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Autores:
Arthur Ramos Borges de Melo
Bacharelando, ASCES-UNITA2
Vanderson Ramos Borges de Melo
Bacharelando, ASCES-UNITA3
INTRODUÇÃO
1 - OBJETIVO(S)
O presente trabalho tem como objetivo mostra a importância do grupo do BRICS para
a economia global. um dos objetivos e mostra que os membros do BRICS mostram potencial
para assumirem o topo do poder e influência em âmbito global. Também e visado mostra
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GTT 04 – Governança
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como e estrutura o BRICS, qual as barreiras encontradas para se alcançarem os objetivos de
expansão global de seu poder.
2 - JUSTIFICATIVA
3 - METODOLOGIA
4 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A expressão governança global passou a ser utilizada pelo banco mundial no período
da década de noventa para fazer análise de resultados obtidos pelas políticas de governo, mas
também para observar como o governo exercer sua liderança em escala internacional.
Os BRICS sabem que o surgimento de uma nova ordem mundial pode vim a ocorrer
devido aos efeitos de suas políticas de governo e da multipolaridade que o sistema
internacional vem pressionando desde o fim da hegemonia unilateral americana. Dessa forma
pode ser analisado que no cenário atual buscar compreender o papel dos países emergentes
que estão obtendo um maior destaque sendo favoritos para ingressarem no comando da nova
ordem econômica-política mundial.(VISENTINE, 2005)
Com o fim da segunda guerra mundial, o mundo se encontrava dividido entre dois
polos, do qual de um lado estava o Estados Unidos da América (EUA) e do outro a união
soviética (URSS). Esta disputa pela hegemonia durou ate o ano de 1991 com o fim da URSS.
Foi quando os EUA passaram a exercer a hegemonia de poder em inúmeros setores e
vertentes, como no aspecto econômico, político e bélico. Com o percorrer dos anos a
hegemonia américa também passou a perde força e outros atores entraram em ação, como
china, Japão e união europeia. Essas mudanças ocasionaram uma reacomodação das forças no
sistema mundial.
O grupo que compõe o acrônico BRICS foi inicialmente criado como BRIC,
introduzido pelo economista-chefe da Goldman Sachs, o inglês Jim O Neil no ano de 2001 e
servia para identificar, entre os países emergentes, o que possuíam uma maior capacidade de
evolução, crescimento e influencia no mercado internacional. De forma posterior em abril de
2011, ou seja, dez anos depois o país da África do Sul (South África) foi adicionado ao grupo,
por ser considerado uma potência regional, mas especialmente pela necessidade de inclusão
de um país africano no grupo de países chamado de Groeth markents, que significa mercado
em crescimento. (ASANI, 2016)
O início do grupo com a participação de quatro países, quais sejam Brasil, Rússia,
Índia e China. Que eram países que possuem mercados de alto potência de crescimento e
influencia na economia internacional, mas sem possuírem ainda instituições econômicas e
politicas que tenham como objetivo promover negociações e estímulos a convergências entre
eles. (ASANI, 2016)
Em seguida ao surgimento do termo BRIC os países que eram designados nesse termo
perceberam que o termo cunhado pelo inglês O Neil poderia ser mais que um acrônimo
chamativo e passaram a se organizar para institucionalizar os BRIC, concretizando assim a
então teoria. Peculiarmente, o BRIC pode ter sido o primeiro grupo “constituído a partir de
uma sugestão teórica de um economista coorporativo, e não por iniciativa original dos
próprios envolvidos” (ALMEIDA,2010, P.132)
Insta salientar que provavelmente os quatro países não tivessem se aproximado do
modo que fizeram e no momento que fizeram se não fosse o acrônimo cunhado por O ‘Neil.
Percebendo que a ideia podia render ganhos significativos, o BRICS passou a explorar meios
de transformar em realidade a ideia. Tendo início a realizações de inúmeras reuniões da
cúpula, que ajudaram a definir as metas, foco e agenda do grupo. (ALMEIDA,2010)
Sendo que a sexta cúpula realizada em fortaleza se apresentou uma das mais
importantes, pois foi quando se tomaram medidas mais concretas e significativas como a
criação do banco do BRICS, se apresentando como uma alternativa ao fundo monetário
internacional (FMI).
A sexta cúpula, realizada em Fortaleza em 2014, possui destacada
relevância, pois marcou um novo momento para o desenvolvimento de
contra peso às instituições financeiras existentes, principalmente por instituir
o novo banco de desenvolvimento, conhecido como banco do BRICS e que é
visto, com certo teor de exagero e otimismo, como uma alternativa às
instituições convencionais de financiamento, como o fundo monetário
internacional (FMI). (ARSANI,2016, P.57)
Apesar de ser cedo para confirmar que a possível posição global será de contrapeso ao
FMI e as demais instituições de Bretton Woods, e possível observar que há um alinhamento
sul-sul visando diminuir a influência do norte sobre o futuro dos países emergentes, que se
encontram em sua maioria ao sul. (ANSANI, 2016)
O BRICS atualmente e composto por cinco membros que são Brasil, Rússia, Índia,
china e África do sul (South África). Os mesmos se encontram espelhados estrategicamente
entre quatros continentes possuindo vastos territórios e populações numerosas.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/BRICS
São diversos fatores que impulsionam a Ascenção do BRICS, entre elas seu vasto
espaço geográfico, populações numerosa e alta capacidade de crescimento com presença de
diversos recursos naturais em abundância.
O grupo apesar de ser composto apenas de cinco países ele detém uma participação
significativa no PIB mundial que gira em torno de 22% e possui uma população que equivale
a quase 41% da população mundial.
Para se ter uma ideia da grandiosidade do grupo, seu PIB é superior que US$
17 trilhões, que correspondem à uma participação de 22% do PIB mundial e
juntos têm uma população de mais de 3 bilhões de pessoas, ou pouco mais
de 41% do total da população mundial( ANSANI, 2016, P. 58)
Conforme, este conceito, os países que compõe o BRICS fazem parte de programas de
pacificação e apoio humanitário das nações Unidas, principalmente em regiões geográficas
onde possuem maior influência. Inclusive nos últimos anos Brasil Rússia e china vem
passando por transtornos políticos e econômicos, resultando numa diminuição da intensidade
e alcance de suas ações humanitárias. (ANSANI, 2016)
No ano de 2019 a presidência de turno do BRICS, será exercida pelo Brasil, sendo de
responsabilidade da presidência elencar as prioridades do grupo e definir as pautas anuais do
BRICS.
O Brasil exerce, em 2019, a presidência de turno do BRICS, agrupamento
formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. É responsabilidade
da presidência rotativa propor prioridades para o grupo e coordenar as cerca
de 100 reuniões anuais, inclusive em nível ministerial, dos diversos foros e
grupos de trabalho que debatem e propõem iniciativas conjuntas em ampla
gama de temas econômico-comerciais, financeiros, científico-tecnológicos,
culturais, de saúde, de segurança, sociais e de gestão.
Para o colunista do Folha de São Paulo, Marcos Troyjo, (TROYJO, 2014, p. 1) “estão
se consolidando ao menos duas formas com que a comunidade internacional enxerga grupo”.
Sendo que a primeira se volta para a atualidade e a sua visa de futuro do grupo BRICS que da
mais prioridade a fatores como grandeza territorial e população para conseguir avaliar a
grandeza econômica dos países membros e traçar um norte do seu futuro. A segunda visa
avaliar o impacto institucional que o BRICS causa nas organizações internacionais já
existentes e na possibilidade da criação de novos organismos multilaterais que tenha impacto
para modificar a governança global. (ANSANI, 2016)
[...] pois entende-se que é composta por instrumentos que podem modificar
os polos de poder, enquanto a primeira forma só se faz importante caso a
segunda seja eficiente. Ou seja, de nada vale ter abundância em território,
população e recursos naturais se eles não são bem aproveitados e protegidos
e, consequentemente, usados como vetor de influência no sistema
internacional. Assim, os fatores que mais aproximam os BRICS uns dos
outros são similaridades demográficas e geográficas, pois todos os países
têm alta população e território extenso (ANSANI, 2016).
Insta salientar que as diferenças existentes entre os membros do BRICS nem sempre
devem ser vistas de forma negativa. Por serem países tão distantes, tanto economicamente
quanto geograficamente, as diferenças podem servirem como complemento entre si.
Conforme trata Carmona (2015), as diferenças individuais se tornam complementares:
Quando se trata do comercio entre eles o brasil e a Rússia são responsáveis em sua
maioria pela exportação de recursos naturais tendo a China e Índia como os maiores
compradores destes recursos naturais. Já China e responsável por exporta uma grande
quantidade de produtos manufaturados sendo os demais membros do BRICS clientes
constantes dos produtos chineses. O cenário pode ser definido como proveitoso para ambos,
mas isso não acaba ocorrendo na prática. Principalmente devido a diferentes objetivos de cada
governo membros e a indisponibilidade de elaborar acordos multilaterais ou bilaterais entre si.
Devendo os acordos serem elaborados com a presença de todos os membros.
A relação deste como um grupo apresentou avanços que talvez não ocorressem se não
existisse um empenho em comum entre os membros do BRICS.O BRICS tem como objetivo
aproveitar o atual cenário mundial para tomar um papel coletivamente mais influente para
assim ter uma real expansão de suas economias. O BRICS detém um poder de barganha alto
no qual consegue negociar de igual para igual com os demais países e blocos econômicos,
esse alto poder de barganha traz para o BRICS um crescente de seus PIB e de capacidade de
negociações comerciais
Um dos desafios para se alcançar tal objetivo sejam as divergências entre os próprios
membros, onde em especial a superioridade econômica da China em relação aos demais
acarreta em barreiras, os envolvimentos dos Russos em diversas crises políticas como na
Ucrânia, Síria e agora na Venezuela. Além do recente estreitamento do atual governo
brasileiro com Israel e EUA, movimento esse que não é visto como positivo pelos demais
membros do grupo.
Suas questões econômicas e socias devem ser melhoradas e alinhadas para que o grupo
tenha condições de alcançar a posição de líder global; assim na pratica o BRICS em inúmeros
aspectos ainda se mostra uma promessa de liderança e influencia, a qual se faz necessário
haver um consenso entre si para consolidar essa promessa.
Não se tem consenso se a liderança desse de fato vai ser exercida mas há uma forte
expectativa através do crescimento de suas economias e a presente decadência das potências
atuais, o BRICS inclinem a balança de poder do mundo em seu favor, por meio da crescente
cooperação Sul-Sul e do mútuo desejo de contrapor o atual sistema de governança global.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em suma e preciso dizer que a influência do BRICS na governança global, deve ser
vista sob o prisma de que a mesma exercer um papel de grande impacto no cenário global,
podendo nas próximas décadas assumir o papel de protagonista no cenário global
economicamente, ou entra em colapso, caso os governantes dos membros não consigam
alinhar seus objetivos em benefícios do fortalecimento do BRICS.
Portanto, a postura a respeito das divergências políticas entre os membros devem ser
superadas e os esforços dos mesmos se pautarem em uma consolidação dos objetivos e metas
traçados pelo bloco econômico, que é se torna os controladores da economia global.
REFERÊNCIAS
MINGST, Karen. Essentials of International Relations. New York: W. W. Norton & Co.
Terceira edição, 2004. Capítulo 10. P-274