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política
internacional. Iniciando a partir de uma análise economica, o autor ressalta que as
previsões
sobre o crescimento economico do grupo no inicio dos anos 2000 foi superado quando
na década
de 2010.
Algumas páginas seguintes, ele faz uma rápida comparação com outros grupos, como os
tigres
asiaticos, o VISTA (Vietna, Indonesia, Africa do Sul, Turquia e Argentina) ou o
CIVETS (Colombia, Indonesia, Vietna, Egito, Turquia e Africa do Sul), etc. Ele
aponta
que esses outros grupos são pouco lembrados, mesmo que haja uma maior disseminação
desses grupos economicos no mercado financeiro.
O BRICS se destaca, segundo o autor, por fatores como o tamanho de seus países e
populações,
assim como a detenção de recursos naturais estratégicos de desenvolvimento; sendo
que nos
ultimos anos, a parte economica o BRICS têm uma forte presença entre os países mais
desenvolvidos.
Além disso, a coordenação e grandes oportunidades de dialogo servem ainda mais como
forma de
alinhamento de políticas conjuntas do grupo. Também há o fato de todos os países do
BRICS serem
atores importantes na política de suas regiões, sempre enganjando-se com seus
vizinhos; assim
como serem fortes atores com vozes multilaterais, com as agendas internacionais
dificilmente não tendo a voz de algum país membro do BRICS. O autor também cita
a questão do Conselho de Segurança da ONU, onde dois países são membros permanentes
e os
outros três são importantes também. Em 2011, todo o BRICS estava no conselho.
Outro conselho que o Brics se fez presente foi o de Direitos Humanos da ONU, em
2014.
O BRICS se organiza bem a partir de 2009, com a primeira reunião de Cupula dos
Chefes de Estado em Ecaterimburgo. Isso demonstra que o BRICS, pautando-se por uma
maior relação Sul-Sul, amplia seus conjuntos em prol de um multilateralismo que
abre maiores
oportunidades para fugir da crise de 2008, diferente dos países desenvolvidos
ocidentais
que sofrem bastante, visto que suas reformas de instituiçãos de governança
financeira
e internacional não estavam adaptadas para tal acontecimento, pois não refletia uma
configuração de mundo multipolar.
COMÉRCIO
"Entre os anos de 2002 e 2013, o volume do comércio do BRICS
com o restante do mundo conheceu um crescimento de 525%,
passando de US$ 1,04 trilhões em 2002 para US$ 6,49 trilhões
em 2013. O volume do comércio intra-BRICS, no mesmo intervalo,
teve um crescimento ainda mais assombroso, passando de
US$ 74,9 bilhões em 2002 para US$ 850,7 bilhões em 2013 – um
incremento de 1.035%. O crescimento do comércio, intra-BRICS e extra-BRICS,
ultrapassou o crescimento do PIB conjunto dos
cinco países, estimado em 438% em valores nominais para o
mesmo período."
"Não há, contudo, acordo comercial entre BRICS. O comércio
intra-BRICS prospera, em verdade, devido à complementaridade
entre as pautas comerciais dos países, o que permite que seu volume
cresça dez vezes em onze anos sem desvio de comércio"