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14 de setembro de 2018
CADERNO DE RESUMOS
CUIABÁ/MT
2018
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COMISSÃO ORGANIZADORA
Grupo de Pesquisa
“Formação crítica de educadores de línguas, Análise
Crítica do Discurso e Realismo Crítico”
INTEGRANTES
Jonatan Costa Gomes
Jussivania de Carvalho Vieira Batista Pereira
Márcio Evaristo Beltrão
Marta Gresechen Paiter Luzia de Souza
APRESENTAÇÃO
Comitê de Organização
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PROGRAMAÇÃO
MANHÃ
Sessão de Comunicações I
TARDE
Sessão de Comunicações II
RESUMOS
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Neste trabalho, a proposta é analisar o enunciado de uma professora Dra. Surda, com
propósito de compreender as representações na construção identitária e busca pela
auto emancipação do ouvintismo. Os dados foram coletados em um vídeo divulgado
pela comunidade Surda, onde a professora explana sobre a importância de o sinal
pessoal ser atribuído por um Surdo. Para a análise da materialidade linguística foram
usados a Linguística sistêmico Funcional de Halliday (2004), a Análise Crítica do
Discurso de Fairclough (2003), e o Realismo Crítico de Bhaskar (1998). Consideramos
também as construções identitárias de Hall (2000), as identidades Surdas de Perlin
(1998) e os conceitos de cultura Surda de Strobell (2009). Ao analisar os enunciados da
professora Surda compreende-se a tentativa de auto emancipação quanto as
interferências culturais do ouvinte na cultura Surda. Percebemos também a
importância do estágio da estrutura analítica, proposto por Barros (2015), que é a
definição de um novo problema de pesquisa e com isso iniciar um novo estudo. Pois,
durante a análise do enunciado percebemos interferência da cultura do ouvinte na
cultura Surda, e esse fenômeno deve ser melhor explorado através de uma nova
pesquisa e mais, é de suma importância analisar o ouvintismo sofrido pelos Surdos
arraigado pela ideologia de hegemonia e poder imposta pelos “normais”.
Palavras-chave: Surdo; identidade; ouvintismo.
O presente trabalho tem por objetivo analisar o enunciado produzido por um dos
líderes da etnia Baniwa, no vídeo “#menospreconceitomaisíndio”, realizado pelo
Instituto Socioambiental (ISA). A etnia Baniwa é conhecida por manter acesa sua
tradição cultural e principalmente sua língua. O corpus analisado expõe os estigmas e
preconceitos sofridos pelos povos indígenas por incorporarem em seu cotidiano os
meios de comunicação modernos e a tecnologia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa
que buscou o embasamento teórico metodológico nos pressupostos da Análise Crítica
do Discurso (FAIRCLOUGH, 2001, 2003), acerca da transformação social
contemporânea; no Realismo Crítico (BARROS, 2015 apud BHASKAR 1989), no que se
refere as inter-relações entre indivíduos e sociedade; na Linguística Sistêmico-
Funcional (HALLIDAY, 1994,) sobre a funcionalidade da linguagem e produção de
significados, e nas questões indígenas (BANIWA, 2006). Os resultados da análise
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mostram que por um longo período a identidade discursiva e ideológica dos índios foi
construída sobre a desigualdade, subalternidade, opressão e preconceito, mas no
decorrer do tempo, os indígenas legitimaram o seu posicionamento crítico de combate
as ideologias estigmatizadas e estereotipadas propagadas por não índios.
Este trabalho tem o intuito de analisar os enunciados que constroem o discurso sobre
o povo palestino, que vive na Faixa de Gaza, em decorrência de um fato, que levou a
prisão duas pessoas da mesma família. O objetivo da análise é apontar como os
discursos presentes na reportagem enaltecem o estado de guerra, fortalecendo os
espaços dialógicos sobre o povo palestino/Oriente Médio. Para a análise dos
enunciados da reportagem foi utilizada a metodologia da Análise Crítica do Discurso
através da materialidade linguística, abordando a Linguística Sistêmico-Funcional
(HALLIDAY,1994). A análise dos enunciados apontou que a construção do saber sobre a
violência no Oriente Médio está pautada em um discurso conservador que
desconsidera a voz de quem vive e luta pela paz neste lugar.
Este trabalho tem por objetivo analisar criticamente uma famosa sentença de Ruy
Barbosa, que foi extraída de um de seus discursos no Senado Federal, no Rio de
Janeiro, em 17 de dezembro de 1914, à luz de preceitos teóricos da Análise Crítica do
Discurso (ACD). Para tanto, serão utilizados os conceitos teórico-metodológicos do
Realismo Crítico (RC)- de Roy Baskhar, da Linguística Sistêmico-Funcional (LSF)-
conforme transparece nos escritos de Halliday, finalizando com a Análise Crítica do
Discurso (ACD), de Fairclough. O que se espera é que esta análise sirva de experiência,
primeiramente a mim como aprendiz, e, como um ensaio, uma possibilidade de
compreensão da realidade social e, como bem apontou Fairclough, seja uma
ferramenta de transformação social. E, compreender como Ruy Barbosa, um simples
nordestino (nascido em Salvador 05 de novembro de 1849) conseguiu se tornar um
dos homens mais influentes do País na virada do século XX e, ainda hoje, uma das
personalidades mais conhecidas do País, uma vez que comungou também da ideia da
necessidade de transformação das realidades vividas pelo povo, de luta contra a
corrupção, contra as injustiças e as desigualdades sociais.
Sabe-se que no Brasil, poucos são os espaços de convivência destinados a jovens para
desenvolverem algo de esporte, lazer, artesanato entre outros. Mas, por meio do
Fundo das Nações Unidas para a Infância - Unicef – Brasil, foi criado em Pernambuco
o Núcleo de Cidadania dos Adolescentes – NUCA, um projeto que tem por objetivo
promover a integração de adolescentes para que engajados eles possam mudar a
realidade social em que questão inseridos. Desta forma, este trabalho, propõe analisar
o significado representacional do discurso presente nos enunciados de um adolescente
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