.

A Comissão tem o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o


Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como órgãos de
assessoramento técnico permanente.
Direitos Humanos
HISTÓRICO
O Brasil exerceu, entre 2019 e 2021, novo mandato no Conselho de
Direitos Humanos das Nações Unidas (CDH), tendo sido eleito com a
expressiva votação de 153 sufrágios do total de 193 países com direito
a voto, o que representou o reconhecimento da comunidade
internacional pelo empenho da nova política externa brasileira na
promoção e na proteção dos direitos humanos.

Composto por 47 países, o CDH é responsável pelo fortalecimento da


promoção e da proteção dos direitos humanos no mundo. Criado pela
Assembleia Geral da ONU em 2006 realiza, entre outras iniciativas, a
Revisão Periódica Universal, mecanismo que permite a avaliação da
situação dos direitos humanos em todos os Estados-Membros das
Nações Unidas.

BRASIL E O CDH

Em 2023, o Brasil foi reeleito para o Conselho de Direitos Humanos


Organização das Nações Unidas (CDH), pelo período de 2024 a 2026.
Será o sexto mandato do país como integrante do órgão.

Nesse órgão, o Brasil enfatiza a não politização e não seletividade; o


direito à vida e à liberdade; o combate a todas as formas de
discriminação; e o direito à saúde, bem como a ampliação da
cooperação entre os países no combate a violações transnacionais e no
intercâmbio de experiências bem-sucedidas.
Energia
A política externa brasileira na área de energias renováveis
orienta-se por quatro principais vertentes: Diplomacia da
bioenergia, Integração elétrica regional, Transição energética em
foros multilaterais, Diálogos bilaterais transversais.

A Plataforma para o Biofuturo é uma iniciativa intergovernamental


projetada para promover a bioeconomia sustentável de baixo
carbono. Foi lançada em Marrakesh, nas negociações da COP 22,
em novembro de 2016.

No G-20, o Brasil participa das discussões no âmbito do Grupo de


Sustentabilidade Energética, que discute temas de grande
importância no cenário energético mundial. No âmbito dos BRICS,
temos atuado para o desenvolvimento da Plataforma de
Cooperação em Pesquisa Energética (ERCP, na sigla em inglês).

Na vertente da mineração, o Itamaraty veicula oportunidades de


investimentos como os depósitos minerários do Serviço Geológico
do Brasil (CPRM) e as áreas em disponibilidade da Agência
Nacional de Mineração (ANM). A atuação do MRE coaduna-se com
o objetivo do Ministério de Minas e Energia (MME) de atrair
investimentos privados à mineração brasileira e diversificar a
produção, ainda concentrada no minério de ferro. Assim, o MRE
contribui para a atração de divisas, a arrecadação de tributos e a
geração de empregos no país.
Mecanismos de Integração
Internacional
ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE INTEGRAÇÃO (ALADI)

Tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico e social da


região, em processo de integração que visa ao estabelecimento, de
forma gradual e progressiva, de um mercado comum latino-americano.

Atualmente, são membros da ALADI: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,


Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e
Venezuela. A Nicarágua está em processo de adesão. O conjunto dos 13
membros da ALADI cobre uma área de 20 milhões de km², cerca de 530
milhões de habitantes e um PIB de aproximadamente US$ 5 trilhões.

MERCOSUL

Fundado em 1991, o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) é a mais


abrangente iniciativa de integração regional da América Latina, surgida
no contexto da redemocratização e reaproximação entre os países da
região ao final da década de 1980. Os membros fundadores do
MERCOSUL são Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, signatários do
Tratado de Assunção.

A Venezuela aderiu ao MERCOSUL em 2012, mas está suspensa desde


dezembro de 2016, por descumprimento de seu Protocolo de Adesão.
Em agosto de 2017, aplicou-se à Venezuela a Cláusula Democrática do
Protocolo de Ushuaia, que condiciona a participação do bloco ao
respeito da democracia.
Mecanismos de Integração
Internacional
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS (OEA)

O Brasil foi um dos 21 fundadores da OEA, assinando a Carta


de 1948. A atuação brasileira no âmbito interamericano tem
como base os princípios consagrados na Constituição Federal,
os quais orientam as ações para a promoção eficaz dos "pilares"
fundamentais da Organização (democracia, desenvolvimento
integral, direitos humanos e segurança multidimensional).

O Brasil é signatário de inúmeros tratados, convenções e


declarações interamericanas nas mais diversas áreas, entre os
quais destacam-se: o Tratado Interamericano de Assistência
Recíproca – TIAR ou “Tratado do Rio” (1947); a Declaração
Americana dos Direitos e Deveres do Homem (1948); o Tratado
Americano de Soluções Pacíficas (1948); a Convenção
Americana sobre Direitos Humanos (1969) e Protocolos
Adicionais; a Convenção Interamericana para a Eliminação de
Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas
Portadoras de Deficiência (1999); a Carta Democrática
Interamericana (2001); a Carta Social das Américas (2012); a
Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação
Racial e Formas Correlatas de Intolerância (2013); a Convenção
Interamericana contra Todas as Formas de Discriminação e
Intolerância (2013); e a Convenção Interamericana sobre a
Proteção dos Direitos Humanos das Pessoas Idosas (2015).
Mecanismos de Integração
Internacional
PROSUL

O Foro para o Progresso da América do Sul – Prosul é


um bloco de países sul-americanos que visam a
intensificar o diálogo interno para viabilizar
transações econômicas locais mais eficientes.

Criado em março de 2019, os 8 países integraram o


bloco.

OBJETIVO
Criar um espaço de diálogo e colaboração sul-
americano, proporcionando boas
relações geopolíticas;
Construir e consolidar um cenário econômico local de
cooperação e coordenação;
Flexibilizar as relações comerciais regionais,
buscando essencialmente a redução de custos
operacionais e logísticos;
Proporcionar uma integração infra-estrutural,
priorizando os setores de energia, saúde, defesa,
segurança e combate ao crime.
Mecanismos de Integração
Internacional
ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DE COOPERAÇÃO AMAZÔNICA (OTCA)

Bloco socioambiental formado pelos Estados que


partilham o território Amazônico: Brasil, Bolívia,
Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e
Venezuela.

O Conselho de Cooperação Amazônica (CCA),


integrado por representantes diplomáticos de alto
nível dos países-membros, deve velar pelo
cumprimento dos objetivos do Tratado e das decisões
adotadas pelos Ministros de Relações Exteriores. O
CCA é auxiliado pela Comissão de Coordenação do
Conselho de Cooperação Amazônica (CCOOR), órgão
meramente consultivo.

No âmbito interno, cabe à Comissão Nacional


Permanente do Tratado de Cooperação Amazônica –
constituída por representantes de vários Ministérios e
presidida pelo Itamaraty – coordenar as atividades
relacionadas à aplicação, no território brasileiro, das
disposições do Tratado.
Mecanismos Inter-Regionais
BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL (BRICS)

Desde a primeira cúpula, em 2009, o BRICS têm expandido


significativamente suas atividades em diversos campos. Foi na
área financeira que os então quatro países passaram a atuar
de forma concertada, a partir da crise de 2008, no âmbito do
G20, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco
Mundial, com propostas de reforma das estruturas de
governança financeira internacional, em linha com o aumento
do peso relativo dos países emergentes na economia mundial.

COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA (CPLP)

Inqtegrada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,


Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal
e Timor-Leste, a Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) foi criada em 17 de julho de 1996, na
Cúpula Constitutiva de Lisboa. Fundada no princípio da
solidariedade, a CPLP tem em seus estatutos três objetivos
centrais: a concertação político-diplomática, a cooperação em
todos os domínios e a promoção e a difusão da língua
portuguesa.
Mecanismos Inter-Regionais

CONFERÊNCIA IBERO-AMERICANA

As Cúpulas da Conferência Ibero-Americana reúnem 22 países


–19 das Américas do Sul e Central (Argentina, Bolívia, Brasil,
Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, República Dominicana,
Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México,
Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) e 3
da Península Ibérica (Andorra, Espanha e Portugal).

A partir da XXIV Cúpula, as reuniões passaram a ser bienais.


A referida Cúpula é coordenada pela Secretaria Pro-Tempore
(constituída pelo país anfitrião) em conjunto com a Secretaria-
Geral Ibero-Americana (SEGIB). A Conferência Ibero-
Americana permite a participação de Observadores
Associados (Estados) e Observadores Consultivos
(Organizações internacionais.

Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação a


Ciência e a Cultura (OEI);
Organização Ibero-Americana de Segurança Social (OISS);
Organização Ibero-Americana de Juventude (OIJ);
Conferência dos Ministros de Justiça dos Países Ibero-
Americanos (COMJIB) e
Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB).
Mecanismos Inter-Regionais
FÓRUM DE COOPERAÇÃO AMÉRICA LATINA–ÁSIA DO LESTE

O Foro de Cooperação América Latina - Ásia do Leste (FOCALAL)


é um mecanismo informal, criado em 1999 com o objetivo de
aumentar as oportunidades de diálogo e de cooperação entre a
América Latina e a Ásia do Leste. Congrega 36 países: 20 da
América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa
Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México,
Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana,
Suriname, Uruguai e Venezuela) e 16 da Ásia do Leste (Brunei,
Camboja, China, Singapura, Coreia do Sul, Filipinas, Indonésia,
Japão, Laos, Malásia, Mongólia, Myanmar, Tailândia, Vietnã,
Austrália e Nova Zelândia).

FÓRUM DE DIÁLOGO ÍNDIA, BRASIL E ÁFRICA DO SUL (IBAS)

Desde a criação do Fundo, foram financiados 31 projetos em 21


países de diferentes regiões e continentes, sobretudo a países de
menor desenvolvimento relativo. Até o momento, o Fundo IBAS
destinou mais de US$ 31 milhões, com destaque aos seguintes
projetos:
Reforma da Infraestrutura do Sistema de Saúde nas cidades de
Covoada e Ribeira Brava (Cabo Verde); Desenvolvimento
Agropecuário (Fase I), em Bissa, N’tatelai e Capafa (Guiné-Bissau);
Desenvolvimento da Agropecuária e de Serviços a Comunidades
Rurais (Fase II), nas regiões de Bafatá, Oio e Biombo (Guiné-
Bissau); Coleta e Reciclagem de Resíduos Sólidos: Uma
Ferramenta para a Redução da Violência e Conflito em Carrefour
Feuilles (Fases I e II), em Porto Príncipe (Haiti).
Mecanismos Inter-Regionais
LIGA DOS ESTADOS ÁRABES

A Liga dos Estados Árabe (LEA) foi criada em 22 de março de 1945. O


organismo conta hoje com 22 membros. São eles: Arábia Saudita,
Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibuti, Egito, Emirados Árabes
Unidos, Iêmen, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos,
Mauritânia, Omã, Palestina, Síria (suspensa), Somália, Sudão e
Tunísia. O Brasil possui superávit na relação comercial com os países
que compõem a LEA. Em 2019, os produtos mais exportados pelo
Brasil foram açúcar, carne de frango, carne de frango congelada,
minério de ferro, milho e carne bovina

UNIÃO AFRICANA

A União Africana (UA) foi criada em 2002 e sucedeu a Organização da


Unidade Africana, fundada em 25 de maio de 1963. Imbuída dos valores
de independência, unidade, paz e cooperação que motivaram a
constituição de sua antecessora,Os objetivos e metas da organização
encontram-se elencados na chamada “Agenda 2063”, lançada no
aniversário de 50 anos de fundação da Organização da Unidade
Africana, em 2013, com vistas a orientar os próximos 50 anos de
atuação da UA.
A abertura da Embaixada do Brasil em Adis Abeba (Etiópia), sede da
UA, em 2005, refletiu também o interesse brasileiro em participar de
atividades da organização. O Brasil tem sido convidado, desde então, a
participar dos principais eventos da UA, na condição de país
observador. Desde 2007, o Brasil conta com Acordo de Cooperação
Técnica com a UA, marco legal para a implementação de diversos
projetos de cooperação bilaterais e regionais envolvendo o Brasil e seus
parceiros africanos. O embaixador do Brasil em Adis Abeba é acreditado
como representante do governo brasileiro junto à UA.
Carreiras
ASSISTENTE DE CHANCELARIA

Os assistentes são responsáveis por prestar apoio


administrativo aos servidores da Carreira de Diplomata,
abrangendo tarefas de secretariado, digitação, processamento
de dados, inclusive de textos técnicos em idioma estrangeiro;
executar serviços de apoio administrativo em tarefas peculiares
ao Ministério das Relações Exteriores.
Carreiras
OFICIAL DE CHANCELARIA

o Oficial de Chancelaria é um servidor com formação superior


que presta atividades de formulação, implementação e execução
dos atos de análise técnica e gestão administrativa, necessários
ao desenvolvimento da política externa brasileira.
Carreiras
DIPLOMATA

Todos os diplomatas têm de ser aprovados no Concurso


de Admissão. O treinamento durante a carreira é intenso e
contínuo, pois o diplomata tem de ser capaz, entre outros,
de bem representar o Brasil perante a comunidade de
nações; colher as informações necessárias à formulação
de nossa política externa; participar de reuniões
internacionais e, nelas, negociar em nome do Brasil;
assistir as missões no exterior de setores do governo e da
sociedade; proteger os interesses de seus compatriotas; e
promover a cultura e os valores de nosso povo. Você será
preparado para tratar – tendo sempre como ponto de
referência os interesses do país – de uma série de temas,
que vão desde paz e segurança, normas de comércio e
relações econômicas e financeiras até direitos humanos,
meio ambiente, tráfico ilícito de drogas, fluxos migratórios,
passando, naturalmente, por tudo que diga respeito ao
fortalecimento dos laços de amizade e cooperação do
Brasil com seus múltiplos parceiros externos.

Embaixadora Maria Laura da Rocha, Secretária Geral


Diplomata
PERFIL

Hierarquia e disciplina

Mérito, dedicação e estudo

Disposição para servir no exterior,


respeitando as leis, os usos e os costumes
dos países onde servir

Discrição na vida pública e na vida privada

Capacidade e disposição de resolver


conflitos e enfrentar situações adversas e
inesperadas, na defesa dos interesses do
Brasil e de seus cidadãos no exterior.
Gersinio Neto @gersinio
Plano de Carreira

PRIMEIRA SECRETÁRIA
TERCEIRA SECRETÁRIA SEGUNDA SECRETÁRIA

EMBAIXADORA
MINISTRA DE SEGUNDA
CONSELHEIRA
CLASSE
CACD
ESTRUTURA

Valor da taxa de inscrição: R$ 229,00 (duzentos e vinte e nove


reais). Há possibilidade de isenção.

O concurso será realizado em 3 (três) fases:


a) Primeira Fase: prova objetiva, constituída de questões do
tipo CERTO ou ERRADO, de língua portuguesa, língua inglesa,
história do Brasil, história mundial, política internacional,
geografia, economia e direito, de caráter eliminatório, e que
habilitará os candidatos a se submeterem à fase seguinte;
Ocorre na capital dos 26 Estados e no DF. Dividida em dois
períodos: o primeiro, manhã, com duração de 3 (três) horas; e o
segundo a tarde, com duração de 3 (três) horas.

b) Segunda Fase: provas escritas de língua portuguesa e língua


inglesa, de caráter eliminatório e classificatório; realizadas nas
capitais onde houver candidatos aprovados na fase anterior.
Sábado e domingo 5 (cinco) horas cada

c) Terceira Fase: provas escritas de história do Brasil,


geografia, política internacional, economia, direito, língua
espanhola e língua francesa, de caráter eliminatório e
classificatório. realizadas nas capitais onde houver candidatos
aprovados na fase anterior. Sexta, sábado e domingo 4 horas
cada.
Bruna Veríssimo @brunaverissimodiplo
1° Fase
2° Fase
3° Fase
Disciplinas do Curso de Direito
DIREITO (Primeira e Terceira Fases): 1 Normas jurídicas. 2 Personalidade jurídica. 3 Constituição: conceito, classificações, primado da Constituição, controle
de constitucionalidade. 4 Estado: elementos, soberania, formas, modelos de divisão de competência com entes subnacionais, sistemas de governo. 5 Estado
democrático de direito. Conceito e objetivos. Divisão de poderes. 6 Organização e competências dos poderes no Direito Brasileiro. 7 Processo legislativo
brasileiro. 8 Direitos e garantias fundamentais no ordenamento jurídico brasileiro. 9 Administração Pública no Brasil. Princípios constitucionais da
administração pública e dos servidores públicos. Estrutura da Administração Pública Federal. Atos administrativos. Processo e procedimento administrativo.
10 Licitações e contratos administrativos. 11 Responsabilidade civil do Estado. 12 Direitos, deveres e responsabilidades do servidor público. Improbidade
administrativa. Regime disciplinar e processo administrativo disciplinar. 13 Regime Jurídico dos Servidores do Serviço Exterior Brasileiro (lei no
11.440/2006). 14 Finanças públicas. Normas orçamentárias. 15 Direito Internacional. Desenvolvimento. Direito internacional Público (DIP) e o Direito Interno.
Constituição e Direito Internacional. Estados federados e entes federados. 16 Princípios que regem o Brasil nas relações internacionais (art. 4o CF/1988). 17
DIP e direito internacional privado (Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro). 18 Estado. Surgimento e extinção de Estados. Sucessão de Estados.
Direitos e Deveres. Soberania. Reconhecimento de Estado e Governo. 19 Território. Formação do território brasileiro. 20 Povo. Nacionalidade. Formas de
aquisição, perda e reaquisição. Proteção a brasileiros no exterior. Direitos e deveres de nacionais no exterior. Dupla e/ou múltipla nacionalidade. Situação
jurídica do estrangeiro. Extradição. Apatridia e polipatria. Asilo. 21 Jurisdição. Relações diplomáticas e consulares. Imunidades. Responsabilidade
internacional do Estado. Proteção diplomática. 22 Sujeitos especiais do Direito Internacional. 23 Fontes do DIP. Tratados internacionais. Costume
Internacional. Princípios Gerais. Jurisprudência e Doutrina. Atos Unilaterais. Atos de Organizações Internacionais. Analogia e Equidade. Normas imperativas
(jus cogens). Obrigações erga omnes. Soft Law. Acordos executivos. Conflito entre fontes. Incorporação de fontes extraconvencionais ao Direito brasileiro. 24
Solução pacífica de controvérsias. Prática diplomática brasileira. Bons ofícios. Mediação. Investigação ou inquérito. Conciliação. Meios jurisdicionais.
Arbitragem. Meios judiciais. Corte Internacional de Justiça. Outros tribunais internacionais. 25 Organizações internacionais. Incorporação ao direito brasileiro
dos atos de organizações internacionais. Organização das Nações Unidas. Agências da Organização das Nações Unidas. Organização dos Estados
Americanos. Carta Democrática Interamericana. Outras organizações internacionais regionais. Direito comparado. 26 Direito da Integração Regional.
MERCOSUL. Relação com o Direito brasileiro. Órgão de Solução de Controvérsias. Jurisprudência. 27 Uso da força. Prática diplomática brasileira. Segurança
coletiva. Uso da força e direitos humanos. Operações de manutenção da paz. Desarmamento e Não Proliferação. Controle de armas. Terrorismo. 28 Direito
internacional dos direitos humanos. Exigibilidade. Tratados de direitos humanos ratificados pelo Brasil. Incorporação no direito brasileiro. Sistemas
convencionais de petições. Conselho de Direitos Humanos. Órgãos de tratados. Sistema Interamericano de Direitos Humanos. 29 Conflitos armados e o direito
internacional. Direito Internacional Humanitário. Direito Internacional dos Refugiados. O instituto do refúgio no direito brasileiro. 30 Direito penal
internacional. Tribunais internacionais penais. Tribunal Penal Internacional. 31 Direito do comércio internacional. Organização Mundial do Comércio. Acordos.
Órgão de Solução de Controvérsias. Jurisprudência. 32 Direito Internacional do Meio Ambiente. Direito Internacional do Mar. Tribunal Internacional do Direito
do Mar. 33 Direito internacional do trabalho. OIT. Convenções, recomendações e supervisão normativa. 34 Áreas além dos limites da jurisdição exclusiva dos
Estados. 35 Cooperação Jurídica internacional. Matéria penal e cível. Regimes vigentes no direito brasileiro.
Instituto Rio Branco
O Instituto Rio Branco foi criado em 1945, na esteira das
comemorações do centenário de nascimento do Barão do
Rio Branco, patrono da diplomacia brasileira. Inicialmente
instituído com a dupla finalidade de tratar da formação e
aperfeiçoamento dos funcionários do Ministério das
Relações Exteriores e de constituir um núcleo de estudos
sobre diplomacia e relações internacionais, o Instituto
tornou-se, ao longo de seus quase 80 anos de existência,
referência internacional como academia diplomática.

Curso de Formação de Diplomatas do Instituto Rio


Branco pode ter duração de três ou quatro semestres. A
nova portaria também reforça os aspectos disciplinar e de
dedicação ao serviço característicos da carreira
diplomática, ao correlacionar as atividades em sala de
aula com os afazeres do diplomata
Respostas das atividades e
debate.
Perfil dos aprovados
Perfil dos aprovados
Perfil dos aprovados
Associação das Mulheres
Diplomatas do Brasil
O movimento de mulheres na diplomacia brasileira tem quase dez anos
de história. Sob a liderança de diversas colegas que encabeçaram com
coragem, ousadia e espírito coletivo, diversas ações foram
empreendidas, como comunicação com as mais altas chefias do
Itamaraty (SGEX, SGs e MEs), gestões junto a lideranças no Congresso
Nacional e na sociedade civil (academia, think-tanks, imprensa),
financiamento (com apoio da ADB) e produção de documentário sobre
as mulheres na diplomacia brasileira (Exteriores, Mulheres na
Diplomacia Brasileira) e campanha para assistir uma vítima de violência
doméstica por parte de diplomata exonerado.

Maria José de Castro Rebello Mendes


Foi a primeira mulher a ingressar no serviço diplomático brasileiro
Aprovada em primeiro lugar no Concurso de 1918, apesar de o
Ministério das Relações Exteriores ter rejeitado seu pedido de inscrição
(decisão que foi posteriormente revogada com o auxílio do jurista Ruy
Barbosa)

Odette de Carvalho e Souza


Foi a primeira diplomata mulher a ser promovida a Ministra de Primeira
Classe, em 1956.

Mônica de Veyrac
Em 2 de setembro de 1980, foi nomeada Terceira-Secretária da carreira
de diplomata, tornando-se, aos 22 anos de idade, a primeira diplomata
negra do Brasil
Programa de Ações
Afirmativas
O valor total da bolsa-prêmio, a ser concedida a cada candidato
selecionado, corresponderá a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), e será paga
pelo CNPq em parcela única, mediante descentralização orçamentária
previamente realizada pelo IRBr., referência internacional como academia
diplomática.

São requisitos para a participação no programa:


Ser brasileiro nato, conforme art. 12, § 3º, V, da Constituição Federal;
Estar em dia com as obrigações eleitorais;
Estar em dia com as obrigações do serviço militar, para os candidatos do
sexo masculino;
Ter concluído curso de graduação de nível superior, em instituição de
ensino credenciada pelo Ministério da Educação, ou estar habilitado a
concluir curso dessa natureza até a data de divulgação do resultado final
do PAA 2023;
Ter currículo cadastrado na Plataforma Lattes do CNPq;
Ter se inscrito no CACD 2022, conforme o Edital nº 1, de 15 de fevereiro
de 2022, para concorrer às vagas reservadas às pessoas negras;
Não ter sido selecionado como bolsista na última edição do Programa de
Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco (Edital de 5 de outubro de 2022);
Ter sido aprovado no CACD 2022 até a 90ª posição da lista de
candidatos que se autodeclararam negros, respeitados os empates na
última colocação, conforme o resultado final da Primeira Fase do CACD
2022, em observância ao disposto no subitem 5.7 do Edital nº 1, de 15 de
fevereiro de 2022.
Aline Freitas @A.linefreitas
Mentoria Mônica Menezes
Mentoria Mônica de Menezes Campos Iniciativa
promovida por diplomatas negras para candidatxs
negrxs ao CACD, que conta com engajamento de
diplomatas não negros e resgata a memória da primeira
pessoa negra a entrar na diplomacia por concurso.

O programa é:

1) Totalmente gratuito, para xs cacdistas negrxs, e


voluntário, para xs mentorxs e colaboradorxs.

2) Envolve encontros de mentoria individuais e coletivos,


focados na prova e nas discussões das relações de raça e
gênero, que limitam a aprovação de candidatxs negras,
sobretudo mulheres negras, no CACD.

3) Voltado para a negociação de bolsas com professores


e cursinhos e distribuição daquelas entre xs mentorandxs.
Postos
Os postos no exterior serão classificados, para fins de movimentação de
pessoal, em grupos A, B, C e D, segundo o grau de representatividade da
missão, as condições específicas de vida na sede e a conveniência da
administração.

Como é a troca de postos?


L. n 11.440 Art. 45. Nas remoções entre postos no exterior de Diplomatas das
classes de Conselheiro, Primeiro-Secretário, Segundo-Secretário e Terceiro-
Secretário, deverão ser obedecidos os seguintes critérios, observado o disposto
no art. 13 desta Lei:
I - Os que estiverem servindo em posto do grupo A somente poderão ser
removidos para posto dos grupos B, C ou D;

II - Os que estiverem servindo em posto do grupo B somente poderão ser


removidos para posto dos grupos A ou B; e

III - Os que estiverem servindo em posto dos grupos C ou D somente poderão


ser removidos para posto do grupo A.

Art. 53. Poderá ser promovido somente o Diplomata das classes de Ministro de
Segunda Classe, Conselheiro, Primeiro-Secretário, Segundo-Secretário ou
Terceiro-Secretário que contar pelo menos 3 (três) anos de interstício de
efetivo exercício na respectiva classe.
§ 1º O tempo de serviço prestado em posto do grupo D será computado em
triplo para fins do interstício a que se refere o caput deste artigo, a partir de 1
Jackson Luiz Lima Oliveira, Marise Ribeiro
Nogueira e Ernesto Batista Junior em
(um) ano de efetivo exercício no posto.
Washington, EUA § 2º O tempo de efetivo exercício no posto a que se refere o § 1º deste artigo
será computado conforme o disposto no § 3º do art. 52 desta Lei.
EM 2009, A BOLÍVIA JÁ HAVIA CORTADO
SEU RELACIONAMENTO DIPLOMÁTICO
COM ISRAEL, EM PROTESTO CONTRA OS
SEUS ATAQUES À FAIXA DE GAZA.
EM 2020, O GOVERNO DA EX-
PRESIDENTE JEANINE ANEZ
RESTABELECEU OS LAÇOS.
BOLÍVIA ROMPE RELAÇÕES
DIPLOMÁTICAS COM ISRAEL POR
“CRIMES CONTRA A HUMANIDADE
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Tanto no youtube quanto em aplicativos


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