Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A delegação chefiada pelo Diretor da ABC, Embaixador Luiz Henrique Pereira da Fonseca, foi integrada
por representantes da ABC, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, da ANVISA, do
Ministério de Minas e Energia, do Ministério da Educação, do Ministério das Cidades, da EMBRAPA, do
Ministério do Trabalho e Emprego e da Câmara dos Deputados.
A abertura dos trabalhos, na sede da Chancelaria local, contou com a participação do Senhor Augustin
Haya de la Torre de la Rosa, Diretor Executivo da Agência Peruana de Cooperação Internacional (APCI),
do Embaixador Eduardo Martinelli, Diretor-Geral de Desenvolvimento Fronteiriço, e de representantes
das instituições executoras de ambos os países. Em diversos momentos de sua alocução, o Diretor da
APCI salientou o êxito do programa de cooperação Brasil-Peru, esclarecendo que todos os projetos até
agora assinados já se encontram em plena execução. Assinalou, ainda, que essas missões possibilitam o
exercício de monitoramento e avaliação dos projetos, o que confere maior eficiência à cooperação
bilateral. Manifestou, finalmente, satisfação pelo exemplar nível de coordenação e parceria entre as duas
Agências de cooperação.
O Diretor da ABC fez questão de destacar que os constantes encontros mantidos entre autoridades de
ambos os países vêm propiciando um extraordinário dinamismo na cooperação técnica bilateral. Na visita
do Chanceler Celso Amorim, em agosto de 2007, e na do Presidente Alan García, em novembro de 2006,
foram assinados vários Ajustes Complementares que já se encontram em execução. Cabe agora buscar
novos temas para diversificar e enriquecer nossa pauta de projetos. Com esse propósito, a ABC/MRE
cumpre as orientações do presidente Lula de praticar, sobretudo com os países da América do Sul, o que
tem sido qualificado de diplomacia da solidariedade.
Após a sessão de abertura, foram criados grupos de trabalho, que se reuniram no Palácio de Torre
Tagle. Não se poderia deixar de acentuar o empenho com que o Governo local organizou o processo de
negociações entre as instituições brasileiras e peruanas. Foi notável o especial interesse da Chancelaria
deste país em propiciar, por intermédio da cooperação técnica, uma ampliação da agenda positiva para
as próximas conversações entre nossos Presidentes.
A)Agropecuária:
(i)"Promoção de cultivos alternativos para a produção de biocombustíveis - Fase II": tem por objetivo dar
continuidade ao trabalho de promoção de cultivos de oleaginosas para a produção de biocombustíveis,
consolidando os resultados obtidos na primeira fase do projeto, ampliando sua ação para outras regiões
da Amazônia peruana;
B)Saúde:
(i)"Fortalecimento do processo de avaliação e implementação da sanidade internacional em portos,
aeroportos e fronteiras do Peru": objetiva contribuir para o fortalecimento da Vigilância Sanitária
Internacional em Portos, Aeroportos e Fronteiras do Peru;
(ii)"Transferência da metodologia do Sistema Único de Saúde": tem por finalidade apresentar aos
técnicos peruanos o funcionamento “in loco” do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, assim como os
programas de saúde familiar e comunitária do Ministério da Saúde.
C) Educação:
(i)"Fortalecimento da qualidade educacional nas áreas prioritárias da formação técnico-profissional
peruana": busca oferecer as condições para o aumento da qualidade da formação profissional atualmente
desenvolvida no Peru, tomando por referência as áreas de agroindústria, química, mecatrônica,
eletrônica e automação industrial, consideradas prioritárias para as políticas de desenvolvimento
econômico local.
D)Trabalho:
(i)"Prevenção, combate e erradicação do trabalho forçado e eliminação das piores formas do trabalho
infantil": visa a outorgar ao Governo peruano mecanismos para combater práticas de trabalho forçado e
1
trabalho infantil;
(ii)"Inspeção do trabalho": tem por objetivo habilitar os inspetores do trabalho para que promovam um
efetivo cumprimento da legislação, bem como sensibilizar empregadores e trabalhadores quanto à
importância de uma cultura de prevenção de riscos, acidentes e doenças profissionais. Deverá, ainda,
propiciar a formação em matéria de inspeção exclusiva da área portuária e marítima e a melhoria dos
elementos da inspeção do trabalho rural.
E) Mineração:
(i)"Mapeamento geológico e de recursos minerais em áreas de fronteira": visa a gerar cartas geológicas e
temáticas de recursos minerais, insumos minerais para agricultura, linhas de base ambiental e
ordenamento territorial;
(ii)"Intercâmbio de experiências em mineração e assessoria técnica para a formulação de termos de
referência para a recuperação ambiental em áreas impactadas pela mineração artesanal na região
amazônica": visa a contribuir para a erradicação da mineração informal, promovendo o desenvolvimento
sustentável da pequena mineração e da mineração artesanal na Amazônia.
F) Desenvolvimento urbano:
(i)"Programa de assistência técnica em desenvolvimento urbano para assentamentos amazônicos": tem o
objetivo de desenvolver o marco qualitativo e operativo para o impulso da gestão e planejamento das
cidades amazônicas, promovendo soluções viáveis, adaptadas a esse contexto.
G) Administração pública:
(i)"Apoio à modernização da administração pública do Peru": busca apoiar o processo de melhoria da
gestão pública peruana.
[ABC - 06/02/2008]
Jean-Robert Cadet era un restavec en Haití durante los años ’60, y con suerte logró escapar de su
esclavitud doméstica cuando sus empleadores se mudaron a Estados Unidos.
2
La traducción literal de término Creole restavec significa “estar con”. Durante generaciones enviar
los niños a trabajar en los hogares de familias más ricas ha sido la última y desesperada solución
para las familias pobres en Haití. Los padres los mandan a estar con y trabajar para otras familias
en cambio de la promesa de una vida mejor.
Cuando 40 años más tarde Jean-Robert Cadet visitó su país natal como fundador de la Fundación
de Niños Restavec que ayuda a los niños ex esclavos en las calles de Puerto Príncipe, vio que
todavía había niños vestidos con harapos que “cruzaban la calle de la mano de niños en uniformes
perfectos. Los que visten harapos son restavec que deben regresar a sus labores como esclavos
domésticos después de escoltar a los hijos de las familias ricas a la escuela”.
Muchos de los cerca de 300.000 niños trabajadores de Haití trabajan en el servicio doméstico.
Estos niños restavec no reciben salario, no tienen documentos ni protección. Con frecuencia son
víctimas de abuso físico, emocional y sexual. No tienen acceso a la educación y sufren muchas
enfermedades físicas como consecuencia de la negligencia.
Niñas y niños comienzan a trabajar muy jóvenes para contribuir con sus familias. Niños y
adolescentes van al trabajo junto a sus padres, trabajan con sus hermanos o por cuenta propia.
Las escuelas disponibles con frecuencia están en ruinas, carecen de infraestructura básica
necesaria, desde el techo a los baños.
Pero desde que Jean-Robert Cadet visitó la OIT en 2002 algo está comenzando a cambiar. El
Programa Internacional para la Erradicación del Trabajo Infantil de la OIT (OIT-IPEC) ha estado
involucrado en la prevención y erradicación del trabajo infantil en Haití desde 1999, incluyendo el
trabajo doméstico de los niños.
“Los esfuerzos de OIT-IPEC han llevado a la discusión pública la necesidad de erradicar las peores
formas de trabajo infantil en el país, y esto incluye el trabajo doméstico. Con la ratificación del
Convenio 182 de la OIT sobre las peores formas de trabajo infantil, el gobierno de Haití se
comprometió a prevenir y eliminar las peores formas de trabajo infantil”, dijo Geir Myrstad,
responsable de la sección apoyo a los programas, informes y planificación de recursos del IPEC
(PSRRP).
En diciembre, el gobierno de Brasil presentó un nuevo proyecto coordinado por OIT–IPEC para
apoyar al gobierno de Haití así como a sus organizaciones de trabajadores y empleadores a
progresar de manera tangible en la abolición efectiva del trabajo infantil.
“El proyecto realizará acciones directas para integrar 200 niñas y niños trabajadores a la
educación primaria para garantizar que no trabajen como esclavos domésticos o en cualquier otro
tipo de actividad peligrosa. Durante todas las fases del proyecto se pondrá especial atención a las
circunstancias particulares de las niñas ya que tienen tres veces más posibilidades de ser
convertirse en restavec que los niños”, explicó Myrstad.
3
El proyecto apoyará la reestructuración de las aulas y dará material didáctico e instrumentos para
aumentar el acceso de los niños a una escolaridad decente. Además, cuando será posible, ofrecerá
a los padres formación y/o alternativas para la producción de ingresos.
Durante las últimas décadas, Brasil ha experimentado y consolidado buenas prácticas en la lucha
contra el trabajo infantil que tienen el potencial de ser compartidas con otros países. Se espera
que los expertos de ese país lleven a cabo misiones para la formación, fortalecimiento de las
potencialidades y planificación de los procesos en Haití. El hecho que Brasil conduzca la misión de
mantenimiento de la paz de las Naciones Unidas ofrece una ventaja comparativa y la continuación
de una presencia ya existente dedicada a asuntos de paz/seguridad y humanitarios.
Brasil inició sus programas de cooperación Sur-Sur en el ámbito del trabajo infantil en 2006, al
financiar un proyecto para combatir las Peores Formas de Trabajo Infantil en los países de habla
portuguesa en África. Con este proyecto, Brasil se convirtió en el primer país en desarrollo en
ofrecer fondos para los programas de cooperación técnica OIT-IPEC.
En diciembre del año pasado, Brasil y la OIT presentaron una nueva iniciativa mundial para
promover proyectos específicos de cooperación Sur-Sur y actividades que contribuyan de manera
eficaz con la prevención y eliminación del trabajo infantil, en particular en sus peores formas.
El objetivo de esta iniciativa OIT-Brasil es crear un foro para la cooperación Sur-Sur en la lucha
contra el trabajo infantil, e incluye grupos regionales como el Pacto Andino, Mercosur, CPLP
(Comunidad de países de lengua portuguesa), y la iniciativa trilateral India-Brasil-Sudáfrica (IBSA)
para fomentar la cooperación horizontal entre países al compartir experiencias exitosas en la lucha
contra el trabajo infantil.