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GEOGRAFIA

SEMANA 21

NOME DO (A) ALUNO (A):

TURMA:
PLANO DE ESTUDO TUTORADO
COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA
NOME DA ESCOLA: ESCOLA MUNICIPAL LINDOLFO DE ALMEIDA FERREIRA
PROFESSORA: HELENE AUGUSTA FARIA RIBEIRO
NOME DO (A) ALUNO (A):
ANO DE ESCOLARIDADE: 8º ANO TURNO: MATUTINO E VESPERTINO
TURMA: A, B TOTAL DE SEMANA: 01
NÚMERO DE AULAS POR SEMANA: 3 NÚMERO DE AULAS POR MÊS: 12

SEMANA 21

BRICS – BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL

Nos últimos anos, a China vem despontando como uma das principais potências econômicas do
mundo. Com o acelerado processo de industrialização e crescimento verificado a partir da década de
1970, o país vem ampliando sua influência geoeconômica e geopolítica não só no próprio continente
asiático, mas também na África e na América Latina.
Buscando maior participação política e econômica no cenário mundial, o Brasil vem estabelecendo
relações com diferentes países, principalmente os considerados emergentes. Além de emergentes, os
países dos BRICS têm em comum as grandes dimensões dos seus territórios, o elevado número de
habitantes e a crescente importância no cenário mundial. Juntos, os PIBs desses países correspondem a
24% do PIB mundial.
O aumento das relações entre os países-membros é bastante favorável à economia do Brasil. Além do
aumento das exportações, a aproximação com o BRICS reduz a dependência em relação às economias
desenvolvidas, especialmente dos Estados Unidos. Em 2017, cerca de 12% das exportações brasileiras
tiveram como destino os Estados Unidos e 25%, aos países dos BRICS, dos quais 21% foram para a
China, tornando o país o nosso principal parceiro comercial.
Como integrante do BRICS, a China e as outras potências emergentes desse grupo (Índia, Rússia,
Brasil e África do Sul) vêm desempenhando um papel fundamental no equilíbrio das relações
internacionais, anteriormente lideradas por algumas potências, como os Estados Unidos, os países da
União Europeia e o Japão.
Leia o texto abaixo sobre os principais desafios e potenciais dos países dos BRICS:

“Os BRICS não são um bloco ou aliança, mas sim um mecanismo de cooperação”, explicou Paulo
Nogueira Batista Junior, economista e ex-vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, ao
iniciar sua apresentação sobre o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. “E
com apenas 10 anos de existência, iniciado em 2008 por iniciativa da Rússia, a cooperação atua em
diversas frentes, em nível diplomático, ministerial, e também nos organismos internacionais”, disse.
O grupo sempre foi visto com certo ceticismo, salientou Paulo, alimentado pela heterogeneidade entre
os países, mas principalmente pela contestação ao poder dos EUA e da Europa. “Mas esse ceticismo é
exacerbado. Os quatro BRICS originais (Brasil, Rússia, Índia e China) estão entre os dez maiores
países do mundo em termos de área, população e Produto Interno Bruto (PIB). Esse traço em comum
dá a eles potencial de agir de forma independente, principalmente se juntarem esforços. E isso pode ser
aproveitado ou não. O Brasil aproveitou muito bem entre 2006-2013. Depois essa capacidade se desfez
em grande parte, mas pode ressurgir”, avaliou. Traço em comum entre esses países é também a
insatisfação com a hegemonia do Atlântico Norte que se estabeleceu no pós-Segunda Guerra. São
países grandes e importantes, mas com seu peso insuficientemente reconhecido nas regras
internacionais.
“O grande momento dos BRICS foi logo após a crise que acometeu o sistema americano e europeu em
2008. Então a alternativa BRICS foi vista como algo interessante. Os melhores interlocutores para o
Brasil na época eram os países do grupo”, lembrou o economista.
A consolidação do mecanismo de cooperação viria com a criação de organismos próprios, como o
Novo Banco de Desenvolvimento e o Fundo Monetário. Apesar disso, Paulo salienta algumas
fragilidades e limitações. Uma delas é o peso maior que a China sempre teve, e que aumentou com a
crise no Brasil e Rússia. A Índia, apesar de também crescer muito, tem taxas de desenvolvimento
muito baixas, então não diminui a hegemonia chinesa no grupo. “Apesar disso, eu não diria que o
BRICS chega a ser comandado pela China porque ele é um mecanismo de consenso”, salientou o
palestrante. [...]
DESAFIOS e potenciais dos BRICS em meio à crise mundial. Carta Maior, 14 nov. 2017. Disponível em
https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Desafios-e-potenciais-dos-BRICS-em-meio-a-crise-mundial/4/38853.
Acesso em: 10/08/2020.
ATIVIDADES

1 – Como os BRICS vêm desempenhando um importante papel nas atuais relações internacionais?
Como as antigas potências econômicas, como os Estados Unidos, têm sido afetadas?
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2 – Qual a importância do Brasil fazer parte dos BRICS?


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BOM TRABALHO PROFª= HELENE AUGUSTA (99974 -3948)


QUALQUER DUVIDAS ESTAREI SEMPRE A DISPOSIÇÃO . JUNTOS VENCEREMOS.
GEOGRAFIA 8° ANO

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