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Relação do BRICS com Potências Emergentes

BRIC – Brazil, Russia, India & China – quatro países que após
uma analise foram eleitos como grandes futuras potencias e resolveram
criar laços (2001), somente alguns anos a frente que a África do Sul foi
agrupada (2011). Cabe ressaltar que o atual BRICS (Brazil, Russia,
India, China & South Africa) não se trata de uma organização
internacional nem de um bloco econômico, como o MERCO SUL.

Intrínseco e enraizado ao DNA do BRICS encontra-se a defesa da


ordem internacional e dos consensos multilaterais. A ideia de formação
do grupo surgiu através de observações ao longo do tempo; anos após
foi verificado a possibilidade de agrupamento da África do Sul devido a
sua localização geográfica. Em suma o BRICS enxergou em sua
existência a possibilidade de uma conquista de independência no
mercado financeiro e dessa forma, este agrupamento político formou
sua identidade geopolítica. Por conter uma estrutura diferente dos
blocos econômicos e organizações internacionais, e não padronizada, o
caráter relacional do referido grupo se baseia em relações consensuais,
ou seja, caso um país não acorde com um determinado parágrafo
pautado em algum encontro/reunião, este não poderá ser incluso,
mostrando assim a presença de diálogo entre os países.

O BRICS reúne em si um grande quantitativo populacional,


territorial e assim agrupa grandes recursos do planeta; seu nascimento
surge pelos referidos motivos e também, como dito, pela visão em longo
prazo do status “superpotências” dos países componentes. De fato,
podemos resumir o BRICS como uma reunião de países emergentes,
contudo há de se pontuar suas características que de certo explicarão o
motivo da associação. Em uma pesquisa é possível verificar um bom
nível de crescimento econômico dos supraditos países, eles
compartilham de indicies de desenvolvimento e de uma situação
econômica muito similar. Logo, podemos inferir que tal associação é
uma espécie de aliança para defesa de interesses comuns, posto que se
tornaram vistos e reconhecidos após o agrupamento político.

É um consenso de que para o BRICS, este já atingiu o seu modelo


ideal, ou seja, não há de se falar em expansão de agrupamento, pois
não existe a possibilidade de inclusão de outros países ao grupo. Não
obstante ao fato, podemos falar da existência de uma plataforma de
diálogo entre o grupo e possíveis outros países emergentes, o chamado
BRICS Plus. A plataforma seria um método de extensão para diálogo, do
grupo com outros países em desenvolvimento, um grande recente
exemplo que ilustra a necessidade do BRICS Plus foi a busca do México
por amparo econômico visto que estava sendo hostilizado pelo
presidente americano, Donald Trump. O México enxergou como saída
procurar uma aproximação rápida com a China, com a Índia e com
outros países emergentes; além disso a reunião da cúpula do BRICS de
2017 contou com a presença do referido país latino americano, bem
como outros, como: Egito, Tailândia, Guiné.

Geopolítica Estratégica nos Brics

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