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● Surgimento:
○ Previsão de que a economia dos quatro países pioneiros iriam crescer,
tornando-se espaços propícios ao investimento estrangeiro.
○ Escolha por emergentes de grande extensão territorial, com grandes
populações, economias diversificadas, com influência política em tópicos
centrais da agenda internacional e no topo das taxas de crescimento das
economias emergentes.
○ Estados que buscam questionar a hegemonia estadunidense no pós Guerra Fria.
Não buscam revolucionar a estrutura de poder, mas melhorar as condições de
legitimidade.
■ Não buscam afinidades naturais - mas naquilo que influenciam
separados, buscam influenciar de forma mais contundente juntos.
○ É uníssono que estamos passando de uma ordem unipolar para um mundo
multipolar, mas não se sabe como essa se configurará.
■ Frustrações políticas - legitimidade.
■ Frustrações militares.
■ O novo sistema não está moldado pelos padrões americanos.
○ Desafio entre a passagem da pluralidade para o solidarismo - afirmação da
soberania, mas respeito a valores universais.
■ Os BRICS estão presentes na majoritária parte das discussões centrais
da Agenda Internacional, mas nem sempre concordam.
● Manutenção da divergência ou soft balancing (formação de
ententes menores, como o BRICS, o IBAS, o G3 (Brasil, Índia e
África do Sul) e o G21 (países em desenvolvimento, liderado
por Brasil, México, Argentina, África do Sul, Índia e China).
■ A China coloca-se como candidata (ou já plena) superpotência, ao lado
dos EUA.
○ Buscam fortalecer as instituições multilaterais para constranger os mais
poderosos por meio de regras e procedimentos estabelecidos. Por sua vez,
outros entendem que o BRICS se uniram para fazer frente à globalização
ocidental que desafia a soberania dos Estados. Soberanismo dos BRICS ou das
potências ocidentais?
○ Amplas diferenças internas:
■ Democracia.
■ Litígios territoriais.
■ Hard versus Soft power.
BRICS: Surgimento e evolução - Maria Edileuza Fontenele Reis.