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As Relações Internacionais são um campo de estudo que desembarcaram no Brasil durante o

governo Geisel no regime militar brasileiro. A ideia dos militares na época era desenvolver um
campo profissional de analistas que ajudassem o país nas negociações internacionais e
desenvolvessem de fato esse segmento, permitindo que com a força do crescimento brasileiro
que vinha desde a década de 20, carregada pelas exportações de commodities, o Brasil se
tornasse já naquela época uma das cinco maiores economias do mundo. Infelizmente esse
sonho não foi concretizado pois seria uma área de atuação restrita a profissionais técnicos
formados o que limitaria a ganância e luxuria de políticos, empresas e interessados no
segmento internacional.

Os anos se passaram em 2018 um grupo de formados no curso de Relações Internacionais,


seguiram o rito da Constituição Federal e criaram a ANAPRI – Associação Nacional dos
Profissionais de Relações Internacionais. Uma entidade que nasceu junto com o tardio
cadastramento do Profissional de Relações Internacionais junto a CBO – Comissão Brasileira de
Ocupações, um órgão do governo federal que investiga e cadastra todo perfil profissional no
país. Dessa forma Relações Internacionais no Brasil se tornou um segmento mapeado em cinco
subáreas: Paradiplomacia, Direito Internacional, Economia Internacional, Negócios
Internacionais e Meio Ambiente.

Em paralelo a isso no mundo a Agenda 2030 da ONU veio ganhando força entre as instituições,
países e cidades, segundo essa proposta, agora todo ator, ou seja, empresa, associação,
sindicato, prefeitura, câmara, ou qualquer CNPJ, seria responsável pelas suas Relações
Internacionais, descentralizando assim junto ao Ministério das Relações Exteriores. Essa
manobra criava também a necessidade de profissionais com conhecimento técnico para
definirem as diretrizes internacionais dos atores citados acima.

Nesse cenário, eu como criador da profissão no Brasil e presidente da ANAPRI, gostaria de


oferecer meu auxílio como membro do GORJ para auxiliar ainda mais no trabalho que já vem
sendo feito nas Relações Internacionais dessa instituição. A oportunidade seria criarmos desde
parcerias institucionais, de negócios, de fomento educacional, intercâmbio, recebimento de
membros para comitivas e etc. A ideia seria desenvolver parcerias ao redor do mundo que
beneficiasse toda a Maçonaria, isto é, cunhadas e sobrinhos inclusos. Quem sabe também em
um projeto a médio prazo, um calendário com um evento internacional, algo, que já faço em
minha instituição e adoraria trazer para o GORJ.

Desde já agradeço.

A.'. R.'. L.'. S.'. SALOMÃO LUIZ GUINSBURG Nº 36


Ap.'. M.'. Carlos Paim Rifan Quintan – CIM 3646

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